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5 1. PONTOS TURÍSTICOS DE MANAUS 1.1ALFÂNDEGA A Alfândega foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1987 , junto com o Complexo Portuário. Inaugurada oficialmente em 1906 , ela foi construída pela firma inglesa Manaos Harbour Limited , como parte do contrato de concessão do Porto de Manaus . Em estilo eclético , com elementos medievalistas e renascentistas, trata-se do primeiro prédio pré- fabricado do mundo. O prédio foi inaugurado em 1906. Foi inteiramente pré- fabricado na Inglaterra, de onde foram importados os blocos adequados ao clima do Amazonas, o que faz com que sua cor permaneça inalterada até hoje. Funciona atualmente como inspetoria da receita Federal do Porto de Manaus.

PONTOS TURÍSTICOS DE MANAUS

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1. PONTOS TURÍSTICOS DE MANAUS

1.1 ALFÂNDEGA

A Alfândega foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1987, junto

com o Complexo Portuário. Inaugurada oficialmente em 1906, ela foi construída pela

firma inglesa Manaos Harbour Limited, como parte do contrato de concessão do Porto

de Manaus. Em estilo eclético, com elementos medievalistas e renascentistas, trata-se do

primeiro prédio pré-fabricado do mundo.

O prédio foi inaugurado em 1906. Foi inteiramente pré-fabricado na Inglaterra,

de onde foram importados os blocos adequados ao clima do Amazonas, o que faz com

que sua cor permaneça inalterada até hoje. Funciona atualmente como inspetoria da

receita Federal do Porto de Manaus.

1.2 ARENA POLIESPORTIVA AMADEU TEIXEIRA

A Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira é um ginásio com capacidade para 11.800 pessoas, e está localizado em Manaus, Amazonas. Tem quadra de esportes que pode ser usada para torneios de basquete, futsal e vôlei.

O ginásio foi inaugurado em setembro de 2006 e recebeu o nome oficial Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira em 2007. Já sediou várias competições internacionais com o torneio Sul-Americano Juvenil de Vôlei e a Copa América de Vôlei.

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A Arena já recebeu vários eventos artísticos como o show do rei Roberto Carlos e eventos infantis, como o Circo Nacional da China e os Looney Toones. Também são realizados no ginásio eventos religiosos e shows internacionais.

1.3 ENCONTRO DAS ÁGUAS (RIO NEGRO E SOLIMÕES)

O Encontro das Águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água negra, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turisticas da cidade de Manaus.

Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 22°C.

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1.4 IGREJA DA MATRIZ

É a igreja matriz da cidade, remontando aos missionários carmelitas que, em 1695, ergueram a primitiva Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Esta obra rústica foi reconstruída pelo então presidente da Província Manoel da Gama Lobo D’Almada, que fez ampliar as suas instalações. A nova obra, entretanto, foi destruída por um violento incêndio em 1850.

A atual edificação é em estilo grego, com grande parte do material importado da Europa, principalmente de Portugal; é o caso dos seis sinos de fundição portuguesa da capela-mor do batistério e dos três altares, tudo em pedra de lioz, vinda de Lisboa. As telhas vieram de Nova Rainha (hoje Parintins).

Em 1862 foi criada a Diocese do Amazonas, sendo a Igreja de N. S. da Conceição elevada a Catedral e inaugurada oficialmente em 1877.

A Catedral ainda conserva, à direita de sua entrada principal um mausoléu com os restos mortais de Dom Lourenço Costa Aguiar, bispo à época de sua fundação.

A Catedral já recebeu a visita do papa João Paulo II, em 1980, quando visitou a cidade de Manaus. A cadeira que ele utilizou ao celebrar a missa campal na cidade, até hoje está guardada no museu da igreja.

1.5 LARGO SÃO SEBASTIÃO (MONUMENTO)

No dia 7 de setembro de 1867, por iniciativa do médico Dr. Antônio Davi Vasconcelos de Canavarro, foi inaugurado no terreno hoje ocupado pela Praça de São Sebastião, uma coluna de pedra, de seis metros de altura, com quatro faces lisas, provida de soco, cornijas, base e capitel, lembrando a ordem compósita. Essa modesta coluna foi

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consagrada ao ato de abertura do rio Amazonas ao comércio mundial, ato que tem a data de 7 de setembro de 1866, firmado pelo então Imperador do Brasil Dom Pedro II.

O grupo de bronze (monumento) representa a figura principal na Amazônia, abraçada ao comércio, que é figura mitológica (Mercúrio), que se vê em plano inferior àquela. No conjunto inferior as quatro naves de bronze, projetando-se da mole da bacia, e nomeadas no texto, representam a Eurásia, África, América, Oceania e Antártida. O monumento não possui um traço, um detalhe que lembre de fato a região, que a caracterize. Produto de enfática inspiração europeia, não foi lembrado a experiência regional. A grande figura cimeira é clássica, vigorosa mulher de seios nus e amplas vestes flutuantes, severo perfil de cânones romanos. Os delfins de bronze, à moda de gárgulas, lembram estilizações ferozes das catedrais góticas.

1.6 MERCADO MUNICIPAL

O Mercado Municipal de Manaus teve sua construção iniciada em 1880, pela firma "Bakus & Brisbin", de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma "Francisc Norton, Engineers, Liverpool". Sua inauguração se deu em 1883. Dessa época é datado o edifício principal.

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Trata-se de um galpão de aproximadamente 45 metros de comprimento e 42 de largura, construído em estrutura de ferro. A estrutura é sustentada por 28 colunas, sendo os parapeitos onde estas se apoiam, e as duas salas laterais, em alvenaria de pedra e tijolo.

Seu calçamento é de laje de cantaria, de forma retangular, e sua rua central é calçada em paralelepípedos. As salas laterais possuem vinte "boxes", separados entre si, por grades de ferro, possuindo, cada um, balcões de madeira, com tampo em mármore. Em 1890 foram construídos dois outros pavilhões (galpões) laterais de igual tamanho, também com estrutura de ferro e cobertura de zinco.

1.7 PALÁCIO DA JUSTIÇA

O governador Eduardo Ribeiro assinou contrato com a empresa Moers & Moreton em 18 de abril de 1894, no valor de 654 contos e 259.933 réis, para a construção do Palácio da Justiça – um belo edifício de dois andares e imponente fachada de linhas arquitetônicas clássicas, com mais de cinco mil metros quadrados de área edificada em alvenaria de pedra e tijolo, destinado especificamente às instalações do Poder Judiciário do Estado do Amazonas.

O Palácio da Justiça é situado em local de destaque da avenida do Palácio – a principal avenida da cidade –, entre as ruas Dez de Julho e José Clemente, de frente para a ala oeste do Teatro Amazonas. O terreno escolhido para a nobre edificação faz parte

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da gleba onde está situado o hospital da Santa Casa de Misericórdia. A fachada principal do Palácio da Justiça tem a extensão de 66,22m² e cada uma das fachadas laterais medirá 39,15m².

A construção do Palácio da Justiça foi iniciada imediatamente após o governador assinar o contrato. A estrutura do edifício, as obras de alvenaria dos dois pisos e a armação do telhado já estavam praticamente concluídas quando Eduardo Ribeiro transmitiu o governo ao seu sucessor Fileto Pires Ferreira (23 de julho de 1896). Daí em diante as obras foram desaceleradas e menos de oito meses depois (15 de março de 1897) o contrato de construção foi rescindido amigavelmente por proposta dos empreiteiros Moers & Moreton. Foi inaugurado em 1900.

Com a transferência do Tribunal de Justiça para a nova sede na Av. André Araújo, o prédio agora abriga um museu.

1.8 PALÁCIO RIO NEGRO

Palácio Rio Negro foi sede do Governo e Residência Oficial do governador. Seu nome original era Palacete Scholz, construído pelo alemão Waldemar Scholz, considerado o "Barão da Borracha". Teve o nome alterado para Palácio Rio Negro em 1918 após autorizada a compra pelo governador do Amazonas, Pedro de Alcântara Bacellar.

Construído no início do século XX, em estilo eclético, para ser residência particular do comerciante da borracha, o alemão Waldemar Scholz, foi adquirido pelo governo em 1917, para torna-se sede do Poder Executivo e residência do governador, permanente como palácio de despachos até abril de 1995.

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Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, o transformou em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades culturais.

1.9 PRAÇA DO RELÓGIO

Foi inaugurado em 1927, na administração do prefeito nomeado José Francisco de Araújo Lima (autor de Amazônia – A Terra e o Homem).

O mecanismo foi importado da Suíça, sendo revisado e montado pela firma Pelosi & Roberti, localizada na Rua Municipal, atual Avenida Sete de Setembro, ao lado da Loja 4.400 (Loja Marisa). A loja era de italianos, por pouco não foi incendiada na segunda guerra mundial.

A cada hora, o relógio emite um som cativante, apelidado carinhosamente pelos manauenses de “Big Ben”, uma alusão ao famoso relógio inglês.

Existe uma inscrição em Latin Vulnerant omnes, ultima necat (Todas ferem, a última mata) – Velha inscrição latina, alusiva às horas, significando que a cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube.

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1.10 TEATRO AMAZONAS

O Teatro Amazonas é um teatro brasileiro localizado no centro de Manaus, capital do Amazonas. O teatro, inaugurado em 1896, é a expressão mais significativa da riquezada região durante o Ciclo da Borracha. O Teatro Amazonas é a segunda maior casa de espetáculos da Região Norte, ficando atrás somente do Theatro da Pazem Belém Do Pará.

A história do Teatro Amazonas inicia-se em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas, e começaram as discussões a respeito da construção do prédio. Manaus, que vivia o auge do ciclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época.

O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884. As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso.