1

Click here to load reader

Portaria 194 - PNHR - 1-3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

minha casa minha vida

Citation preview

Page 1: Portaria 194 - PNHR - 1-3

Nº 83, quinta-feira, 2 de maio de 2013 65ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012013050200065

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

Ministério das Cidades.

PORTARIA Nº 193, DE 30 DE ABRIL DE 2013

Altera o calendário para a contratação e execução de operações de Ma-crodrenagem e Contenção de Encostas nos Estados do Rio de Janeiro e MinasGerais, selecionadas na segunda fase do Programa de Aceleração do Cres-cimento - PAC 2.

O MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES, no uso de suas atribuições legais, e considerandoa necessidade de operacionalizar deliberação do Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Cres-cimento - CGPAC, coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, quanto àscondições estabelecidas na Portaria nº 442, de 31 de agosto de 2012, com as alterações da Portaria nº528, de 31 de outubro de 2012, ambas do Ministério das Cidades, resolve:

Art. 1º Alterar o calendário de atividades para contratação e execução dos Termos de Com-promisso selecionados, que passa a vigorar na forma deste Anexo.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

AGUINALDO RIBEIRO

ANEXO

Recursos Orçamento Geral da União - OGU

AT I V I D A D E DATA LIMITE RESPONSÁVELCadastramento ou complementação de cadastro das propostas se-lecionadas

19.10.2012 Governo Estadual ou Municipal

Apresentação da documentação para contratação das operações 31.10.2012 Governo Estadual ou MunicipalContratação das operações 1 4 . 11 . 2 0 1 2 CAIXA e Governo Estadual ou MunicipalApresentação da documentação técnica para análise da CAIXA 30.04.2013 Governo Estadual ou MunicipalManifestação sobre o material técnico apresentado 31.05.2013 CAIXACumprimento das exigências decorrentes da análise da CAIXA 30.06.2013 Governo Estadual ou MunicipalEmissão do Laudo de Análise de Engenharia 31.07.2013 CAIXALevantamento das clausulas suspensivas parciais 31.12.2013 CAIXA e Governo Estadual ou MunicipalO prazo para o primeiro desembolso das operações não poderá exceder a 12 meses, contados da contratação da operação com a CAIXA,admitindo-se prorrogação para no máximo até 24 meses.

* Este calendário não se aplica aos termos de compromisso em que o proponente optar porlicitar mediante a utilização da modalidade de contratação integrada do Regime Diferenciado de Con-tratações (RDC).

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 192, DE 30 DE ABRIL DE 2013

Tornar pública a substituição, em caráter excepcional, da Carta-Consulta nº390.3.0806/2010, do Município de São Bernardo do Campo - SP, pela pro-posta apresentada pelo ente municipal prevendo obras de intervenção pararedução do risco de inundações na Bacia Hidrográfica dos Meninos Superior- Fase1.

O MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES, no uso das atribuições que lhe conferem osincisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o inciso III do art. 27, da Lei nº10.683, de 28 de maio de 2003, e o art. 1º do Anexo I do Decreto nº 4.665, de 3 de abril de 2003,e

Considerando as justificativas apresentadas pelo Município de São Bernardo do Campo -SPpara a alteração da carta-consulta nº 390.3.0806/2010, aprovada nos termos da Portaria nº 225, de 3 demaios de 2011, do Ministério das Cidades, referente à divulgação do resultado da seleção pública deprojetos para segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2;

Considerando a manifestação técnica favorável da Secretaria Nacional de Saneamento Am-biental a respeito de modificação, inclusive com reconhecimento de causa superveniente decorrente dedeterminação do órgão gestor de recursos hídricos em âmbito estadual, que retirou a proposta ori-ginalmente aprovada da ordem inicial de prioridades, conforme registra o processo administrativo nº80120.002374/2012-84;

Considerando a aprovação do Grupo Executivo do PAC e que a nova proposta reúne osrequisitos de elegibilidade previstos na Portaria nº 229, de 11 de maio de 2010, do Ministério dasCidades; e

Considerando a rescisão do termo de compromisso nº 0350.997-49/2011, firmado entre oMunicípio de São Bernardo do Campo e a Caixa Econômica Federal, que não chegou a ter execuçãofísica e liberação de recursos, resolve:

Art. 1º Tornar pública a substituição, em caráter excepcional, da Carta-Consulta nº390.3.0806/2010, do Município de São Bernardo do Campo - SP, pela proposta apresentada pelo entemunicipal prevendo obras de intervenção para redução do risco de inundações na Bacia Hidrográfica dosMeninos Superior - Fase1, mantidos o valor e a fonte de recursos, sem prejuízo do disposto pela Portarian º 229, de 11 de maio de 2010, do Ministério das Cidades, publicada no Diário Oficial da União em12 de maio de 2010, seção 1, página 66, no que couber, e demais atos normativos aplicáveis.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

AGUINALDO RIBEIRO

PORTARIA No- 194, DE 30 DE ABRIL 2013

Regulamenta o Programa Nacional de Ha-bitação Rural - PNHR, integrante do Pro-grama Minha Casa, Minha Vida - PMCMV,para os fins que especifica.

O MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES, no uso desuas atribuições legais, e considerando o art. 17 da Lei n° 11.977, de07 de julho de 2009, e o art. 16 do Decreto n° 7.499, de 16 de junhode 2011, resolve:

Seção ISubseção IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt.1º Esta Portaria regulamenta o Programa Nacional de

Habitação Rural - PNHR, integrante do Programa Minha Casa, MinhaVida - PMCMV, de que tratam a Lei n° 11.977, de 07 de julho de2009 e o Decreto n° 7.499, de 16 de junho de 2011, e objetivasubsidiar a produção ou reforma de imóveis aos agricultores fa-miliares e trabalhadores rurais, por intermédio de operações de re-passe de recursos do Orçamento Geral da União ou de financiamentohabitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Ser-viço - FGTS.

DAS DIRETRIZESArt. 2º Constituem diretrizes do PNHR:I - as unidades habitacionais produzidas ou reformadas no

âmbito do PNHR terão soluções de abastecimento de água, esgo-tamento sanitário e energia elétrica adotados para a região;

II - os projetos arquitetônicos deverão apresentar compa-tibilidade com as características regionais, locais, climáticas e cul-turais da localidade, e ainda prever a ampliação futura da unidadehabitacional;

III - atendimento à mulher responsável pelo domicílio;IV - atendimento a idosos e pessoas com deficiência, con-

forme demanda, observado o disposto no Art. 73, inciso II, da Lei n°11.977 de 2009;

V - atendimento às famílias em situação de emergência oucalamidade pública reconhecida por Portaria da Secretaria Nacionalde Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional;

VI - atendimento às famílias do Grupo 1 sem acesso asolução de abastecimento de água, em conjunto com as diretrizes doPrograma Cisternas, a cargo do Ministério de Desenvolvimento Sociale Combate à Fome;

VII - atendimento às famílias residentes em municípios cons-tituintes do Programa Territórios da Cidadania, a cargo do Ministériodo Desenvolvimento Agrário;

VIII - atendimento a famílias integrantes de comunidadesquilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, indíge-nas e demais comunidades tradicionais;

IX - atendimento a projetos que contemplem parâmetros desustentabilidade ambiental;

X - atendimento a projetos que contemplem parcerias decapacitação, Assistência Técnica e Trabalho Social com instituiçõespúblicas e privadas especializadas.

XI - atendimento aos agricultores familiares assentados, be-neficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária - PNRA, in-tegrantes do Grupo de Renda 1.

DAS VEDAÇÕESArt. 3º É vedada a participação de agricultores familiares e

trabalhadores rurais que:I - tenham figurado, a qualquer época, como beneficiários de

subvenções habitacionais lastreadas nos recursos orçamentários daUnião ou de descontos habitacionais concedidos com recursos doFGTS;

II - sejam proprietários, cessionários ou promitentes com-pradores de imóvel residencial em qualquer localidade do territórionacional;

III - sejam detentores de financiamento imobiliário ativo, noâmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, em qualquer lo-calidade do território nacional;

IV - sejam detentores de área superior a quatro módulosfiscais, na forma definida pelo Programa Nacional de Fortalecimentoda Agricultura Familiar - PRONAF, gerido pelo Ministério do De-senvolvimento Agrário - MDA;

V - constem do Cadastro Informativo de Créditos não Qui-tados do Setor Público Federal - CADIN, de que trata a Lei nº10.522, de 19 de julho de 2002; ou

VI - possuam débitos não regularizados junto à Receita Fe-deral.

Subseção IIDOS BENEFICIÁRIOS DO GRUPO IArt. 4º No PNHR poderão ser atendidos, sem a constituição

de financiamento, os agricultores familiares e trabalhadores rurais,cuja renda familiar anual bruta não ultrapasse o limite do Grupo 1.

Posseiros de terras públicasArt. 5º Os agricultores familiares e trabalhadores rurais na

condição de posseiros de terras públicas, se não houver dúvidas sobreo domínio do imóvel, poderão apresentar declaração de ocupação dopróprio posseiro, atestada pela Entidade Organizadora - EO, cer-tificando a veracidade da informação e a identificação de pelo menos01 (um) ponto de coordenada geográfica do imóvel.

Parágrafo único: Os beneficiários atendidos na situação deposseiros de boa fé de terras públicas deverão apresentar, ainda,declaração de regularidade da ocupação emitida pelo ente públicotitular do bem, certificando que não se opõe à produção ou reformada unidade habitacional no imóvel.

Ocupantes de terras particulares com direitos sucessóriospendentes de partilha

Art. 6º Os agricultores familiares e trabalhadores rurais nacondição de ocupantes de terras particulares com direitos sucessóriospendentes de partilha, se não houver dúvidas sobre o domínio doimóvel e sobre o quinhão hereditário devido ao beneficiário, deverãoapresentar declaração de ocupação do próprio posseiro, atestada pelaEntidade Organizadora - EO, que certificará a veracidade da in-formação, e identificará ao menos 01 (um) ponto da coordenadageográfica do imóvel.

§ 1º Deve ser apresentada declaração emitida por todos osentes federados - União, Estados, Municípios e, se for o caso, doDistrito Federal atestando a inexistência de óbice à produção oureforma da unidade habitacional no imóvel, sem prejuízo do cum-primento de eventuais obrigações tributárias, ou alternativamente, de-vem ser apresentadas certidões de regularidade fiscal das ReceitasFederal, Estadual e Municipal e, se for o caso, do Distrito Federal, emnome do de cujus ou espólio e do beneficiário do programa.

§ 2º Os beneficiários atendidos com pendências de direitossucessórios de terras particulares deverão, ainda apresentar certidãonegativa de ônus reais sobre o imóvel, emitida pelo Cartório deRegistro de Imóveis competente, e certidão de feitos ajuizados emi-tida pela Vara da comarca do imóvel rural.

§ 3º A Entidade Organizadora - EO, ao emitir o atestadorelativo aos beneficiários atendidos com pendências de direitos su-cessórios de terras particulares, deverá justificar a razão da impos-sibilidade da imediata regularização da sucessão através da forma-lização da partilha amigável via escritura pública.

§ 4º Nos casos do § 3º, não serão elegíveis os beneficiáriosem que a impossibilidade da formalização da partilha por escriturapública for justificada por pendências tributárias, quando houver dú-vida quanto ao quinhão cabível ao beneficiário ou quando houverlitígio entre os herdeiros.

Posseiros de boa fé, ocupantes de terras particularesArt. 7º Os posseiros de boa fé, ocupantes de terras par-

ticulares há mais de 05 (cinco) anos, sem direitos sucessórios, po-derão ser atendidos no PNHR desde que sejam apresentados os se-guintes documentos de acordo com o modelo padrão a ser fornecidopela Instituição Financeira Oficial Federal:

I) declaração do posseiro beneficiário, sob as penas do art.299 do Código Penal, acompanhada de atesto de veracidade e au-tenticidade firmado pelo representante legal da Entidade Organiza-dora e por duas testemunhas residentes nas proximidades da áreaocupada e que não tenham vínculo familiar com o posseiro, contendoas seguintes informações e acompanhadas dos documentos:

a) que não é proprietário de imóvel rural ou urbano e não seencontra em quaisquer das vedações do art. 3º desta Portaria;

b) que possui como seu o imóvel em que será produzida oureformada a unidade habitacional, por cinco anos ininterruptos oumais, sem oposição;

c) que a área ocupada se localiza na zona rural, com di-mensão não superior a cinquenta hectares, especificando o Município,o Estado, ou o Distrito Federal, as dimensões do imóvel e pelo menos01 (um) ponto de coordenada geográfica;

d) que a terra é seu local de moradia e é produtiva por seutrabalho ou da sua família;

e) que, em respeito aos §§6º e 7º do art. 2º da Lei nº 8.629,de 1993, o imóvel possuído pelo beneficiário não foi objeto de es-bulho ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de ca-ráter coletivo.

II) certidão da Vara do Poder Judiciário da Comarca localsobre os processos judiciais em que o objeto seja o imóvel;

III) certidão do cartório de registro de imóveis, demons-trando que o bem não é público;

IV) apresentação adicional de pelo menos 01(um) dos se-guintes documentos:

a) cópia do comprovante de pagamento do Imposto Ter-ritorial Rural - ITR de pelo menos um exercício anterior aos últimoscinco anos;

b) documento legal que legitime a posse do imóvel, taiscomo escrituras públicas, contrato particular de compra e venda oudoação, e demais negócios jurídicos cujo objeto seja a alienaçãoonerosa ou gratuita do bem;

c) declaração emitida por Instituição Pública de Ensino ou deSaúde ou Social em que conste em seus cadastros o endereço doposseiro e/ou de seus descendentes, com data anterior aos últimos 05(cinco) anos e coincidente com a área por ele ocupada;