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Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT/MT Brasília, 01 de dezembro de 2009 Engº Luiz Carlos R. Ribeiro Coordenador-Geral de Planejamento SEMINÁRIO IPEA POTENCIALIDADES ECONÔMICAS DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES POLÍTICAS E PROJETOS DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES PARA A AMAZÔNIA

POLÍTICAS E PROJETOS DO MINISTÉRIO DOS … · equidade e justiça social; Tem forte compromisso com a preservação do meio ambiente (zoneamento ecológico-econômico), com a evolução

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Ministério dos TransportesSecretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT/MT

Brasília, 01 de dezembro de 2009 Engº Luiz Carlos R. Ribeiro

Coordenador-Geral de Planejamento

SEMINÁRIO IPEAPOTENCIALIDADES ECONÔMICAS DA BIODIVERSIDADE

AMAZÔNICA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

POLÍTICAS E PROJETOS DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES PARA A AMAZÔNIA

Ministério dos Transportes

Contextualização

� Ao retomar o processo de planejamento, o Ministério dos Transportes

encarregou o Centro de Excelência em Engenharia de Transporte –

CENTRAN de elaborar o Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT;

� Esse Plano tem por objetivo dar suporte ao planejamento das intervenções

públicas e privadas na infra-estrutura e na organização dos transportes num

horizonte de médio e longo prazo;

� Entre as idéias-força do PNLT, destaca-se:

� Está fortemente fundamentado nos conceitos de territorialidade, de segurança e ocupação do território nacional, e de desenvolvimento sustentável do País, com equidade e justiça social;

� Tem forte compromisso com a preservação do meio ambiente(zoneamento ecológico-econômico), com a evolução tecnológica e com a racionalização energética.

Ministério dos Transportes

PNLTVetores Logísticos

� Uma das novidades introduzidas pelo PNLT é a forma de configurar o portfólio de investimentos por meio de “Vetores Logísticos”, que representam a nova organização espacial da economia brasileira e seus rebatimentos na função transportes;

� A Amazônia (Legal) compreende os Vetores Logísticos Amazônico e Centro-Norte;

� Vetor Logístico Centro-Norte:

� Inclui os Estados do Amapá, Tocantins e Maranhão e parcelas a leste

do Pará e do Mato Grosso, além do noroeste de Goiás.

Ministério dos Transportes

� Vetor Logístico Amazônico:

� Abarca os territórios dos Estados de Rondônia, Acre, Roraima e

Amazonas, além de parcelas a oeste do Pará e ao norte de Mato Grosso;

� Articula-se, ao norte, com o Vetor de Integração do Arco Norte, com

saída para as Guianas; e com o Vetor de Integração Amazonas, com

saída para o Peru; e ao sul, com o Vetor de Integração Pacífico Norte,

por Assis Brasil (AC), Cruzeiro do Sul (AC) ou GuajaráMirim (RO),

rumo ao Peru e Bolívia, interligando-se com os sistemas modais desses

países, podendo, a longo prazo, acessar os portos de Ilo e Matarani

(Peru), no Pacífico.

PNLTVetores Logísticos

Ministério dos Transportes

PNLTVetores Logísticos

Ministério dos Transportes

PNLTVetores Logísticos e de Integração Continental

Ministério dos Transportes

PNLTInvestimentos

AmazônicoInvestimentos Globais por Períodos (R$ 28,4 bi)

2 0 0 8 / 114 0 ,4 1%

Pós 2 0 153 4 ,3 9 %

2 0 12 / 152 5,2 1%

Ministério dos Transportes

AmazônicoInvestimentos Globais - Por Modo de Transporte (R$ 28,4 bi)

R od oviár io4 1%

Po rt uár io4 %

Out ro s0 %

Ferro viár io3 6 %

A erop o rt uár io2 %

Hid roviár io17%

PNLTInvestimentos

Ministério dos Transportes

PNLTInvestimentos

Centro NorteInvestimentos Globais por Períodos (R$ 26,2 bi)

Pós 2 0 152 0 %

2 0 0 8 / 1154 %

2 0 12 / 152 6 %

Ministério dos Transportes

PNLTInvestimentos

Centro NorteInvestimentos Globais - Por Modo de Transporte (R$ 26,2 bi)

P or t uá r i o

13 %

Hi dr ov i á r i o

18 %

Ae r opor t uá r i o

3 %

Out r os

6 %

Fe r r ov i á r i o

3 5 %

Rodov i á r i o

2 5 %

Ministério dos Transportes

58

25

13

3,60,4

3035

29

51

0

10

20

30

40

50

60

2005 2015 2020 2025

Rodoviário

Ferroviário

Aqüaviário

Dutoviário

Aéreo

PNLTNova Matriz de Transporte

Fonte: Processamento PNLT

Revisão da Matriz de Transporte

Ministério dos Transportes

� A partir da versão básica do PNLT foram elaborados ou estão em

elaboração os seguintes estudos:

� Portos Prioritários para o Comércio Exterior;

� Plano Hidroviário Estratégico – PHE;

� Avaliação Ambiental Estratégica – AAE – dos vetores logísticos do

PNLT;

� Vale lembrar que o PNLT foi a fonte de elaboração do Programa de

Aceleração do Crescimento – PAC (transporte)

Desdobramentos do PNLT

Ministério dos Transportes

Avaliação Ambiental Estratégica (AAE)

� Como próximo passo do PNLT, o Ministério dos Transportes prepara a contratação

de sua Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), para inserir os aspectos ambientais

no planejamento setorial de transportes e garantir que as estratégias do PNLT

contribuam plenamente para o desenvolvimento sustentável.

� A AAE é um processo sistemático que permite avaliar custos e benefícios de longo prazo (ambientais e sociais) das políticas, planos ou programas.

� Tem caráter transparente e participativo.

� Otimiza o custo de oportunidade de projetos, por considerar efeitos cumulativos e sinérgicos da atuação de múltiplos empreendimentos em dada região.

� Confere maior agilidade nos estudos e processos de licenciamento ambiental

� Fortalece e facilita a Avaliação de Impactos Ambientais de projetos

� Prazo de execução: 1 ano

Ministério dos Transportes

� No Vetor Amazônico, é recomendável que seja empreendida,

anteriormente aos licenciamentos de cada projeto, uma “AAE” que analise

o conjunto de propostas, seja de transportes ou outros setores, identificando

impactos sinérgicos e cumulativos em questões como desflorestamentos,

exploração madeireira, riscos de incêndios, balanço de carbono, balanço

hídrico, biodiversidade.

� A porção oeste do Vetor Centro-Norte, a exemplo do Amazônico, deveria

também ser objeto de uma avaliação ambiental estratégica, conjunta com o

Vetor anterior, abarcando a bacia do Araguaia-Tocantins, áreas mais

problemáticas e sensíveis ambientalmente.

Avaliação Ambiental Estratégica (AAE)

Ministério dos TransportesSecretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT/MT

PREVIAPrograma de Estradas Vicinais para a Amazônia

Ministério dos Transportes

PREVIA

� O PREVIA foi desenvolvido atendendo a uma demanda da

Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE, responsável pelo

Programa Amazônia Sustentável;

� À SAE caberá a articulação com Estados e Municípios da

Amazônia, tendo em vista a implementação do programa

Ministério dos Transportes

� Proliferação de estradas vicinais na Amazônia Legal

� Construção de forma desordenada em terras públicas

� Impactos ambientais (queimadas e desmatamento) e socioeconômicos

� Catalisa a exploração predatória e a grilagem de terra

PREVIA

� Situações Detectadas:

Necessidade de um planejamentosistêmico e integrado da malha vicinal amazônica, integrando-a, de forma sustentável, com os eixos

estratégicosde transporte

Ministério dos Transportes

PREVIA

� Objetivo

� Conceber, implantar e manter uma rede básica de estradas vicinais na Amazônia, complementar os eixos estratégicos de transporte, contribuindo para a integração regional e o desenvolvimento sustentável da região.

� Aspectos Institucionais

� Em geral, estradas vicinais são jurisdicionadas aos municípios;

� Sugere-se a regionalização de parte da malha, passando a atender mais de um município. Assim, trechos poderão ser transferidos para a competência do Estado;

� Recomenda-se que os projetos sejam encaminhados pelos Estados (muitos municípios não teriam capacidade de endividamento comprovada, nos padrões do BNDES).

Ministério dos TransportesSecretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT/MT

PHEPlano Hidroviário Estratégico

Ministério dos Transportes

PHE

� “O transporte hidroviário na Amazônia Legal é estratégico para a

integração e desenvolvimento regional. Neste sentido, faz-se

necessária política consistente de investimentos e a aprovação de

marco legal em tramitação no Congresso Nacional” (V Fórum de

Governadores da Amazônia Legal – Carta de Palmas).

Ministério dos Transportes

PHE

� Objetivo geral

� Inserir o Transporte Hidroviário Interior – THI no contexto do Planejamento Nacional de Transportes

� Objetivos específicos:

i. fornecer uma avaliação global do setor de transporte fluvial, incluindo o seu papel internacional;

ii. desenvolver cenários de médio e longo prazo de evolução da demanda por transporte hidroviário e dos investimentos necessários na infraestrutura, como decorrência das previsões estabelecidas no PNLT e outros planos setoriais;

iii. propor estratégias de curto, médio e longo prazo e que permitam estabelecer os principais objetivos para estruturação de uma política setorial;

iv. propor ao Governo Federal o desenvolvimento de uma nova estrutura organizacional, após análise comparativa com os atuais modelos adotados internacionalmente; (continua)

Ministério dos Transportes

PHE

� Objetivos específicos (continuação):

v. propor uma estruturação econômica e financeira para o setor;

vi. propor um plano de ação, incluindo um portfólio de investimentos embasados em estudos de pré-viabilidade econômica e ambiental, no sentido de ampliar a malha hidroviária navegável brasileira para uma extensão mínima de 29 mil km;

vii. contribuir para elaboração de projetos executivos e emissão de licenças ambientais necessários ao início das intervenções físicas nas hidrovias;

viii. estruturar e consolidar banco de dados e indicadores de custos de fretes, custos de infraestrutura e demais custos associados ao transporte hidroviário, de acordo com as especificidades regionais, considerando-se a oferta dos serviços.

Ministério dos TransportesSecretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT/MT

PACPrograma de Aceleração do Crescimento

Ministério dos Transportes

PAC

Ministério dos Transportes

PAC

Ministério dos Transportes

PAC

Ministério dos Transportes

PAC

Ministério dos Transportes

PAC

Ministério dos Transportes

Obrigado!

Engº Luiz Carlos R. Ribeiro

Coordenador-Geral de Planejamento / [email protected]