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Política Agroenergética Brasileira
Secretário de Produção e Agroenergia
Gerardo Fontelles
A Sustentabilidade da Produção Agrícola
SOCIAL
AMBIENTAL ECONÔMICA
Evolução da produção e da área plantada de Grãos* - Brasil
51,046,249,1
43,936,936,638,535,6
47,7
37,8
47,4 49,9
37,938,5 39,1 37,0 35,0 37,8 40,2
47,4 47,9 47,4
57,9
68,4 68,376,0
81,173,6
78,4 76,682,4 83,0
100,3 96,8
123,2119,1
114,7122,5
131,8
144,1135,1
149,3
162,8 161,2
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11** 12***
Fonte: CONAB e LSPA/IBGE. Elaboração: AGE/Mapa. Posição: junho/2012. *Refere-se a algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale. **preliminares. ***estimativa
Área Plantada (milhões de ha) Crescimento: 34,7% = 1,7% aa
PRODUÇÃO (milhões de t)
+178,5% = 4,8% aa
Financiamento para a Agricultura
O que mudou:
• Limite de custeio ampliado de R$ 800 mil para R$ 1,6 milhão por tomador/safra com juros de 5% a.a.
• Disponibilidade de recursos para custeio geral na safra 2012/13: R$ 87 bilhões;
Utilização da Terra no Brasil
Distribuição Territorial Milhões de
hectares %
AGROPECUARIA EM PRODUÇÃO 234,5 27,6
Grãos ( CONAB ) 49,6 5,8Pecuária ( Pastagens ) ( IBGE ) 160,0 18,8Florestas Plantadas com Essencias Florestais ( IBGE ) 4,7 0,6Cana de Açucar (CONAB ) 8,4 1,0Banana, Café, Cacau, Citrus, demais permanentes ( IBGE ) 11,7 1,4
AREAS PROTEGIDAS PELA LEGISLAÇÃO 535,0 62,9
Unidades de Conservação - UC ( EMBRAPA ) 133,0 15,6Terras Indigenas - TI ( EMBRAPA ) 108,0 12,7Areas de Reserva Legal e Preservação Permanente ( EMBRAPA ) 268,0 31,5Cidades, Estradas, Hidroelétricas, outros 26,0 3,1
ÁREAS DISPONÌVEIS PARA A AGROPECUÀRIA 81,5 9,6
TOTAL BRASIL 851,0 100,0
USO E DISPONIBILIDADE DA TERRA NO BRASIL
Fonte:IBGE, EMBRAPA, CONAB. Elaboração AGE/ Mapa
Fontes de biomassa, processos de conversão
e energéticos produzidos
Fonte: Balanço Energético Nacional - BEN. Brasília: MME, 1982 (adaptado por CENBIO)
Agroenergia
Dois grandes objetivos:
•Pulverizar a produção pelo território nacional
•Diversificar ao máximo as fontes de matérias-primas
• Incentivo a co-geração de energia elétrica
Dois grandes temas em desenvolvimento:
•Etanol: já consolidado na matriz
•Biodiesel: em fase de crescimento
Agroenergia
Temas a serem desenvolvidos:
•Biogás
•Biocombustíveis de aviação
•Aproveitamento de resíduos para a geração de energia
•Algas na geração de energia.
Agroenergia
Fonte: BEN 2010/EPE/MME
Elaboração: SPAE/MAPA
Ações do MAPA
• Defesa da agroenergia nos foros internacionais e promoção internacional dos biocombustíveis:– ISO (International Organization for
Standardization)– GBEP (Global Bioenergy Partnership)– ONU (Organização das Nações Unidas)– Mercosul– CAS (Conselho Agrícola do Sul)– OMC (Organização Mundial do Comércio)– OIA (Organização Internacional do Açúcar)
Riscos e Desafios Agrícolas
• Frustração de Safras por Razões Climáticas
• Safra e Entressafra (administração da estocagem e do fluxo da safra)
• Volatilidade dos preços dos produtos
• Demanda por Terras – Preços e Posse
• Pressões ambientais
Participação de Renováveis na Matriz Energética
Fonte: EPE; Agência Internacional de Energia. Elaboração: EPE
44,1%
13,0%
8,0%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Brasil (2011)
Mundo (2009)
OCDE (2009)
Renováveis Não Renováveis
Evolução da Matriz Energética
44,1%
45,1%
41,0%
49,1%
45,6%
58,4%
55,9%
54,9%
59,0%
50,9%
54,4%
41,6%
2011
2010
2000
1990
1980
1970
Evolução da Matriz Energética Brasileira
Renovável Não Renovável
Fonte: EPE, BEN 2012
Oferta Interna de Energia
OFERTA INTERNA DE ENERGIA 2011 2010ENERGIA NÃO RENOVÁVEL 55,9% 54,9%Petróleo e Derivados 38,6% 37,8%Gás Natural 10,1% 10,2%Carvão Mineral e Derivados 5,6% 5,4%Urânio (U3O8) e Derivados 1,5% 1,4%ENERGIA RENOVÁVEL 44,1% 45,1%Energia Hidráulica e Eletricidade 14,7% 14,0%Lenha e Carvão Vegetal 9,7% 9,7%Produtos da Cana-de-açúcar 15,7% 17,5%Outras Renováveis 4,1% 3,9%
Fonte: EPE, BEN 2012
Consumo Energético por Fonte 2011
OUTRAS FONTES³13,6%
QUEROSENE1,6%
ÓLEO COMBUSTÍVEL
2,0%
LIXÍVIA2,1% GLP
3,4%
ETANOL4,7%
LENHA7,2%
GÁS NATURAL7,2%
GASOLINA²9,1%
BAGAÇO DE CANA11,9%
ELETRICIDADE18,1%
ÓLEO DIESEL¹19,1%
¹ Inclui biodiesel² Inclui apenas gasolina A (automotiva)³ Inclui lixívia, óleo combustível, gás de refinaria, coque de carvão mineral e carvão vegetal, dentre outrosFonte: EPE, BEN 2012
Consumo Energético por Setor 2011
SETOR PÚBLICO1,6%
SETOR COMERCIAL
3,1%
SETOR AGROPECUÁRIO
4,3%
SETOR RESIDENCIAL
10,3%
SETOR ENERGÉTICO ¹
9,5%
SETOR TRANSPORTES
32,5%
SETOR INDUSTRIAL
38,7%
Fonte: EPE, BEN 2012
Cana-de-Açúcar
Evolução da Produção Brasileira de Cana-de-açúcar
-
100
200
300
400
500
600
700
1948
/49
1951
/52
1954
/55
1957
/58
1960
/61
1963
/64
1966
/67
1969
/70
1972
/73
1975
/76
1978
/79
1981
/82
1984
/85
1987
/88
1990
/91
1993
/94
1996
/97
1999
/00
2002
/03
2005
/06
2008
/09
SafrasHarvests
Milh
õe
s d
e t
Mill
ion
to
ns
Própria (Own) Fornecedores (Suppliers)
Fonte: MAPA
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
AnosYears
Açú
car
exp
ort
ado
em
to
nel
adas
Exp
orte
d S
ugar
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onne
s
Evolução das exportações de açúcar do Brasil
-
5
10
15
20
25
30
1948
/49
1951
/52
1954
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/58
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1999
/00
2002
/03
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/06
2008
/09
2011
/12*
SafrasHarvests
Milh
ões
de
met
ros
cúb
ico
s
Mill
ions
of c
ubic
met
ers
Anidro Anhydrous Hidratado Hydrous
Evolução da Produção de etanol no Brasil
Safra 2012/13
Área Cultivada com Cana
Fonte: Canasat/INPE
Expansão da do Cultivo da Cana-de-Açúcar 2003 a 2011 Centro-Sul
Fonte: Canasat/INPE
ZAE – Cana-de-Açúcar
Resumo das áreas potenciais para expansão da cana-de-açúcar
Ap Ag Ac Ap + Ag Ap + Ag + Ac
Alta (A) 10.251.026,90 585.988,94 7.191.387,54 10.837.015,84 18.028.403,38
Média (M) 22.818.769,58 2.015.246,50 16.340.889,74 24.834.016,08 41.174.905,82
Baixa (B) 3.062.028,55 490.027,40 733.151,94 3.552.055,95 4.285.207,89
A+M 33.069.796,48 2.601.235,44 23.532.277,28 35.671.031,92 59.203.309,20
Total 36.131.825,03 3.091.262,84 24.265.429,22 39.223.087,87 63.488.517,09
Áreas aptas por tipo de uso da terra (ha) Área por Aptidão (ha)
Áreas aptas no Brasil, por classe de aptidão e por tipo de uso (ha)
Classes de Aptidão
Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar
Compromisso assinado entre o setor produtivo e o Governo Federal, em 2009, que tem como objeto a cooperação entre os entes privados e públicos para viabilizar um conjunto de ações destinadas a aperfeiçoar as condições de trabalho no cultivo manual da cana-de-açúcar
Número de tabalhadores no setor sucroalcooleiroBiocombustível 2008 2009 2010 2011Etanol anidro 451.644 343.613 393.717 401.921Etanol hidratado 790.089 893.168 932.318 727.616
Total 1.241.733 1.236.781 1.326.035 1.129.536
Parâmetros10,9 tep gera um emprego
0,534 valor de conversão em tep para cada m³ de etanol anidro 0,510 valor de conversão em tep para cada m³ de etanol hidratado
Fonte: Moraes et al., 2010
Empregos no Setor Sucroenergético
Cana: Produtos e Novos Usos
Bio-hidrocarbonetos (diesel de cana,
combustível de aviação)
Produtos Novos usos
Açúcar
Etanol
Bioeletricidade
Bio-etileno
Bio-hidrocarbonetos
Ônibus
Aviões
Motocicleta
Álcoolquímica (bioplásticos)
Elaboração: UNICA.
Perspectivas do Setor Sucroenergético
Perspectivas do Setor Sucroenergético
Fatores Limitantes Recentes para a Expansão do Setor Sucroenergético
• Problemas climáticos nas safras recentes• Falta de recursos para tratos culturais
apropriados• Efeitos da mecanização• Safra atual apresenta recuperação, mas com
produtividade baixa• Rentabilidade do etanol
Linhas de Crédito para o Setor Sucroenergético
• Renovação/Ampliação de Canaviais – PRORENOVA = 4 bilhões
• Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) • Estocagem de Etanol = 2,5 bilhões
Sorgo Como Opção
Fonte: Revista Globo Rural (versão on line)
Sorgo Como Opção
Ajuda a mitigar 4 dos problemas anteriores:
• Produção na safra, consumo o ano inteiro
• Volatilidade de preços
• Ociosidade industrial
• Carregamento de estoques
Financiamento para Sorgo
• Previsão de R$ 270 milhões baseada no cultivo de 100 mil hectares na safra 2012/13 (custo de R$ 2.700/ha).
UF Nº CONTRATOS JULHO AGOSTO VALOR TOTAL (R$)
BA 41 - 128.113,58 128.113,58
GO 1 306.578,40 - 306.578,40
MS 1 300.000,00 - 300.000,00
RS 1 11.449,82 284.018,66 295.468,48
TOTAL 44 618.028,22 412.132,24 1.030.160,46
Fonte: SPA/MAPA
Canola no Brasil
Canola: Oportunidades
• Aproveitamento das áreas em pousio para produção no inverno
• Aproveitamento do maquinário de produção de soja, com adaptações
• Aproveitamento da mão-de-obra• Rotação de cultura com o trigo• Fonte de renda para o agricultor• Contrato de compra e venda negociado com
as indústrias de biodiesel baseado no preço da soja
Canola: Desafios
• Crescimento da produtividade:– Média Brasil: 1249 kg/ha
– Média Mundo: 1900 kg/ha
• Desenvolvimento de cultivares adaptadas para o Brasil:– Híbridos nacionais – Resistência à canela preta
• Apenas um defensivo registrado no MAPA
Projeto Estruturante de Canola para o Brasil
• Elaborado pela Embrapa Trigo• Projeto estruturado em 10 planos de ação • Duração: 48 meses, com início previsto para
2013• Estimativa de Orçamento: R$ 8 milhões
Projeto Estruturante de Canola para o Brasil
• Objetivos gerais: – Contribuir para o fortalecimento e a expansão da
cultura como cultivo de inverno/safrinha
• Objetivos específicos:– Disponibilizar cultivares de canola mais
produtivas e aperfeiçoar as tecnologias de manejo do cultivo
– Tropicalizar a canola
Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel PNPB
O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) é um programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda .
Biodiesel: Marco Regulatório
•Lei 11.097/2005 : estabelece percentuais mínimos de misturas de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado.
2005a
2007
Jan a Jun2008
Jul 2008a
Jun 2009
Jul a Dez2009
2010
2% 2% 3% 4% 5%
Autorizativo Obrigatório
Consumo de Biodiesel
Demanda de BiodieselProjeções para 2020
Participação das Matérias-Primas Utilizadas na Produção de Biodiesel
no Brasil
0%
20%
40%
60%
80%
100%
MêsesMonths
Óleo de soja Soybean Oil Gordura bovina Bovine fat
Óleo de algodão Cottonseed oil Outros Others
Fonte: ANP
Matérias Primas
Soja
500 kg/ha
Mamona
450 kg/ha
Palma de óleo
5300 kg/ha
Algodão
300 kg/ha
Girassol
470 kg/ha
Amendoim
770 kg/ha
Outras Oleaginosa Potencias
• Pinhão Manso
• Macaúba
• Fevilha
• Babaçu
Oleaginosas: Produção Brasileira
2011/12 2012/13 previsão 2011/12
2012/13 previsão 2011/12
2012/13 previsão
Caroço de Algodão 1.393,4 1.061,7 3.029,3 2.503,1 2.174 2.358Amendoim 93,9 93,7 294,7 267,6 3.137 2.857Girassol 74,2 74,2 116,2 93,4 1.566 1.257Mamona 128,2 128,2 24,8 80,5 193 627
Soja 25.042,2 26.874,4 66.383,0 81.440,4 2.651 3.030Canola 42,4 43,8 52,0 54,7 1.226 1.249
OleaginosasÁrea (mil ha) Produção (mil t) Produtividade (kg/ha)
Fonte: Conab
Oleaginosas: Produção Mundial
Oleaginosa 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 Maio 2012/13Coco 5,72 5,88 5,88 6,02 5,54 5,66Algodão 45,7 41,08 38,91 43,5 46,61 44,49Palma 11,02 11,75 12,22 12,55 13,28 13,79Amendoim 32,81 35,06 33,72 35,88 35,46 36,76Colza 48,5 57,81 60,96 60,55 60,41 60,43Soja 219,56 211,64 261,09 264,69 236,87 271,42Girassol 27,44 33,49 32,19 33,29 39,1 38,93Total 390,74 396,7 444,97 456,47 437,26 471,48
Produção mundial das principais oleaginosas em milhões de toneladas
Fonte: USDA
Oleaginosas: Produção Mundial
Produção 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 Maio 2012/13USA 82,45 89,2 98,9 100,38 91,32 96,97Brasil 64,25 60,31 71,42 79,23 68,85 81,5Argentina 51,89 35,51 57,94 54,06 47,31 60,61China 52,75 58,12 57,84 58,1 57,78 56,2India 33,95 33,4 32,37 34,77 35,52 35,74Outros 105,45 120,17 126,49 129,94 136,49 140,46Total 390,74 396,7 444,97 456,47 437,26 471,48
Principais Oleaginosas: Coco, Algodão, Palma, Amendoim, Canola, Soja Girassol
Produção mundial das principais oleaginosas por Países em milhões de toneladas
Fonte: USDA
Óleos: Produção Mundial
Produção mundial dos principais óleos vegetais em milhões de toneladas
Fonte: USDA
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13Palma 36,0 37,3 41,1 44,0 45,9 47,7 50,7 52,8Soja 34,6 36,4 37,5 35,9 38,9 41,3 41,9 43,6Colza 17,3 17,0 18,4 20,5 22,3 23,2 23,8 23,5Girassol 10,6 10,6 9,9 11,7 11,7 11,5 14,1 14,5Palmiste 4,4 4,5 4,9 5,2 5,5 5,7 5,8 6,1Algodão 4,9 5,1 5,2 4,8 4,6 5,0 5,3 5,2Amendoim 5,0 4,5 4,9 5,0 4,7 5,2 5,2 5,4Coco 3,5 3,2 3,5 3,6 3,6 3,7 3,6 3,5Oliva 2,7 2,9 2,8 3,0 3,1 3,0 3,1 3,1Total 118,891 121,577 128,304 133,682 140,24 146,09 153,48 157,74
ZAE - Palma
Participação da Agricultura Familiar no PNPB
Fonte: Boletim MME, julho 2010
Florestas Plantadas
Área com Florestas Plantadas no Brasil
Florestas Plantadas no Mundo 2010
Maciços Florestais por Região 2011
Destino dos Produtos do Setor Florestal 2011
Empregos do Setor deFlorestas Plantadas
Estimativa do número de empregos diretos, indiretos e do efeito‑renda do setor de florestas plantadas por segmento, 2011
Fonte: CA GED/MTE, ABRAF, Poyry Silviconsult (2011).Vide nota metodologica destacada na secao 5.8 do Anuário
Segmento Industrial Diretos Indiretos
Silvicultura 176.545 719.763Siderurgia a Carvão Vegetal 48.282 263.620Produtos de Madeira ¹ 188.910 141.683Móveis 117.525 88.143Celulose e Papel 113.945 262.074Total 645.207 1.475.283
Biogás
Utilização do Biogás
• Geração de energia elétrica, térmica
• Combustível em substituição do gás natural ou do gás liquefeito de petróleo (GLP)
Impactos da Produção de Biogás no Meio Rural
• Aumento da sustentabilidade ambiental da produção agrícola e pecuária
• Redução dos gastos com energia• Aumento da produção/oferta nacional de
fertilizantes para a agricultura• Preservação ambiental pela redução das
emissões de gases do efeito estufa• Criação de novas fontes de faturamento, com
a venda de biofertilizantes e créditos de carbono
Potencial de Produção
• Efluentes domésticos• Efluentes industriais• Resíduos sólidos urbanos• Resíduos agropecuários• Aproveitamento de biomassa• Culturas energéticas
Resíduos
Potencial de Resíduos Agroindústria
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.
Resíduos (milhões de
T/ANO)
Efluentes (milhões de m3/ANO)
Potencial Energético
(MW/ANO)
Agroindústrias associadas às principais culturas
Cana-de-açúcar (bagaço e torta de filtro)
201,4 - 16.464
(vinhaça) - 604.2 -
Soja 41,9 - 3.422
Milho 29,4 - 2.406
Laranja 8,8 - -
Trigo 3,0 - 238
Arroz 2,5 - 175
Total de 13 culturas 291,1 604.2 22.999 Fonte: Ipea 2012
Potencial de Resíduos Pecuária
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.
Resíduos (milhões de t/ano)
Efluentes (milhões de m3/ANO)
Potencial Energetico
(MW/ANO)
Bovinos 1.655,4 - 1.032
Aves 28,0 - 136
Suínos 20,4 - 122
Total 1.703,8 - 1.290
Fonte: Ipea 2012
Potencial de Resíduos Agroindústria
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.
Resíduos (milhões de T/ANO)
Efluentes (milhões de m3/ANO)
Potencial Energético (MW/ANO)
Indústrias primárias associadas às criações animais
Abatedouros 1,7 101,5 11,2
Graxarias - 6,8 0,8
Laticínios - 13,2 2,6
Total 1,7 121,5 14,6
Fonte: Ipea 2012
Potencial de Resíduos Silvicultura
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.
Resíduos (milhões de T/ANO)
Efluentes (milhões de m3/ANO)
Potencial Energético (MW/ANO)
Silvicultura
Colheita de madeira em tora
15,7 - 650
Processamento mecânico de madeira
22,9 - 954
Total 38,5 - 1.604
Fonte: Ipea 2012
Bicombustíveis de Aviação
Bicombustíveis de Aviação
• International Air Transport Association – IATA estipulou metas para que seus membros:– Utilização de 10% de combustíveis alternativos
em seus vôos em 2017
– Limitar as emissões da indústria a partir de 2020 e reduzir em 50% as emissões da indústria até 2050, tendo como linha de base 2005.
Bicombustíveis de Aviação
Fonte: The right flightpath to reduce aviation emissions. Aviation Position Paper COP 17
Algas na Produção de Energia
Algas: Vantagens
• Apresentam maior eficiência fotossintética que os vegetais superiores
• Crescimento rápido
• Não há regime de safra
• Potencial de produção por área por ano muito mais alto que o de culturas convencionais
• Alto teor de óleo, que pode chegar a 75% de seu peso seco
• Seu cultivo pode ser realizado em condições não adequadas para a produção de culturas convencionais
MUITO OBRIGADO!
GERARDO FONTELLES
Secretário de Produção e AgroenergiaMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
E-mail: [email protected]
FONE: (61) 3218-2194