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PORTFOLIO gabriela de freitas

Portfolio Gabriela De Freitas

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  • PORTFOLIOgabriel a de freitas

  • IMPRESSOS jornal de turismo edio semanalPresidente: Cludio Magnavita Castro www.jornaldeturismo.com.br 6 a 12 de abril de 2009 - Ano XLIII N 631 R$ 8,00 Fundado em 1965 por C. Araujo Castro

    Gol e Air France-KLM: parceriaGol e Air France-KLM: parceria

    Turismo ganha com Ano da Frana no Brasil Turismo ganha com Ano da Frana no Brasil

    nibus irregulares: perigo para todos

    Futebol gacho vira atrao turstica

    SP recebe feira de tecnologia hoteleira

    Pg. 17Pg. 17

    Trade turstico deve aproveitar momento histrico

    Reportur - Pg. 3Reportur - Pg. 3

    Webjet lana nova identidade visualA Webjet Linhas Areas anunciou sua nova identi-dade visual, que engloba mudan-as na logomarca, no interior das aeronaves e no slogan da companhia. Estimativa que at o meio do ano, toda frota esteja com padres visuais renovados.

    Pg. 4Pg. 4Salo de Negcios Tursticos in-veste na adoo de pro ssionais da prpria regio para melhor negociar produtos e servios do setor. En-contro, realizado dia 3 de abril, em Goinia, teve mil agentes locais.

    Pg. 17Pg. 17

    A brasileira Gol Linhas Areas e a franco-holandesa Air France-KLM anunciaram dia 3 de abril a implementao de voos em code-share e tambm a interligao dos seus programas de relacionamento para clientes, o Flying Blue, da europeia, e o Smiles, da brasilei-ra. Com esta unio, companhias vo atender 300 destinos em 114 pases, com 3.300 voos dirios em malhas complementares.

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    Encontro internacional, indito no Brasil, reniu pro ssionais do turis-mo de diversos pases, que debate-ram, na capital catarinense, o merca-do e discutram os objetivos do setor para os prximos anos. Frum foi um dos destaques do evento.

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    Respaldada pela lei, Previ descar-ta negociar o imvel, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, com empresas que no sejam ligadas rede hoteleira. Vale do Rio Doce desejava se instalar no local.

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    O Encontro Nacional de Compe-titividade Turstica, dias 7 e 8 de abril, em Braslia, contar com toda cpula do MTur, prefeitos, governa-dores e representantes do turismo.

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    O Ano da Frana no Brasil, que vai de 21 de abril a 15 de novembro deste ano, um exemplo dos esfor-os bilaterais que visam aumentar o nmero de investimentos e for-talecer os laos de amizade entre os dois povos. E um dos setores que mais tem ganho com esta aproxi-mao o de turismo.

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    No so apenas os passageiros que se arriscam ao utilizar nibus irregulares. Operadores e agentes de viagem tambm podem sofrer os efeitos deste tipo de transporte e serem responsabilizados pelos danos causados aos clientes.

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    Os a cionados por futebol que forem a Porto Alegre (RS) tm um programa imperdvel: conhecer, atravs de visitas guiadas, os est-dios do Grmio e do Internacio-nal, ambos campees mundiais.

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    Regionalizar ordemno Centro Oeste Tur

    Turismo GLS na berlinda em Floripa

    Ex-Mridien: venda s como novo hotel

    Abav debate gestoda Feira das Amricas

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    >> Tnia Brizola, planejamento para 2014

    >> Invaso francesa: o Brasil vai ganhar as cores da Frana com evento que comea este ms

    >> Constantino e Spine a: acordo fechado

    Mantiqueira: circuitoganha seu catlogo

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    Empresas da Franainvestem no Brasil

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    Nove franceses que adotaram nosso Pas

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    Encontro de CompetitividadeEncontro de Competitividadedebate Destinos Indutoresdebate Destinos Indutores

    Evento marca ao conjunta do MTur com estados e municpios visando tornar turismo competitivo at Copa de 2014

    J O R N A L d e T U R I S M O 6 a 1 2 d e A B R I L d e 2 0 0 912 J O R N A L d e T U R I S M O6 a 1 2 d e A B R I L d e 2 0 0 9 13

    Ano da Frana no BrasilPara driblar as tenses en-

    volvidas entre Brasil e Frana nas relaes comerciais (pro-dutos de exportao do Pas sofrem para competir com o protecionismo da nao eu-ropeia), dirigentes de ambos os Estados tm apostado, ultimamente, na integrao cultural e econmica. O Ano da Frana no Brasil, que vai de 21 de abril a 15 de novem-bro deste ano, um exemplo dos esforos bilaterais que visam aumentar o nmero de investimentos e fortalecer os laos de amizade entre os dois povos. E um dos setores que mais tem ganho com esta aproximao o de turismo.

    De acordo com dados da Embratur, 254.367 franceses visitaram o Brasil em 2007. No mesmo ano, segundo a Maison de la France, departamento o -cial do turismo francs, apro-ximadamente 350 mil turistas nacionais visitaram o pas eu-ropeu e, no ano passado, esse nmero passou para cerca de 450 mil. Aps os eventos que ocorrero nos prximos meses, a expectativa de agncias e em-presas do setor que o uxo de visitantes entre as duas naes continue, no mnimo, a manter os ndices satisfatrios, mesmo com a crise mundial.

    Se a Frana receber, no-vamente, 450 mil turistas bra-sileiros este ano, j ser uma grande conquista. Para 2010, no entanto, temos a expecta-tiva de receber 500 mil brasi-leiros. Queremos fortalecer, at com base no que pede o Ministrio do Turismo fran-cs, os laos de amizade com os pases emergentes. O setor de turismo uma das priorida-des do nosso pas. Recebemos aproximadamente 800 milhes de visitantes por ano, revela Emmanuel Marcinkovski, di-retor da Maison de la France para o Brasil e a Argentina.

    49 VOOS SEMANAISDe acordo com o rgo

    francs, os brasileiros repre-sentam a 12 nacionalidade estrangeira no ranking geral de turistas na Frana e a 8 na-cionalidade em gastos indivi-duais na nao. Nada menos que 49 voos diretos por sema-na unem os pases. A maioria das estadias dura mais de uma semana. Ainda segundo a

    Expectativa de representantes do setor de mais investimentos e unio ainda maior entre os pases

    Maison de la France, 63 scios do rgo investiram no mer-cado brasileiro em 2008, o que representa um aumento de 20% em relao ao ano anterior.

    No Brasil, as expectativas tambm so grandes. Quan-do tivemos o Ano do Brasil na Frana, em 2005, o Pas recebeu 2% a mais de turistas france-ses no ano seguinte. Em 2009, tambm acreditamos em um aumento, mesmo que o objeti-vo agora seja o inverso. Ou seja, promover a imagem da Frana no Brasil. Nossa expectativa que os europeus que forem rea-lizar este trabalho de divulgao no Pas passem boas imagens e histrias para seus conterrne-os. Dessa maneira, estimularo mais viagens, comenta Paulo Moraes, executivo do escritrio brasileiro de Turismo da Em-bratur na Frana, pas que, hoje, o quarto maior emissor de vi-sitantes na Europa e o stimo do mundo.

    Segundo anlise da Embra-tur, 35,9% dos franceses que viajam para o Brasil o fazem por motivo de negcios, eventos ou convenes. Para o lazer, o per-centual de 34,5%, sendo 39,6% destes para desfrutar o sol e a praia; 24,3% para curtir a natu-reza, ecoturismo ou aventura; e 24,5% em busca de cultura. Por m, os 26,2% restantes vm para o Pas visitar amigos e parentes.

    Por dia, um francs, em m-dia, gasta US$ 63,7 em lazer e US$ 107 em negcios, eventos e convenes. Os destinos mais visitados a lazer so o Rio de Ja-neiro (59,1%), Salvador (29,8%), Foz do Iguau (26,9%), So Paulo (24,3%) e Parati (11,6%). O mais importante: nada menos que 92,7% dos turistas franceses manifestam interesse em retor-nar ao Brasil. normal que boa parte dos turistas franceses tenha como objetivo fazer ne-gcios ou participar de eventos. As viagens de lazer so pontuais e s costumam ocorrer em julho e janeiro, explica Paulo.

    Com o objetivo de atrair ainda mais turistas franceses, a Embratur tem buscado inserir mais destinos nos catlogos das operadoras francesas e realizar workshops por toda a regio pa-risiense e no resto da Frana. De janeiro a abril deste ano, a em-presa federal tambm divulgar a campanha Brasil Sensacional, que busca divulgar imagens do Pas nos principais meios de co-municao daquela nao.

    10 destaques do Ano da Frana no Brasil10 destaques do Ano da Frana no Brasil

    Accor, ClubMed, Michelin, Air France... Integradas ao setor de turismo ou no, as diversas empresas francesas tm mostra-do carinho especial e uma leve preferncia pelo Brasil como lo-cal de investimentos nas ltimas dcadas. A importncia de tais empreendimentos europeus in-discutvel. Eles ajudam a desen-volver no s o comrcio do Pas, mas, tambm, o setor de turismo, principalmente o ligado aos ne-gcios. Para o superintendente do Rio CVB (Rio Convention & Visitors Bureaux), Paulo Senise, as empresas, alm de serem gera-doras de demanda de servios e produtos tursticos do Brasil, so importantes para manter um vn-culo forte entre os pases.

    O Brasil at j bastante in- uenciado pela cultura francesa. S que a chegada dessas empre-sas cria uma rea de in uncia muito interessante. Vrios exe-cutivos desses empreendimen-tos acabam vindo ao estado do Rio, por exemplo, a negcios e, ao voltarem, contam o que vi-ram para seus conterrneos, que passam a tambm querer visi-tar nosso pas, explica. Segun-do ele, boa parte das empresas francesas que investem no Rio da rea de turismo, o que bom para o setor. Eles so muito bem recebidos pelos cariocas. Aqui h um volume de consu-midores em potencial muito grande para esse nicho, at pelo fato de o Rio ser uma cidade al-tamente turstica.

    CONCEITOREVOLUCIONRIOO presidente do ClubMed

    Amrica Latina, Janyck Daudet, con rma o fato de que o Brasil um timo local para investimen-tos estrangeiros. Sempre repi-to no exterior que, dentro dos pases do BRIC (Brasil, Rssia, ndia e China), o Brasil , cer-tamente, o que est melhor po-sicionado quanto a uma cultura do capital privado, do consumo, das regras da democracia e da importncia em manter uma imagem externa de austeridade econmica, garante.

    O ClubMed chegou ao Brasil na dcada de 1980, e atraiu, ime-diatamente, dezenas de clientes, curiosos por passarem seus dias de descanso com os servios de uma das principais marcas de hotelaria em todo o mundo. O conceito era revolucionrio: pro-mover frias em um estilo que desenvolva atividades esporti-vas com apreciao da natureza. Em todo o mundo, o ClubMed proporciona cerca de 20 mil postos de trabalho diretos. No Brasil, so 1.300 vagas. A em-presa ainda promete mais 600 postos xos, ao inaugurar o seu quarto village, na Praia do Per, em Cabo Frio(RJ). S na fase de obras, calcula-se a criao de ou-tros dois mil empregos.

    Com o Ano da Frana no Brasil, Paulo Senise espera a chegada de ainda mais empre-sas gaulesas. Lembro que, aps o Ano do Brasil na Frana, o nmero de turistas e servios franceses aumentou no Rio, disse, citando o aumento da ca-pacidade de transporte da Air France que hoje oferece dois voos dirios a partir de Paris, no Aeroporto Charles de Gaulle, para So Paulo; e mais dois voos dirios para o Rio de Janeiro e o lanamento de um voo direto da TAM, ligando a capital u-minense a Paris. Agora, mesmo que a estratgia seja inversa, ou seja, de estimular a ida de bra-sileiros para a Europa, acredita-mos em um novo crescimento recproco de negcios e investi-mentos, at como re exo desse intercmbio cultural, a rma.

    EM 30 ANOS, 30 MIL EMPREGOS

    Neste quesito, por sinal, a Rede Accor um bom exemplo. Considerada um dos maiores grupos mundiais de hotelaria, turismo e servios, a rede che-gou ao Brasil h 30 anos. At o momento, j criou mais de 30 mil empregos em hotis de sua bandeira, como So tel, bis, Novotel e Frmula 1. Est pre-vista, para os prximos anos, a abertura de 40 hotis, o que deve render mais 2,2 mil empre-gos diretos, alm de outros 8,8 mil indiretos entre 2009 e 2011. De quebra, segundo anurio da Revisa Exame, a Accor uma das melhores empresas do Pas para se trabalhar.

    Outra empresa que apostou no turismo brasileiro foi o Gru-po Carrefour. Criado em 2001, o Turismo Carrefour nasceu para atender a uma demanda do grupo no Brasil, com o objetivo de reduzir despesas de viagens corporativas. J em 2002, a mar-ca passou a atuar no varejo de turismo, e a vender produtos e servios para clientes nais. Atualmente, a rede conta com

    23 lojas. Na Frana, so 98. Outra contribuio dos fran-

    ceses para o setor de turismo o Guia Michelin, produzido pela empresa que leva o mesmo nome. Anualmente, o Grupo Michelin publica, em mais de 90 pases, in-cluindo o Brasil, cerca de 15 mi-lhes de mapas, atlas, guias turs-ticos, de hotis e de restaurantes. No ano passado, foram vendidos mais de 1,2 milho de exempla-res em todo o mundo.

    REFLEXOS DOCRESCIMENTO

    A prova de que o Ano da Frana no Brasil j comea a produzir resultados pode ser observada no nmero de matri-culados na Aliana Francesa de So Paulo. O curso de lnguas projeta um aumento de 5% no primeiro trimestre em relao ao mesmo perodo de 2008. O nmero de novos alunos matri-culados chega a 4,2 mil. Segun-do a instituio, a procura foi mais expressiva entre jovens de 18 a 28 anos, universitrios ou em princpio de carreira. O que mais impressiona o interesse por ambies pro ssionais. O francs deixou de ser cosmtico para se tornar uma lngua dife-rencial no mercado de trabalho, dadas as crescentes relaes de negcios entre Frana e Brasil, avalia o diretor comercial e de marketing da Aliana Francesa, Renato Vieira.

    O diretor-superintendente do SPCVB (So Paulo Conven-tion & Visitor Bureaux), Toni Sando, destaca a importncia do Ano da Frana no Brasil para o incentivo do turismo de neg-cios no estado que representa. O evento no signi ca apenas uma mostra de companheiris-mo entre dois pases, mas tam-bm grandes oportunidades de investimentos. Esto cataloga-das mais de 130 comemoraes especiais, que devero atrair empresrios franceses ao Brasil. Sem dvida, isso ser ben co para So Paulo, garante.

    Investir para se desenvolver o lema

    >> H 30 anos no Pas, a rede Accor j criou mais de 30 mil empregos

    Felipe Sil / JT

    1.1. Evento de Abertura com o Groupe F, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Primeiro grande espetculo do Ano da Frana no Brasil. Os organizadores esperam reunir 1,5 milho de pessoas, em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas, para ver a apresentao do grupo francs conhecido no mundo inteiro por realizar belos espetculos de fogos de artifcio e pirotecnia. Data: 21/4.

    2.2. Festival Internacional de pera de Manaus. A edio deste ano ser dedicada inteiramente ao repertrio francs. Planejado para acontecer a partir do dia 23 de abril. Data: 23/4 a 31/5.

    3.3. Tesouros do Louvre - Retratos Esculpidos de Houdon. Exibio de 20 obras do artista francs, pertencentes ao acervo do Museu do Louvre de Paris, e edio de catlogo sobre o evento, as obras e a vida do artista. A mostra ocorrer no Museu Histrico Nacional, no Rio de Janeiro, e ser gratuita. Data: 22/4 a 5/7.

    4.4. Caravana de Teatro de Rua. Ser realizada em Joo Pessoa (PB), em Fortaleza (CE), em Natal (RN), no Recife (PE), em So Luiz

    (MA) e, possivelmente, em Salvador (BA) outubro -, alm de So Paulo (SP), So Jos do Rio Preto (SP) e Curitiba (PR) - abril. Com curadoria do diretor do Festival de Aurillac (o mais famoso teatro de rua da Frana), Jean-Marie Songy, e com o apoio do ator Luiz Carlos Vasconcelos, o minifestival apresentar cinco espet-culos de rua em setembro. Data: 2 e 3/5.

    5.5. Momento Monumento em So Paulo. Um prdio de 25 an-dares, abandonado h 40 anos, ser ocupado legalmente para a criao de um Centro Cultural Temporrio com manifestaes po-pulares e oficinas com diversos artistas durante trs momentos do Ano da Frana. Data: de 2/5 a 15/11.

    6.6. Festival Mundial do Circo em Belo Horizonte. Comemorao por toda a capital mineira com manifestaes populares pelas ruas. A estimativa de um pblico de 500 mil pessoas. Esta edio espe-cial ocorrer durante dez dias e ocupar diversos espaos da cida-de. Aps o festival, o espetculo Centre National des Arts du Cirque passar por trs capitais brasileiras (Rio de Janeiro, So Paulo e Braslia). Data: de 2/6 a 24/7.

    7. 7. Mostra 50 Anos de Cinema da frica Francfona. Retros-pectiva dos 50 anos da cinematografia africana de lngua francesa em So Lus, no Maranho. O projeto compreende a apresentao de 29 filmes, precedidos de anlises flmicas, mesas redondas e a edio de um catlogo, incluindo obras de alguns dos mais impor-tantes cineastas africanos. Data: 18/8 a 16/11.

    8. 8. Matisse em So Paulo. Exposio de 15 quadros de Matisse e de obras de seis artistas contemporneos franceses. Data: 1/9 a 1/11.

    9.9. Braslia em Luz. No dia 7 de setembro, durante novo encontro entre chefes de Estado na capital nacional, o artista argentino radicado na Frana Jorge Orta far uma interveno visual com luzes projetadas no Museu Nacional, no Congresso Nacional e na Catedral. O evento ser gratuito e a cu aberto. Braslia ainda receber, neste dia, a Patrou-ille de France, esquadrilha da fumaa a jato da Frana. Data: 7/9.

    10.10. Grande concerto de encerramento em So Paulo. Com Gil-berto Gil, Salif Keita, DJs Laurent Garnier e Marky, Lenine e Vanessa da Mata, entre outros. Data: 15/11.

    Turismo s tende a crescer com

  • IMPRESSOS jornal de turismo edio semanal

    J O R N A L d e T U R I S M O1 a 7 d e J U N H O d e 2 0 0 9 7

    Nova pesquisa vai medir o estgio de desenvolvimento dos 65 destinosEstudo pretende avaliar o que mudou nas 65 regies estratgicas aps o perodo de um ano de avaliao feita pela FGV e pelo Sebrae

    Tcnicos da FGV (Fundao Getlio Vargas), do Ministrio do Turismo e do Sebrae (Servi-o de Apoio s Micro e Peque-nas Empresas) retornaram aos municpios selecionados pelo Estudo de Competitividade para uma nova pesquisa de campo. Eles vo medir a evoluo dos indicadores obtidos no diagns-tico realizado pela primeira vez no ano passado, para avaliar as 65 regies estratgicas do turis-mo nacional.

    No comeo de abril foi dado incio a segunda fase do estu-do, nas cidades de Diamantina (MG), Rio de Janeiro (RJ), Pe-trpolis (RJ) e Lenis (BA). Os demais destinos sero avaliados a partir do dia 13 de maio. O estudo deve terminar apenas no m de outubro.

    A diretora do Departamen-to de Articulao, Estruturao e Ordenamento Turstico do MTur, Tnia Brizolla, lembra que cada parceiro tem tarefas bem de nidas neste processo, como, por exemplo, organizar as agendas de visitas aos atra-tivos tursticos e as entrevistas com representantes do poder pblico e da iniciativa privada

    (aes que cabem s prefeituras e aos rgos o ciais de turismo). Cada destino ainda deve indicar um interlocutor do Ministrio do Turismo para assuntos rela-cionados ao projeto.

    PESQUISATodas as capitais e cidades

    foram avaliadas com base em 13 quesitos, relativos infraestrutura, turismo, polticas pblicas, eco-nomia e sustentabilidade. Os re-sultados foram apresentados aos prefeitos e secretrios estaduais e municipais de cada destino em abril de 2008. Em seguida, o Mi-nistrio do Turismo, a FGV e o Sebrae promoveram seminrios para que governos, sociedade civil e empresas mapeassem as princi-pais necessidades locais.

    Em abril deste ano, durante o Encontro Nacional de Com-petitividade, evento realiza-do em Braslia, Tnia Brizolla a rmou que as reivindicaes de investimento nas diversas reas ultrapassaram a casa dos trs mil. Foram mais de 43 projetos por destino, contan-do apenas dos 65 indutores. Destas, 14% foram de polti-cas pblicas, 10% de educao e capacitao, 10% de monito-ramento, 8% de saneamento e

    Estrangeiros gastam no Brasil US$ 388 milhes em abril

    Dados divulgados no dia 26 de maio, pelo Banco Central, mostram que os turistas estran-geiros que vieram ao Brasil, em abril deste ano, deixaram US$ 388 milhes. O valor menor que os US$ 439 milhes gastos pelo turismo internacional durante o mesmo perodo de 2008, o que representa queda de 11,6%. No acumulado do ano, essas receitas para o Brasil somam US$ 1,8 bi-lho, contra US$ 2,04 bilhes no mesmo perodo do ano passado. Os clculos do Banco Central incluem trocas cambiais o ciais e gastos em cartes de crdito internacionais.

    Segundo a Embratur, a crise econmica internacional, que atingiu fortemente os principais mercados emissores de turis-tas internacionais, o principal motivo da queda na entrada de divisas. O Brasil fechou o ano passado com entrada recorde de divisas e crescimento expressivo no ltimo trimestre de 2008 em relao ao mesmo perodo de 2007. Este dado demonstra que, ao contrrio de outros pases, apenas muito recentemente os efeitos da crise comearam a ser sentidos no turismo brasileiro.

    No entanto, o governo tem colocado em prtica diversas estratgias para amenizar os efeitos da crise no setor. Alm da intensa agenda de promoo comercial e do amplo leque de ferramentas utilizadas para a

    Empresas prestadoras de servios tursticos tero crdito de R$ 200 milhes para nan-ciar capital de giro. A linha de crdito ser lanada no dia 8 de junho pelos ministros Luiz Bar-retto, do Turismo, e Carlos Lupi, do Trabalho. O evento ser re-alizado no Rio de Janeiro. e os recursos so do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

    Micro, pequenas, mdias e grandes empresas do setor po-dero pegar emprestado at R$ 5 milhes, a serem pagos em at 36 meses (j includo o prazo de carncia de at 18 meses). O limite de crdito tem como objetivo pulverizar os recur-

    promoo internacional do Pas, o Ministrio do Turismo, por meio da Embratur, aumentou em 20% as verbas de promoo destinadas Amrica do Sul. A iniciativa permitir uma amplia-o do uxo entre os pases vizi-nhos, resultado de empenho do rgo brasileiro.

    O ministro do Turismo, Luiz Barretto, por sua vez, realiza via-gem Colmbia e Venezuela, no incio de junho, para dar con-tinuidade ampliao das aes nesses mercados. A reao cri-se exige tambm parceria estreita com o setor privado e, desde o incio do ano, a Embratur lidera, em conjunto com empresas e entidades do setor, a campanha Brazil Now, que oferece, em primeira instncia, pacotes com preos promocionais para ope-radores da Amrica do Sul, com voos operados pela TAM e Gol.

    De acordo com a Embratur, a campanha, lanada em abril e viabilizada pela internet, teve grande receptividade de ope-radores. Atualmente, est em andamento nova rodada de ne-gociaes com empresas e enti-dades para preparar o lanamen-to de uma nova fase, com novos destinos brasileiros e o envolvi-mento de outros mercados.

    Durante o encontro do WTTC (World Travel & Tourism Council), o Brasil teve destaque dos principais lderes do turis-mo mundial, por se tratar de um dos pases que mais tm condi-es de se recuperar dos efeitos

    da crise econmica mundial. J a OMT (Organizao Mundial do Turismo) divulgou, em estudo recente, queda do movimento internacional de viagens de 8%, em mdia, no mundo. No en-tanto, Amrica do Sul e frica cresceram, em mdia, 4%.

    Apesar de o WTTC prever retrao de 3,5% no crescimen-to real do Produto Interno Bru-to do turismo, na mdia geral dos pases avaliados, o Brasil, no entanto, deve sofrer uma retra-o de 0,4%, o que caracteriza um quadro de estabilidade para o Pas em 2009.

    DESEMBARQUESApesar da queda no gasto

    dos turistas internacionais no Brasil, o nmero de desembar-ques de voos regulares cresceu 3,4% em abril. De janeiro a abril foram registradas 2,1 milhes de chegadas de passageiros em voos internacionais ao Pas. De acordo com dados divulgados pela Infraero, abril registrou a entrada de 475 mil pessoas oriundas de voos regulares, um incremento de 3,46% em rela-o ao mesmo perodo do ano passado. Ao todo, somando os voos no-regulares (charters), 484 mil pessoas desembarcaram no Brasil em voos vindos do ex-terior aumento de 2,86% em relao ao mesmo perodo de 2008. Os dados da Infraero le-vam em conta estrangeiros que entram no Brasil e brasileiros em retorno ao Pas.

    7% de infra-estrutura, disse.Segundo a diretora, o Mi-

    nistrio desenvolve atualmen-te, nos 65 destinos, 419 dife-rentes projetos. So 2,8 mil

    aes nas reas de infraestru-tutura bsica e turstica, gesto local e regional, quali cao e produo associada, alm de projetos sociais. O esforo

    direcionado a esses destinos, que formam um universo de 59 regies e 740 municpios, implementando um padro in-ternacional de qualidade.

    Empresas ligadas ao turismo tero R$ 200 milhes para capital de giro

    >> O ministro Luiz Barre o participar do lanamento da linha de crdito

    sos e atender o maior nmero de empresas. Os juros sero de 8,5% ao ano. Para ter direito aos recursos do FAT, as empresas devero estar cadastradas no MTur. O cadastramento pode ser feito pelo site www.cadastur.turismo.gov.br.

    O setor de turismo passou a ser atendido pelo FAT em 2007. Essa linha de crdito mais uma ao do MTur para estimular as empresas e manter a gerao de emprego e renda proporcionada pelo turismo. De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados), do Ministrio do Trabalho, em 2008 foram gerados 106 mil empregos com registro (5,7% a mais do que em 2007).

    Renata Hermeto / JT

    Dominique Belbenoit / JT

    Renata Hermeto / JT

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    >> Diretora do Ministrio do Turismo, Tnia Brizolla quer medir desenvolvimento de regies estratgicas

    Presidente: Cludio Magnavita Castro www.jornaldeturismo.com.br 1 a 7 de Junho de 2009 - Ano XLIII N 639 R$ 8,00 Fundado em 1965 por C. Araujo Castro

    Nosso Turismo Gacho. Este o nome do programa criado para incentivar o trabalhador e seus fa-miliares a conhecerem os pontos tursticos do estado. O objetivo promover a todos sade preven-tiva atravs do lazer e do descanso. Pg. 6Pg. 6

    O trade brasileiro, especi camente o nordestino, agradece aos cus a chegada dos festejos de So Joo, que dever levar ao aumento do u-xo de turistas nas principais cidades

    Um ano aps serem avaliadas, al-gumas das 65 regies estratgicas do turismo nacional foram nova-mente foco de estudo por parte de tcnicos da FGV, do Ministrio do Turismo e do Sebrae. Elas foram estudadas com base em 13 quesi-tos, como infraestrutura, economia e polticas pblicas, entre outros.

    Pg. 7Pg. 7

    De US$ 439 milhes para US$ 388 milhes. Esta foi a queda (11,6%) registrada pelo Banco Central sobre os gastos de turistas estrangeiros no Bra-sil (em abril deste ano/abril de 2008).

    Pg. 7Pg. 7

    A 7 edio da EBS (Evento Business Show) consolidou-se, este ano, como a principal feira de eventos do Brasil.

    Pg. 15Pg. 15

    So Joo: data abenoada Gachos tm plano de incentivo

    Destinos indutores passam por mais uma avaliao

    BC: cai a receita com turistas estrangeiros

    Feira EBS: sinnimo de sucesso e crescimento

    Abdon: mito da caverna no marketing turstico

    Pg. 21Pg. 21

    Div

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    JTIseno de IPI na compra de veculos

    Quem ocupa cargo Quem ocupa cargo pblico tem o dever pblico tem o dever de prestar contasde prestar contas

    Pg. 3Pg. 3

    A Trip realizou, na ltima quarta-fei-ra, o voo inaugural de sua mais nova rota, a Regio Cacaueira, que ligar as cidades de Ilhus, de Salvador e de Vitria. A empresa apresenta ndice de 70% de crescimento ao ano. Pg. 14Pg. 14

    Hotis, agncias de viagens, em-presas de city tour e guias tursticos podem ter iseno de IPI na com-pra de veculos voltados ao turismo. Projeto de Lei, de autoria do sena-dor Osmar Dias (PDT-PR), est em estudo e ser votado na Cmara.

    Pg. 8Pg. 8

    Trip passa a voar na Regio Cacaueira

    dos estados da Bahia, de Sergipe, de Pernambuco e da Paraba. Salvador, Campina Grande, Joo Pessoa, Ca-ruaru e Aracaju, entre outras cidades, j se preparam para animar a festa e,

    com isso, reverter os efeitos da crise econmica mundial, com direito a muita alegria, criatividade e o mais puro e genuno forr da regio. Pg. 12 e 13Pg. 12 e 13

    >> Show de cores, os festejos de So Joo param - e alegram - algumas das principais cidades do Brasil, mesmo durante a baixa temporada

    >> Tnia Brizolla, diretora do MTur, ressalta a importncia de cada parceria no projeto

    uma nova pesquisa de campo. Eles vo medir a evoluo dos indicadores obtidos no diagns-tico realizado pela primeira vez no ano passado, para avaliar as65 regies estratgicas do turis-mo nacional.

    No comeo de abril foi dadoincio a segunda fase do estu-do, nas cidades de Diamantina (MG), Rio de Janeiro (RJ), Pe-trpolis (RJ) e Lenis (BA). Osdemais destinos sero avaliados a partir do dia 13 de maio. Oestudo deve terminar apenas no m de outubro.

    A diretora do Departamen-to de Articulao, Estruturao e Ordenamento Turstico do MTur, Tnia Brizolla, lembra que cada parceiro tem tarefasbem de nidas neste processo,como, por exemplo, organizar as agendas de visitas aos atra-tivos tursticos e as entrevistas com representantes do poderpblico e da iniciativa privada

    foram avaliadas com base em 13 quesitos, relativos infraestrutura,turismo, polticas pblicas, eco-nomia e sustentabilidade. Os re-sultados foram apresentados aos prefeitos e secretrios estaduais e municipais de cada destino em abril de 2008. Em seguida, o Mi-nistrio do Turismo, a FGV e o Sebrae promoveram seminrios para que governos, sociedade civil e empresas mapeassem as princi-pais necessidades locais.

    Em abril deste ano, duranteo Encontro Nacional de Com-petitividade, evento realiza-do em Braslia, Tnia Brizolla a rmou que as reivindicaesde investimento nas diversasreas ultrapassaram a casa dos trs mil. Foram mais de 43 projetos por destino, contan-do apenas dos 65 indutores. Destas, 14% foram de polti-cas pblicas, 10% de educaoe capacitao, 10% de monito-ramento, 8% de saneamento e

    Estrangeiros gastam no Brasil US$ 388 milhes em abril

    Dados divulgados no dia 26 de maio, pelo Banco Central, mostram que os turistas estran-geiros que vieram ao Brasil, em abril deste ano, deixaram US$388 milhes. O valor menor queos US$ 439 milhes gastos pelo turismo internacional durante o mesmo perodo de 2008, o que representa queda de 11,6%. No acumulado do ano, essas receitaspara o Brasil somam US$ 1,8 bi-lho, contra US$ 2,04 bilhes no mesmo perodo do ano passado. Os clculos do Banco Centralincluem trocas cambiais o ciais e gastos em cartes de crdito internacionais.

    Segundo a Embratur, a crise econmica internacional, que atingiu fortemente os principais mercados emissores de turis-tas internacionais, o principal motivo da queda na entrada de divisas. O Brasil fechou o ano passado com entrada recorde de divisas e crescimento expressivo no ltimo trimestre de 2008 em relao ao mesmo perodo de2007. Este dado demonstra que, ao contrrio de outros pases, apenas muito recentemente os efeitos da crise comearam a ser sentidos no turismo brasileiro.

    No entanto, o governo temcolocado em prtica diversasestratgias para amenizar os efeitos da crise no setor. Almda intensa agenda de promoo comercial e do amplo leque deferramentas utilizadas para a

    promoo internacional do Pas, o Ministrio do Turismo, por meio da Embratur, aumentou em 20% as verbas de promoodestinadas Amrica do Sul. A iniciativa permitir uma amplia-o do uxo entre os pases vizi-nhos, resultado de empenho dorgo brasileiro.

    O ministro do Turismo, LuizBarretto, por sua vez, realiza via-gem Colmbia e Venezuela,no incio de junho, para dar con-tinuidade ampliao das aes nesses mercados. A reao cri-se exige tambm parceria estreita com o setor privado e, desde o incio do ano, a Embratur lidera, em conjunto com empresas e entidades do setor, a campanha Brazil Now, que oferece, emprimeira instncia, pacotes compreos promocionais para ope-radores da Amrica do Sul, com voos operados pela TAM e Gol.

    De acordo com a Embratur, a campanha, lanada em abril e viabilizada pela internet, tevegrande receptividade de ope-radores. Atualmente, est emandamento nova rodada de ne-gociaes com empresas e enti-dades para preparar o lanamen-to de uma nova fase, com novos destinos brasileiros e o envolvi-mento de outros mercados.

    Durante o encontro do WTTC (World Travel & TourismCouncil), o Brasil teve destaquedos principais lderes do turis-mo mundial, por se tratar de umdos pases que mais tm condi-es de se recuperar dos efeitos

    da crise econmica mundial. J a OMT (Organizao Mundial doTurismo) divulgou, em estudorecente, queda do movimento internacional de viagens de 8%, em mdia, no mundo. No en-tanto, Amrica do Sul e frica cresceram, em mdia, 4%.

    Apesar de o WTTC prever retrao de 3,5% no crescimen-to real do Produto Interno Bru-to do turismo, na mdia geral dos pases avaliados, o Brasil, no entanto, deve sofrer uma retra-o de 0,4%, o que caracteriza um quadro de estabilidade para o Pas em 2009.

    DESEMBARQUESApesar da queda no gasto

    dos turistas internacionais no Brasil, o nmero de desembar-ques de voos regulares cresceu 3,4% em abril. De janeiro a abril foram registradas 2,1 milhes de chegadas de passageiros em voos internacionais ao Pas. De acordo com dados divulgados pela Infraero, abril registrou a entrada de 475 mil pessoas oriundas de voos regulares, um incremento de 3,46% em rela-o ao mesmo perodo do ano passado. Ao todo, somando os voos no-regulares (charters), 484 mil pessoas desembarcaramno Brasil em voos vindos do ex-terior aumento de 2,86% emrelao ao mesmo perodo de2008. Os dados da Infraero le-vam em conta estrangeiros que entram no Brasil e brasileiros em retorno ao Pas.

    7% de infra-estrutura, disse.Segundo a diretora, o Mi-

    nistrio desenvolve atualmen-te, nos 65 destinos, 419 dife-rentes projetos. So 2,8 mil

    Dominique Belbenoit / JT

    >> Diretora do Ministrio do Turi

    J O R N A L d e T U R I S M O 1 a 7 d e J U N H O d e 2 0 0 912 J O R N A L d e T U R I S M O1 a 7 d e J U N H O d e 2 0 0 9 13

    Na briga das fogueiras (de vaidade?) para ver quem tem o maior So Joo do Pas, o tu-rismo brasileiro quem ganha. Bahia, Sergipe, Pernambuco e Paraba lideram a disputa, neste perodo da baixa estao, e anun-ciam investimentos de peso nos festejos de 2009. A idia rever-ter a crise econmica mundial com criatividade e usar a tradi-o nordestina no forr para in-jetar dinheiro na regio.

    Na Bahia, a Setur (Secretaria de Turismo) lanou os festejos juninos h pouco mais de uma semana. Este ano, uma parceria pioneira com a iniciativa privada garantir recursos na ordem de R$ 9,93 milhes para serem apli-cados nos municpios que reali-zaro a festa. o maior volume de dinheiro investido em todo o Nordeste para o So Joo. A previso de que as campanhas de divulgao espalhadas por todo o Brasil aumentem a ocu-pao hoteleira do Estado em cerca de 10% e atraiam cerca de 90 mil pessoas.

    ARRAI DO POVOCom o tema Balanc, Ana-

    vantur, Anarri. A Frana Trou-xe a Quadrilha at Voc, a pro-gramao sergipana comea no dia 11 de junho e termina no dia 29, no Arrai do Povo, na Orla de Atalaia. Foram anun-ciadas apresentaes de artistas

    So Joo promete esquentar o turismo nordestinoDe olho na presena macia de turistas e na entrada de dinheiro na regio, Bahia, Sergipe, Pernambuco e Paraba investem nos festejos para vencer a crise econmica durante a baixa estao. Sinnimo de muita alegria nas cidades de Joo Pessoa, Caruaru, Salvador, Campina Grande e adjacncias

    da terra, grupos folclricos e feiras de artesanato. O governo do Estado investiu R$ 5 mi-lhes em Aracaju e em 15 mu-nicpios. Os festejos de maior destaque sero nas cidades de Estncia, Areia Branca, Capela, Nossa Senhora do Socorro e Canind do So Francisco.

    Em Pernambuco, o So Joo de Caruaru recebeu cerca de R$ 6 milhes em investimentos para a realizao dos 42 dias de festa maior perodo este ano no Pas. Cerca de 1,2 milho de pessoas so esperadas no mu-nicpio durante este perodo. A expectativa que sejam criados cerca de 1,5 mil empregos di-retos para a populao e rique-za para boa parte da regio. que, com apenas 1,4 mil leitos em hoteis, a cidade de Carua-ru no tem condies de hos-pedar a quantidade de turistas que a visitam no perodo juni-no. Para resolver o problema, municpios prximos, como Gravat, servem de apoio e excurses bate-e-volta com hspedes do Recife.

    CAMPINA GRANDIOSANa Paraba, os festejos de

    Campina Grande e Joo Pessoa so os destaques. Famosa por ter o maior So Joo do mun-do, Campina Grande tambm investe em divulgao, e, este ano, aposta no turista estrangei-ro. Para isso, distribuiu material promocional do evento em to-

    das as agncias de viagem lia-das ou parceiras da Abav (As-sociao Brasileira dos Agentes de Viagem). Com isso, quem procurar uma agncia em qual-quer parte do Brasil e em vrias cidades do exterior, com o ob-jetivo de viajar em junho, ser informado sobre o So Joo de Campina Grande, estrutura de recepo e meios de transporte, entre outras informaes turs-ticas importantes.

    No municpio, o Sindicato dos Hotis, Restaurantes, Bares e Similares con rma que, uma semana antes do incio da festa, mais de 80% das vagas da rede hoteleira da cidade j esto re-servadas pelos turistas. Isso sig-ni ca que, das 2.568 vagas nos hotis, mais de duas mil foram preenchidas. Ainda de acordo com a entidade, as expectativas so que o lucro e os empregos oferecidos nesta poca do ano cresam at 15% em relao edio do ano passado.

    VAGAS EM ABUNDNCIAPara a Associao Comercial e

    Empresarial de Campina Grande (ACCG), devem ser criadas, pelo menos, 1,2 mil vagas temporrias nos estabelecimentos comerciais da cidade. A perspectiva de que 1,5 milho de pessoas sejam atra-das para o municpio durante a festa. De acordo com levanta-mento da Codemtur (Coordena-doria Municipal de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento

    Econmico), no ano passado, os festejos juninos proporcio-naram impacto de quase R$ 16 milhes no PIB (Produto Inter-no Bruto) de Campina Grande. A previso, para 2009, que a movimentao nanceira che-gue a R$ 25 milhes.

    Alm dos empregos criados no comrcio, em hotis e em restaurantes, o Maior So Joo do Mundo responsvel pela contratao de centenas de tra-balhadores, responsveis pela montagem das barracas, dos pa-vilhes e dos quiosques. Somen-te para o servio de construo das 163 barracas, dos 92 quios-ques, da rplica da Catedral de Nossa Senhora da Conceio (padroeira do municpio), da ci-dade cenogr ca e da fogueira gigante foram necessrios cerca de 600 trabalhadores.

    PROFISSIONALIZAO BAIANA

    J a Bahia tem como trunfo, este ano, a abrangncia dos seus festejos. Praticamente todos os 415 municpios do estado possuem comemoraes para So Joo ou para So Pedro. Por conta da crise econmica, o governo estadual optou por no realizar o Arrai da Capi-t, tradicional no passado de Salvador, com durao de 30 dias. No entanto, o secretrio de Turismo, Domingos Leonelli, anunciou que manter a aber-tura o cial da festa na capital,

    com shows, dia 10 de junho, da Orquestra Sinfnica de Aracaju, Orquestra Neojib, grupo Vo-zes Reveladas, Elba Ramalho e Targino Gondim.

    Parcerias com as operadoras de turismo para a divulgao dos festejos tambm so apostas do governo baiano para aumentar o nmero de visitantes durante o So Joo de 2009. Ao contr-rio do ano passado, quando ape-nas uma operadora ofereceu o destino, este ano 27 operadoras liadas Braztoa (Associao Brasileira das Agncias de Turis-mo), que representam cerca de mil agncias de viagem em todo o pas, tm se empenhado para vender um nmero maior de pa-cotes para os festejos.

    Os pacotes sete igual a seis, em que um dia extra oferecido gratuitamente ao vi-sitante, devero ajudar a Bahia na competio com outros es-tados nordestinos pela escolha do turista. O preo dos voos para o Estado tambm esto com desconto, para o perodo, em algumas companhias. Eles foram conseguidos atravs de acordos fechados entre a Se-tur (Secretaria de Turismo), o trade, o ramo de hotelaria e as companhias areas.

    Acreditamos que a pro s-sionalizao do So Joo baiano poder ser decisiva no fortaleci-mento da rede hoteleira do es-tado durante o perodo de baixa temporada. Por isso entramos

    EXPRESSO DO FORR GARANTE EXPRESSO DO FORR GARANTE VAGES CHEIOS DE ANIMAO VAGES CHEIOS DE ANIMAO

    O Expresso do Forr, que tem sada da Estao Velha de Cam-pina Grande, nos dias 7, 8, 14, 15, 21, 22, 23, 24 e 28 de junho, um dos destaques dos festejos da regio. Os vages, com di-reito a muito forr p-de-serra, levam alegria e os forrozeiros de Campina Grande at o distrito de Galante, onde a festa continua nas ilhas de forr, nas barracas, no mercado central e no palco, montado para a apresentao de bandas regionais.

    O SO JOO DE O SO JOO DE CAMPINA GRANDE J COMEOU CAMPINA GRANDE J COMEOU

    Iniciados no dia 29 de maio, os feste-jos de Campina Grande tero a durao de 31 dias. Na ltima quarta-feira, 27, Cam-pina Grande j estava movimentada, com a escolha da Rainha e da Corte Junina. O tradicional show pirotcnico abriu oficial-mente a festa, ao som da cano Olha pro Cu Meu Amor, de Luiz Gonzaga, interpretada por Jairo Madruga. O Quartel General do Forr, que sedia os principais shows, teve apresentaes de quadrilhas e grupos folclricos. Na sexta-feira, a festa de abertura do evento teve como principal atrao a banda Avies do Forr.

    QUANTIDADE COM QUANTIDADE COM QUALIDADE PARAIBANA QUALIDADE PARAIBANA

    Alm de diversificada, uma programao musical que valoriza artistas regionais e nomes conheci-dos da msica popular. Para se ter uma idia, nos 30 dias de festa pa-raibana, esto previstas 400 atra-es e mais de 500 horas de forr. A folia acontecer diariamente, durante todo o perodo, com des-taque para as vsperas e datas de comemorao dos principais san-tos da ocasio: Santo Antnio (13 de junho), So Joo (24 de junho) e So Pedro (29 de junho).

    nesse projeto da Secretaria de Turismo com tanto empenho, disse o presidente do CBTUR (Conselho Baiano de Turismo), Silvio Pessoa, acrescentando que a mdia de ocupao dos hotis da capital chegam a car abaixo de 30%, entre maro e junho.

    J Leonelli frisa que o esta-do da Bahia tambm investiu na capacitao das pessoas que trabalham diretamente com os turistas. A meta garantir o bom atendimento. Queremos oferecer atendimento de qua-lidade e garantir, assim, a boa imagem do So Joo baiano. Valorizamos a importncia do boca-a-boca, no qual as pes-soas que vieram e tiveram boa impresso da festa indicam o destino para outros, explicou.

    Entre as estratgias do go-

    verno baiano para pro ssio-nalizar os festejos de So Joo est o website www.saojoao-bahia.com.br, no qual o turista poder coletar todas as infor-maes que precisar para esco-lher a cidade em que deseja co-memorar a data. No endereo eletrnico possvel encontrar, ainda, o telefone das prefeitu-ras para a mediao de alugueis de casas. No disque Bahia Tu-rismo no So Joo (71 3103 3103) h horrios de sada dos nibus, ferry-boat e voos, bem como a programao no inte-rior em Salvador so forne-cidas em trs idiomas (ingls, espanhol e portugus).

    A programao tambm con-ta com a valorizao de artistas locais e muitas atividades. Asso-ciada estruturao dos muni-

    cpios para receber os turistas, a promessa que acontea, neste perodo, um dos momentos mais lucrativos para o estado. O So Joo j o quarto momento de maior rentabilidade para o co-mrcio de Salvador (perde, ape-nas, para Natal, Dia das Mes e Carnaval). A entrada da iniciati-va privada no patrocnio do So Joo economizou mais de R$ 6 milhes aos cofres pblicos.

    Em Salvador, o palco princi-pal do So Joo ser o Centro Histrico, com apresentaes de grandes atraes no Terreiro de Jesus e manifestaes cul-turais no Pelourinho. Entre os artistas j con rmados na festa esto Daniela Mercury, Adel-mrio Coelho, Zelito Miranda, Gilberto Gil, Gereba e Estaka-zero. Cidades do interior, como

    Ilhus, Porto Seguro, Lenis e Bom Jesus da Lapa, alm das j tradicionais Amargosa, Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bon m, tambm tero atraes nacionais durante os festejos.

    SO JOO DE CARUARU APOSTA NA VOLTA S

    RAZES O So Joo de Caruaru ho-

    menagear, em 2009, os 100 anos de Mestre Vitalino e ser essencialmente nordestino, sem msica sertaneja. Na Capital do Agreste s vo se apresen-tar forrozeiros. Os festejos em Caruaru comeam no dia 30 de maio e devero terminar no dia 10 de julho. Mais de um milho de turistas de todo o mundo vi-sitam a cidade anualmente.

    O presidente da Fundao

    de Cultura, Jos Pereira, falou, durante a solenidade de lana-mento da festa, que o So Joo de Caruaru, em 2009, estar voltado para a cultura popular de forma intensa e valorizar os artistas da terra. At as foguei-ras, que tinham desaparecido da cena, segundo os organizadores, tambm estaro de volta.

    A festa contar com dez p-los de animao, entre eles o Arraial do Mestre, montado no alto da Estao Ferroviria, e o do Alto do Moura, que ter uma estrutura diferenciada. A ideia resgatar o lado tradicional dos festejos juninos na cidade. En-tre as atraes nacionais previs-tas para este ano esto Elba Ra-malho, Fagner, Gilberto Gil, Z Ramalho, Alceu Valena, Do-minguinhos e Nando Cordel.

    Fotos: Jota Freitas / BahiatursaDivulgao

    Paloma Jacobina / JT

    >> A Bahia o estado brasileiro que mais investiu na festa de So Joo, com R$ 9,93 milhes para cada municpio promover as comemoraes locais. A aposta dos dirigentes do turismo baiano na criatividade e inventividade para reverter os efeitos da crise econmica mundial. Grupos folclricos e cultura regional voltaram se destacar na festividade, marca registrada do Brasil

    >> O So Joo de Campina Grande um dos mais tradicionais do Pas

    Divulgao

  • IMPRESSOS jornal de turismo edio diriaespecial salo de turismoPresidente: Cludio Magnavita Castro www.jornaldeturismo.com.br 2 e 3 de Julho de 2009 - Ano XLIII N 644 R$ 8,00 Fundado em 1965 por C. Araujo Castro

    Airton Pereira enaltece os estados no Salo

    Pg. 5Pg. 5

    Em clima de festa, de otimismo e de renovao para o setor foi aberta on-tem, no Anhembi, em So Paulo, a 4 edio do Salo do Turismo - Roteiros do Brasil. Alm da boa presena de pblico, muitas autoridades prestigia-ram o evento, o que s reforou a sua importncia. O ministro do Turismo, Luiz Barretto, ressaltou o fato de o evento ser um sucesso, apesar da crise econmica mundial. O turismo j responsvel por 2,6% do nosso PIB e mexe com um valor de cerca de R$ 80 milhes, frisou. Organizado pelo Governo Federal, o Salo - o maior do setor em todo o Brasil - dever ter um pblico de 100 mil pessoas e movimentar R$ 5 milhes em negcios.

    Pgs. 4, 5 e 6Pgs. 4, 5 e 6

    Salo revela os Roteiros do Brasil

    Estados nordestinos mostram novidadesRepresentantes de 35% do uxo na-cional de turistas, os nove estados do Nordeste mostraram fora na aber-tura no Salo do Turismo - Roteiros do Brasil. Apresentaram seus princi-pais destinos tursticos e as atraes

    A Associao Nacional de Secret-rios e Dirigentes de Turismo das Ca-pitais fechou parceria com o MTur para capacitao de gestores no setor.

    Pg. 14Pg. 14

    Anseditur a nada com os Destinos Indutores

    ESPECIAL SALO DO TURISMO

    A Associao Brasileira de Bares e Restaurantes abriu o espao gastronmico Brasil Sabor. Ar-tesanato tambm fez sucesso.

    Pgs. 16 e 17Pgs. 16 e 17

    Gastronomia em alta no Anhembi

    de cada estado, o que fez com que os estandes cassem lotados. Em-lia Salvador, presidente da Bahitursa, comemorou: O Nordeste pode ser visitado em uma nica viagem.

    Pg. 21Pg. 21

    >> Presidente da Bahiatursa Emilia Salvador (esq) e a diretora do Mtur, Tania Brizolla (dir)

    >> Comida nordestina no Brasil Sabor

    >> O grupo Meninos do Morumbi, da favela Paraispolis, abriu o Salo do Turismo

    >> Nilde Brun (Fornatur), Eduardo Sanovicz (Reed Exhibitions), Claury Alves (SP), Luiz Barre o (MTur) e Antnio Pedro de Mello (Riotur) durante a abertura do Salo do Turismo: alegria

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    Paloma Jacobina / JT

    J O R N A L d e T U R I S M O 2 e 3 d e J U L H O d e 2 0 0 96

    O ministro do turismo, Luiz Barretto, participou da abertura da 4 edio do Salo do Turis-mo Roteiros do Brasil, em So Paulo, na quarta-feira, e demons-trou tranquilidade em relao aos desa os enfrentados pela atividade atualmente no Pas. Os impactos negativos da crise eco-nmica e da Gripe A H1N1, na realidade atual do turismo bra-sileiro, foram minimizados por Barreto. Sobre os dois temas, que tm preocupado o setor e sido assunto constante em debates, o ministro garantiu que o Brasil est preparado para enfrent-los e super-los em breve.

    Em entrevista coletiva, Luiz Barreto a rmou que a gripe e qualquer evento dessa natu-reza atrapalha o turismo, mas garantiu que o Brasil no sente grande impacto se comparado a pases como o Mxico, a Argen-tina e o Chile. Trata-se de um problema que temos que traba-lhar com bom senso, cautela e tranquilidade, mas tenho certe-za que o Brasil superar da me-lhor maneira possvel. Acredito muito nas autoridades sanitrias

    Ministro do Turismo traz mensagem de otimismoBarretto demonstra confiana em relao a questes importantes, como o impacto da crise econmica e da Gripe A na atividade turstica

    SALO DO TURISMO 2009

    brasileiras, que tm feito grande trabalho, avaliou.

    Barretto lembrou que, no in-verno, h risco maior de resfria-dos, mas isso, segundo ele, no afeta gravemente o Pas, j que o Brasil no um dos pases de gri-pe sustentada, pelos quais a gripe

    A Copa do Mundo de 2014 vista por todo o trade turs-tico como a maior janela de oportunidade de desenvolvi-mento para o setor, no Bra-sil, nos prximos anos. Com o intuito de potencializar os benefcios que o evento pode proporcionar para a economia brasileira e para o crescimento da atividade, o Ministrio do Turismo prepara uma srie de aes espec cas.

    Uma das aes propostas pelo ministro do turismo, Luiz Barretto, no primeiro dia do Salo do Turismo, em So Pau-lo, trata da negociao junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para o au-mento da linha de crdito do Prodetur Nacional. Atualmen-te, o valor do emprstimo de US$ 1 bilho para os estados investirem em infraestrutura. Segundo Barretto, a ideia do-brar esse valor.

    Vamos negociar com BID para isso e toda a contrapartida ser paga pelo MTur. Preten-demos incluir nessa linha de credito as 12 sedes da Copa. Acredito que, at julho, tere-mos uma de nio, a rmou. Os Investimentos previstos para os municpios no estaro restritos infraestrutura. Sero 60% em infraestrutura, 20% em quali cao e mais 20% em promoo.

    Alm disso, Barretto anun-ciou que o Banco do Brasil

    circula e transmitida por todo o territrio. Os casos relatados no Brasil ocorreram com pessoas oriundas de outras regies.

    A prpria ascenso da gripe nos pases vizinhos, como a Ar-gentina, pode alavancar o turis-mo domestico no Pas. Destinos

    Copa 2014: foco central do MTurter uma linha de crdito vol-tada para o setor de turismo, da mesma forma dos ltimos credirios lanados pela Caixa Econmica Federal. Os valo-res e o lanamento do credirio ainda no foram anunciados.

    ORAMENTO O oramento da pasta

    para 2010 tambm dever ser alinhado com o pensamento voltado para a Copa. O ora-mento estar conectado com o incio da preparao para o evento. Apesar dos valores no estarem de nidos, a CTD (Comisso de Turismo e Des-porto) da Cmara dos Deputa-dos j destinou duas emendas LDO (Lei de Diretrizes Or-amentrias) voltadas direta-mente para o planejamento do evento esportivo.

    A primeira proporcionar mais aes de promoo do Brasil e de seu potencial turs-tico no cenrio internacional, enquanto a segunda ser volta-da para incrementar o Prodetur Nacional, com obras de infra-estrutura que podero ser reali-zadas nas cidades que sediaro a competio.

    O ministro defende tam-bm que o oramento da Em-bratur, de R$ 100 milhes, precisa ser ampliado para que a promoo internacio-nal possa ser feita de forma ainda mais efetiva. Todo in-vestimento ser potenciali-

    zado com a divulgao que a Copa trar para o Pas. uma grande oportunidade. Precisa-mos trabalhar antes, durante e depois do evento para que os resultados sejam positivos a longo prazo, afirma.

    Segundo ele, a Copa a maior oportunidade para o turismo nacional e para que o Brasil se torne mais conhe-cido no mundo todo. A rea de promoo ser muito im-portante e certamente o Bra-sil agarrar essa oportunidade com muito planejamento, tra-balho, esforo e parceiras. A Copa no apenas do Gover-no Federal, mas, tambm, do Governo Estadual, Municipal, das prefeituras e da iniciativa privada, bem como de todo o trade turstico brasileiro, completou.

    ABERTURASobre a escolha das cidades

    que sediaro a festa de abertura da Copa e a nal da competi-o, Barretto se mostrou favo-rvel s cidades de So Paulo e do Rio de Janeiro. Para ele, trata-se de algo normal, j que as cidades so referencias nos mbitos dos esportes e na rea-lizao de grandes eventos. O sentido natural que a abertura e encerramento aconteam em So Paulo e na capital umi-nense. Mas a de nio da Fifa e o governo no interferir, disse. (Srgio Nery / JT)(Srgio Nery / JT)

    brasileiros, como Gramado e Campos do Jordo, que concor-rem diretamente com produtos sul-americanos podem receber mais visitantes. A criatividade e o empenho da indstria turstica brasileira faro com que o Pas su-porte e supere essa fase. Estamos

    crescendo no mercado domstico e isso importante, disse.

    CRISEJ em relao crise econmi-

    ca mundial, Barretto explicou que os impactos eram inevitveis e que a crise no mercado europeu e americano resultou em menos es-trangeiros visitando o Brasil. En-tretanto, ele defende que a fora do turismo domstico compensa-r essa queda. Esperamos ter o mesmo resultado alcanado em 2008, com cerca de cinco milhes de turistas estrangeiros no Brasil e mais de US$ 5 bilhes em divisas, o que representa um grande resul-tado, disse.

    O ministro est otimista, ape-sar da queda de 12% nos gas-tos de turistas estrangeiros nos primeiros cinco meses do ano no Pas. J a queda em relao a quanto os brasileiros gastam no exterior foi ainda maior, com 22%. Evidentemente a ativida-de turstica tem sofrido um aba-lo no mundo todo por causa da crise internacional. Mas tivemos um bom vero e agora um bom primeiro trimestre. Tenho certeza que o turismo domstico brasilei-ro salvar a temporada, aposta.

    Secretrios sulistas aprovam evento

    Os secretrios de turismo do sul do Pas acreditam que o Sa-lo Nacional do Turismo uma grande oportunidade de comer-cializao dos roteiros de suas respectivas cidades. Daniel Sam-paio Camargo, de Nova Petr-polis, na serra gacha, ao lado do prefeito Irineu Schenkel, acres-centou o fato de a regio estar se vendendo como produto tursti-co, graas unio de oito muni-cpios integrantes dos Caminhos Temperados. Isto no acontecia h mais de cinco anos. Estamos desenvolvendo uma forte pro-moo no evento e teremos um retorno muito signi cativo. E o mais importante: vamos conso-lidar ainda mais o destino Rio Grande do Sul, a rma ele.

    Representando a governa-dora Yeda Crusius, Jorge Dom, secretrio adjunto de Estado do

    Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul acrescentou que, no salo, o pblico pode-r conferir de perto alguns dos principais plos. No estamos apenas divulgando e promoven-do o destino gacho, tratando de questes institucionais e co-merciais, mas oferecendo algo a ser adquirido, diz. De mesma opinio, Celso de Souza Caron, secretrio de estado do turismo do Paran, con rma ainda o en-tusiasmo do trade local. pos-svel ver a presena de nossas dez regies tursticas, empenha-das em aproveitar ao mximo o potencial do salo, refora.

    Caron destaca como dife-rencial deste ano o potencial das parcerias e o balco de negcios. O Paran estar preparado com uma ampla folheteria e outros materiais de vendas. Pretende-mos aumentar em 50% nossos negcios neste salo, frisou.

    >> Irineu Schenkel e Daniel Camargo: Nova Petrpolis no 1 dia do Salo

    >> Os ministros do Turismo, Luiz Barreto (ao centro), e do Esporte, Orlando Silva, felizes durante o Salo

    Adriana Machado / JT

    Srgio Nery / JT

    Fotos: Pablo Ribera / JT

    J O R N A L d e T U R I S M O 2 e 3 d e J U L H O d e 2 0 0 910

    SALO DO TURISMO 2009

    O 4 Salo do Turismo Roteiros do Brasil tambm dar espao para o debate de ideias e o compartilhamento de conhecimento. Quatro au-ditrios um para 300 pesso-as, dois para 100 e outro para 70 formam o Ncleo de Co-nhecimento, que abrigar, de hoje a domingo, 32 apresen-taes com mais de 120 parti-cipantes, entre representantes do Governo Federal, Estadual e Municipal; associaes dos segmentos tursticos; empre-srios; e representantes de or-ganismos internacionais como a OMT (Organizao Mundial de Turismo).

    Hoje, a Mesa de Debates da Sala 1 Competitividade e gesto de destinos tursticos trata do tema Gesto Descen-tralizada do Turismo, das 14h s 16h. Participam da ativida-de Silvana Parente, diretora do IADH ( Instituto de Assesso-ria para o Desenvolvimento Humano) de Fortaleza (CE); Deise Bezerra, da Secretaria de Turismo do Paran; Eraldo Alves Cruz, do Conselho de Turismo da CNC (Confede-rao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo) do Rio de Janeiro (RJ); Nilde Brun, presidente do Fornatur (Frum Nacional dos Secre-trios e Dirigentes Estaduais de Turismo); e Marcio Favilla Lucca de Paula, da Secreta-ria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica. A mediao car a cargo de Jos Falco, diretor de Plane-jamento do Ministrio do Tu-rismo. Das 16h30 s 18h30, o tema ser: A Incluso Social de Jovens no Turismo Brasileiro. Para desenvolver o debate es-to convidados Valria Boreli, da ONG Atelier e Galeria Me-ninos da Enseada, de Guaruj (SP); Glaucia Barcelos, do So -tel Guaruj Jequitimar; e Eliza-beth Bahia, que media a ques-to e coordenadora-geral do Turismo Sustentvel e Infncia do Ministrio do Turismo.

    J na Sala 2 estruturao, promoo e comercializao de produtos tursticos, das 14h s 16h, o debate Turismo Nu-tico e de Sol e Praia no Brasil: prticas e desa os com par-ticipao de Mrcia Oliveira, do Projeto Orla do Ministrio do Meio Ambiente; Marinez Scherer, do Projeto Bandeira Azul do Instituto Ratones de Florianpolis (SC); Ricardo Amaral, da Abremar (Associa-o Brasileira de Representan-tes de Empresas Martimas) de So Paulo (SP); e mediao de Mrio Moyss, secretrio-executivo do Ministrio do Turismo. Na mesma sala, das 16h30 s 18h30, Rosiane Ro-ckenbach, coordenadora-geral

    Ncleo de Conhecimento debate o turismo

    de Segmentao do Ministrio do Turismo, media o tema Seg-mentao do Turismo: o papel do poder pblico e privado, a ser discutido por Karem Basul-to, da Embratur; Marcelo S-fadi, do ICBC (Instituto Casa Brasil de Cultura) de Goinia (GO); Carlos Tavares, da Pre-feitura Municipal da Estncia de Socorro (SP); e Jos Fernan-des Franco, do Campos dos So-nhos, em Socorro (SP).

    Por sua vez, no mesmo dia, na Sala 4 - Copa do Mundo 2014 e os impactos no turismo, participam da palestra Grandes Eventos Esportivos e o Ma-rketing de Destinos Tursticos, das 14h s 16h, Jeanine Pires, diretora-presidente da Embra-tur, e Ricardo Leyser Gonal-ves, do Ministrio do Esporte. O destaque do dia, porm, ca com a apresentao seguinte, das 16h30 s 18h30, na qual o palestrante internacional Phillip Dodd, especialista inter-nacionalmente reconhecido no campo da cultura e da indstria criativa, fala sobre Criatividade em Eventos Esportivos e Pro-dutos Tursticos.

    CONVERSA COM IDELI SALVATI E PALESTRA COM

    DIRETOR DA GOOGLEAmanh, a partir das 11h,

    acontecer, na sala 1, deba-te sobre Museu e Cultura no Brasil, com o professor Mau-rcio Vicente Junior, diretor do Museu Imperial de Petrpolis (RJ). s 14h, o tema ser Tu-rismo de Base Comunitria e, s 16h30, ser apresentado o caso Programa de Regionaliza-o do Turismo - Roteiros do Brasil, com representantes dos destinos Jijoca de Jericoacoara

    (CE), premiado na categoria Sustentabilidade Sociocultural em Municpios, e Santana do Riacho (MG), premiado por Sustentabilidade Ambiental em Municpios.

    Na sala 2 sero discutidas Estratgias e Boas Prticas Observadas em Eventos Es-portivos com Marcelo Pedro-so, da Embratur e Regina Ca-valcante, do MTur. Copa do Mundo a Construo de uma Imagem de Sustentabilidade para o Brasil o outro tema, com participao da senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Tam-bm na sala 2, a partir das 16h, sero oferecidos os minicursos Roteirizao Turstica, com Bruno Wendling, consultor es-pecialista em planejamento e roteirizao turstica.

    A sala 3 o cenrio para as rodas de debates sobre o Cadastro e Fiscalizao dos Prestadores de Servios Tu-rsticos, das 10h ao meio dia, com mediao de Ricardo Moesch, coordenador geral do MTur. Das 14h s 16h, a mesa conversa sobre A Ativi-dade Turstica em Unidades de Conservao Ambiental. O debate ter participao de Jai-me Rios, do Instituto Nacional de Promoo Turstica da Ar-gentina e Benita Rocktaeschel, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. Em seguida, s 16h30, ser a vez do tema Eco-nomia da Experincia - Casos Brasileiros, com o palestrante ingls Phillip Dodd.

    Competitividade e gesto de destinos tursticos. Esse ser o assunto discutido na sala 4 do Anhembi, s 10h, por Airton Pereira, secretario na-cional de polticas de Turismo do MTur. s 14h, a palestra A

    Internet no Consumo Tursti-co ser ministrada por Jorge Antnio Dib, diretor de ne-gcios e turismo da Google e por Enzo Arns, da Braztoa e do site Vai Brasil. A modera-dora Tnia Brizolla, diretora do Ministrio do Turismo. J a palestra Marketing de Desti-

    APRESENTAES DE SBADO E DOMINGOAPRESENTAES DE SBADO E DOMINGOSbado: Sbado: Sala 1Sala 1das 10h s 12h - Programa de Regionalizao do Turismo - Roteiros do Brasildas 14h s 16h - Empreendedorismo no turismodas 16h30 s 19h - Produo associada ao turismo com visita Vitrine Brasil

    Sala 2Sala 2das 10h s 12h - Desafios e oportunidades para o turismo na Copa 2014 - Qualificao de Servios Tursticosdas 14h s 16h - Copa do Mundo de 2014: infraestrutura turstica

    Sala 3Sala 3das 10h s 12h - O avano do turismo na economia verde como diferencial competitivodas 14h s 16h - Programa de Regionalizao do Turismo - Roteiros do Brasil

    Sala 4Sala 4das 10h s 12h - A insero de destinos tursticos nas rotas areasdas 14h s 16h - O turismo social como alternativa de desenvolvimento de destinos tursticosdas 16h s 18h - Marca Brasil, promoo internacional e captao de even-tos internacionais

    Domingo:Domingo:Sala 1Sala 1das 11h s 13h - Programa de Regionalizao do Turismo - Roteiros do Brasil

    Sala 2Sala 2das 11h s 13h - Desafios da Copa 2014 e a promoo dos destinos tursticos

    Sala 3Sala 3das 11h s 13h - A importncia socioeconmica do turismo no Brasila partir das 14h palestra de Lawrence Wahba e National Geographic Channel sobre o poder da TV em divulgao de destinos tursticos

    Sala 4Sala 4das 11h s 13h - Turismo afro-brasileiro: expectativas e oportunidades

    nos Tursticos, s 16h30, ser ministrada pelo espanhol Jo-sep Chias com a participao de Ana Cristina Costa e Silva, do Instituto Dharma/Film Commission. Ainda amanh, no Hotel Holiday Inn, o Con-selho Nacional de Turismo se rene de 14h s 19h.

    >> Debater ideias e compartilhar conhecimento, algumas das opes para os frequentadores do Ncleo de Conhecimento montado no Salo

    Daniel Pinton e Douglas de Barros / JT

    Divulgao

  • IMPRESSOS edio quinzenaljornal de teatro Uma publicao da Aver Editora - 1 a 15 de Outubro de 2009 - Ano I N 12 R$ 5,00

    FESTIVAIS

    Pg. 16

    Pg. 12 e 13

    Fenatib leva beleza e encanto aos jovens apreciadores do teatro

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    teatroO valorizado no Brasil?infantil

    EDITAIS

    Pg. 6

    Poltica inclusiva da Caixa Econmica Federal promove revoluo cultural

    POLTICA CULTURAL

    VIDA E OBRA

    ESPECIAL

    DANA

    ENTREVISTA

    Pg. 20

    Pg. 21

    Pg. 11

    Pg. 7

    Aprovao da PEC 150 permite viabilizao do Plano Nacional de Cultura

    A trajetria de Miriam Mehler, incansvel na arte de criar as personagens

    Talentosa desde menina, Bia Bedran d uma aula de como se dedicar s crianas

    Gisle Santoro revela os detalhes da histria do bal na capital federal

    Divulgao

    Atores em ao durante Filhotes da Amaznia, da Cia Pia Fraus: falta de importncia dada s peas infantis leva mui-tos deles a optarem pelo teatro adulto

    Marcos Caruso revela quais foram as parcerias de sucesso que teve durante os36 anos de carreira

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    Mesmo sendo um dos gran-des formadores de pblico e primeiro contato de muita gente com o teatro, o gnero sofre com a falta de patro-

    cnio e valorizao dentro e fora da classe artstica. Quem garantiu isso ao Jornal de Tea-tro foram profissionais de di-ferentes partes do Brasil que,

    mesmo com todas as difi-culdades, acreditam que um trabalho de qualidade sem-pre ter reconhecimento.

    171 a 15 de Outubro de 2009Jornal de Teatro 1 a 15 ornal de Teatro

    A FestivaisROTEIRO nimadodddddFestivaiFFFFFaaEnquanto alguns produtores reclamam da falta de incentivo ao teatro infantil no Brasil, outros arrumam as malas e se lanam nos festivais que acontecem durante todo o ano. Alm da troca de experincias e referncias caractersticas dos eventos, os festivais so uma grande vitrine para curadores e investidores. Saiba quando, onde e por que acontecem as grandes reunies do gnero.Por Liliane RibeiroChega ao palco do GACEMSS um dos personagens mais famosos da TV

    2 FENATIFS (FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO INFANTIL DE FEIRA DE SANTANA/ BA)

    A segunda maior cidade da Bahia se prepara para sediar o 2 FENATIFS (Festival Nacional de Teatro Infantil de Feira de Santana). Neste ano, 29 monta-gens de diversas regies do Pas estaro presentes nos espetculos que aconte-cem entre os dias 3 e 12 de outubro. O festival baiano no tem carter com-petitivo e abranger quatro categorias: Mostra Nacional, Mostra Interior do Nordeste, Mostra de Talentos Mirins e Mostra Jovens Talentos. Sero realiza-das atividades como debates, oficinas, sesses de contao de histrias, pales-tras e mesas redondas.

    SERVIOData em 2009: entre 3 e 12 de outubroContatos: Coordenao de Teatro do Cuca - Tel: (75) 3221-9766e-mails: [email protected] e [email protected]

    11 FESTIVAL DE TEATRO INFANTIL DO ESPRITO SANTO

    Dez peas esto em cartaz no 11 Festival de Teatro In-fantil do Esprito Santo, que dura quase 70 dias. De tera a sexta-feira, os espetculos so encenados exclusivamente

    -co em geral. A organizao do evento visitou, no primeiro semestre deste ano, 310 escolas da Grande Vitria e de al-guns municpios do interior do Estado do Esprito Santo

    SERVIOData em 2009: entre 12 agosto e 18 de outubro Realizao e Produo: Alfa 4 Produo e EventosContatos: e-mail: [email protected] / www.festival-deteatroinfantil.com.br

    III FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO INFANTO-JUVENIL (SO PAULO/ SP)

    Grupos de teatro da Blgica, da Alemanha, do Brasil e da Sua. Sete dias de apresentaes, com espetculos de -trias. Essa a receita de 2009 para o III Festival Interna-cional de Teatro Infanto-Juvenil, que acontece de 2 a 8 de -!"

    SERVIOData em 2009: de 2 a 8 de outubroContatos: (11) 5522-1283 / www.paideiabrasil.com.br Realizao: Cia. Paidia Associao CulturalPatrocnio: Caixa Econmica Federal

    6 FESTIVAL GACEMSS DA CRIANA (VOLTA REDONDA/RJ)

    O Festival GACEMSS (Grmio Artstico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva) da Criana j tra-dio em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro. O evento, que conta com apresentaes teatrais de grupos de Barra Mansa, do Rio de Janeiro, de So Loureno e de Volta Redonda, j atraiu, nas cinco edies anteriores, mais de 43 mil crianas. O GACEMSS destinado a toda rede educacional do sul do Rio de Janeiro e redondezas, com o intuito de unir promoo cultural e incluso social.

    SERVIOData em 2009: 1 a 16 de outubroContatos: www.gacemss.com.bre-mail: [email protected]: (24) 3342-4202 / (24) 3343-1770 / (24) 3343- 3033Realizao e Produo: GACEMSS Grmio Artstico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva

    O cascudo douradinho em Amigo lata, amigo rio

    FESTIVAL DE TEATRO INFANTIL DE SALTO/ SP

    A segunda edio do festival, que aconteceu em agosto, reuniu 60 atraes

    #$pessoas na cidade de Salto, que fica a 100 quilmetros de So Paulo. Os morado-res lotaram a praa XV de Novembro para assistir as peas e disputar ingressos de espetculos como Co-coric, uma aventura no te-atro; Os Saltimbancos, apresentado pela Cia Tea-tral Vernculo de Salto; e a Saga da Bruxa Morgana, com Rosi Campos. Durante todo o festival, nibus gra-tuitos estiveram disponveis para levar as pessoas para os espaos culturais.

    SERVIOData em 2009: de 20 a 23 de agostoIngressos: Toda a progra-mao foi gratuita, mas ne-cessria a retirada de senhas dos espetculos com uma hora de antecedncia nos respectivos locais de apre-sentao.Realizao e Produo: Se-cretaria de Estado da Cultura do Estado de So PauloCo-Produo: APAA Associa-o Paulista dos Amigos da ArteParceria: Prefeitura e Secre-taria de Cultura e Turismo do Municpio de Salto

    Tchutchuco anima a crianada

    Cocoric: sucesso com a garotada

    O sapato do meu tio: sucesso em 2008

    Mogli, o menino lobo uma das atrao em solo capixaba

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    18 1 a 15 de Outubro de 2009 Jornal de TeatroFestivais

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    > Casa de Pedra: nela aconteciam transaes comerciais, casamentos, bailes e festas

    >>Moinho. O ltimo era utilizado para fazer farinha de milho, entre outros

    >>No museu de Ovdio e Adlia Hillebrand esto objetos, mveis, documentos, livros e utenslios resgatados ao longo de dcadas

    >>O passeio se encerra na Propriedade Rural Verde Vale

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    23Suplemento do Jornal de Turismo8 a 14 de outubro de 2008

    Petrpolis Conhecida como o Jardim da Serra Gacha, Nova Petrpolis encanta pela sua riqueza cultural ORIGINALIDADEORIGINALIDADE

    O caminho dura aproximadamente quatro horas e o des-taque fica por conta da riqueza de detalhes, os diferenciais de cada local visitado, o contato com o povo que preserva a me-mria dos seus antepassados e a simplicidade da vida na zona rural. Tudo comea no Armazm Hungerberg: Rosa Mosqueta, Ervas e Essncias, de Juarez e Jos Luiz, na RS 135, na Linha Imperial. Logo na chegada, os visitantes assistem a um vdeo com a demonstrao do processo de extrao das essncias da flor, alm do Alecrim e da Lavanda, ricos em vitamina C. A qua-lidade do leo to boa que serve de base para todos os pro-dutos estticos produzidos pelo spa Kurotel, em Gramado. Isto porque atenua manchas, cicatrizes, queimaduras e ferimentos.

    Mas o armazm fabrica a sua prpria linha de cosmticos, para a alegria principalmente das consumidoras, que tambm podem se deliciar com um ch feito com os frutos. Neste mes-mo local funcionava antigamente a primeira caixa de crdito rural da Amrica do Sul, ou o primeiro sistema de crdito coo-perativo brasileiro o Sicred. No final do sculo XIX, a colnia de Nova Petrpolis j estava com os limites destacados, suas terras medidas, seus distritos definidos e os colonos definitiva-mente assentados. Era preciso buscar a soluo para o princi-pal problema dos agricultores: a falta de instituies financeiras para a aquisio de ferramentas, sementes e o pagamento de lotes. Com a chegada do padre Theodor Amstad comearam a surgir os primeiros indcios de que os colonos teriam um par-ceiro disposto a impulsionar o seu crescimento.

    Em seguida vem o museu de Ovdio e Adlia Hillebrand, na Volta Redonda, divisa da Linha Imperial e Linha Brasil. A res-taurao da antiga estrebaria deu lugar a objetos, mveis, do-cumentos, livros e utenslios histricos resgatados ao longo dos tempos. Temos aqui registros dos vrios impostos pagos pelos alemes, na sua maioria artesos, camponeses e comercian-tes, informa Adlia, devidamente caracterizada. Aqui tudo original, nada cenrio, garante. Na mesma propriedade, o casal Cludio e Marina Hillebrand explicam como funcionava a serraria e o moinho (na ativa de 1878 a 1977), usado para fazer farinha de milho, trigo e centeio, descascar arroz, paino, cevada, leo de amendoim e de semente de abbora.

    A Casa de Pedra e a casa em estilo enxaimel, de Lauri, Ari e Marlise Altreider, em Nove Colnias, formam um interessante patrimnio arquitetnico e demonstram a importncia do lu-gar em outros tempos. Era utilizado como armazm e abriga-va uma espcie de casa comercial, responsvel por comprar a produo dos colonos e exportar para outras cidades do sul. Ali tambm eram realizados os casamentos, os bailes e as

    festas. Por este motivo o visitante convidado a participar de uma integrao danando a Polonaise, tradicional na regio.

    Encerrando o passeio vem a Propriedade Rural Verde Vale. Nela Igncio, Diva e o filho Hugo Hillebrand fala sobre a ex-posio de documentos antigos da famlia: cartas emociona-das de parentes afastados pela guerra. Algumas foram recu-peradas e nunca chegaram a seu destino. Tudo permanece intacto, incluindo as ferramentas agrcolas e a carroa ao ar livre para tirar fotografia. E se o objetivo sair do roteiro com mais alguma lembrana existem as opes de comercializa-o de artesanato e produtos agroindustriais como compotas, cucas, biscoitos caseiros e gelias. De dar gua na boca.

    Nova Petrpolis vem investindo na construo de atrativos tu-rsticos. Em agosto foi inaugurado o Portal Jardim da Serra Ga-cha, localizado no outro extremo da cidade, no Km 6 da RS 235, e recepcionando os visitantes que vm por Gramado. O prtico composto por uma torre que segue a identidade arquitetnica da regio, o estilo enxaimel. composto tambm por uma pas-

    sarela sobre a rodovia estadual que d acesso ao Mirante. Durante a travessia possvel visualizar, mesmo que distncia, o centro e alguns bairros.

    J a restaurao do Moinho Rasche a prova de que o municpio cultiva

    sua histria e preserva suas razes. Mais do que uma edificao, refle-

    te a evoluo tecnolgica e eco-nmica dos meios de produo e manufatura utilizados pelos

    imigrantes alemes.

    CIDADE QUER ATRAIR MAIS VISITANTES

  • IMPRESSOS Especial copa 2014suplementos especiais

    18 OUTUBRO de 2008

    S U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M O

    Com a divulgao do programa em jornais, revistas e at em novelas, o MTur quis fortalecer os setores turstico e ho-teleiro ao proporcionar renda e empre-go durante todo o ano, j que as viagens dos grupos de idosos so feitas durante o perodo conhecido como baixa tem-porada. O Viaja Mais Melhor Idade ser executado at julho de 2010.

    O sucesso do programa incentivou a realizao de novas aes como o Via-ja Mais Melhor Idade Hospedagem, lanado em abril de 2008. Nos trs pri-meiros meses de atividade do programa j foram cadastrados 1,6 mil meios de hospedagem em 321 cidades brasileiras, as intenes de reservas chegam a 3,5 mil e o site de comercializao registra, em mdia, 10 mil acessos dirios. Alm disso, o Call Center j recebeu 4,5 mil ligaes. O objetivo do programa dar suporte comercializao de dirias de hotis com 50% de desconto para tu-ristas com idade igual ou superior a 60 anos que viajam, em perodos de baixa ocupao, para destinos de todos os es-tados brasileiros.

    Com as vendas em acelerao, o programa visa promover a incluso so-cial, fazendo com que mais brasileiros conheam a diversidade cultural e na-tural do Pas, e contribuir para alcanar a meta do Plano Nacional de Turismo, que estimular a realizao de 217 mi-lhes de viagens no mercado interno at 2010. De acordo com a Coordena-o Geral de Segmentao do MTur, responsvel pela gesto do Viaja Mais Melhor Idade, a terceira idade um pblico muito visado pelo turismo por representar uma expressiva parcela

    Viaja Mais Melhor Idadesupera expectativasUm ano aps o lanamento, o Programa Viaja Mais Melhor Idade superou as expectativas iniciais e coleciona bons resultados. No primeiro ano, de agosto a novembro de 2007, foram vendidos nove mil pacotes 30% a mais que as projees do MTur, com sadas apenas de Braslia e de So Paulo, para 12 destinos. Em 2008, foi feita a projeo de venda de 57 mil pacotes nos dois perodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro. Mas surpreendentemente, at julho j foram vendidos mais de 149 mil pacotes. Este ano o programa oferece mais alternativas, com sadas de 12 cidades para 36 destinos. No ano passado havia 13 operadoras cadastradas e 890 agncias credenciadas, nesta segunda fase so 22 operadoras de turismo, 1.446 agncias cadastradas e 1.326 agentes capacitados. O programa tem como pblico-alvo pessoas maiores de 60 anos.

    da populao brasileira. Em 2000, o Censo do IBGE registra que o Brasil possua 15 milhes de idosos e a esti-mativa que em 20 anos esse nmero exceda os 30 milhes, totalizando 13% da populao.

    Outra vertente do Viaja Mais Me-lhor Idade o Viaja Mais Jovem. Volta-do para a juventude, a ao teve incio com um projeto piloto com estudantes do Estado do Acre. O investimento na fase inicial do programa, que ocorre desde maio deste ano e vai at junho de 2009, de R$ 400 mil e tem como objetivo proporcionar a 600 estudantes da rede pblica de ensino, que cursam a 6 srie, e 45 professores a oportunida-de de viagens de estudo gratuitas. Sero experincias complementares ao ensino

    de sala de aula. Outro objetivo esti-mular a criao da cultura de viajar nos jovens, alm de oferecer acesso direto a diversidade histrica, cultural e social do estado e do Pas.

    RECONHECIMENTOEm julho, o Viaja Mais Melhor

    Idade recebeu um reconhecimento in-ternacional. O programa foi includo no Manual de Buenas Prcticas de Gestin del Turismo Social, lanado em Salini-tas (El Salvador) pela Segib (Secretaria Geral Ibero-Americana), durante a 8 Conferncia Iberoamericana de Minis-tros de Turismo, que ocorreu em julho deste ano. O livro apresenta um grupo de experincias exemplares que podem servir como modelo para o desenvolvi-

    Fbio Lenza, Luiz Barre o, Airton Pereira e Jos Eduardo Barbosa

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    19OUTUBRO de 2008

    S U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M OS U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M O

    mento do turismo social em pases ibe-ro-americanos. A coletnea prova que a atividade turstica pode ser utilizada tambm como fator de incluso social, proposta que est no cerne do Plano Nacional de Turismo, ressalta Diogo Demarco, Diretor do Departamento de Quali cao, Certi cao e Produo Associada ao Turismo do MTur e re-presentante do MTur no evento.

    GUIA PARA A MELHOR IDADEEm outubro, o Mtur lanou a se-

    gunda edio do Guia Viaja Mais Me-lhor Idade, voltado para o pblico-alvo do programa. O livreto conta com mais opes de pacotes e hotis que a pri-meira edio, alm de uma organizao que facilita o manuseio para consultas.

    O guia contempla as duas verten-tes do Viaja Mais e agora ele vem mais gordinho e mais bonito. Ele ajuda na comercializao, com a divulgao dos parceiros que aderiram ao programa. Esse programa j fez um ano de ativida-de e veio para car, ressaltou Barretto.

    A iniciativa faz parte do trabalho pre-visto no PNT (Plano Nacional de Turismo 2007-2010), com o intuito de dinamizar o setor em perodos de baixa temporada, mantendo e gerando empregos, alm de aumentar as taxas de ocupao.

    Um dos focos do MTur, de acordo com Barretto, a imagem do Brasil no exterior Investimos muito em publici-dade a partir desse momento, cerca de R$ 1,5 milhes, completa. Alm do guia, um portal na internet e o telefone 0800-7707202 vo ajudar na propaga-o dos empreendimentos hoteleiros e pacotes que contemplam o desconto.

    A novidade cou a cargo da parceria com a Caixa Econmica Federal para a distribuio do guia. O banco foi escolhi-do, no s pelo grande nmero de apo-sentados que agrega, mas tambm pelos projetos e produtos que possui para a rea de turismo, com facilidades de crditos para turistas e empresrios do setor.

    O dia do lanamento, 1 de outu-bro, no foi escolhido ao acaso. Pen-samos em lanar neste dia, porque o Dia Nacional do Idoso, uma data muito especial para uma populao que repre-senta quase 20% do nmero de brasi-leiros. uma homenagem que presta-mos com essa oferta prtica para que possam curtir como turistas, conhecer o nosso Brasil e ajudar a movimentar a

    cadeia turstica, destacou, Barretto.A tiragem do guia ter 250 mil

    exemplares, nmero inicialmente insu- ciente para atender populao com mais de 60 anos no Brasil. De acordo com o ministro do Turismo, esse ser apenas um primeiro montante. um nmero comedido, pois a distribuio no vai ser uma pan etagem. A idia ,

    caso obtivermos boa aceitao, rodar-mos mais 250 mil em aproximadamente 30 dias, explicou. A distribuio que acontecer nas agncias bancrias da Caixa Econmica Federal. Fbio Len-za, vice-presidente da Caixa Econmica Federal, destacou que cerca de quatro milhes e meio de aposentados rece-bem o benefcio pelas suas agncias.

    Gramado, na serra gacha, um dos destinos preferidos pela melhor idade

    Gruta do Lago Azul em Bonito (MS): Turismo ecolgico de aventura

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    Copa ser grande oportunidade para a promoo do Brasil

    Hotelaria se organiza para o mega-evento

    COPA 2014COPA 2014

    Turismo brasileiro ganha impulso com novos programas do MTur que ajudam a preparar o cenrio para a realizao da Copa do Mundo

    Turismo brasileiro ganha impulso com novos d MT j d

    CHEGOU A NOSSA VEZ

    S U P L E M E N T O D O

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    S U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M OS U P L E M E U R I S M O

    O sucesso do programa incentivoua realizao de novas aes como o Via-ja Mais Melhor Idade Hospedagem, lanado em abril de 2008. Nos trs pri-meiros meses de atividade do programa j foram cadastrados 1,6 mil meios dehospedagem em 321 cidades brasileiras, as intenes de reservas chegam a 3,5 mil e o site de comercializao registra, em mdia, 10 mil acessos dirios. Alm disso, o Call Center j recebeu 4,5 mil ligaes. O objetivo do programa darsuporte comercializao de dirias de hotis com 50% de desconto para tu-ristas com idade igual ou superior a 60anos que viajam, em perodos de baixa ocupao, para destinos de todos os es-tados brasileiros.

    Com as vendas em acelerao, o programa visa promover a incluso so-cial, fazendo com que mais brasileiros conheam a diversidade cultural e na-tural do Pas, e contribuir para alcanar a meta do Plano Nacional de Turismo, que estimular a realizao de 217 mi-lhes de viagens no mercado interno at 2010. De acordo com a Coordena-o Geral de Segmentao do MTur, responsvel pela gesto do Viaja MaisMelhor Idade, a terceira idade um pblico muito visado pelo turismo porrepresentar uma expressiva parcela

    da populao brasileira. Em 2000, o Censo do IBGE registra que o Brasil possua 15 milhes de idosos e a esti-mativa que em 20 anos esse nmero exceda os 30 milhes, totalizando 13% da populao.

    Outra vertente do Viaja Mais Me-lhor Idade o Viaja Mais Jovem. Volta-do para a juventude, a ao teve inciocom um projeto piloto com estudantes do Estado do Acre. O investimento na fase inicial do programa, que ocorredesde maio deste ano e vai at junhode 2009, de R$ 400 mil e tem como objetivo proporcionar a 600 estudantes da rede pblica de ensino, que cursam a6 srie, e 45 professores a oportunida-de de viagens de estudo gratuitas. Sero experincias complementares ao ensino

    de sala de aula. Outro mular a criao da cultujovens, alm de oferecea diversidade histrica, do estado e do Pas.

    RECONHEEEEECCCCCCCIIIMEm julho, o Viaj

    Idade recebeu um recoternacional. O programaManual de Buenas Prcdel Turismo Social, lantas (El Salvador) pela SGeral Ibero-AmericanaConferncia Iberoamertros de Turismo, que ocdeste ano. O livro aprede experincias exemplaservir como modelo pa

    Fbio Lenza, Luiz Barre o, Airton Pereira e Jos Eduardo Barbo

    8 OUTUBRO de 2008

    S U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M OS U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M O

    PUBLIEDITORIAL

    A coordenadora da Provncia de Western Cape para a Copa do Mundo 2010 na frica do Sul, Laurine Platzky, acrescenta a importncia de preparar equipes e produtos tursticos por todo o Pas. Temos um comit local de or-ganizao dos Jogos em parceria com o governo, empresas e organizaes de trabalhadores para preparar o evento. importante o trabalho em conjunto, conta Laurine.

    O Brasil j vem se preparando para um aumento no interesse pelo Pas e vem trabalhando pesado para que isso se concretize. A imagem positiva do turis-mo brasileiro no exterior tem crescido a cada ano e a nova campanha publicitria Brasil Sensacional, lanada em setembro em Nova York, tem esse objetivo. A nova campanha da Embratur busca mostrar ao turista estrangeiro a diversidade do Brasil, as diferentes experincias que os destinos

    podem proporcionar e prolongar a esta-dia desse visitante em solo brasileiro.

    As peas publicitrias traro sempre dois cenrios tursticos distintos - um j consolidado internacionalmente e outro pouco conhecido por grande parte dos turistas estrangeiros. A veiculao da campanha se dar em jornais, revistas, emissoras de televiso, transporte pbli-co, outdoors e, de maneira mais intensa, pela internet.

    Do Brasil para o mundoDe olho na grande projeo que o Brasil deve ganhar com a realizao da Copa do Mundo de 2014, a Embratur, responsvel pela divulgao do Pas no exterior, vem ressaltando a necessidade de plane-jamento para as aes promocionais. Um dos exemplos utilizados pela entidade a organizao da Copa da Alemanha, em 2006, que iniciou a preparao quase dez anos antes. Tem que comear cedo, com trabalho conjunto dos trs nveis de governo. O Brasil como uma nao em destaque para o mundo, no s as sedes, aconselha Ulrich Nitschke, diretor do Servio de Agentes em Comunidades no Mundo da Internacional para Desenvolvimento de Capacitao (InWEnt) da Alemanha.

    Gabriela de Freitas / JT

    Divulgao do turismo brasileiro durante eventos internacionais faz parte da campanha de promoo no exterior

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    9OUTUBRO de 2008

    S U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M OS U P L E M E N T O D O J O R N A L D E T U R I S M O

    PUBLIEDITORIAL

    PLANO AQUARELAA Embratur acredita que a divulga-

    o do Brasil no exterior uma tarefa trabalhosa, porm adiantada, j que o Brasil possui um projeto de marketing internacional. O Plano Aquarela, criado em 2004 junto ao Ministrio do Turis-mo, tem a proposta de, atravs da enti-dade, impulsionar o turismo internacio-nal no Brasil.

    O ranking do ICCA (International Congress & Convention Ass