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Pódio - 31 de julho de 2011

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Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO - www.emtempo.com.br

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CAÇA AO LÍDERApelido: The Dragon, RyuAltura: 1m86Peso: 93kgData de nascimento: 30/5/1978Cidade natal: Salvador (BA)Arte Marcial: Caratê Shotokan, Jiu-Jítsu e SumôEquipe/Associação: Machida TeamGraduação: faixa-preta nas modalidades de jiu-jítsu e caratê (3º Dan)MMA: 19 lutas - 17 vitórias, com seis nocautes.

Ficha

Histórico do ‘dragão japonês’Campeão dos meio-pesa-

dos do Ultimate Fighting Championship (UFC), Lyo-to Machida estava invicto até a segunda luta com Maurício Shogun, após 16 vitórias consecutivas. Entre

os principais rivais derro-tados por ele estão: Ste-phan Bonnar, Thiago Silva, Kazuhiro Nakamura, Ra-meau Thierry Sokoudjou, Tito Ortiz, Rich Franklin, BJ Penn, Rashad Evans, Mau-

rício Rua e Randy Couture. Com tantas conquistas, a do dia 23 de maio de 2009, foi a mais marcante. “Foi quando ganhei o cinturão (meio-pesado) do Rashad (Evans)”, afirmou.

‘Discriminação ainda existe’

Considerado um dos maiores nomes do MMA, Lyoto Machida elogia atletas nortistas e nordestinos, mas diz que ainda há preconceito no meio esportivo

Conhecido como The Dra-gon, o baiano — sim, ele nasceu em Salvador (BA) — Lyoto Ma-chida é o quarto maior ícone do Mixed Martial Arts (MMA) mundial. Apesar do sucesso e do reconhecimento no meio profissional, ele afirma que os atletas das regiões Norte e Nordeste ainda lidam com um adversário invisível, po-rém, real: o preconceito. “Tem muitos atletas com raça, com vontade de vencer. Mas ainda existe muita discriminação do pessoal do Sul, então, temos que lutar mais”, disse em en-trevista por telefone.

O lutador chegou a Manaus na última sexta-feira (29) para um seminário de caratê e prestigiar a segunda edição do The Best MMA. Em agosto, ele palestra em São Paulo e, mesmo com a agenda lotada, não interrompe o treinamen-to. A expectativa é saber a data exata do próximo com-bate do Ultimate Fighting Championship (UFC). “Estou esperando ser chamado, por-que a luta pode ser em novem-bro ou dezembro”, afirmou,

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ao ressaltar a meta de 2011. “Quero buscar o cinturão de volta”, completou.

Filho de pai japonês com mãe brasileira, Machida iniciou nos tatames ainda pequeno, aos três anos, e iniciou a carrei-ra profissional quase 20 anos depois. Com 17 vitórias em 19 lutas, das quais seis foram por nocaute, alguém menos entendido pode se questionar “qual é o segredo dele?”. A resposta está na tradição da família, que criou um estilo diferenciado da arte marcial japonesa, com a adaptação do caratê shotokan. “O principal para mim é o caratê, porque foi onde comecei; minha arte mãe”, declarou.

Vital como o arCriado em meio às artes

marciais — também aprendeu sumô aos 12 anos — Lyoto Machida não consegue se ima-ginar longe do esporte. Ao ser questionado sobre os planos para a “aposentadoria” dos ringues, o baiano/paraense revelou que ainda pretende colaborar com os novos nomes do MMA nacional. “Quero ser técnico, dar aula e sempre estar envolvido nesse meio. Eu sem-pre quis ser atleta”, afirmou.

Mesmo após deixar os ringues, Machida pretende

continuar a trabalhar nos bastidores, como treinador

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A previsão da Unidade Gestora da Copa de 2014 é de que pelo menos 40% das obras estejam concluídas até o final deste ano

Em dezembro deste ano, quem passar pela Arena

Amazônia já começará a per-ceber a evolu-ção das obras e o formato do que será um dos está-dios mais bo-nitos da Copa do Mundo de 2014. A previ-são é de que pelo menos 40% dos trabalhos no estádio estejam concluídos, segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Mundo de 2014 (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Com a chegada do verão, diz Capobiango, as constru-ções começarão a aparecer muito mais.

Orçada em R$ 499,5 mi-lhões, a Arena Amazônia receberá aproximadamente

R$ 200 milhões em investi-mentos até o final de 2011.

Com ritmo de contrata-ção em cem funcionários por mês, os

profissionais irão suprir as demandas para a instalação das estruturas de concreto. De acordo com a assessoria de imprensa da construtora An-drade Gutierrez – responsável pela obra – no final do ano

serão colocadas as estruturas metálicas.

As estruturas do pódio – o quadrante de acesso à arena – também estão previstas para serem concluídas até o final do ano. Ainda em dezembro, será iniciada a construção do quadrante nordeste das arqui-bancadas superiores.

Na última semana, uma viga inclinada sobre os blocos de

fundação da Arena Amazônia foi colocada como passo inicial para a montagem das arqui-bancadas, que, de acordo com a Andrade Gutierrez, serão as prioridades em 2011.

Capobiango reconhece que, nos últimos seis meses, a obra andou mais em termos de ter-raplanagem, mas que o ritmo ficará acelerado nos próximos meses, especialmente na fa-

bricação dos pré-moldados. “A fábrica de pré-moldados, em frente à Arena Amazônia, está a todo vapor. Teremos, sem dúvida, o suporte curado para receber as estruturas”, afirmou o coordenador.

Considerado pela coorde-nação da Copa de 2014 no Amazonas, como um dos mais bonitos estádios a serem cons-truídos para o Mundial,

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Australiano Mark Monea leva tombo durante a final da melhor manobra do motocross nos X Games. Ele ficou em oitavo lugar no quadro geral e o ouro foi para Jackson Strong.

Charge

[email protected]

> Por Reginaldo Leme

Não mexam com a fera!Tudo bem, a Red Bull

perdeu mesmo duas segui-das. Mas não mexam com a fera. É melhor os adversá-rios continuarem aceitan-do que seus carros estão próximos do RB-7, mas com muito trabalho pela frente. Se Adrian Newey, já há uma década o mais conceitua-do projetista da F-1, sentir que sua criação está, de fato, ameaçada, pode vir mais novidade por aí. Va-mos lembrar que Newey já esteve em situação inversa, quando, em 2009, fazia par-te daqueles que corriam atrás do então imbatível carro da Brawn, e conse-guiu na segunda metade do campeonato uma rea-ção que levou seus pilotos Vettel e Webber a vencer cinco corridas, encerrando o campeonato com uma dobradinha. Não deu pra tirar o título das mãos de Button, mas a Red Bull já terminou o ano com o me-lhor carro da turma.

No atual campeonato, com dez pole positions em dez etapas, ela foi derrota-da quatro vezes. A primei-ra, na China, em uma cor-rida tumultuada pela chuva e vencida por Hamilton, da McLaren. A segunda, no Canadá, em outra corrida cheia de confusão, que Button (McLaren) venceu depois de ocupar o último lugar. A terceira derrota da Red Bull aconteceu em Sil-verstone por várias circuns-tâncias, entre as quais uma falha em pit stop de Vettel, que Alonso (Ferrari) soube aproveitar bem. Portanto, a primeira derrota de fato, em condições normais, foi a de Nurburgring, onde McLaren e Ferrari tiveram um carro mais eficiente e Hamilton venceu bem.

Tocou o sinal de alerta na equipe austríaca, mas sem nenhum motivo para pâni-co. Faltando nove provas para o final, a vantagem de Vettel ainda é 77 pontos e

quem vem em segundo é Webber. A diferença para o primeiro rival de fato, que é Hamilton, sobe a 82 pontos. E 86 para Alonso. Mesmo tomando Webber como referência, Vettel já não precisa nem vencer corrida. Se o australiano vier a ganhar todas daqui em diante, chegará a 364 pontos. Bastaria Vettel clas-sificar-se em 2º cinco vezes e quatro em 3º para ganhar o campeonato com 366.

A pista húngara tem características muito es-peciais. Pra começar é a de velocidade mais baixa entre todos os autódromos. Apenas o circuito de rua de Mônaco tem uma corrida mais lenta. Isso significa que o ajuste do carro para esta pista de 14 curvas, qua-se todas estreitas, exige o máximo de pressão aerodi-nâmica, também como em Mônaco. Em 24 anos de corridas na Hungria, largar na pole sempre teve uma

importância fundamental, mas, irônicamente, nos últimos seis anos apenas uma vez o pole venceu. De qualquer forma, o ven-cedor largar fora das três primeiras posições é coisa rara. Aconteceu três vezes nesses anos todos – Nigel Mansell (largou em 12º em 1989), Jenson Button (14º em 2006) e Lewis Hamilton (4º em 2009).

Gostei bastante do pri-meiro treino de Bruno Senna ontem pela Renault. Sóbrio, não tentou pilotar como se estivesse na GP2, com um carro que ele do-minava plenamente quan-do correu nesta pista. No final, ficou a 8/10 de Petrov, que é a referência. Vamos lembrar que esta primeira sessão de treino de ontem foi a 31ª de Petrov com este carro em 2010, fora os dez GPs disputados. Mes-mo descontando os proble-mas eventuais em treinos e corridas, a soma disso não

dá menos de 5 mil quilô-metros. Para Bruno, foi o primeiro contato. Quando Heidfeld foi escolhido para substituir Kubica, achei cer-to por causa da experiência que ele traria para uma equipe que já tinha um no-vato como Petrov. Mas pelo que Heidfeld fez até agora, já acredito que poderia ter sido mais útil fazer Bruno conhecer bem o carro e a F1. Aí se saberia o que es-perar dele. A Renault vive, no momento, a indecisão sobre o futuro de Kubica e poderá ter de recorrer ou a outro piloto mais experien-te – já houve especulação inclusive do nome de Massa – ou escolher entre Bruno Senna e Roman Grosjean. Enquanto o francês já teve sua chance quando subs-tituiu Nelsinho Piquet e não mostrou nada, Bruno parece uma boa aposta. O problema é que a França está há algum tempo sem piloto na Fórmula-1.

Click esportivo

Aljair não esteve no último Parapan e espera estrear em Guadalajara

Mesmo com dificuldades de material, Jander tem chances reais de subir ao pódio

Paralelo às competições, seleti-vas e torneios, os atletas amazo-nenses também têm que correr para garantir qualidade nos trei-namentos, estrutura e auxílio para poder manter-se no esporte.

A treinadora Margareth Bahia diz que seu aluno, Jander Nunes, treina diariamente no Centro de Treinamento da Vila Olímpica, pese as dificuldades que enfrenta com os equipamentos necessários à sua modalidade: o dardo. “Não temos alguns dardos de qualidade aqui, que é um material muito caro, que custa em média R$ 8 mil e tem que ser importado. Estamos na expectativa de ad-quirir”, disse.

Todos os entrevistados foram unânimes ao afirmar que os maio-res parceiros no fortalecimento ao esporte local, mesmo que com limitações, são o governo do Esta-

do e a Prefeitura de Manaus. “O Estado nos dá suporte e apoio com profissionais da área, como fisioterapeutas, médicos e pro-fessores de educação física que nos atendem na Vila Olímpica”, afirmou Getúlio Filho, da Adefa.

Ele acrescentou que, para as competições do próximo final de semana, em São Paulo, a Secre-taria de Estado do Esporte e da Juventude (Sejel), se comprome-teu em viabilizar seis passagens aéreas e as restantes, no total de cinco, os dirigentes vão procurar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), no início da se-mana para ver se conseguem.

Ainda de acordo com filho, quanto à participação no Pan e Parapan, as despesas com trasla-dos, hospedagens e alimentações ficarão à parte do Comitê Parao-límpico Brasileiro (CPB).

Apesar das dificulda-des, ele observa que o Estado está passan-do por um momento histórico no incentivo ao esporte local. Se-gundo ele, todos os atletas que treinam na Vila Olímpica re-cebem um auxílio fe-deral, o bolsa-atleta, disponibilizado pelo Ministério dos Esportes, no valor mensal de R$ 925.“Já tentamos buscar patrocínio em empresas privadas, mas está muito difícil. Além da Vila Olím-pica, temos ainda parceria com o Atlético Rio Negro Clube, que nos cede seu espaço para treinar com nossos atletas”, finalizou o dirigente da Adefa.

Dificuldade diária nos treinos

Cleílson tem pouco tempo de esporte, mas já é considerado uma promessa

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Mesmo com dificuldades de material, Jander tem chances reais de subir ao pódio

do e a Prefeitura de Manaus. “O Estado nos dá suporte e apoio com profissionais da área, como fisioterapeutas, médicos e pro-fessores de educação física que nos atendem na Vila Olímpica”, afirmou Getúlio Filho, da Adefa.

Ele acrescentou que, para as competições do próximo final de semana, em São Paulo, a Secre-taria de Estado do Esporte e da Juventude (Sejel), se comprome-teu em viabilizar seis passagens aéreas e as restantes, no total de cinco, os dirigentes vão procurar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), no início da se-mana para ver se conseguem.

Ainda de acordo com filho, quanto à participação no Pan e Parapan, as despesas com trasla-dos, hospedagens e alimentações ficarão à parte do Comitê Parao-

Apesar das dificulda-des, ele observa que o Estado está passan-do por um momento histórico no incentivo ao esporte local. Se-gundo ele, todos os atletas que treinam na Vila Olímpica re-cebem um auxílio fe-deral, o bolsa-atleta, disponibilizado pelo Ministério dos Esportes, no valor mensal de R$ 925.“Já tentamos buscar patrocínio em empresas privadas, mas está muito difícil. Além da Vila Olím-pica, temos ainda parceria com o Atlético Rio Negro Clube, que nos cede seu espaço para treinar com nossos atletas”, finalizou o dirigente da Adefa.

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Cleílson tem pouco tempo de esporte, mas já é considerado uma promessa

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LIDERANÇALIDERANÇA

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CORRIDAComeça a contagem regressiva dos amazonenses pré-convocados para o Pan e o Parapan de Guadalajara, no México�������������������������������

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contra o tempoEnquanto o Amazonas

deverá ser bem represen-tado na delegação brasilei-ra nos jogos do Parapan-americanos, a convocação de atletas locais para os torneios do Pan-America-no, que acontecem de 14 a 30 de outubro, ainda é uma incógnita.

Dirigentes consultados pela reportagem, apon-tam – neste momento – apenas o nome do lan-çador de dardo da moda-lidade Atletismo, Jander Nunes, 26, como um dos favoritos para participar do campeonato interna-cional.

De acordo com sua trei-nadora, Margareth Bahia, o atleta participará no próximo final de semana, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, do Troféu Brasil, onde deverá confirmar sua classificação. Ela explicou que ele terá de atingir uma marca igual ou superior a 77m30, que é o índice do último Pan-Americano, que aconteceu em 2007, no Rio de Janeiro. Parin-tinense de nascimento, a melhor marca de Jander, segundo sua treinadora, tem sido 72m52.

O presidente da Associa-

ção das Federações e Con-federações Desportivas Olímpicas do Amazonas (ADA), Luiz Borges Neto, acrescentou que Jander Nunes participou, em maio deste ano, na delegação brasileira, do campeonato Sul-Americano na Argen-tina e tem grandes chan-ces de se classificar para o evento internacional.

A Federação Amazonen-se de Remo (FAR) lamenta não poder levar nenhum amazonense para o tor-neio, uma vez que esta modalidade no Amazo-nas está totalmente des-coberta. Os seis atletas amazonenses revelados na prática do remo local estão, hoje, treinando em clubes de fora, a exemplo do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. “Não temos nenhum treinamento nem atleta para participar de seletivas e também não estamos treinando devido a reforma da praia da Pon-ta Negra. Este ano, não participamos de nenhum campeonato justamente por falta de treinamento. Nosso remo está capen-ga”, revela o vice-presi-dente da Federação, Da-niel Herszon.

Entre dardos e remosA pouco mais de dois meses

para o início da 16ª edição dos Jogos Panamericanos e três meses e meio para a 4ª edição do Parapan – que este ano acontecem na cidade mexicana de Guadalajara – clubes, atletas e treinadores do Amazonas já começaram a correria para as convocações dos atletas locais que deverão integrar a delega-ção brasileira neste torneio.

Até o momento, confor-me o diretor de esportes da Associação de Deficientes do Amazonas (Adefa), Getúlio Filho, cinco para-atletas locais estão credenciados pelo Comi-tê Paraolímpico Brasileiro (CPB) para disputar o parapan, mas ainda precisam confirmar seus favoritismos para a convocação final.

A prova cabal acontece no próximo final de semana, nos dias 5 a 7 de agosto em São Paulo, onde os para-atletas Cleílson dos Santos, Valéria Santarém, Aljair Dantas, José Ricardo Costa e José Maria Costa disputarão se-

letivas do Campeonato Brasi-leiro Paraolímpico.

Dos cinco, três já estão prati-camente confirmados para os jogos do Parapan-americanos, que acontecem de 12 a 20 de novembro. Aljair Dantas, 23 e Valéria Santarém, 17, ambos da modalidade Natação e com vasto currículo de competições nacionais e internacionais, vão direto para as seletivas do cam-peonato brasileiro, que vai ser no Clube do Corinthians, uma vez que integram a seleção nacional.

Na mesma situação confor-tável está o halterofilista José Ricardo Costa, 42, que tam-bém integra a Seleção Brasi-leira de sua modalidade e está praticamente confirmado na categoria 90 quilos, informou Getúlio.

Os demais, Cleílson dos San-tos, 18, natural do município do Careiro Castanho, que já bateu recorde brasileiro em sua primeira competição de peso, o Regional Norte, em Fortaleza, que aconteceu em maio deste ano e o haltero-filista José Maria Costa, 44, que disputa a modalidade na categoria 60 quilos, também têm grandes chances de irem para Guadalajara. “Todos os

cinco já estão confirmados para o torneio. Falta apenas confirmar a participação, ou seja, carimbar o passaporte para a competição”, acres-centou o diretor.

Getúlio Filho adiantou que o Brasil tem 200 vagas em várias modalidades

para participar da 4ª edi-ção do Parapan-americano e que os amazonenses têm “100%” de chance, “e que

só dependem de-les”.

Conhecida pelas medalhas do Parapan de 2007, Valéria Santarém espera voltar ao evento e conquistar títulos para o Brasil

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São Paulo

Vasco

São Paulo - Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Luiz Eduardo; Wellington, Carli-nhos, Cícero (Piris) e Rivaldo; Lucas e Dagoberto. Técnico: Adilso Batista

Vasco - Fernando Prass; Fag-ner, Dedé, Anderson Martins e Jumar (Julinho); Rômulo, Juninho Pernambucano, Felipe e Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes.

Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)Data/hora: 31/7/2011 - 16hÁrbitro: Paulo H. Godoy Bezerra

A maioria dos times traça metas parciais durante o Cam-peonato Brasileiro. Conquis-tar tantos pontos em tantos jogos, primeiro chegar ao grupo dos quatro primeiros para depois lutar pelo título. Para o Vasco, a matemática não funciona assim. Já ga-rantido na Libertadores do ano que vem, apenas a caça ao líder interessa. Uma vitória sobre o São Paulo, hoje, às 16h, no Morumbi, é muito im-portante para essa missão.

Além de debilitar um con-corrente direto ao caneco, evita que a distância para o ponteiro Corinthians cresça ainda mais. Não há opção, portanto, do que jogar de peito aberto contra os são-paulinos, mesmo diante da força do oponente em seus domínios “Nos interessa o G-1 e não o G-4. Nossa conta é com o líder. Ainda temos muitos jogos pela frente, mas não podemos falar de briga de título ainda. São possi-velmente dez pontos de di-ferença (para o Corinthians, que tem um jogo a menos)”, destacou o técnico Ricardo Gomes.

O comandante cruzmaltino sabe que é um risco encarar o clube tricolor paulista de igual para igual no Morumbi, mas não vê outra alternati-va. Para o Vasco, nenhuma diferença vai fazer terminar a competição em 8.º ou em 4.º, por exemplo. A meta é o topo.

Com esse pensamento, Ri-cardo Gomes decidiu man-ter a formação ofensiva de meio de campo, com Juni-

Duelo pela

nho Pernambucano, Felipe e Diego Souza, mesmo que isso signifique um pouco de fragilidade defensiva. Ele conta com a entrega de todos para que o esquema dê certo. “Eles (Juninho e Felipe) fazem muito esforço para compensar isso”, disse o técnico, que tem problemas na lateral esquerda. Márcio Careca foi expulso contra o Bahia e não tem um substitu-to imediato. A escolha lógica seria Julinho, mas o trei-nador teme utilizá-lo como lateral e prefere vê-lo como meia A alterna-tiva seria J u m a r improvi-sado.

TricolorCom um ótimo

resultado na última quarta-feira, contra

o Coritiba, fora de casa, o Trico-lor vê o momen-to como a chance de enfim voltar a

embalar na compe-tição. A novidade do

domingo poderá ser a estreia de Ivan Piris.

O lateral direito paraguaio se

apresen-

tou nesta semana e já estará à disposição

de Adilson Batista.O treinador tem alguns

problemas para escolher o time. Juan e Denilson, sus-pensos, não jogam e duas vagas estão abertas. Para a es-querda, Adilson tem a opção do jovem Henrique Miran-da. Carlinhos Paraíba e Luiz Eduardo, volante e zagueiro respectivamente, podem ser improvisados.

Para o lugar de Denílson, o técnico tem a opção de escalar Cícero. O camisa 15 é polivalente e podendo fazer a meia ou até mesmo a posição de volante.

O meia Marcelo Cañete, também recém-chegado no clube, não vai poder estrear. Além de estar se recuperando de problemas no adutor di-reito, o argentino ainda não tem sua documentação em ordem.

Mesmo no Morumbi, Vasco terá postura ofensiva para superar o São Paulo e chegar ao G4. Clube carioca está em quinto, distante quatro pontos dos vice-líderes paulistas

Lateral Piris se apresentou

na última semana e está

disponível ao técnico Edilson

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Piris se

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Um exemplo de vitóriaFazendo o caminho inverso

dos cartolas amazonenses, o atacante Delmo, afirma que no Amazonas tem jogado-res qualificados, que podem fazer a diferença. “Afirmar que o Amazonas não têm jogadores ou que os mesmos não servem para disputar competição nacional é jogar contra a prata da casa”, analisou. “Na verdade, quem tem de mudar não são os jogadores, mas os cartolas amazonenses. Pois eles ainda

não aprenderam a dirigir o esporte local”, alfinetou Del-mo, ao enfatizar que o clube precisa investir em categorias de base e não somente buscar atletas em outros Estados.

O atacante amazonense é considerado o maior arti-lheiro do futebol local. Foi tricampeão da Copa Norte, além de ganhar dois títulos estaduais e disputar compe-tições nacionais como Copa do Brasil e Campeonato Bra-sileiro Séries C e B.

Investimento apenas em gente de foraOs times do Amazonas

têm em sua maioria jogado-res de vários locais do Bra-sil. Porém, é possível contar nos dedos, tanto no Nacio-nal quanto no Penarol, os atletas locais. O Penarol foi campeão amazonense com a base do time formada por jogadores do Estado. No entanto, após garantir a vaga na quarta divisão, pre-

feriu demitir alguns atletas e apostar em jogadores de ‘fora’.

O Nacional já segue esse caminho há alguns anos. O time amazonense tinha apenas 20% de jogadores locais no Campeonato Ama-zonense. Atualmente, ficou pior: apenas quatro atletas do Estado fazem parte do clube da Vila Municipal e

nenhum é titular do time principal.

Seguindo o caminho do Leão da capital, o Penarol também contratou mais 12 reforços para a Série D. Com isso, o clube ita-coatiarense passou a ter aproximadamente 65% dos atletas de outros Es-tados brasileiros e apenas 35% de amazonenses.

Jogadores de casa não fazem

MILAGREPenarol e Nacional não contratam profissionais locais para a Série D do Brasileiro. Cartolas apostam nas ‘importações’

Os clubes amazonenses, Nacional e Penarol, que estão na Série D do Campeonato Bra-sileiro, não querem nem falar em nomes de jogadores locais, como reforço para a competi-ção nacional. Os cartolas acre-ditam em um famoso e velho ditado popular: “Santo de casa não faz milagre”. Com isso, os dirigentes apostam ‘importar’ jogadores para garantir vaga na Terceirona.

A busca por reforços come-çou após a crise nos Leões da Amazônia, por conta das decepções desde o início do Brasileirão. O Penarol perdeu em casa para o Cuiabá e foi obrigado a demitir seu técni-co, antes da segunda rodada da competição e pensar em novos apoios. Já o Nacional sofreu duas decepções em me-nos de dez dias. O time da Vila empatou com o fraquíssimo Vila Aurora no estádio do Sesi, em Manaus, e perdeu para o

líder do grupo A1: Cuiabá, no Dutrinha, Mato Grosso. Após a derrota, ‘rolou’ a cabeça do técnico Adinamar Abib e de mais quatro jogadores. E, para suprir as dispensas, foram con-tratados mais quatro atletas, todos de ‘fora’.

O Leão da Vila Municipal precisou de mais reforços para reestruturar o time. O técni-co recém-contratado, Tarcísio Pugliese, não teve dúvida e já trouxe pelo menos mais quatro jogadores do Sudeste do país. Com isso, o clube totaliza 21 atletas de outros Estados e apenas quatro jogadores lo-cais. “Só estamos buscando jogadores em outros centros do Brasil por conta de o Esta-do não ter jogadores com as características de atletas com experiências em competição nacional”, justificou o diretor de futebol, Giovanni Alves.

A diretoria do Penarol é mais modesta e garante valorizar os jogadores amazonenses que já integram o grupo. Porém, nesta fase do campeonato em que o clube está em crise, só

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MILAGRE apostam nas ‘importações’

líder do grupo A1: Cuiabá, no Dutrinha, Mato Grosso. Após a derrota, ‘rolou’ a cabeça do técnico Adinamar Abib e de mais quatro jogadores. E, para suprir as dispensas, foram con-tratados mais quatro atletas,

O Leão da Vila Municipal precisou de mais reforços para reestruturar o time. O técni-co recém-contratado, Tarcísio Pugliese, não teve dúvida e já trouxe pelo menos mais quatro jogadores do Sudeste do país. Com isso, o clube totaliza 21 atletas de outros Estados e apenas quatro jogadores lo-cais. “Só estamos buscando jogadores em outros centros

os jogadores de fora interes-sam. O Leão do interior está na lanterna da competição nacional.

Segundo o ex-técnico do Leão da Velha Serpa, Sérgio Duarte, os dirigentes do Pena-rol afirmaram que os jogadores do Amazonas não servem para reforçar o time na competição nacional. “Meu desligamento

do clube foi por causa de não ter autonomia. Queria indicar alguns jogadores do Estado, mas a diretoria do Penarol era irreversível quando o assunto era jogador local. Eles diziam que jogadores do Amazonas não prestam, porque não jo-gam nada”, afirmou.

Já a diretoria do clube, afirma que a base bicampeã

amazonense do Penarol era formada em sua maioria por jogadores da região e alguns continuam no clube. “Ganha-mos o Campeonato Amazo-nense com atletas do Ama-zonas. Isso não condiz com a postura do clube, que apoia o futebol local”, rebateu o presidente do Penarol, Daniel Macedo.

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Santos busca

REABILITAÇÃOcontra Atlético-PR

Se repetir o futebol que apresentou na derrota por 5 a 4 contra o Flamengo, o time não terá dificuldades em golear

Atlético-PR

Santos

Atlético-PR - Renan Rocha; Edilson, Manoel (Rafael Santos), Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Kleber-son e Marcinho; Branquinho (Rodriguinho) e Santiago Gar-cia. Técnico Renato Gaúcho.

Santos - Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.

Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)Data/hora: 31/7/2011 às 18h30 (de Brasília)Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Atlético Paranaense e San-tos vão fazer um jogo dos opostos, hoje, às 18h30, na Arena da Baixada, em Curi-tiba. Embora separados por apenas seis pontos na classi-ficação, o time de Neymar e Paulo Henrique Ganso está com três jogos a menos (con-tra Corinthians, Fluminense e Grêmio) que os concorrentes e vai brigar também pelo título do Campeonato Brasileiro, en-quanto que o adversário faz a pior campanha e já é apontado como o forte candidato ao rebaixamento.

Se repetir o futebol que apresentou na derrota por 5 a 4 contra o Flamengo, no meio de semana, na Vila Belmiro, o campeão da Li-bertadores da América não terá dificuldade para iniciar a reação e com goleada.

“Nossa equipe precisa de mais algumas partidas para voltar a jogar o que estava acos-tumada. Contra o Flamengo já foi dada uma mostra que o Santos vai ser muito forte den-tro de pouco tempo. Só falta um pouco de entrosamento dos jogadores que chegaram”, avisou Muricy Ramalho.

Sem desfalque por suspen-são ou lesão, o treinador vai manter a formação da parti-da de quarta. Será um time mais próximo do Santos das goleadas de Dorival Júnior, no primeiro semestre do ano pas-sado, do que o conjunto bem fechado do meio para trás que Muricy armou para ganhar a Libertadores. Um time ape-

nas com Arouca improvisado como volante de contenção, com três meias - Ibson, Elano e Paulo Henrique Ganso - e dois atacantes goleadores.

Se o Atlético não estivesse tão mal, é provável que Muricy reforçasse a marcação à frente da defesa com a troca de Elano ou Ibson por Rodrigo Posse-bon. Mas, além do péssimo papel que fazem no Brasileirão e pelo fato que os paranaenses vão jogar sem oito titulares, o treinador prefere repetir a es-calação para dar ritmo a alguns

jogadores.Apesar de elogiados pela

excelente exibição contra o Flamengo, os santistas sabem que até mesmo contra equi-pes mais fracas vai ser preciso maior contribuição dos meias e dos atacantes à marcação. Muricy deve posicionar Elano e Ibson mais atrás e dar maior liberdade para Paulo Henrique Ganso ir à frente para municiar Borges e Neymar.

O técnico concorda que Gan-so ainda não mostrou o seu ver-dadeiro futebol após a lesão

muscular da coxa direita que ele sofreu no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista contra o Corinthians, no Pacaembu, mas não pensa em tirá-lo para o time passar por um período de recondi-cionamento. “Se não houver nenhum médico, nesses 40 dias em que o Santos vai ter dois jogos por semana Ganso vai melhorar física e tecnicamen-te. Ele vai treinar pouco, mas terá uma boa sequência para voltar à sua condição ideal”, finalizou Muricy

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Há cinco rodadas sem perder no Campeonato Brasileiro, o Ceará busca hoje, no Engenhão, passar a marca dos 20 pontos no certame. O time cearense, ao enfrentar o Fluminense, às 16h, terá como novidade o meia Enrico como titular. Com a saída de Geraldo para o Vitória, o meio de campo ficou sob a responsabilidade de Thiago Humberto, mas ele se machucou.

O técnico Vágner Man-cini testou Felipe Azevedo na vitória de virada sobre o Atlético Paranaense por 2 a 1, na última quinta-feira, em Fortaleza, mas não deu

certo. O atacante Roger, há dez dias no Ceará, ainda não vai estrear contra o Fluminen-se. “Nada de pressa. Ele tem que se aclimatar, pois estava jogando na Ásia”, disse Man-cini. O lateral Patrick é outro contratado que o técnico ain-da não utilizou.

Com 18 pontos, o Ceará ga-nhou fora de casa apenas do Internacional. Em casa ven-ceu o América-MG, Atlético Paranaense, Atlético Mineiro e Palmeiras. Empatou fora com o Figueirense e o Flamen-go e em casa com o Botafogo. Perdeu em casa para o São Paulo e Vasco e fora para Atlético-GO e Coritiba.

Mancini faz testes, mas Ceará ainda é dúvida contra Flu Fluminense

Ceará

Fluminense - Diego Cava-lieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho; Fernando Bob, Rafael Sóbis, Souza e Marquinho; Fred. Técnico: Abel Braga.

Ceará - Diego Salgado; Boia-deiro, Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Michel, João Marcos, Heleno e Enrico; Washington e Osvaldo. Técnico: Vágner Mancini.

Estádio: Engenhão, no Rio de JaneiroHorário: 16h (de Brasília)Árbitro: Wagner Reway (MT) Técnico do clube nordestino ainda não sabia como organizar jogadores em campo

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Internacional

Atlético-GO

Internacional - Muriel; Nei, Dalton, Rodrigo Moledo e Klé-ber; Bolatti, Tinga, Glaydson, D’Alessandro e Andrezinho; Jô. Técnico: Osmar Loss.

Atlético-GO - Márcio; Ra-fael Cruz, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Rômulo, Bida e Victor Júnior; Felipe e Anselmo. Técnico: Jairo Araújo (interino).

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)Horário: 16h (de Brasília)Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)

Atlético-GO quer manter embalo diante do Inter

Ficar longe da zona de rebaixamento é o desafio do clube rubro-negro, que venceu o Cruzeiro por 2 a 0 na última rodada

O Atlético Goianiense tentará manter o embalo na partida de hoje, contra o Internacional, às 16h, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ficar longe da zona de rebai-xamento é o desafio do clube rubro-negro, que venceu o Cruzeiro, por 2 a 0, na última

rodada. O problema é que o time não vence fora de casa desde a rodada de abertu-ra da competição, em 22 de maio. Foi quando estreou batendo o Coritiba por 1 a 0, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. De lá para cá, longe do es-tádio Serra Dourada, o time

goiano empatou três e per-deu duas partidas.

Além do jejum de 68 dias fora de casa, o Atlético tam-bém sonha em melhorar a pontaria do ataque. Como

René Simões e Paulo César Carpegiani rejeitaram convi-te, o ex-goleiro Jairo Araújo comanda o time interinamen-te mais uma vez. Em dois jogos, ele não perdeu — em-

pate com o São Paulo por 2 a 2, no Morumbi, e o triunfo sobre o Cruzeiro.

Jairo Araújo anunciará mu-danças somente no vestiário. Tudo indica, porém, que jo-

gará com três volantes (Bida, Pituca e Victor Júnior), dois atacantes (Felipe e Anselmo) e terá o retorno de Thiago Feltri, após suspensão, no lu-gar de Ernandes.

O clube goiano não vence fora de casa desde a abertura do Brasileiro, em maio ����������������������������

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MARACANÃ em estágio final de desmantelamento

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Com menos de dois anos para a entrega, visão do estádio pode até assustar torcedores que costumavam ir ao local

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Coritiba

América-MG

Coritiba - Edson Bastos; Jonas, Emerson, Pereira e Eltinho; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Tcheco; Marcos Aurélio e Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.

América-MG - Neneca; Otávio, Micão e Willian Rocha; Marcos Rocha, China, Amaral, Rodriguinho e Gilson; Léo e Kempes. Técnico: Antônio Lopes.

Estádio: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)Horário: 18h30 (de Brasília)Juiz: Felipe Gomes da Silva (RJ)

América-MG ambiciona vitória sobre o CoritibaO técnico do América-

MG, Antônio Lopes, traçou um plano para manter o time na primeira divisão do Cam-peonato Brasileiro: ganhar todas as 13 partidas que vai disputar como mandante até o fim da temporada. Com isso, pode perder todas fora de casa — e até as duas que jogará em Minas Gerais contra Atlético e Cruzeiro no segundo turno — que ter-minaria a competição com 47 pontos, o suficiente, nas contas do treinador, para a equipe permanecer entre as equipes de elite do país.

E a missão quase impossível tem que começar às 18h30 deste domingo, na 13.ª ro-

dada do Brasileirão, quando o time mineiro recebe o Co-ritiba na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Isso porque o América-MG con-quistou apenas uma vitória na competição e está em 18.º, com oito pontos.

Além da dificuldade que pode ser imposta pelo ad-versário, que chegou à final da Copa do Brasil, a tarefa do América-MG é ainda mais árdua devido à falta de pelo menos quatro integrantes do grupo principal. O lateral Thiago Carleto e o atacante Fábio Júnior estão suspensos por causa do terceiro cartão amarelo. Já o atacante Ales-sandro e o zagueiro Anderson

se recuperam de lesões.Com isso, Antônio Lopes teve

que fazer uma série de alte-rações na equipe. Ele desistiu de improvisar volantes como zagueiros e pôs Otávio na de-

fesa, no lugar de Dudu. Caleb também foi sacado do grupo e cedeu a vaga para o armador Rodriguinho. No ataque, Kem-pes deve fazer dupla com Léo no lugar de Anderson.

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Figueirense

Bahia

Figueirense - Wilson; Cou-tinho, Edson Silva, João Paulo e Juninho; Ygor, Túlio, Pittoni e Fernandes; Elias e Aloísio. Técnico: Jorginho.

Bahia - Marcelo Lomba; Ga-briel (Marcos), Paulo Miranda, Titi e Ávine; Marcone, Fahel, Diones (Fabinho) e Carlos Alberto; Jobson e Reinaldo (Souza). Técnico: René Simões.

Estádio: Pituaçu, em Salvador (BA)Horário: 18h30 (de Brasília)Juiz: Luiz Flavio de Oliveira (SP)

A situação do técnico do Bahia, René Simões, é de pressão por todos os lados. A torcida, que já vaiou o time após o empate por 0 a 0 contra o Coritiba, no últi-mo domingo, em Salvador, exige uma vitória do time em casa — algo que ainda não aconteceu neste Cam-peonato Brasileiro — contra o Figueirense, às 18h30, no estádio de Pituaçu.

A tabela de classificação mostra que a equipe tem 12 pontos, apenas um à frente do Santos, o primeiro time da zona de rebaixamento, mas que tem três jogos a me-nos (12 ante 9 dos paulistas). O próprio presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, usou o Twitter para esbravejar contra a equipe, após o empate com o Vasco (1 a 1), no Rio de Janeiro, na

última quinta-feira. “Não dá para ser pressionado assim durante todo o jogo! Nosso plantel é bom”, postou o dirigente, pouco antes de ameaçar (“domingo só tem um resultado. Vencer!”) e criticar - “Ricardinho no banco é brincadeira”.

René Simões diz não ter entendido as mensagens como tentativa de inter-ferência em seu trabalho. “Ele me ligou para dizer as mensagens não eram crí-ticas a mim”, afirmou. Ele também não deu sinal de que vá escalar Ricardinho no time para a partida de domingo.

Para sorte do treinador, o time tem a volta de qua-tro titulares para o jogo. O meia Carlos Alberto, que não jogou contra o Vasco por restrição contratual, o

SOB PRESSÃO René Simões quer vencer em casa

A tabela de classificação mostra que a equipe tem 12 pontos, apenas um à frente do Santos

volante Diones, que volta de contusão, o volante Fahel e o atacante Jobson, que cum-priram suspensão automáti-ca, estão liberados e devem começar a partida.

Sem vencer em casa, desde o começo do Brasileiro, técnico precisa de bom resultado

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Grand Prix é teste para a seleção feminina de vôleiEm preparação para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, brasileiras viajam para a Coreia do Sul esta semana. Na estreia, elas enfrentarão as rivais japonesas na competição considerada umas das mais fortes da modalidade

Campeã olímpica em Pe-quim-2008, a seleção bra-sileira feminina de vôlei começa nesta semana o úl-timo grande teste antes das competições classificatórias para os Jogos de Londres, em 2012. O Grand Prix, que terá início na madrugada de quinta para sexta-feira — o Brasil estreia em Busan, na Coreia do Sul, contra o Japão —, é visto pelas jo-gadoras como uma grande oportunidade para mostrar serviço e ficar no grupo de

José Roberto Guimarães.“O Grand Prix é um dos

torneios mais visados por todas aqui, certamente o mais forte antes da Copa do Mundo e Olimpíada”, afirmou a levantadora Dani Lins, que disputa posição com Fabíola, a titular no Mundial do ano passado. “O elenco para a Olimpíada ainda não está fechado”, ressaltou o técnico, para motivar as atletas.

Depois do Grand Prix, o Brasil disputará o Sul-Ameri-

cano, em setembro, compe-tição que dará vaga para a Copa do Mundo, em novem-bro, torneio que classificará três seleções diretamente

para os Jogos de Londres.Além dos testes e prepa-

ração, a seleção brasileira entra no Grand Prix para

se recuperar das decepções do ano passado, quando foi vice da competição e perdeu a decisão do Mundial para a Rússia. “Parece que todo mundo sempre resolve jo-gar bem contra o Brasil”, brincou Dani Lins, que re-conhece as russas como as principais rivais. “É a nossa joanete, sempre uma pedra no sapato da seleção”.

Retornos Estrelas da seleção bra-

sileira, as ponteiras Mari

e Paula Pequeno sofreram com lesões e não puderam disputar o Mundial de 2010. Agora, voltam a disputar uma competição importan-te com a camisa verde e amarela e querem mostrar que ainda podem jogar em alto nível. As outras con-vocadas para os primeiros jogos do Grand Prix são Natália, Fernanda Garay e Sassá (ponteiras); Sheilla e Tandara (opostas); Thaisa, Adenízia, Fabiana e Juciely (centrais); e Fabi (líbero).

Jogadoras terão a oportunidade de “mos-trar serviço” e brigar por espaço no grupo

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Coritnthians

Avaí

Corinthians - Renan; Welder, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Willian e Emerson. Técnico: Tite.

Avaí- Felipe; Dirceu, Bruno e Welton Felipe; Daniel (Marcos Paulo), Batista, Pedro Ken, Fabiano, Cléverson e Romano; William Técnico: Alexandre Gallo.

Estádio: da Ressacada, em Floria-nópolis (SC)

Hora: 16h (de Brasília)

Timão busca a reabilitação contra o Avaí

Leandrinho pode ser reforço avaiano O meia Leandrinho pode

fazer a sua primeira parti-da na equipe. Pelo menos foi o que deixou entender o técnico Alexandre Gallo, que só revelará a escalação de seu time antes da parti-da. “Eles sabem quem vai jogar”, afirmou o treinador, se referindo ao grupo de

jogadores.No treino da última sexta-

feira, o meia Pedro Ken foi poupado devido a uma lesão na coxa esquerda sofrida na partida contra o Botafogo, na última quarta. Outra con-siderada atração para dar novo fôlego à equipe é a presença do volante Marcos

Paulo. Ele fez sua estreia na derrota no Rio de Janeiro e recebeu elogios do técnico, sendo uma importante op-ção para reforçar a marcação do meio de campo.

A esperança avaiana é de transformar o jogo diante do Corinthians na partida da reação. Em cinco jogos em

casa, o Avaí empatou duas e perdeu três. “É típico jogo complicado quando se trata de enfrentar o líder, as coisas não são tão fáceis assim. Jogar contra time grande a responsabilidade é dobrada, principalmente na situação em que nos encontramos”, afirmou Marcos Paulo.

O Corinthians esnoba a palavra pressão, Garante se-guir em paz apesar da perda da invencibilidade na rodada passada. Mas o líder do Cam-peonato Brasileiro entra em campo hoje, às 16h, diante do Avaí, no estádio da Res-sacada, em Florianópolis, em estado de alerta. Em uma semana em que podia ter aberto nove pontos do vice-líder, nada deu certo e os prin-cipais rivais se aproximaram, ameaçando a então tranquila primeira posição.

Se dar bem em Florianópo-lis, onde somou apenas um ponto em três confrontos con-tra o Avaí, virou questão de honra. “Temos de respeitar e competir por igual com o Avaí. Precisamos, no mínimo, ter o mesmo nível de competitivi-dade para depois lutar para ser melhor e buscar a vitória”, enfatizou o técnico Tite.

O discurso de respeito se faz necessário pela ética do futebol, bem ensaiada poelo treinador. Contudo, a meta corintiana é não dar chan-ces a um adversário na zona de rebaixamento e de quem muitos, certamente, vão rou-bar pontos mesmo atuando em sua casa.

No ano passado, o título

não veio e muito por causa dos tropeços diante dos times da zona de rebaixamento. O Corinthians não conseguiu ganhar, fora de casa, de ne-nhum dos quatro rebaixados de 2010. Agora, já bateu no Atlético Goianiense e espera mostrar a mesma força diante do Avaí. Na sequência, ainda pega o América-MG e o Atléti-co Paranaense, também entre os piores da competição.

Uma boa chance para vol-tar a reinar absoluto na tabe-la de classificação. Mas que não pode servir de motiva-ção, pois tem grande chance de se transformar em sober-ba. Tite, então, inovou na forma de como vai cobrar seus jogadores por um triun-fo — seria o 10º.

Ele usará o apoio da torcida e as palmas na derrota para o Cruzeiro. “Essa confiança me dá mais motivação. Temos de retribuir quem nos dá esse carinho mesmo após sentir dor”, afirmou. “Isso coloca um peso maior no técnico e nos atletas. É duro perder, ficou engasgado (cair contra o Cruzeiro). Precisamos ren-der bem nos próximos jogos por nós e por nossa torcida”, disse. “Os adversários dimi-nuíram a pontuação, mas a

Na Ressacada, Corinthians joga em estado de alerta, já que os principais rivais se aproximaram à, então, tranquila primeira posição do time na tabela

gente vai tentar aumentá-la novamente na Ressacada”, comentou o lateral esquerdo Fábio Santos, de volta após cumprir suspensão. Ele retor-

na, mas a equipe ainda terá muitos desfalques em Floria-nópolis, todos por contusão: Júlio César, Alessandro, Chi-cão, Wallace e Liedson.

Mesmo sem a escalação oficial divulgada, Leandrinho pode fazer sua primeira partida pelo Avaí, que busca a reação

Segundo o técnico do Timão, Tite, os jogadores não podem menosprezar o adversário, mas competir de igual para igual

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Coritnthians

Avaí

Corinthians - Renan; Welder, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Willian e Emerson. Técnico: Tite.

Avaí- Felipe; Dirceu, Bruno e Welton Felipe; Daniel (Marcos Paulo), Batista, Pedro Ken, Fabiano, Cléverson e Romano; William Técnico: Alexandre Gallo.

Estádio: da Ressacada, em Floria-nópolis (SC)

Hora: 16h (de Brasília)

Timão busca a reabilitação contra o Avaí

Leandrinho pode ser reforço avaiano O meia Leandrinho pode

fazer a sua primeira parti-da na equipe. Pelo menos foi o que deixou entender o técnico Alexandre Gallo, que só revelará a escalação de seu time antes da parti-da. “Eles sabem quem vai jogar”, afirmou o treinador, se referindo ao grupo de

jogadores.No treino da última sexta-

feira, o meia Pedro Ken foi poupado devido a uma lesão na coxa esquerda sofrida na partida contra o Botafogo, na última quarta. Outra con-siderada atração para dar novo fôlego à equipe é a presença do volante Marcos

Paulo. Ele fez sua estreia na derrota no Rio de Janeiro e recebeu elogios do técnico, sendo uma importante op-ção para reforçar a marcação do meio de campo.

A esperança avaiana é de transformar o jogo diante do Corinthians na partida da reação. Em cinco jogos em

casa, o Avaí empatou duas e perdeu três. “É típico jogo complicado quando se trata de enfrentar o líder, as coisas não são tão fáceis assim. Jogar contra time grande a responsabilidade é dobrada, principalmente na situação em que nos encontramos”, afirmou Marcos Paulo.

O Corinthians esnoba a palavra pressão, Garante se-guir em paz apesar da perda da invencibilidade na rodada passada. Mas o líder do Cam-peonato Brasileiro entra em campo hoje, às 16h, diante do Avaí, no estádio da Res-sacada, em Florianópolis, em estado de alerta. Em uma semana em que podia ter aberto nove pontos do vice-líder, nada deu certo e os prin-cipais rivais se aproximaram, ameaçando a então tranquila primeira posição.

Se dar bem em Florianópo-lis, onde somou apenas um ponto em três confrontos con-tra o Avaí, virou questão de honra. “Temos de respeitar e competir por igual com o Avaí. Precisamos, no mínimo, ter o mesmo nível de competitivi-dade para depois lutar para ser melhor e buscar a vitória”, enfatizou o técnico Tite.

O discurso de respeito se faz necessário pela ética do futebol, bem ensaiada poelo treinador. Contudo, a meta corintiana é não dar chan-ces a um adversário na zona de rebaixamento e de quem muitos, certamente, vão rou-bar pontos mesmo atuando em sua casa.

No ano passado, o título

não veio e muito por causa dos tropeços diante dos times da zona de rebaixamento. O Corinthians não conseguiu ganhar, fora de casa, de ne-nhum dos quatro rebaixados de 2010. Agora, já bateu no Atlético Goianiense e espera mostrar a mesma força diante do Avaí. Na sequência, ainda pega o América-MG e o Atléti-co Paranaense, também entre os piores da competição.

Uma boa chance para vol-tar a reinar absoluto na tabe-la de classificação. Mas que não pode servir de motiva-ção, pois tem grande chance de se transformar em sober-ba. Tite, então, inovou na forma de como vai cobrar seus jogadores por um triun-fo — seria o 10º.

Ele usará o apoio da torcida e as palmas na derrota para o Cruzeiro. “Essa confiança me dá mais motivação. Temos de retribuir quem nos dá esse carinho mesmo após sentir dor”, afirmou. “Isso coloca um peso maior no técnico e nos atletas. É duro perder, ficou engasgado (cair contra o Cruzeiro). Precisamos ren-der bem nos próximos jogos por nós e por nossa torcida”, disse. “Os adversários dimi-nuíram a pontuação, mas a

Na Ressacada, Corinthians joga em estado de alerta, já que os principais rivais se aproximaram à, então, tranquila primeira posição do time na tabela

gente vai tentar aumentá-la novamente na Ressacada”, comentou o lateral esquerdo Fábio Santos, de volta após cumprir suspensão. Ele retor-

na, mas a equipe ainda terá muitos desfalques em Floria-nópolis, todos por contusão: Júlio César, Alessandro, Chi-cão, Wallace e Liedson.

Mesmo sem a escalação oficial divulgada, Leandrinho pode fazer sua primeira partida pelo Avaí, que busca a reação

Segundo o técnico do Timão, Tite, os jogadores não podem menosprezar o adversário, mas competir de igual para igual

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Coritiba

América-MG

Coritiba - Edson Bastos; Jonas, Emerson, Pereira e Eltinho; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Tcheco; Marcos Aurélio e Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.

América-MG - Neneca; Otávio, Micão e Willian Rocha; Marcos Rocha, China, Amaral, Rodriguinho e Gilson; Léo e Kempes. Técnico: Antônio Lopes.

Estádio: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)Horário: 18h30 (de Brasília)Juiz: Felipe Gomes da Silva (RJ)

América-MG ambiciona vitória sobre o CoritibaO técnico do América-

MG, Antônio Lopes, traçou um plano para manter o time na primeira divisão do Cam-peonato Brasileiro: ganhar todas as 13 partidas que vai disputar como mandante até o fim da temporada. Com isso, pode perder todas fora de casa — e até as duas que jogará em Minas Gerais contra Atlético e Cruzeiro no segundo turno — que ter-minaria a competição com 47 pontos, o suficiente, nas contas do treinador, para a equipe permanecer entre as equipes de elite do país.

E a missão quase impossível tem que começar às 18h30 deste domingo, na 13.ª ro-

dada do Brasileirão, quando o time mineiro recebe o Co-ritiba na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Isso porque o América-MG con-quistou apenas uma vitória na competição e está em 18.º, com oito pontos.

Além da dificuldade que pode ser imposta pelo ad-versário, que chegou à final da Copa do Brasil, a tarefa do América-MG é ainda mais árdua devido à falta de pelo menos quatro integrantes do grupo principal. O lateral Thiago Carleto e o atacante Fábio Júnior estão suspensos por causa do terceiro cartão amarelo. Já o atacante Ales-sandro e o zagueiro Anderson

se recuperam de lesões.Com isso, Antônio Lopes teve

que fazer uma série de alte-rações na equipe. Ele desistiu de improvisar volantes como zagueiros e pôs Otávio na de-

fesa, no lugar de Dudu. Caleb também foi sacado do grupo e cedeu a vaga para o armador Rodriguinho. No ataque, Kem-pes deve fazer dupla com Léo no lugar de Anderson.

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Figueirense

Bahia

Figueirense - Wilson; Cou-tinho, Edson Silva, João Paulo e Juninho; Ygor, Túlio, Pittoni e Fernandes; Elias e Aloísio. Técnico: Jorginho.

Bahia - Marcelo Lomba; Ga-briel (Marcos), Paulo Miranda, Titi e Ávine; Marcone, Fahel, Diones (Fabinho) e Carlos Alberto; Jobson e Reinaldo (Souza). Técnico: René Simões.

Estádio: Pituaçu, em Salvador (BA)Horário: 18h30 (de Brasília)Juiz: Luiz Flavio de Oliveira (SP)

A situação do técnico do Bahia, René Simões, é de pressão por todos os lados. A torcida, que já vaiou o time após o empate por 0 a 0 contra o Coritiba, no últi-mo domingo, em Salvador, exige uma vitória do time em casa — algo que ainda não aconteceu neste Cam-peonato Brasileiro — contra o Figueirense, às 18h30, no estádio de Pituaçu.

A tabela de classificação mostra que a equipe tem 12 pontos, apenas um à frente do Santos, o primeiro time da zona de rebaixamento, mas que tem três jogos a me-nos (12 ante 9 dos paulistas). O próprio presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, usou o Twitter para esbravejar contra a equipe, após o empate com o Vasco (1 a 1), no Rio de Janeiro, na

última quinta-feira. “Não dá para ser pressionado assim durante todo o jogo! Nosso plantel é bom”, postou o dirigente, pouco antes de ameaçar (“domingo só tem um resultado. Vencer!”) e criticar - “Ricardinho no banco é brincadeira”.

René Simões diz não ter entendido as mensagens como tentativa de inter-ferência em seu trabalho. “Ele me ligou para dizer as mensagens não eram crí-ticas a mim”, afirmou. Ele também não deu sinal de que vá escalar Ricardinho no time para a partida de domingo.

Para sorte do treinador, o time tem a volta de qua-tro titulares para o jogo. O meia Carlos Alberto, que não jogou contra o Vasco por restrição contratual, o

SOB PRESSÃO René Simões quer vencer em casa

A tabela de classificação mostra que a equipe tem 12 pontos, apenas um à frente do Santos

volante Diones, que volta de contusão, o volante Fahel e o atacante Jobson, que cum-priram suspensão automáti-ca, estão liberados e devem começar a partida.

Sem vencer em casa, desde o começo do Brasileiro, técnico precisa de bom resultado

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Grand Prix é teste para a seleção feminina de vôleiEm preparação para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, brasileiras viajam para a Coreia do Sul esta semana. Na estreia, elas enfrentarão as rivais japonesas na competição considerada umas das mais fortes da modalidade

Campeã olímpica em Pe-quim-2008, a seleção bra-sileira feminina de vôlei começa nesta semana o úl-timo grande teste antes das competições classificatórias para os Jogos de Londres, em 2012. O Grand Prix, que terá início na madrugada de quinta para sexta-feira — o Brasil estreia em Busan, na Coreia do Sul, contra o Japão —, é visto pelas jo-gadoras como uma grande oportunidade para mostrar serviço e ficar no grupo de

José Roberto Guimarães.“O Grand Prix é um dos

torneios mais visados por todas aqui, certamente o mais forte antes da Copa do Mundo e Olimpíada”, afirmou a levantadora Dani Lins, que disputa posição com Fabíola, a titular no Mundial do ano passado. “O elenco para a Olimpíada ainda não está fechado”, ressaltou o técnico, para motivar as atletas.

Depois do Grand Prix, o Brasil disputará o Sul-Ameri-

cano, em setembro, compe-tição que dará vaga para a Copa do Mundo, em novem-bro, torneio que classificará três seleções diretamente

para os Jogos de Londres.Além dos testes e prepa-

ração, a seleção brasileira entra no Grand Prix para

se recuperar das decepções do ano passado, quando foi vice da competição e perdeu a decisão do Mundial para a Rússia. “Parece que todo mundo sempre resolve jo-gar bem contra o Brasil”, brincou Dani Lins, que re-conhece as russas como as principais rivais. “É a nossa joanete, sempre uma pedra no sapato da seleção”.

Retornos Estrelas da seleção bra-

sileira, as ponteiras Mari

e Paula Pequeno sofreram com lesões e não puderam disputar o Mundial de 2010. Agora, voltam a disputar uma competição importan-te com a camisa verde e amarela e querem mostrar que ainda podem jogar em alto nível. As outras con-vocadas para os primeiros jogos do Grand Prix são Natália, Fernanda Garay e Sassá (ponteiras); Sheilla e Tandara (opostas); Thaisa, Adenízia, Fabiana e Juciely (centrais); e Fabi (líbero).

Jogadoras terão a oportunidade de “mos-trar serviço” e brigar por espaço no grupo

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Há cinco rodadas sem perder no Campeonato Brasileiro, o Ceará busca hoje, no Engenhão, passar a marca dos 20 pontos no certame. O time cearense, ao enfrentar o Fluminense, às 16h, terá como novidade o meia Enrico como titular. Com a saída de Geraldo para o Vitória, o meio de campo ficou sob a responsabilidade de Thiago Humberto, mas ele se machucou.

O técnico Vágner Man-cini testou Felipe Azevedo na vitória de virada sobre o Atlético Paranaense por 2 a 1, na última quinta-feira, em Fortaleza, mas não deu

certo. O atacante Roger, há dez dias no Ceará, ainda não vai estrear contra o Fluminen-se. “Nada de pressa. Ele tem que se aclimatar, pois estava jogando na Ásia”, disse Man-cini. O lateral Patrick é outro contratado que o técnico ain-da não utilizou.

Com 18 pontos, o Ceará ga-nhou fora de casa apenas do Internacional. Em casa ven-ceu o América-MG, Atlético Paranaense, Atlético Mineiro e Palmeiras. Empatou fora com o Figueirense e o Flamen-go e em casa com o Botafogo. Perdeu em casa para o São Paulo e Vasco e fora para Atlético-GO e Coritiba.

Mancini faz testes, mas Ceará ainda é dúvida contra Flu Fluminense

Ceará

Fluminense - Diego Cava-lieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho; Fernando Bob, Rafael Sóbis, Souza e Marquinho; Fred. Técnico: Abel Braga.

Ceará - Diego Salgado; Boia-deiro, Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Michel, João Marcos, Heleno e Enrico; Washington e Osvaldo. Técnico: Vágner Mancini.

Estádio: Engenhão, no Rio de JaneiroHorário: 16h (de Brasília)Árbitro: Wagner Reway (MT) Técnico do clube nordestino ainda não sabia como organizar jogadores em campo

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Internacional

Atlético-GO

Internacional - Muriel; Nei, Dalton, Rodrigo Moledo e Klé-ber; Bolatti, Tinga, Glaydson, D’Alessandro e Andrezinho; Jô. Técnico: Osmar Loss.

Atlético-GO - Márcio; Ra-fael Cruz, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Rômulo, Bida e Victor Júnior; Felipe e Anselmo. Técnico: Jairo Araújo (interino).

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)Horário: 16h (de Brasília)Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)

Atlético-GO quer manter embalo diante do Inter

Ficar longe da zona de rebaixamento é o desafio do clube rubro-negro, que venceu o Cruzeiro por 2 a 0 na última rodada

O Atlético Goianiense tentará manter o embalo na partida de hoje, contra o Internacional, às 16h, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ficar longe da zona de rebai-xamento é o desafio do clube rubro-negro, que venceu o Cruzeiro, por 2 a 0, na última

rodada. O problema é que o time não vence fora de casa desde a rodada de abertu-ra da competição, em 22 de maio. Foi quando estreou batendo o Coritiba por 1 a 0, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. De lá para cá, longe do es-tádio Serra Dourada, o time

goiano empatou três e per-deu duas partidas.

Além do jejum de 68 dias fora de casa, o Atlético tam-bém sonha em melhorar a pontaria do ataque. Como

René Simões e Paulo César Carpegiani rejeitaram convi-te, o ex-goleiro Jairo Araújo comanda o time interinamen-te mais uma vez. Em dois jogos, ele não perdeu — em-

pate com o São Paulo por 2 a 2, no Morumbi, e o triunfo sobre o Cruzeiro.

Jairo Araújo anunciará mu-danças somente no vestiário. Tudo indica, porém, que jo-

gará com três volantes (Bida, Pituca e Victor Júnior), dois atacantes (Felipe e Anselmo) e terá o retorno de Thiago Feltri, após suspensão, no lu-gar de Ernandes.

O clube goiano não vence fora de casa desde a abertura do Brasileiro, em maio ����������������������������

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MARACANÃ em estágio final de desmantelamento

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Com menos de dois anos para a entrega, visão do estádio pode até assustar torcedores que costumavam ir ao local

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Santos busca

REABILITAÇÃOcontra Atlético-PR

Se repetir o futebol que apresentou na derrota por 5 a 4 contra o Flamengo, o time não terá dificuldades em golear

Atlético-PR

Santos

Atlético-PR - Renan Rocha; Edilson, Manoel (Rafael Santos), Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Kleber-son e Marcinho; Branquinho (Rodriguinho) e Santiago Gar-cia. Técnico Renato Gaúcho.

Santos - Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.

Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)Data/hora: 31/7/2011 às 18h30 (de Brasília)Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Atlético Paranaense e San-tos vão fazer um jogo dos opostos, hoje, às 18h30, na Arena da Baixada, em Curi-tiba. Embora separados por apenas seis pontos na classi-ficação, o time de Neymar e Paulo Henrique Ganso está com três jogos a menos (con-tra Corinthians, Fluminense e Grêmio) que os concorrentes e vai brigar também pelo título do Campeonato Brasileiro, en-quanto que o adversário faz a pior campanha e já é apontado como o forte candidato ao rebaixamento.

Se repetir o futebol que apresentou na derrota por 5 a 4 contra o Flamengo, no meio de semana, na Vila Belmiro, o campeão da Li-bertadores da América não terá dificuldade para iniciar a reação e com goleada.

“Nossa equipe precisa de mais algumas partidas para voltar a jogar o que estava acos-tumada. Contra o Flamengo já foi dada uma mostra que o Santos vai ser muito forte den-tro de pouco tempo. Só falta um pouco de entrosamento dos jogadores que chegaram”, avisou Muricy Ramalho.

Sem desfalque por suspen-são ou lesão, o treinador vai manter a formação da parti-da de quarta. Será um time mais próximo do Santos das goleadas de Dorival Júnior, no primeiro semestre do ano pas-sado, do que o conjunto bem fechado do meio para trás que Muricy armou para ganhar a Libertadores. Um time ape-

nas com Arouca improvisado como volante de contenção, com três meias - Ibson, Elano e Paulo Henrique Ganso - e dois atacantes goleadores.

Se o Atlético não estivesse tão mal, é provável que Muricy reforçasse a marcação à frente da defesa com a troca de Elano ou Ibson por Rodrigo Posse-bon. Mas, além do péssimo papel que fazem no Brasileirão e pelo fato que os paranaenses vão jogar sem oito titulares, o treinador prefere repetir a es-calação para dar ritmo a alguns

jogadores.Apesar de elogiados pela

excelente exibição contra o Flamengo, os santistas sabem que até mesmo contra equi-pes mais fracas vai ser preciso maior contribuição dos meias e dos atacantes à marcação. Muricy deve posicionar Elano e Ibson mais atrás e dar maior liberdade para Paulo Henrique Ganso ir à frente para municiar Borges e Neymar.

O técnico concorda que Gan-so ainda não mostrou o seu ver-dadeiro futebol após a lesão

muscular da coxa direita que ele sofreu no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista contra o Corinthians, no Pacaembu, mas não pensa em tirá-lo para o time passar por um período de recondi-cionamento. “Se não houver nenhum médico, nesses 40 dias em que o Santos vai ter dois jogos por semana Ganso vai melhorar física e tecnicamen-te. Ele vai treinar pouco, mas terá uma boa sequência para voltar à sua condição ideal”, finalizou Muricy

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Um exemplo de vitóriaFazendo o caminho inverso

dos cartolas amazonenses, o atacante Delmo, afirma que no Amazonas tem jogado-res qualificados, que podem fazer a diferença. “Afirmar que o Amazonas não têm jogadores ou que os mesmos não servem para disputar competição nacional é jogar contra a prata da casa”, analisou. “Na verdade, quem tem de mudar não são os jogadores, mas os cartolas amazonenses. Pois eles ainda

não aprenderam a dirigir o esporte local”, alfinetou Del-mo, ao enfatizar que o clube precisa investir em categorias de base e não somente buscar atletas em outros Estados.

O atacante amazonense é considerado o maior arti-lheiro do futebol local. Foi tricampeão da Copa Norte, além de ganhar dois títulos estaduais e disputar compe-tições nacionais como Copa do Brasil e Campeonato Bra-sileiro Séries C e B.

Investimento apenas em gente de foraOs times do Amazonas

têm em sua maioria jogado-res de vários locais do Bra-sil. Porém, é possível contar nos dedos, tanto no Nacio-nal quanto no Penarol, os atletas locais. O Penarol foi campeão amazonense com a base do time formada por jogadores do Estado. No entanto, após garantir a vaga na quarta divisão, pre-

feriu demitir alguns atletas e apostar em jogadores de ‘fora’.

O Nacional já segue esse caminho há alguns anos. O time amazonense tinha apenas 20% de jogadores locais no Campeonato Ama-zonense. Atualmente, ficou pior: apenas quatro atletas do Estado fazem parte do clube da Vila Municipal e

nenhum é titular do time principal.

Seguindo o caminho do Leão da capital, o Penarol também contratou mais 12 reforços para a Série D. Com isso, o clube ita-coatiarense passou a ter aproximadamente 65% dos atletas de outros Es-tados brasileiros e apenas 35% de amazonenses.

Jogadores de casa não fazem

MILAGREPenarol e Nacional não contratam profissionais locais para a Série D do Brasileiro. Cartolas apostam nas ‘importações’

Os clubes amazonenses, Nacional e Penarol, que estão na Série D do Campeonato Bra-sileiro, não querem nem falar em nomes de jogadores locais, como reforço para a competi-ção nacional. Os cartolas acre-ditam em um famoso e velho ditado popular: “Santo de casa não faz milagre”. Com isso, os dirigentes apostam ‘importar’ jogadores para garantir vaga na Terceirona.

A busca por reforços come-çou após a crise nos Leões da Amazônia, por conta das decepções desde o início do Brasileirão. O Penarol perdeu em casa para o Cuiabá e foi obrigado a demitir seu técni-co, antes da segunda rodada da competição e pensar em novos apoios. Já o Nacional sofreu duas decepções em me-nos de dez dias. O time da Vila empatou com o fraquíssimo Vila Aurora no estádio do Sesi, em Manaus, e perdeu para o

líder do grupo A1: Cuiabá, no Dutrinha, Mato Grosso. Após a derrota, ‘rolou’ a cabeça do técnico Adinamar Abib e de mais quatro jogadores. E, para suprir as dispensas, foram con-tratados mais quatro atletas, todos de ‘fora’.

O Leão da Vila Municipal precisou de mais reforços para reestruturar o time. O técni-co recém-contratado, Tarcísio Pugliese, não teve dúvida e já trouxe pelo menos mais quatro jogadores do Sudeste do país. Com isso, o clube totaliza 21 atletas de outros Estados e apenas quatro jogadores lo-cais. “Só estamos buscando jogadores em outros centros do Brasil por conta de o Esta-do não ter jogadores com as características de atletas com experiências em competição nacional”, justificou o diretor de futebol, Giovanni Alves.

A diretoria do Penarol é mais modesta e garante valorizar os jogadores amazonenses que já integram o grupo. Porém, nesta fase do campeonato em que o clube está em crise, só

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MILAGRE apostam nas ‘importações’

líder do grupo A1: Cuiabá, no Dutrinha, Mato Grosso. Após a derrota, ‘rolou’ a cabeça do técnico Adinamar Abib e de mais quatro jogadores. E, para suprir as dispensas, foram con-tratados mais quatro atletas,

O Leão da Vila Municipal precisou de mais reforços para reestruturar o time. O técni-co recém-contratado, Tarcísio Pugliese, não teve dúvida e já trouxe pelo menos mais quatro jogadores do Sudeste do país. Com isso, o clube totaliza 21 atletas de outros Estados e apenas quatro jogadores lo-cais. “Só estamos buscando jogadores em outros centros

os jogadores de fora interes-sam. O Leão do interior está na lanterna da competição nacional.

Segundo o ex-técnico do Leão da Velha Serpa, Sérgio Duarte, os dirigentes do Pena-rol afirmaram que os jogadores do Amazonas não servem para reforçar o time na competição nacional. “Meu desligamento

do clube foi por causa de não ter autonomia. Queria indicar alguns jogadores do Estado, mas a diretoria do Penarol era irreversível quando o assunto era jogador local. Eles diziam que jogadores do Amazonas não prestam, porque não jo-gam nada”, afirmou.

Já a diretoria do clube, afirma que a base bicampeã

amazonense do Penarol era formada em sua maioria por jogadores da região e alguns continuam no clube. “Ganha-mos o Campeonato Amazo-nense com atletas do Ama-zonas. Isso não condiz com a postura do clube, que apoia o futebol local”, rebateu o presidente do Penarol, Daniel Macedo.

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Page 14: Pódio - 31 de julho de 2011

A previsão da Unidade Gestora da Copa de 2014 é de que pelo menos 40% das obras estejam concluídas até o final deste ano

Em dezembro deste ano, quem passar pela Arena

Amazônia já começará a per-ceber a evolu-ção das obras e o formato do que será um dos está-dios mais bo-nitos da Copa do Mundo de 2014. A previ-são é de que pelo menos 40% dos trabalhos no estádio estejam concluídos, segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Mundo de 2014 (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Com a chegada do verão, diz Capobiango, as constru-ções começarão a aparecer muito mais.

Orçada em R$ 499,5 mi-lhões, a Arena Amazônia receberá aproximadamente

R$ 200 milhões em investi-mentos até o final de 2011.

Com ritmo de contrata-ção em cem funcionários por mês, os

profissionais irão suprir as demandas para a instalação das estruturas de concreto. De acordo com a assessoria de imprensa da construtora An-drade Gutierrez – responsável pela obra – no final do ano

serão colocadas as estruturas metálicas.

As estruturas do pódio – o quadrante de acesso à arena – também estão previstas para serem concluídas até o final do ano. Ainda em dezembro, será iniciada a construção do quadrante nordeste das arqui-bancadas superiores.

Na última semana, uma viga inclinada sobre os blocos de

fundação da Arena Amazônia foi colocada como passo inicial para a montagem das arqui-bancadas, que, de acordo com a Andrade Gutierrez, serão as prioridades em 2011.

Capobiango reconhece que, nos últimos seis meses, a obra andou mais em termos de ter-raplanagem, mas que o ritmo ficará acelerado nos próximos meses, especialmente na fa-

bricação dos pré-moldados. “A fábrica de pré-moldados, em frente à Arena Amazônia, está a todo vapor. Teremos, sem dúvida, o suporte curado para receber as estruturas”, afirmou o coordenador.

Considerado pela coorde-nação da Copa de 2014 no Amazonas, como um dos mais bonitos estádios a serem cons-truídos para o Mundial,

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Australiano Mark Monea leva tombo durante a final da melhor manobra do motocross nos X Games. Ele ficou em oitavo lugar no quadro geral e o ouro foi para Jackson Strong.

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[email protected]

> Por Reginaldo Leme

Não mexam com a fera!Tudo bem, a Red Bull

perdeu mesmo duas segui-das. Mas não mexam com a fera. É melhor os adversá-rios continuarem aceitan-do que seus carros estão próximos do RB-7, mas com muito trabalho pela frente. Se Adrian Newey, já há uma década o mais conceitua-do projetista da F-1, sentir que sua criação está, de fato, ameaçada, pode vir mais novidade por aí. Va-mos lembrar que Newey já esteve em situação inversa, quando, em 2009, fazia par-te daqueles que corriam atrás do então imbatível carro da Brawn, e conse-guiu na segunda metade do campeonato uma rea-ção que levou seus pilotos Vettel e Webber a vencer cinco corridas, encerrando o campeonato com uma dobradinha. Não deu pra tirar o título das mãos de Button, mas a Red Bull já terminou o ano com o me-lhor carro da turma.

No atual campeonato, com dez pole positions em dez etapas, ela foi derrota-da quatro vezes. A primei-ra, na China, em uma cor-rida tumultuada pela chuva e vencida por Hamilton, da McLaren. A segunda, no Canadá, em outra corrida cheia de confusão, que Button (McLaren) venceu depois de ocupar o último lugar. A terceira derrota da Red Bull aconteceu em Sil-verstone por várias circuns-tâncias, entre as quais uma falha em pit stop de Vettel, que Alonso (Ferrari) soube aproveitar bem. Portanto, a primeira derrota de fato, em condições normais, foi a de Nurburgring, onde McLaren e Ferrari tiveram um carro mais eficiente e Hamilton venceu bem.

Tocou o sinal de alerta na equipe austríaca, mas sem nenhum motivo para pâni-co. Faltando nove provas para o final, a vantagem de Vettel ainda é 77 pontos e

quem vem em segundo é Webber. A diferença para o primeiro rival de fato, que é Hamilton, sobe a 82 pontos. E 86 para Alonso. Mesmo tomando Webber como referência, Vettel já não precisa nem vencer corrida. Se o australiano vier a ganhar todas daqui em diante, chegará a 364 pontos. Bastaria Vettel clas-sificar-se em 2º cinco vezes e quatro em 3º para ganhar o campeonato com 366.

A pista húngara tem características muito es-peciais. Pra começar é a de velocidade mais baixa entre todos os autódromos. Apenas o circuito de rua de Mônaco tem uma corrida mais lenta. Isso significa que o ajuste do carro para esta pista de 14 curvas, qua-se todas estreitas, exige o máximo de pressão aerodi-nâmica, também como em Mônaco. Em 24 anos de corridas na Hungria, largar na pole sempre teve uma

importância fundamental, mas, irônicamente, nos últimos seis anos apenas uma vez o pole venceu. De qualquer forma, o ven-cedor largar fora das três primeiras posições é coisa rara. Aconteceu três vezes nesses anos todos – Nigel Mansell (largou em 12º em 1989), Jenson Button (14º em 2006) e Lewis Hamilton (4º em 2009).

Gostei bastante do pri-meiro treino de Bruno Senna ontem pela Renault. Sóbrio, não tentou pilotar como se estivesse na GP2, com um carro que ele do-minava plenamente quan-do correu nesta pista. No final, ficou a 8/10 de Petrov, que é a referência. Vamos lembrar que esta primeira sessão de treino de ontem foi a 31ª de Petrov com este carro em 2010, fora os dez GPs disputados. Mes-mo descontando os proble-mas eventuais em treinos e corridas, a soma disso não

dá menos de 5 mil quilô-metros. Para Bruno, foi o primeiro contato. Quando Heidfeld foi escolhido para substituir Kubica, achei cer-to por causa da experiência que ele traria para uma equipe que já tinha um no-vato como Petrov. Mas pelo que Heidfeld fez até agora, já acredito que poderia ter sido mais útil fazer Bruno conhecer bem o carro e a F1. Aí se saberia o que es-perar dele. A Renault vive, no momento, a indecisão sobre o futuro de Kubica e poderá ter de recorrer ou a outro piloto mais experien-te – já houve especulação inclusive do nome de Massa – ou escolher entre Bruno Senna e Roman Grosjean. Enquanto o francês já teve sua chance quando subs-tituiu Nelsinho Piquet e não mostrou nada, Bruno parece uma boa aposta. O problema é que a França está há algum tempo sem piloto na Fórmula-1.

Click esportivo

Aljair não esteve no último Parapan e espera estrear em Guadalajara

Mesmo com dificuldades de material, Jander tem chances reais de subir ao pódio

Paralelo às competições, seleti-vas e torneios, os atletas amazo-nenses também têm que correr para garantir qualidade nos trei-namentos, estrutura e auxílio para poder manter-se no esporte.

A treinadora Margareth Bahia diz que seu aluno, Jander Nunes, treina diariamente no Centro de Treinamento da Vila Olímpica, pese as dificuldades que enfrenta com os equipamentos necessários à sua modalidade: o dardo. “Não temos alguns dardos de qualidade aqui, que é um material muito caro, que custa em média R$ 8 mil e tem que ser importado. Estamos na expectativa de ad-quirir”, disse.

Todos os entrevistados foram unânimes ao afirmar que os maio-res parceiros no fortalecimento ao esporte local, mesmo que com limitações, são o governo do Esta-

do e a Prefeitura de Manaus. “O Estado nos dá suporte e apoio com profissionais da área, como fisioterapeutas, médicos e pro-fessores de educação física que nos atendem na Vila Olímpica”, afirmou Getúlio Filho, da Adefa.

Ele acrescentou que, para as competições do próximo final de semana, em São Paulo, a Secre-taria de Estado do Esporte e da Juventude (Sejel), se comprome-teu em viabilizar seis passagens aéreas e as restantes, no total de cinco, os dirigentes vão procurar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), no início da se-mana para ver se conseguem.

Ainda de acordo com filho, quanto à participação no Pan e Parapan, as despesas com trasla-dos, hospedagens e alimentações ficarão à parte do Comitê Parao-límpico Brasileiro (CPB).

Apesar das dificulda-des, ele observa que o Estado está passan-do por um momento histórico no incentivo ao esporte local. Se-gundo ele, todos os atletas que treinam na Vila Olímpica re-cebem um auxílio fe-deral, o bolsa-atleta, disponibilizado pelo Ministério dos Esportes, no valor mensal de R$ 925.“Já tentamos buscar patrocínio em empresas privadas, mas está muito difícil. Além da Vila Olím-pica, temos ainda parceria com o Atlético Rio Negro Clube, que nos cede seu espaço para treinar com nossos atletas”, finalizou o dirigente da Adefa.

Dificuldade diária nos treinos

Cleílson tem pouco tempo de esporte, mas já é considerado uma promessa

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Mesmo com dificuldades de material, Jander tem chances reais de subir ao pódio

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Ele acrescentou que, para as competições do próximo final de semana, em São Paulo, a Secre-taria de Estado do Esporte e da Juventude (Sejel), se comprome-teu em viabilizar seis passagens aéreas e as restantes, no total de cinco, os dirigentes vão procurar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), no início da se-mana para ver se conseguem.

Ainda de acordo com filho, quanto à participação no Pan e Parapan, as despesas com trasla-dos, hospedagens e alimentações ficarão à parte do Comitê Parao-

Apesar das dificulda-des, ele observa que o Estado está passan-do por um momento histórico no incentivo ao esporte local. Se-gundo ele, todos os atletas que treinam na Vila Olímpica re-cebem um auxílio fe-deral, o bolsa-atleta, disponibilizado pelo Ministério dos Esportes, no valor mensal de R$ 925.“Já tentamos buscar patrocínio em empresas privadas, mas está muito difícil. Além da Vila Olím-pica, temos ainda parceria com o Atlético Rio Negro Clube, que nos cede seu espaço para treinar com nossos atletas”, finalizou o dirigente da Adefa.

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Cleílson tem pouco tempo de esporte, mas já é considerado uma promessa

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A previsão da Unidade Gestora da Copa de 2014 é de que pelo menos 40% das obras estejam concluídas até o final deste ano

Em dezembro deste ano, quem passar pela Arena

Amazônia já começará a per-ceber a evolu-ção das obras e o formato do que será um dos está-dios mais bo-nitos da Copa do Mundo de 2014. A previ-são é de que pelo menos 40% dos trabalhos no estádio estejam concluídos, segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Mundo de 2014 (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Com a chegada do verão, diz Capobiango, as constru-ções começarão a aparecer muito mais.

Orçada em R$ 499,5 mi-lhões, a Arena Amazônia receberá aproximadamente

R$ 200 milhões em investi-mentos até o final de 2011.

Com ritmo de contrata-ção em cem funcionários por mês, os

profissionais irão suprir as demandas para a instalação das estruturas de concreto. De acordo com a assessoria de imprensa da construtora An-drade Gutierrez – responsável pela obra – no final do ano

serão colocadas as estruturas metálicas.

As estruturas do pódio – o quadrante de acesso à arena – também estão previstas para serem concluídas até o final do ano. Ainda em dezembro, será iniciada a construção do quadrante nordeste das arqui-bancadas superiores.

Na última semana, uma viga inclinada sobre os blocos de

fundação da Arena Amazônia foi colocada como passo inicial para a montagem das arqui-bancadas, que, de acordo com a Andrade Gutierrez, serão as prioridades em 2011.

Capobiango reconhece que, nos últimos seis meses, a obra andou mais em termos de ter-raplanagem, mas que o ritmo ficará acelerado nos próximos meses, especialmente na fa-

bricação dos pré-moldados. “A fábrica de pré-moldados, em frente à Arena Amazônia, está a todo vapor. Teremos, sem dúvida, o suporte curado para receber as estruturas”, afirmou o coordenador.

Considerado pela coorde-nação da Copa de 2014 no Amazonas, como um dos mais bonitos estádios a serem cons-truídos para o Mundial,

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> Por Reginaldo Leme

Não mexam com a fera!Tudo bem, a Red Bull

perdeu mesmo duas segui-das. Mas não mexam com a fera. É melhor os adversá-rios continuarem aceitan-do que seus carros estão próximos do RB-7, mas com muito trabalho pela frente. Se Adrian Newey, já há uma década o mais conceitua-do projetista da F-1, sentir que sua criação está, de fato, ameaçada, pode vir mais novidade por aí. Va-mos lembrar que Newey já esteve em situação inversa, quando, em 2009, fazia par-te daqueles que corriam atrás do então imbatível carro da Brawn, e conse-guiu na segunda metade do campeonato uma rea-ção que levou seus pilotos Vettel e Webber a vencer cinco corridas, encerrando o campeonato com uma dobradinha. Não deu pra tirar o título das mãos de Button, mas a Red Bull já terminou o ano com o me-lhor carro da turma.

No atual campeonato, com dez pole positions em dez etapas, ela foi derrota-da quatro vezes. A primei-ra, na China, em uma cor-rida tumultuada pela chuva e vencida por Hamilton, da McLaren. A segunda, no Canadá, em outra corrida cheia de confusão, que Button (McLaren) venceu depois de ocupar o último lugar. A terceira derrota da Red Bull aconteceu em Sil-verstone por várias circuns-tâncias, entre as quais uma falha em pit stop de Vettel, que Alonso (Ferrari) soube aproveitar bem. Portanto, a primeira derrota de fato, em condições normais, foi a de Nurburgring, onde McLaren e Ferrari tiveram um carro mais eficiente e Hamilton venceu bem.

Tocou o sinal de alerta na equipe austríaca, mas sem nenhum motivo para pâni-co. Faltando nove provas para o final, a vantagem de Vettel ainda é 77 pontos e

quem vem em segundo é Webber. A diferença para o primeiro rival de fato, que é Hamilton, sobe a 82 pontos. E 86 para Alonso. Mesmo tomando Webber como referência, Vettel já não precisa nem vencer corrida. Se o australiano vier a ganhar todas daqui em diante, chegará a 364 pontos. Bastaria Vettel clas-sificar-se em 2º cinco vezes e quatro em 3º para ganhar o campeonato com 366.

A pista húngara tem características muito es-peciais. Pra começar é a de velocidade mais baixa entre todos os autódromos. Apenas o circuito de rua de Mônaco tem uma corrida mais lenta. Isso significa que o ajuste do carro para esta pista de 14 curvas, qua-se todas estreitas, exige o máximo de pressão aerodi-nâmica, também como em Mônaco. Em 24 anos de corridas na Hungria, largar na pole sempre teve uma

importância fundamental, mas, irônicamente, nos últimos seis anos apenas uma vez o pole venceu. De qualquer forma, o ven-cedor largar fora das três primeiras posições é coisa rara. Aconteceu três vezes nesses anos todos – Nigel Mansell (largou em 12º em 1989), Jenson Button (14º em 2006) e Lewis Hamilton (4º em 2009).

Gostei bastante do pri-meiro treino de Bruno Senna ontem pela Renault. Sóbrio, não tentou pilotar como se estivesse na GP2, com um carro que ele do-minava plenamente quan-do correu nesta pista. No final, ficou a 8/10 de Petrov, que é a referência. Vamos lembrar que esta primeira sessão de treino de ontem foi a 31ª de Petrov com este carro em 2010, fora os dez GPs disputados. Mes-mo descontando os proble-mas eventuais em treinos e corridas, a soma disso não

dá menos de 5 mil quilô-metros. Para Bruno, foi o primeiro contato. Quando Heidfeld foi escolhido para substituir Kubica, achei cer-to por causa da experiência que ele traria para uma equipe que já tinha um no-vato como Petrov. Mas pelo que Heidfeld fez até agora, já acredito que poderia ter sido mais útil fazer Bruno conhecer bem o carro e a F1. Aí se saberia o que es-perar dele. A Renault vive, no momento, a indecisão sobre o futuro de Kubica e poderá ter de recorrer ou a outro piloto mais experien-te – já houve especulação inclusive do nome de Massa – ou escolher entre Bruno Senna e Roman Grosjean. Enquanto o francês já teve sua chance quando subs-tituiu Nelsinho Piquet e não mostrou nada, Bruno parece uma boa aposta. O problema é que a França está há algum tempo sem piloto na Fórmula-1.

Click esportivo

Aljair não esteve no último Parapan e espera estrear em Guadalajara

Mesmo com dificuldades de material, Jander tem chances reais de subir ao pódio

Paralelo às competições, seleti-vas e torneios, os atletas amazo-nenses também têm que correr para garantir qualidade nos trei-namentos, estrutura e auxílio para poder manter-se no esporte.

A treinadora Margareth Bahia diz que seu aluno, Jander Nunes, treina diariamente no Centro de Treinamento da Vila Olímpica, pese as dificuldades que enfrenta com os equipamentos necessários à sua modalidade: o dardo. “Não temos alguns dardos de qualidade aqui, que é um material muito caro, que custa em média R$ 8 mil e tem que ser importado. Estamos na expectativa de ad-quirir”, disse.

Todos os entrevistados foram unânimes ao afirmar que os maio-res parceiros no fortalecimento ao esporte local, mesmo que com limitações, são o governo do Esta-

do e a Prefeitura de Manaus. “O Estado nos dá suporte e apoio com profissionais da área, como fisioterapeutas, médicos e pro-fessores de educação física que nos atendem na Vila Olímpica”, afirmou Getúlio Filho, da Adefa.

Ele acrescentou que, para as competições do próximo final de semana, em São Paulo, a Secre-taria de Estado do Esporte e da Juventude (Sejel), se comprome-teu em viabilizar seis passagens aéreas e as restantes, no total de cinco, os dirigentes vão procurar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), no início da se-mana para ver se conseguem.

Ainda de acordo com filho, quanto à participação no Pan e Parapan, as despesas com trasla-dos, hospedagens e alimentações ficarão à parte do Comitê Parao-límpico Brasileiro (CPB).

Apesar das dificulda-des, ele observa que o Estado está passan-do por um momento histórico no incentivo ao esporte local. Se-gundo ele, todos os atletas que treinam na Vila Olímpica re-cebem um auxílio fe-deral, o bolsa-atleta, disponibilizado pelo Ministério dos Esportes, no valor mensal de R$ 925.“Já tentamos buscar patrocínio em empresas privadas, mas está muito difícil. Além da Vila Olím-pica, temos ainda parceria com o Atlético Rio Negro Clube, que nos cede seu espaço para treinar com nossos atletas”, finalizou o dirigente da Adefa.

Dificuldade diária nos treinos

Cleílson tem pouco tempo de esporte, mas já é considerado uma promessa

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Mesmo com dificuldades de material, Jander tem chances reais de subir ao pódio

do e a Prefeitura de Manaus. “O Estado nos dá suporte e apoio com profissionais da área, como fisioterapeutas, médicos e pro-fessores de educação física que nos atendem na Vila Olímpica”, afirmou Getúlio Filho, da Adefa.

Ele acrescentou que, para as competições do próximo final de semana, em São Paulo, a Secre-taria de Estado do Esporte e da Juventude (Sejel), se comprome-teu em viabilizar seis passagens aéreas e as restantes, no total de cinco, os dirigentes vão procurar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), no início da se-mana para ver se conseguem.

Ainda de acordo com filho, quanto à participação no Pan e Parapan, as despesas com trasla-dos, hospedagens e alimentações ficarão à parte do Comitê Parao-

Apesar das dificulda-des, ele observa que o Estado está passan-do por um momento histórico no incentivo ao esporte local. Se-gundo ele, todos os atletas que treinam na Vila Olímpica re-cebem um auxílio fe-deral, o bolsa-atleta, disponibilizado pelo Ministério dos Esportes, no valor mensal de R$ 925.“Já tentamos buscar patrocínio em empresas privadas, mas está muito difícil. Além da Vila Olím-pica, temos ainda parceria com o Atlético Rio Negro Clube, que nos cede seu espaço para treinar com nossos atletas”, finalizou o dirigente da Adefa.

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Page 16: Pódio - 31 de julho de 2011

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CAÇA AO LÍDERApelido: The Dragon, RyuAltura: 1m86Peso: 93kgData de nascimento: 30/5/1978Cidade natal: Salvador (BA)Arte Marcial: Caratê Shotokan, Jiu-Jítsu e SumôEquipe/Associação: Machida TeamGraduação: faixa-preta nas modalidades de jiu-jítsu e caratê (3º Dan)MMA: 19 lutas - 17 vitórias, com seis nocautes.

Ficha

Histórico do ‘dragão japonês’Campeão dos meio-pesa-

dos do Ultimate Fighting Championship (UFC), Lyo-to Machida estava invicto até a segunda luta com Maurício Shogun, após 16 vitórias consecutivas. Entre

os principais rivais derro-tados por ele estão: Ste-phan Bonnar, Thiago Silva, Kazuhiro Nakamura, Ra-meau Thierry Sokoudjou, Tito Ortiz, Rich Franklin, BJ Penn, Rashad Evans, Mau-

rício Rua e Randy Couture. Com tantas conquistas, a do dia 23 de maio de 2009, foi a mais marcante. “Foi quando ganhei o cinturão (meio-pesado) do Rashad (Evans)”, afirmou.

‘Discriminação ainda existe’

Considerado um dos maiores nomes do MMA, Lyoto Machida elogia atletas nortistas e nordestinos, mas diz que ainda há preconceito no meio esportivo

Conhecido como The Dra-gon, o baiano — sim, ele nasceu em Salvador (BA) — Lyoto Ma-chida é o quarto maior ícone do Mixed Martial Arts (MMA) mundial. Apesar do sucesso e do reconhecimento no meio profissional, ele afirma que os atletas das regiões Norte e Nordeste ainda lidam com um adversário invisível, po-rém, real: o preconceito. “Tem muitos atletas com raça, com vontade de vencer. Mas ainda existe muita discriminação do pessoal do Sul, então, temos que lutar mais”, disse em en-trevista por telefone.

O lutador chegou a Manaus na última sexta-feira (29) para um seminário de caratê e prestigiar a segunda edição do The Best MMA. Em agosto, ele palestra em São Paulo e, mesmo com a agenda lotada, não interrompe o treinamen-to. A expectativa é saber a data exata do próximo com-bate do Ultimate Fighting Championship (UFC). “Estou esperando ser chamado, por-que a luta pode ser em novem-bro ou dezembro”, afirmou,

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ao ressaltar a meta de 2011. “Quero buscar o cinturão de volta”, completou.

Filho de pai japonês com mãe brasileira, Machida iniciou nos tatames ainda pequeno, aos três anos, e iniciou a carrei-ra profissional quase 20 anos depois. Com 17 vitórias em 19 lutas, das quais seis foram por nocaute, alguém menos entendido pode se questionar “qual é o segredo dele?”. A resposta está na tradição da família, que criou um estilo diferenciado da arte marcial japonesa, com a adaptação do caratê shotokan. “O principal para mim é o caratê, porque foi onde comecei; minha arte mãe”, declarou.

Vital como o arCriado em meio às artes

marciais — também aprendeu sumô aos 12 anos — Lyoto Machida não consegue se ima-ginar longe do esporte. Ao ser questionado sobre os planos para a “aposentadoria” dos ringues, o baiano/paraense revelou que ainda pretende colaborar com os novos nomes do MMA nacional. “Quero ser técnico, dar aula e sempre estar envolvido nesse meio. Eu sem-pre quis ser atleta”, afirmou.

Mesmo após deixar os ringues, Machida pretende

continuar a trabalhar nos bastidores, como treinador

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