Polímeros Polímeros

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    17/06/2011

    Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ

    POLÍMERO

    Introdução - Classificação dos Polímeros

    Polímeros Naturais: derivados de plantas e animais

    Madeira, borracha, algodão, lã, couro, seda,proteína, enzima, amidos e celulose.

    Celulose

    Proteína

    Polímeros Sintéticos: sintetizados a partirde moléculas orgânicas pequenas

    Plásticos, borrachas e materiais fibrosos.

    Propriedades podem ser controladas Silicone

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    17/06/2011

    Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ

    POLÍMERO

    Moléculas de Hidrocarbonetos

    Muito polímeros são orgânicos e formados por moléculas deHidrocarbonetos;

    Cada átomo de C tem 4 e- que podem estabelecer ligações atômicas comátomos vizinhos e cada H tem 1 e- na mesma condição.

    Ligações saturadas

    Ligações insaturadas

    metano etano propano

    etileno

    acetilenoEx.: Moléculas parafínicas

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    17/06/2011

    Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ

    POLÍMERO

    Definições:

    1. Moléculas dos Polímeros: materiais orgânicos ou inorgânicos, naturais ousintéticos, de alto peso molecular (macro-moléculas), cuja estrutura molecular

    consiste na repetição de pequenas unidades, chamadas meros, que compõem as

    macromoléculas.

    2. Monômero: moléculas constituída por um único mero.

    3. Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros

    são ligados, na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia.

    Monômero

    Mero

    Polímero

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    POLÍMERO

    Macromoléculas

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    POLÍMERO

    De onde vem os polímeros ?

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    17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ

    POLÍMERO

    Polimerização

    Os monômeros reagem entre si formando uma longa sequência de unidades repetitivas (meros). Osmecanismos de polimerização podem ser classificados em: adição e condensação.

    Polimerização por adição (por reação em cadeia):

    1) Iniciação: formação de sítio reativo apartir de uma espécie

    iniciadora (ou catalisadora) emonômero.

    Curiosidade: período para desenvolver uma molécula com 1000unidades mero é da ordem de 10 -3s.

    2) Propagação da reação: crescimento linear damolécula.

    3) Terminação da reação: desativação dosítio reativo

    C

    H

    C

    H

    H H

    C

    H H

    H H

    + R

    C

    H H

    H H

    C

    H

    C

    H

    H H

    C

    H H

    C

    H H

    H

    C

    H

    H H

    R + R

    Ex.: Polipropileno, cloreto de polivinila e poliestireno.

    C

    H   H

    C

    H   H

    H

    C

    H

    H   H

    C

    H   H

    C

    H   H

    C

    H   H

    C

    H   H

    C

    H   H

    C

    H   H

    R

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    POLÍMERO

    Polimerização

    Polimerização por condensação (ou reação em estágios): neste processo, as reações

    químicas intermoleculares ocorrem por etapas, e em geral envolvem mais de um tipo de

    monômero. Etileno glicol Ácido adípico

    Poliéster 

    Esse processo se repete sucessivamente, produzindo, neste caso, uma molécula linear e um

    sobproduto de peso molecular pequeno.

    Ex.: Poliéster, náilon e policarbonato.

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    17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ

    POLÍMERO

    Alguns exemplos

    Unidade mero Unidade mero

    Cloreto de polivinila(PVC)

    Polipropileno(PP)

    Unidade mero

    Politetrafluoroetileno(PTFE) Teflon

    C

    F F

    C

    F

    C

    F F

    C

    FF F

    C

    H H

    C

    H Cl

    C

    H H

    C

    H Cl

    C

    H

    H

    C

    H H

    C

    H

    C

    H H

    C C

    H

    HCH3 H CH3

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    POLÍMERO

    Fenol-formaldeído(Baquelite)

    Poliestireno (PS)

    Alguns exemplos

    H

    C   C

    H

    H

    C

    CH3

    H

    C

    C O CH3

    O

    H

    Polimetil metacrilato(PMMA)

    OH

    CH2

    CH2

    CH2

    Poliexametilenoadipamida (náilon)

    Polietileno tereftalato(PET)

    N

    H

    C

    H H

    C

    H

    N

    H

    C

    H

    C

    O O

    C

    O

    C O C

    O

    C

    H

    H

    H

    H

    O

    O C

    CH3

    CH3

    O C

    O

    Policarbonato

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    POLÍMERO

    Peso molecular

    Mn = peso molecular médio pelo número de moléculas;

    Mi = peso molecular médio da faixa de tamanhos i;

    xi = fração do número total das cadeias que se encontramdentro da faixa de tamanhos correspondentes.

    Mp = peso molecular médio pelopeso;

    wi = fração em peso dasmoléculas dentro do mesmointervalo de tamanhos.

    Grau de PolimerizaçãoRepresenta a quantidade média de meros existentes numa molécula(tamanho médio da cadeia)

    m

    Mn   nn  

    m

    Mn

      p

    p     m = peso molecular do mero

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    POLÍMERO

    Forma molecular

    Macromolécula contendo espirais,

    torções e dobras aleatórias, produzidas

    por torção e rotações das ligações da

    cadeia em três dimensões

    Modelo Tridimensional do PolietilenoConfere ao polímero característica elástica

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    POLÍMERO

    Estrutura molecular

    Linear Ramificado

    Ligações Cruzadas

    Em rede

    Unidade mero

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    POLÍMERO

    Copolímeros

    • Homopolímero: polímero derivado de apenas uma espécie de monômero.

    • Copolímero: polímero derivado de duas ou mais espécies de monômero

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    POLÍMERO

    Cristalinidade em Polímeros: Modelo micélio

    • O arranjo atômico em polímeros é mais complexo do que em metais e cerâmicas;

    • Os polímeros são geralmente parcialmente cristalinos, com regiões cristalinas dispersas em uma matriz

    amorfa.Região com alta cristalinidade

    Região amorfa

    Arranjo de cadeias moleculares em uma célulaunitária para o polietileno

    Possíveis rotações e torções em torno de ligações

    simples podem levar à formação de cadeias

    poliméricas não necessariamente retilíneas.

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    POLÍMERO

    O grau de cristalinidade é definido por:

    Quanto mais cristalino, maior a densidade, a resistência mecânica, a resistência àdissolução e ao amolecimento pelo calor.

    Taxa de resfriamento durante a solidificação: tempo é necessário para as cadeias semoverem e se alinharem em uma estrutura cristalina;

    Complexidade do mero: quanto mais complexo o mero, menos cristalino o polímero;

    Configuração da cadeia: polímero lineares cristalizam com facilidade, ramificaçõesinibem a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos e sãopossíveis vários graus de cristalinidade para polímeros com ligações cruzadas.

    Copolimerização: se os meros se arranjam mais regularmente, são mais fáceis de

    cristalizar. Ex: Copolímeros em bloco e alternados cristalizam mais facilmente que osaleatórios ou por enxerto.

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    POLÍMERO

    Estrutura Cristalina Esferulítica

    Cristalização a partir do material fundido

    Cristalização se inicia em núcleos individuais e se

    desenvolve radialmente formando os esferulitos.

    Esferulitos diferentes graus de perfeição e

    tamanhos.Cruz de malta

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    POLÍMERO

    Esferulitos

    • Entre as lamelas cristalinas, há regiões desordenadas, denominadas regiões amorfas.• Uma cadeia poliméricas pode estar parcialmente em uma lamela cristalina e

    parcialmente em um estado amorfo. Algumas cadeias começam em uma lamela, cruza

    a região amorfa e, então, se juntam a outra lamela. Estas cadeias são denominadas

    “moléculas de amarração”.

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    POLÍMERO

    Características Mecânicas e Termomecânicas

    Comportamento Tensão x Deformação

    São encontrados 3 tipos de comportamento tensão x deformação:

    - Polímero frágil: sofre fratura enquanto se deforma

    elasticamente.- Polímero plástico: a deformação inicial é elástica,

    seguida de escoamento e por uma região de

    deformação plástica (semelhante aos metais).

    - Polímero elástico: deformação totalmente

    elástica; essa elasticidade, típica da borracha,

    grandes deformações recuperáveis são produzidas,

    mesmo sob pequenos níveis de tensão

    (apresentada pelos elastômeros)

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    POLÍMERO

    Comportamento mecânico dos polímeros

    Módulo de elasticidade (módulo de tração) tensão/deformação:

    7MPa 4GPaPolímeros

    Elásticos Rígidos

    48GPa 410GPaMetais

    Ductibilidade: é o alongamento percentual

    Limite de escoamento (polímeros plástico): éo valor máximo da curva y

    Limite de resistência à tração: tensão na quala fratura ocorre TS (pode ser maior oumenor que y)

    Polímeros Máx. de 100MPa

    Ligas metálicas Máx. de 4100GPa

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    POLÍMERO

    Variação do Comportamento mecânico com a temperatura

    Influência da temperatura sobre aspropriedades mecânicas do PMMA

    Variações que se observa coma temperatura:

    • Diminuição do módulo de

    elasticidade;• Diminuição do limite de

    resistência à tração;

    • Aumento do alongamento àrotura (melhora a ductibilidade).

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    POLÍMERO

    Mecanismo de Deformação Plástica

    1. Duas lamelas e

    material amorfo

    interlamelar amorfo

    interlamelar antes de

    aplicar uma deformação

    2. As cadeias nas

    regiões amorfas

    deslizam umas

    contra as outras e

    se alinham na

    direção do

    carregamento.

    3. Alinhamento das

    lamelas de cadeias

    de polímero

    durante a segunda

    fase da deformação

    4. Separação de

    blocos cristalinos

    das lamelas

    durante a terceira

    fase

    5. Orientação dos

    segmentos cristalinos e

    das cadeias de ligação

    ao longo do eixo de

    tração na fase final da

    deformação.

    Deformação de polímeros semicristalinos

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    POLÍMERO

    Deformação Macroscópica

    2  –  Limite de escoamento superior: Pequeno pescoço se forma na seção útil do corpo de prova.

    1  – Corpo de prova antes do ensaio de tração

    3  – Ponto de resistência à continuidade da deformação e o alongamento docorpo de prova prossegue pela propagação do pescoço.

    Em um ensaio de tração, um corpo deprova é submetido a um esforço que tendea alongá-lo ou esticá-lo até à ruptura

    Í

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    POLÍMERO

    Deformação Macroscópica

    2

    1

    3

    Í

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    POLÍMERO

    Fatores que influenciam as propriedades mecânicas dos polímeros

    O aumento da temperatura e a diminuição da taxa de deformação:

    • diminuem E (módulo de tração) e LRT e melhoram a ductilidade;

    Aumento do peso molecular:• aumenta o LRT ;

    Aumento do grau de cristalinidade:

    • provoca um aumento do  E  e , geralmente, aumenta o  LRT  o quetorna o material mais frágil (diminuição da ductilidade)

    Í

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    POLÍMERO

    Fatores que influenciam as propriedades mecânicas dos polímeros

    • Pré-deformação (estiramento)

    O estiramento é o endurecimento do material após a aplicação de uma tração. É

    uma técnica de enrijecimento, que aumenta a resistência mecânica e o módulo de

    tração em polímeros semicristalinos.• Tratamento térmico

    -Materiais não estirados: recozimento aumenta  módulo de tração, o limite de

    escoamento e diminui a ductilidade   → efeito oposto daquele obsevado para

    materiais metálicos.

    - Materiais submetido ao estiramento: comportamento oposto devido a perda de

    orientação da cadeia.

    Í

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    POLÍMERO

    Efeito do grau de cristalinidade e da massa molar nascaracterísticas físicas do polietileno (PE)

    Í

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    POLÍMERO

    Fenômeno da Cristalização, Fusão e Transição Vítrea

    Cristalização - Processo segundo o qual, mediante a um resfriamento, uma fase sólida

    ordenada é produzida a partir de um líquido fundido que possui uma estrutura molecular

    altamente aleatória.

    Ponto de Fusão - Ocorre quando o polímero é aquecido. Não ocorre a uma temperatura

    definida. O polímero amolece, sua viscosidade muda numa faixa de 50oC . A fusão ocorre em

    termoplásticos. Um polímero cristalino possui um ponto de fusão definido Tf .

    Transição Vítrea - Ocorre com polímero amorfo, o qual, quando resfriado a partir de um

    líquido fundido, se tornam sólidos rígidos, mantendo a estrutura molecular desordenada,característica do estado líquido.

    Propriedades Físicas e Mecânicas são altamente sensível as mudanças térmicas

    POLÍMERO

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    POLÍMERO

    Fatores que Influenciam a Tf e Tv

    Flexibilidade da cadeia principal:

    Quanto mais flexível é a cadeia principal, melhor o

    polímero se moverá e mais baixa será a sua TV e Tf .

    Diminui a Flexibilidade e Aumenta a Tv ,Tf :

    1) Tamanho e tipo dos grupos laterais

    2) Grupos laterais polares (Ex.: Cl, OH, CN)

    3) Grupo aromático

    4) Ligações duplas na cadeia

    5) Maior peso molecular

    6) Nível de ramificação

    Grupo lateral volumoso

    C

    H

    C

    H

    H   CH3

    C

    H

    C

    H

    H   H

    Tf = 175°CTf = 115°C

    Grupo lateral polar

    C

    H

    C

    H

    H   Cl

    C

    H

    C

    H

    H   H

    Tf = 212°CTf = 115°C

    Tv= -18°C

    C

    H

    C

    H

    H

    Tv= 100°C

    Tv= 87°C

    C

    H

    C

    H

    H   CH3

    Tv= -18°C

    POLÍMERO

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    POLÍMERO

    Classificação dos Polímeros

    Termoplásticos• Necessitam de calor para serem moldados (amolecem quando aquecidos e endurecem

    quando são resfriados);

    • Processo reversíveis e que podem ser repetidos (transformação física), ou seja, são recicláveis;

    Materiais moles e dúcteis;• Polímeros com cadeias lineares e ramificados (com força de interação relativamente fracas);

    • Maior utilização industrial (70% em peso da quantidade total de plásticos)

    Ex.: Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Poli(cloreto de vinila)

    PVC, poli(metacrilato de metila) (PMMA), Poliestireno (PS).

    POLÍMERO

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://gallery.hd.org/_exhibits/maths/knot-reef-black-backdrop-orange-and-blue-nylon-rope-1-AJHD.jpg&imgrefurl=http://gallery.hd.org/_c/maths/knot-reef-black-backdrop-orange-and-blue-nylon-rope-1-AJHD.jpg.html&h=850&w=655&sz=165&hl=pt-BR&start=26&tbnid=oD7QSMkuU_DpqM:&tbnh=145&tbnw=112&prev=/images?q=nylon&start=18&ndsp=18&svnum=10&hl=pt-BR&lr=&sa=N

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    POLÍMERO

    Classificação dos Polímeros

    Termofixos

    • Cadeias com alta densidade de ligações cruzadas (covalentes);

    • Ligações entre as cadeias impedem o movimento rotacional e vibracional da cadeia em

    alta temperatura;

    • Permanecem rígidos com o aumento da temperatura;

    • Temperatura excessiva promoverá o rompimento das ligações cruzadas e a degradaçãodo polímero, ou seja, polímeros termofixos não são recicláveis;

    Ex.: Adesivos, tintas, resina fenólica (baquelite), resina epóxi, resinas de poliéster, embutimento de

    amostras metalográficas.

    POLÍMERO

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.asadobrasil.com.br/imagem/caixa%20epoxi%20c%F3pia.jpg&imgrefurl=http://www.asadobrasil.com.br/quimicos.htm&h=80&w=200&sz=7&hl=pt-BR&start=118&tbnid=G-bs18kCUs9v3M:&tbnh=42&tbnw=104&prev=/images?q=%22resina+ep%C3%B3xi%22&start=108&ndsp=18&svnum=10&hl=pt-BR&lr=&sa=N

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    POLÍMERO

    Elastômero

    Quando submetidas a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam aoestado inicial quando a tensão é removida.São amorfos ou com baixa cristalinidade, possuindo cadeias molecularesnaturalmente espiraladas e dobradas;Apresentam altas deformações elásticas, resultantes da combinação de alta

    mobilidade local de trechos de cadeia (baixa energia de interaçãointermolecular) e baixa mobilidade total das cadeias (ligações covalentescruzadas entre cadeias ou reticuladas).

    Cadeia de moléculas de umelastômero:

    (a) no estado não-deformado

    (livre de tensões)

    (b) deformado elasticamente

    em resposta a uma tensão s

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    Substâncias exógenas que modificam ou melhoram as propriedadesmecânicas, químicas e físicas tornando o polímero útil para determinado serviço

    ENCHIMENTOS  – melhora o limite de resistência à tração e compressão, a resistência

    à brasão, tenacidade estabilidade dimensional e térmica.

    PLASTICIZANTES  – melhora a ductibilidade, flexibilidade e tenacidade.Reduz a dureza e rigidez

    ESTABILIZADORES  – evita deterioração do polímero causada pelo exposiçãoà luz e a oxidação

    CORANTES  –  conferem uma cor específica ao polímero

    RETARDADORES DE CHAMA  –  conferem ao polímero resistência à inflamabilidade

    Aditivos para Polímeros

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    Parte cristalina T maior que T F e amorfa T maior que T V 

    Para processar composições moldáveis para fabricação de artefatos de

    borracha ou plástico é necessário que a composição passe por um estado

    fluido:

    Sem ou com aquecimento

    Sem ou com pressão

    Ou através da adição de um líquido

    Técnicas de Conformação

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    Polímero prensado contra matrizes aquecidas

    Moldagem por Compressão:

    1 - Polímero a aditivos são misturados na parteinferior do molde;

    2 - O molde superior e inferior são aquecidos;3 - O molde é fechado e calor e pressão sãoaplicados;4 - O material se torna viscoso e se ajusta à formado molde;

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    Ingredientes sólidos são derretidos em uma câmara

    de transferência aquecida. O processo é usado compolímeros termofixos e para peças com geometria

    complexa.

    Moldagem por Transferência:

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    1. Molde é fechado;

    2. Êmbolo avança injetando o material no molde;

    3. Êmbolo retrai e carga do próximo ciclo de injeção é

    alimentada, enquanto o molde permanece fechado até

    que o moldado tenha atingido temperatura que permita

    sua remoção sem distorções;

    4. Molde é aberto e moldado é extraído

    (1)

    (2) (3)

    (4)

    Moldagem por Injeção

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    1. Uma rosca mecânica ou parafuso empurra o material peletizado;

    2. O material fundido é compactado e conformado;

    3. A massa fundida é forçada passar através do orifício da matriz;

    4. A solidificação do segmento extrudado é acelerado por sopradores ou por borrifadores de água.

    Moldagem por Extrusão

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    1. Processo descontínuo;

    2. Adequado para obtenção de peças ocas;

    3. Processo de insuflação de ar ou vapor no

    interior de uma pré forma (tubo),

    geralmente obtido por extrusão, inserida

    no molde;

    4. Aplicável a materiais termoplásticos, na

    industria de embalagens.

    Ex.: frascos, garrafas, brinquedos volumosos

    Moldagem por Insuflação

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    O processo de vulcanização consiste de reações químicas irreversíveis entre cadeias do

    elastômero e o enxofre (ou outro agente), gerando ligações cruzadas entre cadeias.

    • Borracha não-vulcanizada: mais macia, pegajosa e com baixa resistência à abrasão.

    • Borracha vulcanizada: valores maiores de módulo de elasticidade, resistência à tração e

    resistência à degradação oxidativa.

    Processo de Vulcanização

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    - Aplicável para obtenção de fibras de polímeros pouco resistentes ao calor, porém sensíveis asolventes aquecidos.

    - Solução altamente viscosa é passada através de orifícios da fieira, os filamentos se solidificam

    pela evaporação do solvente, dentro de uma câmara adequada à sua recuperação.

    Modelagem por Fiação

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    Aplicações

    -Vítreo (amorfo)- Termoplástico, poliadição- Transparente- Biocompatível

    • Polimetilmetacrilato (PMMA)

    Lentes ocularesDentes postiçosBombas sanguíneasMembranas para diálise

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    Aplicações

    - Muito inerte- Denso e seimicristalino- Tensão superficial muito baixa- Baixo coeficiente de atrito

    Proteção de panelaCateterLigamento e tendões artificiaisEnxerto vascular

    • Politetrafluoretileno

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    Aplicações

    Implante mamárioEspumas

    Telhas

    • Poliuretano

    - Polímero termorrígido- Resistência à abrasão- Elevada resistência à tração- Elevada resistência à propagação de rasgos

    - Boa elasticidade ao choque- Boa flexibilidade à baixas temperaturas- Possui boa resistência dielétrica (mas não é

    recomendado como material isolante)

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    Aplicações

    • Poliamida (Naylon)

    - Boas propriedades mecânicas;- Resistência a solventes orgânicos e

    hidrocarbonetos;- Forte capacidade de absorção de umidade;

    - Resistência a baixas temperaturas (-65°C);- Estabilidade termo-oxidativa;.

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    Aplicações

    • Policloreto de Vinila (PVC)

    - Resistência a produtos químicos;- Baixa absorção de umidade;- Pode ser soldado, possibilitando a fabricação de

    tanques, conexões, válvula e equipamento para

    indústria química.- Baixo custo;- Impermeável a gases e líquidos;- Elevada resistência a chama, pela presença do

    cloro;

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    Aplicações

    • Poliestireno (PS)

    - Fácil processamento- Fácil coloração-Baixo custo- Semelhante ao vidro

    - Baixa densidade e absorção de umidade- Baixa resistência a solventes orgânicos, calor eintempéries

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    Aplicações

    • Polietileno (PE)

    - Atóxico;- Elevada resistência química;- Boa resistência ao impacto;

    - Ótimas propriedades de isolamento térmico;- Pode ser usinado soldado ;- Baixo índice de absorção de água

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    Aplicações

    Poliproprileno (PP)- Baixo custo;

    - Elevada resistência química e a solventes;

    - Fácil moldagem e coloração ;

    - Adsorve pouco umidade;

    - Alta resistência à fratura por flexão ou fadiga e à brasão;- Boa resistência ao impacto acima de 150oC;

    - Boa estabilidade térmica;

    - Maior sensibilidade à luz UV e agentes de oxidação, sofrendo degradaçãocom maior facilidade.

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    Aplicações

    • Policarbonato (PC)

    - Semelhante ao vidro (transparência);

    - Excelente resistência ao impacto;

    - Excelente propriedades mecânicas;

    - Resistência à intempéries e à chama;- Bom isolamento térmico;

    - Boa usinabilidade.

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  • 8/9/2019 Polímeros Polímeros

    51/51

    Clique para editar o estilo do título mestreAplicações

    • Klevar  – DuPont

    Longas cadeias de anel benzeno interconectadas com gruposamida. Sua organização estrutural permite obter resistência 5vezes maior do que no aço.

    - Alta resistência à fadiga, ao desgaste e àimpactos;

    - Não é eletricamente condutiva;- Imune a ataque químico (inerte);

    - Resistente à chama e ao calor;- Flexível e leve.