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PROGRAMA DE

CAPACITAÇÃO TÉCNICA

DO CONARQ

Portfólio de Cursos 2018

1

ÍNDICE

Cursos e oficinas Página

Gestão de Documentos: Aspectos Jurídicos e Práticos

3

Gestão de Documentos em Instituições de Saúde

6

Gestão de Documentos Musicais e Musicográficos

8

Gestão e Organização de Documentos de Engenharia e Arquitetura

10

Norma Brasileira de Descrição Arquivística – NOBRADE

12

Aplicação do Software Atom

13

Organização de Arquivos Permanentes

14

Preservação e Conservação Preventiva de Documentos

17

Química Aplicada à Conservação de Bens Culturais

19

Segurança de Acervos e Patrimônios Culturais

21

Produção de Guias de Patrimônio Documental

23

Criação e Organização de Arquivos Públicos Municipais

27

Organização e Descrição de documentos fotográficos

31

Preservação de Documentos Arquivísticos Digitais

33

Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis – RDC-Arq

35

Introdução ao Modelo de Requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos – e-ARQ Brasil

36

2

APRESENTAÇÃO

Uma das competências do Conselho Nacionais (CONARQ), na condição de órgão central

do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR), é estimular a capacitação técnica dos recursos

humanos que desenvolvam atividades de arquivo nas instituições integrantes do SINAR.

Com o propósito de fomentar, disseminar e aprofundar o conhecimento sobre as melhores

práticas arquivística, o CONARQ, desde a sua criação, incentivou e promoveu a

realização de eventos técnicos, visando à capacitação de agentes públicos e demais

profissionais na área de gestão, tratamento técnico, preservação e acesso às informações

contidas nos documentos arquivísticos por meio de diversos seminários, cursos e oficinas

técnicas regionais em sua sede e nas cinco regiões do Brasil.

Neste sentido, apresentamos a 2ª edição do Programa de Capacitação do CONARQ. Os

cursos oferecidos pelo Programa de Capacitação do CONARQ 2018 são ministrados por

membros especialistas das Câmaras Técnica e Setoriais do CONARQ e colaboradores.

Os eventos de capacitação podem ocorrer na sede do CONARQ, conforme calendário a

ser disponibilizado em seu site ou por demandas.

Para maiores informações sobre as condições para realização de capacitação, entre em

contato com a Coordenação do CONARQ pelo e-mail: [email protected] ou pelos

telefones (21) 2179-1271 ou 2179-1293.

mailto:[email protected]

3

CURSO: GESTÃO DE DOCUMENTOS: Aspectos Jurídicos e Práticos

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivo do curso:

Disseminar conhecimentos para gestão de documentos e informação em órgãos e entidades públicas e privadas;

Orientar nos aspectos fundamentais da gestão de documentos, com destaque para os procedimentos para a eliminação de documentos públicos;

Apresentar os instrumentos básicos da gestão de documentos – Código de

Classificação de Documentos e Tabela de Temporalidade e Destinação.

Conteúdo Programático:

M1 - Conceitos fundamentais de Arquivologia

Conceituação e caracterização dos documentos de arquivo

Características

Gênero

Espécie

Tipo

Natureza do assunto

Conceituação e caracterização dos arquivos

Natureza da entidade produtora

Natureza jurídica

4

Princípios arquivísticos.

M2 - Política Nacional de Arquivos e Legislação Arquivística

Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados

Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ: papéis e funções

Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)

Arquivos Públicos (federal, estadual e municipal)

Legislação Arquivística Brasileira

M3 - Gestão de Documentos

Conceituação arquivística

Programa de Gestão de documentos

Objetivos

Ciclo Vital dos Documentos e Teoria das Três Idades: arquivos correntes, intermediários e permanentes

Fases da gestão de documentos

Classificação e análise documental

Conhecimento do fluxo documental, da freqüência de consulta, dos locais e prazos de guarda

Organicidade

Identificação dos tipos documentais gerados pelas atividades

Funções, atividades-fim e atividades-meio

Classificação nos arquivos correntes

Planos e códigos de classificação: importância, constituição e aplicação prática

Avaliação de documentos

5

Definição e objetivos da avaliação

Ciclo de vida dos documentos

Fundamentos legais da avaliação

Comissão de Avaliação de Documentos (CPAD)

Composição da Comissão permanente de avaliação

Tabelas de temporalidade e destinação de documentos

Identificação dos valores dos documentos

Definição dos prazos de guarda dos documentos

Procedimentos para aplicação da tabela de temporalidade

Destinação de Documentos

Transferência: procedimentos

Recolhimento: procedimentos

Eliminação de documentos: procedimentos. Público Alvo: Arquivistas, diretores, gestores, profissionais que atuam em setores de

arquivo de instituições públicas e privadas e demais profissionais interessados no

assunto.

Carga Horária: 12 horas

Número de participantes por turma: 50

Recursos necessários para ministrar o Curso:

Computador

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Acesso a internet

Material de referência para leitura e consulta em PDF

6

CURSO: Gestão de Documentos em Instituições de Saúde

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivo do curso: Fornecer aos participantes do curso, conhecimentos sobre a gestão de documentos em instituições de saúde. Conteúdo Programático:

História da medicina e do prontuário médico

Tipos de documentos hospitalares

Tabela de temporalidade dos estabelecimentos de saúde

Diagnóstico documental de arquivos médicos

SAME (serviço de arquivo médico estatístico)

Sistema de controle de documentos médicos

Microfilmagem de prontuários médicos

Legislação e prazo de guarda dos prontuários médicos

Digitalização de prontuários

Certificação digital dos prontuários médicos.

Público Alvo: Arquivistas, gestores e profissionais que atuam em arquivos de instituições

de saúde pública e privada.


7



Computador

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Acesso a internet


8

CURSO: Gestão de Documentos musicais e musicográficos


Disseminar conhecimentos e técnicas relativas aos documentos musicais e

musicográficos;

Avaliar e atualizar os processos em uso na gestão desses documentos na

instituição;

Avaliar e atualizar os marcos normativos-descritivos desses documentos na

instituição.


M1 - Introdução à gramática da Informação musical e musicográfica (4 horas);

M2 - Identificação de taxonomias e tipologias dos documentos musicais e musicográficos (4 horas);

M3 - Avaliação e eventual redesenho dos ciclos vitais desses documentos na instituição; avaliação e eventual redesenho dos planos de classificação e da tabela de temporalidade relativa a esses documentos (4 horas);

M4 - Marcos normativos/descritivos de documentos musicográficos (4 horas). Público Alvo: Arquivistas, diretores, gestores, profissionais que atuam em setores de


assunto.


9



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Quadro branco e marcadores

10

CURSO: Gestão e Organização de Documentos de Engenharia e Arquitetura

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivo do curso: Introduzir os fundamentos e metodologias básicas de organização arquivística, relacionados aos arquivos especializados, especificamente naqueles ligados ao campo de engenharia e arquitetura. Conteúdo Programático:

Introdução à arquivística: fundamentos, identificação arquivística e classificação;

Modelos tratamento documental consagrados;

Arquivos “especiais”, “técnicos” e especializados;

Identificação, organização e implantação de um arquivo de engenharia e

arquitetura;

Série e organização das plantas (sequencial, cronológico, geográfico);

Desenhos técnicos: convenções (ABNT), suportes e características;

Descrição: elaboração de rotinas e formulários;

Noções de conservação preventiva aplicada a estes arquivos: acondicionamento,

mobiliário e guarda;

Digitalização: recurso de acesso e conservação dos originais; equipamentos;

normas e legislação.

11

Público Alvo: Arquivistas, diretores, gestores, profissionais que atuam em setores de


assunto.




Computador

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12

CURSO: Descrição de documentos arquivísticos – NOBRADE

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ

Objetivo do curso: Capacitar / atualizar os técnicos a realizar a descrição dos seus documentos de acordo com a norma brasileira NOBRADE. Conteúdo Programático: Apresentação das Normas do Conselho Internacional de

Arquivos, para descrição de documentos de arquivo, produtor, entidades custodiadoras e

funções e discussão e exercícios com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística.



assunto.




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Acesso a internet


13

CURSO: Oficina de Aplicação do Software AtoM

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivo do curso: Capacitar os participantes a organizar a descrição de conjuntos documentais com o uso do software livre Atom. Conteúdo Programático:

Aplicação do Software AtoM (O AtoM é um software utilizado em ambiente web,

aplicativo de código aberto baseado em padrões para a descrição arquivística num

contexto multilíngue,é um ambiente multiarquivos).

Apresentação de exemplos nacionais e internacionais.



assunto.




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14

CURSO: Organização de Arquivos Permanentes

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Ementa do Curso:

Bases da organização dos documentos de terceira idade;

Terminologia em arquivos permanentes;

Classificação de arquivos históricos;

Princípios da Proveniência da ordem original;

Teoria dos Fundos;

Estabelecimento e aplicação prática dos níveis de arranjo e descrição;

Metodologia de organização de arranjo e elaboração de campos de descrição;

Análise documentária e indexação de documentos;

Sistemas de informação em arquivos permanentes;

Objetivo do curso:

Identificar documentos de terceira idade;

Planejar, organizar e reorganizar arquivos permanentes;

Distinguir as atividades de arranjo e de descrição de documentos;

Praticar atividades de análise documentária, arranjo, descrição e indexação de documentos;

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Elaborar instrumentos de Pesquisa manuais e automatizados;

Empregar novas tecnologias no arquivo permanente para fins de preservação do acervo.


Arquivo Permanente: conceito, finalidade e funções;

Princípios teóricos;

Diferenças entre os arquivos permanentes e as massas documentais acumuladas;

Atividades, rotinas, serviços e normas arquivísticas na fase permanente;

Política de recolhimento: recolhimento e custódia;

Identificação de fundos: fundo abertos e fundo fechado, ordenação interna dos

fundos;

Política de arranjo: atividades de arranjo físico e intelectual;

Os arquivos permanentes como fontes de pesquisa, cultura e memória;

Política de descrição: processo da descrição arquivística e normalização da

descrição arquivística;

Política de preservação de documentos;

Política de acesso: disseminação da informação: elaboração de instrumentos de

pesquisa e Sistemas de Recuperação da Informação;

Difusão editorial, cultural e educativa em arquivos.



assunto.


16



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Cópia de formulário e planilha para exercício

17

CURSO: Preservação e Conservação Preventiva de Documentos


Ensinar conceitos de conservação preventiva de documentos, além de critérios

nacionais e internacionais para intervenção a procedimentos que possam ser

empregados para a preservação de acervos arquivísticos;

Ajudar na identificação dos agentes de degradação e as formas de controle;

Ensinar a elaboração de projetos básicos para a solicitação de serviços de

restauração.


1 – CONCEITOS 1.1 - PRESERVAÇÃO 1.2 - CONSERVAÇÃO 1.3 - CONSERVAÇÃO PREVENTIVA 1.4 - RESTAURAÇÃO

2 – AGENTES DE DEGRADAÇÃO DO PAPEL 2.1 - Internos 2.2 - Externos

2.2.1 – AGENTES FÍSICOS a) Luz b) Temperatura e umidade relativa

2.2.2 – AGENTES QUÍMICOS a) Poluição ambiental b) Poeira

2.2.3 – AGENTES FÍSICOS MECÂNICOS a) Guarda inadequada b) Manuseio incorreto c) Desastres

2.2.4 – AGENTES BIOLÓGICOS

18

a) Microorganismos: bactérias e fungos b) Insetos: traças, baratas, cupins, brocas e piolhos c) Roedores d) Homem

3 - TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO 3.1 - Diagnóstico 3.2 - Monitoramento ambiental 3.3 - Vistoria 3.4 - Higienização 3.5 - Acondicionamento 3.6 - Reparos: fragmentos 3.7 - Encadernação e reencadernação 3.8 - Armazenamento 3.9 - Plano



assunto.




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19

CURSO: Química Aplicada à Conservação de Bens Culturais

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivo do curso: Descrever a importância do conhecimento das características do papel, para melhor compreensão da sua deterioração e métodos de conservação preventiva com vistas a aumentar a durabilidade de acervo documental.


História do papel, métodos de fabricação de celulose e Tecnologia de fabricação

do papel moderno;

Precursores utilizados como suporte de escrita antes da invenção do papel;

Metodologia de obtenção de fibras de celulose para a fabricação de papel e

descrever a metodologia de fabricação do papel moderno e as características do

papel permanente para ser utilizado na confecção de documentos;

Causas da deterioração do papel;

Características, químicas, físicas e biológicas da deterioração do papel e os

aspectos da conservação preventiva para aumentar a durabilidade de acervos;

Conservação de acervo arquivístico permanente antes da sua digitalização para

melhorar a imagem digital e facilitar o acesso a informação;

Polímeros no cinema;

20

Características químicas dos materiais poliméricos utilizados como base das

películas cinematográficas, microfilmes, microfichas, acervo sonoro e de alguns

plásticos empregados no acondicionamento de acervos.



assunto.




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21

CURSO: Segurança de Acervos Patrimônios Culturais


Introduzir os princípios básicos que envolvem a segurança de acervos, ressaltando

a importância de medidas preventivas e avaliação de riscos;

Conscientizar profissionais para a gestão de segurança de acervos culturais,

objetivando a preservação do patrimônio;

Instruir sobre questões da conservação preventiva voltada à segurança de bens

culturais;

Incentivar estudos na área de segurança de bens culturais.


Conceituação: patrimônio, preservação, conservação, segurança, acervo e documento;

Introdução aos princípios básicos que envolvem a segurança de um acervo histórico, ressaltando a importância de medidas preventivas e avaliação de riscos;

Segurança física: Responsabilidades, proteção por perímetro, linhas de atuação, segurança do prédio;

Segurança das pessoas e equipe de segurança;

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Emergências (controle de pragas, inundações, vendavais, etc.), proteção contra sinistros, roubo e vandalismo, incêndio, alarmes e CCTv, desocupação de acervos e pessoas;

Vídeo, aplicação de questionário de diagnóstico institucional e exercícios de fixação. Pode ser incluído aqui um exercício de diagnóstico em alguma instituição (arquivo, biblioteca e museu);

Público Alvo: Arquivistas, Conservadores, restauradores, engenheiros, arquitetos,

curadores museólogos, bibliotecários, dirigentes de arquivos, instituições culturais e

profissionais que estejam diretamente envolvidos com a preservação de acervos culturais

e demais interessados.




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23

OFICINA: Produção de Guias de Patrimônio Documental

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Ementa da Oficina:

Apesar do Brasil já possuir um arcabouço legal e órgãos que pretendem institucionalizar,

em escala nacional, políticas e procedimentos de gestão arquivística, que promovam a

identificação, a descrição, a avaliação ou arranjo, o tratamento, a guarda, a preservação e

o direito de acesso ao patrimônio documental público ou privado de interesse público,

estamos ainda muito longe de garantir tudo isso, principalmente junto aos 5.570

municípios, que, na sua grande maioria, sequer tem um arquivo permanente

institucionalizado. Nos estados esta situação se repete, ainda que em menor escala.

Estão ainda fora do alcance destas políticas e das instituições já existentes, incumbidas

de promovê-las, principalmente, as instituições que não são arquivos, centros de

documentação, bibliotecas e museus, cujos acervos refletem a trajetória da vida das

comunidades e que, portanto, têm conjuntos documentais relevantes para a memória e a

identidade das mesmas. Toda essa documentação de instituições várias, públicas e

privadas, traduz, afinal, o que foi, até hoje, a construção do país como nação. Diante

deste quadro, o mapeamento de instituições custodiadoras de conjuntos documentais

(sendo elas arquivos em si ou não) e o levantamento de seus acervos, no âmbito de

regiões historicamente relacionadas (e não apenas definidas pelas fronteiras atuais) nos

parece um instrumento valioso para ajudar a alavancar todo o esforço que tem sido feito,

principalmente nestes últimos 30-40 anos, para salvaguarda do patrimônio documental

brasileiro. Em função disso, acreditamos que este trabalho deva não só ser repetido,

como aperfeiçoado pelo país afora. Nessa oficina, pretendemos apresentar a nossa

metodologia e compará-la com aquela adotada por outro grupo antes de nós, na produção

de “Guia do Patrimônio Documental.”

Objetivo da oficina: Compartilhar e difundir a metodologia desenvolvida pela equipe responsável pela

elaboração do mapeamento de 141 instituições custodiadoras de arquivos na região

24

centro-norte fluminense, em 13 municípios, conjunto definido por critérios histórico-

geográficos, com o objetivo de identificar as mesmas e descrever preliminarmente (sem

organizar), quantificando e qualificando os seus acervos, de acordo com os métodos da

moderna arquivística.

A realização de estudos desta natureza devem interessar, não apenas aos pesquisadores

em geral, mas os envolvidos e interessados nas políticas de gestão arquivística no país;

sobretudo no nível dos arquivos municipais e estaduais. A pesquisa para a elaboração de

guia de patrimônio documental deve coletar dados que permitam a produção de

diagnóstico preliminar sobre a situação destas instituições, e de seus acervos, como um

conjunto, ou de forma individual, fornecendo, de qualquer forma, subsídios para futuras

avaliações e organização.


1) Elaboração do projeto:

1.1) Definição do recorte;

1.2) Produção dos instrumentos de pesquisa (formulário e planilha);

1.3) Refinamento dos instrumentos de pesquisas: a importância de um

piloto;

1.4) Definição perfil e dimensionamento da equipe;

1.5) Estimativas de custos e prazos (orçamento e cronograma);

1.6) Redação do projeto;

1.7) Submissão do mesmo a órgãos de financiamento ou alocação de

recursos próprios.

2) Pequisa de Campo:

2.1) Etapa preliminar:

2.1.1) Treinamento da Equipe;

2.1.2) Levantamento de dados sobre as instituições da amostra;

2.1.3) Agendamento e primeiro contato com as instituições;

2.2) Visitas as instituições:

2.2.1) Preenchimento do formulário;

25

2.2.2) Preenchimento da planilha: identificação dos tipos documentais

e mensuração do acervo;

2.2.3) A utilidade de um caderno de campo, do recolhimento de

folhetos e publicações sobre as instituições e fotos (se for

possível);

3) Redação:

3.1) Finalização do processamento das informações;

3.2) Concepção da estrutura do Guia;

3.3) Quem redige?

3.4) A importância de publicar o trabalho.

4) Publicação e difusão das informações:

4.1) Previsão orçamentária no projeto: revisor; projeto gráfico para os

diversos formatos;

4.2) Previsão para difusão em formato eletrônico;

4.3) Apresentação dos resultados (parciais e final) em seminários;

4.4) O cuidado com uso de imagens e individualização de problemas.

4.5) O Guia como cadastro das instituições: como mantê-lo atualizado?



assunto.




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26



27

CURSO: Criação e Organização de Arquivos Públicos Municipais

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Ementa do Curso: Oferecer subsídios para a criação e organização de arquivos públicos

municipais.

Objetivo do curso:

Apresentar a legislação, bem como os elementos teóricos e práticos para a criação e implantação do arquivo público municipal;

Capacitar os agentes públicos municipais para promover a organização, gestão, à

preservação e o acesso aos documentos públicos.


Criação de Arquivos públicos municipais:

Legislação:

o Lei nº 8.159 de 08/01/1991, dos arquivos públicos e privados

o Lei nº12.527, de 18/11/2011, do acesso aos documentos

O sistema Nacional de Arquivos – SINAR e o Conselho Nacional de Arquivos –

CONARQ;

O arquivo público municipal;

Conceito e configuração legal;

Legislação e metas para criação do arquivo público municipal;

28

Organização de Arquivos públicos municipais:

Identificação:

Conceitos de documento, arquivo e sistema municipal de arquivos;

Documentos acumulados nos arquivos: por onde iniciar o tratamento técnico?

Funções arquivísticas e o tratamento técnico documental: identificação,

classificação (e ordenação) e descrição;

Como reconhecer o documento de arquivo?

Identificação: o estudo do órgão produtor e seus documentos;

Diplomática e tipologia documental como método para identificação dos

documentos de arquivo;

Espécie, tipo e série documental: conceitos e características;

Identificação da tipologia documental e sua relação com a classificação e a

descrição pra organizar os arquivos;

Roteiro de procedimentos para identificar os tipos documentais e agrupá-los em

séries;

Instrumentos: quadro de identificação de órgão produtor; repertório legislativo,

ficha de identificação de tipos documentais.

Classificação:

Como representar o contexto de produção dos documentos de arquivo?

Identificação e classificação dos documentos: importância dos estudos da

estrutura administrativa, competências, funções e atividades desempenhadas

pelo órgão produtor;

Fundo, grupo, subgrupo e série documental: elementos do plano de

classificação;

29

Classificação e ordenação das séries documentais: fases da organização dos

arquivos;

Ordenação: a posição das peças documentais no contexto da série, os tipos de

buscas para localização das informações e a notação dos documentos;

Roteiro de procedimentos para construir o plano de classificação;

Instrumentos: repertório legislativo; quadro de identificação de órgão produtor e

plano de classificação.

Descrição:

Como recuperar documentos e informações nos arquivos?

Identificação, classificação e descrição de séries documentais: relação entre as

funções e os procedimentos para organizar os documentos do arquivo;

A tipologia documental e a descrição pela NOBRADE;

Roteiro de procedimentos para descrever a tipologia documental acumulada no

arquivo;

Inventário: um instrumento de pesquisa para recuperar séries documentais.

Atividade prática:

Exercícios de identificação de tipologia documental para definição das séries

documentais;

Classificação e ordenação das peças documentais que integram as séries

identificadas;

Elaboração das fichas de identificação de tipologia documental e do inventário

de arquivo;

Acondicionamento dos documentos: a pasta, a caixa e suas etiquetas de

identificação.

30

Público Alvo: Prefeitos, secretários, gestores, profissionais que atuam em setores de

arquivo de instituições públicas municipais e demais profissionais interessados no

assunto.




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31

CURSO: Organização e descrição de documentos fotográficos

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Ementa do curso: Promover a compreensão acerca do Tratamento e organização de acervos fotográficos (analógicos ou digitais), notadamente os pertencentes a conjuntos arquivísticos. A partir da definição de documento ocorrida com a Revolução Documental serão abordados os aportes teóricos e metodológicos para o tratamento documental de fundos e coleções fotográficas; a contribuição do diagnóstico para a preservação da informação; a elaboração de instrumentos de pesquisa dos acervos documentais; metodologias descritivas para informação fotográfica, com ênfase na sistematização de metadados, bem como, a realização dos procedimentos para digitalização e difusão do acervo. Objetivos do curso:

Capacitar os interessados na organização e descrição de documentos fotográficos;

Discutir abordagens relativas a documentos fotográficos, tendo como cenário mais amplo os documentos imagéticos. Fazem parte do escopo a discussão análise crítica a respeito da produção, formação de diferentes modalidades de acervo, circulação, distribuição, conservação e uso de documentos e informações fotográficas;

Debater a utilização e preservação da fotografia em nossa sociedade, interrelacionando tais elementos à reflexão acerca da organização e disponibilização do documento fotográfico em diversas unidades informacionais, destacando a importância desses processos como formas de construção e manutenção de memória;

Contextualizar diferentes metodologias de organização e descrição de fotografias;

Discutir política de indexação aplicada a documentos fotográficos;

Propor metodologia de trabalho para organização de fotografias analógicas e digitais.

32


Módulo 1 – Introdução à história da fotografia

A história da imagem e da fotografia; a fotografia como fonte histórica, documento arquivístico; evidência, prova e memória.

Módulo 2 – Discussão sobre estruturas de arranjo para fundos com documentos fotográficos

Fundos, coleções e unidades.

Módulo 3 – Leitura, identificação e descrição de documentos fotográficos

Tratamento arquivístico: classificação, avaliação, arranjo, descrição, digitalização e preservação.

Modulo 4 – Política de indexação para documentos fotográficos e atividades com vocabulários controlados Módulo 5 – Disseminação do conteúdo informacional, instrumento de pesquisa e base de dados

Instrumentos de pesquisa; acesso, uso e difusão.



assunto.




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33

OFICINA: Preservação de Documentos arquivísticos digitais

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivos da oficina: Disseminar conhecimentos sobre preservação digital para profissionais responsáveis pela produção, manutenção e acesso de documentos digitais. Conteúdo Programático:

Características dos documentos digitais

O que é preservação digital

Anatomia do objeto digital

Estratégias de preservação digital

Modelo OAIS

RDC-Arq

Política de preservação digital

Público Alvo: Arquivistas, gestores e profissionais que atuam nas áreas de arquivo e de

tecnologia da informação de instituições pública e privada e demais interessados.



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35

CURSO: Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis – RDC-Arq

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivos do curso: Apresentação e aplicação da Resolução do CONARQ: “Diretriz para Implementação de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis – RDC-Arq”. Conteúdo Programático:

Base conceitual: repositórios digitais, repositórios digitais confiáveis, repositórios arquivísticos digitais confiáveis – RDC-Arq, modelo OAIS, cenários de uso de RDC-Arq com SIGAD;

Utilização das ferramentas RODA - Repositório de Objetos Digitais Autênticos (desenvolvida em Portugal) e Archivematica (desenvolvida no Canadá).






Computador com Datashow;

PCs com acesso à Internet, um por aluno

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CURSO: Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de

Documentos – Earq Brasil

Instrutor/professor: Especialistas indicados pelo CONARQ Objetivos do curso: Possibilitar o entendimento da aplicação do Modelo E-ARQ Brasil na gestão de documentos arquivísticos nas organizações. Conteúdo Programático:

Introdução ao Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística

de Documentos – eARQ Brasil, ao Modelo de Entidades e Relacionamentos do e-ARQ

Brasil e as Orientações para contratação de SIGAD e serviços correlatos.






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