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Política Nacional de Política Nacional de Recursos Hídricos Recursos Hídricos Lei 9433/97 Lei 9433/97 Prof. Inara de Pinho Prof. Inara de Pinho Advogada com especialização Advogada com especialização em Gestão Ambiental, Direito em Gestão Ambiental, Direito Público e Gestão de Recursos Público e Gestão de Recursos Hídricos. Mestrado em Gestão Hídricos. Mestrado em Gestão e Auditoria Ambiental. e Auditoria Ambiental. Professora em níveis de Professora em níveis de graduação e pós-graduação. graduação e pós-graduação. Atuante na área de assessoria Atuante na área de assessoria

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Política Nacional de Recursos Política Nacional de Recursos HídricosHídricos

Lei 9433/97Lei 9433/97

Prof. Inara de PinhoProf. Inara de PinhoAdvogada com especialização em Advogada com especialização em Gestão Ambiental, Direito Público Gestão Ambiental, Direito Público

e Gestão de Recursos Hídricos. e Gestão de Recursos Hídricos. Mestrado em Gestão e Auditoria Mestrado em Gestão e Auditoria Ambiental. Professora em níveis Ambiental. Professora em níveis de graduação e pós-graduação. de graduação e pós-graduação. Atuante na área de assessoria e Atuante na área de assessoria e consultoria jurídico-ambiental.consultoria jurídico-ambiental.

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FundamentosFundamentos

• Água é bem de domínio públicoÁgua é bem de domínio público• Água é recurso limitado, dotado de valor Água é recurso limitado, dotado de valor

econômicoeconômico• O uso prioritário, em caso de escassez, é para O uso prioritário, em caso de escassez, é para

consumo humano e dessedentação de animaisconsumo humano e dessedentação de animais• A gestão dos recursos hídricos deve sempre A gestão dos recursos hídricos deve sempre

proporcionar o uso múltiplo das águasproporcionar o uso múltiplo das águas• A bacia hidrográfica é unidade de gestãoA bacia hidrográfica é unidade de gestão• A gestão dos recursos hídricos deve ser A gestão dos recursos hídricos deve ser

descentralizada (Poder Público, usuários e descentralizada (Poder Público, usuários e comunidade)comunidade)

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A água como bem de domínio A água como bem de domínio públicopúblicoUnião (art.20, CF)União (art.20, CF) cursos d’água (lagos, rios) que banhem mais cursos d’água (lagos, rios) que banhem mais

de um Estado; ilhas fluviais e lacustres que de um Estado; ilhas fluviais e lacustres que fazem limites com outros países, mar, os fazem limites com outros países, mar, os potenciais de energia hidráulica, os potenciais de energia hidráulica, os recursos minerais, inclusive os do subsolo.recursos minerais, inclusive os do subsolo.

Estados (art.26, CF)Estados (art.26, CF)Águas superficiais, fluentes, emergentes e Águas superficiais, fluentes, emergentes e

em depósito, excetuadas as de domínio da em depósito, excetuadas as de domínio da União; as águas subterrâneas.União; as águas subterrâneas.

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A bacia do Rio das VelhasA bacia do Rio das Velhas

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Águas pluviais - exceçãoÁguas pluviais - exceção

• Aplicação do Código das águas – Dec24.643/34 Aplicação do Código das águas – Dec24.643/34 (arts.102 a 108)(arts.102 a 108)

• Apropriação por particular, sendo vedado, o Apropriação por particular, sendo vedado, o desperdício, das águas que caírem em seu desperdício, das águas que caírem em seu terrenoterreno

• As que caírem em terreno público de uso As que caírem em terreno público de uso comum, podem ser apropriadas por particular. comum, podem ser apropriadas por particular. A todos é lícito apanhar estas águas, sendo A todos é lícito apanhar estas águas, sendo vedada a construção de reservatórios para vedada a construção de reservatórios para esse fim, sem licença da administração.esse fim, sem licença da administração.

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A água é recurso natural limitado, A água é recurso natural limitado, dotado de valor econômicodotado de valor econômico

Distribuição relativa (%) de águas doces e salgadas no planeta

2,53

97,47

água doceágua salgada

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O ciclo da águaO ciclo da água

solooceano

evaporaçãoevaporação

escoamento superficial

escoamento subterrâneo

infiltração

infiltração

transpiração

rioescoamento subterrâneo infiltraçã

o

sol

escoamento superficial

precipitaçãoprecipitação

Intercepção vegetal

nuvens

infiltração

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Má distribuição da água Má distribuição da água disponíveldisponível

Distribuição relativa(%) de água doce no planeta

0,006

0,033

0,037

0,003

0,972

30,061

68,583

0,047

0,259

geleiras

aquiferos

outras fontes gelo&neve

lagos

umidade do solo

vapor d´água

pântanos

rios

seres vivos

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Valor econômicoValor econômico

• Escassez, dificuldade de acesso e Escassez, dificuldade de acesso e captaçãocaptação

• A valorização econômica da água A valorização econômica da água deve levar em conta o preço da deve levar em conta o preço da conservação, da recuperação e da conservação, da recuperação e da melhor distribuição desse bemmelhor distribuição desse bem

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Uso prioritárioUso prioritário e uso múltiplo das e uso múltiplo das águaságuas

• Princípio geral: “a gestão dos recursos Princípio geral: “a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das água”.múltiplo das água”.

• Situações de escassez – prioridade para Situações de escassez – prioridade para consumo humano e dessedentação de animaisconsumo humano e dessedentação de animais

• Plano de recursos hídricos – regula as Plano de recursos hídricos – regula as prioridades para outorga e direitos de usoprioridades para outorga e direitos de uso

• Nenhum uso pode ser privilegiado Nenhum uso pode ser privilegiado • Estudo de viabilidade ecológica da outorga Estudo de viabilidade ecológica da outorga

para usos concomitantespara usos concomitantes

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A bacia hidrográfica como A bacia hidrográfica como unidade de gestãounidade de gestão

• Área de drenagem de um curso d’água e seus Área de drenagem de um curso d’água e seus afluentesafluentes

• Unidade territorial básica de planejamento do Unidade territorial básica de planejamento do uso, da conservação e da recuperação dos uso, da conservação e da recuperação dos recursos naturaisrecursos naturais

• Implementação dessa diretriz através da Implementação dessa diretriz através da atuação dos Comitês de Bacia Hidrográficaatuação dos Comitês de Bacia Hidrográfica

• As águas de uma bacia devem beneficiar As águas de uma bacia devem beneficiar prioritariamente os que moram, vivem e prioritariamente os que moram, vivem e trabalham nessa unidade territorialtrabalham nessa unidade territorial

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Gestão descentralizadaGestão descentralizada

• Participação do Poder Público, usuários e Participação do Poder Público, usuários e comunidadescomunidades

• A gestão pode ser totalmente pública ou mista A gestão pode ser totalmente pública ou mista (pública e privada)(pública e privada)

• O controle da outorga é sempre públicoO controle da outorga é sempre público• Organismos de gestão: Conselho Nacional de Organismos de gestão: Conselho Nacional de

Recursos Hídricos (CNRH), Conselho Estadual Recursos Hídricos (CNRH), Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), Comitês de de Recursos Hídricos (CERH), Comitês de Bacia Hidrográfica e Agências de Água.Bacia Hidrográfica e Agências de Água.

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Descentralização da GestãoDescentralização da Gestão

CNRH

CERH

Comitês/Agências

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Efetivação da descentralizaçãoEfetivação da descentralização

• Auto suficiência econômico-Auto suficiência econômico-financeirafinanceira

• Cobrança pelos usos da águaCobrança pelos usos da água• Aplicação dos recursos na bacia Aplicação dos recursos na bacia

hidrográficahidrográfica

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Objetivos da Política Objetivos da Política Nacional de Recursos Nacional de Recursos HídricosHídricos• Assegurar à atual e futuras gerações água Assegurar à atual e futuras gerações água

em quantidade e qualidade adequadas aos em quantidade e qualidade adequadas aos respectivos usos respectivos usos

• A utilização racional e integrada dos A utilização racional e integrada dos recursos hídricos com vistas ao recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento sustentáveldesenvolvimento sustentável

• Prevenção e controle de eventos Prevenção e controle de eventos hidrológicos críticos de origem natural ou hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequadodecorrentes do uso inadequado

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Diretrizes para implementação da Diretrizes para implementação da Política Nacional de Recursos Política Nacional de Recursos

HídricosHídricos• Gestão sistemática em relação à quantidade e à Gestão sistemática em relação à quantidade e à

qualidade dos recursos hídricosqualidade dos recursos hídricos• Adequação às diversidades físicas, bióticas, Adequação às diversidades físicas, bióticas,

demográficas, econômicas, sociais e culturais das demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do paísdiversas regiões do país

• Integração com a gestão ambientalIntegração com a gestão ambiental• Articulação com a gestão do uso do soloArticulação com a gestão do uso do solo• Integração da gestão das bacias hidrográficas com a Integração da gestão das bacias hidrográficas com a

dos sistemas estuarinos e zonas costeirasdos sistemas estuarinos e zonas costeiras• Articulação entre União e Estados quanto à gestão Articulação entre União e Estados quanto à gestão

das águas de interesse comumdas águas de interesse comum

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Instrumentos da Política Nacional Instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricosde Recursos Hídricos

• I - Planos de recursos hídricosI - Planos de recursos hídricos• II – enquadramento dos corpos d’água em II – enquadramento dos corpos d’água em

classes, segundo os usos preponderantes da classes, segundo os usos preponderantes da águaágua

• III – outorga dos direitos de usoIII – outorga dos direitos de uso• IV – cobrança pelo uso dos recursos hídricosIV – cobrança pelo uso dos recursos hídricos• V – compensação a municípiosV – compensação a municípios• VI – sistema de Informações sobre recursos VI – sistema de Informações sobre recursos

hídricoshídricos

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Planos de recursos hídricosPlanos de recursos hídricos

• São planos diretores – visam fundamentar e São planos diretores – visam fundamentar e orientar a implementação da PNRH e o orientar a implementação da PNRH e o gerenciamento dos RHgerenciamento dos RH

• Três questões básicas: plano – democrático, Três questões básicas: plano – democrático, plano- pacto, plano - cumprido plano- pacto, plano - cumprido

• São planos de longo prazo – compatível com o São planos de longo prazo – compatível com o período de implantação de seus programas e período de implantação de seus programas e projetosprojetos

• O Conselho Nacional de Recursos Hídricos pode O Conselho Nacional de Recursos Hídricos pode estabelecer diretrizes complementaresestabelecer diretrizes complementares

• Cabe aos comitês aprovar os planos de Bacia Cabe aos comitês aprovar os planos de Bacia

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Conteúdo mínimo dos PlanosConteúdo mínimo dos Planos

I- Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricosI- Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos II – análise de alternativas de crescimento II – análise de alternativas de crescimento

demográfico, de evolução de atividades produtivas e demográfico, de evolução de atividades produtivas e alterações do uso e ocupação do soloalterações do uso e ocupação do solo

III- balanço hídrico – disponibilidades e demandas III- balanço hídrico – disponibilidades e demandas futuras, em quantidade e qualidade, com futuras, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciaisidentificação de conflitos potenciais

IV- metas: de racionalização de uso, aumento da IV- metas: de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidadequantidade e melhoria da qualidade

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Conteúdo mínimo dos PlanosConteúdo mínimo dos Planos

V – medidas a serem tomadas, programas a serem V – medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados para o desenvolvidos e projetos a serem implantados para o atendimento das metasatendimento das metas

VI- prioridades para outorgaVI- prioridades para outorgaVII- diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos VII- diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos

RHRHVIII- propostas para criação de áreas sujeitas à VIII- propostas para criação de áreas sujeitas à

restrições de usorestrições de usoIX – Os planos serão elaborados por bacia hidrográfica, IX – Os planos serão elaborados por bacia hidrográfica,

por Estado e para o paíspor Estado e para o país

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Enquadramento dos corpos d’água em Enquadramento dos corpos d’água em classesclasses

Estabelecer níveis de qualidade (classes) aEstabelecer níveis de qualidade (classes) aser alcançado e/ou mantido em umser alcançado e/ou mantido em umsegmento de corpo d’água ao longo dosegmento de corpo d’água ao longo dotempo e fixar os usos compatíveis com taistempo e fixar os usos compatíveis com taisníveis.níveis.

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Enquadramento - ObjetivosEnquadramento - Objetivos

• Assegurar às águas qualidade compatívelAssegurar às águas qualidade compatívelcom os usos mais exigentes a que forem com os usos mais exigentes a que forem destinadasdestinadas• Reduzir os custos de combate à poluição Reduzir os custos de combate à poluição através da prevençãoatravés da prevenção

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Critério de Classificação das águasCritério de Classificação das águas

(Resolução 357/2005- CONAMA)(Resolução 357/2005- CONAMA)Quantidade de sal dissolvido na águaQuantidade de sal dissolvido na água• Águas doces, águas salobras e salinasÁguas doces, águas salobras e salinas

• Águas doces (salinidade 0,50%o)≦Águas doces (salinidade 0,50%o)≦• Águas salobras (salinidade entre 0,5 e 30%o)Águas salobras (salinidade entre 0,5 e 30%o)• Águas salinas (salinidade 30%o)≧Águas salinas (salinidade 30%o)≧

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Classificação das águas docesClassificação das águas doces

I.I. Classe especialClasse especialII.II. Classe 1Classe 1III.III.Classe 2Classe 2IV.IV.Classe 3Classe 3V.V. Classe4Classe4

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CLASSE ESPECIALCLASSE ESPECIAL

Águas destinadas:Águas destinadas:

• Ao abastecimento doméstico sem préviaAo abastecimento doméstico sem préviaou com simples desinfecçãoou com simples desinfecção

• à preservação do equilíbrio natural das à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticascomunidades aquáticas

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Classe 1Classe 1

• Águas destinadas:Águas destinadas:• ao abastecimento doméstico após tratamento simplificadoao abastecimento doméstico após tratamento simplificado• à proteção das comunidades aquáticasà proteção das comunidades aquáticas• à recreação de contato primário (natação, esqui aquáticoà recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho)e mergulho)• à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas

que se desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas sem que se desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas sem remoção de películaremoção de película

• à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humanadestinadas à alimentação humana

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Classe 2Classe 2

• Águas destinadas:Águas destinadas:• ao abastecimento doméstico, após tratamento ao abastecimento doméstico, após tratamento

convencional;convencional;• à proteção de comunidades aquáticas;à proteção de comunidades aquáticas;• à recreação de contato primário (esqui aquático, natação à recreação de contato primário (esqui aquático, natação

e mergulho);e mergulho);• à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;• à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies

destinadas à alimentação humana.destinadas à alimentação humana.

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Classe 3Classe 3

Águas destinadas:Águas destinadas:

• ao abastecimento doméstico, após tratamento convencionalao abastecimento doméstico, após tratamento convencional

• à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;

• à dessedentação de animaisà dessedentação de animais

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Classe 4Classe 4

Águas destinadas:Águas destinadas:

• à navegação;à navegação;• à harmonia paisagística;à harmonia paisagística;• aos usos menos exigentesaos usos menos exigentes

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Aspectos do Enquadramento 1Aspectos do Enquadramento 1

• O enquadramento de corpos d’água deve estar O enquadramento de corpos d’água deve estar baseado não necessariamente em seu estadobaseado não necessariamente em seu estadoatual, mas nos níveis de qualidade que a água deveria atual, mas nos níveis de qualidade que a água deveria possuir para atender as necessidades dapossuir para atender as necessidades dacomunidadecomunidade• É um mecanismo de uso e ocupação do soloÉ um mecanismo de uso e ocupação do soloex: trecho de rio enquadrado na classe 1, ficaex: trecho de rio enquadrado na classe 1, ficarestrita a implantação de empreendimentos cujosrestrita a implantação de empreendimentos cujosusos sejam incompatíveis com aqueles indicadosusos sejam incompatíveis com aqueles indicadospara essa categoria (efluentes de indústria)para essa categoria (efluentes de indústria)

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Aspectos do Enquadramento 2Aspectos do Enquadramento 2

• Meta: é o desdobramento do objeto em realizações físicas e Meta: é o desdobramento do objeto em realizações físicas e atividades de gestão, de acordo com unidades de medida e atividades de gestão, de acordo com unidades de medida e cronograma preestabelecidos, de caráter obrigatóriocronograma preestabelecidos, de caráter obrigatório

• Programa para efetivação do enquadramento: Programa para efetivação do enquadramento: conjunto de medidas ou ações progressivas e obrigatórias, conjunto de medidas ou ações progressivas e obrigatórias,

necessárias ao atendimento das metas intermediárias e final de necessárias ao atendimento das metas intermediárias e final de qualidade estabelecidas para o enquadramento do corpo qualidade estabelecidas para o enquadramento do corpo hídrico.hídrico.

• Efetivação do enquadramento é alcanceEfetivação do enquadramento é alcance• da meta final do enquadramentoda meta final do enquadramento

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Outorga pelos direitos de uso da águaOutorga pelos direitos de uso da água

Objetivos:Objetivos:

- o controle quantitativo e qualitativo doso controle quantitativo e qualitativo dosusos da águausos da água

- o efetivo exercício do acesso à águao efetivo exercício do acesso à água

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Usos da água sujeitos à outorgaUsos da água sujeitos à outorga

- derivação ou captação de corpo d´água para consumo final, derivação ou captação de corpo d´água para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo no processo produtivoinclusive abastecimento público ou insumo no processo produtivo

- extração de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de extração de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivoprocesso produtivo

- lançamento em corpo d´água de esgotos e demais resíduos líquidos lançamento em corpo d´água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos com fim de sua diluição, transporte ou disposição finalou gasosos com fim de sua diluição, transporte ou disposição final

- aproveitamento de potenciais hidrelétricos- aproveitamento de potenciais hidrelétricos- outros usos que alterem o regime, a quantidade oua qualidade da outros usos que alterem o regime, a quantidade oua qualidade da

água existente em um corpo d´águaágua existente em um corpo d´água

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Usos da água que independem de outorgaUsos da água que independem de outorga

• Uso em pequenos núcleos populacionais no Uso em pequenos núcleos populacionais no meio ruralmeio rural

• Derivações, captações e lançamentos Derivações, captações e lançamentos insignificantes [menor que 1 litro/segundo]insignificantes [menor que 1 litro/segundo]

• Acumulações de volumes insignificantesAcumulações de volumes insignificantes

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A outorga deve:A outorga deve:

• respeitar a classe em que o corpo de água respeitar a classe em que o corpo de água estiver enquadrado estiver enquadrado

• Preservar os usos múltiplosPreservar os usos múltiplos

• Manter as condições adequadas ao transporte Manter as condições adequadas ao transporte aquaviárioaquaviário

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Toda outorga é temporáriaToda outorga é temporáriaPrazo máximo 35 anos, renovávelPrazo máximo 35 anos, renovável

Portaria nº 00457/2010Portaria nº 00457/2010 de 11/02/2010de 11/02/2010. Autorização de direito de . Autorização de direito de uso de águas públicas estaduais. Prc.00864/2007. uso de águas públicas estaduais. Prc.00864/2007. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Outorgada/AutorizatáriaOutorgada/Autorizatária: Horizonte Têxtil Ltda, CNPJ: : Horizonte Têxtil Ltda, CNPJ: 00.492.142/0001-13. Poço Tubular. Bacia Hidrográfica: Rio das 00.492.142/0001-13. Poço Tubular. Bacia Hidrográfica: Rio das Velhas. –Ponto captação: Lat. 19º53'13"S e Long. 43º56'51"W. Velhas. –Ponto captação: Lat. 19º53'13"S e Long. 43º56'51"W. Vazão Autorizada (mVazão Autorizada (m33/h): 9,0. Finalidade: Consumo industrial, /h): 9,0. Finalidade: Consumo industrial, com o tempo de captação de 16:00 horas/dia e 12 meses/ano. com o tempo de captação de 16:00 horas/dia e 12 meses/ano. Prazo: 05 (cinco) anosPrazo: 05 (cinco) anos, com direito de requerer a renovação , com direito de requerer a renovação quando solicitado com antecedência mínima de 90 dias antes do quando solicitado com antecedência mínima de 90 dias antes do prazo de vencimento. Município: Belo Horizonte. prazo de vencimento. Município: Belo Horizonte.

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• Portaria nº 00467/2010Portaria nº 00467/2010 de 11/02/2010de 11/02/2010. Autorização de direito de . Autorização de direito de uso de águas públicas estaduais. Prc.07580/2007. uso de águas públicas estaduais. Prc.07580/2007. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Outorgada/AutorizatáriaOutorgada/Autorizatária: Companhia de Saneamento de Minas : Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA - MG, CNPJ: 17.281.106/0001-03. Poço Tubular. Gerais - COPASA - MG, CNPJ: 17.281.106/0001-03. Poço Tubular. Bacia Hidrográfica: Rio das Velhas. – UPGRH: SF5. Ponto captação: Bacia Hidrográfica: Rio das Velhas. – UPGRH: SF5. Ponto captação: Lat. 19º43'50"S e Long. 43º58'34"W. Vazão Autorizada (mLat. 19º43'50"S e Long. 43º58'34"W. Vazão Autorizada (m33/h): 5,4. /h): 5,4. Finalidade: Abastecimento público, com o tempo de captação de Finalidade: Abastecimento público, com o tempo de captação de 16:00 horas/dia e 12 meses/ano. Prazo: 20 (vinte) anos, com direito 16:00 horas/dia e 12 meses/ano. Prazo: 20 (vinte) anos, com direito de requerer a renovação quando solicitado com antecedência mínima de requerer a renovação quando solicitado com antecedência mínima de 90 dias antes do prazo de vencimento. Município: Vespasiano. de 90 dias antes do prazo de vencimento. Município: Vespasiano. Obrigação da Outorgada/Autorizatária: Respeitar as normas do Obrigação da Outorgada/Autorizatária: Respeitar as normas do Código de Águas e Legislação do Meio Ambiente e Recursos Código de Águas e Legislação do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, bem como cumprir integralmente a condicionante descrita Hídricos, bem como cumprir integralmente a condicionante descrita na portaria. Diretora Geral – Cleide Izabel Pedrosa de Melo.na portaria. Diretora Geral – Cleide Izabel Pedrosa de Melo.

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Casos de suspensão da outorgaCasos de suspensão da outorga

• Descumprimento das condicionantesDescumprimento das condicionantes• Ausência de uso por 3 anos consecutivosAusência de uso por 3 anos consecutivos• Situações de escassez/calamidadeSituações de escassez/calamidade• Necessidade de reverter grave degradação Necessidade de reverter grave degradação

ambientalambiental• Garantir a navegabilidade Garantir a navegabilidade

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Exemplos de outorgaExemplos de outorga• Portaria nº 00472/2010Portaria nº 00472/2010 de 11/02/2010de 11/02/2010. Autorização de direito de uso de águas . Autorização de direito de uso de águas

públicas estaduais. Prc.00050/2008. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro públicas estaduais. Prc.00050/2008. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. de Gestão das Águas. Outorgada/AutorizatáriaOutorgada/Autorizatária: Prefeitura Municipal de Alto : Prefeitura Municipal de Alto Rio Doce, CNPJ: 18.094.748/0001-66. Poço Tubular. Bacia Hidrográfica: Rio Rio Doce, CNPJ: 18.094.748/0001-66. Poço Tubular. Bacia Hidrográfica: Rio Piranga. – UPGRH: DO1. Ponto captação: Lat. 20º56'32"S e Long. Piranga. – UPGRH: DO1. Ponto captação: Lat. 20º56'32"S e Long. 43º31'24"W. Vazão Autorizada (m43º31'24"W. Vazão Autorizada (m33/h): 1,368. Finalidade: Abastecimento /h): 1,368. Finalidade: Abastecimento público, com o tempo de captação de 08:00 horas/dia e 12 meses/ano. Prazo: público, com o tempo de captação de 08:00 horas/dia e 12 meses/ano. Prazo: 20 (vinte) anos, com direito de requerer a renovação quando solicitado com 20 (vinte) anos, com direito de requerer a renovação quando solicitado com antecedência mínima de 90 dias antes do prazo de vencimento. Município: Alto antecedência mínima de 90 dias antes do prazo de vencimento. Município: Alto Rio Doce. Obrigação da Outorgada/Autorizatária: Respeitar as normas do Rio Doce. Obrigação da Outorgada/Autorizatária: Respeitar as normas do Código de Águas e Legislação do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, bem Código de Águas e Legislação do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, bem como cumprir integralmente as condicionantes descritas na portaria. Diretora como cumprir integralmente as condicionantes descritas na portaria. Diretora Geral – Cleide Izabel Pedrosa de Melo.Geral – Cleide Izabel Pedrosa de Melo.

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• Portaria nº 00479/2010 de 11/02/2010Portaria nº 00479/2010 de 11/02/2010. Autorização de direito de . Autorização de direito de uso de águas públicas estaduais. Prc.02462/2009. uso de águas públicas estaduais. Prc.02462/2009. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Outorgante/Autorizante: Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Outorgado/AutorizatárioOutorgado/Autorizatário: José da Silva Baracho. CPF: 417.828.016-: José da Silva Baracho. CPF: 417.828.016-3434. Curso d’água: Rio das Velhas. Bacia Hidrográfica: Rio das . Curso d’água: Rio das Velhas. Bacia Hidrográfica: Rio das Velhas. - UPGRH: SF5. Ponto captação: Lat. 19º16'26'Velhas. - UPGRH: SF5. Ponto captação: Lat. 19º16'26'S e Long. S e Long. 44º00'26"44º00'26"W. Vazão Autorizada (l/s): 11,1. Finalidade: Irrigação de W. Vazão Autorizada (l/s): 11,1. Finalidade: Irrigação de uma área de 40 ha através do método de aspersão convencional, uma área de 40 ha através do método de aspersão convencional, com o tempo de captação de 08:00 horas/dia e 22 dias/mês e 12 com o tempo de captação de 08:00 horas/dia e 22 dias/mês e 12 meses/ano e volumes máximos mensais de 7033 m³. Prazo: 05 meses/ano e volumes máximos mensais de 7033 m³. Prazo: 05 (cinco) anos, com direito de requerer a renovação quando solicitado (cinco) anos, com direito de requerer a renovação quando solicitado com antecedência mínima de 90 dias antes do prazo de vencimento. com antecedência mínima de 90 dias antes do prazo de vencimento. Município: Jequitibá. Obrigação do Outorgado: Respeitar as normas Município: Jequitibá. Obrigação do Outorgado: Respeitar as normas do Código de Águas e da Legislação de Meio Ambiente e Recursos do Código de Águas e da Legislação de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Diretora Geral – Cleide Izabel Pedrosa de Melo.Hídricos. Diretora Geral – Cleide Izabel Pedrosa de Melo.

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Cobrança pelo uso da águaCobrança pelo uso da água -Visa reconhecer a água como bem -Visa reconhecer a água como bem

econômico;econômico; - dar ao usuário uma indicação de seu- dar ao usuário uma indicação de seureal valor;real valor; -incentivar o uso racional;-incentivar o uso racional; -obter recursos financeiros para o -obter recursos financeiros para o

financiamento dos programas contemplados financiamento dos programas contemplados nos Planos de Recursos Hídricosnos Planos de Recursos Hídricos

  

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Quem paga?Quem paga?• Todos os usuários sujeitos à outorga, Todos os usuários sujeitos à outorga,

nos termos do artigo 12 da Lei nos termos do artigo 12 da Lei 9433/97.9433/97.

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• Os valores arrecadados com a cobrançaOs valores arrecadados com a cobrançadevem ser aplicados prioritariamentedevem ser aplicados prioritariamentena bacia em que foram gerados.na bacia em que foram gerados.

• A Lei 13.199/99 –MG exige que os A Lei 13.199/99 –MG exige que os recursos sejam obrigatoriamente recursos sejam obrigatoriamente aplicados na própria baciaaplicados na própria bacia

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O sistema de informações sobre O sistema de informações sobre recursos hídricosrecursos hídricos

• É um sistema de coleta, tratamento, É um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos einformações sobre recursos hídricos efatores intervenientes em sua gestão.fatores intervenientes em sua gestão.

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• Informações sobre:Informações sobre:

• Situação qualitativa e quantitativaSituação qualitativa e quantitativa• Disponibilidade e demandasDisponibilidade e demandas• Subsídios para elaboração dos Planos Subsídios para elaboração dos Planos

dedeRecursos hídricosRecursos hídricos

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CONDIÇÕES E PADRÕESCONDIÇÕES E PADRÕES PARA LANÇAMENTO DE PARA LANÇAMENTO DE

EFLUENTESEFLUENTES

(Resolução 357/2005 – CONAMA)(Resolução 357/2005 – CONAMA)

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• Exigência de que todo efluente deve serExigência de que todo efluente deve sertratado antes ser lançado nos corpos tratado antes ser lançado nos corpos

d’água, d’água, respeitando os padrões e exigências legaisrespeitando os padrões e exigências legais

É proibido o lançamento em desacordo comÉ proibido o lançamento em desacordo comas condições e padrões definidos na Res.as condições e padrões definidos na Res.357/2005357/2005

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• A carga poluidora máxima para A carga poluidora máxima para lançamento de substâncias passíveis lançamento de substâncias passíveis de estarem presentes ou de serem de estarem presentes ou de serem formadas no processo produtivo formadas no processo produtivo deve ser definida no licenciamento deve ser definida no licenciamento ambientalambiental

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• Os empreendimentos de significativo Os empreendimentos de significativo impacto deverão apresentar estudo de impacto deverão apresentar estudo de capacidade de suporte de carga do capacidade de suporte de carga do

corpocorpode água receptor.de água receptor.

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• Em águas de classe especial é Em águas de classe especial é proibido oproibido o

lançamento de efluentes ou resíduoslançamento de efluentes ou resíduosmesmo que tratadosmesmo que tratados

Nas demais classes, o lançamento deveNas demais classes, o lançamento devesimultaneamente:simultaneamente:

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• Atender às condições e padrões de Atender às condições e padrões de lançamentolançamento

• Não ocasionar a alteração das Não ocasionar a alteração das condiçõescondições

e padrões de qualidade de água e padrões de qualidade de água estabeleci-estabeleci-

das para as respectivas classesdas para as respectivas classes

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• Enquanto não aprovados os Enquanto não aprovados os enquadramentos, as águas doces enquadramentos, as águas doces serão consideradas Classe 2, exceto serão consideradas Classe 2, exceto se as condições de qualidade atuais se as condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a forem melhores, o que determinará a aplicação de classe mais rigorosa.aplicação de classe mais rigorosa.

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Poderá, excepcionalmente, ser autorizadoPoderá, excepcionalmente, ser autorizadolançamento acima dos parâmetros legais:lançamento acima dos parâmetros legais:. Relevante interesse público. Relevante interesse público. Atendimento às metas intermediárias. Atendimento às metas intermediárias. Realização de EIA/RIMA. Realização de EIA/RIMA. Estabelecimento de tratamento e. Estabelecimento de tratamento eexigências específicas para este lançamentoexigências específicas para este lançamento. Fixação de prazo para lançamento. Fixação de prazo para lançamento excepcionalexcepcional