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PORTFÓLIO YASMIN ALMEIDA 2015

Portfólio Yasmin Almeida Jornalista

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Matérias publicadas em revistas, sites de empresas e blogs

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PORTFÓLIO

YASMINALMEIDA2015

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Matéria publicada no Blog Esquina UniCeub

Link: http://jornalesquina.blogspot.com.br/2014/05/a-escravidao-dos-tempos-modernos.html

http://jornalesquina.blogspot.com.br/2014/05/a-escravidao-dos-tempos-modernos-parte-2.html

A escravidão dos tempos modernos

gera mais de 2,5 milhões de vítimas por ano

Em busca de melhores condições de vida, há exatos 12 anos, Fabiana Mendes,42, saiu de Goiás rumo à Espanha para trabalhar como garçonete. Ao chegar viu-se obrigada a se prostituir para pagar uma dívida de 30 mil euros.

É um crime que, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), gera mais de 2,5 milhões de vítimas por ano no mundo e ainda chega a movimentar 32 bilhões de dólares/ano, segundo dados da cartilha do Plano Nacional em

exploração sexual, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estimou

de uma pessoa da sua própria família. “Ela era prima do meu ex-marido e estava na Espanha há cinco anos. Disse que eu iria trabalhar na lanchonete com ela e até mandou fotos do suposto emprego”. Com tudo pago pela quadrilha, a

Espanha. Fabiana lembra que o momento da descoberta foi um choque. “Me falaram calmamente: Não te contaram mais o trabalho aqui é prostituição, o

noite para pagar a sua dívida que é de 30 mil euros. O meu mundo simplesmente desabou”, recorda.

procuram. O psicólogo e professor da UnB, Mário Ângelo da Silva, que visitou à

maioria das vezes, são mulheres, na faixa etária entre 18 e 30 anos, com baixa escolaridade, baixa renda, pouca ou nenhuma inserção no mercado de trabalho, provenientes de famílias numerosas, mães solteiras e preferencialmente mulatas. No Brasil, o estado de Goiás é o maior polo de aliciamento do país,

principais destinos das vítimas são normalmente a Espanha, Portugal, França, Itália e Alemanha.

Imagine: viver em um país onde não se fala a sua língua, em cárcere privado, sem contato social ou com a família, sendo tratada de forma violenta, se alimentando mal, tendo uma jornada de trabalho de 14 horas por dia sem descanso, tendo muitas vezes que usar o álcool e as drogas para aguentar o trabalho degradante, tendo a família e a sua própria vida ameaçada de morte diariamente. Essa é a vida de milhares de pessoas que saem de seus países de

sentia sufocada”, conta Fabiana que presenciou vários suicídios, abortos, surtos de dependentes químicos e brigas violentas. “Além disso, presenciei todos os

A goiana lembra que a solução dela foi o alcóol. “ Eu tive que aprender a beber para poder enfrentar aquele mundo”, lamenta. Diariamente, a dívida de Fabiana só aumentava. Além dos 30 mil euros, ela tinha que pagar,por dia, 100 euros da estadia e ainda 50 euros da alimentação. Outro fator que contribuia para o aumento da dívida era a cota mínima de clientes por noite. A goiana não conseguia chegar nem ao menos na metade. A vítima conta que a sua calma e racionalidade que a mantiveram viva. “As revoltadas sempre apanhavam muito, tentavam fugir e acabavam mortas”. Ela conta que até cogitou a fuga, mas que era realmente muito complicado. “Primeiro que o clube

pessoas sem identidade. “Ninguém nunca vai saber quem realmente você é, por

que o passaporte é tomado e a gente recebe um novo nome, o nome de guerra com eles chamam”, lembra a goiana. os dias.”Eu tive que criar uma rotina, isso que me ajudou a não enlouquecer. Se você não se adaptar você se mata”, explica. A goiana fez muitas amizades, inclusive com os clientes. Foi isso que a libertou. “A maioria dos clientes tinham muito dinheiro. Alguns pagavam muito pelo programa fora, cerca de 10 vezes

que podem ajudar é pagando a mais. Fabiana conseguiu juntar 28 mil euros em um ano. Os dois mil euros restantes ela pagou com as jóias que havia ganhado

Condições degradantes

As condições em que as vítimas são obrigadas a viver causam vários comprometimentos na saúde física e mental delas.O pesquisador Mário Ângelo, que presenciou essas situações, explica que o ambiente é quase sempre insalubre

violência contra as mulheres - feita em parceria com o Ministério da saúde, que é muito grande a ocorrência de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST’s - ,como a HIV, de mulheres grávidas - que são obrigadas a abortarem seus

dependência química de álcool e drogas, de depressão,de casos de suicídios e de doenças hormonais em função do abuso de anticoncepcionais. “Na prostituição não se sabe o que é prevenção. Eu morria de medo de pegar AIDS”, conta Fabiana. Além disso, ela relata que existem cidades que são

Santiago de Compostela, ambas na Espanha. “Nessas cidades os quartos tinham grades nas janelas e não tinham nenhum acesso à limpeza. E ainda, as novatas

pesquisador Mário Ângelo, ressalta que a maioria das vítimas não eram usuárias de drogas antes de saírem de seus países. “Lá elas acabam tendo que usar, vezes

para vender pequenas porções de drogas para outros países”, destaca. Mesmo vivendo como prisioneiras e em péssimas condições de trabalho, muitas não querem ou as vezes não conseguem mais sair dessa vida. Em alguns casos, a vítima vivia em um lugar tão precário que considera aquela situação um

luxo. “Algumas meninas não conseguiam mais sair em função da dependência química ou por se acostumarem tanto com aquilo a ponto de não conseguirem mais viver longe. Aquele se torna o mundo delas”, explica Fabiana. Ainda existem casos em que a família não aceita a vítima de volta em função do trabalho de

mulheres.

Uma rede sem limites

pessoa tem a sua função, tudo muito bem articulado. O que não se imagina é ter políticos, policiais, delegados, pessoas que trabalham na imigração e na embaixada dentro dessa rede de criminosos. O pesquisador Mário Ângelo

estrutura do governo, e principalmente nas polícias, que são coniventes e que

os aliciadores até os agenciadores mais ocultos do sistema, fazem parte de uma rede bastante complexa e bem articulada, que envolve inúmeras pessoas e instituições que deveriam estar a serviço da vida e dos direitos das pessoas, mas se articulam e agem contrariamente”, explica a irmã Eurides de Oliveira, Coordenadora da Rede “um grito pela vida” - grupo de religiosas que atuam em

lembra. Além disso, a vítima conta que se você for na embaixada brasileira,

Para ser deportada, segundo ela, é preciso ser parada aleatoriamente por um policial na rua com o passaporte vencido. Além do número extenso de pessoas que fazem parte dessa rede, há

Ministério da Justiça, no período entre 2005 e 2011, a Polícia Federal indiciou

total, 158 foram presos. Ou seja, menos da metade dos crimes levou à punição dos criminosos. A Delegada da Polícia Federal, Paula Dora, explica como funciona o processo da denúncia até uma investigação de fato. “Nós recebemos muitas denúncias anônimas, denúncias de parentes de vítimas e tem também uma grande parcela ligada à questão da cooperação internacional. Então algumas embaixadas mandam informações noticiando que quadrilhas foram desbaratadas fora do país. Esse é o primeiro ponto, como chega a informação.

Depois que a informação chega na Polícia Federal são feitos levantamentos

investigação”, esclarece a Delegada.

Um crime que se torna invisível

conseguem fugir, outras conseguem ajuda e outras pagam a dívida e se tornam livres. “Essas pessoas quando voltam, chegam normalmente muito fragilizadas,

as vítimas chegam e não aceitam fazer nenhum tipo de denúncia, tanto por medo

pesquisador ainda acrescenta que de fato há muitos relatos de perseguições às

sociedade. imediatamente ao Brasil. A goiana ainda permaneceu um tempo na Espanha e depois na França juntando dinheiro para retornar de forma regular. Hoje, ela mora na Ceilândia, é estudante de direito e assistente administrativa de um

Fabiana conta que já pensou em denunciar, mas que não acredita que isso possa resolver alguma coisa hoje. “Pra você denunciar o crime e fazer com que o governo olhe pra ele, uma tragédia precisa acontecer, e eu não quero ser essa

Enfrentamento

-, aponta uma mobilização internacional bastante expressiva na questão de

Unidas sobre Drogas e Crime), a prevenção e assistência as vítimas, é um

A Subsecretária Geral das comunidades brasileiras no exterior/MRE, Adriana

vítimas requer uma política intersetorial. “É preciso que vários ministérios e vários órgãos, bem como organizações da sociedade civil se coordenem para

Já Mário Ângelo reconhece outro ponto. “O que o governo precisa fazer na verdade é dar condições melhores de vida, trabalho e educação para

explica o pesquisador. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - Dr. Marcelo Lavenére, explica que é essa alta diferença social no país

desigualdade e o sistema que privilegia o capital e que mercantiliza tudo. Tudo se torna mercadoria, a biodiversidade da amazônia, as belezas naturais, o corpo da mulher e até a ingenuidade das crianças”, ressalta. humano foi a posse de 26 novos membros do Comitê Nacional de Enfrentamento

implementação de políticas públicas e o acompanhamento da implementação dos planos nacionais de enfrentamento ao crime. Além disso, em março, o Brasil e a Argentina assinaram um acordo para reforçar a coordenação e a cooperação

do enfrentamento é ter que trabalhar no escuro. “Não há números concretos, as

que essa ausência de informações é devido à falta de denúncias por parte das vítimas.

Podem até tentar tirar uma menina ou outra, mas sempre vão ter muitas. Os

Para a irmã Eurides de Oliveira, “só será possível a concretização do sonho

mobilização social e política, articulada em redes de proteção e defesa de direitos das populações empobrecidas, vítimas em potencial deste crime hediondo”.

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Este ano, o Brasil irá sediar um dos maiores eventos esportivos do mundo. A copa de 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Turismo - Embratur -, irá atrair cerca de 7 milhões de turistas estrangeiros para o país. A Conferência dos Religiosos do Brasil - CRB - acredita que esse megaevento traz uma série de riscos que podem maximizar condições nas quais pessoas são enganadas com falsas promessas sobre trabalho e melhoria de vida. A Coordenadora irmã Eurides, oponta que nas últimas copas houve um aumento considerável do

evento e organizações que atuaram na copa da África do Sul ,em 2010, também perceberam um aumento de cerca de 40% da atividade. Além disso, as cidades sedes escolhidas para a copa, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro entre outras,

O pesquisador Mário Ângelo explica essa questão: “Aproveitando de vem

organizam e aliciam as meninas pra servirem esses estrangeiros. Depois, para elas seguirem para o exterior com eles é muito mais fácil”, garante. O Secretário

cerca de 600 mil turistas estrangeiros e mais de 3 milhões de turistas nacionais que estarão transitando nos diversos estados brasileiros. Há com certeza o risco

de Pessoas” e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB - tem como Campanha da Fraternidade deste ano o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. A primeira tem o objetivo de alertar sobre os riscos antes e durante a Copa do Mundo e a segunda pretende divulgar e conscientizar sobre a questão da prevenção e denúncia ao crime. O Secretário Geral da CNBB, Dom

da Fraternidade deste ano: “A gente procurou com esse tema, abrir os olhos

dura e sofrida que as pessoas não são mais tratatas como pessoas. Então, nós precisamos resgatar essas pessoas para que elas possam viver livres de novo”. realizada hoje, dia 14, na sede da Conferência dos Religiosos do Brasil, em

Estavam reunidos na coletiva os seguintes representantes: A Vice-Presidente da CRB Nacional, Irmã Maria Ribeiro, a Coordenadora da Rede “um grito pela vida”, irmã Eurides de Oliveira, o Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo

Marcelo Lavenére. A campanha propõe várias ações para o período da copa. Segundo a Irmã Eurides serão feitos plantões de divulgação, de distribuição de material e de instrumentalização, principalmente em aeroportos, rodoviárias,

também realizará reuniões com organizações do governo para garantir que os serviços de proteção e segurança sejam efetivos e ainda irão preparar e mapear os pontos de atendimentos onde as pessoas poderão fazer as denúncias.

Prevenção

O Conselho Nacional de Justiça - CNJ - destaca as seguintes orientações para

1) Duvide sempre de propostas de emprego fácil e lucrativo.2) Sugira que a pessoa, antes de aceitar a proposta de emprego, leia atentamente o contrato de trabalho, busque informações sobre a empresa contratante, procure auxílio da área jurídica especializada. A atenção é redobrada em caso de propostas que incluam deslocamentos, viagens nacionais e internacionais.3) Evite tirar cópias dos documentos pessoais e deixá-las em mãos de parentes ou amigos.4) Deixe endereço, telefone e/ou localização da cidade para onde está viajando.5) Informe para a pessoa que está seguindo viagem endereços e contatos de consulados, ONGs e autoridades da região.6) Oriente para que a pessoa que vai viajar que nunca deixe de se comunicar com familiares e amigos.

*Os depoimentos da Delegada da Polícia Federal, Paula Dora, e da Subsecretária Geral das comunidades brasileiras no exterior, Adriana Ribeiro, foram tirados

contra mulheres” - UnB e Ministério da Saúde.

Matéria publicada em site de empresa privada

Link:

http://www.sinpaf.org.br/15/05/trabalhadores-da-embrapa-que-exercem-atividades-com-exposicao-a-fatores-de-risco-terao-direito-a-aposentadoria-especial/

Trabalhadores da Embrapa que exercem atividades com exposição a fatores de risco terão direito a aposentadoria especialPor sinpaf em 15 de maio de 2013 - 17:44 categoria: Notícias / nenhum comentário

O clima é de comemoração. As Seções Sindicais Dourados e Campo Grande, ambas em Mato Grosso do Sul, celebram a recente vitória que um grupo de trabalhadores da Embrapa Gado de Corte e Agropecuária Oeste teve em sentença de primeira instância na Justiça Federal. A decisão garante um tratamento diferenciado aos trabalhadores que exercem suas atividades em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Eles terão direito a aposentadoria especial, um bônus na hora de se aposentar.

Com a decisão, o principal benefício para os trabalhadores será a não incidência do fator previdenciário, aplicado para cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade, podendo assim o funcionário se aposentar após 25 anos de serviço com ativa exposição aos fatores de risco e com 100% do salário que já recebia. Em uma aposentadoria normal, o trabalhador passa a receber esse direito apenas após completar os requisitos mínimos exigidos pela Previdência Social. No caso dos homens, eles só passam a receber o valor com 65 anos de idade e 35 anos de contribuição. Já as mulheres, com 60 anos de idade e 30 de contribuição.

A aposentadoria especial vale apenas para os trabalhadores que exercem suas funções com exposição a fatores de ordem física, como por exemplo, calor, frio, radiação, pressão, de ordem química, como operações com chumbo, cromo, tóxicos orgânicos e de ordem biológica como tétano, germes infecciosos, animais entre outros. Esses fatores de risco são encontrados na maior parte das atividades realizadas nas unidades da Embrapa.

Agropecuária Oeste e 7 da Embrapa Gado de Corte. De acordo com o advogado Carlos Miranda, que atuou no caso, “a aposentadoria especial tem sido muito pouco divulgada pela Previdência Social e na maioria dos

uma vez que sempre é negado”. Segundo o advogado, a contribuição dada pelo SINPAF para a concretização dessa vitória foi essencial. “As Seções Sindicais de Dourados e Campo Grande foram fundamentais para essa conquista, porque foi através delas que a que a assessoria jurídica foi garantida aos trabalhadores”.

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Texto: Yasmin Almeida / Assessoria de Comunicação do SINPAF

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Matéria publicada em site de empresa privada

Link:

http://www.sinpaf.org.br/11/07/dia-nacional-de-luta-e-paralizacoes-tem-adesao-do-sinpaf-em-varias-cidade-do-pais/

Dia nacional de luta e paralizações tem adesão do SINPAF em várias cidade do paísPor sinpaf em 11 de julho de 2013 - 20:15 categoria: Notícias / nenhum comentário

Onze de Julho será mais uma data a entrar para a história do Brasil como um dia marcado por protestos neste 2013. Centrais sindicais e movi-mentos sociais de todo o país ocuparam as ruas para pressionar o Governo Federal a negociar a extensa pauta dos trabalhadores, que vai desde a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais até a retirada de Projetos de Lei que precarizam as condições de trabalho por meio de terceirizações. O Sindi-cato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF) aderiu ao movimento e em várias cidades do país trabalhadores da Embrapa, Codevasf e Pesagro participaram das manifestações.

Trabalhadores da Embrapa Acre participaram da mobilização no Centro de Rio Branco

Em Brasília, cerca de três mil pessoas se reuniram numa caminhada que iniciou às 15h no Museu Nacional e seguiu pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. A pauta do protesto era múltipla, tal qual o leque de entidades que construiu o ato: redução da jornada de trabalho para 40 horas

para a educação, 10% do orçamento da União para a saúde, transporte público de qualidade, valorização das aposentadorias, reforma agrária, suspenção dos

leilões de petróleo, e contra o PL 4330 sobre terceirização. Para o integrante do Conselho de Juventude do DF, da CONTAG e do Sindicato dos Trabalhadores

que o governo desperte o interesse principalmente pela questão rural, dentre outras. A gente sabe que a reforma agrária é uma lei e que não é cumprida. A gente quer que as pessoas que estão no campo hoje, tenham acesso ao crédito, à moradia, à cultura e à segurança”, manifestou.

Comunidades tradicionais também participaram na Marcha em Brasília

Na opinião da diretora de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do SINPAF, Mirane Costa, o ato deste 11 de julho foi é importante porque ajudou no forta-lecimento da classe trabalhadora. “Nós temos que ter o princípio da solidarie-dade de classes. Um sindicato, uma categoria organizada, sozinho não avança, por isso que estamos juntos reunidos com outros sindicatos e outras categori-as”, comenta a dirigente do SINPAF. Um dos trabalhadores da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Marciel Bruno, ainda completa que acha funda-mental a união entre várias unidades e entre vários tipos de trabalhadores. “Como nossas pautas são similares, é importante se unir, pois sozinhos a nossa

Um dos integrantes da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes Livres) e

dia como um marco da classe trabalhadora organizada nesse novo momento histórico do país. Segundo ele, “hoje é um dia de virada desses atos que vem acontecendo no Brasil, é um momento em que a classe trabalhadora vai pra rua, com seus métodos e suas bandeiras históricas. Isso é importante para mudar o caráter desses atos, torná-los de fato da classe trabalhadora que coloca suas pautas na rua e mostra suas formas de luta”. Gustavo ainda acrescenta que a união é importante por que o projeto político da classe trabalhadora é um só, um projeto em que os trabalhadores estejam no poder.

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Texto: Yasmin Almeida / Assessoria de Comunicação do SINPAF

Fotos de Brasília: Ronaldo Barroso

Matéria publicada em site de empresa privada

Link:

http://www.sinpaf.org.br/26/08/sinpaf-participa-do-lancamento-do-projeto-de-lei-da-midia-democratica/

SINPAF participa do lançamento do Projeto de Lei da Mídia DemocráticaPor sinpaf em 26 de agosto de 2013 - 18:17 categoria: Notícias / nenhum comentário

Como um dos associados ao Fórum Nacional pela Democratização da Comu-nicação, SINPAF apoia o projeto que quer uma mídia livre e mais democrática

Lançado pelos movimentos sociais desde o último 1º de maio, o Projeto de Lei da Mídia Democrática fez sua primeira passagem pelo Congresso Nacional no último dia 22 de agosto (quinta-feira). Ainda que não esteja tramitando nas ca-sas legislativas do país, a discussão ocupou o Congresso com a presença de rep-resentantes de várias entidades nacionais, entre as quais, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário.

A coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, destacou o quadro de concentração no setor de comu-nicação no Brasil e apresentou os números levantados pela pesquisa da Fundação Perseu Abramo que comprovam que os brasileiros e brasileiras querem de fato a regulação da comunicação. Para ela, o Brasil possui uma legislação com mais de 50 anos que não acompanhou as transformações que nos levaram a um “outro mundo, um outro momento da democracia”. Segundo Bertotti, é preciso rep-ensar essa nova estrutura da comunicação, que não concentre poder e recursos com no modelo atual. Rosana destacou o fato de que menos 10 famílias/empre-sas controlam 70% da mídia no país. “Há dados econômicos que apontam que a cada 1 real gasto em comunicação, 45 centavos vai para uma única emissora. Os outro 55 [centavos] vão para todo o resto: todas as rádios, para todas as outras TVs, para todos os outro jornais e revistas. É uma concentração de poder, é uma concentração da fala e é uma concentração dos recursos” , ressaltou.

A presidente da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação com Participação Popular (Frentecom), deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), considerou o projeto de lei “uma proposta bem construída, bem estruturada, consubstanciando todas as propostas da Conferência Nacional

“uma das reformas mais importantes e necessárias”.

Em 2013, o SINPAF passou a ser uma das entidades associadas ao Fórum Na-

Projeto de Lei de Iniciativa Popular, coletando, desde então, assinaturas para o mesmo. A diretora de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do SINPAF, Mi-rane Costa, que representa o sindicado no FNDC e esteve no ato de lançamento na Câmara dos Deputados, explica que apoiar a iniciativa de uma mídia livre é lutar pela independência do povo brasileiro. “A gente sabe que informação é poder e não podemos continuar com um país que tem os veículos de comuni-cação concentrados nas mãos de grupos restritos, quase todos ligados a velhas oligarquias políticas. Nós, do SINPAF, estamos nessa luta para que o poder da comunicação seja desconcentrado e esteja nas mãos da população”.

Projeto de Lei da Mídia Democrática

O projeto, que tem como objetivo lutar por uma mídia livre e democrática, de-

fende a liberdade de expressão, por meio da Constituição Federal, promovendo a cultura nacional, a pluralidade e a diversidade de ideias, apoia a democracia, impedindo que políticos sejam donos de concessão de emissoras de rádio e TV. O Projeto de Lei defende também a pluralidade, combatendo monopólios, im

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pedindo que em grandes cidades exista um único dono para rádio, TV e jornal; defende a transparência, impedindo a venda e o aluguel de canais para terceiros, entre outras questões.

Para ingressar no Congresso como vontade popular o projeto de lei deve receber 1,3 milhão de assinaturas. Uma primeira contagem do que já foi assinado será realizada após o dia 22 de setembro.

O projeto de lei da sociedade civil propõe a regulamentação dos artigos da Constituição de 1988, que garantem a pluralidade e diversidade e impedem monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação de massa, estabelecendo princípios para a radiodifusão (rádio e televisão) sob concessão pública.

Clique aqui para saber mais e ajudar na coleta de assinaturas de apoio ao projeto.

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Texto: Yasmim de Almeida, com informações do Observatório da Comunicação

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Coleta de bitucas.

21Processo de cozimento

3escoamento e limpeza

4Prensa do material

5Secagem em estante

6Produto batido em liquidi�cador

7 8 9 10Surgimento da poupa

Utilização de telas para molde

Prensa do papel

Secagem em varal

Da bituca ao papelProjeto de coleta seletiva de bitucas de cigarro contribui com trabalho de reciclagem

Uma técnica de reciclagem mundialmente inédita. Em 2001, nos laboratórios de artes da Universidade de Brasília (UnB), estava sendo descoberto

um processo inovador no qual bitucas de cigarro seriam transformadas em papel. Hoje, depois de 12 anos de sucesso da técnica, a professora fecha uma parceria com o Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), que criou recentemente um projeto diferenciado. É o Papa Bituca. Um projeto que estimula os fumantes a descartarem corretamente a ponta de cigarro fumado. O material depositado nas

é enviado semanalmente ao laboratório da UnB, onde é feita a reciclagem do resíduo.

e coordenadora dos Laboratórios de Materiais Expressivos e de Papel Artesanal. “O trabalho começou com um aluno meu, Marco Duarte, que se interessou em pesquisar algo diferente. Então ele me propôs ver se o resíduo da bituca dava papel. Resolvemos testar e deu certo”, lembra. As pesquisas foram feitas com

de bitucas, que até então era utilizada apenas como adubo. “De fato é uma coisa

pouco resistente, mas com paciência conseguiram chegar às composições ideais. A professora, junto com o aluno Marco Duarte e o professor de química Paulo Soares, detêm a patente da técnica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desde 2003. Este ano, após o lançamento do projeto Papa Bituca, a UnB e o UniCEUB iniciaram a parceria entre os dois trabalhos: o de reciclagem e o de coleta de bitucas.Três quilos e meio de bitucas. Este é o saldo coletado em oito meses de existência do Papa Bituca, segundo a professora de biologia e coordenadora do projeto de extensão em gestão ambiental, Andrea Libano. O projeto surgiu em função de um problema diagnosticado na gestão ambiental, que é a questão do micro lixo. “Era encontrado uma grande quantidade de bitucas nas varrições do UniCEUB, então como elas são resíduos poluentes e possuem uma forma correta de reciclagem, foi preciso pensar em alguma forma de gerenciar essa questão. Assim foram criados os coletores de bituca para fazer a entrega separadamente desse resíduo”, comenta a professora. Andrea explica que o projeto não foi criado anteriormente por uma questão de prioridades e não por falta de atenção ao problema. Os resíduos com alto índice de contaminação deveriam ser tratados com uma urgência maior que as bitucas por exemplo.

4 e 9 de junho, é importante lembrar sobre os problemas ambientais causados pelo descarte incorreto das bitucas de cigarro. A professora cita como um dos principais danos, o entupimento de bueiros e o deslocamento do resíduo para os corpos hídricos, podendo virar, muitas vezes, alimento de animais. Ainda ressalta que, em média, 60% dos materiais que são encontrados boiando no oceano são compostos por bitucas. Outro problema é a questão do longo processo de degradação das bitucas, um dos motivos que torna o descarte incorreto tão prejudicial, além da poluição visual que gera no meio ambiente. Andrea ainda acrescenta que não tem por que jogar essa matéria prima fora de forma incorreta, sendo que se trata de um resíduo passível de reaproveitamento.O projeto Papa Bituca, que também incentiva a campanha anti-tabagismo com o apoio do Ministério da Saúde, tenta conscientizar os fumantes de diversas

formas. A professora Andrea relata que já foram realizados uma palestra e dois cursos no campus. A palestra utilizou a temática: importância da bituca na produção de papel e seu descarte correto. Já os cursos, ministrados pela

da bituca de cigarro. No processo de reciclagem, que dura em média um dia,

realizada no UniCEUB é a chamada “bituca blitz”, onde os fumantes são parados pela equipe de gestão ambiental para serem informados a respeito do projeto. Andrea comenta que só com os 15 dias de ação da “bituca blitz”, houve um aumento de 30% nas bitucas depositadas nos coletores.O projeto, que possui como slogan “A bituca é sua, descarte corretamente”, busca sensibilizar os fumantes quanto a essa questão, para que eles simplesmente destinem ao local correto o resíduo que produziram. A coordenadora do projeto em gestão ambiental estima que em média 5% dos estudantes do UniCEUB são fumantes e acredita que esses têm recebido de forma positiva o projeto. Mas esclarece que, “como qualquer outro resíduo, não se vê a adesão de 100% das pessoas. A educação ambiental é um processo continuo, pois depende de

mostram que ainda estão em processo de adesão e apontam o que vêem de positivo e negativo no projeto. A estudante de direito Lorena Ribeiro, 19, e a estudante de engenharia civil, Maria Cecília, 20, disseram aprovar o projeto. “Acho muito interessante o reaproveitamento da bituca”, comenta Lorena. Entretanto, ambas confessaram que não se deslocam muito só para poder utilizar as bituqueiras. Até agora foram instalados oito Papa Bitucas no UniCEUB. A estudante de direito explica que por não encontrar bituqueiras em todos os pontos do campus, acaba tendo que jogar no chão. “Coloco onde esta mais perto”, acrescenta Maria Cecília. O estudante de administração Pedro Yvo, 19, não conhecia o projeto, mas se interessou bastante pela idéia. A professora Andrea acredita que a conscientização é um processo muito mais longo e ainda explica: “O que buscamos é sensibilizar o individuo. Ou seja, fazer com que ele perceba a importância da ação e da participação dele na ação.”

Yasmin de Almeida

Matéria publicada no jornal Esquina UniCeub.Automedicação na gravidez : Um risco duploA população brasileira possui uma das maiores tendências para a compra de medicamentos sem prescrição médica

Tomar um remédio ao sentir uma dor nos parece um ato inofensivo. Mas muitas vezes esse ato, tão comum entre os brasileiros, pode gerar sérias consequências. A automedicação é perigosa para qualquer pessoa, mas há públicos mais vulneráveis que outros, como é o caso das mulheres grávidas. Na gestação, o uso de medicamentos devem ser altamente controlado devido aos riscos de efeitos colaterais no feto. Uma pesquisa realizada em 2010 pela Universidade de São Paulo- USP- com 699 gestantes, apontou que 98% utilizavam pelos menos um tipo de remédio. A média foi de 7 medicamentos e uma das mulheres revelou usar 34 medicações diferentes. A automedicação, já se tornou um ato frequente e muitas vezes é até enxergado

que a população brasileira, entre todos os países da América Latina, é uma das que apresenta maior tendência para comprar medicamentos sem consulta ao médico e que mais de 50% dos pacientes os utilizam de forma incorreta. A Gerente de Projetos do Banco de Brasília, Andreia Ribeiro, 31 anos, está com 2 meses de gravidez e se encaixa nessa tendência. “Quando eu estou com alguma dor, normalmente eu espero passar, se não passar eu tomo algum remédio, a maioria das vezes sem perguntar pro médico”, confessa a gestante.

Medicamentos: Cura ou doença?

A ANVISA conceitua o termo medicamento como um produto

de diagnóstico. Entretanto, da mesma forma que previne, cura e alivia, os medicamentos também podem causar danos irreversíveis. Até porque o medicamento, segundo a Organização Mundial da Saúde, é a “droga utilizada

malefícios quando são utilizadas de forma abusiva ou incorreta. Na gravidez os medicamentos podem atravessar a placenta e causar efeitos sobre o feto como malformações, alterações bioquímicas e de comportamento.

Durante a gestação, a mulher deve evitar ao máximo a ingestão de medicamentos, além da ingestão de outras coisas como álcool, fumo, cafeína, e drogas em geral. Sobre o uso de medicamentos na gravidez, a ginecologista Alcilene Diniz explica que quanto mais no início da gravidez, maior o risco de prejudicar o feto. “Os 3 primeiros meses são justamente o período de formação da criança e é quando ocorre o perigo de gerar a má formação”, ressalta a médica.

Contudo, há situações em que a mulher realiza a automedicação na gravidez de forma “inocente”. Segundo a pesquisa da Universidade de São Paulo, muitos casos de automedicação nesse período ocorrem quando a mulher descobre a gravidez de forma tadia. Dessa forma, o uso de anticoncepcional, por exemplo, no início de uma gravidez desconhecida pode trazer consequências futuras. O uso irracional de medicamentos além de provocar efeitos colaterais no feto, no caso das getantes, é o principal causador de intoxicação no Brasil. Segundo a Anvisa, só em 2008 foram registrados 26.384 casos. Os casos de intoxicação podem ocorrer pelo uso do medicamento de forma incorreta ou abusiva, erro de prescrição ou de administração, automedicação e até mesmo o uso de medicamentos de forma correta. A automedicação inadequada também pode provocar reações alérgicas, aumentar ou anular o efeito de outro remédio,

até morte. O cardiologista, Dr. Paulo Nakamura, trabalha há 32 anos como médico

por uso ubusivo ou incorreto de medicamentos. “Já tive casos na UTI de hemorragia digestiva - sangramento no sistema digestivo - provocada por abuso

lembra o médico. Além disso, o cardiologista explica que é comum também

medicamentos - que geralmente é um caso irreversível. Restrições Além de evitar o abuso e o uso inadequado de qualquer tipo de medicamento, as gestantes devem vetar certas medicações durante o período de gravidez. A ginecologista Alcilene, explica que normalmente são proibidos

ibuprofeno , tetraciclina, lítio, isotretinoína (o popular remédio para espinhas,

- oferecem riscos às gestantes, segundo a ginecologista. Além disso, produtos para mudar a cor e alisar o cabelo também não são indicados para gestantes. “A gente contraindica tintura de cabelo, água oxigenada e mistura de tinta. A única coisa permitida é o shampoo tonalizante. Não podemos autorizar pois ainda não existem estudos conclusivos dizendo que isso não prejudica o feto”, garante a médica. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, até mesmo a ingestão de complexos vitamínicos podem ocasionar problemas. Uma alta dosagem de certa vitamina pode trazer riscos e afetar gravemente o feto.

Orientação sobre os riscos

É importante que todas as gestantes saibam dos riscos do uso de medicamentos e de outras restrições no geral. Essas orientações devem ser fornecidas pelos médicos assim que a mulher descobre a gravidez, entretanto, dados apontam que muitas vezes isso não é feito da forma correta. A pesquisa da Universidade de São Paulo já citada anteriormente, mostrou que 60% das gestantes que utilizaram medicamentos durante a gravidez não receberam nenhuma informação sobre possíveis riscos da medicação para a saúde do feto. Isso torna ainda mais preocupante quando há erros na prescrição ou na venda de medicamentos, e ainda quando não há a implementação de uma política básica que promova o uso racional de medicamentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou mais de 50% de casos como este, tanto de medicamentos incorretamente prescritos e vendidos, quanto de países sem uma política para controle do uso de remédios.Sobre as orientações quanto aos riscos de medicamentos, a ginecologista Alcilene garante que esse procedimento é padrão, para todas as pacientes. As

foram corretamente orientedas desde o princípio, e que a médica sempre deixa o contato para um caso de emergência. Já Keitlin Lopes, 25 anos, conta que não foi orientada sobre os perigos dos medicamentos nem na primeira nem na segunda gravidez. “Não fui avisada pela médica, descobri que os medicamentos podiam

a gestante garante que, por medo, não toma nenhum tipo remédio, apenas os prescritos.

Talidomida : o vilão das grávidas

Os primeiros casos na história de medicamentos que causaram efeitos colaterais no feto, segundo a Secretaria de Saúde do DF, foi quando o uso do medicamento Talidomida começou a ser feito por gestantes na década de 50 para evitar enjôos matinais em várias partes do mundo. O medicamento foi a causa de cerca de 10 mil bebês com malformação na época. Após ter sido proibido na década de 70, hoje ele é liberado para determinados tratamentos e ainda se encontra casos no Brasil de anomalias geradas pelo talidomida. Atualmente, a

artnocne es adimodilat ed oãçamroflam moc sêbeb ertne edadilatrom ed axatentre 40% e 45%. Segundo o Ministerio da Saúde, entre os anos de 2005/2006 ocorreram 3 casos de deformação por talidomida. O último caso ocorreu em 2010 no

Matéria publicada no jornal Esquina UniCeub.

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município de Cajari no Maranhão. A criança que nasceu com malformação

Talidomida, a Hanseníase. O caso foi investigado e a conclusão foi que o ocorrido resultou-se de uma automedicação da mãe sem o devido controle do medicamento. A Presidente da Associação Brasileira de Portadores da Síndrome de Talodomida - ABPST - , Cláudia Maximino, lembra o caso e explica que

receita médica. “Até hoje não se sabe se foi a Secretaria de Saúde do Município que mandou a receita ou se foi o marido dela que conseguiu por trabalhar na prefeitura. Esse caso até gerou um processo no Ministério Público para apurar as

que o médico se recusou a fornecer a receita mas que a mãe ainda assim se automedicou sem saber dos riscos do remédio. Ainda segundo a Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome de Talidomida, “a continuidade do uso da droga gerou o nascimento de vários novos casos de crianças vitimadas pela

da área da saúde e pela automedicação, uma prática constante no país”.

Proibição e uso

A Anvisa alerta sobre o uso da Talidomida na gravidez em função do risco de nascimentos com malformações, especialmente focomelia (malformações ou ausência de braços e pernas) ou morte fetal, que é extremamente alto durante o período crítico de gestação ( 21 a 56 dias após a concepcão). O uso do medicamento é proibido para mulheres em idade fértil- da menarca à menopausa - por força da Portaria nº 354 de 15 de agosto de 1997, mas ainda é permitido no Brasil em casos de Hanseníase, Doenças Sexualmente Transmissíveis, como a AIDS, e doenças crônico-degenerativas.Histórico A medicação foi sintetizada na Alemanha em 1954 e descoberta no início dos anos 60 como responsável direta pelo nascimento de bebês com malformações

os primeiros casos só foram detectados nos anos 60. As mães que utilizaram o medicamento nos três primeiros meses de gestação, geraram milhares de bebês, a maioria alemães, com malformação ou inexistência de braços e pernas. A partir de 1962, a licença dos produtos contento o princípio ativo do Talidomida foi cassada no Brasil através do Serviço Nacional de Fiscalização de Medicina e Farmácia (SNFMF). Na década de 70, a talidomida voltou a ser comercializada em vários países, inclusive no Brasil. Depois de décadas de tantos casos e mortes, que ainda hoje permanecem, a lei que concede a indenização por danos morais às pessoas portadoras da síndrome da talidomida - Lei 12.190 - , foi promulgada somente há 4 anos no Brasil, no ano de 2010.

Yasmin de Almeida

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