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portfólio thomas yuba. [email protected]

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socine2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco

o 13º socine é um congresso acadêmico que aconteceu nas dependências da eca-usp (escola de comunicação e artes da universidade de são paulo). desenvolvemos e coordenamos toda à comunicação do evento tais como guias, posters, website e sinalização.

para o desenvolvimento da identidade selecionamos duas imagens do filme são paulo s.a de luís sérgio person.todas as peças foram feitas inteiramente usando cyan, magenta e preto. os três cartazes foram feitos a partir da reconfiguração das mesmas chapas de impressão.

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18 19Sala 3 - Prédio CTR7 de outubro, terça-feira, 9h30 - 11h15.

Efeitos visuais: conceitos em debateRoberto Tietzmann

Este texto debate conceitos teóricos e históricos vinculados à criação e uso de efeitos visuais no cinema. Desde seu princípio o cinema se descolou de uma imagem essencialmente realista, buscando comple-mentá-la com diversos recursos e truques defendidos e atacados com intensidade pelos estudos sobre a área. Recuperando pontos a favor e contra os efeitos visuais, debatemos a natureza destas imagens que são parte inseparável da linguagem cinematográfica.

Trucagem: uma técnica anônima e fascinante – o vago exemplo de “Alma do Brasil”Marcello Giovanni Tassara

Inovações técnicas deram forma ao cinema, mas só com a fotografia ele tomou corpo: uma história ainda cheia de lacunas. De um lado, temos o cinema de animação e do outro o registro do mundo factual. Méliès reuniu as duas formas, criando a trucagem: recurso que só chegou ao Brasil nos anos 50. São raros os exemplos de trucagens em filmes brasileiros mudos. Um exemplo está em “Alma do Brasil”, de Líbero Luxardo. No filme, há cinco momentos onde o autor usou efeitos, realizados de maneira primitiva.

As asserções gráficas atuantes no documentário “Tarnation”Marcelo Vieira Prioste

O filme documentário “Tarnation” (EUA, 2003) de Jonathan Caouette, produzido a partir de material de arquivo do próprio di-retor, é aqui analisado, principalmente, sob o ponto de vista da construção da imagem. Neste estudo o enfoque recai sobre como as asserções típicas do cinema documentário assumem uma presença gráfica por meio da tipografia aplicada nos intertítulos e a imagem resultante dos efeitos especiais inseridos pela pós-produção digital.

Cinema, design e efeitos visuais SC

Coordenador:Marcello Giovanni Tassara

Sala 2 Paulo Emílio- Prédio ECA7 de outubro, terça-feira, 9h30 - 11h15.

Cinema, som e música I SC

Coordenador: Leonardo Alvares Vidigal

Reggae em filme: arranjos audiovisuais de territórios musicadosLeonardo Alvares Vidigal

Nos últimos quarenta anos, muitas produções cinematográficas e au-diovisuais, dirigidas por realizadores de diversas partes do mundo, se dedicaram ao gênero de música popular conhecido como reggae. Estes filmes abordaram de maneiras diferentes as relações entre a prática musical e os territórios onde se situam aqueles que a pro-duzem. A presente comunicação analisa os documentários “Reggae”, do trinidadiano Horace Ové e “O Bonde do Rastafari”, da brasileira Cynthia Sims. “Árido Movie” e “Deserto Feliz”: por uma musicalização da montagemAmanda Mansur Custódio Nogueira

A retomada da produção cinematográfica em Pernambuco coincide com a repercussão do movimento musical manguebeat. O intenso diálogo entre a produção musical e audiovisual gerou uma nova sen-sibilidade para o tratamento da música nos filmes dos cineastas Lírio Ferreira e Paulo Caldas. O objetivo desta comunicação é inventariar procedimentos de exibição da música, provocados por uma musica-lização da montagem, a partir da análise dos filmes “Árido Movie” (2006) e “Deserto Feliz” (2007). O cinema punk - Um estudo das estratégias de produção de efeitos do filme “O Lixo e a Fúria” (2000)Gabriela Machado Ramos de Almeida

Este artigo apresenta uma análise do documentário “O Lixo e a Fúria” (Julien Temple, 2000). Buscou-se lançar luz sobre os documentários de rock, um tipo de produção audiovisual bastante popular mas ain-da negligenciada sobretudo pela pesquisa acadêmica brasileira sobre o gênero documental. A análise teve como objetivo identificar como recursos visuais e sonoros do filme foram agenciados de forma a en-dossar o discurso de autenticidade e legitimação da banda Sex Pistols e do próprio movimento punk.

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Nem cubo branco, nem sala escura: Cinema expandido e a questão do espaço expositivoNina Velasco e Cruz

A presente pretende discutir as relações entre o cinema expandido e o espaço expositivo, acreditando que seja possível identificar aí uma crítica ao modelo clássico de cinema e, simultaneamente, à concep-ção moderna de arte. Para tal, serão analisadas três obras represen-tativas para essa discussão: “Corpocinema” (1967) de Jeffrey Shaw, “As Cosmococas” (1973) de Hélio Oiticica e Neville d´Almeida e “The Paradise Institute” (2001) de Janet Cardiff e George Bures Miller. A Sociabilidade e o Cinema: o caso indianoRaquel Valadares de Campos

O cinema não é uma experiência individual de contato com o filme. Imagens em movimento projetadas em sala escura proporcionam uma “situação cinema” que, analisada sob a ótica da sociologia da arte, abriga uma sociabilidade determinante para a própria signifi-cação do filme. Nesse contexto, as salas de cinema em Mumbai e as práticas sociais relacionadas ao cinema adotadas pelos indianos con-ferem uma significação particular aos filmes de Bollywood e à cultura e economia cinematográficas do país. “Star Wars”: a percepção do espectador na atualização de mundos possíveis ficcionaisJoão de Deus Barreto Segundo

Todo filme é conjunto de dispositivos a cooperar com o espectador. À apreciação são endereçadas operações mentais de antecipação e complementação. Algumas narrativas demandam mundos possíveis ficcionais sem paralelos à realidade, construídos em processos de or-ganização em leis próprias de símbolos já disponíveis culturalmen-te. Foram escolhidos dois filmes da série “Star Wars” (1977 e 2000), para a melhor compreensão do processo de construção e atualização de mundos.

Cinema e recepção SC

Coordenadora: Nina Velasco e Cruz

Som e ritmo interno no plano-sequênciaFernando Morais da Costa

A proposta visa analisar o papel do som na situação especial do pla-no-sequência. É intuito deste trabalho chamar atenção para o fato de que nas ocasiões em que há um período sem cortes maior do que o usual, o som, na maior parte dos casos, é pródigo em cortes e em movimentos que tornam mais complexos os sentidos da imagem não-interrompida. Se Podes Ouvir, Escuta: Som-imagem em “Ensaio Sobre a Cegueira” e considerações sobre sua gêneseKira Santos Pereira

Este estudo divulgará resultados parciais de uma pesquisa de mes-trado que aborda a gênese da criação do som no filme “Ensaio sobre a Cegueira”,baseado no livro homônimo de J.Saramago. Pretende-se analisar referências à criação sonora desde o romance, passando pelo roteiro, a direção, o som direto,a montagem, a edição de som e a mi-xagem. O processo criativo será estudado usando como base a teoria da Crítica Genética; as análises da linguagem sonora se basearão nos estudos de M.Chion, R.Bresson e M.Schafer. O rádio e os silêncios: apontamentos sobre o uso do som em “Cinema, Aspirinas e Urubus”Rodrigo Octávio D Azevedo Carreiro

O objetivo deste trabalho é mapear e analisar criticamente a con-tribuição da trilha sonora na construção da narratividade do longa-metragem pernambucano “Cinema, Aspirinas e Urubus”. Pretendo utilizar como fundamento da análise os conceitos de acusmatismo e valor agregado (Michel Chion, 1994), detendo-me especialmente nos diferentes usos do silêncio e na utilização orgânica dos sons oriundos de um aparelho de rádio para a construção da narrativa.

Estudos do som Sessão 1 ST

Coordenador: Fernando Morais da Costa

Sala 5 - Prédio CTR8 de outubro, quinta-feira, 9h30 - 11h15.

Sala 4 - Prédio CTR8 de outubro, quinta-feira, 9h30 - 11h15.

84 85Sala 4 - Prédio CTR9 de outubro, sexta-feira, 09h30 - 11h15.

Estudos do som Sessão 3 ST

Coordenador: Eduardo Simões dos Santos Mendes

Alan Splet: revisão crítica da obraEduardo Simões dos Santos Mendes

Proponho apresentar uma revisão crítica da obra de Alan Splet, um dos mais importantes sound designers dos anos 1970 e 1980, mas praticamente esquecido após a sua morte em 1995. Segundo Gary Rydstrom “Splet era o melhor em utilizar ruídos de modo psicoló-gico e musical.” Foi com Alan Splet que David Lynch criou seu for-mato único de relação audiovisual. Splet também trabalhou com outros importantes diretores como Caroll Ballard, Philip Kaufman e Bob Rafelson.

A estética sonora em Lucrecia Martel: os elementos sonoros como constituintes da narrativaNatalia Christofoletti Barrenh

O trabalho analisará as relações entre estética sonora e produção de sentido nos filmes da cineasta argentina Lucrecia Martel, um dos nomes mais importantes do Nuevo cine argentino. A análise fílmica visa examinar os três longas-metragens da cineasta - “O pântano” (2001), “A menina santa” (2004) e “A mulher sem cabeça” (2008) - a fim de investigar e avaliar a importância do som como elemento nar-rativo em sua obra, através do estudo das teorias do cinema em sua relação com a estética sonora.

“Paranoid Park”: das composições de Nino Rota à música eletroacústicaFernanda Aguiar Carneiro Martins

Inscrito na vertente do cinema contemporâneo, unânime em redes-cobrir as virtudes do cinema mudo - a que se esforça para contornar os diálogos, dando primazia aos gestos, olhares, ruídos e, sobretu-do, à música, “Paranoid Park” (2007) caracteriza-se pela presença de longas passagens acompanhadas de música e sem falas. A presente comunicação se propõe a analisar a escrita musical desse filme de Gus Van Sant, o percurso que nos conduz das composições de Nino Rota à música eletroacústica.

Cinema e imagens digitais SC

Coordenador: João Carlos Massarolo

Arte e comunicação interativa João Carlos Massarolo

As diferentes conceituações sobre as ‘novas mídias’ investem na idéia de uma estética tecnologicamente determinista, na qual o software é, por excelência, a mídia capaz de, ao seu modo, transformar a auto-ria e a experiência. No entanto, a maiorias das novas mídias são inte-rativas (ou tem potencial interativo). O campo de estudos das mídias interativas engloba e transcende as ‘novas mídias’, promovendo uma reconfiguração das formas audiovisuais nos meios de comunicação contemporâneos.

A imagem precária na era da fotografia digital Leandro Pimentel Abreu

Nas últimas décadas, paralelamente ao investimento na tecnologia di-gital pela indústria fotográfica, ocorre um aumento no interesse pela produção de imagens feitas com câmeras sem objetiva e com técnicas de impressão artesanais. Este texto aponta alguns indícios das condi-ções que possibilitaram o interesse por essa produção e, por meio da comparação com o movimento pictorialista do final do séc. XIX, tenta repensar o uso dessas imagens precárias em obras contemporâneas.

Submerso em pixels: imersão em jogos eletrônicosDario de Souza Mesquita Júnior

Entendendo a imersão como um dos fatores essenciais para o enten-dimento dos jogos eletrônicos como mídia e, também, como processo cultural na sociedade contemporânea, o presente trabalho pretende analisar as formas de imersão possíveis no processo de comunicação nesses ambientes virtuais.

Sala 5 - Prédio CTR9 de outubro, sexta-feira, 09h30 - 11h15.

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SumárioApresentação

Sobre bicicletas y otros encantos cinematográficosReto Melchior

O documentário e as artes visuaisBeatriz Furtado

Tela em branco: cinema da origem, origem do cinemaAndré Brasil

Descolamentos e circularidade. O original é a cópiaMauricius Martins Farina

Análise discursiva das legendas e fotografias do jornal Brasil de Fato:Jonathan Raphael Bertassi da SilvaLucília Maria Sousa Romão

Quando a fotografia se diz-dobra A propósito dos Perceptos de Valéria Costa PintoMauricio Lissovsky

Do Instante ao estado de coisas:formas da estabilidade no discurso visual do fotojornalismoBenjamim Picado

Transformações urbanas e imaginário fotográfico: a cidade de São Paulo sob a visão de três grandes fotógrafosLuciana Fátima da Silva

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Sobre bicicletas y otros encantos cinematográficos | Reto Melchior

2009 | nº30 | significação | 7

\\\\\\\\Sobre bicicletas y otros encantos cinematográficos Reto MelchiorDoutor pela Universidade de São Paulo

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revista significação2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco

projeto gráfico de revista acadêmica. trata-se de uma revista de semiótica que discute fundamentalmente a linguagem e a comunicação.

o signo ////// faz referência aos códigos de programação, da qual as barras transversais indicam uma descrição sobre o código exposto - uma extensão da programação e em si.

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Sumário/////////////////////////////////////////

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ApresentaçãoApresentação

Um mito exótico? A recepção crítica deOrfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008)Anaïs Fléchet

Luis Buñuel: Uma poética do selvagemEduardo Peñuela Cañizal

Persistência da reality TVArlindo Machado e Marta Lucía Vélez

Negando o conexionismo: Notas Flanantes e Sábado à Noite ou como ficar à altura do risco do realCezar Migliorin

O cinema brasileiro contemporâneo diante do público e do mercado exibidorArthur Autran

“O fantasma de um clássico”:recepção e reminiscências de Favela dos Meus Amores (H.Mauro, 1935)Marcos Napolitano

Da ficção ao brinquedo: enunciados plásticos em As Meninas SuperpoderosasJuliana Pereira de Sousa

Carri e Murat: Memória, política e representação Miguel Pereira

A recepção mediática e a perspectiva da “dupla mediação”Mauro Wilton de Sousa

42 | significação | nº32 | 2009 2009 | nº32 | significação | 43

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////\\\\\\\\Um mito exótico? A recepção crítica de Orfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008)Anaïs FléchetUniversidade Paris IV-Sorbonne e Pesquisadora do Centro de Estudos do Brasil e do Atlântico Sul.

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8 | significação | nº32 | 2009 2009 | nº32 | significação | 9

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///////////////////////////////////////////////////////////// Apresentação

Este número da Significação, publicado com auxílio do CNPq, acolhe um conjunto de trabalhos que são fruto de pesquisas feitas em várias universidades em nível da pós-graduação. Os autores, no geral, abordam temas pertencentes aos domínios de conhecimento da comunicação e do audiovisual: particularidades da Seven Up Series enquanto construto da reality TV; a importância de Orfeu Negro, a inervação de sons e imagens em filmes de Buñuel; a questão da dupla mediação; o risco do real em documentários brasileiros; a exibição e o público de cinema no Brasil; as reminiscências de Favela do Meus Amores; as relações de representação de personagens de desenhos animados reproduzidos em brinquedos e a memória, a representação e a ideologia em duas cineastas latino-americanas.

Os Editores

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Persistência da reality TV | Arlindo Machado e Marta Lucía Vélez

2009 | nº32 | significação | 37

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Quando, em Seven Up, o entrevistador lhe pergunta o que ele seria se não conseguisse ser um jockey, ele respondeu que seria um mo-torista de taxi. E de fato foi. Aos 28 anos, tinha o seu taxi particular, mas continuava treinando para ser jockey. Aos 35, dividia o trabalho de taxista com sua esposa Debbie e já tinha três filhos. Aos 49, mostra com orgulho os resultados de seus esforços: tem uma casa de férias na Espanha, é ator de televisão e já tem dois netos. Ao final, ele, Debbie e os filhos conseguem atingir uma vida pequeno-burguesa confortável, embora um tanto óbvia. Tony faz o papel do tipo esfor-çado, que trabalha muito e que precisa mostrar progressos em cada novo episódio. É o personagem mais histriônico da série e expõe a sua intimidade sem nenhum pudor. Desde Seven Up, já se pode notar seu caráter extrovertido e hiperativo, principalmente quando aparece correndo, pulando muros e esmurrando um companheiro de classe. É o único que publicamente admite gostar de Up Series, porque ela deu lhe deu razões para batalhar e lograr seus êxitos eco-nômicos. Apted se apaixonou particularmente por este personagem e, por essa razão, Tony sempre tem blocos muito mais extensos que qualquer outro.

Simon

Simon, junto com Paul, faz o time dos meninos oriundos de um orfanato em Middlesex. Filho de mãe solteira, nunca conheceu o pai, de quem herdou a cor negra. Cresceu nesse albergue para me-ninos pobres, onde viveu muito conflitos, principalmente nas mãos de um supervisor autoritário. Ele conta que uma noite, por castigo, o supervisor o colocou para engraxar todos os sapatos da casa, ao todo cinqüenta pares. Aos 21 anos, trabalhava como operário em uma em-presa de alimentos. Aos 28, vivia com sua mulher Ivonne e já tinha cinco filhos! Aos 42 e 49, aparece com uma nova mulher, com quem teve outro filho. Nessa época, trabalhava conduzindo um carro de carga em uma empresa. Faz parte do time dos fracassados da série, aqueles que, se fosse no Big Brother, seriam postos para fora do jogo logo no começo do programa.

Paul

Paul viveu sua infância em Londres, com seus pais e um irmão, mas depois do divórcio de seus pais, foi enviado ao mesmo albergue onde viveu Simon, local em que também teve uma vida infeliz. Aos 14 anos, havia se mudado para Melbourne, na Austrália, onde passou a viver com seu pai, seus irmãos e sua madrasta. Deixou a escola aos 16 anos. Aos 21, trabalhava como pedreiro em construções civis. Aos 28, havia se casado com Susan e já tinha dois filhos: Katie e Robert. Aos 35, a produção da série levou toda a família para co-nhecer Londres. Aos 42, dá-se conta de que sempre foi instável no trabalho e de que nunca ficou mais que três anos em um emprego, pois se desmotiva muito facilmente. Em 21 Up e 49 Up, a produção da série promove encontros entre Paul e Simon, tentando reaproxi-má-los. Mas depois das filmagens de 42 Up, Paul é submetido a um tratamento médico, devido à forte depressão. Enfim, como Simon, é outro fracassado.

Neil

8 | significação | nº32 | 2009 2009 | nº32 | significação | 9

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///////////////////////////////////////////////////////////// Apresentação

Este número da Significação, publicado com auxílio do CNPq, acolhe um conjunto de trabalhos que são fruto de pesquisas feitas em várias universidades em nível da pós-graduação. Os autores, no geral, abordam temas pertencentes aos domínios de conhecimento da comunicação e do audiovisual: particularidades da Seven Up Series enquanto construto da reality TV; a importância de Orfeu Negro, a inervação de sons e imagens em filmes de Buñuel; a questão da dupla mediação; o risco do real em documentários brasileiros; a exibição e o público de cinema no Brasil; as reminiscências de Favela do Meus Amores; as relações de representação de personagens de desenhos animados reproduzidos em brinquedos e a memória, a representação e a ideologia em duas cineastas latino-americanas.

Os Editores

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Revista de cultura Audiovisualprimavera - verão 2009

Signi� cação

Signi� cação 32

ISSN 1516-4330

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Signi� caçãoRevista de cultura Audiovisual

Um mito exótico? A recepção crítica deOrfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008)Anaïs Fléchet

Luis Buñuel: Uma poética do selvagemEduardo Peñuela Cañizal

Persistência da reality TVArlindo Machado e Marta Lucía Vélez

Negando o conexionismo: Notas Flanantes e Sábado à Noite ou como � car à altura do risco do realCezar Migliorin

O cinema brasileiro contemporâneo diante do público e do mercado exibidorArthur Autran

“O fantasma de um clássico”:recepção e reminiscências de Favela dos Meus Amores (H.Mauro, 1935)Marcos Napolitano

Da � cção ao brinquedo: enunciados plásticos em As Meninas SuperpoderosasJuliana Pereira de Sousa

Carri e Murat: Memória, política e representaçãoMiguel Pereira

A recepção mediática e a perspectiva da “dupla mediação”Mauro Wilton de Sousa

48 | significação | nº32 | 2009

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Um mito exótico? A recepção crítica de Orfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008) | Anaïs Fléchet

2009 | nº32 | significação | 49

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America. You could really learn a lot about rhythm down their, es-

pecially in Brazil. (…) We were the first in the US to play that mu-

sic, samba, in the context of jazz. We had a lot of samba music and

Stan Getz used to bug me to death trying to get some of those tunes.”

(Gillespie, 1985, p. 428-431).1

As lágrimas de Orfeu, harmonizadas por Tom Jobim e Luiz Bonfá, foram um choque inicial para vários jazzmen norte-americanos, que viajaram para o Brasil pouco depois de terem visto o filme. No de-correr dessas viagens, algumas financiadas pelo State Department, ocorreram encontros entre músicos de jazz e representantes da bossa nova, cujos primeiros reflexos chegaram aos Estados Unidos durante o ano de 1961, com a gravação de Jazz Samba de Stan Getz e Charlie Byrd (Fléchet, 2006).

O tempo das polêmicas

Apesar do seu sucesso de público e da sua importância para a pro-jeção internacional da cultura brasileira, Orfeu Negro deu origem a muitas polêmicas desde a primeira projeção no Palácio dos Festivais de Cannes em maio de 1959.

As polêmicas começaram no Brasil, antes mesmo da primeira apresentação em Cannes, com a classificação do filme na seleção francesa do Festival. Sendo realizado no Brasil, com atores e rotei-ro brasileiros, o filme bem poderia ter sido apresentado na seleção brasileira. Todavia, as resistências foram múltiplas. Os diplomatas do Itamaraty, dentre outros, temiam que os personagens negros e as fa-velas fossem responsáveis por uma má imagem do país no mundo, como contou Vinicius de Moraes numa entrevista dada em 1967 a equipe do Museu da Imagem e do Som:

“Os capitalistas achavam que a gente fazia filme sobre os assuntos

errados, que não tinha nada que mostrar favela, que devia fazer um

filme bonitinho, [sobre] o Copacabana Palace e os ambientes bonitos

daqui… Inclusive, as coisas precisam ser ditas porque as pessoas preci-

sam saber delas mais tarde, o então embaixador em Paris, Embaixador

Alves de Sousa, lutou fortemente contra o filme ser mandado para o

Festival de Cannes porque era um filme sobre negros.”2

O posicionamento das elites econômicas, políticas e diplomáti-cas brasileiras não pode ser visto como tão caricatural e categórico: a Pan Air do Brasil, por exemplo, na época uma das maiores com-panhias do país, apoiou o filme, oferecendo passagens de graça à produção francesa.3 Marcel Camus beneficiou-se também do apoio do exército brasileiro, que disponibilizou o material elétrico necessá-rio para as filmagens (Stam, 1997, p. 174). No entanto, as resistências foram grandes antes do lançamento do filme e a consagração em Cannes foi a única coisa que ajudou a modificar o discurso oficial sobre Orfeu Negro. Os diplomatas brasileiros, que tinham recusado a inscrição do filme na seleção brasileira, foram os primeiros a falar em “sucesso nacional” nas notas oficiais comunicadas ao Itamaraty4.

As polêmicas, porém, não pararam com a consagração do filme. A atribuição da palma de Ouro deu origem a duas séries de críticas na mídia brasileira. A primeira tratava do pagamento dos atores e músicos brasileiros: Marcel Camus foi acusado de roubar para si o sucesso do filme, de não reconhecer os direitos autorais dos artis-tas brasileiros e de confiscar todo o dinheiro e a glória da Palma de Ouro. Essas críticas foram muito freqüentes no meio musical, a partir do lançamento do primeiro disco da trilha sonora pela Philips France em maio de 1959. Nesse disco, nem os intérpretes, nem os autores das músicas foram registrados de maneira correta (Passos, 1959). Ainda que uma parte dos erros tenha sido corrigida na segun-da edição do disco, os nomes dos intérpretes brasileiros ficaram to-talmente desconhecidos do público europeu e norte-americano. As capas reproduziam fotografias de Marpessa Dawn, que muitas vezes passou por ser a cantora de Manhã de carnaval no lugar de Elizeth Cardoso, revelando a pouca importância dada aos músicos do filme, sobretudo aos intérpretes, pelas gravadoras européias e norte-ameri-canas. Tal atitude criou um sentimento de amargura nos intérpretes brasileiros mais conhecidos. Vinicius de Moraes e Elizeth Cardoso falaram de entrar na justiça, porém nunca o fizeram, deixando a história do “sucesso roubado” virar uma lenda no meio musical bra-sileiro (Fléchet, 2007, p. 521).

A segunda série de críticas apontava a falta de realismo e a inau-tenticidade do filme. Logo depois da estréia no Brasil, jornalistas ca-riocas denunciaram a imagem exótica do Rio de Janeiro criada por Marcel Camus e destinada ao público internacional. Moniz Vianna, então diretor da cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, lamentou que “a câmera de Marcel Camus sempre desvia

1. Nesse trecho da sua autobiografia, Gillespie confunde diversos episódios brasileiros. O trompetista foi ao Brasil pela primeira vez em 1956, três anos antes da estréia do filme nos Estados Unidos. Todavia, a lembrança de Black Orpheus é tão forte que Gillespie o considera, restrospectiva-mente, como o ponto de partida de sua experiência brasileira.

3. Arquivo Vinicius de Moraes, Fundação Casa de Rui Barbosa –

Rio de Janeiro: VMcp392 (1).

4. Arquivo Histórico Itamaraty – Rio de Janeiro: Emb. Paris/Rerservado/no 241/640.612(00)/1959. Carta de Carlos

Alves de Sousa Filho a Francisco Negrão de Lima, Paris, 20/05/1959.

2. Museu da Imagem e do Som – Rio de Janeiro. Arquivo sonoro. Ciclo Depoimentos de Música Popular: Antônio Carlos Jobim, 25/08/1967.

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nicota2009 . trabalho profissional autônomo

o nome do restaurante é apelido da bisavó da chef, dona do restaurante. toda a identidade visual foi baseado na coleção de cartões postais herdados de dona nicota. o principal conceito em relação às peças é a idéia de coleção. cartão de vsitas, fósforos, postais, todas peças são de baixa tiragem e mudam de tempos em tempos.

além do trabalho de identidade visual foi feito um extenso trabalho de digitalização e recuperação do álbum da coleção. todos os postais espalhados foram “falsificados” e estão espalhados em todo o ambiente, desde as luminárias aos cardápios.

além das peças gráficas o conceito se manteve na decoração e ambientação do restaurante, este trabalho foi realizado pelo arquiteto marcelo resembaum.

a marca deriva da assinatura de dona nicota, presente em grande parte das dedicatórias dos postais.

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nave sub-d2009 . trabalho profissional feito com denise matsumoto

livro conceito de minissérie animada. o objetivo desta publicação de baixa tiragem é, além de repassar os roteiros e os argumentos da série, incorporar a linguagem gráfica do seu universo: uma nave espacial e decadente feita de sucata e lixo espacial de um futuro distante.

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Camiseta comemorativa kapace 20 anos

frenteEstampa 2 coresAplicação recomendada: silk-screen

versoQuadricromia (multicores)Aplicação recomendada: transfer por sublimação e aplicação silk-screen (2 cores)

guia de uso da marcafolder comemorativo - como dobrar

proposta 1 - simulação

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kapace2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco

redesenho de marca para marmoraria situada em guarulhos-sp. por solicitação do cliente não poderíamos alterar a cor e a tipografia da marca antiga. devido à estas restrições foi feito uma marca que teve como principal tema formal a expansão da paleta de cores

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4,6cm9,8cm

9,8cm

proposta 2 - simulação

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av Pedro de Souza Lopes 1052 Vila Galvão Guarulhos SP 07074 000

www.kapace.com.br [email protected]

11 2455 1611

Franklin11 7725-0165 id 1*53862

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participante e com atuações nos mais diversos projetos, a straat tem contato com um grande número das mais diversas organizações. Usando a análise da bia blandy nós desenhamos um diagrama de relacionamento com todas as ações chaves de todas as partes envolvidas. Com este diagrama pudemos estabelecer a nossa visão sobre a atuação da Straat: integração, mediação e articalção, os nossos conceitos centrais para o desenvolvimento da identidade visual.

estudio-cinco / proposta de identidade para Straat4

econômico

socialm

ater

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Ampliar visibilidade

OVO(galeria)

FormadoraInstituições

educacionais

Cursos de Design

Troca de conhecimentos

Site ponto de encontro

Redesdesigner/artesões

ConsultoriaEmpresas

não design

ONGsOrgs.

governamentaisProdutos

sunstentáveis Consumidores finais

Lojas de design

Porto brasil

estudantesCriação de mercado

Redes geradoras de

recursos

Empresas de design

Tok stok

Embraer

artesãosBotucatu

Produção comunitária

Design SimplesDesigners

Paralela Gift

Articulação

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Integração

Objetivos

Produtos/saídas

Atores

Diagrama de relações

/ O que é Straat?

estudio-cinco / proposta de identidade para Straat4

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FormadoraInstituições

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Cursos de Design

Troca de conhecimentos

Site ponto de encontro

Redesdesigner/artesões

ConsultoriaEmpresas

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sunstentáveis Consumidores finais

Lojas de design

Porto brasil

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Objetivos

Produtos/saídas

Atores

Diagrama de relações

/ O que é Straat?

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straat2009. trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco. realizado em conjunto com bia blandy gestão estratégica.

passando por um processo de reformulação, a straat nos solicitou uma nova identidade visual que fosse coerente com esta nova fase da empresa. primeiro a straat foi submetida à uma análise estratégica com através de uma consultoria com bia blandy gestão estratégica. com diversas áreas de atuação, como consultoria de design, programas de intercâmbio, com contatos com diversas ong’s para promover o design em comunidades carentes, a straat precisava de foco de atuação e precisava entender o seu real potencial.

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tipografia e malha de contrução

designers empresas artesãos sociedade

straat é a tradução para rua em holandês, entretanto não entendemos rua como uma caminho de via única, como uma via apenas

sob a idéia de redes, nos apropriamos da metáfora que envolve a confecção de tecidos, que fazendo uso dos mais diversos materiais cria um

esses tecidos poderiam definir os sujeitos que a straat articula, designers que participam dos projetos; empresas interessadas em patrocinar estes projetos para agregar o valor inerente ao

para circulação, mas como um espaço público para trocas de conhecimento e experiências.

novo e único produto. assim como entendemos que fazer referência ao manual seria um fato favorável à marca.

design em suas organizações; artesãos que passam a ter produtos orientados pelo design e a sociedade, pela qual os interesses coincidem com os valores da straat.

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a identidade final foi composta sob quatro simbolos, cada um representando um desses elementos.

tipografia e malha de contrução

estudio-cinco / proposta de identidade para Straat13

Tipografia e malha de construção

/ Signo de Comando

estudio-cinco / proposta de identidade para Straat14

Tipografia e malha de construção

/ Signo de Comando

rua Francisco Bayardo, 233, bairro Pompéia | 5511 3675 3231 | São Paulo rod. Gastão dal Farra, km 4, cond. Alvorada, lote 2, Demétria | 5514 3814 1194 | Botucatu

Silvia Sasaoka

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Centro São Paulo Design

Programa de Identidade VisualManual de uso

Centro São Paulo Design

ELÉTRICA FERRAGENS MATERIALBÁSICO

MATERIALBÁSICOTINTASHIDRÁULICA

ELÉTRICA FERRAGENS MATERIALBÁSICO

MATERIALBÁSICOTINTASHIDRÁULICA

layout 1 - fachada principal layout 1.2 - fachada

layout 2 - fachada principal layout 2.2 - fachada

ELÉTRICA FERRAGENS MATERIALBÁSICO

MATERIALBÁSICOTINTASHIDRÁULICA

ELÉTRICA FERRAGENS MATERIALBÁSICO

MATERIALBÁSICOTINTASHIDRÁULICA

layout 1 - fachada principal layout 1.2 - fachada

layout 2 - fachada principal layout 2.2 - fachada

ELÉTRICA FERRAGENS MATERIALBÁSICO

MATERIALBÁSICOTINTASHIDRÁULICA

ELÉTRICA FERRAGENS MATERIALBÁSICO

MATERIALBÁSICOTINTASHIDRÁULICA

layout 1 - fachada principal layout 1.2 - fachada

layout 2 - fachada principal layout 2.2 - fachada

8. Aplicação em fachada. Caso, por razões técnicas de execução, não seja possível fazer o grafismo na parede é possivel que se mantenha a identidade da Rede realizando o layout acima, sem grafismo.

Centro São Paulo Design

6. Identificação da frota. Hyundai HR: orientação para aplicação em carrocerias abertas

Centro São Paulo Design

7. Camisas para uso em escritório

modelo A

modelo C

modelo B

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rede construalto2008 . trabalho profissional realizado para o centro são paulo design - cspd

a rede construalto é uma associação de lojas de construção de mogi das cruzes-sp. a maior parte dos clientes da rede são pequenos construtores ou de auto-construção.

devido ao grande número de lojas na cidade e a marca seria utilizada nas mais variados suportes de aplicações (carros, tecidos, fachadas). para cumprir da melhor forma eventuais problemas de aplicação foi feito uma marca pregnante, de poucas cores, facilmente replicável e de fácil memorização.

a marca final ficou restrita a duas cores, com um signo de comando que pretende ser direto de referência simples - uma mistura de alvo com uma vista em perspectiva de uma casa.

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mira tafla2008 . trabalho profissional autônomo

série de serigrafias aplicados em material especial para a encadernadora mira tafla

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objetos afetivos2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco

hoje em dia é perfeitamente comum pessoas morando sob o mesmo teto mas em tempos diferente. o espaço é dividido mas nunca compartilhado. pensando nisso, surge o projeto dos objetos afetivos, que busca criar possibilidades para estes “relacionamentos à distância”. o objetivo é projetar novas maneiras de se relacionar, expandindo as possibilidades para dizer algo para a pessoa próxima /distante.

o laponete, um sabonete em formato de lápis, incentiva que você escreva no box durante o banho, de forma que quando o próxima pessoa usar o chuveiro, o vapor revelará uma mensagem no vidro.

a relousa, uma lousa em formato de relógio, permite uma total customização. ela pode ser um mural de recados, uma agenda, uma brincadeira ou até mesmo um relógio. como cada pessoa possui seu ritmo e a relousa não possui nenhuma marcação, o tamanho das horas é do tamanho que for necessário.

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habitação mínima2009 . trabalho acadêmico feito com joão parenti e henrique reis

a proposta da disciplina foi criar uma habitação individual de fácil montagem. propusemos um sistema de habitação mínima que prevê uma expansão tanto vertical como horizontal - este pela configuração radial de módulos privados e públicos.

todas peças de uma casa deveriam ser transportáveis em um único caminhão. propusemos um mobiliário específico à esta habitação, portas, cama, mesas, pia, banho.

o detalhamento englobou a montagem, instalação de mobiliário e requisitos técnicos como estanqueidade e as formas finais das peças estruturais.

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planta

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articulação entre os espaços públicos e privados (1:500)

privado

público

privado privado

plano para crescimento horizontal (1:2500)

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10m

10m

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Passar Passear

Sombra Arvores

ComércioCarro Pedestre

5 Marcelo Lee | Thomas Yuba | João Parentti | Eduardo Camilloprojeto de produto 8 / Mobiliário urbano para praça Benedito Calixto

/Estudo da Praça Benedito Calixto Levantamento dos usos da praça Passear x Passar

10m

10m

10m

10m

10m

Passar Passear

Passar Passear

Sombra Arvores

Sombra Arvores

Carro Pedestre Comércio

ComércioCarro Pedestre

na primeira fase do projeto a nossa equipe fez uma pesquisa nos atuais usos da praça, desenvolvendo uma série de mapas como as diferentes posições das sombras e árvores, estabelecimentos comerciais, área de pedestres,

carros e o mapeamento das denominadas áreas de passeio e áreas de passagem. estes dois últimos usos da praça se tornou o nosso ponto de partida para o desenvolvimento do projeto

10m

10m

10m

10m

Passar Passear

Sombra Arvores

ComércioCarro Pedestre

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benedito calixto2009 . trabalho acadêmico feito com joão parenti, marcelo lee e eduardo ferreira

projeto conjunto entre as disciplinas de projeto de produto e planejamento urbano. a proposta do projeto final deveria atender a um projeto de urbanização e mobiliário urbano para a praça da cidade de são paulo benedito calixto.

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AUP2202 Projeto Urbano Alexandre Lindenberg | Marcelo Nilson Lee | Thomas Yuba | João Parenti | Eduardo camilo

Projeto de revitalização da praça Benedito Calixto

Mobiliário Guarda-corpo

corte b

corte a

Árvores

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AUP2202 Projeto Urbano Alexandre Lindenberg | Marcelo Nilson Lee | Thomas Yuba | João Parenti | Eduardo camilo

Projeto de revitalização da praça Benedito Calixto

Mobiliário Guarda-corpo

corte b

corte a

ÁrvoresC

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Teo

do

ro

a paisagem proposta pelo nosso grupo consiste em uma série de pequnas “ilhas” que poderiam funcionar como pontos de refúgio em meio ao fluxo das áreas de passagem. essas áreas criadas entre as ilhas tornam-se passagens mais diretas e eficientes aos fluxo local

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foram desenhados dois tipos de bancos. um triangular fixo e presente nas áreas de refúgio.o desenho pretende atender a duas situações diferentes para se sentar: uma encostado no chão e outra da forma mais convencional. composta em dois triângulos e presas ao chão funcionam quase que como brinquedos.

o segundo assento consiste em uma cadeira ane-xa a dois corrimãos paralelos. os corrimãos tam-bém funcionam como guarda-corpo, protegendo os desníveis propostos nas áreas de refúgio. a mobilidade deste banco foi uma maneira de se seguir as sombras das árvores ao longo do ano, além de seu aspecto lúdico de mobilidade.

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