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PORTFÓLIO
Alagoinhas para o mundo.2010
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Editora UNEBedição 1 – ano 2010 – nº1
20 de setembro de 2010
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Informativo: Ser professor uma
escolha de poucos
Interação entre estudantes em sala de aula
Importância do estágio
R$ 1,99
Carta ao leitor
Caro leitor,
essa revista foi elaborada como Portfólio solicitado
pela Professora Cláudia Regina Teixeira de Souza, do
Componente Curricular Estágio Supervisionado II, do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, da
Universidade do Estado da Bahia,Campus II.
Espero que as informações contida nela, os ajudem a
compreender a fundamental importância do estágio
na vida do futuro professor.
Eloá BastosDIRETORA DE REDAÇÃO
Ao professor não cabe mais a noção de só
saber ensinar, mas a de compreender que
ensinando também se
aprende.
Índice
Mensagem...........................................................1
Entrevista........................................................... 2
Estágio.................................................................3
Colégio.................................................................4
Ser Professor.......................................................5
O livro..................................................................6
A Turma..............................................................7
Receita.................................................................8
Informativo..........................................................9
Aulas.................................................................10
Mensagem
1
Ensinar é um exercício
de imortalidade.De alguma forma
continuamos a vivernaqueles cujos olhos
que aprenderam a ver o mundopela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morrejamais...
Rubem Alves
Entrevista
1. Nome Completo: Eloá Bastos da Silva.
2. Período de estágio? De 11 de maio de 2010a 20 de julho de 2010, durante as terças-feiras, e compreendendo a II Unidade. Asaulas ocorriam no período matutino(09:50hs às 11:30hs) na turma 90M2.
3. Como foi para você estagiar? Confesso que noinício sentia um frio na barriga e gelavaquando entrava no Colégio...rs...mas como tempo fui me adaptando com a turma eeles foram se adaptando com minhapresença.
4. Qual conselho você daria aos estagiários?Elaboração de PLANOS DE AULA.Planejava todas as aulas e isso foifundamental para me sentir segura em
sala de aula
A entrevistada desta edição é a discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Eloá Bastos
2
Estágio
O estágio como campo de conhecimentos e eixo curricular
central nos cursos de formação de professores possibilita que sejam
trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos
saberes e das posturas especificas ao exercício profissional docente.
A Lei nº. 9.394/96, de 20/12/96 – Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional; Resolução CNE/CP nº 2, de 19/02/2002 (D.O.U.
04/03/02) – e a Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006,
regulamentaram os Estágios Curriculares Supervisionados, instituindo a
duração e a carga horária do curso de licenciatura, de graduação plena de
formação de professores da Educação Básica em nível superior.
Destinando à formação de professores para exercer funções de
magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de
Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, Ensino superior
e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
3
ColégioModelo Luís Eduardo Magalhães
Frente do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães
Entrada do Colégio
4
A escola é uma instituição social
com objetivo explícito de
desenvolver as potencialidades
físicas, cognitivas e afetivas dos
alunos, por meio da aprendizagem
dos conteúdos (conhecimentos,
habilidades, procedimentos,
atitudes, e valores) que, aliás, deve
acontecer de maneira
contextualizada, desenvolvendo
nos discentes a capacidade de
tornarem-se cidadãos participativos
na sociedade em que vivem.
O colégio Modelo Luis EduardoMagalhães dispõe de:
Biblioteca,
laboratórios de informática,
laboratório de ciências, quadra de
esportes descoberta, salas para
professores, secretária, sala de
Xerox, sala para a diretora e outra
para a vice diretora e cantina no
pátio utilizado pelos alunos no
horário do intervalo. Em cada sala
de aula uma TV pen-drive ; retro-
projetores, aparelhos de DVD e
videocassetes, aparelho de som.
uma sala de artes, uma de vídeo e
uma de linguagem.
Sala dos professores
Pátio do Colégio
Ser Professor
Regente
5
Antônio Geraldo daSilva Sá Barreto, possuiLicenciatura Plena em Ciênciascom Habilitação em Biologia pelaUniversidade do Estado da Bahia -UNEB. Possui Pós-gradução pelaUniversidade Federal da Bahia -UFBA e, é professor de EnsinoMédio das disciplinas Biologia eQuímica da Secretaria de Educaçãodo Estado da Bahia.
Possui uma boa relaçãocom os alunos, como também comos colegas de profissão e com adireção da escola, sempre muitoamigável, disposto e comunicativo.
Ser professor é mais do que um desafio é,
sobretudo, ser um profissional dedicado à pesquisa, conhecedor
das habilidades e competências exigidas
para se inserir com competência nos
moldes da atualidade.
O livro... Segundo GALBRITH,
1982; TOFFLER, 1980; TAVARES,1993, a necessidade do livrodidático é indiscutível,constituindo-se ainda no principalinstrumento de direcionamentode professores e alunos em suasatividades de sala de aula.
Freitag (1989) ressalva
que professores e alunos acabamtornando-se escravos do livrodidático, ao invés de o utilizaremcomo instrumento de contribuiçãopara o desenvolvimento daautonomia, do senso crítico e decontra ideologia, acabamtornando-o roteiro principal, ouexclusivo, do processo de ensinoaprendizagem.
O livro utilizado pelosalunos do 1º ano doEnsino Médio, foi oBiologia: citologia/histologia, do autorWilson RobertoPaulino. Vol. 1 – 1 ed.– São Paulo - EditoraÁtica, 2005.
6
Turma
A turma 90 M2é composta por cerca de42 alunos, dentre eles dosexo masculino e femininoe faixa etária de 15 a 20anos de idade.
A boa relaçãoentre os alunosrepresenta união, alegriae receptividade da turma,que se mostroucompetente, responsável,acolhedora e muitoalegre.
7
Receitapor Eloá Bastos
Torta de Estágio
Ingredientes:
• 10 xícara de dedicação• A mesma medida de planejamento • 3 colheres de sopa de criatividade • 4 colheres de disposição• Várias pitadas de ousadia • Amor a gosto
Modo de fazer:
•Misture todos os ingredientesaté obter uma massahomogênea.• Leve ao fogo brando por 1unidade, acrescentado semprecriatividade e disposição.• Se encontrar algunsobstáculos, calma, é normalmas não deixe queimar.
Dica:• Se achar que precisa de mais algumingrediente acrescente-o;
• Ofereça a Prof. Cláudia Regina na Unebe depois compartilhe com seus colegas.
8
Informativo
Nos últimos anos, tornou-se comum a
noção de que cada vez menos
jovens querem ser professores.
Faltava dimensionar com mais
clareza a extensão do problema.
Um estudo encomendado pela
Fundação Victor Civita (FVC) à
Fundação Carlos Chagas (FCC)
traz dados concretos e
preocupantes: apenas 2% dos
estudantes do Ensino Médio têm
como primeira opção no
vestibular graduações
diretamente relacionadas à
atuação em sala de aula -
Pedagogia ou alguma
Licenciatura.
Pesquisa com estudantes do Ensino Médio comprova a baixa atratividade da docência
Ser professor: uma escolha de poucos
9
Aulas
Revisão Com um jogo de perguntas “Fala sério ⁄ Com certeza” sobre o assunto já visto pelos alunos
(Origem da Vida)
Através de slides: Composição química da célula.
Para iniciar o assunto:Exposição do vídeo
didático – Célula
O uso de vídeos, segundoMoran (1994 apud HIRDESet al., 2003) pode serutilizado como objetointrodutório de conteúdo,como ilustração, comoregistro de experiênciasque presencialmentepoderiam oferecer algumtipo de perigo aos alunos eetc.
10
O jogo didático é umaferramenta ideal daaprendizagem, na medida emque propõe estímulo aointeresse do aluno, desenvolveníveis diferentes deexperiência pessoal e social,ajuda a construir suas novasdescobertas, desenvolve eenriquece sua personalidade, esimboliza um instrumentopedagógico que leva o professorà condição de condutor,estimulador e avaliador daaprendizagem (CAMPOS, 2001).
Regência
AulasAtravés de tiras de
papel e figuras, montagem de um
mapa conceitual no quadro branco
Prática em laboratório com o tema “
Identificação de Amido em alimentos” com auxílio
de um roteiroSegundo Venâncio (2009),como uma técnica paranegociar significados deconceitos, a utilização dosmapas conceituais noensino vem se tornandouma perspectivadominante em diversostrabalhos da área, sendotambém consenso, entreos autores, a importânciados mapas conceituais nassituações de ensino eaprendizagem devido àssuas contribuições napromoção daaprendizagemsignificativa.
Universia (2010), afirmaque, a falta de habilidadeem determinados temaspode gerar desinteresse econseqüente queda norendimento do aluno. Umaforma de evitar adesmotivação é levar asaulas para fora de sala emostrar, na prática, aaplicação das fórmulas eteorias estudadas nos livros.
Aula
Paralisação
Os professoresparalisaram na terça-feira, 25 de maio de2010, manifestando afavor de seus direitos.Por esse motivo osalunos não tiveramaula.
Aulas
Correção do quadro comparativo sobre
elementos químicos da célula, gerando uma
discussão.
slides sobre proteínas e as implicações do
mau uso de lipídios
(esteróides)
Texto informativo: “Músculos, exercícios e esteróides
anabolizantes” para leitura silenciosa seguida de questões que deverão ser respondidas
em grupo para posterior discussão.
Velente (2009)afirma que Osestímulos utilizadospelo professor paramotivar os alunos sãodenominadosincentivos. Sãoimportantes recursosdidáticos e devemser freqüentementeutilizados.
Segundo Vollrath (2001), o uso derecursos audiovisuais tem umafunção social relacionada à educaçãoquando está vinculado a um projetoeducacional que norteia osprocedimentos pedagógicos.
Aulas
Os alunos foram avaliados de acordo com
os seus respectivos
desempenhos na Olimpíada.
6º Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas OBMEP
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS
PÚBLICAS (OBMEP) É um projeto que vem
criando um ambiente estimulantepara o estudo da Matemática entrealunos e professores de todo o país.Voltada para a escola pública, seusestudantes e professores, a OBMEPtem o compromisso de afirmar aexcelência como valor maior noensino público. Suas atividades vêmmostrando a importância daMatemática para o futuro dosjovens e para o desenvolvimento doBrasil.
AulasParticipação em gincana, para
revisão da avaliação
Aplicação da avaliação
O jogo pedagógico ou didático é aquele fabricado com oobjetivo de proporcionar determinadas aprendizagens,diferenciando-se do material pedagógico, por conter oaspecto lúdico (Cunha, 1988), e utilizado para atingirdeterminados objetivos pedagógicos, sendo umaalternativa para se melhorar o desempenho dosestudantes em alguns conteúdos de difícilaprendizagem (Gomes et al, 2001).
Segundo Luckesi, 2007, o quepretendemos, especificamente, écontribuir para a criação de umacultura sobre o fenômeno e aprática da avaliação daaprendizagem em nossas escolas,onde, hoje, ainda praticamosexames e dizemos que praticamosavaliação; ou seja,predominantemente, vivenciamosem nossas escolas, de todos osníveis, a cultura do exame. Nossoseducandos vêm a nós paraaprender e não para seremexaminados.
São João
Recesso das Festas Juninas19/06/2010 - 04/07/2010
Viva São João!!!
AulasInício do assunto:
Introdução à Citologia, no
quadro branco. Continuidade
através de slides.
“Jogo de desafios”com perguntas que foram abordadas em sala de
aula.
Responder um exercício do livro
didático ainda em sala de aula
Segundo Miranda (2001),mediante o jogo didático, váriosobjetivos podem ser atingidos,relacionados à cognição(desenvolvimento da inteligênciae da personalidade,fundamentais para a construçãode conhecimentos); afeição(desenvolvimento dasensibilidade e da estima eatuação no sentido de estreitarlaços de amizade e afetividade);socialização (simulação de vidaem grupo); motivação(envolvimento da ação, do desfioe mobilização da curiosidade) ecriatividade.
Aula
Início do assunto:Envoltórios Celulares, noquadro branco.
Continuação daaula atravésde slides -TVpen-drive.
Aula prática sobre oassunto: TransportePassivo através damembrana eposteriormentediscussão dosresultados
De acordo com Moysés (1997apud GARCIA, 2005), fazer oestudante explicar o seuentendimento acerca dosconteúdos estudados talvezseja o “ponto alto” de todo oprocesso de aprendizagemescolar. Assim, atividadesvoltadas para que osestudantes apresentem suascompreensões acerca dosconceitos científicosestudados podem potencializara internalização dos mesmos.
Aula
Aplicação da atividade de
verificação do aprendizado
Luckesi (2002 apud COMIS, 2006) defende que aavaliação da aprendizagem deve ser assumida comoinstrumento que existe, propriamente, para mensurar aqualidade da assimilação do conhecimento por parte doaluno e para compreender o estágio de aprendizagem emque ele se encontra. Desta forma, o educador terácapacidade para tomar posições necessárias para oavanço dos alunos no seu processo de aprendizagem. Deacordo ainda com este autor, a avaliação deve nortearnão somente o professor, mas também servir desustentáculo para a autonomia do educando, ou seja,deve ser tomada como uma ferramenta dialética, nãoapenas do avanço, mas dos caminhos percorridos edaqueles a serem trilhados.
Aula
Correção e discussão da avaliação
EncerramentoRealização de umadinâmica, encerrando asatividade da II Unidade,esta dinâmica continhaadjetivos dos alunos, quese divertiram com abrincadeira.
Despedida com gosto de
Saudades
Hoffmann ( 1996 ) , diz que osprofessores percebem a açãode educar e avaliar comomomentos distintos e nãorelacionados. Deste modo, pornão dar a importâncianecessária que a AVALIAÇÃOdeve possuir dentro doprocesso de aprendizagem, osprofessores exercem as açõesacima citadas, de formadiferenciada. Assim sendo,mesmo procurando inovar, oprofessor " dá " matéria,aplica prova escrita, atribuinota e encerra o ato daAVALIAÇÃO.
Agradecimentos
Uneb;Prof. Cláudia pelos ensinamentos;
Prof. Geraldo pelo apoio;A turma 90M2, Colégio Modelo, pela acolhida e alegria
nas aulas;Valnise Christo pela amizade e companhia em todos os
momentos da graduação, inclusive no estágio.
Muito Obrigada!
ReferênciaGARCIA, D. E. S. 2005. A importância do diálogo e da escrita no processo de compreensão
dos conteúdos escolares: um estudo com base na psicologia Histórico-Cultural. Artigo
(Psicologia da Educação. Universidade de Pelotas – UFPel).
MOYSÉS, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas:
Papirus, 1997. 176p.
Vollrath, B.; Aldrighi, D.; Schmidt, M. T. Recursos audiovisuais em sala de aula. In: Rev. PEC,
Curitiba, v.1., n.1, p.5-10, jul.2000-jul.2001. Disponível em:
www.bomjesus.br/publicacoes/pdf/.../recursos_audiovisuais_em.pdf
MIRANDA, S. No Fascínio do jogo, a alegria de aprender. In: Ciência Hoje, v.28, 2001 p. 64-
66.
CUNHA, N. Brinquedo, desafio e descoberta. Rio de Janeiro: FAE. 1988.
GOMES, R. R.; FRIEDRICH, M. A Contribuição dos jogos didáticos na aprendizagem de
conteúdos de Ciências e Biologia. In: EREBIO,1, Rio de Janeiro, 2001, Anais..., Rio de
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TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luís. Desajuste global e modernização
conservadora. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
TOFFLER, Alvin. A Terceira Onda: a morte do industrialismo e o nascimento de uma nova
civilização. 15 ed. Rio de Janeiro: Record, 1980.
FREITAG, Bárbara, et. all. O Livro didático em questão. São Paulo: Cortez: Autores
Associados, 1989.
CAMPOS, L. M. L. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma
proposta para favorecer a aprendizagem. São Paulo: Departamento de Educação – Instituto
de Biociências da Unesp – Campus de Botucatu , 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação : Mito e Desafio - Uma Perspectiva Construtivista. 18ª Ed.
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Comis, D. 2006. A função social da escola e da avaliação da aprendizagem. Dialogia, São
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ReferênciaMORAN, J. M. 1994. Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento.
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Universia aponta a importância das aulas fora das salas. Buscado em:
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=16431. Acessado em: 08/09/2010.
VENANCIO, S. 2009. A utilização de mapas conceituais na identificação da aprendizagem
significativa em uma atividade de modelagem matemática. SEED – PR.
VALENTE. N. 2009. Como garantir aprendizagens significativas.
www.supertextos.com/texto/Como_Garantir_Aprendizagens_Significativas/9841. Acessado em:
09/09/2010.
Luckesi, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a
prática. Editora Malabares Comunicação e Eventos, 2007. Disponível em:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/pde/documento_sintese.pdf. Acessado em:
17/09/2010.