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Nº 83, quinta-feira, 2 de maio de 2013 67 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012013050200067 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 9.1.1 O Gestor Operacional, em até 20 (vinte) dias, avaliará a procedência ou não das razões do pedido de prorrogação, verificará a exequibilidade técnica do novo prazo de execução proposto pela Entidade Organizadora, atestará a ocorrência ou não de quaisquer das vedações do subitem subsequente e, encaminhará manifestação mo- tivada sobre o pedido à Secretaria Nacional de Habitação. 9.1.2 É vedada a prorrogação do prazo de conclusão: 9.1.2.1 quando a desídia, má gestão ou falta de planejamento da Entidade Organizadora for a causa exclusiva ou preponderante para a não conclusão tempestiva das obras; 9.1.2.2 quando as obras não apresentarem percentual de exe- cução física superior a cinquenta por cento; 9.1.2.3 quando o prazo de execução proposto for inexe- quível; 9.1.3 Caso as obras não sejam concluídas no prazo, tendo este sido prorrogado ou não, aplicar-se-á o art. 25 do Decreto nº 7.499, de 2011, cumprindo à Entidade Organizadora devolver ao erário o valor da subvenção concedida, acrescido de juros e atua- lização monetária, com base na remuneração dos recursos que ser- viram de lastro à sua concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas em Lei. 10. Ficam admitidos os seguintes regimes de construção: a) autoconstrução assistida; b) mutirão assistida ou autoajuda assistida; c) autogestão com administração direta; ou d) empreitada global. VI. DAS SUBVENÇÕES ECONÔMICAS PARA A ASSIS- TÊNCIA TÉCNICA E A EXECUÇÃO FÍSICA 11. As subvenções econômicas para execução física da cons- trução e Assistência Técnica ou reforma da unidade habitacional, para atendimento aos beneficiários componentes do Grupo 1 do PNHR, serão desembolsadas pelos Agentes Financeiros, de acordo com cro- nograma físico-financeiro contido nos projetos de arquitetura e en- genharia, parte integrante do contrato firmado, observadas as se- guintes condições: 11.1 a primeira parcela será liberada antecipadamente em até 30 (trinta) dias após a assinatura dos contratos do empreendimento em percentual correspondente a até 25% (vinte e cinco por cento) do valor do subsídio; 11.2 a segunda parcela será liberada mediante comprovação do início de obras, em percentual que acumulado com o da primeira não exceda a 40% (quarenta por cento) do valor do subsídio; 11.3 as demais parcelas, excetuando-se a última, poderão ser liberadas antecipadamente mediante as seguintes condições: a) Quando o percentual acumulado das liberações, incluindo a parcela a liberar, for igual ou menor que 70%, a diferença entre o percentual acumulado das liberações e o percentual acumulado da obra, atestado pelo Agente Financeiro, não poderá ser superior a 30% (trinta por cento); b) Quando o percentual acumulado das liberações, incluindo a parcela a liberar, for igual ou menor que 95%, a diferença entre o percentual acumulado das liberações e o percentual acumulado da obra, atestado pelo Agente Financeiro, não poderá ser superior a 20% (vinte por cento), excetuando quando do pagamento da primeira e segunda parcelas; c) a última parcela deve corresponder no mínimo 5% (cinco por cento) do total da obra; e d) a última parcela somente poderá ser liberada após a con- clusão da obra, atestada pelos Agentes Financeiros. 12. Para a liberação dos recursos colocados nas alíneas "a" a "d" do item 11.3, da execução física e da assistência técnica, serão exigidos quatro relatórios emitidos pelo responsável técnico da obra, dotados de fotografia da família beneficiária junto à moradia em construção ou em reforma, o primeiro para atestar o momento antes do início da obra; o segundo no início da obra; o terceiro quando a obra atingir percentual próximo, igual ou superior a 60% (sessenta por cento) e o quarto quando obra for concluída. VII. DO PROJETO DO TRABALHO SOCIAL E DO SEU DESENVOLVIMENTO 13. O Trabalho Social junto aos beneficiários, cuja renda familiar bruta anual esteja enquadrada nos Grupos 1 e 2, deverá ser realizado sob a responsabilidade de profissional com formação su- perior na área de Ciências Humanas e experiência comprovada em trabalhos com comunidades ou grupos sociais. 14. Os Projetos de Trabalho Social em empreendimentos voltados ao atendimento de comunidades quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, indígenas e demais comunidades tradicionais deverão considerar as peculiaridades de cada contexto, respeitando as tradições, costumes e valores locais que expressem a diversidade cultural existente e assegurando a interlocução com os agentes en- carregados das políticas públicas voltadas para esses segmentos po- pulacionais, tais como a Fundação Nacional do Índio - FUNAI, os Centros de Referência do Negro e demais instituições afins. 15. O Projeto de Trabalho Social deverá ser apresentado pela Entidade Organizadora ao Agente Financeiro para análise, junto com os demais documentos que compõem o projeto de empreendimento. 16. O Projeto de Trabalho Social deverá contemplar as es- tratégias de atuação em três etapas: Pré-Obras, Durante Obras e Pós- Ocupação, com a descrição das ações necessárias e respectivo or- çamento para os quatro produtos exigidos. 17. O prazo de desenvolvimento do Trabalho Social será de no máximo 18 (dezoito) meses, compreendendo: a) até 3 (três) meses na etapa Pré-Obras; b) até 12 (doze) meses na etapa Obras; e c) até 3 (três) meses na etapa Pós-Ocupação. 18. Os prazos poderão ser ampliados pela Secretaria Na- cional de Habitação, mediante justificativa do Gestor Operacional do PNHR. 19. Etapa Pré-Obras 19.1. Deverá iniciar, preferencialmente, em até 90 (noventa) dias antes do início da obra contendo, no mínimo, as seguintes ações: a) elaboração do Projeto de Trabalho Social; b) cadastro, seleção e hierarquização da demanda; c) reuniões de informações sobre o Programa, os critérios de participação e as condições contratuais; d) reuniões e assembleias para discussões sobre a concepção do Projeto; e e) eleição da CRE. 20 Etapa Obras 20.1 Será executada durante todo o período de obras, após a assinatura dos contratos da operação entre agente financeiro e os beneficiários do empreendimento contendo, preferencialmente, as se- guintes ações: a) Organização Comunitária; a.1) apoio ao funcionamento da CRE; a.2) articulação com as políticas públicas locais, para acesso aos serviços de educação, saúde e assistência social, bem como as tarifas sociais, quando necessário; e a.3) outras ações apresentadas pelas Entidades Organizadoras e de interesse dos beneficiários; b) Educação ambiental e para a saúde - difusão de noções sobre higiene, saúde e doenças individuais e da coletividade; di- vulgação de informações sobre os recursos naturais e sobre con- servação e preservação ambiental; c) Planejamento e Gestão do Orçamento Familiar - divul- gação de informações sobre organização e planejamento do orça- mento familiar, e sobre a racionalização dos gastos com moradia; d) Educação Patrimonial - repasse de informações básicas sobre manutenção preventiva da moradia, sistemas de água, esgoto e aquecimento solar, quando for o caso; orientações sobre regularização fundiária sempre que o projeto contemplar famílias de posseiros e com pendências de direito sucessórios; e e) Geração de Trabalho e Renda - promoção de ações e capacitações visando o desenvolvimento das atividades da agricultura familiar e das comunidades consideradas tradicionais; divulgação de tecnologias sociais adaptadas às realidades regionais com vistas à independência econômica e inclusão social. 20.2 Na hipótese da existência de beneficiários enquadrados nas situações previstas nos Artigos 5º, 6º e 7º da Portaria, o escopo do Trabalho Social deverá contemplar a orientação para a regularização fundiária em parceria com a Defensoria Pública, sem implicar custos adicionais à execução do programa." 21 Etapa Pós-Ocupação 21.1 Será iniciada imediatamente após a conclusão das obras e terá duração de até 90 (noventa) dias contendo, no mínimo, as seguintes ações: a) consolidação dos processos implantados nas etapas an- teriores; b) encerramento das atividades da CRE; e c) avaliação do processo e dos produtos realizados. 21. 2 O Relatório Final das atividades e ações efetuadas pela Entidade Organizadora referente ao Projeto de Trabalho Social deverá ser apresentado pela EO aos Agentes Financeiros ao término do empreendimento, contendo, inclusive, as ações de orientação efe- tuadas no tocante as pendências de regularização fundiária, caso ocor- ram no projeto, antes da liberação da última parcela prevista no cronograma físico-financeiro. 22. Para os beneficiários do Grupo 3 é dispensada a exe- cução das atividades do Trabalho Social. 23. Na modalidade Reforma o Trabalho Social poderá ser simplificado em caráter excepcional, em virtude da duração das obras e mediante laudo do técnico responsável pelo Projeto de Trabalho Social, priorizando algumas das ações previstas nas diretrizes nor- matizadas para o PNHR, que deverão estar de acordo com as ne- cessidades identificadas entre o grupo de beneficiários, devendo tam- bém ser aprovado pelo Agente Financeiro. 24. O Trabalho Social Simplificado deverá contemplar, no mínimo: a) Apoio ao funcionamento da CRE; b) Articulação com as políticas locais, para acesso aos ser- viços de educação, saúde e assistência social, bem como as tarifas sociais, quando necessário; c) Educação Ambiental e para a Saúde - difusão de noções sobre higiene, saúde e doenças individuais e da coletividade; di- vulgação de informações sobre os recursos naturais e sobre con- servação e preservação ambiental; d) Educação Patrimonial - repasse de informações básicas sobre manutenção preventiva da moradia, sistemas de água, esgoto e aquecimento solar, quando for o caso; orientações sobre regularização fundiária sempre que o projeto contemplar famílias de posseiros e com pendências de direito sucessórios; e e)Avaliação do processo e dos produtos realizados ao final. VIII. DAS SUBVENÇÕES ECONÔMICAS PARA O TRA- BALHO SOCIAL 25. A liberação de recursos financeiros referentes aos custos do Trabalho Social se dará mediante apresentação pela Entidade Or- ganizadora e aprovação pelo agente financeiro, autorizando o pa- gamento de quatro produtos, com seus respectivos limites, a seguir definidos: 25.1 Produto 1: Projeto de Trabalho Social e Relatório de atividades do Trabalho Social realizado na etapa de Pré-Obras, após a assinatura dos contratos com os beneficiários; com liberação de 25% (vinte e cinco por cento) do subsídio do Trabalho Social. 25.2 Produto 2: Relatório de atividades com 50% (cinquenta por cento) das ações do Trabalho Social previstas e executadas na etapa Obras; com liberação de mais 35% (trinta e cinco por cento) do subsídio do Trabalho Social. 25.3 Produto 3: Relatório de atividades com 100% (cem por cento) das ações do Trabalho Social previstas e executadas na etapa Obras; com liberação de mais 30% (trinta por cento) do subsídio do Trabalho Social. 25.4 Produto 4: Relatório Final com liberação dos 10% (dez por cento) restantes do subsídio referentes às atividades desenvolvidas na etapa Pós-ocupação. IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 26. Todos os beneficiários do PNHR obedecerão aos dis- positivos estabelecidos neste item. 26.1 Em caso de cessão, transferência ou aluguel do imóvel antes do final do prazo da operação, ou utilização diversa dos sub- sídios do Programa, será exigida a devolução do valor integral da subvenção liberada mediante quitação antecipada, sem prejuízo das penalidades previstas em lei. 26.2 Não se admite a transferência inter vivos, nem tam- pouco as cessões de direitos, promessas de cessões de direitos ou procurações, que tenham por objeto a alienação, onerosa ou gratuita, ou a promessa de compra e venda e a cessão, de imóveis com- ponentes do PNHR antes do final do prazo da operação. 26.3 Em caso de impontualidade do pagamento da prestação do financiamento concedido aos grupos de renda dois ou três, a atualização ficará a cargo do Agente Financeiro e das regras do Gestor Operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. No caso do pagamento da parcela da contrapartida devida pelo grupo um, a quantia a ser paga será atualizada monetariamente desde a data de vencimento até a data do efetivo pagamento com base no critério pro rata die, aplicando-se o índice utilizado para a atualização dos saldos dos depósitos em caderneta de poupança, desde a data do vencimento, inclusive, até a data do pagamento, inclusive. 26.4 O atendimento à mulher responsável pelo domicílio poderá ser independente da outorga do cônjuge, conforme disposto no art. 73-A da Lei n° 11.977, de 07 de julho de 2009. ANEXO II PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA - PMCMV PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL - PNHR DISTRIBUIÇÃO DE METAS FÍSICAS - 2011 - 2014 Região Unidades Habitacionais Centro-Oeste 5.470 Norte 15.606 Nordeste 78.804 Sudeste 11.018 Sul 9.102 Brasil 120.000 ANEXO III DISTRIBUIÇÃO DE METAS FÍSICAS - PNHR/PNRA - 2013 - 2014 Assentamentos do PNRA Unidades Habitacionais Brasil 70.000 SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO PORTARIA Nº 109, DE 30 DE ABRIL DE 2013 O DIRETOR SUBSTITUTO DO DEPARTAMENTO NA- CIONAL DE TRÂNSITO - DENATRAN, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 19, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro; Considerando o disposto no artigo 105 do Código de Trân- sito Brasileiro, e nas Resoluções nºs. 14/98 e 92/99, do CONTRAN, bem como o que consta do processo nº 80000.000825/2013-96; Considerando o teor da Portaria Inmetro/Dimel nº 0214, de 04 de dezembro de 2012, que aprovou a família de modelos 2430, Marca Stoneridge - Veeder-root, de acordo com o Regulamento Téc- nico Metrológico aprovado pela Portaria Inmetro nº 201, de 02 de dezembro de 2004; e Considerando o Relatório Técnico nº 000.259/2013, do Ins- tituto Nacional de Tecnologia - INT, do Ministério da Ciência e Tecnologia, processo INT nº 01240.000297/13, resolve: Art. 1º Homologar o equipamento registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, Cronotacógrafo Digital, Marca STONERIDGE - VEEDER-ROOT, Modelos da Família 2430, cons- tantes do Anexo I, com as seguintes especificações: REQUERENTE: PST Eletrônica S.A. CNPJ: 84.496.066/0002-95 Endereço: Est. Telebrás-Unicamp, Km 0,97, Cj. 01, Cidade Universitária - Unicamp CEP: 13.084-970 - Campinas - SP FABRICANTE: Stoneridge Electronics Ltd Endereço: Charles Bowman Avenue - Claverhouse Industrial Park - Dundee Escócia - Reino Unido - DD4 9UB Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. MORVAM COTRIM DUARTE

Portaria 194 - PNHR - 3-3

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Nº 83, quinta-feira, 2 de maio de 2013 67ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012013050200067

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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9.1.1 O Gestor Operacional, em até 20 (vinte) dias, avaliaráa procedência ou não das razões do pedido de prorrogação, verificaráa exequibilidade técnica do novo prazo de execução proposto pelaEntidade Organizadora, atestará a ocorrência ou não de quaisquer dasvedações do subitem subsequente e, encaminhará manifestação mo-tivada sobre o pedido à Secretaria Nacional de Habitação.

9.1.2 É vedada a prorrogação do prazo de conclusão:9.1.2.1 quando a desídia, má gestão ou falta de planejamento

da Entidade Organizadora for a causa exclusiva ou preponderantepara a não conclusão tempestiva das obras;

9.1.2.2 quando as obras não apresentarem percentual de exe-cução física superior a cinquenta por cento;

9.1.2.3 quando o prazo de execução proposto for inexe-quível;

9.1.3 Caso as obras não sejam concluídas no prazo, tendoeste sido prorrogado ou não, aplicar-se-á o art. 25 do Decreto nº7.499, de 2011, cumprindo à Entidade Organizadora devolver aoerário o valor da subvenção concedida, acrescido de juros e atua-lização monetária, com base na remuneração dos recursos que ser-viram de lastro à sua concessão, sem prejuízo das demais penalidadesprevistas em Lei.

10. Ficam admitidos os seguintes regimes de construção:a) autoconstrução assistida;b) mutirão assistida ou autoajuda assistida;c) autogestão com administração direta; oud) empreitada global.VI. DAS SUBVENÇÕES ECONÔMICAS PARA A ASSIS-

TÊNCIA TÉCNICA E A EXECUÇÃO FÍSICA11. As subvenções econômicas para execução física da cons-

trução e Assistência Técnica ou reforma da unidade habitacional, paraatendimento aos beneficiários componentes do Grupo 1 do PNHR,serão desembolsadas pelos Agentes Financeiros, de acordo com cro-nograma físico-financeiro contido nos projetos de arquitetura e en-genharia, parte integrante do contrato firmado, observadas as se-guintes condições:

11.1 a primeira parcela será liberada antecipadamente em até30 (trinta) dias após a assinatura dos contratos do empreendimentoem percentual correspondente a até 25% (vinte e cinco por cento) dovalor do subsídio;

11.2 a segunda parcela será liberada mediante comprovaçãodo início de obras, em percentual que acumulado com o da primeiranão exceda a 40% (quarenta por cento) do valor do subsídio;

11.3 as demais parcelas, excetuando-se a última, poderão serliberadas antecipadamente mediante as seguintes condições:

a) Quando o percentual acumulado das liberações, incluindoa parcela a liberar, for igual ou menor que 70%, a diferença entre opercentual acumulado das liberações e o percentual acumulado daobra, atestado pelo Agente Financeiro, não poderá ser superior a 30%(trinta por cento);

b) Quando o percentual acumulado das liberações, incluindoa parcela a liberar, for igual ou menor que 95%, a diferença entre opercentual acumulado das liberações e o percentual acumulado daobra, atestado pelo Agente Financeiro, não poderá ser superior a 20%(vinte por cento), excetuando quando do pagamento da primeira esegunda parcelas;

c) a última parcela deve corresponder no mínimo 5% (cincopor cento) do total da obra; e

d) a última parcela somente poderá ser liberada após a con-clusão da obra, atestada pelos Agentes Financeiros.

12. Para a liberação dos recursos colocados nas alíneas "a" a"d" do item 11.3, da execução física e da assistência técnica, serãoexigidos quatro relatórios emitidos pelo responsável técnico da obra,dotados de fotografia da família beneficiária junto à moradia emconstrução ou em reforma, o primeiro para atestar o momento antesdo início da obra; o segundo no início da obra; o terceiro quando aobra atingir percentual próximo, igual ou superior a 60% (sessentapor cento) e o quarto quando obra for concluída.

VII. DO PROJETO DO TRABALHO SOCIAL E DO SEUD E S E N V O LV I M E N TO

13. O Trabalho Social junto aos beneficiários, cuja rendafamiliar bruta anual esteja enquadrada nos Grupos 1 e 2, deverá serrealizado sob a responsabilidade de profissional com formação su-perior na área de Ciências Humanas e experiência comprovada emtrabalhos com comunidades ou grupos sociais.

14. Os Projetos de Trabalho Social em empreendimentosvoltados ao atendimento de comunidades quilombolas, pescadoresartesanais, ribeirinhos, indígenas e demais comunidades tradicionaisdeverão considerar as peculiaridades de cada contexto, respeitando astradições, costumes e valores locais que expressem a diversidadecultural existente e assegurando a interlocução com os agentes en-carregados das políticas públicas voltadas para esses segmentos po-pulacionais, tais como a Fundação Nacional do Índio - FUNAI, osCentros de Referência do Negro e demais instituições afins.

15. O Projeto de Trabalho Social deverá ser apresentado pelaEntidade Organizadora ao Agente Financeiro para análise, junto comos demais documentos que compõem o projeto de empreendimento.

16. O Projeto de Trabalho Social deverá contemplar as es-tratégias de atuação em três etapas: Pré-Obras, Durante Obras e Pós-Ocupação, com a descrição das ações necessárias e respectivo or-çamento para os quatro produtos exigidos.

17. O prazo de desenvolvimento do Trabalho Social será deno máximo 18 (dezoito) meses, compreendendo:

a) até 3 (três) meses na etapa Pré-Obras;b) até 12 (doze) meses na etapa Obras; ec) até 3 (três) meses na etapa Pós-Ocupação.18. Os prazos poderão ser ampliados pela Secretaria Na-

cional de Habitação, mediante justificativa do Gestor Operacional doPNHR.

19. Etapa Pré-Obras19.1. Deverá iniciar, preferencialmente, em até 90 (noventa)

dias antes do início da obra contendo, no mínimo, as seguintesações:

a) elaboração do Projeto de Trabalho Social;b) cadastro, seleção e hierarquização da demanda;c) reuniões de informações sobre o Programa, os critérios de

participação e as condições contratuais;d) reuniões e assembleias para discussões sobre a concepção

do Projeto; ee) eleição da CRE.20 Etapa Obras20.1 Será executada durante todo o período de obras, após a

assinatura dos contratos da operação entre agente financeiro e osbeneficiários do empreendimento contendo, preferencialmente, as se-guintes ações:

a) Organização Comunitária;a.1) apoio ao funcionamento da CRE;a.2) articulação com as políticas públicas locais, para acesso

aos serviços de educação, saúde e assistência social, bem como astarifas sociais, quando necessário; e

a.3) outras ações apresentadas pelas Entidades Organizadorase de interesse dos beneficiários;

b) Educação ambiental e para a saúde - difusão de noçõessobre higiene, saúde e doenças individuais e da coletividade; di-vulgação de informações sobre os recursos naturais e sobre con-servação e preservação ambiental;

c) Planejamento e Gestão do Orçamento Familiar - divul-gação de informações sobre organização e planejamento do orça-mento familiar, e sobre a racionalização dos gastos com moradia;

d) Educação Patrimonial - repasse de informações básicassobre manutenção preventiva da moradia, sistemas de água, esgoto eaquecimento solar, quando for o caso; orientações sobre regularizaçãofundiária sempre que o projeto contemplar famílias de posseiros ecom pendências de direito sucessórios; e

e) Geração de Trabalho e Renda - promoção de ações ecapacitações visando o desenvolvimento das atividades da agriculturafamiliar e das comunidades consideradas tradicionais; divulgação detecnologias sociais adaptadas às realidades regionais com vistas àindependência econômica e inclusão social.

20.2 Na hipótese da existência de beneficiários enquadradosnas situações previstas nos Artigos 5º, 6º e 7º da Portaria, o escopo doTrabalho Social deverá contemplar a orientação para a regularizaçãofundiária em parceria com a Defensoria Pública, sem implicar custosadicionais à execução do programa."

21 Etapa Pós-Ocupação21.1 Será iniciada imediatamente após a conclusão das obras

e terá duração de até 90 (noventa) dias contendo, no mínimo, asseguintes ações:

a) consolidação dos processos implantados nas etapas an-teriores;

b) encerramento das atividades da CRE; ec) avaliação do processo e dos produtos realizados.21. 2 O Relatório Final das atividades e ações efetuadas pela

Entidade Organizadora referente ao Projeto de Trabalho Social deveráser apresentado pela EO aos Agentes Financeiros ao término doempreendimento, contendo, inclusive, as ações de orientação efe-tuadas no tocante as pendências de regularização fundiária, caso ocor-ram no projeto, antes da liberação da última parcela prevista nocronograma físico-financeiro.

22. Para os beneficiários do Grupo 3 é dispensada a exe-cução das atividades do Trabalho Social.

23. Na modalidade Reforma o Trabalho Social poderá sersimplificado em caráter excepcional, em virtude da duração das obrase mediante laudo do técnico responsável pelo Projeto de TrabalhoSocial, priorizando algumas das ações previstas nas diretrizes nor-matizadas para o PNHR, que deverão estar de acordo com as ne-cessidades identificadas entre o grupo de beneficiários, devendo tam-bém ser aprovado pelo Agente Financeiro.

24. O Trabalho Social Simplificado deverá contemplar, nomínimo:

a) Apoio ao funcionamento da CRE;b) Articulação com as políticas locais, para acesso aos ser-

viços de educação, saúde e assistência social, bem como as tarifassociais, quando necessário;

c) Educação Ambiental e para a Saúde - difusão de noçõessobre higiene, saúde e doenças individuais e da coletividade; di-vulgação de informações sobre os recursos naturais e sobre con-servação e preservação ambiental;

d) Educação Patrimonial - repasse de informações básicassobre manutenção preventiva da moradia, sistemas de água, esgoto eaquecimento solar, quando for o caso; orientações sobre regularizaçãofundiária sempre que o projeto contemplar famílias de posseiros ecom pendências de direito sucessórios; e

e)Avaliação do processo e dos produtos realizados ao final.VIII. DAS SUBVENÇÕES ECONÔMICAS PARA O TRA-

BALHO SOCIAL25. A liberação de recursos financeiros referentes aos custos

do Trabalho Social se dará mediante apresentação pela Entidade Or-ganizadora e aprovação pelo agente financeiro, autorizando o pa-gamento de quatro produtos, com seus respectivos limites, a seguirdefinidos:

25.1 Produto 1: Projeto de Trabalho Social e Relatório deatividades do Trabalho Social realizado na etapa de Pré-Obras, após aassinatura dos contratos com os beneficiários; com liberação de 25%(vinte e cinco por cento) do subsídio do Trabalho Social.

25.2 Produto 2: Relatório de atividades com 50% (cinquentapor cento) das ações do Trabalho Social previstas e executadas naetapa Obras; com liberação de mais 35% (trinta e cinco por cento) dosubsídio do Trabalho Social.

25.3 Produto 3: Relatório de atividades com 100% (cem porcento) das ações do Trabalho Social previstas e executadas na etapaObras; com liberação de mais 30% (trinta por cento) do subsídio doTrabalho Social.

25.4 Produto 4: Relatório Final com liberação dos 10% (dezpor cento) restantes do subsídio referentes às atividades desenvolvidasna etapa Pós-ocupação.

IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS26. Todos os beneficiários do PNHR obedecerão aos dis-

positivos estabelecidos neste item.26.1 Em caso de cessão, transferência ou aluguel do imóvel

antes do final do prazo da operação, ou utilização diversa dos sub-sídios do Programa, será exigida a devolução do valor integral dasubvenção liberada mediante quitação antecipada, sem prejuízo daspenalidades previstas em lei.

26.2 Não se admite a transferência inter vivos, nem tam-pouco as cessões de direitos, promessas de cessões de direitos ouprocurações, que tenham por objeto a alienação, onerosa ou gratuita,ou a promessa de compra e venda e a cessão, de imóveis com-ponentes do PNHR antes do final do prazo da operação.

26.3 Em caso de impontualidade do pagamento da prestaçãodo financiamento concedido aos grupos de renda dois ou três, aatualização ficará a cargo do Agente Financeiro e das regras doGestor Operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -FGTS. No caso do pagamento da parcela da contrapartida devida pelogrupo um, a quantia a ser paga será atualizada monetariamente desdea data de vencimento até a data do efetivo pagamento com base nocritério pro rata die, aplicando-se o índice utilizado para a atualizaçãodos saldos dos depósitos em caderneta de poupança, desde a data dovencimento, inclusive, até a data do pagamento, inclusive.

26.4 O atendimento à mulher responsável pelo domicíliopoderá ser independente da outorga do cônjuge, conforme disposto noart. 73-A da Lei n° 11.977, de 07 de julho de 2009.

ANEXO II

PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA - PMCMVPROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL -

PNHRDISTRIBUIÇÃO DE METAS FÍSICAS - 2011 - 2014

Região Unidades HabitacionaisCentro-Oeste 5.470Norte 15.606Nordeste 78.804Sudeste 11 . 0 1 8Sul 9.102Brasil 120.000

ANEXO III

DISTRIBUIÇÃO DE METAS FÍSICAS - PNHR/PNRA -2013 - 2014

Assentamentos do PNRA Unidades HabitacionaisBrasil 70.000

SECRETARIA EXECUTIVADEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO

PORTARIA Nº 109, DE 30 DE ABRIL DE 2013

O DIRETOR SUBSTITUTO DO DEPARTAMENTO NA-CIONAL DE TRÂNSITO - DENATRAN, no uso das atribuições quelhe confere o artigo 19, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembrode 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando o disposto no artigo 105 do Código de Trân-sito Brasileiro, e nas Resoluções nºs. 14/98 e 92/99, do CONTRAN,bem como o que consta do processo nº 80000.000825/2013-96;

Considerando o teor da Portaria Inmetro/Dimel nº 0214, de04 de dezembro de 2012, que aprovou a família de modelos 2430,Marca Stoneridge - Veeder-root, de acordo com o Regulamento Téc-nico Metrológico aprovado pela Portaria Inmetro nº 201, de 02 dedezembro de 2004; e

Considerando o Relatório Técnico nº 000.259/2013, do Ins-tituto Nacional de Tecnologia - INT, do Ministério da Ciência eTecnologia, processo INT nº 01240.000297/13, resolve:

Art. 1º Homologar o equipamento registrador instantâneo einalterável de velocidade e tempo, Cronotacógrafo Digital, MarcaSTONERIDGE - VEEDER-ROOT, Modelos da Família 2430, cons-tantes do Anexo I, com as seguintes especificações:

REQUERENTE: PST Eletrônica S.A.CNPJ: 84.496.066/0002-95Endereço: Est. Telebrás-Unicamp, Km 0,97, Cj. 01, Cidade

Universitária - UnicampCEP: 13.084-970 - Campinas - SPFABRICANTE: Stoneridge Electronics LtdEndereço: Charles Bowman Avenue - Claverhouse Industrial

Park - DundeeEscócia - Reino Unido - DD4 9UBArt. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-

blicação.

MORVAM COTRIM DUARTE