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Portaria 453/98 - Proteção Radiológica 1 Portaria 453/98 e Proteção Radiológica Prof. Alwin Elbern, Ph.D. Escola de Engenharia da UFRGS - DENUC Portaria 453/98 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde "Diretrizes de Prote "Diretrizes de Prote çã çã o Radiol o Radiológica em gica em Radiodiagn Radiodiagnóstico M stico Mé dico e Odontol dico e Odontológico gico" Estabelece os requisitos básicos de proteção radiológica em radiodiagnóstico; Disciplina a prática com os raios-x para fins diagnósticos e intervencionistas; Visa a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral.

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Portaria 453/98 - Proteção Radiológica 1

Portaria 453/98e

Proteção Radiológica

Prof. Alwin Elbern, Ph.D.

Escola de Engenharia da UFRGS - DENUC

Portaria 453/98 da Secretaria de Vigilância

Sanitária do Ministério da Saúde

"Diretrizes de Prote"Diretrizes de Proteçãção Radiolo Radiolóógica em gica em RadiodiagnRadiodiagnóóstico Mstico Méédico e Odontoldico e Odontolóógicogico"

Estabelece os requisitos básicos de proteção radiológica em radiodiagnóstico;

Disciplina a prática com os raios-x para fins diagnósticos e intervencionistas;

Visa a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral.

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Motivo principal:

Há uma expansão do uso das radiações ionizantes na medicina e odontologia no País;Riscos inerentes ao uso das radiações ionizantes e por isso há uma necessida-de de uma política nacional de proteção radiológica.

Exposições radiológicas para fins de saúde constituem a principal fonte de exposição da população a fontes artificiais de radiação ionizante;

É necessário de garantir a qualidade dos serviços de radiodiagnóstico prestados àpopulação, e de assegurar os requisitos mínimos de proteção radiológica aos pacientes, aos profissionais e ao público em geral;

Padronização, a nível nacional, dos requisitos de proteção radiológica para o funcionamento dos estabelecimentos que operam com raios-x diagnósticos.

Outros Motivos

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SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

PRINCPRINCÍÍPIOSPIOS BBÁÁSICOSSICOS1. Justificação da prática e das

exposições médicas individuais.

2. Otimização da proteção radiológica.

3. Limitação de doses individuais.

Justificação:

A Justificação estabelece que nenhuma prática deve ser autorizada a menos que se produza suficiente benefício para o indivíduo exposto, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado pela radiação.

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Otimização

As exposições médicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mínimo necessário para obtenção do objetivo radiológico compatível com os padrões aceitáveis de qualidade de imagem. No processo de otimização de exposições médicas deve-se considerar:

a) A seleção adequada do equipamento e acessórios.

b) Os procedimentos de trabalho.

c) A garantia da qualidade.

d) Os níveis de referência de radiodiagnóstico para pacientes.

LIMITAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS

Não se aplicam às exposições médicas.

As doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem exceder os limites anuais de doseequivalente estabelecidos na Norma CNEN-NE 3.01.

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Limites Primários Anuais de Dose Equivalente

50 mSv (5 rem )500 mSv (50 rem)Dose equivalente p/extremidades

50 mSv (5 rem) 150 mSv (15 rem)Dose equivalente para cristalino

50 mSv (5 rem) 500 mSv (50 rem) Dose equivalente para a pele

1 mSv (0,1rem)50 mSv (5 rem)Dose equivalente efetiva

PúblicoTrabalhadorDose Equivalente

CNEN NE 3.01 de 12/88

Disposições Complementares •Para mulheres grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo a proteger o embrião ou feto:

(i) a gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada; (ii) A dose acumulada no feto não deve exceder 1 mSv

(iii) Para mulheres com capacidade reprodutiva a dose no abdômen não deve exceder 10 mSv em qualquer período de 3 meses consecutivos;

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REQUISITOS OPERACIONAIS

•REGISTRO

Todos os equipamentos de radiodiagnóstico médico ou odontológico comercializados devem ter registro no Ministério de Saúde.

• LICENCIAMENTONenhum serviço de radiodiagnóstico pode funcionar sem estar devidamente licenciado pela autoridade sanitária local;

O licenciamento de um serviço de radiodiagnóstico segue o seguinte processo:

a) Aprovação, sob os aspectos de proteção radiológica, do projeto básico e construção das instalações.

b) Emissão de alvará de funcionamento.

REQUISITOS OPERACIONAIS

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...LicenciamentoProjeto básico de arquitetura das instalações e áreas adjacentes, conforme portaria 1884/94 do Ministério da Saúde incluindo:

(i) planta baixa e cortes relevantes;

(ii) classificação das áreas do serviço;

(iii) descrição técnica das blindagens (porta, paredes)

(iv) Relação dos equipamentos de raios-x;

(v) Relação dos exames a serem praticados, com estimativa da carga de trabalho semanal máxima;

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Nenhum indivíduo pode administrar, intencionalmente, radiações ionizantes em seres humanos a menos que:

a) Seja médico ou odontólogo qualificado para a prática, ou que seja um técnico, enfermeiro ou outro profissional de saúde treinado e que esteja sob a supervisão de um médico ou odontólogo.

b) Possua certificação de qualificação que inclua os aspectos proteção radiológica, exceto para indivíduos que estejam realizando treinamentos autorizados.

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Os titulares de serviços devem implementar um programa de treinamento anual, com pelo menos, os seguintes tópicos:a) Procedimentos de operação dos equipamentos, uso das tabelas de exposição e procedimentos em caso de acidentes.

b) Uso de vestimenta de proteção individual para pacientes, equipe e eventuais acompanhantes.

c) Procedimentos para minimizaras exposições médicas e ocupacionais.

d) Uso de dosímetros individuais.

TREINAMENTOS PERIÓDICOS

CONTROLE DE ÁREAS DO SERVIÇO

Os ambientes de serviço devem ser delimitados e classificados em áreas livres ou em áreas controladas;

As salas onde se realizam os procedimentos radiológicos e a sala de comando devem ser classificadas como áreas controladas;

NÍVEIS QUE DEVEM SER ADOTADOS:

a) 5 mSv/ano em áreas controladas,

b) 0,5 mSv/ano em áreas livres.

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Levantamento Radiométrico

É um programa de monitoração de área que deve ser implantado para:

1-comprovar os níveis de radiação; 2-verificar as blindagens, e 3-assegurar o funcionamento dos dispositivos de segurança;

Como? Medidas em cada 4 anos

Levantamento RadiométricoPontos críticos Sinalização de área Luz Vermelha

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Equipamentos para os Levantamentos Radiométricos

• Câmara de Ionização

• Medidor deQuilovoltagem

• Fantoma de água

Fuga de Cabeçote

A Fuga do cabeçote visa determinar zonas onde os níveis de radiação em torno do cabeçote sejam maiores que

100 mR/h a 1 m de distância.

Adequação da blindagem do cabeçote

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Monitoração Individual

Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitoração individual para:

(i) obter uma estimativa de dose efetiva

(ii) em caso de exposição acidental envolvendo altas doses, fornecer informações para investigação e suporte para acompanhamento médico e tratamento.

(iii) Todo indivíduo que trabalha com raios-x diagnóstico deve usar, durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual, trocado mensalmente.

Dosímetros Termoluminescentes

Alta sensibilidade ~ 0,2 mSv a 20 Sv

Pouca dependência da Energia

Baixo desvanecimento da dose

Num. Atômico próximo do corpo humano

Diversos modos de uso

Dosímetro de PulsoDosímetro de Anel

Dosímetro de Tórax

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Plaqueta Dosimétricacom os detetores TL

Detetorde CaSO4

Detetorde LiF

Leitura de Dosímetro TL(TL = Termoluminescente)

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Termoluminescência (TL)

Os cristais termoluminescentes armazenam energia nas camadas eletrônicas dos átomos. Sobre a ação de aquecimento do material, a energia é liberada em forma de luz visível e UV. A quantidade de luz emitida pelo cristal éproporcional à quantidade de exposição da radiação.

Emissão de Luz em Cristais

Quando a emissão de luz ocorrer um intervalo de tempo menor que 10-6 segundos após a irradiação, estes cristais são denominados fluorescentes.

Quando o fenômeno ocorrer em um intervalo de tempo maior do que 10-6 segundos o material éfosforescente.

Quando o processo de fosforescência é acelerado por um aquecimento do cristal, o efeito édenominado termoluminescência (TL) e os materiais são chamados fósforos termoluminescentes.

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Materiais TL

Os materiais mais utilizados em dosimetria pessoal são : LiF, CaF2, CaSO4 e Li2B4O7, BeO e Al2O3.

Quando estes fósforos são expostos àradiação ionizante, acumulam dentro de si a energia transferida da radiação por períodos relativamente longos (meses).

Teoria TL

Os fósforos TL são, em geral, cristais iônicos, nos quais a banda de valência se encontra repleta e a banda de condução vazia, ambas separadas por uma faixa larga de estados energéticos não permi-tidos aos elétrons e denominada de banda proibi-da. A maioria dos materiais iônicos, como por exemplo os halogênios alcalinos, étransparente na região que vai do ultravioleta ao infravermelhoPor outro lado, a incorporação de impurezas ou a formação de defeitos na rede cristalina introduz níveis de energia meta-estáveis localizados na banda proibida, denominados armadilhas.

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Teoria de Bandas TLEsquema do processo de termoluminescência

Após a leitura do cristal irradiado, o cristal pode retornar à sua condição inicial se for submetido a um recozimento adequado para liberar todos os elétrons armadilhadosque ainda permanecem no cristal após a leitura do mesmo. Isso significa que o cristal TL é reutilizável.

Continuação - Teoria

A curva de emissão é a melhor característica de um fósforo termoluminescente, pois representa a luz emitida pelo cristal em função da temperatura ou do tempo de aquecimento e consiste, em geral, de vários picos.

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Curva Aquecimento – Emissão TL

Aquecendo-se o cristal, a probabilidade de escape aumenta, causando um aumento na emissão, que é máxima na temperatura do pico.

Em termos de dosimetria, é conveniente utilizar-se um material cuja resposta por unidade de exposição praticamente não apresente variação com a energia.

Resposta de um cristal TL

No caso de monitoração pessoal, um material TL cujo número atômico efetivo seja equivalente ao do tecido humano é o mais indicado, embora este problema possa ser contornado com o uso de filtros adequados.

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Uso do Dosímetro

O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário do dosímetro no serviço para o qual foi designado.

O dosímetro deverá ser usado na altura do tórax durante o trabalho próximo a uma fonte de radiação ionizante.

O dosímetro deverá ser guardado em local livre de radiação sempre que o usuário não estiver trabalhando.

Guarda dos Dosímetros

Durante a ausência do usuário, os dosímetros individuais devem ser mantidos em local seguro, com temperatura amena, umi-dadebaixa e afastados de fontes de radiação ionizante, junto ao dosímetro padrão.

Se houver suspeita de exposição acidental, o dosímetro individual deve ser enviado para leitura de urgência.

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Laudo de Doses

Controle de Qualidade - CQ

Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser mantido em condições adequadas de funcionamento e submetido regularmente a verificações de desempenho.

Atenção particular deve ser dada aos equipamentos antigos.

Qualquer deterioração na qualidade das radiografias deve ser imediatamente investigada e o problema corrigido.O Programa de Qualidade inclui: Testes bianuais, anuais, testes semestrais, e semanais.

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Alguns motivos para o CQ1. Imagens de baixa qualidade podem induzir diagnósticos

errados;

2. Imagens de baixa qualidade dificultam o diagnóstico;

3. Imagens de baixa qualidade muitas vezes são rejeitadas, implicando em repetição do procedimento, desta forma elevando os custos do serviço;

4. Em muitos casos a imagem inadequada implica em maior exposição ao paciente, técnicos e médicos àradiação, bem como a uma redução da vida média dos tubos de raios-x.

CQ – Testes Bianuais(i) valores representativos de dose dada aos

pacientes em radiografia e TC realizadas no serviço;

(ii) valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de exame, ou do produto dose-área.

Tomógrafo Computadorizado

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CQ – Testes Anuais

1. exatidão do indicador de tensão do tubo (kVp);

2. exatidão do tempo de exposição, quando aplicável;

3. camada semi-redutora;

4. alinhamento do eixo central do feixe de raios-x;

5. rendimento do tubo (mGy / mA min m2);

6. linearidade da taxa de kerma no ar com o mAs;

7. reprodutibilidade da taxa de kerma no ar;

8. reprodutibilidade do sistema automático de exposição;

9. tamanho do ponto focal;

10.integridade dos acessórios e vestimentas de proteção individual;

CQ – Testes Semestrais1. exatidão do sistema de colimação;

2. resolução de baixo e alto contraste em fluoroscopia;

3. contato tela-filme;

4. alinhamento de grade;

5. integridade das telas e chassis;

6. condições dos negatoscópios;

7. índice de rejeição de radiografias (com coleta de dados durante, pelo menos, dois meses).

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Testes Mensais

Mamografia: Em cada equipamento de mamografia deve ser realizada, mensalmente uma avaliação da qualidade de imagem com um fantoma mamográfico equivalente ao adotado pela ACR (American College of Radiology).

Testes para Mamografia_ Alinhamento do campo de radiação – item 4.13

_ Operação do controle automático de exposição – item 3.52

_ Força de compressão – item 3.18

_ Imagem de simulador de mama – item 4.19

_ Padrão de qualidade de imagem – item 3.55

_ Qualidade de imagem com o simulador – item 4.48

_ Padrão de desempenho da imagem em mamografia – item 4.49

_ Operação da câmara escura – item 4.9

_ Qualidade do processamento – item 4.43

_ Sensitometria e limpeza dos chassis – item 4.47

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Fantoma Mamográfico

CQ – Testes Semanais

1. calibração, constância e uniformidade dos números de CT;

2. temperatura do sistema de processamento;

3. sensitometria do sistema de processamento.

OBSERVAÇÃO:

Testes relevantes devem ser realizados sempre que houver indícios de problemas ou quando houver mudanças, reparos ou ajustes no equipamento de raios-x.

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Condições dos Ambientesa) Sinalização visível nas portas de acesso, contendo o símbolo internacional da radiação ionizante acompanhado da inscrição: "raios-x, entrada restrita" ou "raios-x, entrada proibida a pessoas não autorizadas";

b) Quadro com as seguintes orientações de proteção radiológica, em lugar visível:

“Paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera para sua proteção durante exame radiográfico";

“Não é permitida a permanência de acompanhantes na sala durante o exame radiológico, salvo quando estritamente

necessário";

“Acompanhante, quando houver necessidade de contenção de paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera para

sua proteção durante exame radiológico".

Níveis de Referência - Raios X

10Mama CC (grande)

1030

Coluna lombar APColuna lombar Lat

0.41.5

Torax PATórax LAT

10Abdomen, urografia e colecistografia AP

72.0

Coluna torácica APColuna torácica LAT

Dose (mGy)Exames

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Níveis de Referência - Tomo

35Coluna lombar

25Abdômen

50Cabeça

Dose (mGy)

CT para paciente adulto

Radiação de Fundo ou Natural: ~ 3 mSv/ano

Conclusão - 1

Todo profissional , Técnicos e Tecnólogos em Radiologia estão sujeitos a um código de éticaque inclui responsabilidade pelo controle e limitação da exposição à radiação dos pacientes sob seus cuidados.

Sempre usar um dosímetro. Embora o dosímetro não diminua a exposição do usuário, a existência de registros precisos a longo prazo do dosímetro ajuda na avaliação de um programa de segurança radiológica.

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Conclusão - 2

1. Repetição mínima de radiografias

2. Filtração correta

3. Colimação precisa

4. Proteção de área especifica (proteção das gônadas)

5. Proteção para gestantes

6. Uso de fatores de exposição ótimos e combinações écran-filme de alta velocidade.

Para reduzir a exposiPara reduzir a exposiçãção do paciente:o do paciente:

Conclusões - PortariaEntre os aspectos mais importantes estabelecidos pela Portaria 453/98 está a diminuição da dose de radiação recebida pelos pacientes, a limitação das doses ocupacionais, e a prevenção de acidentes.

A Portaria estabelece parâmetros e regulamenta ações para o controle das exposições médicas, das exposições ocupacionais e das exposições do público, decorrentes das práticas com raios-x diagnósticos.

A Portaria estabelece requisitos para o licenciamento e a fiscalização dos serviços que realizam procedimentos radiológicos médicos e odontológicos no Brasil.

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Conclusões – Proteção Radiológica

“A Proteção Radiológica tem por objetivo a proteção do homem e de seu meio ambientecontra os possíveis efeitos deletérios causados pelas radiações ionizantes provenientes de fontes produzidas pelo homem, e de fontes naturais modificadas tecnologicamente.”

Diretrizes Básicas de Radioproteção - CNEN NE-3.01 de Julho de 1988