36

Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Boletim Informativo do Instituto Politécnico de Viseu

Citation preview

Page 1: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001
Page 2: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001
Page 3: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

"POLISTÉCNICA" é o novo órgão de comunicação do

Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Na sua génese, a necessidade sentida de uma publicação

capaz de tornar mais fácil a circulação das ideias e dos factos

numa instituição cada vez mais distribuída no espaço, mais

ramificada e enriquecida na sua actividade. Sempre mais

povoada de alunos, funcionários. De docentes.

Através de uma informação objectiva e plural, pretende

ser simultaneamente barómetro e termómetro do pulsar

institucional, dos seus momentos altos e das suas

dificuldades. Tanto passados como presentes.

Dos Serviços Centrais, das Unidades

Orgânicas integradas no Instituto

Superior Politécnico de Viseu,

das distintas Associações de

Estudantes. O que equivale a

dizer que nele todas dispõem

de um espaço que torne mais

visível a sua actividade, as

suas realizações e as suas

propostas de futuro, tanto

através de textos de conteúdo, de

tese, como de simples informação

noticiosa.

Com uma periodicidade que se prevê

possa ser trimestral (Fevereiro, Maio, Setembro, Dezembro),

"POLISTÉCNICA" chegará aos seus leitores em duas

modalidades: suporte papel e on-line.

Com distribuição gratuita, a maior fatia da sua tiragem

será, naturalmente, reservada para quem aqui trabalha. Via

postal, cada número editado será remetido a instituições

congéneres do Instituto Superior Politécnico de Viseu, a

associações públicas da região de Viseu e também de outros

pontos do país. A pessoas individualizadas que o solicitem.

Continua-se, deste modo, uma prática que tem sido marca do

Instituto Superior Politécnico de Viseu.

3○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

nota de abertura

João Pedro de Barros

Page 4: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

4

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo. De formaimperceptível.Mas imperecível. Nos volumes e nas silhuetas de arquitecturas nascidasde energias germinadas no pensamento. Nas palavras e nas ideias de quem nelastrabalha e nas daqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.

Jorge Sampaio, Presidente da República

Portuguesa, esteve no ISPV em Novembro de 1998, presidindoàs comemorações do Dia do Instituto.

Da sua intervenção (publicada na íntegra em Millenium,nº 13, Janeiro 1999, pp. 31 – 39), e porque vivemos agora numtempo em que ganha momentum o debate profundo a nívelinternacional sobre o futuro do ensino superior na Europa,POLISTÉCNICA destaca alguns passos significativos:

“... Já coloquei em destaque a relevância social daexpansão do ensino superior, que abriu as Universidades eos Politécnicos a novos públicos, em particular a estudantesoriundos de famílias menos favorecidas. Uma presença muitosignificativa das mulheres e a diminuição dos desequilíbriosregionais constituem elementos positivos desta mudança.”

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“... Não consigo conceber a vida estudantil semuma referência constante aos valores da humanização esem uma participação regular em actividades associativas,artísticas e culturais. O tempo de estudante é essencial parao nosso futuro como pessoas e como cidadãos. O ensinosuperior é um espaço de cultura, no sentido mais amplo do

termo: cultura científica e tecnológica, cultura humanista, cultura artística e literária.As instituições estão hoje colocadas perante uma questão de fundo: como conceber uma função de elevado

nível científico e profissional que tenha em conta os interesses, capacidades e a diversidade cultural de um númerocada vez maior de estudantes? A questão exige naturalmente de todos o maior empenhamento e o maior rigor napreparação e na execução das respostas.”

www.ipv.pt

Page 5: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

5○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“... No momento da sua criação, há cerca de vinte anos,o politécnico afirmava objectivos claramente distintos douniversitário. A sua vocação dirigia-se para formaçõesprofissionalizantes e para uma maior ligação às regiões e ao seudesenvolvimento. No entanto, é preciso reconhecer que estasdiferenças se atenuaram consideravelmente nos últimos anos. Osobjectivos iniciais do ensino superior tendem a ser hoje assumidospelo ensino superior em geral.”

“... Nesta ocasião, quero referir-me à necessidade de reforçar os dispositivosde avaliação dos professores, em ligação com uma melhoria da sua formação pedagógicae científica e com uma revisão do seu estatuto que possibilite uma maior dedicação aoensino e à pesquisa.

A avaliação dos cursos é também uma exigência inadiável, no sentido decompreender a sua pertinência, os métodos pedagógicos adoptados e as formas deacompanhamento dos alunos, pondo cobro a situações sistemáticas de repetição e deabandono. É importante que as instituições assumem os resultados dos processos deavaliação e os integrem em dinâmicas de mudança.”

“... Finalmente, não podemos deixar de encontrar formas de regulação do ensino superior no seu

conjunto, que contribuam para um desenvolvimento mais equilibrado das redes do universitário e do politécnico.”

www.ipv.pt

Page 6: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

6○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Edifício dos Serviços da Presidência doInstituto Superior Politécnico de Viseu

Localização

O Edifício dos Serviços da Presidência implanta-se,de acordo com o Plano elaborado e aprovado para o conjuntodas edificações já construídas e a construir no CampusPolitécnico, na zona norte do Campus. Esta construção e asquatro Residências, duas já construídas, ficam enquadras a nortecom uma nova avenida, em construção pela Câmara Municipal,a qual privilegiará a relação destes edifícios de serviços com aCidade.

O Edifício

O Edifício é, fundamentalmente, constituído por dois volumes perpendiculares entre si, cada um com três pisos,desfasados cerca de meio piso um do outro. O maior, paralelo à avenida que limita os terrenos do ISPV pelo lado nordeste,contribuindo para a definição espacial da referida avenida, alberga a quase totalidade dos serviços. O outro volume integrao Auditório e os Serviços de Audiovisuais. Este último volume separa dois espaços exteriores distintos: do lado poente, umpátio de serviço onde se localizam as garagens, a zona de descarga para os armazéns e bar e o acesso às zonas técnicas; dolado nascente, a entrada principal do edifício.

Na intersecção dos dois corpos e a uma cota média, situa-se aEntrada Principal que, devido à sua posição central, permite o fácilacesso aos vários serviços que coexistem no edifício, sendo o pontode ligação dos dois corpos que o compõem através de comunicaçõesverticais em escadas e de um ascensor.

No piso da entrada o acesso ao Auditório faz-se através deum átrio que poderá funcionar como sala de exposições; existe aindaum Bar e a Recepção.

Subindo meio piso, localizam-se os serviços de atendimentoaos alunos, docentes e funcionários, tanto dos Serviços Centrais comodos Serviços Sociais, com uma área aproximada de 800 m2. Este pisopossui um acesso secundário directo do exterior, a partir da avenidaque limita os terrenos do Campus Politécnico a norte.

Sobre este último localiza-se a Presidência do IPV e os seus respectivos serviços de apoio, e por baixo dos serviçosde atendimento ao público encontram-se os Serviços Técnicos, o Sector Informático, o Aprovisionamento, a Reprografia eo Offset, as Oficinas, diversos Armazéns, as Garagens, etc.

Perpendicularmente a este volume destaca-se o Grande Auditório, e por baixo deste os Serviços de Audiovisuais,constituídos por dois Estúdios de Som e Imagem, diversos Gabinetes de Apoio e por uma Sala de Visionamento em anfiteatro

Informação: José Pedro Sousa - Departamento Técnico

Page 7: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

7○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

para 62 pessoas. Os Serviços de Audiovisuais possuem ainda um acessodirecto por escada à zona de apoio ao palco do auditório, que servirá tambémos camarins que estão previstos de futuro instalar sob o palco.

Edifício Inovador

O Edifício da Presidência do ISPV é uma construção polivalente pensada e estruturada deraiz, logo com óptimas condições de apoio ao Campus, o qual contribui como uma mais valia para

a região de Viseu.

O Grande Auditório para 401 lugares e com um palco comrazoáveis dimensões, será a infraestrutura mais visível ao exterior poisestá preparado para receber colóquios, sessões teatrais, projecções decinema, espectáculos musicais, etc.

Uma outra grande aposta do ISPV é na instalação dos Serviçosde Audiovisuais, numa área aproximada de 600 m2, onde existe umaSala de Visionamento desnivelada com lotação máxima sentada de 62pessoas e dois Estúdios de Som e Imagem donde se poderão efectuartransmissões em directo via rádio e/ou via TV.

No último piso também será de destacar os dois grandes espaçosocupados pelo Salão Nobre, para as sessões públicas do ISPV, taiscomo provas de doutoramentos, de mestrados, etc e pela Sala de

Reuniões do Conselho Geral, com as áreas aproximadas de, respectivamente, 80 m2 e 85 m2.

Edifício dos Serviços da Presidência doInstituto Superior Politécnico de Viseu

Page 8: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

8○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica Nos últimos cinco anos, e em termos de

publicações não periódicas, nelas se englobando obrasliterárias, científicas, pedagógicas e de divulgaçãoinstitucional, o ISPV editou quinze títulos. Caracterizadapela diversificação temática, pelo domínio da presença dedocentes da instituição e pela parceria com entidades extra-institucionais, esta linha editorial vai manter-se, porventuraaprofundar-se. O facto de se estar no viver no ISPV umciclo rico de post-graduações, sobretudo de doutoramentos, faz acreditar na existência deum campo fértil e fecundo de publicações, dando aos investigadores da instituição aoportunidade de divulgação das suas dissertações para o público mais amplo dacomunidade científica local, regional e nacional.

No seu número 20 (Outubro 2000), p. 6, MILLENIUM divulgou olançamento de uma nova fase editorial, ainda no âmbito das publicações nãoperiódicas, fase esta que irá ser construída com suporte em dois princípiosfundamentais:

1. A defesa dos valores culturais da região de Viseu, editando-se obrasde índole vária de autores originários do distrito, ou que nele viveramgrande parte das suas vidas;

2. A defesa da língua portuguesa, afinal a matriz mais unificadora dopovo que somos. Previsto para 2001, o lançamento de três obras quePOLISTÉCNICA irá acompanhar de perto.

No âmbito das publicações periódicas, MILLENIUM, agora no seu sexto anoconsecutivo de existência, continuará a ser editada com amesma regularidade, mas com a introdução de algumasalterações, uma delas decorrente do aparecimento deste novoórgão de comunicação. “Vida Académica”, a primeira dassuas secções, passará a ser uma área exclusiva dePOLISTÉCNICA, pelo carácter genericamente informativoque assume. Também a componente de informação de“Educação Sem Fronteiras” passará para este novo órgão.Com a excepção da rubrica de divulgação de congressos,conferências, seminários..., que permanecerá emMILLENIUM, deslocada, embora, para as páginas finais darevista.

Para além dos dois títulos periódicos do ISPV, ainstituição continuará o apoio, desde sempre assegurado, aFORUM MEDIA, órgão da responsabilidade do Curso deComunicação Social da ESEV, e a TERRA FÉRTIL, uma publicação da Escola SuperiorAgrária, bem como a órgãos das distintas Associações de Estudantes e aos títulos que

eventualmente venham a ser criados no seio das Unidades Orgânicas do Instituto.

Os

rost

os m

ais

rece

ntes

das

pub

licaç

ões

perió

dica

s do

ISPV

Page 9: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

9○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Na introdução à obra que organizou, escreve Maria ElisaPinheiro: “Só em 1984, quando do meio de muitosborrões e não menos rasuras emergiu o desejo do Nélsonde que ‘a guerra apodrecesse e a paz e o amorexplodissem pelo mundo inteiro’, me apercebi de comouma criança é capaz de usar bem a força das palavras, ede como seria pena não mostrar às gentes de Viseu oque a candura, o sofrimento, a originalidade, a fantasia

e a imaginação dos seus filhos podem conceber”.

Um dos muitos e variados textos que corporizam a ideiaexpressa pode apresentar-se aqui como exemplo:

Ditadores

Se eu fosse uma ditadora fazia com que o nosso país ficasserenovado.Não ficava na ditadura durante 48 anos, como ficou oProfessor Oliveira Salazar; ficaria apenas durante 5 anos.Não tenho lá muito jeito para ser ditadora porque não gostode mandar nas pessoas, mas cá me havia de arranjar nessaprofissão.Acho que nunca chegarei a ser ditadora; não tenho qualidadessuficientes.Quem sabe se algum dos meus antepassados foi rei ouditador?Mas eu estou a investigar e logo vou descobrir pois já seiquem foi a minha tetravó.

* O produto da venda desta obra foi oferecido à Casa do Gaiato (Paço de Sousa – Penafiel).

** Professora aposentada do 1º Ciclo do Ensino Básico.

A figura de Cristo abordada, como refereGeraldo Morujão, o tradutor da obra de Casciaropara a língua portuguesa, “não de uma maneirafria e descomprometida, mas com aquele ternoafecto e espírito contemplativo de quem amaapaixonadamente o Amor de toda a sua vida”.

Na apresentação desta obra, o orador convidadopelo ISPV, Luís Fonseca, catedrático de Históriada Universidade do Porto, nome muitoconhecido pelas suas publicações e por terintegrado a Comissão Nacional dosDescobrimentos, sublinhou “a actualidade dapublicação de uma obra destas peloDepartamento Cultural do ISPV quando secelebram os 2000 anos do nascimento de JesusCristo”, uma obra “que permitirá a um vasto evariado público estudar e, sobretudo, encontrar-se com a figura sempre actual e semprefascinante de Jesus Cristo”.(Citações de MILLENIUM, nº 19, Junho 2000,

pp. 13 e 15).

* Professor aposentado da ESEV; doutorado em Teologia pela Universidade de Pamplona

(Espanha).

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Os Destaques deste Número ○

Obra: JESUS DE NAZARÉAutor: José Maria CasciaroTradução: Geraldo Morujão*

ISBN: 972-97372-7-4Depósito Legal: 141445/99Ano de Publicação: 1999

Obra: ESCRITOS DE MENINOS DE VISEU*

Organizadora do Texto: Maria Elisa Pinheiro**

ISBN: 972-97372-4-XDepósito Legal: 137639/99Ano de Publicação: 1999

Filipa, 9 anos

Page 10: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

10○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Para ser grande, sê inteiro: nadaTeu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa. Põe quanto ésNo mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua todaBrilha, porque alta vive.

Ricardo Reis

Quando no curso dos eventos humanos a vontadee o engenho superam os escolhos acerados da labirínticaexistência mortal, podemos aquilatar daverdadeira diferença entre o sonho e arealidade.

Neste horizonte novo quedesbravámos, a ALMA só poderia ter adimensão titânica do desafio, respirando amemória de gestos arquetipais pessoanos -ou não fosse sua a dimensão do sonho queperpassa este nosso pensamento.

A revista FORUM MEDIA é aconsubstanciação de um projecto nosso, umvoo que parecia icário, já tão antigo quantoo Curso de Comunicação Social. Semprepensámos que a ideia só frutifica se foraplicada, pelo que o conhecimento queenforma o Curso de Comunicação Socialsó poderá ser efectivo e pertinente se o labordiligente e válido perpetuar em obrasconcretas.

O espaço de conhecimento que iniciámos, seráad aeternum a configuração de uma premissa daAntiguidade Clássica, eterno berço da civilização ocidental.O forum é, por excelência, entre os Latinos, um areópago,um local de conclave de ideários e desígnios, uma praçaaberta para o pensamento.

Acreditamos que este forum, redivivo eretemperado, eivado de modernidade, fremente como ouniverso da comunicação, relembrará o provecto e clássicoexemplo, resplandecendo para o futuro como luz irradiadapor um novo sol da Humanidade: os Media.

A revista foi criada para ser um instrumento dedivulgação do Instituto Superior Politécnico de Viseu, daEscola Superior de Educação e do Curso de ComunicaçãoSocial, proporcionando a publicação de informações etrabalhos de docentes e discentes desta e de outrasinstituições. Assim, nasceu a revista FORUM MEDIA, norteada

pelos seguintes princípios:

1. Contribuir para a promoção e divulgação do Curso deComunicação Social;2. Instituir um espaço de debate e reflexão concernente ao

universo heteróclito da Comunicação Social;3. Discutir o fenómeno da comunicação, alicerçado nas

dimensões linguística e icónica, enquanto pilar de construçãode cultura e de sociedade;4. Promover a análise do fenómeno comunicativo numa

perspectiva multímoda e interdisciplinar;5. Divulgar trabalhos de investigação de docentes e discentes

do Curso na área da Comunicação Social;6. Possibilitar aos discentes do Curso a

interacção entre saberes, articulandoformação teórica e desempenho prático;7. Propiciar o intercâmbio de experiências

e saberes entre o Curso de ComunicaçãoSocial, instituições de ensino e acomunidade em geral.

Acreditamos que este forum saberárecolher do passado o exemplo perene dodiálogo e da troca de conhecimentos.

Este projecto saberá alimentar-se davontade, do desiderato e do apoio de todosaqueles que queiram ver neste espaço umhorizonte auspicioso do saber.

Uma última palavra deve ser erguidaneste texto: gratidão. Este valor que nós

prezamos com toda a sinceridade, só poderia ser respeitado senão olvidássemos um conjunto de pessoas que permitiu estaodisseia.

Assim, em primeiro lugar, agradecemos ao SenhorProfessor Doutor João Pedro de Barros, fautor inequívoco eabnegado da auréola de prestígio científico e pedagógico queenvolve o Instituto Superior Politécnico de Viseu,impulsionador por excelência do Curso de Comunicação Sociale que, desde a primeira hora, nos apoiou neste projecto decriação de uma revista do Curso. Agradecemos também aoSenhor Doutor Soares de Sousa, pelo apoio que recebemos, aosenhor Doutor Vasco Cunha, pelo incondicional incentivo comque sempre nos brindou , e ao Senhor Professor Doutor AlbertoVara Branco, Presidente do Conselho Directivo e Director doCurso de Comunicação Social, e que nos honra com o seuapoio e interesse.

Finalmente, uma palavra de grande apreço ao Dr. PauloMedeiros e a Maria da Conceição Pereira, bem como a JoãoRodrigues, responsável pela edição na Internet.

A todos os docentes e discentes da ESEV que

Revista do Curso de Comunicação Social

Luís Miguel Cardoso

Page 11: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

○ ○ ○ ○

colaboram connosco nesta peregrinação, e principalmente aosprofessores da Universidade de Coimbra, da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, da Universidade Federal de SantaCatarina, da Universidade do Amazonas, da Universidade deSão Paulo, da Universidade de Juíz de Fora, e da PUC-Rio,agradecemos e ousamos convidar a participar de novo empróximos números.

Foi ainda um privilégio supremo contarmos, nestestrês números já publicados, com a colaboração de reputadosespecialistas como o cineasta Lauro António, o historiador Prof.Doutor José Hermano Saraiva e os jornalistas Fernando Pessae Carlos Daniel.

Começámos a construir um sonho de papel e tinta quevogará nos mares procelosos do tempo e do nimbo doesquecimento que marcam todos os eventos humanos. Todavia,estamos firmemente convictos da verdade inexorável queperpassa o poema de Fernando Pessoa, que escolhemos comoepígrafe para esta nótula: a vida só pode ser profícua se aexistência for inteira, mesmo nas pequenas coisas que fazemos. É este o espírito que sempre nos animará.

A revista Terra Fértil iniciou a sua actividade em Outubrode 1995, com o lançamento do número zero, coincidindo com oinício das actividades lectivas da Escola Superior Agrária de Viseu(ESAV). A realização deste número partiu da vontade da entãoComissão de Estudantes, de que faziam parte alunos do Curso deEngenharia das Indústrias Agro-Alimentares, que já funcionava

na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnico de Viseu.Esta revista técnico-científica, inicialmente propriedade da Comissão de Estudantes da ESAV, lançou 7 números que se pautaram

pela filosofia inicial de divulgação de conhecimentos e que ao mesmo tempo, serviram em alguns casos como actas de eventos ocorridosna Escola, destacando o 1º Simpósio Nacional de Pedagogia no Ensino Politécnico Agrário, realizado em 28 e 29 de Maio de 1998 e oColóquio: Montemuro: a Última Rota da Transumância, realizado em 18 de Junho de 1999.

Desde então a periodicidade semestral tentou manter-se, com algumas falhas pontuais. Apresentamos no quadro seguinte osnúmeros publicados desde a sua fundação:

Ano/N.º Data Título/Observações

1/0 Outubro 1995 Vários artigos, nomeadamente sobre as Indústrias Agro-Alimentares1/1 Maio 1996 Entre outros artigos, as comunicações apresentadas no colóquio “Produtos Agrícolas: Produção e

Transformação”1/2 Dezembro 1996 Parte das comunicações apresentadas no Colóquio “Queijo Serra da Estrela”1/3 Junho 1997 De âmbito geral3/4 Fevereiro 1999 Alguns artigos sobre Avicultura3/5 Julho 1998 Actas do “1.º Simpósio Nacional de Pedagogia no Ensino Politécnico Agrário”5/6 Junho 2000 Actas do Colóquio “Montemuro: a Última Rota da Transumância”

Actualmente, a revista encontra-se em fase de reestruturação, tentando ajustar-se aos níveis cada vez mais exigentes dosconhecimentos técnicos-científicos e do público alvo. De uma forma semelhante, esta alteração reflecte a mudança geral que se vive naESAV. Pretende-se ser mais exigente e fornecer publicações com maior rigor científico, suportado pela comissão científica reforçada erenovada e por uma filosofia editorial mais agressiva.

Assim, pretendemos apresentar já este ano de 2001, o “primeiro número” de uma nova fase na vida da Revista Terra Fértil,tentando mostrar a nova face da ESAV, divulgando-a em outras instituições e pretendendo que estas, através do contributo dos seusdocentes, a possam enriquecer com o seu saber através do envio de artigos para publicação.

Brevemente serão divulgadas as novas regras da Revista, a sua filosofia editorial, bem como as condições para publicação deartigos, que serão sujeitos à Comissão Científica da Revista.

Desde já, contamos com todos.

11○ ○ ○ ○

Jorge Oliveira

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 12: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001
Page 13: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001
Page 14: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

14○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

A XI Conferência Anual da EURASHE terá lugareste ano em Portugal. Em Maio. No ISPV. A precedê-la,e numa organização conjunta EURASHE – COHEHRE –ISPV, uma workshop – “Caring in a Multicultural Society”.

Momento significativo da vida da instituição, quesurge como consequência de uma relativamente longaimersão no mundo complexo da cooperação internacional,no cumprimento de princípios estatutários de “intercâmbiocultural, científico e técnico com instituições nacionais,estrangeiras e internacionais”, ele não constituirá umponto de chegada de uma política, um patamar onde serelaxa e se descansa, mas, tão somente, um degrau maisnum trajecto difícil de solidariedade e de partilha, por formaa poder oferecer a todos quantos trabalham na instituiçãouma perspectiva da dimensão europeia e internacionaldos curricula, dos cursos, programas e graus e, de umaforma ainda mais ampla, o sentir da realidade de umacidadania humanista mais alargada.

Não foi este um percurso simples. Houve quedefinir uma política; arquitectar estratégias pragmáticasadequadas; estabelecer prioridades; buscar contactosprivilegiados que permitissem uma capilarização maisampla e mais eficiente das bases programáticas em quese desejava assentar a cooperação; profissionalizar osector das Relações Internacionais e promover a suaformação em seminários internacionais; criar um órgãode comunicação e de informação capaz de veicular anossa imagem para o exterior e de reflectir as realidadeseducativas europeias. E não só!

Uma política que privilegiou o diálogopermanente com as Unidades Orgânicas, o conhecimentoprévio de instituições parceiras e dos seus responsáveis,o acompanhamento contínuo da mobilidade. Uma política,enfim, que sopesou investimentos, que buscou (econseguiu) apoios financeiros. Sobretudo da UE.

O Ensino Superior europeu vive actualmente umtempo de possíveis decisões fundamentais de alteraçãodo paradigma tradicional, no sentido de uma convergênciatotal do sistema. Na Declaração de Bolonha (1999) foiesboçado um conjunto de objectivos de que se salientam:design de um quadro comum de referência de graus;“articulação de estudos em dois níveis – formação iniciale post-graduação; generalização de sistemas decreditação; amplitude europeia da garantia de qualidade;

mobilidade alargada de docentes, estudantes e graduados”.Sem fronteiras limitadoras e inibidoras.

Em termos de implicações principais da Declaraçãopara o sector colleges/politécnicos, transcreve-se aqui um passodo Editorial de Millenium, nº 21, Janeiro 2001: “as instituiçõeseuropeias necessitam atingir uma ‘dimensão crítica’ e oferecer‘uma amplitude mínima de cursos e de serviços’, de modo aconseguirem ‘uma voz forte no debate sobre a estrutura doespaço de ensino superior’. De entre essa oferta, ‘curriculacompatíveis com o emergente quadro europeu de qualificações’,por forma a dilatar ‘as possibilidades de emprego no mercadode trabalho europeu. Características, todas elas, que constituemuma parte dos ‘esforços no sentido da garantia de qualidade ede certificação’, isto é, da acreditação”.

Na Convenção das Instituições de Ensino Superior, arealizar em Salamanca (29-30 de Março, 2001), a tónica dodebate centrar-se-á na moldagem do futuro do espaço europeude ensino superior, na procura de extrair vantagens dassimilaridades entre os seus distintos sectores e contribuir, destemodo, para o processo de convergência desenhado emBolonha, através de uma estratégia que assente na capacidadeintrínseca das instituições de operarem a sua própria mudança,sem imposições do exterior; na oferta de formação e de grausque possam ser efectivamente utilizados em toda a Europa; naultrapassagem das dificuldades ainda existentes a umamobilidade em mais larga escala; na construção de um quadrocomum flexível de qualificações; na definição e implementaçãode padrões de garantia de qualidade; na preparação para umacompetição difícil a nível continental.

Seis linhas de força que irão merecer toda a atençãodos Ministros da Educação que se reunirão em Praga (18-19de Maio, 2001), e a partir das quais se definirão as etapaspróximas do processo de convergência.

A XI Conferência Anual da EURASHE vai ter lugar logoapós a reunião de Praga e poderá elaborar, por esta razão,uma síntese extremamente actual dos desenvolvimentosprevisíveis do Ensino Superior europeu. Uma linha deorientação para o futuro próximo a que o ISPV dará umapreferência de abordagem, de modo a que, do diálogo com assuas Unidades Orgânicas e, a nível nacional, das discussõesque, inevitavelmente, irão ocupar muitas agendas das estruturasinstitucionais de Ensino Superior, de modo a que, dizíamos,possa emergir um novo documento fundamental no âmbito dasRelações Internacionais da instituição.

FILFILFILFILFILOOOOOXENIAXENIAXENIAXENIAXENIA A cooperação internacional no ISPV

Vasco Oliveira e Cunha

Page 15: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

O ISPV E A EURASHEOs primeiros contactos do ISPV com a EURASHE

datam de Maio de 1995. Da 6ª Conferência Anual daAssociação. Tema aglutinador da reunião, a “Inovação noEnsino Superior Europeu”.

Fundada em Patra (Grécia) em 1990, a EURASHE,ainda muito jovem, era já muito apreciada pela ComissãoEuropeia pelo trabalho desenvolvido no âmbito dainvestigação sobre a participação do sector extra-universitário nos programas europeus, tendo sido por elacontratada para orientar uma campanha de informaçãoERASMUS em dez países e desenvolver projectos no âmbitoda mobilidade de pessoal, do trabalho em rede, da preparaçãode gestores académicos para o estabelecimento de ligaçõesentre o ensino superior e o mundo sócio-económico.

Na Conferência de Nicosia iniciou-se orelacionamento do ISPV com individualidades de prestígiona cena da cooperação internacional: Edward Dhondt,presidente da EURASHE, Kees van Gageldonk, Secretário-geral da organização, László Dinya, então presidente daConferência Húngara de Directores de Colleges de EnsinoSuperior. Entre outras.

No ano seguinte, o relacionamento aprofundou-se.A EURASHE ofereceu ao ISPV uma bolsa para a frequênciade uma Conferência Europeia em Bruxelas sobre os novosProgramas SÓCRATES e LEONARDO, uma oportunidadeque o ISPV não perdeu e que lhe possibilitou alargar o lequedas suas relações europeias: com Socrates Kaplanis,professor do Instituto Tecnológico de Patra, membrofundador da EURASHE; com dirigentes da DG XXII; comrepresentantes de dois Institutos gregos (Messolonghi eKalamata), com os quais o ISPV viria a firmar, a curto prazo,acordos bilaterais tendo em vista a mobilidade docente eestudantil no âmbito da escola Superior Agrária. Acordosque subsistem.

Ainda em 1996, novos contactos com a presidênciada EURASHE na 8ª Conferência da EAIE. Pela primeiravez na história desta organização, o ensino superior extra-universitário dispunha de um espaço para fazer ouvir a suavoz no seio da maior associação europeia de professores doensino superior.

Não mais se perdeu a relação com a EURASHE,antes se estreitou. E em Chania (Grécia), em Maio de 2000,no décimo aniversário da associação, o ISPV apresentou asua candidatura à organização da XI Conferência Anual. EmViseu.

15○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

CARING IN AMULTICULTURAL SOCIETY

(ISPV – 28 – 30 MAIO 2000)

O projecto “Caring in a multiculturalsociety” (CISM) tem por objectivo reforçar asensibilização para a educação multiculturalna formação superior dos futuros profissionaisna área de cuidados de saúde.

Da responsabilidade da COHEHRE(Consortium of Higher Education Institutesin Health Care and Rehabilitation), e emconjunto com a EURASHE, e com o apoio doPrograma SOCRATES/ERASMUS, nosSeminários e Workshops organizados estásempre presente a preocupação de umaparticipação heterogénea de profissionaisvindos de diferentes países de modo a que ogrupo de trabalho assim constituído possareflectir, tanto quanto possível, a realidade dasociedade europeia.

Em cada fase dos encontros é dedicadauma grande atenção ao quadro de referênciacultural de cada um dos participantes,essencial para possibilitar aquilo que aCOHEHRE designa por “cruzamento defertilização”.

Aos participantes cabem, posterior-mente, tarefas de disseminação do processo,das abordagens e dos conceitos no seu localde trabalho.

Page 16: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

16○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

XI ENCONTRO DA AULP(ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA)

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU

Vai a Associação das Universidades de Língua Portuguesa levar a efeito, de 26 a 27 de Abrilpróximo, com a colaboração do Instituto Superior Politécnico de Viseu, o seu XI Encontro,que tem como tema geral “ As Novas Políticas para o Ensino Superior”. Esta iniciativa contarácom a participação de inúmeros oradores de reconhecido mérito, provenientes de todos ospaíses de expressão oficial portuguesa. O programa detalhado aguarda confirmação definitivae será oportunamente divulgado pelo ISPV.

26 e 27 de Abril 2001

O QUE É A AULP ?(Associação das Universidades de Língua Portuguesa)

Data de criação: 27 de Novembro de 1986

Objectivos:

- fomentar a cooperação entre universidades e instituições de ensino e investigaçãode nível superior;

- concorrer para a salvaguarda do património comum que é a língua portuguesa;- incrementar o intercâmbio de docentes, investigadores e alunos;- promover a circulação de informação científica e tecnológica;- estimular o estabelecimento de acordos bilaterais e multilaterais;- fomentar a reflexão sobre o papel do ensino superior; e apoiar a criação de

estruturas de ensino e investigação.

Instrumentos de actuação:

- atribuição de bolsas de estudo; acções de formação; acções de intercâmbio;encontros; elaboração de actas; Prémio Cooperação; Cadernos AULP; Revista; CartaInformativa; Página na Internet.

Para uma informação mais detalhada: http://www.aulp.org

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

Page 17: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

17

XI CONFERÊNCIA ANUALDA EURASHE

(ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR)

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU

Terá lugar, nos próximos dias 31 de Maio e 1 de Junho, no Instituto Superior Politécnico de Viseu, a XI Conferência Anual daEurashe, subordinada ao tema: “ Depois de Bolonha-Praga: Desenvolvimentos Recentes no Ensino Superior Europeu”. Oconjunto das intervenções previstas incidirá sobre três sub-temas fundamentais: a Declaração de Bolonha, aprendizagem aolongo da vida e o programa Grundtvig, e a acreditação. Entre outros oradores, esta iniciativa contará com a presença deAngeliki Verli (responsável pelo programa Grundtvig na Comissão Europeia), Guy Haug (Conselheiro Senior da AssociaçãoEuropeia de Universidades), e Pedro Lourtie (docente do Instituto Superior Técnico de Lisboa).

O QUE É A EURASHE ?(Associação Europeia de Instituições de Ensino Superior)

Data de criação: 1990

Objectivos:

- reflectir os interesses das instituições de ensino superior junto de organizações internacionais, particularmenteda Comissão Europeia;

- promover a cooperação internacional entre os seus membros e outras instituições;- fornecer serviços aos seus membros;- promover o intercâmbio de experiências entre os seus membros;- desenvolver estudos sobre a actual situação do ensino superior e seu futuro.

Actividades:

- criação de um Directório de instituições de ensino superior na União Europeia;- estudos tendo em vista a análise da participação do sector não universitário nos programas comunitários de

mobilidade;- realização de campanhas de informação;- projectos para o desenvolvimento de um novo sector de ensino superior em países da Europa Central;- projectos encomendados pela Comissão Europeia: mobilidade de docentes, formação de redes, formação de

gestores académicos, ligação ensino superior/mundo laboral;- organização de conferências sobre programas comunitários;- organização de uma conferência anual sobre problemáticas ligadas ao ensino superior .

Para uma informação mais detalhada: http://www.eurashe.be

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 18: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

18○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

- Como perspectiva as actuais tendências deinternacionalização da educação?

Penso que se tratam de forças inevitáveis e, se bem geridas,um factor de desenvolvimento fundamental para todas asinstituições de ensino. Numa época de crescentesinterdependências a todos os níveis - económico, político,social e cultural – a educação tem que abrir-se e acompanharas realidades. Por outro lado, a procura do saber é, poressência, universal e o conhecimento é universalmenteaplicável. Penso que já não se pode pôr em causa a evoluçãodas instituições de ensino nesse sentido. O que se poderádiscutir é a forma como o fazem. Refiro-me às estratégiasde internacionalização adoptadas e à forma como elaspodem ou não assegurar um desenvolvimento coerente eequilibrado.

- Do ponto de vista institucional, pensa que acooperação internacional no domínio daeducação constitui um aspecto relevante nodesenvolvimento estratégico das instituiçõesde ensino superior?

A produção cultural e científica não tem, nem pode ter,limitações. Institucionalmente, interessamo-nos e lutamos

“Entre-vistas”, entre pareceres e opiniões, num confortável diálogoinformal, aqui estaremos, nesta nossa “sala de estar”, para partilharcom os leitores preocupações e interesses científicos, educativos e

institucionais.

pelo desenvolvimento cultural da nossa região e país,pelo que a nossa abertura à colaboração internacionaltem que ser total. Só desta forma poderemos criar ascondições necessárias para o mútuo enriquecimentocultural e científico suscitado pelos diversosintercâmbios. A nossa actividade cultural e científicadeve ser desenvolvida num quadro mais amplo eresultar, sempre que possível, de um trabalho conjuntodesenvolvido no âmbito das relações internacionais,não só no contexto europeu como também com outrasregiões do mundo. A cooperação internacional nodomínio educativo tem, igualmente, como efeitoreforçar o espírito de solidariedade que deve presidiràs relações entre instituições e povos. Na medida emque constitui um factor de desenvolvimento pessoal,institucional, com todos os benefícios que daí advêm,penso que é indispensável que todas as instituições de

ensino superior, e não só, neste contexto de crescenteglobalização ao qual não podemos escapar, devem perspectivaras estratégias de internacionalização como uma dimensãoessencial do seu desenvolvimento.

- Para além das potencialidades que indicou, pensaque estes processos poderão, igualmente, conteralguns perigos?

O principal perigo reside no facto de existirem, a nível mundial,diferentes quadros de desenvolvimento nacionais. A cooperaçãocoloca em interacção diferentes padrões culturais, económicos,institucionais e nem sempre a adaptação à diferença, sobretudoquando estão em causa forças mais e menos poderosas, é umprocesso fácil. No entanto, acredito que se tratam de riscos quemerecem e devem ser assumidos. Inúmeros sociólogos chamama atenção para os perigos da globalização e de eventuaisneocolonizações que podem ameaçar a sobrevivência de certasculturas mais localizadas. No entanto, não creio que o cerne danossa cultura possa vir a perder-se nos processos de cooperação.Não receio a nossa participação mais activa nesse espaçoeuropeu e mesmo mundial. Pelo contrário, acredito que estapossa ser uma forma de assegurar a diversidade cultural, já quea cooperação promove o conhecimento das especificidades, asua compreensão e, consequentemente, incrementa a capacidade

O convidado de hoje é o Professor Doutor João Pedro Barros, Presidente do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu. Com ele falaremos sobre internacionalização da educação.

Entrevista conduzida por: Sónia Silva, Gabinete de Relações Internacionais do ISPV

Page 19: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

19○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

para gerir as diferenças em interrelação. No caso concreto dacooperação promovida pela União Europeia, o lema traduz-semesmo pela “Unidade na diversidade”.

- Qual tem sido a orientação política do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu no que se refere àcooperação internacional?

Desde sempre, o ISPV acreditou que não seria possível ficarmos“orgulhosamente sós”, esperando que o desenvolvimentocultural e científico viesse até nós. Nesse sentido, lutou pelacriação de um espaço de cultura e desenvolvimento interactivo,nacional e internacional, que nos permitisse tirar o máximopartido das diferenças que existem entre os diversos padrõesculturais, económicos e sociais. Com esse objectivo, e assimque se reuniram as condições necessárias, foi criada umaestrutura interna que nos possibilitasse uma aproximação aoutros povos, culturas e desenvolvimentos. Falamos do gabinetede relações internacionais, uma unidade integrada noDepartamento Cultural do ISPV. Ainda que tenhamos enfrentadoalgumas dificuldades, próprias da fase inicial dos processos quevisam a implementação de novas actividades, hoje podemosclamar vitória nesta matéria, sendo que a cooperação está aaprofundar-se interna e externamente. É hoje uma realidade viva,em termos culturais, científicos e sociais, incondicionalmenteapoiada por esta instituição.

- Quais as actividades concretas desenvolvidas peloInstituto Superior Politécnico de Viseu nesteâmbito?

O ISPV deu início à cooperação internacional em 1993, sendoque, então, as actividades se limitavam apenas a mobilidade deestudantes, desenvolvida em conjunto com três países da EuropaOcidental, e envolvendo números bastante reduzidos. Hoje opacote de projectos encontra-se substancialmente alargado ediversificado, incluindo actividades tais como a mobilidade deestudantes e de docentes, projectos de desenvolvimentocurricular, programas intensivos, formação profissional (estágiosinternacionais), cooperação em rede (divulgação de informação,organização conjunta de cursos de curta duração, elaboraçãode publicações,etc). Estas iniciativas são desenvolvidas com oapoio de programas comunitários (Sócrates, Leonardo Da Vinci,Alfa, etc) mas contam, sobretudo, com o amplo apoioinstitucional desta casa. De referir que, e a título de exemplo,para o próximo ano lectivo, está previsto um significativoaumento da mobilidade de estudantes (mais de 50 candidatos),de docentes (aproximadamente 50), que envolverá um númerocrescente de instituições parceiras ( 26 ). Depois da EuropaOcidental e Central, a aproximação faz-se agora à Europa deLeste. Também a América Latina começa a ser contempladanos nossos planos de cooperação, no âmbito de um projectoAlfa no domínio da inovação e desenvolvimento regional.

- Está prevista, a curto prazo, alguma actividadeque mereça especial destaque?

O Departamento Cultural do ISPV tem participado emdiversos fóruns, reuniões e conferências destinados aotratamento e discussão de questões essenciais da educaçãointernacional. No âmbito destas iniciativas, tem sidopossível aceder a informação relevante neste domínio etambém estabelecer inúmeros contactos que se têm reveladoextremamente importantes para processos de cooperaçãosubsequentes. Foi desta forma que nasceram duas iniciativasque marcarão a agenda do ISPV nos próximos meses.Tratam-se de duas realizações que, pela sua importância eimpacto, contribuirão amplamente para a projecção doISPV, aos níveis nacional e internacional, potenciando anossa capacidade de intervenção na realização de cultura edesenvolvimento científico. A 26 e 27 de Abril, o ISPVreceberá a XI Conferência Anual da Associação deUniversidades de Língua Portuguesa (AULP), subordinadaao tema “Novas Políticas para o Ensino Superior”. Estainiciativa contará com a presença de inúmeros oradores,académicos e responsáveis por instituições ligadas àeducação, de crédito reconhecido, provenientes de todosos países de expressão oficial portuguesa. Por outro lado, oISPV organizará, ainda, a XI Conferência Anual da Eurashe(Associação Europeia de Instituições de Ensino Superior),cujo tema central será “Depois de Bolonha e Praga:Desenvolvimentos Recentes no Ensino Superior Europeu”.De natureza verdadeiramente transnacional, esta conferênciatrará a discussão inúmeras questões ligadas à Declaraçãode Bolonha, à acreditação e à aprendizagem ao longo davida, com especial referência ao programa Grundtvig. Entrenós estarão nomes como Angeliki Verli (Coordenadora doprograma Grundtvig na Comissão Europeia), Guy Haug(Conselheiro Senior da Associação Europeia deUniversidades), Pedro Lourtie (Docente do InstitutoSuperior Técnico), entre outros. A iniciativa terá lugar a 31de Maio e 1 de Junho e reunirá académicos e profissionaisprovenientes de diversos países europeus.

- Gostaria de deixar alguma mensagem final,relativa à cooperação internacional, aosdocentes e estudantes do ISPV?

Gostaria de exortar todos os estudantes e docentes para umacolaboração reforçada com o Instituto e, obviamente, comtodos os departamentos que, nesta matéria, visam criar ascondições para a inserção da nossa instituição no âmbitodo que melhor se produz em termos científicos e culturais,ao nível europeu e mesmo mundial. Trata-se de um objectivocomum, pelo que se impõe a colaboração de todos nestaestratégia. Trata-se, enfim, de promover o desenvolvimento

científico, cultural, económico e também social.

Page 20: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

20○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

Alberto Manuel Vara BrancoPresidente do Conselho Directivo da ESEV

A Escola Superior de Educação de Viseu, ao longo dos seusdezoito anos de funcionamento, tem procurado equacionar e pôr em práticauma política de formação e valorização, quer do seu corpo docente querdo seu corpo discente.

Apostando fortemente na valorização científica, pedagógica ecultural e procurando dar sempre resposta às necessidades da região emque se insere, a ESEV alargou o seu leque de Formação, levando a caboProtocolos com Universidades Privadas e Públicas, no sentido deimplementar Cursos de Mestrados e/ ou Doutoramentos.Em funcionamento, encontram-se já os de:

• Didáctica das Ciências em Educação de Infância e 1º Ciclodo Ensino Básico, em parceria com a Faculdade de Ciências daUniversidade de Lisboa;

Esco

la S

uper

ior d

e Ed

ucaç

ão

• Ciências Sociais (vertente de especialização em História, Património e Sociologia das Organizações, emparceria com o ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa);

• Estudos de Anglística, em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Na fase de pré-projecto protocolar, Tecnologia da Educação, (c/ Universidade de Aveiro); História Ibero-Americana (c/ Universidade Portucalense); Biblioteconomia (c/ Universidade de Salamanca).

A oferta de cursos de post-graduação tem estado sujeita a regulamentações restritivas nacionais. O EnsinoPolitécnico tem sido penalizado no nosso país. Mas o cenário é igualmente visível em muitos outros pontos daEuropa. Segundo Guy Haug, existem “sinais claros de que os governos estão agora a descobrir os efeitos indesejadosdas restrições nacionais deste tipo”, parecendo previsível que “os colleges e os politécnicos poderão brevementeestar na posição de oferecer graus de Mestre numa maioria de países da Europa” (Millenium, nº 21, Fev.- 2001, p.97).

A iniciativa da ESEV surge, neste contexto, em sintonia com o actual pensamento sobre esta questão tãoactual.

Viseu Lamego

Formação Inicial 1303 602

Complementos de Formação 261 75

Formação Especializada 66 -

Mestrados 60 -

Profissionalização em Serviço 90 -

Foco 289 -

2 069 677

População Estudantil - 2000/2001

Page 21: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

21○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Para Professor-Coordenador

9-10/NOV/2000 – BELMIRO TAVARES DA SILVA REGO

Júri:Prof. Doutor João Pedro de Barros (ISPV)Prof. Doutor António Moderno (Catedrático da Universidadede Aveiro)Prof. Doutor Paulo Dias (Associado com Agregação daUniversidade do Minho)Prof. Doutor Alberto Vara Branco (ESEV - ISPV)

Tema da lição: A problemática da integração das tecnologias dainformação e comunicação (TIC) nas práticas lectivas

15-16/NOV) 2000 – ISABEL AIRES DE MATOS

Júri:Prof. Doutor João Pedro de Barros (ISPV)Prof. Doutora Maria José Sá-Correia (ESEV - ISPV)Prof. Doutora Ana Maria Oliveira (ESEV - ISPV)Prof. Doutora Urbana Pereira Bendiha (Universidade de Aveiro)

Tema da lição: Diglossia - do Português, variedade B ao Português,variedade A

5-6/JAN/2001 – VÉRONIQUE DELPLANCQ

Júri:Prof. Doutor João Pedro de Barros (ISPV)Dolors Poch – Olivé (Universidade Autónoma de Barcelona,Espanha)Prof. Doutora Ana Maria Oliveira (ESEV - ISPV)Bernard Harmegnies (Universidade de Mons-Hainaut, Bélgica)

Tema da lição: Sons e estruturas vocálicas: imagem pedagógica erealidade humana

Para Professor-Adjunto

22-23/NOV/2000 - MARIA TERESA MORAIS DEGOUVEIA OSÓRIO ANTAS DE BARROS

Júri:Dr António Soares de Sousa (ISPV)Prof. Doutor Humbert Baquero Moreno (Catedrático -Faculdade de Letras da Universidade do Porto)Prof. Doutor Luís Morais Teixeira (Catedrático - UniversidadeLusíada)Prof. Doutor Alberto Vara Branco (ESEV)

Temas: - Iluminura - Uma arte milenar e Suporte de Informação –Passado, Presente e Futuro.- A Iluminura Portuguesa na Época das Descobertas e as RelaçõesArtísticas entre Portugal e a Flandres

5-6/FEV/2001 – LUÍS FILIPE FERREIRA DABANDEIRA CALHEIROS

Júri:Prof. Doutor Alberto Vara Branco (ESEV - ISPV)Prof. Doutor António Jacinto Rodrigues (UniversidadeModerna de Lisboa)Prof. Doutor Luís Canotilho (ESE –ISP Bragança)Doutora Maria de Jesus Fonseca (ESEV - ISPV)

Temas da área teórica do concurso:A Vanguarda Russa e o Movimento Moderno

Defesa da dissertação A desconfiança Estética dos ÚltimosTempos, Reflexões sobre Estética, Crítica da Arte eHistória da Arte do Século XX

Todos os candidatos foram aprovados por unanimidade.POLISTÉCNICA cumprimenta-os.

ÚLTIMAS PROVAS PÚBLICAS

No âmbito de um protocolo de colaboração com oNúcleo da ACAPO, o Centro de Documentação daESE está a implementar uma biblioteca paradeficientes visuais. Aguarda, também, equipamentosofisticado para poder dar resposta às necessidadesda comunidade abrindo esta extensão do Centro atodos os interessados. Polistécnica dará relevo es-pecial a este protocolo no próximo número.

Page 22: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

22○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A Escola Superior de Tecnologia de Viseu iniciou assuas actividades lectivas em1987 e é orientada paradomínios científicos quepossam dar resposta àsactividades dos sectoreseconómico-produtivos.

Nessa medida, temvindo a crescer em número decursos e número de alunos, deforma fortemente parti-cipada, nomeadamente por

empresários, representantes de instituições e personalidadesrepresentativas da região, que integram o seu conselho consultivo.

A formação inicial, ao nível de cursos de bacharelato elicenciatura, tem vindo a desenvolver-se nas áreas relacionadas comas ciências empresariais e com as engenharias. Na mesma linha deacção, a investigação realizada, centra-se no perfil referido, focalizadana realidade empresarial e socio-económica regional.

A prestação de serviços à comunidade nas áreas referidastem-se verificado a ritmo crescente econstituirá um vector de acção da Escola,cada vez mais forte, à medida que se reforçaa qualificação dos seus recursos humanos.

Para além dos cursos de formaçãoinicial, a Escola, atenta às necessidadesefectivas de formação dos quadros dasempresas, tem promovido a realização devários cursos de especialização. Através deprotocolos com outras instituiçõesuniversitárias, tem promovido cursos de pós-graduação, dos quais salientamos o Mestradoem Gestão de Empresas, em colaboração como INDEG/ISCTE, actualmente na sua 5ªedição, e o Doutoramento em NovasTendências em Direcção de Empresas, emcolaboração com a Universidade de Salamanca.

Sofreu, nos últimos anos, apesar da redução global donúmero de candidatos ao ensino superior, uma forte procura, comum crescimento previsto nos próximos 5 anos, dos actuais 2700 paraos 4000 alunos, situação que irá, a curto prazo, obrigar a, praticamente,duplicar os espaços físicos afectos às actividades lectivas.

A empregabilidade dos nossos diplomados, muitos dos quaisquando completam o bacharelato já se encontram inseridos nomercado de trabalho, é um indicador objectivo da qualidade eadequação da formação ministrada neste estabelecimento de ensinosuperior.Situada numa zona privilegiada da cidade de Viseu, com instalaçõesmodernas e funcionais, num campus com uma área de 20 hectaresque inclui um parque desportivo e amplas zonas verdes, a EscolaSuperior de Tecnologia de Viseu é hoje um parceiro incontornávelpara o desenvolvimento de Viseu e da sua região.

Esco

la S

uper

ior d

e Te

cnol

ogia

Fernando Lopes Rodrigues SebastiãoPresidente do Conselho Directivo da ESTV

Page 23: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

23

Esco

la S

uper

ior A

grár

iaA Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV), criada oficialmente a19 de Dezembro de 1994 (Artº 6º do Dec. Lei n.º 304/94), encontra-seintegrada no Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV) e assume-secomo uma das mais recentes Escolas Agrárias pertencentes à rede nacionaldo Ensino Superior Politécnico Agrário em Portugal. A Escola iniciou assuas actividades no ano lectivo de 1995/96, verificando-se, desde então,um aumento progressivo do n.º de cursos e alunos. A população estudantilcomeçou com 57 alunos no ano lectivo 93/94 e actualmente o seu númeroultrapassa os 500.Desde que foi criada, a ESAV, em termos genéricos, procura através dosvários domínios científicos relacionados com o sector agrícola atingir trêsobjectivos fulcrais:

- Engenharia das Indústrias Agro-alimentares;- Engenharia Agrícola variante Hortofruticultura;- Engenharia Agrícola variante Zootecnia;- Engenharia Agrária ramo Florestal.

Para além dos cursos a ESAV tem inúmeras actividades pedagógicas, técnicas e científicas que tem desenvolvidoao longo dos seus anos de existência, nomeadamente as seguintes:

- Realização de colóquios, em colaboração com outras entidades;- Publicação de uma revista técnico-científica intitulada “Terra Fértil”;- Campos de demonstração, onde são estudados os efeitos de várias técnicas culturais sobre as plantas e o solo;- Realização de acções de formação;- Publicações de artigos em revistas técnico-científicas e realização de comunicações em vários eventos, tantonacionais como internacionais;- Participação em programas de intercâmbio/mobilidade de alunos e docentes, nomeadamente através da participaçãoda ESAV no programa SOCRATES/ERASMUS;- Projectos de investigação em parceria com outras Instituições de Ensino Superior, entidades públicas e privadasde âmbito Regional.- Realização de estágios, de trabalhos complementares de curso e de projectos onde intervêm alunos e docentes emparceria com outras instituições públicas e privadas;- Realização de actividades para a promoção da qualidade de ensino.

A ESAV adquiriu, no ano lectivo de 1999/2000,a Quinta da Alagoa, espaço modelar e dinâmico ondepoderão ser aplicados todos os avanços tecnológicos e científicos nos vários domínios do sector agrário.

A Quinta da Alagoa, com cerca de 23 ha, está integrada na Região do Dão, reconhecidamente uma regiãovinícola de futuro. Os seus pomares estão inseridos na área geográfica da maçã da Beira Alta. Por último, estaquinta encontra-se na área de denominação do queijo “Serra da Estrela”, da “Vitela de Lafões” e do “cabrito daGralheira”. Por estas razões, podemos afirmar que, quer a aquisição da Quinta da Alagoa, quer a conclusão daconstrução do edifício pedagógico, são, sem dúvida, marcos importantes na história da ESAV.

A) Proceder à transmissão de conhecimentos precisos e actuais, com o objectivo de formar bacharéis e licenciadosnos domínios das indústrias agro-alimentares, da produção vegetal e animal;B) Realizar acções de investigação e divulgação de conhecimentos nos domínios das ciências agrárias, permitindo odesenvolvimento técnico e tecnológico dos sectores agro-industrial, agrário, pecuário e florestal da região onde seinsere;C) Prestar apoio técnico aos empresários do sector agrário da região num sentido estrito e ao país de forma lata,através da prestação de serviços de apoio à comunidade.A ESAV ministra actualmente quatros cursos bietápicos de licenciatura (bacharelato – 3 anos; licenciatura – 5 anos):

Pedro RodriguesPresidente do Conselho Directivo da ESAV

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 24: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

24○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Esco

la S

uper

ior d

e Te

cnol

ogia

e G

estã

o de

Lam

ego

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego foicriada pelo Decreto-Lei 264/99 de 14 Julho, tendo sido nomeado o seuDirector no dia 13 de Janeiro de 2000 e tomado posse no dia 22 de Fevereirodo mesmo ano.

A criação desta escola correspondeu ao desejo há muito manifestadopelos lamecenses, de terem na sua cidade e “região” uma estrutura de EnsinoSuperior que permitisse diversificar as ofertas existentes, designadamente

grandes mercados de emprego da região), do sectorsecundário (que terá necessidade de se expandir) emesmo do sector primário (que se terá de modernizar);

- nas ofertas a disponibilizar nas áreas das novastecnologias, o que irá permitir dotar a região detecnologias de ponta colocando-a num novo quadrode desenvolvimento.

- Contribuir para o desenvolvimento técnico, científicoe cultural da comunidade (local e nacional);

- Promover a qualificação de quadros médio superiorese superiores;

-Focalizar as ofertas deformação em função dasnecessidades da região;-Criar condições para adiversificação das ofertas;-Criar dinâmicas formativas deenvolvência.-Atrair e fixar populações;-Atrair a fixar empresas;-Descentralizar o EnsinoSuperior.

Embora mais directa-mente vocacionada para aformação inicial, ao nível doBacharelato e Licenciatura, éobjectivo da Instituição, logo

que possível, englobar outras ofertas, quer ao nível daspós-graduações, quer ao nível da realização de cursos deespecialização ou de actualização, dirigidos a candidatoshabilitados com um curso superior, e de cursos livres parafins específicos para profissionais de diversas áreas quedeles necessitem, visando contribuir para um melhordesempenho profissional. Está igualmente prevista acriação de um curso em regime nocturno procurando, dessemodo, dar resposta às solicitações que nos têm sidodirigidas por um sector da população que, embora noactivo, quer melhorar e/ou actualizar a sua formação. Aaposta na inclusão de estágios curriculares e profissionaisnos cursos é uma outra forma de procurar estabelecer uma

ESTGL - Uma Nova Escola para Lamego

Álvaro Teixeira BonitoDirector da ESTGL

com a introdução de ramos técnicos e tecnológicos. Foinessa linha que se propôs ao Ministério da Educação acriação de uma Escola Politécnica, pretensão que não foiatendida surgindo em sua substituição a ESTGL.

Inserida numa clara política de descentralizaçãodo ensino superior, esta nova Unidade Orgânica do ISPVestá vocacionada para a formação inicial em domínioscientíficos que, mais directamente, possam intervir naactividade dos sectores económico-produtivos da sua áreade abrangência, constituída pela parte norte do Distritode Viseu, na denominada sub-região da Beira-Douro ouDouro-Sul. Esta sub-região abrange uma vasta área que,de alguma forma, coincide na margem Sul do Douro comos concelhos queformam a Região deTurismo do Douro-Sule a Coordenação daÁrea Educativa com amesma designação,constituída pelosconcelhos de Armamar,Cinfães, Lamego,Moimenta da Beira,Penedono, Resende, S.João da Pesqueira,Sernancelhe, Tabuaço,Tarouca (Distrito deViseu), Meda e VilaNova de Foz Côa(Distrito da Guarda).

Atendendo às potencialidades e às carências queesta área encerra, vai constituir uma prioridade dainstituição o desenvolvimento de ofertas de formaçãocapazes de dinamizar essas potencialidades,nomeadamente nas áreas da Gestão e Turismo,Informática, Tecnologias da Informação e Comunicação,dos Recursos Renováveis e das Técnicas de Conservação,dentro de uma política que tenha em vista:- Criar um centro de investigação/formação centrado:- nas ofertas do turismo, e outras, tendo como referente

o Douro – Património Mundial;- nas ofertas qualificadas do sector terciário (um dos

Page 25: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

forte ligação ao mercado de trabalho e ao meio empresarial,procurando garantir aos alunos uma formação mais ligada aomundo real, e às potenciais entidades empregadoras um melhorconhecimento da qualidade da formação ministrada na escola.

Linhas de orientação e bases para um Projecto

Se a preocupação dominante até ao momento tem sido ada instalação da escola e a do arranque do ano escolar, foipreocupação estabelecer desde o início as grandes linhas deorientação que norteiem o futuro desta instituição. Assim, e jádurante o presente ano lectivo, estão previstas diversas acçõescom dois objectivos claros: organizar internamente a instituiçãoe promover o seu estatuto de parceiro no contributo para odesenvolvimento da região. Tendo como referência ascaracterísticas demográficas, sócio-económicas, escolares e deformação da “região” e as condicionantes que estas podem trazerpara a acção da escola, esta não pode deixar de se orientar pelasseguintes linhas de actuação:- Formação científica e pedagógica do corpo docente;- Organização interna ;- Promoção do sucesso dos alunos ;- Maior ligação quer com o ensino secundário quer com as

várias modalidades de ensino e formação profissional;- Fortalecimento das ligações à comunidade;- Promoção e organização de encontros, seminários,

simpósios e outras acções;- Acompanhamento do percurso profissional dos futuros

diplomados;- Políticas de internacionalização;- Desenvolvimento da Comunidade Escolar/Educativa.

Tendo em conta as linhas de orientação definidas e apesardas múltiplas condicionantes, é objectivo da Escola desenvolver

25○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

acções e promover actividades que permitam contribuirpara a sua afirmação e reconhecimento junto dacomunidade.

Nesta perspectiva, todo o Projecto Educativo foielaborado de forma a envolver, através de acçõesconcretas, sectores da comunidade que, nesta fase,consideramos fulcrais para o estabelecimento de relaçõesde futuro. Mas se envolve alguns sectores chave, procuraigualmente envolver outros sectores da comunidade queembora menos relevantes, são parte integrante da mesmae, por isso, membros de uma Comunidade Educativa quese quer envolver e desenvolver.

Page 26: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

26○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Esco

la S

uper

ior d

e En

ferm

agem

NO CAMINHO DA INTEGRAÇÃO ...

José Barroco CorreiaPresidente do Conselho Directivo da ESEnf

1 – A ESCOLA E OS CURSOS

A Escola Superior de Enfermagem de Viseu, a funcionar desde 1974, éuma instituição vocacionada para promover e desenvolver o ensino e formaçãoem enfermagem a nível de licenciatura. Está também vocacionada para aorganização de cursos pós licenciatura, nomeadamente especializações em váriasáreas da enfermagem.

Até Outubro de 1999 a sua formação inicial erade nível de bacharelato. Com a Resolução do Conselho deMinistros n.º 140/98 de 4 de Dezembro e com a publicaçãodo Dec. Lei n.º 353/99 de 3 de Setembro, o curso deformação inicial em enfermagem ficou com nível delicenciatura, passando de 3 anos lectivos para 4 anoslectivos. À medida que os estudantes terminam obacharelato podem inscrever-se, no ano lectivo imediato,num Ano Complementar de Formação (ACF) conducenteao grau de licenciado.

O mesmo Decreto Lei aprovou também comomedida de transição a criação de Cursos de Complementode Formação (CCF) para que os enfermeiros bacharéis jáno exercício profissional pudessem ter acesso ao grau delicenciado.

Neste ano lectivo de 2000/01 tem inscritos 340estudantes dos quais 217 são da formação inicial, 53 afrequentarem o Ano Complementar de Formação e 70frequentam o Curso de Complemento de Formação.

Para esta população estudantil, possui em tempointegral 22 docentes distribuídos pelas várias categoriasda carreira docente do ensino superior politécnico. Dosseus docentes, 17 deles têm o mestrado e 6 frequentam odoutoramento. Com frequência, a escola recorre a outrosprofissionais para darem o seu contributo em áreasespecíficas da saúde, sociais e humanas.

A ligação que a escola estabelece com asdiferentes instituições e serviços na área da saúde, criandoparcerias e gerando um intercâmbio de mais valias, temsido fundamental no seu projecto educativo.

2 – FILOSOFIA EDUCACIONAL

Embora integrado no ensino superior em geral, oensino de enfermagem tem características próprias, comconteúdos e metodologias adequadas à aquisição de umperfil de competências, não só científicas, mas tambémrelacionais e culturais. Para isso concorrem os objectivostraçados no plano de estudos, os quais concordam com odisposto na carreira de enfermagem (Dec. Lei n.º 437/91de 8/11), no Regulamento do Exercício Profissional dosenfermeiros (Dec. Lei n.º 161/96 de 4/09) e ao estabelecidopela Ordem dos enfermeiros (Lei n.º 104/98 de 21/04).

A escola possui um quadro de referência ondeexplicita a filosofia de formação em enfermagem que estásubjacente ao currículo, nomeadamente na forma comoperspectiva os conceitos de Homem, Saúde e Cuidados de

Saúde, Enfermagem, Aluno e Educação.Os programas dos cursos, selecção e organização

dos conteúdos têm acompanhado a evolução dasnecessidades da sociedade, pelo que têm sido reestruturadosperiodicamente em função dos novos desafios dacomunidade e da profissão.

O modelo de ensino que tem desenvolvido assentaem duas vertentes que destacamos:

a) – TecnológicaCom este modelo, privilegia a realidade objectiva

e a utilização do saber. Neste modelo os objectivos deaprendizagem incidem sobre aptidões directamenterelacionadas com a actividade profissional concreta(enfermagem). As aprendizagens são em grande medidaadquiridas em situações de prática profissional ou emsituações simuladas muito próximas da realidadeprofissional. O professor é um técnico com experiênciaprofissional relevante que acompanha de perto asaprendizagens do estudante.

b) – HumanistaCom este modelo, privilegia a realidade subjectiva

e as fontes do saber (conhecimentos teóricos). Os objectivoscentram-se na formação integral da personalidade dosjovens e não apenas em conhecimentos científicos etécnicos. Incidem sobre a formação de atitudes e valores,aquisição integrada de conhecimentos e competências quepermitem aos formandos desenvolverem-se como pessoas.O professor procura incentivar a iniciativa aos seus alunos,funcionando como orientador e coordenador criandooportunidades de aprendizagem para o estudante aprender.

3 – PLANOS FUTUROS

A escola é uma instituição dinâmica atenta àsnecessidades mais sentidas quer a nível nacional querregional no que respeita à formação de profissionais deenfermagem. Assim, pretende realizar a curto prazo cursosde formação pós licenciatura em áreas a definir emarticulação com a Ordem dos enfermeiros e com asinstituições de saúde da região. Conta para isso com aexperiência anteriormente adquirida na realização de Cursos

Page 27: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

27○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

de Estudos Superiores Especializados (CESE). Prevê nopróximo ano iniciar um curso de Enfermagem de Saúde Maternae Obstétrica e nos anos seguintes nas áreas de Reabilitação,Médico Cirúrgica, Saúde Comunitária, Pediatria e Saúde Mental.

É seu projecto também, com a articulação do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu e o ensino Universitário, tal comoprevê o art.º 80 da Lei da Organização e Ordenamento do EnsinoSuperior (Lei n.º 26/2000 de 23/8), participar em projectos deinvestigação, ensino e formação profissional ao nível demestrados na área da saúde/enfermagem.

Porque a quantidade e a qualidade não se obtêm seminvestimentos, a Escola vai iniciar este ano uma ampliação eremodelação das estruturas já existentes. Assim, em 2006 prevêque estejam a frequentar a escola quase o dobro do número dealunos actuais. Paralelamente a esse esforço, o quadro de pessoale os investimentos na formação docente e na investigação irãoacompanhar esta evolução no sentido de formar profissionaisde enfermagem com a qualidade que todos desejamos.

Serv

iços

de

Acç

ão S

ocia

l

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Objectivo

É objectivo dos SAS/ ISPV proporcionar aos estudantes de todas as Escolasintegradas no Instituto as melhores condições de estudo conducentes a um maiorsucesso escolar, favorecendo os estudantes economicamente carenciados edeslocados através de diversos apoios e serviços, nos termos da Lei nº 113/ 97 de16 de Setembro, nomeadamente:

e de acordo com a Escola que frequentam, poderão ligar:

- Escola Superior de Educação232 480 697 (Dr. Miguel Sousa)- Escola Superior de Tecnologia232 480 696 (Dª Teresa Nantes)- Escola Superior Agrária232 480 697 (Dr. Miguel Sousa)- Escola Superior de Educação - Pólo de Lamego232 480 698 (Sr. João Domingos)- Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego

232 480 698 (Sr. João Domingos)

- Evolução do número de bolseiros

Os SAS/ISPV atribuem bolsas de estudo aos seusalunos desde 1988/ 89.

Nesse ano lectivo usufruíram deste benefício 19%dos alunos da Instituição, percentagem que tem vindo aaumentar, oscilantemente, registando-se, nos últimos trêsanos, o rácio bolseiro/ aluno mais elevado: cerca de 30%do total da população discente do ISPV é bolseira:

Apoio social directo

Bolsas de estudoAuxílios de emergência

Apoio social indirecto

Alojamento e alimentaçãoApoio a actividades desportivas e culturaisAcesso a outros apoios educativos

Apoio social directo

Bolsas de estudo

- Prazos de candidatura:

. alunos do 1.º ano - Setembro/ Outubro

. alunos dos outros anos - Maio/ Junho

O cumprimento dos prazos de candidatura éessencial, porque, nos termos do artigo 7º, ponto nº 5,alíneas a) e b) do Regulamento, são liminarmenteindeferidos os requerimentos que sejam entregues fora doprazo fixado pelos Serviços.

Para esclarecimento de dúvidas, telefonicamente,

Rosa Maria RodriguesAdministradora dos SAS

Page 28: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

28○ ○ ○ ○

Serv

iços

de

Acç

ão S

ocia

l

Em 2000/ 2001 os alunos das Unidades Orgânicasdo ISPV registaram um aumento muito significativo, cercade 34%, e esta situação reflectiu-se no número decandidatos a bolsa de estudo, que registaram um aumentosubstancial: 28% relativamente a 1999/ 2000.

Assim, para uma população discente de 5.843alunos, candidataram-se a bolsa de estudo 2.237, tendousufruído deste benefício 1730.

A ESTV tem 39% do total de bolseiros, a ESEV34% e a ESA 15%, sendo os restantes 12% distribuídospelo Pólo da ESEV de Lamego e pela ESTGL. Comocuriosidade, dos 1.730 alunos bolseiros, cerca de 70%pertencem ao sexo feminino:

- Encargos com bolsas de estudo

O valor das bolsas de estudo tem evoluído deforma acentuada nos últimos 3 anos lectivos, mantendo-sequase constante a bolsa mínima e verificando-se umaumento acentuado no respeitante à bolsa máxima.

Os encargos totais com bolsa de estudo (10 mesespor ano lectivo) registaram um aumento inusitado em 1997/98, 50% (introdução do novo Regulamento), verificando-se uma escala ascendente até 2000/ 2001, valores 33%superiores em relação a 1999/ 2000:

Mensalmente, com pagamento de bolsas deestudo e complementos previstos no artigo 17º doRegulamento, os SAS/ ISPV têm uma responsabilidadede cerca de 42.000 contos, o que diz bastante do esforço

do Estado para apoiar os alunos carenciados.

Auxílios de emergência

Nos termos da lei, os SAS/ ISPV atribuem aindaauxílios de emergência, apoios excepcionais para acorrera situações não previstas e de emergência que seenquadrem nos objectivos da acção social.

Apoio social indirecto

Alojamento e alimentação

Alojamento

O Serviço de Alojamento disponibiliza duasResidências de Estudantes, localizadas no CampusPolitécnico. Cada uma oferece 100 camas, em 40 quartosduplos e 20 individuais.

As Residências são mistas, divididas em alas,sendo 50 camas masculinas e 50 femininas. Oferecemainda: serviço de lavandaria, cozinhas p/ pequenosalmoços equipadas com microondas, sala de convívio comtelevisão, computadores e jogos, sala de estudoinformatizada, telefone nos quartos, vigilância 24 horaspor dia, horário livre para entrada nas Residências.

A prioridade absoluta paraalojamento, nos termos da lei, é dada aosalunos bolseiros e a candidatura para esteserviço é feita nos mesmos prazos dacandidatura a bolsa de estudo.

Em 2000/ 2001, dos 560candidatos a alojamento, 65% são dosexo feminino. Dos 333 candidatos àsResidências, 54% são do sexo feminino e46% do masculino:

Dos 176 alunos alojados, 48% são da ESTV, 34% daESEV e 18% da ESAV:

Para dar resposta à procura de alojamento que se tem

○ ○ ○ ○

Page 29: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

verificado, ainda este ano terá início a construção de ResidênciaIII e, imediatamente a seguir, a Residência IV.

Alimentação

Os Serviços de Alimentação fornecem refeiçõescompletas, combinados e serviço de bar, em três unidades derestauração e em quatro bares, todos com preços subsidiados.O preço da refeição é de 300$00 e as senhas deverão sercompradas, até às 16:00h do dia anterior, nos locais de venda(caixas dos bares e recepção das Residências, para os residentes).

Localização:

Refeitório 1 - Escola Superior de Educação (ESE)R. Maximiano AragãoRefeitório 2 - Escola Superior de Tecnologia (EST)Campus PolitécnicoRefeitório 3 - Protocolo com a Câmara Municipal de LamegoLamego4 bares/ snack - 1 na ESE2 na EST1 em Lamego

Em Março entrarão em funcionamento mais 2 bares:um na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego eoutro na Quinta da Alagoa da Escola Superior Agrária. Os baresfuncionam 6 dias por semana, e estão abertos das 8:30 h até às21:30 h.

No ano civil de 2000 foram servidas nas nossasunidades de alimentação 175.586 refeições, tendo o Refeitórioda ESE servido 23% e o da EST 71% deste total:

Em parceria com a Associação de Estudantes doInstituto Superior Politécnico de Viseu está a estudar-se apossibilidade de servir refeições ao fim-de-semana, estando afazer-se, neste momento, o levantamento dos potenciaisinteressados. Este serviço entrará em funcionamento ainda nesteano lectivo.

Apoios diversos

Nos apoios diversos podemos referir apoios aactividades desportivas e culturais, organização de beberetes/convívios para alunos dos diversos cursos e atribuição desubsídios para actividades desportivas e culturais. Todas estasacções deverão ser devidamente programadas e aprovadassuperiormente.

Ainda em 2000/ 2001 entrarão em funcionamento osServiços de Saúde, com a presença de um médico na Instituição3 vezes por semana, bem como cuidados de enfermagem,igualmente 3 vezes por semana.

Como nota final não posso deixar de dizer que trabalhamos paraque se sintam melhor nesta vossa “casa”, tendo como objectivoprincipal o vosso sucesso escolar e uma melhor inserção na vidaacadémica e social. Dentro das nossas competências não hesitem

em contactar-nos pois encontrarão sempre uma porta abertapara vos orientar no caminho. Daí que:

...Porque existimos para te apoiar,Não hesites em nos contactar!

29○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 30: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

30○ ○ ○ ○

○ ○ ○ ○

SERVIÇOS DE CAPELANIA

Em boa hora, na linha do que também estão afazer diversas Universidades e Politécnicos do Estado,a Direcção do ISPV houve por bem criar para a suaInstituição os Serviços de Capelania. De facto, asEscolas do Estado, embora sejam laicas, não podemviver alheadas dos problemas reais da sua população.

Mas não se trata simplesmente de facultar umespaço de celebração religiosa de datas, festas e outrosacontecimentos significativos para os professores,alunos e pessoal administrativo que o pretendam. EstesServiços têm um alcance bem mais vasto e abrangente.

Com efeito, num meio em que a nossa atençãose polariza na técnica, na matéria e nos resultadosimediatos, os Serviços de Capelania pretendem oferecerespaços de reflexão sobre o sentido da vida e dotrabalho, bem como sobre os grandes problemas comque a sociedade e em especial os jovens se debatem, eque beneficiarão ao serem iluminados com o apelo avalores transcendentes.

Por outro lado, num mundo cada vez maisfechado sobre si mesmo, em que tudo convida a pensarapenas em si próprio e nas suas coisas, pretende-se que,nesta era da globalização, não venha também aglobalizar-se o egoísmo e o individualismo. É por issoque os Serviços de Capelania pretendem promoverespaços de acção e solidariedade social que favoreçamo pensar nos outros e ajudem a detectar carências detantos que sofrem privações, dores, solidão e a tentarcontribuir para virem a ser remediadas.

Também, numa sociedade massificada e semrosto, estes Serviços facilitam, a quem o deseje, umespaço de atendimento personalizado, inclusive deapoio emocional emsituações difíceis,acessível a todosindistintamente, no dia adia das nossas EscolasIntegradas.

Entre as activi-dades desenvolvidas noano passado, as quetiveram mais impactoforam sem dúvida aparticipação de um signi-ficativo número de alunosde vários cursos de todasas Escolas Integradas na Jornada Mundial da Juventudee Jubileu dos Jovens em Roma com João Paulo II, avisita a pessoas isoladas nas montanhas de S. Macário,a preparação e celebração na Catedral de Baptismo,Primeira Comunhão e Crisma de um bom número dealunos, uma Missa semanal, preparação para a Bênçãodas Pastas.

Para o presente ano, correspondendo aosinteresses manifestados nos inquéritos feitos, estão aser implementadas as seguintes actividades para osegundo semestre do ano em curso: preparação doCrisma (e eventualmente Baptismo e 1ª Comunhão);festa do Crisma na Sé de Viseu, no dia 3 de Junho;organização de um grupo coral e de animação da Missa

dos Domingos do tempo lectivo; uma Eucaristia semanal;

preparação para a Bênção das Pastas dos finalistas; um cursode preparação para o Matrimónio. Na área da solidariedade eacção social estão a ser organizadas visitas a doentes, idosos,deficientes, reclusos e carenciados; alguma visita para contactocom populações isoladas, em especial nas montanhas. Tambémestão em estudo programas especiais para férias: nomeadamentede voluntariado no Centro de deficientes profundos em Fátima(segunda quinzena de Agosto) e possivelmente em África. Noque respeita a espaços de reflexão, está previsto um ou doisretiros em data a anunciar. Também está a ser preparado, após ainauguração dos novos Serviços Centrais do ISPV um chat roomna Internet, com programa a anunciar atempadamente.

O Capelão é o Padre Prof. Doutor Geraldo Morujão,Professor do Instituto Superior de Teologia, em Viseu e Lamego,ex-Professor do ISPV, Assistente Regional dos Escuteiros einiciador dos Convívios Fraternos em Viseu, sendo membro doConselho Pastoral da Diocese de Viseu. Pode ser contactado

pelos telefones: 96 689 11 98, ou 23242 33 25 (Paróquia de S. José) e porE-mail: [email protected]ém pode ser encontrado nohorário de atendimento abaixoindicado.

Horários para o 2º semestre

- Preparação do Crisma: todas asterças-feiras lectivas, com início a 13de Março às 21.00 horas, no Salãoda Capela de Sta. Eulália (ao lado doQuartel, em frente da ESTV).

- Eucaristia dominical: celebrada pelo Capelão, na Igreja de S.José, às 19.15, nos Domingos do tempo lectivo.- Eucaristia semanal: na Capela de Santa Eulália, nas terças-feiras lectivas, a partir de 6 de Março, às 20.30 horas.- Atendimento do Capelão: às terças-feiras, no Salão da Capelade Santa Eulália, das 20.30 às 22.00; às quintas-feiras, das 14.00às 15.00 (com horário de confessionário na Capela de SantaEulália) e das 18.00 às 19.00, na zona do bar junto ao auditórioda EST (planificação e preparação das actividades); aos sábados,das 10.30 às 12.00, na igreja paroquial de S. José, à Feira de S.Mateus (horário habitual de confessionário). Após a inauguraçãodas novas instalações dos Serviços Centrais do ISPV, seráanunciado o horário definitivo de atendimento na sede dosServiços de Capelania.

Serviços de Capelania do ISPV - Geraldo Morujão

Page 31: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

31○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DEESTUDANTES DO ISPV pretende “contribuir para umamaior dinamização e representatividade da Academia, nãosó ao nível das Escolas Superiores, mas, também, ao nívelda Cidade de Viseu e, consequentemente da Região”, comonos afirmou João Domingos, o seu Presidente.

No âmbito cultural e no desportivo, a AE prepara aformação de um Grupo Coral e a constituição de duasequipas – Andebol e Basquetebol – para competirem nosCampeonatos Nacionais.

Com um programa vastíssimo de conferências/debates sobre Literatura, Televisão, Teatro e Cinema, aSEMANA CULTURAL DA AEESTV (12-15 de Março)oferecerá, igualmente, teatro, karaoke, um concerto.

O ISPV criou um Fundo de apoio a todos quantos na instituiçãodesenvolvem investigação no âmbito de Post-graduações. Um Fundoalargado, também, a trabalhos de investigação pura.

Os alunos das Residências de Estudantes vão ter serviço derefeições ao fim de semana. Uma vantagem extensiva a outrosestudantes que demonstrem necessidade deste serviço. O obra Viseu também é Portugal! Para quando a

Escola Superior de Saúde?, lançado no dia 19 de Fevereirono auditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, éum repositório do documento original, Projecto de Criaçãoda Escola Superior de Saúde (Abril de 1999), elaboradopor um conjunto de personalidades do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu e da comunidade científica local enacional.

O aludido projecto surgiu no seguimento daResolução do Conselho de Ministros n.º 140/98 de 19 deNovembro, que refere no seu ponto 4, alíneas d) e e),respectivamente, a “criação de escolas de ensino politécnicoda área da saúde nas sedes dos distritos onde ainda nãoexistam” e a “introdução da figura de Escola de Saúde noâmbito do Ensino Politécnico”.

Alicerçado em estudos minuciosos e em pareceresde autarquias e instituições de saúde do distrito de Viseu eda região, o projecto revela igualmente disponibilidades,parcerias e estruturas para a concretização de um desígniomais vasto cujo objectivo final visa a melhoria da qualidadede vida do cidadão.

O documento agora editado vem relembrar àcomunidade e ao poder político a premência da criação daEscola para região onde Viseu se insere, consubstanciadanos dados actualizados que revelam que o Governo e oMinistério da Educação elegeram as áreas da saúde e dasartes como prioritárias no ensino superior para os anosvindouros.

Analisadas as Grandes Opções do Plano para2001, o Programa Operacional Saúde e o ProgramaOperacional Educação, conclui-se que diagnosticado quefoi o défice de recursos humanos na saúde, nomeadamenteem técnicos de diagnóstico e terapêutica, a prescrição indicaclaramente que o projecto do ISPV vai “ao encontro dasgrandes prioridades do Governo e das recomendações daOrganização Mundial de Saúde”, como referiu o Presidentedo Instituto Superior Politécnico de Viseu, Prof. DoutorJoão Pedro de Barros, na apresentação da obra, salientando,igualmente, que “mais uma vez o Instituto luta pela criaçãode estruturas que venham ao encontro de um programa dedesenvolvimento de educação/formação dos nossos jovenspermitindo-lhes uma importante mobilidade socialascendente”.

Como nota final, o Presidente do ISPV exortouos responsáveis políticos a não se eximirem às suasresponsabilidades na construção do presente comoinvestimento portador de futuro para os jovens da região.

FUNDO ISPV PARA A INVESTIGAÇÃO

REFEIÇÕES AOS FINS DE SEMANAÀ ESPERA DA SAÚDE

AAEE do ISPV

ESAVCONSTITUI EQUIPA DE TRABALHO

PARA ACOOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Foi recentemente constituída na Escola SuperiorAgrária de Viseu (ESAV) uma equipa de trabalho queassegurará, doravante, a gestão científica e pedagógica dacooperação internacional nesta unidade orgânica do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu (ISPV). A referida equipaserá constituída pelos seguintes docentes: Fátima Pinho (queaté agora estava a exercer as funções de coordenadoracientífica do programa Sócrates na ESAV); FernandoFigueiredo e Vitor Martinho. A médio prazo, prevê-se queestes elementos possam vir a fazer parte de um gabinete decooperação formalmente instituído, que assegure a ligaçãodesta Escola aos Serviços de Relações Internacionaiscentrais do ISPV. Trata-se de mais uma iniciativa que tempor objectivo a adaptação gradual das estruturas do ISPV àsua crescente actividade internacional.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 32: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Aprova a organização e ordenamento do ensino superior (ver, a este propósito, o Parecer nº 1/2000 do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior publicado no D.R. nº 110, IISérie, de 12 de Maio de 2000).

Regulamentação da Lei nº 4/84 de 5 de Abril sobre protecção da maternidade e paternidade.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Engenhariadas Madeiras da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Engenharia doAmbiente da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Engenharia deSistemas e Informática da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em EngenhariaElectrotécnica da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em EngenhariaAgrícola, variante de Zootecnia, da Escola Superior Agrária de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em EngenhariaAgrícola, variante de Hortofruticultura, da Escola Superior Agrária de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Turismo, daEscola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em EngenhariaMecânica e Gestão Industrial, da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Gestão Comerciale da Produção, da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em ComunicaçãoSocial, da Escola Superior de Educação de Viseu.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Engenhariadas Indústrias Agro-Alimentares da Escola Superior Agrária de Viseu.

Aprova o calendário do exame extraordinário de avaliação de capacidade para acesso aoensino superior do ano 2001.

Fixa o número máximo de elencos alternativos de provas de ingresso para candidatura a cadaum dos cursos do ensino superior.

Actualização anual da lista dos cursos considerados para efeito do disposto no art. 55º doEstatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico eSecundário.

Fixa os prazos em que, no ano de 2001, devem ser praticados os actos previstos no Decreto-Lei nº 296-A/98 de 25 de Setembro, (ensino superior: acesso e ingresso).

Aprova a reorganização curricular do ensino básico.

Aprova a revisão curricular do ensino secundário.

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Contabilidade

e Administração da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

23/08

23/09

26/09

26/09

26/09

26/09

07/11

07/11

07/11

07/11

16/11

29/11

29/11

12/12

11/01

12/01

17/01

18/01

18/01

29/01

Lei nº 26/2000

Decreto-Lei nº 230/2000

Portaria nº 867/2000

Portaria 869/2000

Portaria 872/2000

Portaria nº 901/2000

Portaria nº 1073/2000

Portaria nº 1074/2000

Portaria nº 1075/2000

Portaria nº 1076/2000

Portaria nº 1095/2000

Portaria nº 1139/2000

Portaria nº 1134/2000

Despacho nº25 255/2000

Deliberação nº 64/2001 daComissão Nacional deAcesso ao Ensino Superior(2ª Série)

Despacho nº 533/2001(2ª Série)

Portaria nº 38/2001

Decreto-Lei nº 6/2001

Decreto-Lei nº 7/2001

Portaria nº 562/2001

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

A presente secção pretende ser uma recolhameramente indicativa de legislação com interesse

para o pessoal docente e não docente e para osalunos do Ensino Superior Politécnico, referente aos

últimos 6 meses.

Departamento Jurídico do ISPV

DATA DIPLOMA DESCRIÇÃO

32○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 33: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

.

33○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ISPV

26 - 27 ABRIL - XI ENCONTRO DA AULP

. As novas Políticas para o Ensino SuperiorABRIL - Millenium – 22

Herança Cultural da Região de Viseu28 -30 MAIO - Caring in a Multicultural Society.

Workshop com organização COHEHRE – EURASHE - ISPV30 MAIO - 1 JUNHO - After Bologna – Prague: Recent Developments in European Higher Education

Oradores: João Pedro Barros, Gay Corr, Angeliki Verli, Guy Haug, Tilman Kuchler,Pedro Lourtie. Entre outros.

ESEV

MARÇO - Encontro Internacional de Contadores de Histórias

14-15-16 - Mundo Anglo-Saxónico21-22-23 - Mundo Francófono28-29-30 - Mundo Lusófono

Organização: Departamento de Línguas

OUTUBRO18-20 - IX Encontro Nacional de Educação em Ciência

Organização: Área Científica de Ciências da Natureza

TEATRO VIRIATO (Centro Regional das Artes do Espectáculo das Beiras)

17 MARÇO - Absolutamente... Trabalho em Progresso(Romulus Neager)

27-30 MARÇO - Sexo, Drogas e Rock N’Roll(Diogo Infante)

ESCOLA SECUNDÁRIA ALVES MARTINS

15-16 MARÇO - 2º Congresso Regional de Educação Artística: Que Educação ArtísticaVisual para o Século XXI?

21 MARÇO - Educação Ambiental (TERTÚLIA)Animador: Prof. Doutor Jorge Paiva

wwwwwwwwwwwwwww..... ipvipvipvipvipv..... ptptptptpt

Page 34: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Gabinete de Criação e Inovação

Para milhões de portugueses, os funcionários administrativos e os técnicos do serviço público sãosimples peças de engrenagens ineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar de apenas debicarem noorçamento.

Estereótipos, caracterizações superficiais redutoras da realidade e da vida, não devem merecer onosso crédito.

Polistécnica prefere perspectivá-los como pessoas que são. Como cidadãos de corpo e de espíritointeiros. Com uma identidade própria que só poderá conhecer-se no diálogo e na amizade.

“Quem somos...” pretende ser apenas isso. Tarefa muito difícil, porém.

Polistécnica

Polistécnica

Polistécnica

34○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Maria da Conceição Pereira

Departamento Cultural

Ester Araújo José Alberto Marques

João Rodrigues

Gabinete de Relações Públicas e Informação

SecretariadoGabinete de Relações Internacionais

Rita CunhaSónia Silva

Elisiário Figueiredo

Octávio

Joel Soares Marques

Serviços de Reprografia

Departamento Cultural

Paulo Medeiros

Page 35: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001

Do lado de dentro ficam dois terços da vida. Que é precisoagarrar e fruir.

Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.

Na tela, Paulo Medeiros elabora a vida dos rostos e da natureza.Abstracções. Experimenta o atrito entre a substância e a forma nocompromisso de terrenos estéticos. “Está-lhe na massa dosangue”, como diz o povo. Sempre sob o olhar crítico da Ana e doGonçalo. E que interpretações germinarão nos olhos vivíssimosde quatro anitos?Depois, as tintas e os pincéis vão às galerias alongar a vida dasgentes, alimentar filosofias, despertar anseios de posse, sacudircansaços, adiar tédios. Dar algum sentido a vidas que o não têm!

Paulo Alexandre Rodrigues Medeiros- 20-08-1965

Cor favorita - VERDE.Programa de TV preferido - PUBLICIDADE.Jogo - JOGO DA GLÓRIA. BASQUETEBOL, PRATICANTE FEDERADO ENTRE 78 E 98.Clube - SPORTING.Revista - PÃO COM MANTEIGA, HÀ ALGUNS ANOS. HOJE, MARKETING E PUBLICIDADE.Cheiros preferidos - UM DIA DE VERÃO, A TERRA SECA E A CHUVA A CAIR. CARIL.Recordação de infância - MOÇAMBIQUE, O CALOR, A CHUVA, A TERRA MOLHADA.Pior sentimento do mundo - INVEJA.Melhor sentimento do mundo - LEALDADE - SOLIDARIEDADEMúsica - 1 MÚSICA = A 1 SITUAÇÃO - THE ARTIST QUASE SEMPRE.O que pensa quando acorda? QUE DORMI MUITO DEPRESSA.Montanha russa: assustadora ou excitante? PÂNICO.Caneta ou lápis? LÁPIS, PELO SEU TRAÇO MAIS SENSUAL.Quantos toques antes de atender o telefone? ANTES DAS 10, MUITOS, DEPOIS DAS 10, UM.Comida favorita - LEITÃO ASSADO.Chocolate ou baunilha? CARAMELO.Gosta de conduzir? POR VEZES É MELHOR SER CONDUZIDO.Tempestades: excitantes ou assustadoras? UM DOS BONS EXEMPLOS DO BELO HORRIVEL.Livro - PARA ACABAR DE VEZ COM A CULTURA, DE WOODY ALLEN.Filme - SEVEN- SETE PECADOS MORTAIS, DE DAVID FINCHER.Destro, canhoto ou ambidestro? O COMBINADO FOI NÃO ME TRATAREM MAL.Nº favorito - SETE.Carro de sonho - CARRINHO DE BÉBÉ.O que guarda debaixo da cama? A RECORDAÇÃO DAS CAIXAS DE SAPATOS COM BICHOS DA SEDA.De um amigo espera...? SINCERIDADE.Se fosse um objecto, seria..? UM ESPELHO COM 10x15 Cm.O que gosta de pendurar? QUADROS, TALVEZ.Colecções - OS CROMOS EM 70, LATAS EM 80.Gostava de ir - GRÉCIA.Se pudesse ter escolhido, em que época teria vivido? PRÉ -HISTÓRIA, SIMPLESMENTE PELAS SEMELHANÇAS COM OS NOSSOSDIAS.Mar ou montanha? 60% DE MAR E 40 DE MONTANHA.Um dia perfeito - COM 40 HORAS EM QUE SÓ FIZESSE AQUILO QUE ME PASSASSE PELA CABEÇA.Um traço... MIRÓ.Uma palavra... - DUAS, SAUDADE E CUIDADO.

35○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

INDIVIDUAL - “Pintura e Desenho”- Galeria FAOJ, Viseu,1988 COLECTIVAS -“Só as Cores São Verdadeiras” - Forum Viseu,1988/“Tons Laranja NUar” - ESAM, Viseu,1989/“Atitudes” - Galeria do Auditório Mirita Casimiro, Viseu,1989/“Festa da Primavera” - Salão deExposições da Feira, Viseu,1990/“Copiar Criar” - Expobeiras, Viseu,1993/“Pintura e Desenho” - Galeria da Região de Turismo Dão Lafões,Viseu,1994/“Pintura e Desenho” - Galeria do Auditório Mirita Casimiro, Viseu,1994/ “Arte Postal” - Biblioteca Municipal do Barreiro,Barreiro/1994/1995/1996/ “Seulement pour les Fous” - Paris - 1995 - Com a publicação de um dos seus trabalhos num poster editado poresta Associação com fins de beneficiência/“Mostra de Artes Plásticas” - IPJ-Viseu,1999/ “I EQUUS ARTES” - Termas do Carvalhal,1999/IPJ - Viseu,1999/Hospital S. Teotónio - Viseu,1999/“II EQUUS ARTES” - Termas do Carvalhal,2000/Hotel Régua Douro-Régua,2000/1ºClassificado no concurso para a criação de um Logotipo para o “MARÉ JOVEM / 96 ” promovido pela Câmara Municipal de Cascais.1996(CO-AUTORIA)/1º Classificado no concurso para criação do cartaz da Feira de S. Mateus 1996 (CO-AUTORIA).

Page 36: Polistécnica nº1 | fevereiro 2001