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DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DE FERTILIZANTES, CORRETIVOS E INOCULANTES. Objetivo Geral: Garantir níveis adequados de conformidade dos fertilizantes, corretivos e inoculantes colocados à disposição dos produtores rurais, visando salvaguardar a produção e a produtividade de alimentos e a competitividade dos agroprodutos brasileiros. LEGISLAÇÃO: FERTILIZANTES, CORRETIVOS E INOCULANTES. -– RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS 1. LEGISLAÇÃO BÁSICA: Lei 6.894, de 16/12/80 - D.O.U. de 17/12/80 Dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura e dá outras providências. Lei 6.934, de 13/07/81 - D.O.U. de 15/07/81 Altera a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura, e dá outras providências. Decreto 86.955, de 18/02/82 - D.O.U. de 24/12/82 Regulamenta a Lei 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981, que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes destinados à agricultura, e pelo Decreto-Lei nº 1899, de 1981, que institui taxas relativas às atividades do Ministério da Agricultura. Portaria MA nº 84, de 29/03/82 - D.O.U. de 31/03/82 Aprova as disposições, em anexo, sobre exigências, critérios e procedimentos a serem utilizados pela inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura e atribui à Secretaria de Fiscalização Agropecuária as incumbências de baixa normas relativas a garantias, especificações, tolerâncias e procedimentos para coleta de amostras de produtos e de adotar os modelos de documentos e formulários previstos nas disposições aprovadas por esta Portaria. Portaria SEFIS nº 01, de 04/03/83 - D.O.U. de 09/03/83 Aprova as normas, em anexo, sobre especificações, garantias, tolerâncias e procedimentos para coleta de amostras de produtos, e os modelos oficiais a serem utilizados pela inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura. 2. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR: Leis e Decretos Lei nº 7.802, de 11/07/89 Dispõe sobre a pesquisa, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a utilização, a 1

portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

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Page 1: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DE FERTILIZANTES, CORRETIVOS E INOCULANTES.

Objetivo Geral: Garantir níveis adequados de conformidade dos fertilizantes, corretivos e inoculantes colocados à disposição dos produtores rurais, visando salvaguardar a produção e a produtividade de alimentos e a competitividade dos agroprodutos brasileiros.

LEGISLAÇÃO: FERTILIZANTES, CORRETIVOS E INOCULANTES.-– RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS –

1. LEGISLAÇÃO BÁSICA:

Lei 6.894, de 16/12/80 - D.O.U. de 17/12/80 Dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura e dá outras providências. Lei 6.934, de 13/07/81 - D.O.U. de 15/07/81 Altera a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura, e dá outras providências. Decreto 86.955, de 18/02/82 - D.O.U. de 24/12/82 Regulamenta a Lei 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981, que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes destinados à agricultura, e pelo Decreto-Lei nº 1899, de 1981, que institui taxas relativas às atividades do Ministério da Agricultura. Portaria MA nº 84, de 29/03/82 - D.O.U. de 31/03/82 Aprova as disposições, em anexo, sobre exigências, critérios e procedimentos a serem utilizados pela inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura e atribui à Secretaria de Fiscalização Agropecuária as incumbências de baixa normas relativas a garantias, especificações, tolerâncias e procedimentos para coleta de amostras de produtos e de adotar os modelos de documentos e formulários previstos nas disposições aprovadas por esta Portaria. Portaria SEFIS nº 01, de 04/03/83 - D.O.U. de 09/03/83 Aprova as normas, em anexo, sobre especificações, garantias, tolerâncias e procedimentos para coleta de amostras de produtos, e os modelos oficiais a serem utilizados pela inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura.

2. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR:Leis e Decretos

Lei nº 7.802, de 11/07/89 Dispõe sobre a pesquisa, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Lei nº 8.522, de 11/12/92 Extingue taxas, emolumentos, contribuições, parcela da União das Custas e Emolumentos da Justiça do Distrito Federal, e dá outras providências. Decreto-Lei n° 1.899, de 21/12/81 Institui taxas relativas a atividades agropecuárias de competência do Ministério da agricultura, e dá outras providências. Decreto nº 99.427, de 31/07/90 Desregulamenta o processo de renovação de registro ou licença para produção e comercialização de produtos e insumos agropecuários.

Portarias, Instruções Normativas e Ofícios Circulares

- Portaria Interministerial nº 017, de 26/01/83 Reajusta o valor das taxas de que trata o artigo 2º do Decreto-Lei nº 1899 de 21/12/81.

- Portaria nº 004, de 13/10/83 Inclui na Tabela 01, anexa à Portaria 01, de 04 de março de 1983 da SEFIS, o produto Minério Concentrado de Molibdênio.

- Portaria nº 001, de 22/05/84 Inclui na Tabela 01, anexa à Portaria 01, de 04 de março de 1983 da SEFIS, o produto Termofosfato Magnesiano Grosso e altera o subitem 5.3.2 do Capítulo I da referida Portaria fixando garantia mínima para a mistura de fertilizante mineral simples com micronutrientes.

- Portaria SEFIS nº 002, de 16/07/84 Aprova e oficializa o “Manual de Serviço da Inspeção e Fiscalização da Produção e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos, Inoculantes, Estimulantes ou Biofertilizantes”.

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- Portaria nº 03, de 27/12/84 Concede a tolerância de 10% da garantia mínima do fertilizante Termofosfato Magnesiano Grosso em peneira ABNT nº 20.

- Portaria SEFIS nº 003, de 31/07/85 Altera a Tabela 03, anexa à Portaria nº 01/83 fixando em 20 % a matéria orgânica total de fertilizante organo-mineral.

- Portaria nº 04, de 05/08/85 Amplia o item 18 - Etiqueta de vedação - Capítulo III da Portaria 01/83 para permitir também a utilização de fitas gomadas.

- Portaria nº 353, de 13/09/85 Altera a redação do artigo 2º da Portaria nº 84, de 29/03/82.- Portaria nº 01, de 30/01/86 Altera Tabela 03 da Portaria 01, fixando o valor mínimo da soma dos teores

dos fertilizantes organo-minerais em 12 % (doze por cento) e da matéria orgânica total em 25 % (vinte e cinco por cento).

- Portaria nº 03, de 12/06/86 Estabelece características físicas mínimas (granulometria), valores mínimos de PN e soma dos óxidos e as classificações, quanto a MgO e PRNT, dos corretivos de acidez do solo.

- Portaria nº 415, de 22/10/86 Obriga a publicação de atos administrativos, de efeitos externos, decorrentes das atividades de inspeção, fiscalização e controle dos diversos insumos agropecuários.

- Portaria nº 186, de 08/06/90 Altera o Capítulo I das disposições aprovadas pela Portaria Ministerial nº 84, acrescentando o item 10 na sua redação.

- Portaria nº 09, de 29/01/93 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, o produto Hiperfosfato Natural Reativo de GAFSA ou da Carolina do Norte, fixa o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses para apresentação dos resultados de experimentos específicos por instituição oficial de pesquisa ou universidade e suas características físicas mínimas.

- Portaria nº 63, de 16/03/94 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, o produto Fosfato Natural Reativo de ARAD/Israel, fixa prazo para apresentação dos resultados de pesquisa específica e as suas características físicas mínimas (granulometria).

- Portaria nº 66, de 05/04/94 Inclui na Portaria nº 03, de 12 de Junho de 1986, o produto CALXISTO, definindo características físicas, valores mínimos em PN, soma de óxidos e PRNT, assim como a necessidade de monitoramento ambiental.

- Portaria nº 82, de 09/05/94 .Altera o Capítulo I das disposições aprovadas pela Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, acrescentando o item 11- Fertilizantes Foliares Sólidos com especificações e garantias próprias.

- Portaria nº 161, de 10/10/94 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, o produto Fosfato Natural Reativo de DJEBEL/Argélia e fixa prazo para apresentação dos resultados de pesquisa específica, assim como as características físicas mínimas (granulometria).

- Portaria nº 56, de 12/05/95 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, o produto Fosfato Natural Reativo da Jordânia, estabelecendo características físicas mínimas (granulometria) e prazo para apresentação dos resultados de pesquisa agrícola específica.

- Portaria nº 98, de 12/09/95 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, o produto Fosfato Monopotássico com respectivas garantias, características e forma de obtenção.

- Portaria nº 121, de 19/10/95 Regulamenta a emissão de documentos relacionados com a fiscalização de Corretivos, Fertilizantes, Inoculantes, Estimulantes ou Biofertilizantes através de computador, aprovando modelos oficiais de documentos e formulários.

- Portaria nº 135, de 27/11/95 Aprova as características e especificações de sonda destinada à amostragem.

- Portaria nº 51, de 24/04/96 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, de 04 de março de 1983, alguns nitratos, cloretos, fosfatos, sulfatos, boro orgânico e quelato de cobalto, como fertilizantes.

- Portaria nº 63, de 14/05/96 Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, de 04 de março de 1983, o produto Fosfato Organo Mineral, fixando características físicas mínimas (granulometria) e prazo para apresentação dos resultados de pesquisa agrícola específica.

- Portaria nº 19, de 30/05/97. Inclui na Tabela nº 1, anexa à Portaria 01, de 04 de março de 1983, o produto Fosfato Natural Reativo de Marrocos, estabelecendo características físicas mínimas (granulometria) e prazo para apresentação dos resultados de pesquisa agrícola específica.

- Portaria nº 76, de 29/07/97 Oficializa normas para credenciamento de Laboratório de Análises de Amostras de Fertilizantes, corretivos e inoculantes, oriundas da fiscalização, emissão de laudo e/ou Certificado de Análise, bem como para os demais procedimentos correlatos.

- Portaria MA nº 394, de 13/08/98 Acrescenta o item 10 no Capítulo I da Portaria Ministerial nº 84/82, sobre a venda de remanescentes da produção de misturas de fertilizantes.

- Portaria SDR nº 275, de 29/09/98 Inclui na Tabela 01, anexa à Portaria nº 01/83, o Hidróxido e o Citrato de Potássio como fertilizantes.

- Portaria SDR nº 276, de 29/09/98 Altera o item 5, o item 9.2 e inclui o subitem 9.3.3 todos no Capítulo I da Portaria nº 01/83, disciplinando respectivamente:a incorporação em misturas de produtos fornecedores de macronutrientes secundários e/ou micronutrientes; o registro de sulfato de cálcio como melhorador ou condicionador de solo; exclui a exigência da garantia da capacidade de retenção de água do sulfato de cálcio, atendendo apenas a Tabela 01 anexa a essa Portaria.

- Portaria SDR nº 280, de 30/09/98 Altera o subitem 2.2 do item 2 do Capítulo I da Portaria nº 01/83, disciplinando as garantias relativas a misturas contendo fosfato natural reativo.

- Instrução Normativa nº 01, de 28/05/93 Orienta sobre a conversão dos valores de multas de MVR para UFIR

- Instrução de Serviço SNAD/001, de 30/03/92 Descentraliza o registro de estabelecimentos e produtos.- Instrução de Serviço SNAD/003, de 16/04/92. Dá instruções complementares para cadastramento de

estabelecimentos e produtos.

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- Instrução de Serviço SNAD/004, de 25/06/92 Detalha instruções complementares para descentralização de registro de estabelecimentos e produtos.

- Ofício Circular SEFIS/DICOF nº 007, de 07/08/85. Trata da formulação de produtos organo-minerais em partes por 1.000 para fins de registro.

- Ofício Circular DDIV/DFC nº 01/96, de 13/05/95. Trata da Identificação de Profissional habilitado à Prestação de Assistência Técnica na produção de fertilizantes, corretivos e inoculantes.

- Ofício Circular DFC nº 10/95 de 14/06/95. Cria normas sobre Contratos de Industrialização entre EPs.- Ofício Circular DFC nº 14/95 de 13/09/95 Complementa as normas sobre Contratos de Industrialização

entre EP´s.- Decisão nº CR-336/89 – CONFEA. Transcreve decisão do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia sobre a Assistência Técnica na produção de fertilizantes, corretivos e inoculantes.- Ofício Circular GCF/CSA/DFPV/SDR nº 001-98 de 02/06/98. Trata da fiscalização de Fertilizantes em

Embalagens Tipo “Big Bag”.- Ofício Circular GCF nº 002/98 de 27/08/98. Define normas sobre Análises Periciais em Fertilizantes e

Corretivos.- Ofício Circular GCF nº 005/98 de 05/10/98 Orienta sobre a expressão das Garantias em fertilizante mistos

contendo Fosfatos Naturais Reativos.- Instrução Normativa nº 007, de 17/05/99 Dispõe sobre normas para a produção e produtos orgânicos

vegetais e animais,-

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 017, DE 26 DE JANEIRO DE 1983

O Ministro de Estado da FAZENDA, DA AGRICULTURA E CHEFE DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas competências e tendo em vista o disposto no artigo 8º do Decreto-Lei nº 1.899, de 21 de dezembro de 1981,

RESOLVEM: I – Reajustar, nos termos do que se contém no ANEXO I desta Portaria, o valor das taxas de que trata o artigo 2º do Decreto-lei acima referenciado. II – Manter em vigência o valor das taxas dos demais produtos fixados pela Portaria Interministerial nº 323, de 21 de dezembro de 1981 e constantes do ANEXO II desta Portaria.III – Revogar a Portaria Interministerial nº 323, de 21 de dezembro de 1981.

ERNANE GALVÊAS ÂNGELO AMAURI STÁBILE Ministro da Fazenda Ministro da Agricultura

ANTONIO DELFIM NETOMinistro Chefe da Secretaria de

Planejamento da Presidência da República

PORTARIA Nº 004, DE 13 DE OUTUBRO DE 1983O Secretário de Fiscalização Agropecuária, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo

artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, e tendo em vista o que consta do Processo MA-01/4936/83, RESOLVE:

Art. 1º - Incluir na Tabela nº 01, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:

TABELA Nº 01 - continuaçãoFERTILIZANTE GARANTIA

MÍNIMACARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO

MINÉRIO CONCENTRADO DE MOLIBDÊNIO

60% DE Mo Concentrado de Trióxido de Molibdênio tratado pelo calor.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HIPÉRIDES LEANDRO FARIASPublicada no DOU de 19/10/83 - SEÇÃO I - Página 17744/17745

PORTARIA Nº 001, DE 22 DE MAIO DE 1984O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe foram

conferidas pelo Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982,

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Page 4: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

RESOLVE:Art. 1º - Incluir na Tabela nº 01, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:

Fertilizante Garantia Mínima Característica Obtenção ObservaçãoTermofosfato MagnesianoGrosso

17% de P2O57% de Mg100% passa em peneira ABNT nº 28 (0,84mm)

Fósforo determinado como P2O5 total e mí-nimo de 11% em ácido cítrico a 2% na relação de 1:100

Tratamento térmico de fosfato natural composto magnesiano e sílicos

18 a 20% de cálcio (Ca) Apresenta também características de corretivo de acidez.

Parágrafo Único - A embalagem do Termofosfato Magnesisno Grosso ou mistura que o contenha deverá mencionar, em destaque, as palavras "CONTÉM TERMOFOSFATO GROSSO", respectivamente.

Art. 2º - Alterar o subitem 5.3.2. do Capítulo I da Portaria nº 01 acima referida, o qual passará a ter a seguinte redação:

5.3.2 - A soma das garantias da mistura de fertilizante mineral simples com micronutrientes de que trata o item 5.3.1, não poderá ser inferior a garantia mínima oferecida para o mineral simples constante da Tabela nº 1, anexa à Portaria nº. 01, de 04/03/84.Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HIPÉRIDES LEANDRO FARIASOF. nº 88/84Publicada no DOU de 24/05/84 - SEÇÃO I - Página 7414

PORTARIA Nº 002, DE 16 DE JULHO DE 1984O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de a982,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar e oficializar o “Manual de Serviço da Inspeção e Fiscalização da Produção e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos, Inoculantes, Estimulantes ou Biofertilizantes”, elaborado pela Divisão de Fiscalização de Corretivos e Fertilizantes, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária – DICOF/SEFIS/SNAD.

Art. 2º - Determinar, a adoção das instruções ali contidas, pela inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, em todo o território nacional.Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HIPÉRIDES LEANDRO FARIAS(Of. Nº 82/84)

PORTARIA Nº 03, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1984

O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe foram atribuídas pelo Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, e tendo em vista o que consta do Processo MA-21000.003775/84,

RESOLVE:

Art. 1º - Conceder a tolerância de 10% da garantia mínima do fertilizante Termofosfato Magnesiano Grosso, em peneira ABNT nº 20 (0,84mm), de que trata a Portaria nº 001, de 22 de maio de 1984, do Secretário de Fiscalização Agropecuária.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HÉLCIO VILELA DE AZEVEDOPublicada no DOU de 31/12/84 - SEÇÃO I - Página 19912

PORTARIA Nº 03, DE 31 DE JULHO DE 1985

O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, e tendo em vista as

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Page 5: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

conclusões do Grupo Técnico de Assessoramento à Divisão de Fiscalização de Corretivos e Fertilizantes – DICOF, constante da Ata da reunião realizada em 22 de maio de 1985, resolve:

Art. 1º - Alterar a Tabela nº 03, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária – SEFIS, no que se refere aos fertilizantes organo mineral: a soma dos teores (NPK, NP, PK OU NK) é fixada no mínimo de 18 % e a Matéria Orgânica total terá que conter no produto acabado o mínimo de 20 %.

Art. 2º - Estabelecer o prazo de 90 (noventa) dias, a partir da data da publicação desta Portaria, para que as empresas registrantes possam adequar seus registros de produto às novas especificações, ficando autorizado o escoamento do comércio do restante dos produtos anteriormente registrados.

INOCÊNCIO WALMLING(Of. nº 91/85)

PORTARIA Nº 04, DE 05 DE AGOSTO DE 1985

O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições contidas no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982,

RESOLVE:

Art. 1º - Ampliar o item 18 - Etiqueta de VEDAÇÃO - Capítulo III - Anexo Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, para permitir também a utilização de “fitas gomadas que ofereçam condições de receber assinatura.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

INOCÊNCIO WARMLINGPublicado no D.O.U. de 06.08.85

PORTARIA Nº 353, DE 13 DE SETEMBRO DE 1985

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista as disposições do Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981,

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar o art. 2º da Portaria nº 84, de 29 de março de 1982, que passa a ter a seguinte redação: “Atribuir à Secretaria de Fiscalização Agropecuária, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, deste Ministério, após a prévia aprovação pelo Ministro, a incumbência de baixar normas relativas a garantias, especificações, tolerâncias e procedimentos para coleta de amostras de produtos e adotar os modelos de documentos e formulários previstos nas disposições aprovadas por esta Portaria.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PEDRO SIMON

PORTARIA Nº 01, DE 30 DE JANEIRO DE 1986O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA SUBSTITUTO, no uso das atribuições que

lhe foram conferidas pelo Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, alterado pela Portaria Ministerial nº 353, de 13 de setembro de 1985, e de acordo com o que consta da Ata de Reunião da Comissão constituída pela Portaria Ministerial nº 364, de 19 de setembro de 1985, para elaborar estudos sobre a composição dos fertilizantes organo-minerais,

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar a Tabela nº 03, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, no que se refere à soma dos teores (NPK, NP, PK ou NK) dos fertilizantes organo-minerais que passa a ser fixada no mínimo de 12% (doze por cento) e a Matéria Orgânica total terá que conter no produto acabado o mínimo de 25% (vinte e cinco por cento).

Parágrafo Único - Excluir a exigência da garantia do pH, de que trata a Tabela nº 03, especificada neste artigo.

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Page 6: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

Art. 2º - Estabelecer o prazo de 90 (noventa) dias, a partir da data da publicação desta Portaria, para que as empresas registrantes possam adequar seus registros às novas especificações, ficando autorizado o escoamento no comércio, do restante dos produtos anteriormente registrados.Art. 3º - Fica revogada a Portaria nº 03, de 31 de julho de 1985, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária.

HÉLCIO VILELA DE AZEVEDOPublicada no DOU de 03/02/86 - SEÇÃO I - Página

PORTARIA Nº 03, DE 12 DE JUNHO DE 1986O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe foram

conferidas pelo Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, alterado pela Portaria Ministerial nº 353, de 13 de setembro de 1985, e de acordo com o que consta da Ata da Reunião do Grupo Técnico, constituído pela Portaria Ministerial nº 033, de 03 de fevereiro de 1986,

RESOLVE:

Art. 1º - Os corretivos de acidez do solo deverão possuir as seguintes características físicas mínimas: - passar 100% em peneira de 2mm, ABNT-10; 70% em peneira de 0,84mm, ABNT-20 e 50% em peneira de 0,30mm, ABNT- 50, sendo permitida tolerância de 05% na peneira ABNT-10.

Art. 2º - Os corretivos de acidez passarão a ser comercializados de acordo com suas características próprias e com os valores mínimos constantes do quadro abaixo:

MATERIAIS CORRETIVOS DE ACIDEZ PN % em CaCO3 SOMA % CaO + MgOCalcárioCal vírgem AgrícolaCal hidratado Agrícola EscóriaCalcário Calcinado AgrícolaOutros

6712594608067

386850304338

Art. 3º - Ficam estabelecidos os valores mínimos de 67 a 45 para PN e PRNT, respectivamente.Art. 4º - Os calcários agrícolas passam a ter as seguintes classificações:

I - Quanto à concentração de MgO:a) Calcítico - menos de 5%b) Magnesiano - de 5% a 12%c) Dolomítico - acima de 12%

II - Quanto ao PRNT:Faixas: A - PRNT entre 45,0 a 60,0

B - PRNT entre 60,1 a 75,0C - PRNT entre 75,1 a 90,0D - PRNT superior a 90,0

Art. 5º - O PRNT será calculado por: PN x RE PRNT (%) = PNxRE , sendo: 100

PN = poder de neutralização,  expressando o equivalente em CaCO3, do corretivo determinado conforme o método analítico da legislação vigente.

RE  = reatividade das partículas do corretivo, calculada por:a) reatividade zero para  a  fração retida na peneira ABNT 10;b) reatividade 20% para a fração que passa  na  peneira ABNT 10 e fica retida na peneira ABNT 20;c) reatividade 60% para a fração que passa na peneira ABNT 20  e  fica retida na peneira ABNT 50; ed) reatividade de 100% para a fração que passa na peneira ABNT 50.

Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando estabelecido que as empresas terão o prazo de até 1º de janeiro de 1987, para se adequarem às exigências desta Portaria.

INOCÊNCIO WARKLINGPublicada no DOU de 16/06/86 - SEÇÃO I - Página 8673Ver Portaria SNAD nº 66, de 05/04/94 - Página 89

PORTARIA Nº 415, DE 22 DE OUTUBRO DE 1986O Ministro de Estado da Agricultura, no uso de sua atribuições:Considerando a relevância da qualidade dos insumos agropecuários para o crescimento da

produtividade agropecuária nacional;Considerando a necessidade de disciplinar, no âmbito do Ministério da Agricultura, a publicação dos

atos relacionados com a inspeção e fiscalização daqueles insumos, evitando possíveis desvios de finalidade;

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Page 7: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

Considerando que a publicação referida se justifica não só devido à eficácia plena dos mesmos atos, como também para conhecimento público da ação governamental, tornando mais transparente a atividade da administração;

Considerando que a matéria não se encontra regulada, em todos os casos, na legislação pertinente as atividades de inspeção e fiscalização sobreditas;

RESOLVEI - É obrigatória a publicação dos atos administrativos, de efeitos externos, decorrentes das

atividades de inspeção, fiscalização e controle dos diversos insumos agropecuários da área de competência do Ministério da Agricultura, tais como, concessão ou de negação de registros, licenças e autorizações, imposição de penalidades resultantes de processos administrativos findos, uma vez esgotados todos os prazos para possíveis recursos e outros previstos na legislação federal pertinente.

II - Os atos a que se refere o item anterior deverão ser publicados na imprensa oficial da União ou dos Estados, sem prejuízo da sua divulgação em outros veículos editados pelo Ministério.

III - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

IRIS REZENDE MACHADOPORTARIA Nº 186, DE 08 DE JUNHO DE 1990

O Ministro de Estado DA AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA, INTERINO, no uso de suas atribuições e tendo em vista as disposições contidas no Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981,

RESOLVE:Art. 1º - Alterar o capítulo I das disposições aprovadas pela Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, que passa a vigorar acrescido do item 10, com a seguinte redação: "10. Os estabelecimentos classificados na Categoria I (Produtor de Fertilizante Mineral), atividades A (Produtor de Matérias-primas e de Misturas) e C (Produtor de Misturas), na forma do sub-item 1.1 das presentes disposições, poderão revender, em embalagens próprias, fertilizantes simples remanescentes da atividade de produção de misturas, adquiridos de terceiros ou importados, quando devidamente registrados no Órgão técnico competente".

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LOURENÇO JOSÉ TAVARES VIEIRA DA SILVAPublicada no DOU de 11/06/90

PORTARIA Nº 09, DE 29 DE JANEIRO DE 1993O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas

pelo Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, resolve:

Art. 1º - Incluir na Tabela nº 1, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:Tabela Nº 1 - Continuação

FERTILIZANTE GARANTIAS MÍNIMAS CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÃOHiperfosfato Natural Reativo

28% de P2O5(Farelado)

Fósforo determinado como P2O5 mínimo de 9% solúvel em ácido cítrico à 2% na relação 1:100

Extração natural e beneficiamento através do processo de homogeinização hidropneutática ou flotação.

34 a 35% de Cálcio (Ca)

Art. 2º - O Hiperfosfato Natural Reativo deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% na peneira de 4,8 mm, ABNT nº 004 e 80% na peneira de 2,8 mm, ABNT nº 007, sendo admitido tolerância até 15% (quinze por cento) de partículas maiores do que 4,8 mm ABNT nº 004.

Parágrafo Único - As embalagens do Hiperfosfato Natural Reativo deverão mencionar, em destaque, as palavras "HIPERFOSFATO NATURAL DE GAFSA" ou "HIPERFOSFATO NATURAL DA CAROLINA DO NORTE", conforme for o caso.Art. 3º - Os produtos Hiperfosfato Reativo de Gafsa ou da Carolina do Norte, destinados à pesquisa, à experimentação e à comercialização, deverão ser mantidos sob o controle das firmas registrantes que deverão apresentar, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, os resultados de experimentos específicos com os produtos, realizados por instituição oficial de pesquisa ou universidade, em condições de campo, em solo brasileiro, com culturas de grão e outras culturas de amplo cultivo no país.§ 1º - Caso os resultados não sejam apresentados no prazo estipulado, ou estes indiquem a ineficiência do produto, os registros respectivos serão automaticamente cancelados.§ 2º - A firma registrante responderá por quaisquer danos causados ao usuário, por ineficiência do produto.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Page 8: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRAPublicada no D.ºU. de 03/02/93

PORTARIA Nº 63, DE 16 DE MARÇO DE 1994

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o Artigo 78, item VII, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, e tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982,

RESOLVE:

Art. 1º - Incluir na Tabela nº 1, anexa à Portaria nº 1, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:

TABELA Nº 1 - ContinuaçãoFERTILIZANT

EGARANTIAS

MÍNIMAS CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO

Fosfato Natural Reativo

28% de P2O5 (Farelado)

Fósforo determinado como P2O5 mínimo de 9% solúvel em ácido cítrico a 2% na relação 1:300

Extração natural e beneficiamento através do processo de homogeinização hidropneumática ou flotação

30 a 34% de Cáclcio (Ca)

Art. 2º - O Fosfato Natural Reativo deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% na peneira de 4,8mm, ABNT nº 004 e 80% na peneira de 2,8mm, ABNT nº 007, sendo admitida tolerância até 15% (quinze por cento) de partículas maiores do que 4,8mm ABNT nº 004.Parágrafo Único - As embalagens do Fosfato Natural Reativo deverão mencionar, em destaque, as palavras "FOSFATO NATURAL REATIVO DE ARAD/ISRAEL".

Art. 3º - O produto Fosfato Natural Reativo de ARAD/ISRAEL destinado à pesquisa, à experimentação e à comercialização, deverá ser mantido sob o controle das firmas registrantes que deverão apresentar, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, os resultados de experimentos específicos com o produto, realizados por instituições oficiais de pesquisa ou universidades em condições de campo, em solo brasileiro, com culturas de grãos e outras culturas de amplo cultivo no país.§ 1º - Caso os resultados não sejam apresentados no prazo estipulado, ou estes indiquem a ineficiência do produto, os registros respectivos serão automaticamente cancelados.§  2º - As firmas registrantes responderão por quaisquer danos causados ao usuário, por ineficiência do produto.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCUS DA COSTA FERREIRAPublicada no DOU de 21/03/94 - SEÇÃO I - Página 3936

PORTARIA Nº 66, DE 5 DE ABRIL DE 1994

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 78, item VII, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, com fundamento no disposto no art. 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982 e tendo em vista o que consta do Processo nº. 21000.007253/93-48,

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar a Portaria nº 3, de 12 de junho de 1986 da Secretaria de Fiscalização Agropecuária, que passa a vigorar acrescida do produto Corretivo de Acidez do Solo CALXISTO, com as seguintes especificações e garantias:

I - O produto CALXISTO deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% em peneira de 2 mm - ABNT 10, 70% em peneira de 0.84 mm - ABNT 20 e 50% em peneira de 0,30 mm - ABNT 50, sendo permitida tolerância de 5% na peneira ABNT 10 somente.

II - O produto CALXISTO passará a ser comercializado de acordo com suas características próprias e com os valores mínimos de 60% para PN (% em CaCo3); 45% para PRNT e 30% para a soma dos óxidos (% CaO + MgO).

Art. 2º - O produto Corretivo de Acidez do Solo CALXISTO, destinado à comercialização, deverá ter o seu registro junto ao MAARA vinculado ao monitoramento dos ambientes agrícolas onde for utilizado, por um período mínimo de 10 (dez) anos, devendo no decorrer deste prazo, a intervalos bianuais, as empresas

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Page 9: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

registrantes apresentarem ao órgão competente do MAARA, relatórios técnico-científicos parciais elaborados por instituições oficiais de pesquisa ou universidades, demonstrando que a presença de metais pesados no produto não representa perigo aos ambientes e lavouras estudadas.§ 1º - Caso os resultados não sejam apresentados nos prazos estipulados, ou estes indiquem problemas aos ambientes agrícolas estudados advindos da presença de metais pesados no produto, os respectivos registros serão automaticamente cancelados.§ 2º - As firmas registrantes deste produto responderão por quaisquer danos causados ao meio ambiente e ao usuário, pela presença de elementos pesados no produto.Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

TANIA MARIA DE PAULA LYRA(Of. nº 15/94)Publicada no DOU de 07/04/94 - SEÇÃO I - Página 5002

PORTARIA Nº 82, DE 9 DE MAIO DE 1994

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 78, item VII, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, com fundamento no disposto no art. 7º do Decreto  Nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1982, que regulamenta a Lei Nº 6.894, de 13 de julho de 1981,

RESOLVE:Art. 1º - Alterar o Capítulo I das disposições aprovadas pela Portaria Nº 01, de 04 de março de 1983, que passa a vigorar acrescido do item 11, com a seguinte redação:

11- FERTILIZANTES FOLIARES SÓLIDOS - Os Fertilizantes Foliares Sólidos quando destinados à aplicação foliar, deverão apresentar os seus nutrientes na forma totalmente solúvel em água, tendo as seguintes especificações e garantias:

11.1 - Nas misturas que contenham NPK, NP, NK ou PK, a soma dos teores percentuais de N, P2O5 e K2O totalmente solúveis em água, será igual ou superior a 35% (trinta e cinco por cento).11.2 - Nos produtos com macronutrientes secundários ou micronutrientes ou ambos, estes serão indicados na sua forma elementar, como segue:

ELEMENTO MÍNIMO DE (%)Cálcio ( Ca )Magnésio ( Mg )Enxofre ( S )Boro ( B )Cloro ( Cl )Cobre ( Cu )Ferro ( Fe ) Manganês ( Mn )Molibdênio ( Mo )Zinco ( Zn )

1,00,51,00,020,10,050,10,050,10,1

11.3 - As misturas de micronutrientes ou macronutrientes secundários com um macronutriente primário, deverão atender as seguintes especificações e garantias:

a) O teor do macronutriente primário deverá ser igual ou superior a 10% (dez por cento).b) A soma dos teores dos macronutrientes secundários e dos micronutrientes deverá ser igual ou superior a 7% (sete por cento).

11.4 - As misturas de macronutrientes secundários comercializados isoladamente ou em misturas com micronutrientes deverão ter a soma de seus teores igual ou superior a 20% (vinte por cento).11.5 - As misturas de micronutrientes deverão atender as seguintes especificações e garantias:

a) Quando contiverem 2 (dois) micronutrientes, a soma de seus teores deverá ser igual ou superior a 8% (oito por cento).b) Quando contiverem mais de 2 (dois) micronutrientes, a soma de seus teores deverá ser igual ou superior a 15% (quinze por cento).

11.6 - No caso de fertilizantes simples sólidos destinados à aplicação via foliar, as garantias não poderão ser inferiores às garantias mínimas da Tabela 01, Anexo da Portaria nº 01, de 04 de março de 1983.11.7 - O produto deverá ser solúvel em Água, na menor relação solvente/soluto recomendada pelo fabricante para a sua aplicação, permitindo-se uma tolerância de até 2% (dois por cento), em peso de resíduo sólido do produto acabado.

Art. 2º - No requerimento de Registro, o produtor deverá apresentar declaração expressa de ausência de agentes fitotóxicos, agentes patogênicos ao homem, animais e plantas, assim como metais pesados e agentes poluentes.Art. 3º - As embalagens de fertilizantes minerais sólidos para aplicação via foliar, deverão conter instruções sobre a relação de diluição em água para aplicação no campo, além das demais instruções de uso, especificações e garantias exigidas.Art. 4º - Estabelecer o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da publicação da presente Portaria, para que as empresas se adequem às exigências ora baixadas.Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

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Page 10: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

TANIA MARIA DE PAULA LYRAPublicada no DOU de 17/05/94 - Seção I - Página 7284

PORTARIA Nº 161, DE 10 DE OUTUBRO DE 1994

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o Artigo 78, item VII, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, e tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, resolve:

Art. 1º - Incluir na Tabela nº 1, anexa à Portaria nº 1, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:TABELA Nº 1 - Continuação.

FERTILIZANTE GARANTIAS MÍNIMAS

CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO

Fosfato Natural Reativo

28% de P2O5 (Farelado)

Fósforo determinado como P2O5 mínimo de 9% solúvel em Ácido Cítrico à 2% na relação de 1:100

Extração natural e beneficiamento através do processo de homogeini-zação hidropneumática ou flotação.

Mínimo de 35% de Cálcio (Ca)

Art. 2º - O Fosfato Natural Reativo deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% na peneira de 4,8mm, ABNT nº 004 e 80% na peneira de 2,8mm, ABNT nº 007, sendo admitida tolerância até 15% (quinze por cento) de partículas maiores do que 4,8mm ABNT nº 004.Parágrafo Único - As embalagens do Fosfato Natural Reativo deverão mencionar, em destaque, as palavras "FOSFATO NATURAL REATIVO DE DJEBEL ONK/ARGÉLIA"Art. 3º - O produto Fosfato Natural Reativo de DJEBEL ONK/ARGÉLIA destinado à pesquisa, à experimentação e comercialização, deverá ser mantido sob o controle das firmas registrantes que deverão apresentar, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, os resultados de experimentos específicos com o produto, realizados por instituições oficiais de pesquisa ou universidades em condições de campo, em solo brasileiro, com culturas de grãos e outras culturas de amplo cultivo no país.§ 1º - Caso os resultados não sejam apresentados no prazo estipulado, ou estes indiquem a ineficiência do produto, os registros respectivos serão automaticamente cancelados.§ 2º - As firmas registrantes responderão por quaisquer danos causados ao usuário, por ineficiência do produto.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

TANIA MARIA DE PAULA LYRAPublicada no DOU de 13/10/94 - Seção I - Página 15.459

PORTARIA Nº 56, DE 12 DE MAIO DE 1995.

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, usando da atribuição que lhe confere o Art. 78, inciso VII do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992 e tendo em vista o disposto no Art. 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982,

RESOLVE:

Art. 1º Incluir na Tabela nº I, anexa à Portaria nº 1, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:

FERTILIZANTE GARANTIAS MÍNIMAS

CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO

Fosfato Natural Reativo

28% de P2O5 (Farelado)

Fósforo determinado como P2O5 mínimo de 9% solúvel em Ácido Cítrico à 2% na relação de 1:100

Extração natural e beneficiamento através do processo de homogeini-zação hidropneumática ou flotação.

30 a 35% de Cálcio (Ca)

Art. 2º - O Fosfato Natural Reativo deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% na peneira de 4,8 mm, ABNT nº 004 na peneira de 2,8 mm, ABNT nº 007, sendo admitido tolerância até 15% (quinze por cento) de partículas maiores do que 4,8mm ABNT nº 004.Parágrafo Único - As embalagens do Fosfato Natural Reativo deverão mencionar, em destaque as palavras "FOSFATO NATURAL REATIVO DE AL-ALBIAD/EL-HASSA DA JORDÂNIA".Art. 3º - O produto Fosfato Natural Reativo de AL-ALBIAD/EL HASSA DA JORDÂNIA destinada à pesquisa, à experimentação e à comercialização, deverá ser mantido sob controle das firmas registrantes que deverão apresentar, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, os resultados de experimentos específicos com o produto, realizados por instituições oficiais de pesquisa ou universidades em condições de campo, em solo brasileiro, com culturas de grãos e outras culturas de amplo cultivo no país.§ 1º - Caso os resultados não sejam apresentados no prazo estipulado, ou estes indiquem a ineficiência do produto, os registros respectivos serão automaticamente cancelados.

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Page 11: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

§ 2º - As firmas registrantes responderão por quaisquer danos causados ao usuário, por ineficiência do produto.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRAPORTARIA Nº 98, DE 12 DE SETEMBRO DE 1995

O Secretário de Defesa Agropecuária, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 78, inciso VII, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982 e do processo nº 21052.002198/95-38,

RESOLVE:

Art. 1º - Incluir na Tabela nº 01, anexa à Portaria nº 01, de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização - SEFIS, o seguinte:Tabela nº 01 continuação

FERTILIZANTE GARANTIA CARACTERÍSTICA OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO.Fosfato Monopotássico(KH2PO4)

51% de P2O533% de K2O

Fósforo determinado como P2O5 solúvel em água e K2O solúvel em água

Reação de Rocha Fosfática com Cloreto de Potássio.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA

Publicado no D.O.U. de 27 SET 1995 SEÇÃO I Página 15077/15078PORTARIA Nº 121, DE 19 DE OUTUBRO DE 1995

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 78, inciso VII, do regimento interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982 e do processo nº 21000.2548/95-26, resolve:Art. 1º - Aprovar os modelos oficiais de documentos e formulários, em anexo, a serem utilizados pela Inspeção e Fiscalização de Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes, destinados à agricultura.Art. 2º - Todos os modelos e formulários de uso de Inspeção e Fiscalização da e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes, de que trata o Capítulo VIII, anexo à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, poderão ser emitidos através de computador.Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRAPublicada no DOU de 24/10/95 - Seção I - Página 16.788

PORTARIA Nº 135 DE 27 DE NOVEMBRO DE 1995.

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o Artigo 78, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992 e tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982 e do processo nº 21000.005555/95-06, Resolve:Art. 1º - Aprovar, conforme modelo anexo, as características e especificações de Sonda, destinada à amostragem de fertilizantes sólidos e corretivos ensacados em embalagens de 40 Kg até 60 Kg.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA.Publicada D.O.U. de 30.11.95 Seção I Página 19755

PORTARIA Nº 51, DE 24 DE ABRIL DE 1.996

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 78, Inciso VII, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 212, de 21 de agosto de 1992, tendo em vista o disposto no Artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de Março de 1982 e no Processo nº 21.000.000255/96-68,

RESOLVE:

Art. 1º Incluir na Tabela nº 01, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:

FERTILIZANTE GARANTIA OBSERVAÇÃ

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Page 12: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

MÍNIMA CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO ONitrato de Magnésio

8% de Mg Magnésio solúvel em água na forma de Mg(NO3)2.6H2O.

A partir da reação de MgO com ácido nítrico

11% de N

Cloreto de Magnésio

10% de Mg Magnésio solúvel na forma MgCl2.6H2O

A partir da reação de MgO com ácido clorídrico

29% de Cl

Boro Orgânico 8% de B Boro na forma de éster ou amida A partir da reação de ácido bórico ou boratos com alcoois ou aminas naturais ou sintéticas

Cloreto de Níquel 25% de Cl Cloro solúvel em água na forma de NiCl2.H2O.

A partir da reação do Ni com ácido clorídrico

21% de Ni

Nitrato de Cobalto

17% de Co Cobalto solúvel em água na forma de Co(NO3)2.6H2O.

A partir da reação de CoCO 3 com ácido nítrico

8% de N

Fosfato de Cobalto

41% de Co Cobalto na forma de Co3(PO4)2. A partir da reação do CoCl2 com fosfato de amônio (NH4)2.HPO4

32% de P2O5

Sulfato de Cobalto

18% de Co Cobalto solúvel em água na forma de CaSO4.7H2O

A partir da reação de CoCO3 com ácido sulfúrico

9% de S

Carbonato de Cobalto

42% de Co Cobalto na forma de CoCO3 A partir da reação do Co(NO3)2.6H2O com carbonato de sódio.

Quelato de Cobalto

2% de Co Cobalto solúvel em água. Cobalto ligado ao EDTA, DPTA, EDDHA, HEEDTA, EDDHMA, EDDCHA, poliflavonoides, lignosulnatos, glucomatos e citratos

Nitrato de Cobre 22% de Cu Cobre solúvel em água na forma de Cu(NO3)2.3H2O.

A partir da reação de CuO com ácido nítrico 9% de N

Carbonato de Cobre

48% de Cu Cobre na forma de CuCO3.Cu(OH)2 A partir da reação de CuSO4.5H2O com carbonato de sódio.

Nitrato Férrico 11% de Fe Ferro solúvel em água na forma de Fe(NO3)3.9H2O.

A partir da reação de Fe com ácido nítrico 8% de N

Cloreto Férrico 15% de Fe Ferro solúvel em água na forma de FeCl3.6H2O

A partir da reação de Fe com ácido clorídrido

30% de Cl.

Cloreto Ferroso 23% de Fe Ferro solúvel em água na forma de FeCl2.4H2O

A partir da reação de Fe com ácido clorídrico

30% de Cl.

Carbonato de Ferro

41% de Fe Ferro na forma de FeCO3 A partir da reação de FeCl2 com carbonato de sódio.

Nitrato de Manganês

16% de Mn Manganês solúvel em água na forma de Mn(NO3)2.6H2O.

A partir da reação do MnO com ácido nítrico

8% de N

Cloreto de Manganês

35% de Mn Manganês solúvel em água na forma de MnCl2

A partir da reação de MnO2 com ácido clorídrico

45% de Cl

Carbonato de Manganês

40% de Mn Manganês na forma de MnCO3. A partir da reação de MnSO4 com carbonato de sódio

Nitrato de Zinco 18% de Zn Zinco solúvel em água na forma de Zn(NO3)2.6H2O

A partir da reação de ZnO com ácido nítrico 8% de N

Cloreto de Zinco 40% de Zn Zinco solúvel em água na forma ZnCl2

A partir da reação do ZnO com ácido clorídrico

44% de Cl.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA

PORTARIA Nº 63, DE 14 DE MAIO DE 1996

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 83, item IV, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 319, de 6 de maio de 1996, publicada no D.O. de 07/05/96, tendo em vista o disposto no artigo 2º da Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982 e o que consta no processo nº 21052.001623/96-15,

RESOLVE:

Art. 1º Incluir na Tabela nº, anexa à portaria nº 01 de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária SEFIS, o seguinte:TABELA Nº 01 - continuação.

FERTILIZANTE GARANTIA MÍNIMA

CARACTERÍSTICA OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO

FOSFATADO ORGANO-MINERAL

9% de P2O51% de N4% de K2O

Fósforo determinado como P2O5 total e mínimo de 3% solúvel ácido cítrico a 2% na relação de 1:100. Nitrogênio total e K2O solúvel em água. Mínimo de 15% de matéria orgânica total.

Solubilização de fósforo natural moido por processo biológico, através de incorporação de matéria orgânica inoculado com microorganismos solubilizadores de fósforo tricálcico mais a adição de Nitrogênio de Potássio.

PH mínimo igual a 7 e umidade máxima de 12%.

Art. 2º O fertilizante FOSFATADO ORGANO-MINERAL, granulado, deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% (cem por cento) na peneira de 4,0 mm, (ABNT nº 5) e até 5%

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Page 13: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

(cinco por cento) em peneira de 0,5mm (ABNT nº 35) sendo admitida tolerância de até 10% (dez por cento) de partículas menores de que 0,5 mm (ABNT nº 35) e até 10% de partículas maiores do que 4,0 mm (ABNT nº 05).Parágrafo Único - As embalagens do produto FOSFATADO ORGANO-MINERAL deverão mencionar, em destaque, as palavras “CONTÉM FOSFATO NATURAL”.Art. 3º O produto Fertilizante Fosfatado Organo-Mineral destinado à pesquisa, à experimentação e à comercialização, deverá ser mantido sob o controle da firma registrante que deverá apresentar, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, os resultados de experimentos específicos com o produto, realizados por instituições oficiais de pesquisa ou universidades, em condições de campo, em solo brasileiro, com culturas de grãos e outras culturas de amplo cultivo no país.§ 1º - Caso os resultados não sejam apresentados no prazo estipulado, ou estes indiquem a ineficiência do produto, o seu registro será automaticamente cancelado.§ 2º - A firma registrante responderá por quaisquer danos causados aos usuários, por ineficiência do produto.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA

PORTARIA Nº 19 DE 30 DE MAIO DE 1.997O SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO

ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 1º Inciso XII, Alínea “a”, combinado com o Artigo 42 Inciso VII, do Regimento Interno da Secretaria de Desenvolvimento Rural, aprovado pela Portaria Ministérial nº 787, de 15 de dezembro de 1.993, e tendo em vista o que dispõe o Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1992, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981, resolve:Art. 1º - Incluir na tabela nº 1, anexa à Portaria nº 1, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária - SEFIS, o seguinte:Tabela nº 1 - continuação

FERTILIZANTES GASRANTIAS MÍNIMAS

CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO

FOSFATO NATURAL REATIVO

28% De P2o5 Fósforo Determinado como P2o5 Total e Mínimo de 9% Solúvel em Ácido Cítrico a 2% na Relação 1/100

Extração Natural e Beneficiamento através do Processo de Homogeinização Hidropneumática ou Flotação

30 a 34% de Cálcio (Ca)

Art. 2º O Fosfato Natural Reativo deverá possuir as seguintes características físicas mínimas: passar 100% na peneira de 4,8mm, ABNT nº 004 e 80% na peneira de 2,8mm, ABNT nº 007, sendo admitido tolerância até 15% (Qunize por cento) de partículas maiores do que 4,8mm - ABNT nº 004.Parágrafo Único - As embalagens do Fosfato Natural Reativo deverão mencionar, em destaque as palavras “FOSFATO NATURAL REATIVO DE MARROCOS”.Art. 3º O produto Fosfato Natural Reativo de Marrocos destinado à pesquisa, à experimentação e à comercialização deverá ser mantido sob o controle das firmas registrantes que deverão apresentar, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, os resultados de experimentos específicos com o produto, realizado por instituições oficiais de pesquisa ou universidades, em condições de campo, em solo brasileiro, com culturas de grãos e outras culturas de amplo cultivo no país.§ 1º Caso os resultados não sejam apresentados no prazo estipulado, ou estes indiquem a ineficiência do produto, os registros respectivos serão automaticamente cancelados,§ 2º As firmas registrantes responderão por quaisquer danos causados ao usuário, por ineficiência do produto.Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MURILO XAVIER FLORES(Of. nº 13/97)

PORTARIA Nº 76, DE 29 DE JULHO DE 1.997O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 83,

item IV, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 319, de 06 de maio de 1996 e tendo em vista o que consta do processo nº 21000.003272/97-74, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas em anexo, para credenciamento de laboratórios para análise de amostras de fertilizantes, corretivos e inoculantes, oriundas da fiscalização.Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria nº 002, de 10 de janeiro de 1984.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRAANEXO

NORMAS PARA CREDENCIAMENTO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES DE AMOSTRAS DE FERTILIZANTES, CORRETIVOS E INOCULANTES, ORIUNDAS DA FISCALIZAÇÃO.

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Page 14: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

1. DOS OBJETIVOS1.1 Estas normas estabelecem as condições para o credenciamento de laboratórios para análises

de amostras de fertilizantes, corretivos e inoculantes, emissão do respectivo laudo e/ou Certificado de Análise, bem como para os demais procedimentos correlatos.2. DA CONCEITUAÇÃO

2.1. Entende-se por laboratório de análise de fertilizantes, corretivos e/ou inoculantes, aquele pertencente a entidade pública ou privada, que por decisão da Coordenação de Laboratório Vegetal - CLAV e do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal - DDIV, da Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MA, for credenciado para realizar análises fiscais e periciais de fertilizantes, corretivos e/ou inoculantes, bem como emitir o respectivo laudo e/ou certificado de análise.3. DAS ENTIDADES CREDENCIÁVEIS

3.1. Será objeto de credenciamento, o laboratório pertencente a pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que atenda as exigências desta norma.4. DAS EXIGÊNCIAS BÁSICAS PARA O CREDENCIAMENTO

4.1. Dispor de instalações e equipamentos adequados às suas finalidades, considerando a capacidade operacional e natureza das análises;

4.2. Dispor de pessoal técnico e de apoio, com adequada capacitação na área de análise laboratoriais de fertilizantes, corretivos e/ou inoculantes em número compatível com os serviços a serem prestados;

4.3. Estar sob responsabilidade de técnico de nível superior de comprovada qualificação profissional e com registro no respectivo conselho de classe;

4.4. Estar registrado no conselho de classe;4.5. Estar Legalmente constituído; 4.6. Cumprir todas as disposições legais, sobre segurança do trabalho, relativos à atividade;4.7. Não realizar análise de controle de qualidade para pessoas físicas ou jurídicas que produzam

ou comercializem Fertilizantes, Corretivos e/ou Inoculantes.5. DAS OBRIGAÇÕES

5.1. Executar as análises Fiscais e Periciais de Fertilizantes, Corretivos e/ou Inoculantes de conformidade com os métodos oficiais estabelecidos pela legislação vigente;

5.2. Emitir os certificados de análises Fiscais e Periciais de Fertilização, Corretivos e/ou Inoculantes de acordo com as normas vigentes;

5.3. Manter um livro de protocolo para registro de entrada de amostra recebidas para análises, seguindo uma numeração seqüencial e cronológica, iniciando a cada ano civil;

5.4. Manter livro para lavratura de atas de análises periciais;5.5. Manter as instalações, os equipamentos e materiais do Laboratório em perfeita condições de

funcionamento e uso;5.6. Manter o pessoal técnico e de apoio atualizados, através de treinamento adequados para a

realização das atividades propostas;5.7. Manter invioláveis e em adequadas condições de armazenamento as amostras recebidas até o

momento da realização das análises;5.8. A s contraprovas das amostras analisadas, cujo resultados derem dentro dos padrões de

garantia, observado os limites de tolerância , devem ser mantidas por um período de 3 (três) meses e as contraprovas das amostras analisadas cujos resultados derem fora dos padrões de garantia devem sse mantidas por um período de até 2 ( dois ) anos em adequadas condições de armazenamento;

5.9. Permitir a qualquer tempo, a supervisão, auditoria e o acompanhamento das atividades do laboratório, por parte de Coordenação de laboratório vegetal ou a sua ordem;

5.10. Comunicar a coordenação de laboratório Vegetal no prazo de até 30 dias, qualquer alteração ocorrida ( mudança de RT, razão social, endereço e outros ) no âmbito do laboratório credenciado;

5.11. Manter um sistema de qualidade apropriado ao tipo, âmbito e volume de trabalho executado;5.12. Não fazer, sob qualquer pretexto , divulgação dos resultados das análises fiscais e periciais

realizadas;5.13. Encaminhar, compulsoriamente, à Coordenação de Laboratório Vegetal até o 10º dia do mês

subseqüente ao trabalho, o relatório mensal de atividade, conforme modelo pré-estabelecido;5.14. Adotar programas de qualidade intra e/ou interlaboratoriais, bem como participar dos controles

laboratoriais propostos pela CLAV;5.15. Acatar e cumprir as determinações de ordem normativas e técnica emanadas de Coordenação

de Laboratório Vegetal - CLAV;

6. DA SOLICITAÇÃO DO CREDENCIAMENTO6.1. O pedido de credenciamento deverá ser instruído com os seguintes elementos informativos e

documentais:

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Page 15: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

6.1.1. Requerimento junto à Representação do Ministério da Agricultura e do Abastecimento no Estado (DFA, LARV ou LAV), dele constando o objetivo da solicitação, o nome ou razão social do laboratório, endereço, telefone e CGC, bem como o número de documentos anexados;

6.1.2. Anexo 1 - Cópia do contrato social e da última alteração contratual ou ATA de constituição publicada em Diário Oficial, bem como do cartão de CGC e Inscrição Estadual e se for o caso;

6.1.3. Anexo 2 - Ficha de identificação do laboratório, onde conste denominação do laboratório; área de atuação; endereço completo; nome do responsável técnico; capacidade analítica (nº amostras analisadas/ano); relação de pessoal de nível superior e de apoio, indicando sua formação profissional;

6.1.4. Anexo 3 - Memorial descritivo e Layout das instalações; 6.1.5. Anexo 4 - Relação nominal de equipamentos indicando o ano de sua fabricação; 6.1.6. Anexo 5 - Identificação do responsável técnico, onde conste nome, endereço, telefone,

número da carteira de identidade, CPF e formação profissional e número de registro no conselho de classe, juntando cópias do contrato de trabalho, carteira de identidade e profissional, CPF, ART e curriculum vitae;

6.1.7. Anexo 6 - Laudo oficial de vistoria do laboratório (modelo DICOF VI) expedido por profissional habilitado do MA;6.1.8 Laudo Oficial de vistoria de Segurança e Medicina do Trabalho do Ministério do Trabalho - Mtb, ou profissional habilitado;

6.2. Os documentos de constituição dos processos administrativos para credenciamento de laboratórios de análises de Fertilizantes, Corretivos e/ou Inoculantes deverão ser confeccionados em 02 (duas) vias; sendo a primeira via encaminhada à Coordenação de Laboratório Vegetal - CLAV/DDIV/SDA, para homologação e a segunda via devidamente protocolada em poder da interessada;

6.3. Os processo administrativos para credenciamento de Laboratórios de Análises de Fertilizantes, Corretivos e/ou Inoculantes deverão estar devidamente instruidos, todas as páginas numeradas e rubricadas por quem os instruiu;

7. DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO.7.1. O credenciamento pode ser suspenso por: 7.1.1. Solicitação do laboratório; 7.1.2. Necessidade de atualização das tecnologias de exames e/ou análises; 7.1.3. Modificação ou substituição de tecnologia analítica, sendo prévio conhecimento e

autorização da LCAV; 7.1.4. Quando os resultados do monitoramento não atenderem aos parâmetros estabelecimentos

pelo programa de controle de qualidade; 7.2. O Cancelamento do credenciamento dar-se-á quando: 7.2.1. For comprovado que o funcionamento do laboratório constitui risco para a saúde e

segurança do trabalhador; 7.2.2. Forem detectadas falhas que afetem a credibilidade dos resultados das análises

realizadas; 7.2.3. Ocorrerem falsificações ou adulterações de resultados, na manipulação das amostras ou

manobras diversas, com intenção, comprovadamente, dolosa; 7.2.4. Houver falta de cumprimento dos requisitos técnicos ou administrativos que determinaram

o credenciamento; 7.3. A suspensão e o cancelamento do credenciamento dar-se-á por solicitação do interessado e

por ato desta Secretaria, desde que julgada a conveniência. 7.4. O ato de cancelamento do credenciamento será comunicado às autoridades competentes e

ao responsável pelo laboratório através de documento oficial, após publicação no Diário Oficial; 7.5. Nos caso de cancelamento ou suspensão de credenciamento o laboratório deve entregar em 48 horas, todas as amostras oficiais não analisadas e de contraprova, bem como toda a documentação pertinente.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS8.1. O credenciamento objeto dessa norma tem validade por tempo indeterminado, podendo ser

cancelado a pedido do interessado ou pela Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA/MA, quando houver falta de cumprimento dos requisitos técnicos ou administrativos que determinaram o credenciamento.

8.2. A Coordenação de Laboratório Vegetal , com aprovação da Secretaria de Defesa Agropecuária, baixara as instruções complementares que se fizerem necessárias. (Of. Nº 42/97).

PORTARIA Nº 394, DE 13 DE AGOSTO DE 1998

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 87, inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista as disposições contidas no Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981, resolve:

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Page 16: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

Art. 1º - Alterar o Capítulo I do Anexo à Portaria Ministerial nº 84, de 29 de março de 1982, que passa a vigorar acrescido do item 10, com a seguinte redação:

“10. Os estabelecimentos classificados na categoria I (Produtor de Fertilizante Mineral), atividades A (Produtor de Matérias-Primas e de Misturas) e C (Produtor de Misturas), na forma do Sub-item 1.1., poderão revender, em embalagens próprias, fertilizantes simples, mistura granulada e fertilizantes complexos, remanescentes da atividade de produção de misturas, fabricados por outro estabelecimento da mesma empresa, adquiridos de terceiros ou importados, quando devidamente registrados no Órgão Técnico competente.”

Art. 2º - Fica revogada a Portaria nº 186, de 08 de junho de 1990.Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

FRANCISCO SÉRGIO TURRA(Of. nº 152/98)

PORTARIA Nº 275, DE 29 DE SETEMBRO DE 1998

O SECRETÁRIO DE DESENVOVIMENTO RURAL DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe são conferidas pelo artigo 1º inciso XII, alínea “a”, combinado com o artigo 42 inciso VII, do Regimento Interno da Secretaria de Desenvolvimento Rural, aprovado pela Portaria Ministerial nº 787, de 15 de dezembro de 1993, e tendo em vista o que dispõe o Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1992, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981,

RESOLVE:

Art. 1º - Incluir na Tabela nº 01, anexa à Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, da Secretaria de Fiscalização Agropecuária – SEFIS, o seguinte:Tabela nº 01

FERTILIZANTE GARANTIA MÍNIMA

CARACTERÍSTICAS OBTENÇÃO OBSERVAÇÕES

HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO

71 % DE K2O Potássio na forma de hidróxido (KOH), determinado como K2O solúvel em água

Pela eletrólise de solução saturada de cloreto de potássio com posterior purificação

CITRATO DE POTÁSSIO

42 % DE K2O Potássio na forma de citrato (C6H5O7K3H2O), determinado como K2O solúvel em água

Através da reação do ácido cítrico com o hidróxido de potássio ou carbonato de potássio

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

MURILO XAVIER FLORES(Of. nº 277/98)

PORTARIA Nº 276, DE 29 DE SETEMBRO DE 1998O SECRETÁRIO DE DESENVOVIMENTO RURAL DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO

ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe são conferidas pelo artigo 1º inciso XII, alínea “a”, combinado com o artigo 42 inciso VII, do Regimento Interno da Secretaria de Desenvolvimento Rural, aprovado pela Portaria Ministerial nº 787, de 15 de dezembro de 1993, e tendo em vista o que dispõe o Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1992, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981,

RESOLVE:Art. 1º - Alterar o item 5, do Capítulo I, da Portaria nº 01, de março de 1983, que passa a vigorar com a seguinte redação:5. Fertilizantes Mistos e Complexos – os fertilizantes mistos e complexos terão as seguintes especificações

e garantias:5.1. Produtos que contenham NPK, NP, NK, ou PK:5.1.1. As garantias dos teores percentuais de nitrogênio (N) total, pentóxido de fósforo (P2O5) de potássio

(K2O ) solúvel, serão expressas em números inteiros.5.1.2. A soma dos teores percentuais de (N) total, P2O5 solúvel em ácido cítrico ou citrato neutro de

amônio mais água e K2O solúvel em água, deverá ser igual ou superior a 24% (vinte e quatro por cento).

5.1.3. A percentagem de N, P2O5 e K2O solúveis constituirão o índice N-P-K.5.1.4. A estes produtos poderão ser incorporados ou misturados produtos fornecedores de

macronutrientes secundários e/ou micronutrientes, desde que atendidos os itens 2 e 3 do Capítulo I da Portaria nº 01, de 04/03/83.

5.2. Produtos que contenham apenas macronutrientes secundários e micronutrientes, poderão ter:

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Page 17: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

5.2.1. Dois ou mais macronutrientes secundários.5.2.2. Dois ou mais micronutrientes.5.2.3. Dois ou mais micronutrientes com macronutrientes secundários.5.3. Produtos que contenham macronutriente(s) primário(s) com macronutriente(s) secundário(s) e/ou

micronutriente(s):5.3.1. Aos fertilizantes minerais simples, nitrogenados e/ou fosfatados e/ou potássicos, constantes na

Tabela nº 01, poderão ser incorporados ou misturados produtos fornecedores de macronutriente(s) secundário(s) e/ou micronutriente(s), desde que atendido o seguinte:

a) os teores garantidos do(s) macronutriente(s) primário(s) e/ou macronutriente(s) secundário(s) e/ou micronutriente(s) deste produto, deverão guardar proporcionalidade direta em relação às garantias mínimas exigidas para cada um dos fertilizantes minerais utilizados na sua fabricação, de acordo com o seu percentual de participação na mistura, observado o que estabelece a Tabela nº 01, anexa à Portaria nº 01, de 04/03/83,inclusive no que se refere as suas características, relativamente aos macronutrientes secundários e micronutrientes;

b) para as misturas não poderão ser utilizados produtos com naturezas físicas diferentes;c) os teores garantidos para o(s) macronutriente(s) secundário(s) e/ou micronutriente(s) nestes produtos,

deverão respeitar os mínimos expressos no item 3, do Capítulo I, Portaria nº 01 de 04/03/83;d) no requerimento de registro deverá ser informada a composição, em partes por mil, dos fertilizantes

minerais utilizados na fabricação desse produto, sendo proibida a utilização de carga;e) a embalagem desses produtos deverá mencionar impresso ou no rótulo ou etiqueta de identificação, em

destaque, o nome do fertilizantes mineral fornecedor do(s) macronutriente(s) primário(s) seguido do sinal “+” e o(s) símbolo(s) químico(s) do(s) macronutriente(s) secundário(s) e/ou micronutriente(s) garantido(s) do produto.

5.3.2. Poderão ser misturados fertilizantes minerais constantes na Tabela nº 01, fornecedores de um mesmo macronutriente primário, desde que, observada a sua compatibilidade química, sejam atendidas as exigências do sub-item 5.3.1. dessa Portaria.

Art. 2º - Alterar o item 9.2, do Capítulo I, da Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, que passa a vigorar com a seguinte redação:9.2. O sulfato de cálcio poderá ser registrado como melhorador ou condicionador do solo.Art. 3º - Incluir o sub-item 9.3.3. do Capítulo I, da Portaria Nº 01, de 04 de março de 1983, com a seguinte redação:9.3.3. A exigência, contida no sub-item 9.3.1. do Capítulo I, da Portaria nº 01/83, não se aplica ao sulfato de cálcio, o qual deverá atender as exigências contidas na Tabela 01, anexa a essa Portaria.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MURILO XAVIER FLORES(Of. nº 276/98)

PORTARIA Nº 280, DE 30 DE SETEMBRO DE 1998O SECRETÁRIO DE DESENVOVIMENTO RURAL DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO

ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe são conferidas pelo artigo 1º inciso XII, alínea “a”, combinado com o artigo 42 inciso VII, do Regimento Interno da Secretaria de Desenvolvimento Rural, aprovado pela Portaria Ministerial nº 787, de 15 de dezembro de 1993, e tendo em vista o que dispõe o Decreto nº 86.955, de 18 de fevereiro de 1992, que regulamenta a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 6.934, de 13 de julho de 1981,

RESOLVE:Art. 1º - Alterar o sub-item 2.2 do item 2 do Capítulo I da Portaria nº 01, de 04 de março de 1983, que passa a vigorar com a seguinte redação:

2.2. 2.2.1. 2.2.2. .................................................................................................................................2.2.3. Para as misturas que contenham fosfato natural ou fosfato natural reativo, termofosfato,

escória de desfosforação e farinha de ossos:- Teor total, somente para os produtos de natureza física pó ou farelado;- Teor solúvel em ácido cítrico a 2% (dois por cento), relação 1:100 (um para cem);- Teor solúvel em água, somente para os produtos que contiverem, também como fonte

fornecedora de fósforo, fosfatos acidulados.2.2.3.1. Fará parte do índice N-P-K, N-P ou P-K dessas misturas, apenas a percentagem deP2O5

solúvel em ácido cítrico a 2% (dois por cento), relação 1:100 (um para cem).2.2.3.2. Não serão registrados os produtos em cuja composição seja utilizados, concomitantemente, fosfato natural reativo e fosfato natural, inclusive este último parcialmente acidulado.2.3. ....................................................................................................................................

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.MURILO XAVIER FLORES

(Of. nº 278/98)

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Page 18: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

INSTRUÇÕES NORMATIVASINSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 28 DE MAIO DE 1993

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso das atribuições que lhe confere o item VII, do artigo 78, do Regimento Interno desta Secretaria, aprovado pela Portaria nº 212, de 21 de agosto de 1992, tendo em vista o que consta do processo nº 21020.000304/92-46 e considerando:

a) a extinção do BTN e MVR, pela Lei nº 8.177, de 01/03/91;b) a conversão do BTN e MVR para cruzeiros pela Lei nº 8.178, de 01/03/91 e Lei nº 8.218, de

29/08/91, respectivamente;c) a instituição pela Lei nº 8.383, de 30/12/91, da Unidade Fiscal de Referência - UFIR, como

parâmetro de atualização monetária de tributos e de valores expressos em cruzeiros na Legislação Tributária Federal, bem como os relativos a multas e penalidades de qualquer natureza, resolve:I - As multas previstas em BTN e MVR na Legislação de Inspeção e Fiscalização do Ministério da Agricultu-ra, do Abastecimento e da Reforma Agrária, serão convertidas em UFIR, na forma do artigo 3º, inciso I, da Lei nº 8.383/91, através da aplicação das seguintes fórmulas:a) Para multas previstas em BTN: x (126,8621 x 1,70) ------------------- = y 215,6656Onde x = quantidade de BTN prevista na Legislação específica; y = quantidade de UFIR a que foi convertida a multa;

b) Para multas previstas em MVR: x (2.266,17 x 1,70) ------------------- = y 215,6656Onde x = quantidade de MVR prevista na Legislação específica; y = quantidade de UFIR a que foi convertida a multa;II - O pagamento será efetuado em cruzeiros, pelo valor da UFIR vigente no mês do pagamento, mediante aplicação da fórmula: (y x z) = Cr$Onde y = quantidade de UFIR a que foi convertida a multa z = valor mensal da UFIR do mês do pagamento Cr$ = valor a ser pago no ato da quitação.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA(Of. nº. 28/93) DOU 08/06/93

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO SNAD Nº 001, DE 30 DE MARÇO DE 1992ASSUNTO: Descentralização de Registro de Estabelecimentos e Produtos.

O Secretário Nacional de Defesa Agropecuária no uso de suas atribuições, com base no disposto no item IX, do Art. 91, do Regimento Interno da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, aprovado pela Portaria nº 10, de 08 de fevereiro de 1971.

Considerando a determinação deste Ministério em descentralizar os registros de estabelecimentos e produtos, para as Diretorias Federais de Agricultura e Reforma Agrária, nos Estados, RESOLVE: I - Definir os procedimentos a serem adotados para análise técnica dos processos e emissão dos certificados de registro.

a) os processos com pedidos de registro de estabelecimentos e produtos serão analisados tecnicamente nos setores responsáveis por cada atividade, observadas a legislação específica e demais normas;

b) os pedidos de registro de estabelecimentos e produtos, não contemplados em normas e padrões em vigor, deverão ser analisados seguindo parâmetros técnicos, existentes em bibliografias especializadas e aceitos universalmente, os quais devem estar em perfeita sintonia com as referências das respectivas áreas de nível central, de maneira a possibilitar uniformidade dos procedimentos e critérios de avaliação. As dificuldades de ordem técnica-operacional na análise dos processos devem ser levantadas, consultando-se via FAX as áreas técnicas específicas da SNAD;

c) os formulários e procedimentos atuais para formalização de processos, continuarão sendo utilizados;

d) concluído o trabalho de análise técnica as informações contidas no processo serão compatibilizadas com as tabelas de codificação e transcritas para os formulários de cadastro (modelos anexos), ora em implantação;

e) os números de registro para estabelecimentos e produtos serão fornecidos já em etiquetas pela Coordenação de Modernização e Informática - CMI, e encaminhados pela SNAD, devendo serem solicitados á medida que se fizer necessário;

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Page 19: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

f) deverão ser observadas as orientações abaixo para concessão do número de registro de estabelecimentos e produtos.

- O número de registro de estabelecimento, deverá ser colocado em uma etiqueta auto-adesiva (serão emitidas etiquetas para cada Estabelecimento, uma para cada Boletim) no campo número do Estabelecimento.- Para o número de registro de produtos, deverão ser escrito o número do Estabelecimento nas 7 (sete) primeiras posições, inclusive a UF (esquecer o dígito verificador), e nas próximas 5 (cinco) posições um número seqüencial, começando em 1 (um), para cada produto de um mesmo estabelecimento.

Exemplo: ||D|F|0|3|5|0|1|0|0|0|1| ||D|F|0|3|5|0|2|0|0|0|1| |----------------------- |----------------------- <| <| ||D|F|0|3|5|0|1|0|0|0|2| ||D|F|0|3|5|0|2|0|0|0|2| |----------------------- |-----------------------OBS.: Enquanto o Sistema Integrado de Registro de Estabelecimentos e Produtos não for implantado, o dígito verificador do Produto não será informado.

- Em virtude da urgência na descentralização, da limitação dos equipamentos ora disponíveis nas DFARA's (monousuários), e também a concessão do número de registro único para os estabelecimentos, faz-se necessária a centralização dos Registros, definido pelo Diretor da DFARA, com responsabilidade de um único setor e se possível de uma única pessoa.- Caso a DFA já esteja utilizando o Sistema Integrado de Registro de Estabelecimentos e Produtos, os dados coletados nos boletins de cadastramento deverão ser digitados. Caso contrário, tais boletins ficarão em poder do Grupo acima referido, para alimentação no sistema tão logo seja implantado.

g) o seqüencial da tabela de produtos trata-se apenas de seqüência numérica de códigos não devendo ser utilizado para fins de registro, servirá apenas para os serviços de vigilância, inerentes à importação e exportação.

h) os certificados de registro de estabelecimentos e produtos serão emitidos nos formulários próprios (modelos anexos) e datilografados, enquanto não estiver implantado o sistema de emissão em computador.

i) na formalização do processo para registro de estabelecimentos e produtos, a documentação deverá ser apresentada em 3 (três) vias, e após a emissão do Certificado de Registro, enviar uma das vias da documentação e Certificado para o Órgão Técnico Central correspondente. II - Considerar descentralizados nesta fase, os registros referentes aos insumos agrícolas, bebidas e vinagres, alimentos para animais, materiais de multiplicação animal e vegetal, e serviços de mecanização e aviação agrícola. III - O Certificado de Registro deverá ser assinado pela chefia do setor, autoridade constituída, cujo ato de assinar representará o Ministério. IV - Os níveis de garantia dos produtos destinados a alimentação animal e fertilizantes serão datilografados no anexo específico do Certificado de Registro do produto (modelos em anexo).

Brasília, 27 de março de 1992José Pedro Gonzales

Secretário SNAD

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO SNAD Nº 003, DE 16 DE ABRIL DE 1992Assunto: Instruções complementares para cadastramento de Estabelecimentos e Produtos.

O Secretário Nacional de Defesa Agropecuária, no uso de suas atribuições, com base no disposto no item IX, do Art. 91, do Regimento Interno da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, aprovado pela Portaria nº 10, de 08 de fevereiro de 1971.

Visando complementar as informações necessárias à descentralização dos registros de estabelecimentos e produtos para as Diretorias Federais de Agricultura e Reforma Agrária, nos Estados, RESOLVE: I - Definir os procedimentos complementares à IS/SAND nº 001, da forma abaixo:

a) Caso o estabelecimento com um mesmo CGC possua atualmente mais de um número de registro, concedido pelo Ministério através de suas diversas áreas técnicas, deverá haver o recadastramento, fazendo-se a opção por um número único.

Os demais serão cancelados. Os números cancelados, poderão ser utilizados até uma determinada data, acertada entre o responsável pelo estabelecimento e o representante da DFARA (item 7 do formulário "Cadastro de Estabelecimento-1"), tendo em vista a impressão desse número pelo estabelecimento em Notas fiscais, Embalagens, etc. Cada estabelecimento terá a relação biunívoca CGC número de registro no Ministério;

b) ocorrendo a hipótese de mais de um estabelecimento ter o mesmo número de registro, nas diversas áreas de atuação do Ministério, apenas um dos estabelecimentos poderá ser recadastrado,

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aproveitando-se o número de registro na forma da alínea "c", sendo os demais recadastrados e recebendo novos números;

c) o estabelecimento será recadastrado aproveitando-se o número de registro anterior, acrescendo a este a sigla da Unidade da Federação nas duas primeiras posições do campo "2" do formulário "Cadastro de Estabelecimento-1". O dígito verificador será calculado posteriormente, quando estiver instalado o sistema informatizado;

d) quando das solicitações de alterações feitas por um estabelecimento já registrado, deverão ser colhidas todas as informações, inclusive as que sofrerão alterações, nos formulários anexados à IS/SNAD nº 001;

e) produto novo para estabelecimento novo, é o primeiro produto de um estabelecimento na nova sistemática, cujo estabelecimento será identificado pelo número constante da série enviada nas etiquetas. Estabelecer o seqüencial para o produto conforme instrução de serviço SNAD nº 001, de 30 de março de 1992;

f) produto novo para estabelecimento já registrado, recadastrar o estabelecimento conforme o definido na alínea "c" desta instrução. Posteriormente, atribuir um seqüencial ao novo produto, registrando-o na nova sistemática;

g) produto antigo para estabelecimento antigo, recadastrar o estabelecimento conforme o definido na alínea "c" desta instrução. Poderá ser aproveitado o número do produto concedido anteriormente, agregado ao número do estabelecimento na nova sistemática;

h) a DFA deverá ir recadastrando os estabelecimentos e produtos, na medida de suas possibilidades, para todos os processos hoje existentes e que não venham a sofrer solicitações por parte dos estabelecimentos. Após verificar e identificar todos os produtos de um mesmo estabelecimento, efetuar o recadastramento na nova sistemática, concedendo ou não, conforme o caso, prazo para utilização do número anterior pela empresa;

i) reitera-se a necessidade de centralização da expedição de número de registro futuros de rejeição de números de registros já concedidos no lançamento das informações cadastrais no sistema informatizado.

Brasília-DF, 16 de abril de 1992José Pedro Gonzales

Secretário SNADINSTRUÇÃO DE SERVIÇO/SNAD Nº 004/92

ASSUNTO: Instruções Complementares para Descentralização de Registro de Estabelecimentos e Produtos.

O SECRETÁRIO NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso de suas atribuições, com base no disposto no item IX, do Art. 91, do Regimento Interno da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, aprovado pela Portaria nº 10, de 08 de fevereiro de 1991, visando complementar as informações necessárias à descentralização dos registros de estabelecimentos e produtos para as Diretorias Federais de Agricultura e Reforma Agrária nos Estados, RESOLVE:

Estabelecer os procedimentos complementares às IS/SNAD nºs 001 e 003, na forma abaixo:a) A análise de processos nas áreas que ainda não descentralizaram os registros ou que

apresentarem dificuldades, face à indefinição de parâmetros (padrões) que a possibilitem, poderá ser efetuada no Órgão Técnico Central em Brasília, com posterior retorno do processo à DFARA, para concessão do registro;

b) os certificados de registro de estabelecimentos e produtos deverão ser emitidos pelas DFA’s.

ÁREAS QUE AINDA NÃO DESCENTRALIZARAM A ANÁLISE DE PROCESSOS PARA REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS E PRODUTOS

ÀREA DE INTERESSE: - Carne e Derivados Industrializados - Leite e Derivados Industrializados - Pescado e Derivados Industrializados - Mel de Abelha e Derivados Industrializados - Ovos e Derivados Industrializados - Produtos Veterinários - Material de Multiplicação Animal

c) as áreas técnicas do Órgão Central, em Brasília, tem o prazo de 30 (trinta) dias para propor cronograma, visando a elaboração de padrões, bem como, o tempo e os recursos necessários para treinamento nas DFAs, objetivando a efetiva descentralização da análise dos processos;

d) o necessário recadastramento dos estabelecimentos e produtos, já anteriormente registrados, não implica em cobrança de taxas previstas para registro;

e) para qualquer novo registro de estabelecimento e produto, que vier a ser solicitado, deverá ser cobrada taxa específica;

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f) o produto poderá ser registrado e/ou cadastrado na DFA do Estado onde se localiza a Matriz da Empresa, bem como, cadastrado nas DFAs dos Estados das suas Filiais;

g) o número de identificação do produto será agregado ao número de registro do estabelecimento que o produzir;

h) para o cadastramento de produtos elaborados pelas filiais, exigir-se-á, além dos documentos previstos na legislação específica, cópia do Certificado de registro do produto efetuado pela matriz;

i) a identificação do produto agregado ao estabelecimento é uma exigência da Lei nº 8.078, de 11/09/90 (Código de Defesa do Consumidor).

Brasília-DF, 25 de junho de 1992José Pedro Gonzales

Secretário SNAD

OFÍCIOS CIRCULARES

Ofício Circular SEFIS/DICOF Nº 007/85 de 07/08/85Do: Diretor da Divisão de Fiscalização de Corretivos e Fertilizantes - DICOFEndereço: Anexo do Ed. Sede do MA, 3º Andar, Sala 325

Ao: Srs. Chefes dos SERFAs e CECOF/DFA/Assunto: Solicita formulação produtos organo-minerais em partes por 1.000

Tendo em vista dificuldades na análise de registro de produtos organo-minerais, solicitamos a V. Sa. que doravante somente remeta a esta Divisão, pedidos que contenham, além do requerimento com os dados requeridos, em folha a parte (carta ou ofício encaminhando o pedido), a formulação do produto em partes por 1.000.Ex.:

Esterco de galinhaSuper TriploSulfato - Uréia, etcCloreto de PotássioTotal

500 Kg200 Kg150 Kg150 Kg

1.000 Kg

Observando que essa formulação deverá conter os nutrientes garantidos no pedido de registro. Atenciosamente HÉLCIO VILELA DE AZEVEDO

OFÍCIO CIRCULAR DDIV/DFC 01/96 Em, 13.05.96DO: Chefe da Divisão de Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes - DFCAO: Srs. Chefes dos SPV’s /DFA’sASSUNTO: Identificação de Profissional Habilitado à Prestação de Assistência Técnica.

Senhor Chefe,

Tendo em vista consulta formulada pela Associação Nacional para difusão de Adubos - ANDA e o que consta do processo administrativo nº 21052.002007/96-19, relativamente a identificação de Profissional Habilitado à Prestação de Assistência Técnica em Estabelecimentos Produtores, com o fim de regulamentar o assunto e uniformizar procedimentos em nível nacional, fica decidido e acertado o seguinte:

- Os Técnicos de nível médio, nas categorias de Técnico Químico e Técnico em Agropecuária, poderão ser aceitos como responsáveis técnicos unicamente nos casos de Estabelecimentos Produtores registrados na Categoria I-C (Produtor de misturas) e categoria II (Produtor de Fertilizante Orgânico) e apenas como técnicos substitutos, devendo o titular ser profissional de nível superior.

Recomendamos certificar todos os técnicos, em nível de sede e regionais, sobre o assunto.

Atenciosamente, RUBIM A GONCZROWSKA CHEFE DA DFC.

OFÍCIO CIRCULAR-DFC Nº 10/95 Em, 14-06-95DO: Chefe da DFCAO: Chefes dos SPV’s/DFAARA’sASSUNTO: Contrato de Industrialização entre EPs.Senhor Chefe,

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Page 22: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

Tendo em vista o parecer favorável da Assessoria Jurídica da SDA/MAARA no que diz respeito a legalidade dos contratos de prestação de serviços de industrialização entre Eps, constante do processo nº 21042.001006/95-31, esta DFC/DDIV/SDA informa a V.Sa., que doravante esse SPV poderá autorizar a realização de tais contratos, desde que seja observado e atendido o seguinte:1º - As Empresas produtoras(Contratante e Contratada) devem estar devidamente registradas no MAARA;2º - Igualmente o produto a ser fabricado pela Empresa Contratada deve estar registrado no MAARA, em nome da Empresa Contratante;3º - A Empresa Contratada só poderá fabricar o produto da Contratante se estiver habilitada para tal, isto é , registrada na Categoria/atividade pertinente;4º - O Contrato de industrialização entre as partes interessada deverá conter cláusula que mencione de forma clara que , para fins de fiscalização do MAARA, a qualidade do produto a ser industrializado será de inteira responsabilidade da empresa Contratante, detentora do seu registro.5º - A Empresa contratada deverá manter cópia do contrato de industrialização autorizado pela Fiscalização Estadual do MAARA em sua unidade fabril, durante o prazo de vigência do mesmo;6º - Nos rótulos ou etiquetas de identificação dos produtos (processados por terceiros) colados ou impressos em embalagens, deverá constar a expressão: “Produzido por....(o nome/nº EP da Empresa Contratada), além dos dizeres previstos na legislação vigente. Atenciosamente, RUBIM A. GONCZAROWSKA CHEFE DA DFC.Ofício Circular/DFC nº 14/95 Em 13 de Setembro de 1.995DO: Chefe do DFCAO: Chefes do SPV’s/DFAARA’sASSUNTO: CONTRATOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO ENTRE EPs.

Senhor Chefe,A fim de dirimir dúvidas com relação ao que consta no item 6º do Ofício Circular DFC nº 10/95,

relativamente à exigência da empresa contratante de constar no rótulo ou etiqueta de identificação do produto, além dos dizeres previstos na legislação vigente, a expressão “Produzido por ....”(nome/nº EP da empresa contratada), informamos que a empresa poderá optar ou pelo nome ou pelo nº de EP da empresa contratada e não obrigatoriamente fazer constar os dois na etiqueta de identificação do produto.

Atenciosamente, RUBIM A GONCZAROWSKA CHEFE DO DFCCONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIADECISÃO Nº : CR-336/89PROCESSO Nº: CF-1519/86INTERESSADO : CREA-GOORIGEM : DIRETA

Ementa: Pedido de reconsideração da DECISÃO Nº CR-031/89, DE 31 MAR 1989, do CONFEA, formulada pela Associação Catarinense de Engenheiros de Minas - CEM. Aprova da a Deliberação nº 080/89, da Comissão de Atribuições Profissionais, de 26 OUT 1989.

DECISÃO DO CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIAO Plenário do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em sua Sessão Ordinária

nº 1.215, realizada em Brasília - DF a 08 DEZ 1989, sob a Presidência do Engenheiro Eletricista FREDERICO V. M. BUSSINGER e com os votos dos senhores Conselheiros ANTÔNIO CARLOS ALBÉRICO, BALTASAR MELO FILHO, EDSON NAVARRO, INÁCIO DE LIMA FERREIRA, JAIME DE AZEVEDO GUSMÃO FILHO, JOÃO EDUARDO AMARAL MORITZ, JORGE DE JESUS FERREIRA DE SOUZA, JOSÉ AFONSO PEREIRA VITÓRIO, LUIZ ROBERTO SOBRAL DA CRUZ, JOSÉ ITABIRICI DE SOUZA E SILVA JÚNIOR, MÁRIO VARELA AMORIM e SÉRGIO SILVA DOS SANTOS, aprova, por unanimidade, a Deliberação nº 080/89, da Comissão de Atribuições Profissionais - CAPr, que conclui no sentido de retificar a DECISÃO nº CR-031/89, de 31 MAR 1989, do CONFEA, face o Parecer exarado pelo Conselheiro  Federal Geólogo WALDIR DUARTE COSTA, passando a mesma a ter o seguinte entendimento: A moagem de calcário deve ser efetivada pelos Engenheiros de Minas e Metalurgia; a dosagem de corretivos com a garantia de qualidade para fins agrícolas deve ser de responsabilidade dos Engenheiros Agrônomos e Florestais, bem como de Engenheiros Químicos.Cientifique-se e cumpra-se Brasília, 08 DEZ 1989. Frederico V. M. Bussinger PRESIDENTE

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Page 23: portaria nº 03, de 12 de junho de 1986

OFÍCIO CIRCULAR GCF/CSA/DFPV/SDR Nº 01/98 Em 02 de junho de 1998DO: GERENTE DA GCF/SDRPARA: OS CHEFES DOS SFFV’s/DFA’sASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE FERTILIZANTES EM EMBALAGENS TIPO “BIG-BAG”Senhor Chefe,

Tendo em vista decisão tomada em reunião do Grupo de Trabalho criado pele Portaria SDR/MA nº 154, de 26.11.97, com o objetivo de analisar propor soluções para os problemas apontados pelo Setor de fertilizantes e corretivos agrícolas nacional, dentre outros, o que se refere a fiscalização/coleta de amostras desses insumos em embalagens tipo “BIG-BAG”, solicitamos a V. Sª. que doravante adote as providências cabíveis junto a fiscalização de vosso Estado, para cumprimento do seguinte:1 – A fiscalização/coleta de amostra de fertilizantes e corretivos agrícolas em embalagens do tipo “BIG-BAG” sofrerá as mesmas tratativas legais estabelecidas para produto a granel;2 – A critério da fiscalização do Ministério da Agricultura e Abastecimento e de comum acordo com o estabelecimento produtor desses insumos, os procedimentos para coleta de amostra de fertilizantes e corretivos agrícolas poderão ser os mesmos adotados pela empresa fiscalizada, para o controle de qualidade de seus produtos;3 – As embalagens desses produtos deverão conter identificação que indique se é produto acabado ou matéria-prima para uso exclusivo em formulação de fertilizantes, bem como informações sobre as suas garantias químicas e físicas. RUBIM ALMEIDA GONCZAROWSKA GERENTE CGF/CSA/DFPV/SDR

OFÍCIO CIRCULAR GCF/CSA/DFPV/SDR Nº 02/98 Em 27 de agosto de 1998DO: GERENTE DA GCF/SDRPARA: OS CHEFES DOS SFFV’s/DFA’sASSUNTO: ANÁLISES PERICIAIS EM FERTILIZANTES E CORRETIVOSSenhor Chefe,

Tendo em vista o disposto nos artigos 21,22 e 23 do Decreto 86.955/82, de 18.02.82; a solicitação oriunda da Coordenação de Laboratório – CLAV; a decisão tomada nas reuniões regionais e objetivando harmonizar procedimentos em âmbito nacional relativo ao assunto, solicitamos que doravante nos pedidos de análises periciais de fertilizantes e corretivos agrícolas, seja observado o seguinte:1 – Quando a deficiência for observada apenas no(s) elemento(s), a situação para a análise pericial somente será aceita para o(s) respectivo(s) elemento(s);2 – Quando a deficiência for observada apenas na soma, a solicitação para análise pericial somente será acolhida quando incluir todos os elementos da formulação, inclusive o elemento que atender isoladamente a garantia indicada;3 – Quando a soma encontrar-se fora da garantia por deficiência de um ou mais elementos, a solicitação para análise pericial somente será aceita para o(s) respectivo(s) elemento(s);4 – Informar a empresa requerente, quando da notificação da data, hora e local de realização da pericial, que será concedida tolerância máxima de 30 (trinta) minutos em relação a hora aprazada para comparecimento do seu perito, além do que implicará na aceitação do resultado da análise final; 5 – As análises periciais poderão ser marcadas para acontecer em qualquer dos laboratórios oficiais ou credenciados da Rede CLAV, independentemente de onde tiver sido realizada a análise fiscal.

RUBIM ALMEIDA GONCZAROWSKA GERENTE CGF/CSA/DFPV/SDROFÍCIO CIRCULAR GCF Nº 05/98 Em 05 de outubro de 1998DO: GERENTE DA GCF/CSA/DFPV/SDRPARA: OS CHEFES DOS SFFV’s/DFA’sSenhor Chefe,

Tendo em vista o disposto no artigo 9º do Decreto 86.955/82; no Capítulo V da Portaria nº 280/98 e o constante do processo nº 21000.004920/98-17 e objetivando harmonizar procedimentos administrativos/fiscais em âmbito nacional, solicitamos que doravante, nos pedidos de registro de produtos fertilizantes mistos contendo Fosfatos Naturais Reativos e por ocasião da fiscalização destes insumos, seja observado o seguinte:1 – No que se refere ao rótulo ou etiqueta de identificação do produto, colado ou impresso na embalagem, deverá ser atendido o seguinte:

a) Opção 1 (com dados principais na horizontal): N (teor total) P2O5 (teor solúvel em ácido cítrico a 2 %,

relação 1:100)K2O

(teor solúvel em água)

% % %

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Outras Garantias: (se for o caso)P2O5 total : %

P2O5 solúvel em água : %

Macronutrientes secundários: %

Micronutrientes: %

Natureza física:

EP nº :Reg. Produto MA nº :

b) Opção 2 ( com dados principais na vertical):N

(teor total)

%

Outras Garantias: (se for o caso)P2O5 total : %P2O5 solúvel em água : %Macronutrientes secundários: %Micronutrientes: %Natureza física:

P2O5 (teor solúvel em ácido cítrico a 2 %, relação 1:100) % EP nº :

Reg. Produto MA nº :K2O (teor solúvel em água) %

c) O N (teor total) – P2O5 (teor solúvel em ácido cítrico a 2 %, relação 1:100) – K2O (solúvel em água) constituirão o índice N-P-K, N-P e P-K e deverão ser destacados em relação as demais garantias de registro do produto.

2 – A embalagem de fosfatos naturais reativos ou misturas que os contenham, deverão mencionar em destaque, as palavras “FOSFATO NATURAL REATIVO” ou “CONTÉM FOSFATO NATURAL REATIVO”, respectivamente, identificando para ambos os casos a procedência do produto, indicando a região e o país de origem.3 – Deverá constar da frente ou verso das embalagem, informações sobre recomendações de uso e aplicação do produto.

RUBIM ALMEIDA GONCZAROWSKA GERENTE CGF/CSA/DFPV/SDR

3. PROCEDIMENTOS MANUALIZADOSREGISTRO DE PRODUTOS IMPORTADOS

I - Decreto nº 86.955/82 no Art. 11Os registros de produtos importados, quando destinados à comercialização em embalagens

originais, poderão ser efetuados com base no certificado do País de origem, valendo apenas para o total da partida especificada na guia de importação.II - Anexo da Portaria nº 84/82, Capítulo II, item 5

5 - O registro de produtos importados por comerciantes, somente será válido para o total de cada partida especificada na guia de importação, ficando sujeito ao disposto do Artigo 11 do Decreto nº 86.955/82.

5.1 - O comerciante poderá importar produtos a granel e acondicioná-los em embalagens originais, desde que possua:

5.1.1 - Equipamento para movimentação do produto importado.5.1.2 - Unidade embaladora e de pesagem.5.1.3 - Unidade de armazenamento para os produtos.5.1.4 - Controle de qualidade através de laboratório próprio ou de terceiros.

III- Manual de Serviço da Inspeção e Fiscalização da Produção e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes.

Capítulo: RegistroSeção: Produto Importado

Atualizado em função das alterações estruturais e funcionais do MAARA.

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NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE FERTILIZANTES, CORRETIVOS E INOCULANTES, E RESPECTIVOS PRODUTOS.

2 - Registro de Produtos 2.2 - Produto Importado

2.2.1 - EC pede registro através de requerimento à DFAARA, acompanhado da guia de Importação e Certificado do produto. 2.2.2 - Para instruir o processo de Registro, deve se observar:

a) Em relação ao EC: I - Se o EC possui atribuições para importar. II - Se os dados cadastrais do EC conferem com o Memorial Descritivo apresentado à

DFA. III - Se o EC atende ao item 5.1 do Capítulo II do Anexo da Portaria 84/82, bem como a

Guia de Importação.b) Em relação ao produto: I - Se os dados qualitativos e quantitativos estão de acordo com o Certificado Analítico do

País de origem, com a Guia de Importação e atendem ao que dispõe a legislação em vigor. 2.3 - Os processos de Registro de Produto Nacional ou Importado deverão constar:

2.3.1 - Despacho da autoridade da DFA ao SFFV determinando análise.2.3.2 - Relatório Técnico do SFFV, opinando pela concessão ou não do Registro.2.3.3 - Despacho de Homologação.2.3.4 - Emissão e entrega do Certificado de Registro, contra recibo na 2ª via.

2.4 - Os documentos do processo de Registro do Produto deverão ficar a 1ª via na DFA e a 2ª via em poder do estabelecimento.

Os processos deverão estar devidamente instruídos, com folhas numeradas, sem rasuras, rubricadas por quem os instruiu e claramente identificado.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 007, DE 17 DE MAIO DE 1999

Dispõe sobre normas para a produção e produtos orgânicos vegetais e animais.

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO,no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, Parágrafo único, inciso II, da Constituição e,

Considerando a crescente demanda de produtos obtidos por sistema ecológico, biológico, biodinâmico e agroecológico, a exigência de mercado para os produtos naturais e o significativo aporte de sugestões nacionais e internacionais decorrentes de consulta pública sobre a matéria, com base na Portaria MA nº 505, de 16 de outubro de 1998, resolve:

Art. 1º Estabelecer as normas de produção, tipificação, processamento, envase, distribuição, identificação e de certificação da qualidade para os produtos orgânicos de origem vegetal e animal, conforme os Anexos à presente Instrução Normativa.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

NORMAS DISCIPLINADORAS PARA A PRODUÇÃO TIPIFICAÇÃO, PROCESSAMENTO, ENVASE, DISTRIBUIÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE DE PRODUTOS ORGÂNICOS, SEJAM DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL

1. DO CONCEITO1.1 Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária e industrial, todo aquele em que se adotam tecnologias que otimizem o uso de recursos naturais e sócio-econômicos, respeitando a integridade cultural e tendo por objetivo a auto-sustentação no tempo e no espaço, a maximização dos benefícios sociais, a minizacão da dependência de energias não renováveis e a eliminação do emprego de agrotóxicos e outros insumos artificiais tóxicos, organismos geneticamente modificados-OGM/transgênicos ou radiações ionizantes em qualquer fase do processo de produção, armazenamento e de consumo, e entre os mesmos, privilegiando a preservação da saúde ambiental e humana, assegurando a transparência em todos os estágios da produção e da transformação, visando:a) a oferta de produtos saudáveis e de elevado valor nutricional, isentos de qualquer tipo de

contaminantes que ponham em risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente;b) a preservação e a ampliação da biodiversidade dos ecossistemas, natural ou transformado, em que se

insere o sistema produtivo;c) a conservação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, da água e do ar; ed) o fomento da integração efetiva entre agricultor e consumidor final de produtos orgânicos, e o incentivo

à regionalização da produção desses produtos orgânicos para os mercados locais.Considera-se produto da agricultura orgânica, seja “in natura” ou processado, todo aquele obtido em sistema orgânico de produção agropecuária e industrial. O conceito de sistema

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orgânico de produção agropecuária e industrial abrange os denominados ecológicos, biodinâmico, natural, sustentável, regenerativo, biológico, agroecológico e permacultura. Para efeito desta Instrução considera-se produtor org6anico, tanto o produtor de matérias-primas como o processador das mesmas.

2. DAS NORMAS DE PRODUÇÃO ORGÂNICAConsidera-se unidade de produção, a propriedade rural que esteja sob sistema orgânico de produção. Quando a propriedade inteira não for convertida para a produção orgânica, a certificadora deverá assegurar-se de que a produção convencional está devidamente separada e passível de inspeção.2.1 DA CONVERSÃOPara que um produto receba a denominação de orgânico, deverá ser proveniente de um sistema onde tenham sido aplicadas as bases estabelecidas na presente instrução, por um período variável de acordo com a utilização anterior da unidade de produção e a situação ecológica atual, mediante as análises e a avaliação das respectivas instituições certificadoras (Anexo 1).2.2 DAS MÁQUINAS E DOS EQUIPAMENTOSAs máquinas e os equipamentos usados na unidade de produção não podem conter resíduos contaminantes, dando-se prioridade ao uso exclusivo à produção org6anica.2.3 SOBRE OS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL E OS RECURSOS NATURAIS (PLANTAS, SOLOS E ÁGUA)Tanto a fertilidade como a atividade biológica do solo e a qualidade das águas, deverão ser mantidas e incrementadas mediante, entre outras, as seguintes condutas.a)     proteção ambiental;b)     manutenção e preservação de nascentes e mananciais hídricos;c)      respeito e proteção à biodiversidade;d)     sucessão animal-vegetal;e)     rotação e/ou associação de culturas;f)        Cultivo mínimo;g)     Sustentabilidade e incremento da matéria org6anica no solo;h)      Manejo da matéria orgânica;i)        Utilização de quebra-ventos;j)        Sistemas agroflorestais; ek)      Manejo ecológico das pastagens.2.3.1 O manejo de pragas, doenças e de plantas invasoras deverá se realizar mediante a adoção de uma ou várias condutas, de acordo com os Anexos II e III, desta Instrução, que possibilitema)     incremento da biodiversidade no sistema produtivo;b)     seleção de espécies, variedades e cultivares resistentes;c)      emprego de cobertura vegetal, viva ou morta, no solo;d)     meios mecânicos de controle;e)     rotação de culturas;f)        alelopatia;g)     controle biológico (excetuando-se OGM/Transgênicos);h)      integração animal-vegetal; ei)        outras medidas mencionadas nos Anexos II e III, da presente Instrução.2.3.1.1 É vedado o uso de agrotóxico sintético, seja para combate ou prevenção, inclusive na armazenagem.2.3.1.2 A utilização de medida não orgânica para garantir a produção ou a armazenagem, desqualifica o produto para efeito de certificação, de acordo com o subitem 2.1 da presente Instrução.2.3.2       As sementes e as mudas deverão ser oriundas de sistemas orgânicos.2.3.2.1 Não existindo no mercado sementes oriundas de sistemas orgânicos adequadas a determinada situação ecológica específica, o produtor poderá lançar mão de produtos existentes no mercado, desde que avaliadas pela instituição certificadora, excluindo-se todos os organismos geneticamente modificados (OGM/Transgênicos).2.3.2.2 Para culturas perenes, não havendo disponibilidade de mudas org6anicas, estas poderão ser oriundas de sistemas convencionais, desde que avaliadas pela instituição certificadora, excluindo-se todos os organismos geneticamente modificados/transgênicos e de cultura de tecido vegetal, quando as técnicas empregadas conduzam a modificações genéticas ou induzam a variantes soma-clonais.2.3.3 Os produtos oriundos de atividades extrativistas só serão certificados como orgânicos, caso o processo de extração não comprometa o ecossistema e a sustentabilidade do recurso explorado.

2.4           PRODUTOS DE ORIGEM ANIMALOs produtos orgânicos de origem animal devem provir de unidades de produção, prioritariamente auto-suficientes quanto à geração de alimentos para os animais em processo integrado com a produção vegetal,

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conforme o Anexo IV, da presente Instrução para a efetivação da sustentabilidade, esses sistemas devem obedecer aos seguintes requisitos:a)     respeitar o bem-estar animal;b)     manter um nível higiênico em todo o processo criatório, compatível com as normas de saúde pública

vigentes;c)      adotar técnicas sanitárias preventivas sem o emprego de produtos proibidos;d)     contemplar uma alimentação nutritiva, sadia e farta. Incluindo-se a água, sem a presença de aditivos

químicos e/ou estimulantes, conforme o Anexo IV, da presente Instrução;e)     dispor de instalações higiênicas, funcionais e confortáveis;f)        praticar um manejo capaz de maximizar uma produção de alta qualidade biológica e econômica; eg)     utilizar raças, cruzamentos e o melhoramento genético (não OGM/transgênicos), compatíveis tanto

com as condições ambientais e como estímulo à biodiversidade.2.4.1 Entende-se por bem estar animal, permanecer o mesmo livre de dor, de sofrimento, angústia e viver em um ambiente em que possa expressar proximidade com o comportamento de seu habitat original: movimentação, territoriedade, vadiagem, descanso e ritual reprodutivo.2.4.2 Os insumos permitidos e proibidos na alimentação animal estão especificados no Anexo IV, da presente Instrução.2.4.3 O transporte, pré-abate e o abate dos animais devem seguir princípios humanitários e de bem estar animal, assegurando a qualidade sanitária da carcaça.2.4.4 Excepcionalmente, para garantir a saúde ou quando houver risco de vida de animais, na inexistência de substituto permitido, poder-se-ão usar medicamentos convencionais.2.4.4.1 É obrigatório comunicar à certificadora o uso desses medicamentos, bem como registrar as sua administração, que deve respeitar o que estabeleça o subitem 2.4.4, desta Instrução. O período de carência estipulado pela bula do produto a ser cumprido, deverá ser multiplicado pelo fator três, podendo ainda ser ampliado de acordo com a instituição certificadora.2.4.4.2 São permitidas todas as vacinas previstas por Lei.2.4.5 Preferencialmente, a aquisição dos animais deve ser feita em criações orgânicas.2.4.5.1 No caso de aquisição de animais de propriedades convencionais, estes devem prioritariamente ser incorporados à unidade produtora orgânica, com a idade mínima em que possam ser recriados sem a presença materna.2.4.5.2 Os animais adquiridos em criações convencionais devem passar por quarentena tradicional, ou outra a ser definida pela certificadora.

3.   DO PROCESSAMENTOProcessamento é o conjunto de técnicas de transformação, conservação e envase de produtos de origem animal e/ou vegetal.3.1 Somente será permitido o uso de aditivos, coadjuvantes de fabricação e outros produtos de efeito brando (não OGM/transgênicos), conforme mencionado no Anexo V da presente Instrução, e quando autorizados e mencionados nos rótulos das embalagens.3.2 As máquinas e os equipamentos utilizados no processamento dos produtos orgânicos deverão estar comprovadamente limpos de resíduos contaminantes, conforme estabelece os termos desta Instrução e seus anexos.3.3 Em todos os casos, a higiene no processamento dos produtos orgânicos será fator decisivo para o reconhecimento de sua qualidade. Para efeito de certificação, as unidades de processamento devem cumprir também as exigências contidas nesta Instrução e nas legislações vigentes específicas.3.3.1 A higienização das instalações e dos equipamentos deverá ser feita com produtos biodegradáveis, e caso esses produtos não estejam disponíveis no mercado, deverá ser consultada a certificadora.3.4 Para o envase de produtos orgânicos, deverão ser priorizadas embalagens produzidas com matérias comprovadamente biodegradáveis e/ou recicláveis.3.5 Poderá ser certificado como produto processado orgânico, aquele cujo componente principal seja de origem orgânica.3.5.1 Os aditivos e os coadjuvantes de fabricação de origem não orgânica, serão permitidos em percentuais a serem definidos pelas certificadoras e pelo Órgão Colegiado Nacional, conforme estabelece o Anexo V, da presente Instrução.3.5.2 É obrigatório explicitar no rótulo do produto, os tipos e as quantidades de aditivos, os coadjuvantes de fabricação e outros produtos de origem não oprg6anica nele contidos, sempre de acordo com o subitem 3.1, da presente Instrução.

4. DA ARMAZENAGEM E DO TRANSPORTE

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Os produtos orgânicos devem ser identificados e mantidos em local separado dos demais de origem desconhecida, de modo a evitar possíveis contaminações seguindo o que prescreve o Anexo VI, da presente Instrução.4.1 A higiene e as condições do ambiente de armazenagem e do transporte será fator necessário para a certificação de sua qualidade orgânica.4.2 Todos os produtos orgânicos devem estar devidamente acondicionados

5. DA IDENTIFICAÇÃOAlém de atender as normas vigentes quanto às informações que devem constar nas embalagens, os produtos certificados deverão conter um “selo de qualidade” registrado no Órgão Colegiado Nacional, específico pra cada certificadora, atendendo as condições previstas no Anexo VII da presente Instrução, além das contidas abaixo:a)     será mencionado no rótulo a denominação “produto orgânico”, eb)     b) o nome e o número de registro da certificadora junto ao Órgão Colegiado Nacional.No caso de produto a granel, o mesmo será acompanhado do certificado de qualidade orgânico.

6. DO CONTROLE DA QUALIDADE ORGÂNICAA certificação e o controle da qualidade orgânica serão realizados por instituições certificadoras credenciadas nacionalmente pelo Órgão Colegiado Nacional, devendo cada instituição certificadora manter o registro atualizado dos produtores e dos produtos que ficam sob suas responsabilidades.

7. DA RESPONSABILIDADEOs produtos certificados assumem a responsabilidade pela qualidade orgânica de seus produtos e devem permitir o acesso da certificadora a todas as instalações, atividades e informações relativas ao seu processo produtivo.7.1 À instituição certificadora cabe a responsabilidade pelo controle da qualidade orgânica dos produtos certificados, permitindo o acesso do Órgão Colegiado Estadual ou do Distrito Federal a todos os atos, procedimentos e informações pertinentes ao processo de certificação.

8. DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS8.1 O órgão Colegiado Nacional será composto paritariamente por 5(cinco) membros do Poder Público, titular e suplente e 5 (cinco) membros de Organizações Não-Governamentais, titular e suplente, que tenham reconhecida atuação junto à sociedade no âmbito da agricultura orgânica, de forma a respeitar a paridade de um representante por região geográfica, chegando a um total de até 10(dez) membros.8.1.1 A escolha dos membros das organizações governamentais, será de responsabilidade exclusiva do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.8.1.2 A escolha dos membros das organizações não-governamentais obedecerá à sistemática própria dessas organizações.8.2 Os órgãos Colegiados Estaduais e do Distrito Federal serão compostos paritariamente por 5(cinco) membros do Poder Público, titular e suplente e 5(cinco) membros de Organizações Não-Governamentais, titular e suplente, que tenham reconhecida atuação junto à sociedade no âmbito da agricultura orgânica, chegando a um total de até 10(dez) membros.8.2.1 A escolha dos membros das organizações governamentais, nas Unidades Federativas será de responsabilidade exclusiva das Delegacias Federais de Agricultura.8.2.1.1 A escolha dos membros das organizações não-governamentais obedecerá à sistemática própria dessas organizações.8.3 Cabe ao Órgão Colegiado Nacional fiscalizar as atividades dos órgãos Colegiados Estaduais e do Distrito Federal, de acordo com as normas vigentes.8.4 Cabe aos Órgãos Colegiados Estaduais e do Distrito Federal, fiscalizar as atividades das certificadoras locais. As que não cumprirem a legislação em vigor serão passíveis de sanções, de acordo com as normas vigentes.8.5 Ao órgão Colegiado Nacional compete o deferimento e o indeferimento dos pedidos de registro das entidades certificadoras encaminhados pelos órgãos colegiados, citados no subitem acima.8.6 Aos órgãos Colegiados Estaduais e do Distrito Federal compete a fiscalização e o controle, bem como o encaminhamento dos pedidos de registro das entidades certificadoras para o Órgão Colegiado Nacional8.6.1 Na inexistência de Órgãos Colegiados Estaduais e do Distrito Federal, o Órgão Colegiado Nacional cumprirá estas atribuições.

9. DAS ENTIDADES CERTIFICADORAS9.1 Os produtos de origem vegetal ou animal, processados ou “in natura” para serem reconhecidos como orgânicos devem ser certificados por pessoa jurídica, sem fins lucrativos, com sede no território nacional, credenciada no Órgão Colegiado Nacional, e que tenha seus documentos sociais registrados em órgão competente da esfera pública.

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9.2 As instituições certificadoras adotarão o processo de certificação mais adequado às características da região em que atuam, desde que observadas as exigências legais que trata da produção orgânica no pais e das amarradas pelo órgão Colegiado Nacional.9.2.1 A importação de produtos orgânicos certificados em seu pais de origem, ficará condicionada às exigências sanitárias, fitossanitárias e de inspeção animal e vegetal, de conformidade com as leis vigentes no Brasil, complementada com prévia análise e autorização de uma certificadora credenciada no Órgão Colegiado Nacional.9.3 As instituições certificadoras para serem credenciadas devem satisfazer os seguintes requisitos:a)     requerer o credenciamento através dos Órgão Colegiados Estaduais e do Distrito Federal;b)     anexar cópias dos documentos requeridos, devidamente registrados em cartório;c)      descrever detalhadamente seu processo de certificação com o respectivo regulamento de

funcionamento, demonstrando suas etapas, inclusive, os mecanismos de auto-regulação ética;d)     apresentar as suas Normas Técnicas para aprovação do Órgão Colegiado Nacional;e)     descrever as sanções que poderão ser impostas, em caso de descumprimento de suas Normas; ef)        comprovar a capacidade própria ou de alguma contratada para realizar as análises, se necessárias,

no processo de certificação9.4 As instituições certificadoras devem dispor na sua estrutura interna, dos seguintes membros:a)     Comissão Técnica: corpo de técnicos responsáveis pela avaliação da eficácia e qualidade da

produção;b)     Conselho de Certificação: responsável pela análise e aprovação dos pareceres emitidos pela

Comissão Técnica; ec)      Conselho de Recursos: que decide sobre apelações de produtores e outros interessados.9.4.1 Aos integrantes de quaisquer das estruturas mencionadas nas alíneas a, b e c do subitem 9.4, é vedada a participação em mais de uma das alíneas, tanto como pessoa física ou jurídica9.4.2 São obrigações das certificadoras:a) manter atualizadas todas as informações relativas à certificação: b) realizar quantas visitas forem necessárias, com o mínimo de uma por ano, para manter atualizadas as informações sobre seus produtores certificados; c) promover a capacitação e assumir a responsabilidade pelo desempenho dos integrantes da comissão técnica; d) no caso de destinação para o comércio exterior não comercializar produtos e insumos, nem prestar serviços de consultarias, assistência técnica e elaboração de projetos; e) no caso de destinação para comércio interno não comercializar produtos e insumos; f) manter a confiabilidade das informações quando solicitadas pelo produtor orgânico; e g) cumprir as demais determinações estabelecidas pelos Colegiados Nacional, Estaduais e do Distrito Federal. 10. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Os demais atos necessários para a completa operacionalização da presente Instrução Normativa serão estabelecidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

ANEXO I DO PERÍODO DE CONVERSÃO 1. Produção vegetal de culturas anuais: para a unidade de produção em conversão deverá ser obedecido um período mínimo do 12 meses de manejo orgânico, para que a produção do ciclo subseqüente seja considerada como orgânica. 2. Produção vegetal de culturas perenes. para a unidade de produção em conversão deverá ser obedecido um período mínimo de 18 meses de manejo orgânico, para que a colheita subseqüente seja certificada. 3. Produção vegetal de pastagem perene: para a unidade de produção em conversão deverá ser obedecido um período mínimo de 12 meses de manejo orgânico ou de pousio. Observação: Os períodos de conversão acima mencionados poderão der ampliados pela certificadora em função do uso anterior e da situação ecológica da unidade de produção, desde que seja julgada a conveniência. ANEXO II ADUBOS E CONDICIONADORES DE SOLOS PERMITIDOS 1. Da própria unidade de produção (desde que livres de contaminantes): Composto orgânico; Vermicomposto; Restos orgânicos; Esterco: sólido ou líquido; Restos de cultura; Adubação verde; Biofertilizantes; Fezes humanas, somente quando compostadas na unidade de produção e não empregadas no cultivo de olerícolas: Microorganismos benéficos ou enzimas, desde que não sejam OGM/transgênicos; e Outros resíduos orgânicos. 2. Obtidos fora da unidade de produção a) Somente se autorizados pela certificadora Vermicomposto;

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Esterco composto ou esterco líquido; Biomassa vegetal, Resíduos industriais, chifres, sangue, pó de osso, pelos e penes, tortas, vinhaça e semelhantes, como complementos da adubação; Algas e derivados, e outros produtos de origem marinha; Peixes e derivados; Pó de serra, cascas e derivados, sem contaminação por conservantes; Microorganismos, aminoácidos e enzimas, desde que não sejam OGM/transgênicos; Cinzas e carvões vegetais; Pó de rocha; Biofertilizantes; Argilas ou ainda vermiculita, Compostagem urbana, quando oriunda de coleta seletiva e comprovadamente livre de ' substâncias tóxicas. b)Somente se constatado a necessidade de utilização do adubo e do condicionador, através de análise, e se os mesmos estiverem livres de substâncias tóxicas: Termofosfatos; Adubos potássicos - sulfato de potássio, sulfato duplo de potássio e magnésio, este de origem mineral natural; Micronutrientes; Sulfato de magnésio; Ácido bórico, quando não usado diretamente nas plantas e solo; Carbonato, como fonte de micronutrientes; e Guano.

ANEXO III PRODUÇÃO VEGETAL 1. Meios contra doenças fúngicas: Enxofre simples e suas preparações, a critério da certificadora; Pó de pedra; Um terço de sulfato de alumínio e dois terços de argila (caulim ou bentonita) em solução a 1%; Sais de cobre, na fruticultura; Própolis; Cal hidratado, somente como fungicida; lodo; Extratos de plantas; Extratos de compostos e plantas; Vermicomposto; Calda bordaleza e calda sulfocálcica, a critério da certificadora; e Homeopatia. 2. Meios contra pragas Preparados viróticos, fúngicos e bacteriológicos, que não sejam OGM/transgênicos, e só com permissão específica da certificadora, Extraias de insetos; Extratos de plantas; Emulsões oleosas (sem inseticidas químico.sintéticos); Sabão de origem natural; Pó de café; Gelatina; Pó de rocha; Álcool etílico; Terras diatomáceas, ceras naturais, própolis e óleos essenciais, a critério da certificadora; Como solventes: álcool, acetona, óleos vegetais e minerais; Como emulsionante: lecitina de soja, não transgênica; Homeopatia. 3.Meios de captura, meios de proteção e outras medidas biológicas: Controle biológico; Feromônios, desde que utilizados em armadilhas; Armadilhas de insetos com inseticidas permitidos no item 2, do Anexo lll;' Armadilhas ante-coagulantes para roedores, Meios repelentes mecânicos (armadilhas e outros similares); Repelentes naturais (materiais repelentes e expulsantes); Métodos vegetativos, quebra-vento, plantas companheiras e repelentes; Preparados que estimulem a resistência das plantas e que inibam certas pragas, e doenças, tais como; plantas medicinais, própolis, calcário e extratos de algas, bentonita, pó de pedra e similares; Cloreto de cálcio; Leite e derivados; e Extratos de produtos de origem animal

4.Manejo de plantas invasoras: Sementes e mudas, isentas de plantas invasoras, Técnicas mecânicas; Alelopatia; Cobertura morta e viva; Cobertura inerte, que não cause contaminação e poluição a critério da instituição certificadora; Solarização; Controle biológico como manejo de plantas invasoras

ANEXO lV PRODUÇÃO ANIMAL 1.Condutas desejadas: Maximização da captação e uso de energia solar; Auto-suficiência alimentar orgânica; Diminuir a dependência de recursos externos no processo produtivo; Associação de espécies vegetais e animais; Criação a campo; Abrigos naturais com árvores; Quebra-ventos; Conservação das forragens com silagem ou fenação (desde que de origem orgânica); Mineralização com sal marinho; Suplementos vitamínicos; óleo de fígado de peixe e levedura; Aditivos permitidos: algas calcinadas, plantas medicinais, plantas aromáticas, soro de leite e carvão vegetal; Suplementação com recursos alimentares, provenientes de unidade de produção orgânica; Aditivos para arraçoamento: leveduras e misturas de ervas e algas; Aditivos para silagem: açúcar mascavo, cereais e seus farelos, soro de laticínio e sais minerais; Homeopatia, fitoterapia e cunpuntura. 2. Técnicas permitidas sob o controle da certificadora:' Uso de equipamentos de preparo de solo que não impliquem na alteração de sua estrutura, na formação de pastagens e objetivos de forragens, grãos, raízes e tubérculos; Aquisição de alimentos não certificados orgânicos, equivalente a até 20% e 15% do total da matéria seca de alimentos para animais monogástricos e para animais ruminantes, respectivamente; Aditivos, óleos essenciais, suplementos vitamínicos e sais minerais; Suplementos de aminoácidos; Amochamento e castração; e Inseminação artificial.

3. Técnicas proibidas: Uso de agrotóxicos nas pastagens e culturas de alimentos para os animais; Restrições especificadas nos Anexos II e III, quanto à produção vegetal; Uso do fogo no manejo de pastagens, Confinamentos que

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contrariam o irem 2.4 e suas subdivisões desta Instrução e demais técnicas que, restrinjam o bem estar animal; Uso de aditivos estimulantes sintéticos na alimentação. na engorda e na reprodução; Descorna e outras mutilações; Presença e manejo de animais geneticamente modificados; Promotores de crescimento sintético; Uréia; Restos de abatedouros na alimentação; Qualquer tipo de esterco para ruminantes ou para monogástricos da mesma espécie; Aminoácidos sintéticos; e Transferência de embriões.

4. Insumos que podem ser adquiridos fora da unidade de produção, segundo a espécie animal e sob orientação da assistência técnica e controle da certificadora: Silagem, feno, palha, raízes, tubérculos, bulbos e restos de culturas orgânica; Cereais e outros grãos e seus derivados; Resíduos industriais sem contaminantes; Melaço; Leite e seus derivados; Gorduras animais e vegetais; e Farinha de osso calcinada ou auto-clavada e farinha de peixe 5. Higiene e desinfecção: Adotar programas sanitários com bases profilática e preventiva; Realizar limpeza e desinfecções com agentes comprovadamente biodegradáveis, sabão, sais minerais solúveis, permanganato de potássio ou hipoclorito de sódio, em solução 1:100, Cal, soda cáustica, ácidos minerais simples (nítrico e fosfórico), oxidantes minerais em enxágües múltiplos, creolina, vassoura de fogo e água. ANEXO V ADITIVOS PARA PROCESSAMENTO E OUTROS PRODUTOS QUE PODEM SER USADOS NA PRODUÇÃO ORGÂNICA Nome Água potável ; Cloridato de cálcio ;Carbonato de caldo; l-lidróxldo de cálcio; Sulfato de cálcio; Carbonato de potássio Dióxido de carbono Nitrogênlo Etanol Ácido de tanino Albumina branca de ovo Caseína Óleos vegetais Gel de dióxido de silicone ou solução Coloidal Carbono ativo Talco Betonina; Caolinita; Perlita; Cera de abelha; Cera de carnaúba; Microorganismos e enzimas (não OGM/transgênicos) Condições especiais Agente de coagulação Antiumectante Agente do coagulam Agente de coagulação Secagem de uvas   Solvente Auxilio de filtragem ANEXO VIDA ARMAZENAGEM E DO TRANSPORTE. Os produtos orgânicos devem ser mantidos separados de produtos não orgânicos; Todos os produtos deverão ser adequadamente identificados durante todo o processo da armazenagem e transporte; O Órgão Colegiado Nacional deverá estabelecer padrões para a prevenção e controle de poluentes e contaminantes; Produtos orgânicos e não orgânicos não poderão ser armazenados ou transportados juntos; exceto quando claramente identificados, embalados e fisicamente separados; A certificadora deverá regular as forras e os padrões permitidos para a descontaminação, limpeza e desinfecção de todas as máquinas e equipamentos, onde os produtos orgânicos são mantidos, manuseados ou processados; As condições ideais do local de armazenagem e do transporte de produtos, são fatores necessários para a certificação de sua qualidade orgânica. ANEXO VII DA ROTULAGEM A pessoa física ou jurídica legalmente responsável pela produção ou processamento do produto deverá ser claramente identificada no rótulo, conforme se seque: 1. Produtos de um só ingrediente poderão ser rotulados como "produto orgânico", desde que certificado; 2. Produtos compostos de mais de um ingrediente, incluindo aditivos, em que nem todos os ingredientes sejam de origem certificada orgânica, deverão ser rotulados da seguinte forra: a) os produtos compostos que apresentarem um mínimo de 95% de ingredientes de origem orgânica certificada, serão rotulados como produtos orgânicos; b) os produtos compostos que apresentarem 70% de ingredientes de origem orgânica certificada, serão rotulados como produtos com ingredientes orgânicos, devendo constar nos rótulos as proporções dos ingredientes orgânicos e não orgânicos; c) os produtos compostos que não atenderem as exigências contidas nas alíneas "a e b" anteriormente mencionadas, não serão rotulados como orgânicos. Água e sal adicionados, não poderão ser incluídos no cálculo do percentual dos ingredientes orgânicos; Todas as matérias-primas deverão estar listadas no rótulo do produto em ordem de peso percentual, de forma a ficar claro quais os materiais de origem certificada orgânica e quais os que não são; e Todos os aditivos deverão estar listados com o seu nome completo. Quando o percentual de ervas e condimentos for inferior a 2%, esses poderão ser listados como "temperos".

4. COMENTÁRIOS

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INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO

A atual legislação brasileira garante os direitos do agricultor. A produção e a comercialização de fertilizantes são reguladas pela lei nº 6894, que instituiu a sua inspeção e fiscalização, outros instrumentos legais regulamentam e detalham as atividades do setor.

Com esses instrumentos, o Ministério da Agricultura e Abastecimento pode, a qualquer momento, fiscalizar os fertilizantes disponíveis, mesmo sem a solicitação do produtor que os adquiriu.

O comprador de fertilizantes pode solicitar ao Ministério, por escrito, a coleta de amostras, dentro do prazo máximo de 60 dias, a partir da data de emissão da Nota Fiscal. Para isso, ele deverá manter o produto em condições adequadas, na embalagem original fechada, em volume compatível com o lote, e então contatar o representante do Ministério em seu Estado.

Os seguintes pontos devem ser observados:

As condições de armazenamento.

Utilização de sonda oficial.

Número correto de sacos que serão amostrados: varia conforme tabela oficial, de todos os sacos para lotes de até 10 sacos, a 60 sacos para lote máximo de 2.000 sacos.

Os sacos deverão ser escolhidos ao acaso, em diferentes posições da pilha, para se ter amostras bastante representativas do lote.

Os sacos escolhidos deverão ser tombados no mínimo três vezes em posições diferentes, para homogeneizar seu conteúdo.

Não devem ser amostrados sacos abertos ou danificados.

Deitar o saco e, com a sonda fechada, introduzir a mesma em seu interior, em posição diagonal.

Abrir a sonda para ser preenchida pelo material.

Fechar e retirar a sonda, despejando seu conteúdo em recipiente limpo e seco.

Completando o número de sacos, mistura-se bem, e quarteia-se sucessivamente até obter cerca de 1kg.

Repetir as últimas operações, obtendo-se quatro amostras de cerca de 250g cada, que serão lacradas e identificadas; normalmente, fica uma com o depositário do produto.

A amostra deverá ser coletada, sempre que possível, em presença do produtor, comerciante, detentor do produto ou seus representantes.

GARANTIAS

O usuário de fertilizantes tem várias garantias que protegem seus direitos como consumidor.

Entre elas, uma legislação específica que regula as transações do setor. Existe também uma intensa fiscalização dos estabelecimentos industriais, revendedores e consumidores finais, podendo resultar em penalidades que vão desde a apreensão de produtos, até o cancelamento do registro e interdição definitiva do estabelecimento produtor de fertilizantes, sem prejuízo de outras ações comuns.

As embalagens, rótulos ou etiquetas, assim como as Notas Fiscais.

Deverão conter, além do nome e endereço do produtor, os seguintes números de registro: do estabelecimento produtor, do produto e do estabelecimento comercial, se passou por algum. Deverão incluir também os teores dos elementos contidos, assegurados por garantia, expressos em porcentagem sobre o peso do produto. Importante lembrar que não é permitido citar a presença de qualquer elemento se não estiver garantida uma porcentagem.

Ao usuário do adubo, cabe colaborar das seguintes Assinar Pedido de Compra, junto com o vendedor, guardando uma

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formas:

via.

Exigir nota fiscal na entrega.

Conferir pesos, embalagens e etiquetas, com o pedido de compra e nota fiscal.

Conferir estado físico do produto: umidade, granulometria, empedramento, sacaria aberta ou danificada, etc.

Armazenar convenientemente.

Armazenar separadamente a carga ou lote suspeito de alguma anormalidade, ou que dê margem para dúvidas.

Entrar em contato com o fornecedor.

Evitar o envio de "amostra" a quaisquer laboratórios: a falta de credibilidade só traz confusão, perda de tempo e dinheiro.

TOLERÂNCIAS LEGAIS

Considerando a segregação dos constituintes dentro da embalagem, e as imprecisões de amostragem e análise química, a legislação prevê tolerâncias entre as garantias e os resultados analíticos. Para fertilizantes mistos (fórmulas), são admitidas as seguintes tolerâncias nos teores de garantia:

Em N, P2O5 e K2O

Até 15%, quando o teor do elemento for igual ou inferior a 5%.

Até 10%, quando o teor for superior a 5%.

Sem exceder a 2 unidades percentuais.

A somatória dos teores. Encontrados na análise não poderá ser inferior a 95% da garantia total do produto.

Macronutrientes secundários. Até 10% de tolerância, sem exceder a 2 unidades percentuais quando vendidos isoladamente, e até 30% em misturas.

Micronutrientes. Até 10%, sem exceder 1 unidade percentual, quando vendidos isoladamente, e até 30% quando em misturas.

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