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Enfermagem_
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Assistncia de Enfermagem em situao de Trauma
Atendimento ao Paciente
Politraumatizado
Selma de Almeida Pinto
Cleydson Rodrigues de Oliveira
1/2015
Epidemiologia do Trauma
Principal cauda de morte nas primeiras quatro
dcadas de vida;
Mortalidade no trauma sistmico superior a
30%;
Associao Brasileira de Medicina de Trfego
(ABRAMET, 2004)
- Traumatismo cranioenceflico e trauma
raquimedular so as principais causas de morte e
sequelas nos acidentes de trnsito.
Atendimento do Paciente
Politraumatizado Na sala de emergncia:
Planejamento
Materiais e equipamentos
Equipe treinada e sintonizada
Triagem:
Cena (SBV/SAV)
Centro de referncia
ABCDE
Atendimento do Paciente
Politraumatizado Avaliao Primria
Reanimao (Restabelecimento dos Sinais
Vitais)
Avaliao secundria
Tratamento definitivo
Epidemiologia Cada 15 seg EUA TCE
12 min
Traumas 50%
Automobilsticos 60%
2 maior causa de morte isolada
1 entre jovens
Homens > Mulheres (3:1)
Trauma Cranioenceflico
TCE
Definio
Toda e qualquer leso que envolvaanatomicamente desde o couro cabeludo at
o parnquima enceflico.
Trauma Cranioenceflico
TCE
Classificao do Trauma
Cranioenceflico
Mecanismo do trauma
Fechado
Penetrante
Gravidade da leso -
ECG
Leve
Grave
Moderado
Morfologia
Fraturas de Crnio
Calota
Basilar
Leses intracranianas
Focais
Difusas
Mecanismo de Leso
FECHADO
8
ABERTO/Penetrante
Baseada na pontuao da Escala de Glasgow:
Leve: entre 13 e 15
Moderado: entre 9 e 12
Grave: entre 3 e 8
Gravidade da Leso
Morfologia da Leso
Fraturas Cranianas:
Lineares
Visveis na radiografia
Tratamento inespecfico
Possvel leso intracraniana
Morfologia da Leso
Fraturas Cranianas:
Fraturas com depresso ssea: Pode ou no ser emergncia neurolgica
Conduta= risco de leso intracraniana
Abertas: Comunicao entre leso couro cabeludo e tecido cerebral
(dura-mter)
Visvel massa enceflica/sada de lquor
Tratamento cirrgico
Risco de infeco
Fratura Basais:
No visveis na radiografia, apenas na TC
Diagnstico: exame fsico
Equimose periorbital olhos de guaximim, olhos de panda
Equimose/ hematoma retroauricular SINAL de BATTLE
Fstula liqurica Rinorreia
Otorreia
Trauma Cranioenceflico
Leses intracranianas
Hematoma epidural
Hematoma subdural
Contuso e hematomas subdurais
Leses difusas
Leso Cerebral / Primria
Hemorragias e Hematomas
Epidural
Subdural
Subaracnideo
Intracerebral
Leso Cerebral Secundria
Edema Cerebral
Tipos de Trauma Crnio-enceflico
Trauma Cranioenceflico
Cenrio do TCE:
500 mil casos/ano EUA
10% morrem antes de chegar ao hospital
Mais de 100 mil invalidez/ano
Objetivo Inicial do atendimento Ateno primria = prevenir leso secundria
Oxigenao adequada e boa presso arterial
Perfuso cerebral
Avaliao do do local do acidente
Identificao do provvel mecanismo do
trauma
Qualquer vtima inconsciente aps acidente ousituao desconhecida suspeitar deTraumatismo Crnio-enceflico
Vtima de Traumatismo Crnio-enceflicodeve ser tratada como tendo um TraumatismoVertebro- medular associado
Trauma Cranioenceflico
Objetivo Inicial do atendimento:
Ateno primria = prevenir leso
secundria
Oxigenao adequada e manuteno da presso
arterial
Garantir a perfuso cerebral
Trauma Cranioenceflico
Atendimento Inicial:
ABCDEs
TC crnio
Identificar leso de massa= interveno cirrgica
No atrasar o suporte/transferncia
A Via Area
Manter permeabilidade da via area - proteocoluna cervical
Retirar corpos estranhos livres
Aspirao se necessrio (sonda de ponta rgida)
Via Area definitiva
Tubo orofarngeo/naso somente paciente inconsciente
B Ventilao
Oxigenoterapia em todo o doente com TCE por mscara facial
12 a 15 L / min em todo o doente com EG < 8
Intubao Endotraqueal
EG 8 FR < 10 ou > 30 irpm Sinais de Hipertenso Intracraniana
C Circulao Identificar sinais de choque
Comprimir todas as hemorragias visveis
Sinais de choque= identificar outras leses
Evitar Hipotenso Arterial
Mesmo um episdio de PAS < 90 mmHg aumenta a mortalidadeem 50 %
Fluidoterapia cuidadosa
PAS > 90 mmHg
Solues salinas / LR
D Avaliao Neurolgica Escala de Glasgow
Avaliao tamanho / simetria pupilar
Reatividade luz direta e consensual
Desvios oculares
Funo motora / sensitiva
Pupilas
27
E - Exposio
Expor cada parte isoladamente
Avaliar toda a superfcie corprea
Evitar Hipotermia
Avaliao Inicial Rpida
Reanimao
Avaliao Secundria detalhada
Tratamento Definitivo
Sinais Clnicos:
Alterao pupilar
Cefaleias / Vmitos
Ventilao irregular
Hipertenso
Bradicardia
Assimetria da resposta motora
Tratamento HIC
Posicionamento
Normotermia
Volume/Normotenso
Oxigenao/normocapnia
PaO2 > 80mmHg
PaCO2 = 35 mmHg
Sedao
DVE
Cirurgia
Cuidados com Paciente com
HIC
Osmoterapia:
Manitol= soluo 20% (1g/k)
Coma, inicialmente pupilas normais
Dilatao pupilar sbita
Monitorizao da PIC
Cuidados com Paciente com
HIC
Corticoterapia:
Esterides
Atualmente sem benefcios no TCE
Usados:
Tumores cerebrais
Hidrocefalia
Dexametasona
Trauma Raquimedular
TRM
Trauma Raquimedular
Introduo:
Trauma de coluna com ou sem dficit deve ser
considerado em todo pacientes com mltiplas
leses.
5% dos pacientes com TCE apresenta TRM
25% com TRM tem TCE moderado
Epidemiologia do TRM
Faixa etria: 16 - 35anos
Causas:
Colises de veculos
Quedas
Ferimentos penetrantes
Mergulho gua rasa
Leses por esporte
Trauma Raquimedular
Leses de coluna55% cervical
15% torcica
15% torocolombar
15% lombosacra
Trauma Raquimedular
Avaliao Inicial: Imobilizao
Prancha rgida, colar cervical, imobilizador lateral de cabea at que seja descartado o trauma (2h)
Movimentao em bloco
Supina/neutra/alinhamento
Exame fsico:
deformidades, alteraes sensitivas e motoras
Determinar leses associadas: choque medular/choque neurognico
Trauma Raquimedular
Imobilizao/ Cena
Trauma Raquimedular
Leses Especficas:
Leses cervicais = compresso, extenso e rotao
C1= instveis; imobilizao, ateno ventilao
C2= pode evoluir transeco total
C3-C7= comprometer respirao (laringe, traqueia e
diafragma )
Leses torcicas= estveis (caixa torcica)
T11-L1= compromete sensibilidade e motricidade das
extremidades
TC TRM Leso Cervical
Trauma Raquimedular
Leses Especficas:
Leses Lombares Similares a torocolombar (cauda equina e inervao
bexiga)
Leses Abertas de Coluna Ferimentos arma de fogo e arma branca
Atentar a leses torocoabdominais associadas
TC Leso Lombar
Trauma Raquimedular
Leses em outros Sistemas:
Hipoventilao (paralisia do diafragma e msculos intercostais-respirao) c3-c5
RESPIRAO ABDOMINAL
Perda da sensibilidade
LESES TORACO ABDOMINAIS despercebidas
Trauma Raquimedular
Choque Neurognico:
Amputao da inervao das vias
descendentes, levando a desautonomia do
SNA simptico.
Vasodilatao
Bradicardia= ausncia de taquicardia na
hipovolemia
Hipotenso
Hipovolemia relativa
Trauma Raquimedular
Choque neurognico:
Despariamento dos
ramos descendentes
da coluna
Perda do tnus
cardacoPerda do tnus
vascular
Bradicardia
Hipotenso Arterial
Vasodilatao visceral
e de extremidades
Trauma Raquimedular
Choque Medular (espinhal)
Refere-se flacidez e perda de reflexos aps leso (arreflexia flcida).
Leso Neurolgica
Logo aps
o traumaDias/semanas
Flacidez
Perda de
reflexosEspasticidade
Choque Neurognico
Abordagem Geral:
Manter oxigenao adequada
Manter cabea na posio neutra
Monitorizao hemodinmica
Acesso venosos
Reposio volmica
Usar atropina
Instituir drogas vasoativas (aminas)
SNG/SVD
Trauma Raquimedular
Avaliao Radiolgica
Radiografia simples de coluna
(anteroposterior e perfil);
Tomografia computadorizada de coluna;
Ressonncia magntica de coluna
Melhor mtodo para avaliar integridades de
estruturas no sseas
Trauma Raquimedular
Alteraes consequentes a ao de agentes fsicos sobre a coluna vertebral e a medula.
Objetivo:
Evitar
Tratamento
Clnico
Cirrgico
Leso Parcial
Leso total e irreversvel
Tratamento Medicamentoso
Atualmente:
Evidncias so insuficientes para usar
rotineiramente de esteroides em leses
medulares
Equipamentos Mnimos
Material para imobilizao:
Talas moldveis para membros e crepom;
Prancha longa com cinto de segurana,
Imobilizador lateral de cabea,
Colar cervical: vrios tamanhos
Ked: pr hospitalar
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Material para Imobilizao
Mobilizao em Bloco
Transporte Paciente TRM
Cuidados Essenciais com imobilizao e hemodinmica
Alto ndice de complicaes
Evitar demora para transferncia
Manter segurana do paciente/equipe
Equipe treinada e especializada
Manter oxigenao e ventilao 100%
Manter monitorao e teraputica
Transporte/Transferncia
Referncias
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Suporte Avanado de
Vida em Cardiovascular. So Paulo, 2012.
CALIL, A. M. (Org.) ; PARANHOS, W. Y. (Org.) . Atuando no
trauma uma abordagem para enfermagem , 2009.
Colgio Americano de Cirurgies. Comit de Trauma. Suporte
Avanado de Vida no Trauma Para Mdicos (ATLS) Manual do
Curso de Alunos. Oitava Edio, 2008.
SOCIETY OF TRAUMA NURSES. Advanced Trauma Care for
Nurse. Manual do Curso de Alunos.Oitava Edio, 2008.