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PORTFOLIO ARQUITECTURA

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Uma apresentação de todos os trabalhos desenvolvidos tanto no contexto universitário como durante a minha experiência profissional

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  • PEDRO BRITO LIMA

    PORTFOLIO DE ARQUITECTURA

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    Aps uma anlise espacial da obra As Meninas, do pintor Diego Velzquez, foi proposta a concepo arquitectnica do espao representado nessa obra, bem como um posterior estudo transfigurativo do mesmo. Tendo como base um estudo histrico da tipologia em questo, chegou-se a uma soluo possvel, contudo hipottica, tendo em conta o facto de no existirem quaisquer tipos de registos sobre como seria na realidade o espao representado. Posteriormente, na fase da transfigurao, o trabalho foi orientado no sentido de compreender a forma como as cores, os padres e at mesmo as texturas tm a propriedade de alterar ou no a percepo do espao ou at mesmo a maneira como este habitado.

    Na sequncia do trabalho anterior e tendo como referncia as dimenses do espao analisado, foi dado um paraleleppedo macio, a construir na zona do parque de estacionamento da Faculdade, a partir do qual teria de ser esculpida uma habitao/estdio para um pintor. A abordagem a este problema partiu de uma tentativa de explorar jogos de Cheio/Vazio, Luz/Sombra e de enfiamentos visuais, procurando formas menos comuns e utilizando sempre que possvel a subtraco como mtodo construtivo. Pretendeu-se tambm a dissoluo da noo de piso, recorrendo para isso a diferentes acessos verticais e explorando a sensao de matria, espessura, profundidade

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    AS MENINAS DE VELZQUEZ ESTDIO / HABITAO PARA O PINTOR

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    Este trabalho teve como objectivo o estudo de um percurso urbano, no caso em Lisboa, partindo do Largo do Rato com destino ao Miradouro de Santa Catarina, partindo do desenho como metodologia de anlise do espao. Seguindo uma lgica semelhante do semestre anterior, partiu-se da abordagem analtica a situaes particulares de relaes cheio/vazio, tendo como referncia a Rua, os Becos, os Logradouros, os Largos, as Praas, as Escadinhas originadas pela massa construda ou pela sua ausncia. Registaram-se assim as situaes que melhor relacionassem o espao exterior (vazio) com o construdo (cheio), dando ainda algum nfase ao efeito de skyline gerado pelas diferentes cotas das cumeeiras dos edifcios existentes.

    O local proposto para a execuo deste projecto surgia integrado no percurso anteriormente estudado e destinava-se ao projecto de uma Escola/Auditrio de Msica de Cmara. Na sequncia do estudo da envolvente, procurou-se de alguma maneira encontrar uma mtrica e um formalismo que fosse capaz de fundir as malhas geradas pelas fachadas vizinhas e que possibilitasse uma organizao espacial interna favorvel actividade em questo. Foi ainda dada alguma importncia ao estudo da proxmia, na medida em que as reas em questo eram de alguma maneira reduzidas tendo em conta que se tratava de um espao pblico, bem como possvel criao de vazios interiores/exteriores na sequncia das situaes anteriormente analisadas.

    ANLISE DO PERCURSO URBANO: LARGO DO RATO MIRADOURO DE SANTA CATARINA

    ESCOLA DE MSICA

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    Neste trabalho foi-nos dado a interpretar um texto do autor Baptista-Bastos que tinha como foco a ideia de seduo. Foi ento pedido que, partindo do que seria para ns uma possvel situao de seduo, produzssemos uma escultura, potencialmente habitvel dependendo da escala (ou da sua ausncia). Aps um perodo de reflexo, o tema da seduo imediatamente sugeriu a questo do tacto e a maneira como as matrias podiam ou no suscitar esse sentimento, em particular as matrias no seu estado bruto, natural. Da a proposta consistir numa estrutura reticulada que recriasse uma espcie de falsia em que a terra e a gua se encontram e que normalmente propicia situaes de contemplao.

    O local proposto para a execuo deste projecto surgia integrado no percurso anteriormente estudado e destinava-se ao projecto de uma Escola/Auditrio de Msica de Cmara.

    UM LUGAR DE SEDUO ESCULTURA POTENCIALMENTE HABITVEL

    CAF / TERTLIA NA AJUDA

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    Na sequncia do estudo da envolvente, procurou-se de alguma maneira encontrar uma mtrica e um formalismo que fosse capaz de fundir as malhas geradas pelas fachadas vizinhas e que possibilitasse uma organizao espacial interna favorvel actividade em questo. Foi ainda dada alguma importncia ao estudo da proxmia, na medida em que as reas em questo eram de alguma maneira reduzidas tendo em conta que se tratava de um espao pblico, bem como possvel criao de vazios interiores/exteriores na sequncia das situaes anteriormente analisadas.

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    Seguindo a mesma localizao do trabalho anterior, junto ao Palcio da Ajuda, este exerccio de grupo teve como premissa a criao de um complexo de 3 volumes destinados, respectivamente, investigao da obra de Fernando Pessoa, sua divulgao, e habitao (temporria) dos seus investigadores. Partindo do estudo das relaes entre os 3 edifcios, e tendo em conta o considervel declive do terreno em questo, optou-se por uma proposta que sugeria a criao de diversos planos horizontais percorrveis que tivessem a capacidade de gerar os prprios volumes, constituindo estes as suas coberturas ou os seus planos de implantao. O trabalho seguiu ento uma lgica de relao entre esses mesmos planos, procurando encontrar percursos que os relacionassem entre si e com a envolvente, numa tentativa de incorporar no complexo o espao exterior prximo.

    Escolhendo um dos volumes anteriormente propostos, bem como a funo que lhe estaria inerente, foi pedido neste exerccio que se projectasse um espao, neste caso, destinado investigao (gabinetes e biblioteca essencialmente). Procurou-se ento criar um esquema de separao das funes, tendo em conta que a biblioteca estaria partida disponvel ao pblico, ao passo que os gabinetes estariam reservados aos investigadores. O trabalho seguiu ento a partir de uma organizao espacial gerada pela circulao cruciforme que permitia uma distribuio a partir de um centro que seria a biblioteca (centro do saber).

    A SOCIEDADE DO DESASSOSSEGO

    COMPLEXO DEDICADO OBRA DE FERNANDO PESSOA

    BLOCO DE INVESTIGAO - BIBLIOTECA

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  • Maquetas de estudo

    Proposta Final

    Pondo-se a questo da eventual escassez de habitaes (incidentes, obras ou superpovoamento), surge a proposta para o projecto de um espao destinado habitao temporria. O programa estabelece ento a necessidade de albergar temporariamente um nmero mnimo de trs pessoas (existindo a possibilidade de estas no pertencerem ao mesmo agregado familiar) num contexto de contingncia e possvel mutabilidade. Tendo como condicionante a priori a multiplicao destes espaos denominados de Prottipos, sendo estes pensados com vista sua agregao na vertical, ou seja, como construes elevadas em relao ao nvel trreo, a sua rea interior foi restringida a 30m2. Este exerccio surge assim como uma proposta de reflexo acerca dos temas que dominam a habitao corrente em paralelo a uma tentativa de resposta ao surgimento de novos condicionamentos como sejam a escassez de rea para construo, ou a resposta a situaes de catstrofe Impem-se assim naturalmente questes intrnsecas ao acto de habitar, ainda que numa situao muito particular, mas ainda assim transversais a toda a arquitectura. Assim sendo, partiu-se de certos pressupostos como o Conforto, a Flexibilidade ou a Adaptabilidade para desenvolver uma reflexo em torno da habitao. A proposta desenvolveu-se a partir de um raciocnio reflectivo em torno do que habitar temporariamente um espao em convvio forado com outras pessoas estranhas nossa vivncia quotidiana. Pelo que se estabeleceu um novo pressuposto que consistiu em assumir o espao destinado s funes relacionadas com a alimentao como sendo o espao primordial de convvio. Um espao dito de estar em que os utilizadores possam conviver no s s horas das refeies mas tambm durante o resto do dia, mas sempre em torno de uma mesa, apostando no conforto mximo. Deste modo, actividades que necessitem um maior isolamento, tais como a leitura ou o estudo/trabalho, ou quaisquer outras em que as pessoas simplesmente no desejem estar em contacto com mais ningum, passam a desenvolver-se no que ser o espao privado de cada habitante. A Alcova ganha assim um peso diferente: no s se destina ao dormir, mas tambm pode dar espao a esses momentos de solido. Para tal, a proposta seguiu no sentido de criar uma estrutura, uma banda vertical, um plano quebrado, porm contnuo, que fosse simultaneamente uma lmina, divisria de espaos, mas tambm, algo slido que contivesse o equipamento necessrio. Este plano gerador vai sendo quebrado dando origem ao referido espao mais social e vai tambm sendo engrossado de forma a nele conter tanto o motor como a arrumao necessria aos utilizadores do prottipo. Esta banda ganha ento uma dimenso quase totalitria naquilo que ser a configurao do espao de habitar, sendo apenas quebrada por aberturas destinadas passagem da luz, sempre de forma bastante filtrada, ou prpria circulao, configurando desta forma os espaos habitveis. Na relao interior-exterior, esta proposta resulta no alado posterior, no surgimento de alguns redentes, sugestes de cheios-vazios, que permitem perceber o que macio (arrumao/motor) e o que vazado (espao habitvel vos). Em contraste, no alado anterior, bem como nos laterais, o prottipo assume-se como um todo macio, reflectindo a presena do motor e apenas atravessado pelo acesso. No que diz respeito aos materiais, o nvel de aprofundamento apenas ditou que o sistema construtivo se revelasse rpido e eficiente, pelo que a proposta aponta para um sistema de parede dupla com painis pr-fabricados e caixa-de-ar. Assim, a agregao destes prottipos torna-se bastante mais simples e eficaz, uma vez que cada um assume um valor independente, o que em conjunto com o facto de os vos ( excepo do acesso) se localizarem apenas num dos alados deixa em aberto um maior nmero de hipteses para a fase seguinte do trabalho.

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    PROJECTO E EMERGNCIA

    PROTTIPO

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  • Partindo do Prottipo anteriormente projectado, pretendeu-se nesta fase do trabalho, explorar o conceito de Agregao. Para tal, o terreno em questo surge no corao de uma zona de destaque na Cidade de Lisboa, o Areeiro. O Local em questo revela uma situao praticamente indita no tecido urbano da cidade, o interior de um quarteiro, ocupado por uma zona verde em que a presena do coberto arbreo assume um papel de destaque. Por outro lado, elementos como a topografia do terreno ou a curvatura definida pelo tardoz dos edifcios da Praa Afrnio Peixoto e da Avenida de Madrid contribuem para a particularidade desta situao. O espao de interveno assim definido por uma diviso em talhes (radiais da curvatura) e pelos arruamentos adjacentes s paredes tardoz dos edifcios (um cota 78.00, e outro cota 72.50), sendo que existe nesta situao particular um terceiro arruamento que vence a diferena entre estas duas cotas. ! Exerccio constituiu ento em projectar num dos talhes definidos uma agregao de 6 prottipos. A questo dominante relativamente ao sistema de acessos gerado/gerador desta agregao prende-se com a natureza pblica deste pedao de terra. At que ponto seria lgico interferir com a relao de uso que os habitantes deste local tm com o prprio espao? Pareceu ento importante tentar que o sistema de acessos (tanto verticais como horizontais) permitisse simultaneamente uma circulao pblica que vencesse a diferena de cotas, bem como uma circulao de natureza mais privada que garantisse o acesso aos prottipos. Tentou-se ainda que a massa construda no se tornasse totalmente num obstculo (pelo menos visualmente) face s vistas das habitaes circundantes, pelo que esta vai gerando espaos apenas habitveis visualmente, de forma a manter o carcter quase sacro do espao verde. A geometria gerada pelas sucessivas reentrncias dos edifcios vizinhos sugeriu essa mesma relao biunvoca de vistas entre os edifcios da cota alta e os da cota baixa que contudo filtrada pelo coberto arbreo. Procurou-se assim um alinhamento que fosse compatvel com essa relao e que ao mesmo tempo acompanhasse o declive do terreno, deixando mesmo que em determinado lugar este passe mesmo intacto sob o construdo. ! Surgem assim dois volumes, um no sentido da pendente e outro perpendicular, atados por lminas horizontais que garantem a circulao horizontal e convergem para a rtula desta relao de perpendicularidade que constituda pelo acesso vertical. Pretendeu-se ento que cada Prottipo dispusesse de uma rea de galeria exterior simultaneamente rea de circulao de carcter mais privado e ainda, eventualmente, de permanncia, pelo que a relao destas galerias com as rvores existentes bastante prxima. ! Uma vez que para cada prottipo se pedia que fosse projectado um depsito com 10m2 de rea, estes dois volumes, geram no seu interior (nas cotas inferiores) os depsitos correspondentes aos prottipos que albergam. ! A estrutura de suporte estava j previamente definida pelo desenho do prprio prottipo em que as paredes exteriores ganham diferentes espessuras consoante so apenas limite ou acomodam arrumao ou o motor. Pretendeu-se assim que esses pequenos volumes salientes adquirissem uma imagem de mega-estrutura que ao ser prolongada na vertical origina o desenho da prpria fachada.

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    PROJECTO E EMERGNCIA

    AGREGAO DOS PROTTIPOS

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    BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

    RUA ALEXANDRE S PINTO

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    BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

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    AVENIDA DE ROMA

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    A proposta apresentada no exerccio prende-se com a concepo de um projecto de habitao colectiva bem como os espaos multi-funcionais anexos e as zonas exteriores de uso colectivo num vazio urbano da zona da avenida de Roma. O objectivo seria apresentar uma proposta urbana, um fragmento de cidade, e no apenas um edifcio/conjunto de edifcio, sem qualquer ligao com a malha existente e os percursos associados. ! O local de interveno revelou-se um desafio pelo seu carcter, trata-se de um interior de quarteiro onde foi construdo um jardim pblico, recentemente remodelado que serve os moradores e faz o pano de fundo do cinema. Falamos portanto de um espao com uma vivncia prpria, onde qualquer interveno ser sentida pelos anteriores utilizadores do espao. ! A ideia inicial prendia-se com a diviso do espao em trs zonas, que estavam ligadas a um carcter mais privado ou mais pblico do local, tendo como preocupao fundamental a preservao do esprito do jardim. ! Inicialmente a diviso dos espaos foi planeada atravs da utilizao de um filtro constitudo por duas zonas de comrcio que obrigavam as pessoas a passar por um espao canal. Esta filtragem ajudava a concentrar o pblico na zona comercial filtrando a zona privada, mais ligada ao jardim, do ambiente urbano. ! Posteriormente esta concepo filtrante deu origem a uma nova situao em que se pretendia antes o efeito man, uma zona nica de comrcio que pela sua morfologia e morfologia da envolvente atraam o pblico, fixando o comrcio na zona mais prxima do cinema. ! O conjunto edificado foi colocado na zona mais a norte do terreno o que permitiria uma maior zona de insolao do parque a sul bem como a possibilidade de abrir vos a sul sobre o jardim. A implantao dos edifcios bem como o seu sistema de acessos foram tambm influenciados pela definio das trs zonas: pblica, transio, privada: ! O primeiro edifcio de carcter mais pblico seria construdo em altura, tendo a forma de uma torre. Este teria dois pisos de comrcio, funcionando como referncia para quem visita o local. O sistema de acessos utilizado vertical mltiplo, estando direccionada para uma populao mais jovem e urbana. Este edifcio funciona como a charneira da interveno, sendo a partir desta que se desenvolve o jardim e consequentemente a zona mais privada do terreno. ! O segundo edifcio na zona de transio, teria apenas um piso de comrcio e uma maior ligao com o parque no s pela sua escala mas tambm pela tipologia de acessos, desta vez em galerias exteriores abertas para a rua, conferindo-lhe um carcter mais intimista e bairrista. ! Por fim, o ltimo edifcio faz o remate do jardim estando na zona mais privada do terreno. Este edifcio tem duas tipologias de acesso, em galeria numa das zonas e na outra em acessos directos, revelando o carcter mais familiar dessas habitaes, funcionando quase como moradias em banda que abrem para o jardim. Para acentuar a privacidade desta zona, este edifcio no tem qualquer zona de comrcio, sendo o piso trreo vazado excepto no local das caixas de escadas e das entradas dos acessos directos. ! Os equipamentos urbanos foram mantidos, o campo de jogos ligado praa, junto da zona e comrcio; o parque infantil na zona o jardim, na zona mais privada a interveno.

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    ais AS IGREJAS URBANAS EM LISBOA NO PERODO DO ESTADO NOVO

    O EDIFICADO EXCEPCIONAL COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAO DO ESPAO PBLICO E DO DESENHO DA CIDADE

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    O exerccio desenvolvese aps uma necessria definio de mbito de estudo, bem como de uma contextualizao histrica, social, cultural..., numa lgica de anlise de casos particulares, em que se aprofundam os mais significativos, tentando abordar uma diversidade de exemplos o mais ampla possvel. Tratase ento de uma poca de entusiasmo nacionalista e intensa propaganda ideolgica, o perodo da chamada Arquitectura do Estado Novo caricaturado depois nas designaes mais vernculas como a de Portugus Suave assumiu uma importncia fulcral no firmar e consolidar do regime poltico que governou Portugal e as suas reas ultramarinas entre 1926 e 1974. Esta esttica, de feio mltipla, adaptativa e ecltica, nasceu a partir do perodo mais internacionalista dos finais dos anos 1930, como uma reaco arquitectura do modernismo e cedo assumiu sobretudo a escolha pelas valncias do neotradicionalismo revivalista, do neoclassicismo monumental ou do neo ruralismo ou regionalismo evocativo, conservador e saudosista. Este estilo, impositivo e de vocao regionalista, retrgrada, totalitria e fechada, do ponto de vista esttico, teve o seu tempo de glria sobretudo entre 1940 e 1955 (quando se conseguiu identificarAS IGREJAS URBANAS EM LISBOA NO PERODO DO ESTADO NOVO com a modernizao do pas e o seu processo de urbanizao) mas houve inmeras obras precursoras, anteriores a esta data, e ainda mais obras que o prolongaram, de algum modo artificialmente, at bem dentro dos anos 1960. Mesmo assim, devem assinalarse alguns aspectos positivos desta poca arquitectnica e urbanstica, patentes nas mltiplas obras deixadas aos vindouros, que hoje ainda podemos apreciar. Por um lado, foi significativa a associao desta arquitectura a uma produo e fabrico de construo corrente de alta qualidade artesanal e tcnica (merc das caractersticas produtivas desta poca, e de uma esttica que aproveitava de modo activo e intenso as artes tradicionais, as artes aplicadas, e o artesanato em geral, conjugadamente com os materiais de construo mais nobres). Por outro lado, foi igualmente importante a frequente correcta articulao ou integrao desta arquitectura, de modo enquadrado, em conjuntos planeados, fossem bairros, quarteires, ou pequenas parcelas urbanas aspecto este facilitado igualmente pela vertente tradicionalista e conservadora da esttica subjacente ao Portugus Suave (que aceitava por isso naturalmente as tipologias urbanas mais consolidadas e correntes na cidade, como os quarteires fechados, as ruas e praas tradicionais, etc.). Deriva que tinha como objectivo controlar por inteiro a actividade cultural, transformandoa em instrumento de inculcao ideolgica ao servio dos regimes ditatoriais triunfantes, tanto de direita como de esquerda. Desde a Alemanha de Hitler Unio Sovitica de Estaline, tratavase de subordinar as artes doutrina oficial, como forma de propaganda e afirmao do poder omnipotente do Estado. Na Europa de ento, dominada em boa parte por regimes autoritrios, os governos foram influenciados, ainda que de forma desigual, por tal tendncia, sob a capa de um nacionalismo exacerbado que invocava os sagrados valores ptrios como pretexto para manipularem a produo artstica a par com os instrumentos de coero de que dispunham, como a censura imprensa e a polcia poltica. Para tal efeito, a arquitectura revelouse extremamente eficaz, no quadro de uma vigorosa poltica de obras pblicas. Alguns arqutipos formais assumiram um carcter quase obsessivo no conjunto da produo arquitectnica do Portugus Suave. Foi o caso do coruchu Piramidal ou Cnico, com cobertura em telha e remate em beiral. Raul Lino abriu caminho, quando recuperou a temtica manuelina ou tardo gtica meridional, da cobertura em prisma piramidal ou volume cnico, nos seus pavilhes de 1900 e de 1931. O tema surge de facto, ao longo das dcadas de 19401950, tanto associado a programas pblicos como habitacionais e domsticos. Muitas vezes o remate superior do prisma suporta um elemento decorativo/simblico em ferro forjado, que pode ser a esfera armilar (lembrando o imprio), ou o mais simples catavento (para a aldeia). Os monumentos comemorativos constituem um tema favorito do regime do Estado Novo, o qual procurou sempre um sentido clssicomonumentalista nas obras mais significativas. Finalmente, e para o caso dos edifcios religiosos, ou se opta pelos temas medievalistas gticoromnicos mais ou menos estilizados em beto, ou pelas formas neosetecentistas; mais raramente se seguem neste sector os temas classicizantes, de que o exemplo mais importante o do Santurio de Ftima, em Santa Iria. Notese tambm que esta transformao da linguagem modernista, abstracta e purista, em formas decorativas de cunho retrgrado, no facto isolado do contexto europeu: uma reaco cultural contra os excessos e radicalismos das propostas modernas sentiase na Europa desde finais da dcada de 20. Aquelas propostas, passada a fase da novidade, eram criticadas em geral, aproveitando as debilidades decorrentes de uma experincia nova (os edifcios eram mal construdos, os tectos planos no impediam as infiltraes). E se os pases de regime autoritrio depressa isolam e probem o moderno (a Alemanha desde 1933, a Unio Sovitica desde 1935) ou corrompem (como na Itlia, segundo Bruno Zevi), tambm as naes de regime democrtico, como a Frana ou a Inglaterra, assistem sua contestao, com a emergncia de um novo surto de academismo e de gosto pela decorao tradicional, que acompanhar a segunda Guerra Mundial. Neste sentido, este trabalho segue uma lgica construtiva cronolgica, de forma a que seja mais fcil compreender o processo evolutivo da Arquitectura Portuguesa do sculo XX. Os captulos, correspondentes a um intervalo de tempo especfico, iniciamse por uma contextualizao mais generalizada, seguindose a anlise dos casos em estudo, sempre acompanhadas de imagens que ilustrem o assunto em causa. Assim, os casos estudados so os seguintes: 1.A IGREJA DE FTIMA 2.A IGREJA DA MISSO ADVENTISTA DO STIMO DIA 3.A IGREJA E O BAIRRO DE CASELAS 4.A IGREJA MATRIZ DA AMADORA 5.A IGREJA DO SANTO CONDESTVEL 6.A IGREJA DE SO JOO DE DEUS 7.A IGREJA DE MOSCAVIDE 8.ALVALADE E A IGREJA DE SO JOO DE BRITO 9.O CRISTOREI DE ALMADA 10. A IGREJA DE SO JORGE DE ARROIOS 11. A IGREJA DE SO JOO DE ALMADA 12. A IGREJA DO SAGRADO CORAO DE JESUS

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  • ALADO NASCENTE ALADO POENTE

    ALADO SUL

  • A presente proposta surge no contexto de um processo de revitalizao da zona do Rossio da Vila de Coruche que tem vindo a ser levado a cabo por parte da Cmara Municipal. Pretendeu-se assim renovar a imagem exterior do Pavilho Desportivo Municipal, localizado no Vale do Rio Sorraia, junto Praa de Touros da Vila, e cujo projecto data do final dos Anos 80. semelhana do trabalho anteriormente elaborado para as Pontes Metlicas desta Vila, o Estudo Cromtico que precedeu esta proposta foi levado a cabo com recurso a um levantamento fotogrfico do edificado em questo e sua posterior manipulao digital, bem como dos alados do projecto original no sentido de elaborar montagens fotogrficas. Estas mesmas montagens serviram pois para analisar a imagem do edifcio e assim poder trat-la e revitaliz-la principalmete atravs da cor para que desta forma este Pavilho volte a fazer parte integrante do conjunto de equipamentos que servem este local. Na sequncia dos trabalhos que tm vindo a ser realizados nesta zona, o Estudo Cromtico baseia-se na inteno de reaver a memria da Vila atravs das suas cores mais caractersticas, cores essas que esto presentes em inmeros edifcios em Coruche. A proposta assenta ainda na ideia de modernizar a imagem do edifco em questo, pelo que se assumiu a necessidade de repensar a geometria de alguns elementos presentes nas suas fachadas. Procurou-se ento conferir ao edifcio uma geometria mais ortogonal que lhe d uma imagem contempornea. Prope-se assim que a imagem dos arcos existente nas fachadas seja substituida por elementos de geometria rectilnea, definindo um emolduramento dos vos com a sua prpria forma rectangular. Outros elementos presentes, existentes para cumprir a funo de escoamento de guas da cobertura, assumem formas com demasiado destaque, pelo que se prope que os cachorros e os tubos de queda associados a esta funo sejam substitudos por elementos paralelepipdicos que simplesmente protejam este equipamento sem criar um grande impacto na fachada. Estas alteraes, em conjunto com a unio, atravs de planos de cor, dos vos mais prximos, assentuem a horizontalidade do edifcio. Pensa-se pois que esta imagem mais horizontal se coaduna com toda a imagem da Vila que se espraia ao longo da margem do Rio Sorraia. A proposta parte assim da escolha de duas tonalidades da mesma cor que permitam realar a sobreposio dos diferentes planos que caracterizam a imagem exterior do edifcio. A cor escolhida prope-se duas, o cinza e o ocre deve, em conjunto com o branco diferenciar esses planos, bem como os elementos que lhes so adjacentes. O recurso a planos de cor permite trabalhar os vos no como elementos isolados, mas sim contnuos e, em ltima anlise, reconhec-los como um todo. Equacionou-se ento a utilizao de duas cores distintas que, embora aplicadas exactamente nos mesmos planos, criam duas situaes completamente distintas a ponderar e optar posteriormente: A primeira proposta toma como cor-base o Ocre, uma cor muito presente na memria da Vila, ligado terra, em contraste com o verde do Vale do Sorraia. A segunda proposta pretente dar ao edifcio uma imagem mais contempornea, no to datada e ligada tradio, mas que ainda assim se reporta a algumas memrias da Vila o Cinza. Para estas duas cores so escolhidas respectivamente duas tonalidades, uma mais escura e uma mais esbatida para que se possa realizar um jogo de contrastes, luz-sombra. Quanto caixilharia, prope-se que seja pintada cor cinza, num tom a definir em obra, tanto na hiptese em tons de cinza como na proposta em tons de ocre.

    PAVILHO DESPORTIVO MUNICIPAL

    CORUCHE

  • Ponte General Tefilo da Trindade Ponte do Tijolo Ponte do Pau Ponte da Coroa Ponte do Sorraia Velho

    NCS: S 1580-Y90R NCS: S 0580-Y70R NCS: S 0580-Y50R NCS: S 0580-Y30RNCS: S 3060-R

  • A presente Proposta Cromtica resulta de um estudo elaborado em torno da inteno de conferir uma nova imagem s cinco pontes metlicas de Coruche: Ponte do Sorraia Velho, Ponte da Coroa, Ponte do Pau, Ponte do Tijolo e Ponte General Tefilo da Trindade, situadas estas na EN 114 no troo Coruche Santana do Mato, Distrito de Santarm. Na sequncia da proposta apresentada, cada uma das cinco pontes dever assumir-se enquanto entidade nica, pelo que as cores a utilizar iro variar entre elas formando, em conjunto, um dgrade resultante do ritmo gerado pela sua implantao. Contudo, de forma a no perder essa mesma noo de conjunto, alguns elementos devero ser pintados na mesma cor em todas as pontes. Partindo da vontade de fazer sobressair a estrutura metlica das pontes, prope-se aqui que apenas os elementos metlicos que desempenham verdadeiramente a funo de suporte sejam pintados de cores diferentes, ao contrrio dos elementos, metlicos ou de beto, que desempenham funes de apoio ou proteco, estes sim pintados da mesma cor em todas as pontes. Assim sendo, os elementos em beto que surgem tanto na laje do tabuleiro como nos muros/guardas ou ainda nos pilares devem ser pintados em todas as pontes num tom cinza correspondente referncia: 761SIKAGARD 660 ES, sendo esta aquela que mais se aproxima do tom do beto novo. ! Para os elementos metlicos que desempenham as funes de guarda, chapas metlicas de revestimento do trajecto pedonal do tabuleiro ou apoio da prpria estrutura prope-se a pintura igualmente num tom cinza, aqui segundo a referncia: RAL 7212. Por sua vez, os elementos metlicos que desempenham um papel determinante na superestrutura das pontes, constitudas por diferentes tramos, e com particular destaque para a Ponte General Tefilo da Trindade em que o desenho do primeiro tramo se distingue claramente dos outros dois por ter sido reconstrudo aps um acidente, devero ser aqueles que tornam a assumir especial enfoque nesta renovao da imagem das Pontes Metlicas de Coruche. ! Assim, estes elementos metlicos constitudos pelas chapas, trelias, perfis e vigas principais so os que assumem diferentes cores de ponte para ponte, formando portanto o referido dgrade. ! Na Ponte do Sorraia Velho, estes elementos devero ser pintados no tom mais claro, prximo do ocre, segundo a referncia: NCS S 0580-Y30R. A Ponte da Coroa pintada num tom mais escuro, de acordo com a referncia: NCS S 0580-Y50R. A ponte seguinte, Ponte do Pau, situada no centro do percurso apresentar um tom de referncia: NCS S 0580-Y70R. A ltima das trs pontes de tramo nico, a Ponte do Tijolo, aproximar-se- do tom final, segundo a referncia: NCS S 1580-Y90R. Por fim, a Ponte General Tefilo da Trindade, a mais prxima do centro da Vila, mostrar um tom de sangue-de-boi, com base na referncia: NCS S 3060-R.

    PONTES METLICAS

    CORUCHE

  • COLGIO HORIZONTE

    MATARRAQUE

  • COLGIO MONTE FLOR

    CARNAXIDE

  • PORTEFOLIOCAPA

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