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Política Pública
para o Desenvolvimento
Fluminense: Fortalecer a Agricultura Familiar &
Urbana do Rio de Janeiro para
Sustentabilidade e Solidariedade
SFA-RJ/DPDAG
Agricultura do Rio de Janeiro
•PIB Agropecuário e população rural pequenas
percentualmente.
•A Agricultura Familiar Fluminense sofre com preços
competitivos com a produção de outros estados.
•Parte considerável da produção do Rio de Janeiro é
não convencional; estando em áreas urbanas e
periurbana e/ou voltados a produtos orgânicos,
agroecológicos e de base ecológica.
Visão espacial do
Estado RJ
Superfície territorial com vales
e encostas, rios e lagos, com
poucos planícies e planaltos.
Território com alta alternância
de paisagens.
Inviável a agricultura
extensiva.
Concorrência no uso do solo.
Visão espacial da RMJ
Município do Rio de Janeiro:
•Áreas dos estabelecimentos no RJ
cobrem apenas 2 milhões hectares, em
uma extensão territorial estadual total
de 43,6 mil Km2.
•Censo Agro 2006 apurou mais de 2 mil
estabelecimentos agropecuários.
•E no cadastro do INCRA há 3.000
imóveis rurais, em um município cujo
Plano Diretor não definiu nenhuma área
em seu território como zona rural.
•Situação que se repete pelo estado do
RJ todo.
Distribuição de renda do Município do Rio de Janeiro Distribuição do uso de cobertura do solo do Município do Rio de Janeiro - 2015
RJ: Gigante econômico
Contem a 3ª maior população estadual do possuindo
apenas 0,5% do território nacional. É o 2º maior PIB
Estadual (R$ 556,4 bilhões), aproximadamente 12% do
PIB brasileiro.
PIB per capita de quase R$ 40 mil, o 3º maior estadual,
35% maior do que a média nacional.
O setor de serviços concentra o equivalente a 75,9% de
toda a economia produzida no estado, enquanto que a
Indústria responde por 23,6%.
Descompasso: O Brasil saí da recessão. O RJ não. O que falta? A Agricultura!
Em 2017 e 2018, a economia oficialmente saiu da
recessão, um crescimento de 1,1%.
Em 2017: 70% do crescimento se deveu a
expansão no PIB Agropecuário.
Contudo, no RJ, registrou em 2017 uma retração
de -0,6%.
A desocupação é de 12,6%, mas no RJ a taxa
atinge 15,6% da população (1,3 milhão de pessoas,
segundo o IBGE).
A “tragédia” de depender do Petróleo.
•Já o peso da indústria extrativa no RJ (15,7%) é
quase 4x ao da média brasileira (4,2%) - petróleo e
gás e mineração.
•A instabilidade no setor de exploração de petróleo e
gás (queda do preço do barril, retração no consumo
e a Operação Lava Jato) gerou um efeito dominó em
toda a cadeia - com enorme peso na economia e no
mercado de trabalho fluminense.
• Entre 2014 e 2017, o número de
desempregados no RJ saltou de 494 mil para 1,2
milhão, uma alta de 157%, especialmente devido a
demissões na indústria e na construção civil.
RJ: Agricultura é pequena
•O PIB Agropecuário Estadual é de 0,5-1% do total. Isto
é, mais que R$ 4 bilhões anuais.
•Em comparação, os dados de composição setorial da
renda (2017), a participação da Agropecuária no PIB
Brasileiro é de 5,7%, portanto, o RJ é 10x menor do que
o proporção nacional
•O RJ é o único dos Estados mais ricos a ter uma
participação pequena na agropecuária
•8 Estados concentram 70% da produção agropecuária
(MT em 6º colocado na lista, apesar da 14ª posição no
PIB total, e MA, 8º em 17ª).
Mas a Agricultura do RJ é grande em termos absolutos
•Apesar de pequena, a Agricultura fluminense, em
termos absoluto: 18ª em ordem decrescente,
superando estados cuja Setor Agropecuário é
percentualmente maior.
•Apenas da Cidade do Rio, girou em 2015, em mais
de R$ 78 milhões anuais.
•PIB Agronegócio RJ (CEPEA): De 4 a 7% do PIB
RJ (“porteira pra fora”)
•População rural é menor 5% pelo IBGE (maior 500
mil habitantes). Mas por outros critérios (IICA/MDA)
varia entre 11-15% da população.
Potencial da Agricultura,
especialmente familiar e não convencional
•Há mais 58 mil estabelecimento agropecuários (Censo 2006).
Sendo 75% familiares
•Esses produtores ocupam cerca de 23% da área destinada a
agricultura no estado, tendo um Valor Bruto da Produção
Agropecuária (VBP) de 50%
•Comparando com o nº atualizado de DAPs (abril/2017) de
14.471 declarações válidas (Pessoa Física), tem-se que,
no máximo, apenas 33% dos agricultores familiares são “
dapiados”.
•Conforme dados do Banco Central (2014), em 2012 o
PRONAF no estado totalizou quase 6 mil de custeio e de
investimento, com valor de quase R$ 77 mil. Estes
valores corresponderam apenas a 0,33% do total de contratos e
a 0,47% do valor dos financiamentos daquele ano.
Desagriculturalização
(relativa)
Concorrência no
uso e ocupação
de terras
Imóveis agrários
familiares muito
pequenos ou
minifúndios
Baixa agregação
de valor
Baixa escala e
desintegração
à cadeia
“Importação” de
insumos e
equipamentos
Problemas com
crédito
Baixo capital e
tecnologia
Não
reconhecimento/
Desidentidades
Tragédia da Agricultura Fluminense: DESAFIOS ESTRATÉGICOS
Baixa
organização
econômica
Pluriatividade
intensa das
famílias
Território em
mosaico
Governança
agrária
Reordenamento
Agrário
Infraestrutura
Rural
Agregação e
integração
Comercialização
Organização
Econômica Parque Industrial
Assistência
Técnicas e Boas
Práticas
Integridade
Inovação
tecnológica
Financiamento
Diferenciação
de Produto
DIMENSÕES ESTRATÉGICAS
Metodologia
Planejamento e Programação
econômica de longo prazo
Em 10 anos
Objetivo (Padrão “Rio Grande do Sul”)
a)“Massa crítica”
b)Articulação e organização
c)Integração com cadeia
20 anos (Padrão “Países Baixos”)
potencial
potencial
PIB Agropecuário
PIB/RJ (2018)
$670 Bi
$6,4 Bi (<1%)
Multiplica 1,3x
Multiplica 1,74x
PIB/RJ (2028)
$876,9 Bi
±6%
100 mil por família (44 mil) = R$4,4 Bi (em 10 anos)
PIB Agronegócio
4% 12% (ou 15%)
Total
Agro
Identidade e Reconhecimento:
A Política Agrária e a Agricultura Familiar Urbana e Periurbana
•O Art. 5º, IV, do Decreto nº 9.064/2017, afirma que serão
cadastrados, “as demais UFPA e os empreendedores
familiares rurais que explorem imóvel agrário em área
urbana”.
•A Portaria SEAD nº 663/2018 - “atividade agrária”.
•Encerra-se a controvérsia em torno: (a) agricultores familiares
intraurbanos, (b) dos hortelões/horteloas urbanos, e (c) dos
empreendedores familiares rurais em zona urbana.
•Exclui-se: os quintais produtivos, hortas terapêuticas,
“telhados verdes” e outras formas de cultivo/criação exercidos em
um domicílio que não tenha finalidade à atividade agrária e renda preponderante do “imóvel
agrário”.
Economia Circular
Insumos
Matéria Prima
Rejeitos / dejetos
Indústria
Artesanato Doméstico
Bioinsumos (composto)
Agro
•Matéria Prima (Insumos)
•Equipamentos
•Implementos
Fora
Produção Artesanal
Artesãos •Decoração
•Vestuário
•Alimentos
Agricultores •Matéria prima
•Excedente
•Rejeitos (cascas e Palhas)
Artesanato Rural Produtos Artesanais
Turismo Rural
Indústria RJ
Metal-Mecânico e Química/Petroquímica
Insumos
Defensivos
Maquinário
Implementos
Agricultura Não
convencional
•Produção Orgânica
•Agricultura Urbana
•Agroecológica/Tradicional Microtrator
Biofertilizantes
Defensivos
alternativos
Integração
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
Empreendimentos Familiares Rurais
“Agropecuarista” Familiar
•Queijo
•Sucos
•Doce
•Charcutaria
•Equipamentos
•Práticas
•Tecnologias
•Insumos
Processamento, Beneficiamento
e comércio •Empresa Familiar Rural
Cooperativas
Singular
Central (2° grau)
Estratégia (o que se quer)
4.Tecnologia ATER e Inovação
agroecológica
Tática (o que fazer)
DAP Urbana (melhora na Rede Emissora)
Selo (SIPAF/SENAF)
Cadastro Multifinalitário Territorializado
Regularização Fundiária
INCRA (PNRA)
PNCF
RESEX + PDS
Polo de Inovação com Universidades
Embrapa
Pesagro-Rio
1.Reconhecimento
2. Reordenamento
Agrário (Minifúndio)
3.Organização Econômica
Cooperativismo/associativismo
Conselhos e Melhorias gerenciais
Estratégia (“o que se quer”)
6.Crédito/Tributação
Tática (“o que fazer”)
PROINF/PRONAT
Mercados dos Produtores
SUASA/SISBI
UABP(Unidades de Apoio de Beneficiamento
e Processamento)
PRONAF
Microcrédito
Nota Fiscal
Plano ABC
PGPAF
SEAF
Compras Públicas (PAA, PNAE, etc)
Economia Solidária
Circuitos curtos e comércio justo
5.Infraestrutura Rural e
Estruturas Públicas de Apoio
7.Canais de Comercialização
NÍVEIS
10.Agregação e integração
Estratégia (o que se quer)
Tática (o que fazer)
Agroindústria familiar e artesanal
Indústria de Alimentos
Beneficiamento/Processamento
Redes da economia solidaria
Insumos
Equipamentos
Implementos
8.Integração ao Parque Industrial
9.Assistência Técnicas e Boas Práticas
PNATER
Mais Leite
Plano ABC
Mais Gestão
Estratégia (o que se quer)
Tática (o que fazer)
Articulação institucional
Colegiados
Zoneamento territorial
Orgânico/Agroecológico
Gourmet
Local
Indicação geográfica
Certificação
Padronização
Inspeção
11.Integridade
12.Governança agrária
13.Diferenciação de Produto
Operacional (como fazer)
Iniciativas
1.Cadastro Municipal
1.UTE/PNCF
1.DAP Urbano
Ações
TED UFRJ
Notas técnicas/ Vistoria Portaria 663/2018 FOPAU CMDR-Rio/COMPADRU
Governança
agrária
Reordenamento
Agrário
Infraestrutura
Rural
Agregação e
integração
Comercialização
Organização
Econômica Parque Industrial
Assistência
Técnicas e Boas
Práticas
Integridade
Inovação
tecnológica
Financiamento
Diferenciação
de Produto
DIMENSÕES ESTRATÉGICAS
Obrigado.
Obrigado.
MAPA/SFA-RJ/DPDAG Setor da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário
Almir Cezar de Carvalho Baptista Filho – economista
Fábio Pontes de Campos – engenheiro agrônomo
Hugo Vieira de Andrade – estagiário
End.: Av. Rodrigues Alves, 129 | sala 815 - Centro, Rio de Janeiro – RJ
E-mail: [email protected]
Site: http://www.agricultura.gov.br
http://www.mda.gov.br