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Política Nacional do Idoso Estatuto do Idoso A INCLUSÃO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO

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Política Nacional do IdosoEstatuto do Idoso

A INCLUSÃO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO

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Objetivo e metodologia da aula

Conhecer o perfil do idoso brasileiro, bem como a estrutura e importância do Estatuto do idoso.

Aula expositiva dialogada

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Dia internacional do Idoso: 1º de outubro

De acordo com o nosso estatuto, idoso é aquela pessoa com idade igual ou acima de 60 anos.

No Brasil a população de idosos não pára de crescer. Hoje contamos com mais de 15 milhões, e em 20 anos podemos dizer que essa população irá dobrar.

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Como a expectativa de vida dos cidadãos hoje é de 75 anos, a chamada terceira idade ou “melhor idade” está se estendendo, devendo ainda essa expectativa crescer até 2050, quando a média poderá chegar a 90 anos.

Mas como está ocorrendo essa elevação na expectativa de vida dos cidadãos?

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Um dos principais motivos é o avanço da medicina. Com ele os idosos buscam, através de médicos especialistas na área, a prevenção de doenças típicas da idade, além de buscar uma vida mais saudável, com alimentação adequada e exercícios físicos indicados.

Como conseqüência desse maior cuidado com a saúde e a prevenção de doenças, há uma melhoria qualidade de vida dessas pessoas, acarretando um aumento da média de vida dos cidadãos.

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Outros motivos são a melhoria nas estruturas de assistências, o fato do idoso sem renda ter direito a um benefício do poder público para sobreviver, como por exemplo o SUS – Sistema Único de Saúde e os projetos de incentivo ao trabalho e inclusão social, que são de grande valia e incentivo de vida ao idoso.

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A INCLUSÃO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO

Com a globalização e uma sociedade cada vez mais capitalista, está ocorrendo uma grande mudança estrutural dentro das empresas, tanto nacionais como estrangeiras. A mão de obra está sendo substituída pela automação, e os novos cargos dentro dessas empresas requerem mão de obra qualificada.

Essa é uma das maiores dificuldades do idoso para se inserir no mercado de trabalho.

Como um idoso que muitas vezes não terminou o ensino primário vai competir com um jovem especializado?

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Na época jovem dos nossos idosos de hoje, freqüentar a escola era privilégio de poucos. Segundo o IBGE, o índice de analfabetismo no Brasil atinge 5,1 milhões de idosos. Isso já está mudando, e nos últimos 20 anos houve um aumento significativo de idosos alfabetizados no país, que passou de 55,8% no geral em 1991 para 64,8% atualmente.

Como o trabalho para o idoso vem se tornando cada vez mais escasso, ele está buscando aprendizado e autonomia para se inserir nesse mercado difícil e competitivo. Os homens ainda são os mais alfabetizados, mas a procura pela qualificação nos cursos e programas de aprendizagem é das mulheres.

Como bons exemplos podemos citar as Universidades da Terceira Idade, cursos de informática, programas de aprendizado para uma nova habilidade, como arte ou idioma, educação à distância e outros tipos de atividades que visam contribuir para a promoção da saúde física, mental e social dos idosos.

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Os movimentos das Universidades da Terceira Idade já são de conhecimento público, chegando a 150 programas já existentes no país, que visam a ampliação da participação social do idoso e da melhoria de suas condições de saúde.

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Política Nacional do IdosoLei no 8842 de 4 de janeiro de 1994

A Lei nº. 8.842, de 4 de janeiro de 1994 dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Seu objetivo é assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e

participação efetiva na sociedade.

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Política Nacional do IdosoLei no 8842 de 4 de janeiro de 1994

A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes princípios:I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os

direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;

II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos;

III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a

serem efetivadas através desta política;V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as

contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas

pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta Lei.

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Estatuto do idoso

O Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos e institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade. Veja os principais pontos do Estatuto:

Saúde

- Atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS).- Distribuição gratuita de remédios aos idosos, principalmente os de uso

continuado (hipertensão, diabetes, etc.).- Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com a

idade.- Direito de acompanhante em qualquer internação hospitalar

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Transportes Coletivos- Para maiores de 65 anos o transporte coletivo público é gratuito; comprovado

por documento de identidade.- A reserva de 10% dos assentos são para os idosos, com aviso legível.- Nos transportes coletivos interestaduais para os idosos com baixa renda, o

Estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas.

Violência e Abandono- Foram descritas penalidades para: negligência, discriminação, violência,

crueldade ou opressão.- Impedir ou dificultar acesso a operações bancárias, aos meios de transportes

ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania.- Discriminar o idoso em contratações de trabalho.- Famílias que abandonem o idoso em hospitais e casas de saúde podem ser

condenadas.

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Lazer, Cultura e Esporte- Direito a 50% de desconto em qualquer atividade de cultura, esporte e lazer.

Habitação- É obrigatório a reserva de 3% das unidades residenciais para idosos nos

programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos.

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O Estatuto foi instituído através da Lei nº 10.741 de 2003, onde o nosso governo federal buscou celebrar a importância da pessoa idosa em nosso país.

O legislador se deu conta de que o idoso é parte frágil da sociedade, e deve ter o respeito a seus direitos e garantias individuais observados pela sociedade.

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O Estatuto prevê 118 artigos que variam entre aspectos jurídicos, trabalhistas, previdenciários, assistenciários, sanitários, culturais,educacionais, esportivos e de lazer.

Vamos buscar aqui os pontos mais relevantes do diploma, e que merecem destaque para serem divulgados e debatidos na nossa sociedade.

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Como as agressões físicas e morais contra os Idosos, pessoas essas que nos colocaram no mundo, estavam cada vez mais evidentes, houve a necessidade urgente do governo instituir normas que repreendessem esse tipo de comportamento, e proteger essas pessoas contra agressores inescrupulosos e desumanos.

Foi então promulgado o Estatuto do Idoso.

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O art. 3º já inicia com a valorização do idoso perante o Poder Público e a sociedade, quando prevê:

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária.

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Parágrafo único:A garantia de prioridade compreende:

I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

II – preferência na formação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

III – distinção privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção do idoso;

IV – viabilização de formas, alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

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V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;

VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

VIII – garantia a acesso à rede de serviços de aúde e de assistência social locais.

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O art. 4 destaca que:

“Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.

§ 1º É dever de todos previnir a ameaça ou violaçãoaos direitos do idoso.

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art. 9:

“É obrigação do Estado garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e condições de dignidade”.

Repetiu o art. 196 da CF, que prevê que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado”.

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art. 14:

“ se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe –se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.”

Essa provisão que o estado tem o dever de alcançar ao idoso é de acordo com os patamares do INSS, e equivale a 1 salário mínimo mensal.

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SUS

O art. 15 prevê que

“ É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial a doenças que afetam preferencialmente os idosos.

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§ 1º …§ 2º Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

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art. 19: Os casos de suspeita de maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos:

I – autoridade policial;II – Ministério Público;III – Conselho Municipal do Idoso;IV – Conselho Estadual do Idoso;V – Conselho Nacional do Idoso.

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EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER

art. 21: O Poder público criará oportunidade de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

§ 1º Os cursos especiais para idoso incluirão conteúdo relativo às tecnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna;

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§ 2º Os idosos participarão das comemorações de carater cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da meméria e da identidade culturais.

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PROFISSIONALIZAÇÃO DO TRABALHO

art. 27: Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os cargos em que a natureza do cargo exigir.

§ único: o primeiro critério de desempate em concurso será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.

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art. 28:

“O Poder Público criará e estimulará programa de: I – profissionalização especializada para os

idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas;

II – preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de cidadania;

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III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.”

TRANSPORTE

art. 39:“Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos

transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.

§1º Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade.

§2º Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% dos assentos para os idosos, devidamente reservado com a placa de reservado preferencialmente para idosos.

§3º No caso de pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 e 65 anos, ficará a critério da legislção local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos no caput deste artigo.”

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art. 41:

“É assegurada a reserva , para idosos, nos termos da lei local, de 5% da vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso”

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INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

art. 57:“Deixar o profissional de saúde ou o

responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crime contra idosos de que tiver conhecimento:

PENA: multa de R$ 500,00 a R$ 3.000,00, aplicada em dobro no caso de reincidência”.

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art. 58:

“Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso:

PENA: multa de R$ 500,00 a R$ 1.000,00 e multa civil a ser estipulada pelo juiz, conforme dano sofrido pelo idoso”.

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ACESSO À JUSTIÇA

art. 70:“O Poder Público poderá criar varas

especializadas e exclusivas do idoso”.

art. 71: “É assegurada prioridade na tramitação dos

processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anosa, em qualquer instância.”

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INDUÇÃO PERNICIOSA

art. 106:

“Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

PENA: detenção de 2 a 4 anos e multa”.

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COAÇÃO art. 107:

“Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

PENA: reclusão de 2 a 5 anos

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REGISTRO NOTARIAL INDEVIDO

art. 108:

“Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal;

PENA: reclusão de 2 a 4 anos

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“A vida é muito distinta,

não é como se apresenta.

Alguns são velhos com trinta;

Outros, jovens com sessenta.”

(Cartilha do Idoso, Brasília,2003)