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1
Índices Síntese da problemática .......................................................................................3
Motivação e enquadramento ................................................................................5
As Escolas com Paredes Digitais......................................................................5 Saber como se aprende para se saber ensinar.................................................7
Ensino a Distância e e-learning ............................................................................9
Conteúdos Educativos ........................................................................................11
Do Adaptar ao Produzir Conteúdos.................................................................12 Dos Objectos de Avaliação ao Plágio .............................................................21 Portabilidade de Conteúdos ............................................................................23 Metodologias ...................................................................................................25
Objectivos Educacionais..............................................................................25 Concepção de Conteúdos ...........................................................................25 Desenvolvimento de Cursos a Distância .....................................................26 Classificação de ambientes de aprendizagem.............................................26 Desenho de Interfaces.................................................................................27
Qualidade dos Conteúdos...............................................................................28 Plataformas de Ensino a Distância .....................................................................30
Modelo de Avaliação do e-learning .................................................................33 Conclusões .........................................................................................................37
Bibliografia ..........................................................................................................42
2
Quadros Quadro 1 – Gerações de ensino a distância.........................................................9 Quadro 2 – Ambientes de desenvolvimento .......................................................15 Quadro 3 – Ambientes de produção e de integração de «sites» ........................16 Quadro 4 – Ferramentas para desenho de diagramas .......................................16 Quadro 5 – Editores de Imagem.........................................................................16 Quadro 6 – Editores de Vídeo.............................................................................16 Quadro 7 – Editores de Som...............................................................................17 Quadro 8 – Ferramentas de captura de Ecrãs....................................................17 Quadro 9 – Quatro Categorias de E-Learning (Bersin & Associates) .................19 Quadro 10 – Ferramentas para produção de conteúdos ....................................19 Quadro 11 – Aplicações para desenvolvimento de testes ..................................22 Quadro 12 – Grupos de apoio à reflexão sobre plágio .......................................23 Quadro 13 – Taxinomia dos objectos de ensino e aprendizagem (ver nota 2) ...25 Quadro 14 – Modelos de Orientação na Concepção de Conteúdos...................25 Quadro 15 – Modelos de Desenvolvimento de Cursos.......................................26 Quadro 16 – Taxinomia dos ambientes de aprendizagem..................................26 Quadro 17 – Modelos e Recomendações para Desenho de interfaces..............27 Quadro 18 – Algumas das principais plataformas de e-learning.........................32 Quadro 19 – Factores Genéricos de Avaliação da Componente Pedagógica ....39 Quadro 20 – Factores Pedagógicos Específicos ................................................40 Quadro 21 – Factores de Avaliação da Componente Tecnológica.....................41
Figuras Fig. 1 – Potencial da integração das TIC na escol@ ............................................4 Fig. 2 – Planos onde se exercem mudanças ........................................................5 Fig. 3 – A escola sobre pressões..........................................................................6 Fig. 4 – Planos educativos onde se exerce a mudança........................................6 Fig. 5 – Modelos genéricos de aprendizagem ......................................................7 Fig. 6 – Os diferenciados planos das teorias da educação...................................8 Fig. 7 – Dimensões do e-learning (adaptado de Badrul Khan) ...........................10 Fig. 8 – Ambiente do CMAP para elaboração de mapas de conceitos ...............11 Fig. 9 – Ambiente de colaboração do Groove.....................................................12 Fig. 10 – Simulação usada no Encarta da MS....................................................13 Fig. 11 – Utilização de aplicação em flash para ensino de algoritmia.................14 Fig. 12 – Documento Educativo realizado com o PowerPoint ............................15 Fig. 13 – Adequar recursos e suportes a objectivos de ensino e aprendizagem 18 Fig. 14 – Ambiente do Producer para elaboração de material didáctico.............20 Fig. 15 – Conteúdos estruturados com o LRN....................................................21 Fig. 16 – Ambiente do Authorware da Macromedia ............................................22 Fig. 17 – Modelo HUB.........................................................................................30 Fig. 18 – Modelo Jigsaw(Projecto web-edu) .......................................................31 Fig. 19 – Ambiente global para o estudante do LearningSpace da Lotus...........33
3
Síntese da problemática Cada época tem o seu ciclo de utopias. Convirá recordar, a título exemplificativo,
que nos finais do século XIX se verificava que na emergência das redes
eléctricas radicava a utopia de uma sociedade mais promissora capaz de
reconciliar o trabalho com o lazer e a cidade com o campo. No final do século XX
uma utopia de objectivos e ideais semelhante se viveu com a massificação da
INTERNET.
Sinal da vertigem tecnológica que se vive é o «e» que hoje precede quase todas
as designações e conceitos, procurando induzir um sinal de mudança e de
modernidade. É certamente um prefixo transiente que o tempo irá abolir.
Contudo o tempo que medeia a sua forte utilização e o momento do seu
esquecimento perspectiva um leque diversificado de interpretações como se tem
verificado no âmbito específico do e-learning � aprendizagem electrónica.
Expressões como e-learning, m-learning (mobile Learning) e b-learning (blended
learning) sucedem-se em cascata. São certamente concebidas numa
perspectiva de marketing e, naturalmente, com fins essencialmente comerciais e
não académicos ou educativos gerando, por vezes, perturbação sobre a
essência dos conceitos em causa.
É um facto, que a designação de Ensino a Distância surgiu em Alemão
«fernunterriccht», num trabalho de Otto Peters, em 1965, procurando substituir a
tradicional expressão «ensino por correspondência». Por sua vez, a designada
Formação Aberta procura caracterizar um sistema sem restrições na entrada,
nos métodos, no lugar de acesso e no ritmo de progressão. Como tentativa de
introduzir um conceito mais amplo e actual, surgiu, mas não vingou, a
designação de Ensino Distribuído como congregando os princípios do Ensino
Aberto1 e do Ensino a Distância, podendo funcionar também como complemento
do Ensino Presencial. A designação de Ensino a (à) distância mantêm a ênfase
1 EAD – Ensino Aberto a Distância que contrapõe o EaD – Ensino a Distância
4
no acto de ensinar pelo que se verifica uma tendência gradual para a evolução
desta designação para «Educação a Distância». Em determinadas perspectivas
considera-se que o e-learning (aprendizagem electrónica) é educação a
distância, mas que a educação a distância pode não conter o e-learning.
No prestigiado e divulgado trabalho de Desmond Keegan a Educação a
Distância caracteriza-se por cinco condições essenciais:
1. A separação quasi-permanente entre professor/aluno;
2. O envolvimento central de uma organização formal (burocrática) que
distingue de uma auto-aprendizagem ou de um sistema de explicações
tradicionais;
3. O uso dos media técnicos;
4. A facilidade da comunicação nos dois sentidos;
5. A quasi-permanente separação do aprendente de um grupo de
aprendizagem.
As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) proporcionam a
concepção de uma nova escola conforme se explora na Fig. 1.
Fig. 1 – Potencial da integração das TIC na escol@
5
Motivação e enquadramento «olhar para a frente através do retrovisor»
Marshall McLuhan
As Escolas com Paredes Digitais Sumariamente poderemos invocar a morfologia da sociedade da informação, os
factores demográficos, a necessidade de inovação, os novos enquadramentos
sociais e económicos para definir as motivações para a adopção de estratégias
de ensino a distância e de e-learning pelas diversas instituições de ensino, de
formação e pelas empresas de média e grande dimensão de que a Fig. 2 dá
uma visão sistémica.
Fig. 2 – Planos onde se exercem mudanças
A adopção de tecnologias, ou a opção por um projecto de e-learning, deverá
estar enquadrado por uma cultura ética que se desenvolve nos planos da
privacidade, da confidencialidade dos dados, do plágio e do respeito pela
diversidade cultural. Os docentes, formadores e dirigentes são envolvidos numa
missão que procura elevar a eficácia educativa utilizando uma adequada
arquitectura do seu sistema de informação para ser capaz de responder aos
novos desafios.
6
Faz sentido perguntar como desafio às orientações estratégicas seguidas:
pretende-se continuar a desenhar sites ou é imperioso (re)desenhar as
escolas?
Certo é que a escola vive hoje sobre pressão em variados planos como se
sintetiza na Fig. 3.
Fig. 3 – A escola sobre pressões
Como resposta à pressão social sobre a escola e o sofisticado desvio de culpa
que a sociedade contemporânea decidiu fazer, imputando à escola as
responsabilidades dos insucessos económicos/sociais, estruturam-se um
conjunto de planos fundamentais favoráveis ao desenvolvimento da inovação
educativa (Fig. 4).
Fig. 4 – Planos educativos onde se exerce a mudança
7
Saber como se aprende para se saber ensinar Por outro lado, teremos de ter também presente que o sucesso das inovações
pedagógicas é condicionado por factores como: a quem se ensina, que
curricula se ensina, como se ensina e como, quando e onde se aprende.
Efectivamente sabemos que nem todos aprendemos da mesma forma, desde
logo, pela resultante de diferentes trajectórias, experiências pessoais e
conhecimentos anteriormente adquiridos. Mas também enquadrados por
diferentes motivações e condicionados por barreiras psicológicas diversas que
eventualmente provocam baixos níveis de auto-estima, ou de auto-confiança:
medo do desconhecido, do ridículo, do fracasso. São também importantes
factores condicionantes de sucesso os tradicionais modelos em que decorre o
ensino e a aprendizagem (Fig. 5).
Fig. 5 – Modelos genéricos de aprendizagem
Os contributos da ciência da educação permitem conhecer um pouco o perfil dos
formandos (activo, pragmático, reflexivo, teórico) que, articulados à tecnologia
(knowledge engine), facilitam o processo de ensino e de aprendizagem tendo em
atenção os seguintes vectores:
• Contexto (ambiente da aprendizagem);
• Construção (modelo mental de construção do conhecimento);
• Motivação (motivação intrínseca);
8
• Competência (as múltiplas inteligências);
• Comunidade (diversidade e importância das comunidades de
aprendizagem).
Efectivamente, as ciências da educação têm contribuído para a compreensão de
como se aprende para que seja possível definir estratégias adequadas de ensino
conforme a visão sistémica sugerida na Fig. 6. Em síntese, o percurso tem sido
o seguinte:
• O Behaviorismo surge em 1913 com J. B. Watson que se inspira nas
teorias de Pavlov. O Behaviorismo tem uma evolução após a II Guerra
Mundial com o contributo de Skinner (a teoria do reforço). Apoiado nesta
teoria surge a corrente do ensino programado que pretende incorporar
tecnologia.
• As teorias cognitivistas surgem nos anos 50 e 60 com as abordagens de
Miller e Piaget. Esta corrente identificada com a «teoria do processamento
da informação» fundamenta os programas computacionais da Instrução
Baseada em Computador.
• Nos anos 70 do século XX, Vygotsky complementa a teoria cognitivista
identificando factores sociais e culturais que influenciam o
desenvolvimento cognitivo. Nasce o construtivismo que vem a encontrar
na dimensão social da INTERNET o apoio tecnológico de suporte.
Fig. 6 – Os diferenciados planos das teorias da educação
9
Ensino a Distância e e-learning
As gerações de ensino a distância são normalmente estruturadas em torno dos
eixos seguintes:
• tecnologia – que permite a distribuição dos conteúdos;
• meios de comunicação – que permitem a interacção do formando com a
instituição;
• modelo de interacção – unidireccional ou bidireccional;
• modelo de ensino e aprendizagem.
Deste enquadramento resulta, quatro fases de ensino a distância (Quadro 1).
Geração Caracterização Tecnologia Interacção
1.ª 1880–1970 Correspondência Impressão, rádio e TV Unidireccional Instituição � Aluno
2.ª 1970–1980 Tele-Educação Cassetes áudio e vídeo Unidireccional Instituição � Aluno
3.ª 1980–1990 Serviços Telemáticos
TV (satélite, cabo) e impressão
Unidireccional Instituição � Aluno
4.ª 1990–2000
Comunidades Virtuais e e-Learning
Computador, Impressão, Vídeo, CD-ROM INTERNET
Bidireccional interactiva Instituição �� Aluno
Aluno �� Aluno Aluno �� Especialistas
Quadro 1 – Gerações de ensino a distância2
Badrul Khan elaborou um modelo que tem sido por sua vez trabalho por
múltiplos investigadores no sentido de explicitar as várias dimensões do sistema
de e-leraning. Dimensões que se podem considerar, por vezes, mais autónomas
e dimensões com maior interdependência entre si. A Fig. 7 apresenta de forma
sistémica as dimensões propostas.
2 Adaptado de e-learning, e-conteúdos de Jorge Reis Lima e Zélia Capitão, Centro Atlântico, 2003
11
Conteúdos Educativos
A preparação de conteúdos, com qualidade científica e adequada rendibilidade
do meio, sugere a constituição de equipas multi-disciplinares dada a
complexidade de competências em causa. Assim sendo, a utilização de
aplicações informáticas de gestão de trabalho colaborativo poderá ser
extremamente útil no apoio às equipas de produção de conteúdos.
Existem plataformas específicas para o efeito, mas ferramentas de grande
divulgação como o MS/Office permite, progressivamente em cada nova versão,
a edição colaborativa de texto, folhas de cálculo, apresentações electrónicas,
etc. A realização de mapas conceituais (conceptuais) poderá ser alcançada com
ferramentas do tipo Cmap (Concept Map, UMAP for Web da Trivium)3. A Fig. 8
explicita um panorama de exploração desta aplicação que facilita a designada
«gestão do conhecimento», em particular os aspectos inerentes à identificação,
descrição e comunicação de conceitos.
Fig. 8 – Ambiente do CMAP para elaboração de mapas de conceitos
3 O CMAP foi criado por John Novak em 1997 - http://cmap.coginst.uwf.edu/
12
A gestão elementar de equipas e de conteúdos por estas produzidas é
adequadamente conseguida com o Groove (Groove Networks - www.groove.net)
concebido em 1997 pelo autor do Lotus Notes, Ray Ozzie (Fig. 9). A parceria da
Groove Networks com a Microsoft permite a integração desta aplicação com o
Windows XP, com o Office XP e, em particular, com o Office System (Out. 2003)
via SharePoint Services.
Fig. 9 – Ambiente de colaboração do Groove
Do Adaptar ao Produzir Conteúdos A edição de conteúdos pode resultar, desde logo, de uma adaptação de
materiais em suporte digital produzidos, por exemplo, num processador de
texto ou num sistema de apresentações electrónicas que possuem gravação
directa em formato html ou PDF4 e que elaboram de forma automática o sistema
de navegação para o documento (via índice de conteúdo, referências cruzadas,
hierarquia dos diapositivos, etc.).
4 PDF – Portable Document Format (Adobe)
13
Naturalmente que estes materiais não acrescentam factores diferenciadores
relativamente ao suporte tradicional5: o livro. A vantagem mais evidente é a
facilidade de actualização e de distribuição. Desta forma, e seguindo esta via,
quase imperceptível, colocamo-nos no plano dos primeiros produtores de
cinema que adaptaram a linguagem teatral ao cinema com uma câmara fixa e
com actores a entrarem e a saírem de cena. O mesmo se passou com a
adaptação da banda desenhada ao cinema de animação. Hoje, olhando para
esses filmes eles parecem sem sentido. De facto, os códigos da linguagem
associada ao cinema evoluíram profundamente. Porém, o que se dirá um dia,
dos nossos materiais educativos!6
Estes documentos educativos devem permitir a simulação de experiências
diversas sem que o estudante corra riscos e consuma recursos dispendiosos7.
Fig. 10 – Simulação usada no Encarta da MS
A situação explorada pelas imagens (Fig. 10 – Simulação usada no Encarta da
MS), foi retirada do Microsoft Encarta, e é apenas um elementar exemplo desta
possibilidade recorrendo, no caso, a uma animação, para compreender o
impacto do som em diferentes circunstâncias. Efectivamente os meios baseados
5 Alistair Fraser definiu este processo como SHOVELWARE (documento ou «software» inadaptado ao meio) 6 The problem is not software "friendliness". It is conceptual clarity. A globe does not say "good morning". It is simple and clear, not “friendly". Theodor Nelson 7 Em 2003 o Instituto Superior Técnico cria o E-Lab. Primeiro Laboratório Virtual Português que permite o acesso a alunos do ensino básico de qualquer ponto geográfico, a qualquer dia e a qualquer hora.
14
em imagem têm uma força persuasiva especial. Esta constatação não é
certamente alheia ao facto da palavra imagem conter a raiz da palavra magia,
isto é, a essência daquilo que encanta, seduz e cativa.
A interactividade com os conteúdos é fundamental e retira desde logo partido do
meio digital. A Fig. 11 ilustra uma exploração simples desta característica no
ensino da algoritmia. Numa situação similar, em papel, ou aparecia a tabela
preenchida, ou parcialmente preenchida com comentários de apoio e de
clarificação dos sucessivos passos ou iterações a seguir. No ambiente digital o
aluno pode interagir com o objecto educativo e resolver a questão por iterações
sucessivas com o apoio do sistema informático.
Fig. 11 – Utilização de aplicação em flash para ensino de algoritmia
No entanto a produção de documentos educativos, recorrendo a produtos de
grande divulgação, podem ter uma estrutura e uma arquitectura de exploração
não só criativa como suficientemente explícita e adequada para determinados
contextos. Porém é normal que estas ferramentas sejam utilizadas de forma
muito superficial e até banal sem o grau de sofisticação que permitem. Um dos
exemplos é o resultado dos trabalhos efectuados com recurso às apresentações
electrónicas e, em particular, com PowerPoint. A Fig. 12 mostra um adequado
exemplo de utilização, com um processo simples de navegação e um suficiente
sistema de ligação a documentos de análise complementar disponíveis, neste
15
caso, num processador de texto e num editor de imagem embutidos num mesmo
ficheiro.
Fig. 12 – Documento Educativo realizado com o PowerPoint
A produção de conteúdos pode resultar da utilização de ferramentas específicas
para o efeito e denominadas de authoring (ex.: macromedia authorware,
Lectora Publisher)8, ou através do desenvolvimento de programação
convencional (Quadro 2).
Programação Empresa URL Visual C Microsoft www.msdn.microsoft.com/vbasic Visual Basic Microsoft www.msdn.microsoft.com/vbasic
Quadro 2 – Ambientes de desenvolvimento
8 Ambiente no qual se estrutura o conteúdo e o algorítmico de exploração para o estudante.
16
A integração de conteúdos em ambiente web pode ser feita recorrendo a
editores de webs (Quadro 3).
Integração Empresa URL Golive Adobe www.adobe.com/products/golive DreamWeaver Macromedia www.macromedia.com/software/dreamweaver Homesite Macromedia www.macromedia.com/software/homesite FrontPage Microsoft www.microsoft.com/frontpage
Quadro 3 – Ambientes de produção e de integração de «sites»
A utilização de esquemas e de diagramas diversos podem também ser
elementos pedagogicamente úteis a integrar os conteúdos recorrendo, para a
sua concepção, a aplicações específicas para o efeito (Quadro 4).
Diagramas Empresa URL Flowcharter Corel www.igrafx.com/products/flowcharter Visio Microsoft www.microsoft.com/office/visio
Quadro 4 – Ferramentas para desenho de diagramas
Nos conteúdos podem ser incorporadas imagens fixas devidamente tratadas em
editores de imagem e que respeitem, tal como os outros elementos, os direitos
de autor (Quadro 5).
Tratar Imagem Empresa URL Ilustrator Adobe www.adobe.com/products/illustrator Photoshop Adobe www.adobe.com/products/photoshop CorelDraw Corel www.corel.com PaintShopPro Jasc Software www.jasc.com/products/paintshoppro FreeHand Macromedia www.macromedia.com/software/freehand PhotoEditor Microsoft www.microsoft.com
Quadro 5 – Editores de Imagem
Mas também é possível integrar vídeos adquiridos, produzidos e montados com
equipamento adequado (Quadro 6), assim como o som (Quadro 7).
Vídeo Empresa URL Virtualdub VirtualDub www.virtualdub.org Premiere Adobe www.adobe.com/products/premiere FadetoBlack Thoughtman www.thoughtman.com
Quadro 6 – Editores de Vídeo
17
Som Empresa URL NeroMixer Ahead www.nero.com GoldWave Digital Audio Editor GoldWave www.goldwave.com MULTIQUENCE Multitrack Mixer GoldWave www.goldwave.com MusicMatchJukeBox MusicMatch www.musicmatch.com Blaze Media Pro mystikmedia www.mystikmedia.com
Quadro 7 – Editores de Som
Animações e simulações podem ser preparadas com complexo software (flash
da Macromedia). Futuramente serão mais divulgados e aplicados os cenários
elaborados em ambiente de realidade virtual9 (Newton World, Mawell World,
Water on Tap)10. Ainda captura de ecrãs de programas informáticos com
anotações gráficas, de texto e de áudio como é viável utilizando recursos como o
ViewletBuilder2 da Qarbon, entre outros, de que se destaca os identificados no
Quadro 8.
Ferramenta Empresa URL CamtasiaStudio ou SnagIt TechSmith www.techsmith.com iTutor SAP www.sap.com Producer11 Microsoft www.microsoft.com RapidBuilder Xstream Software www.xstreamsoftware.com TutorAuthor TutorPro www.tutorpro.com ViewletBuilder2 Qarbon www.qarbon.com WizTIM Wizart www.wizart.com ScreenWatch OPTX International www.screenwatch.com
Quadro 8 – Ferramentas de captura de Ecrãs
Naturalmente que há aspectos pedagógicos particulares a considerar para
abordagens específicas a determinadas matérias como é o caso da teoria da
flexibilidade cognitiva aplicada em disciplinas de estudo de línguas. Nesta 9 «a realidade virtual não irá apenas substituir a TV. Comê-la-á viva» Arthur C. Clarke 10 «Com a realidade Virtual os alunos podem facilmente viajar sobre o sistema solar, entrar numa célula humana, explorar o interior de um computador, descer o Nilo ou recriar um antigo forte americano.» Marjorie Bisier
18
perspectiva, também existem inúmeras aplicações para utilização específica em
laboratórios equipados com computadores em rede que permite mostrar o
conteúdo do ecrã do professor nos ecrãs dos alunos e/ou ver cada um deles no
ecrã do professor (www.totemguard.com).
As estratégias na adopção de tecnologias para a criação de documentos
educativos devem ser condicionadas aos objectivos pedagógicos definidos.
Queremos informar, desenvolver competências individuais, competências
técnicas e sociais? Queremos examinar e certificar essas competências?
A complexidade inerente a esta abordagem está compilada na Fig. 13 – Adequar
recursos e suportes aos objectivos de ensino e aprendizagem.
Fig. 13 – Adequar recursos e suportes aos objectivos de ensino e aprendizagem12
Os consultores da Macromedia, Bersin & Associates13 apresentam uma idêntica
tipologia da exposta na Fig. 13 que se apresenta no Quadro 9 como perspectiva
complementar. O exemplo presente no quadro ilustra e evidencia a necessidade
de recorrer a diferentes estratégias para atingir objectivos diferenciados na
formação das pessoas de uma qualquer organização. No caso «novo modelo de
criação de preços» certamente importa para a organização apenas informar
alguns dos colaboradores e a outros interessa de facto formá-los nessa eventual
nova política e até certificar-se do resultado dessa formação para o êxito
comercial da empresa.
12 Adaptado do White Paper de Elissa Robins sobre o Learning Space da Lotus em 25 de Set. de 1997 13 www.bersin.com
19
Obviamente que para atingir estes objectivos o ambiente tecnológico envolvido
poderá recorrer a diferentes soluções baseadas em diferentes media e estará
em causa diferenciados tempos e custos de desenvolvimento.
Objectivo Exemplo Actividade do Formando
Comprovar a aprendizagem
Ferramentas adequadas
Informar
Este é o novo modelo de preços que tem sido anunciado.
Ler
�
E-mail, PowerPoint Producer Breeze Camtasia
Transferir Conhecimento
Eis o novo modelo de preços. Verifique como funciona e difere do anterior.
Ler, escutar e responder a questões
Quem concluiu o processo? Conseguiram?
Breeze Lectora Camtasia
Desenvolver novas competências
Estude o modelo de preços para produtos complexos para se especializar no processo.
Ler, escutar e testar competências
Terão aprendido? Que resultados obtiveram?
Breeze, Lectora, Camtasia, ou courseware
Criar e certificar competências
Torne-se um especialista certificado em definição de preços capaz de ter autonomia para fazer descontos.
Ler, ouvir, testar competências e certificar-se
Estão aprovados e certificados?
Courseware com testes e exame certificado
Quadro 9 – Quatro Categorias de E-Learning (adaptado de Bersin & Associates, Julho de 2003)
Existem no mercado inúmeras ferramentas para a produção de documentos
educativos com diferente potencial e proporcional complexidade de exploração.
Algumas das ferramentas mais divulgadas estão explicitadas no Quadro 10.
Authoring Tools Empresa URL Authorware Macromedia www.macromedia.com Breeze Macromedia www.macromedia.com/software/breeze Toolbook actualmente Click2Learn Toolbook
Asymetrix www.asymetrix.com e www.click2learn.com
Lectora Publisher Trivantis www.trivantis.com Director Macromedia www.macromedia.com Producer Microsoft www.microsoft LRN Toolkit Microsoft www.microsoft/elearn SAP Learning Solutions SAP www.sap.com
Elicitus Elicitus www.elicitus.com
Ready Go Ready Go www.readygo.com
Quadro 10 – Ferramentas para produção de conteúdos
20
Procurando ilustrar o ambiente de algumas destas ferramentas as figuras
seguintes mostram aspectos globais de desenvolvimento (Fig. 14) e de produtos
educativos concluídos (Fig. 15).
Fig. 14 – Ambiente do Producer para elaboração de material didáctico
A Fig. 15 – Conteúdos estruturados com o LRN apresenta, parcialmente, uma
pequena aplicação didáctica sobre esta temática recorrendo a um ambiente que
utiliza a tecnologia XML14 adequada à problemática do arquivo e da reutilização
de conteúdos em múltiplos média.
14 Extensible Markup Language
21
Fig. 15 – Conteúdos estruturados com o LRN
Dos Objectos de Avaliação ao Plágio O sistema de ensino e aprendizagem contempla sempre a vertente da
avaliação: auto-avaliação, diagnóstico e formativa.
Assim sendo, há ferramentas adequadas para a criação de diferentes tipos de
testes:
• preenchimento de espaços (com ou sem sugestões de apoio)
• escolha múltipla
• verdadeiro/falso
• resposta curta
• «sopa» de palavras
22
• «palavras cruzadas»
• correspondência entre itens
O Hotpotatoes (da Universidade de Victória, no Canadá), ou o Macromedia
Authorware (Quadro 11 ) possuem um ambiente nativo à produção de páginas
de testes de avaliação que depois podem ser incorporados no ambiente on-line
e, em alguns casos, nas plataformas de ensino a distância.
Ferramenta Empresa URL Hotpotatoes Universidade de Victória web.uvic.ca/hrd/hotpot
Authorware Macromedia www.macromedia.com
QuestionMark Software Integral www.software-integral.com
Quadro 11 – Aplicações para desenvolvimento de testes
O Authorware da Macromedia tem um sofisticado e completo ambiente para
desenvolvimento de testes de avaliação e de material didáctico (Fig. 16).
Fig. 16 – Ambiente do Authorware da Macromedia
Num modelo de ensino a distância o processo de avaliação é complexo e
sensível à possibilidade de fraude. Normalmente a avaliação é presencial com a
23
realização da apresentação de trabalhos e de exames formais. A componente de
avaliação a distância situa-se no plano da elaboração de projectos, da
participação em fóruns, da interacção em grupo, tudo controlado pela aplicação
de e-learning.
O Quadro 12 identifica alguns dos organismos que analisam a problemática do
(dês)controlo do plágio face à facilidade de acesso a múltiplas fontes de
informação que a INTERNET propicia.
Organismo e Missão URL Plagiarism.com – detectar o plágio na net
www.plagiarism.com
Plagiarism.org – recurso para os educadores reflectirem sobre o crescimento do fenómeno na INTERNET
www.plagiarism.org www.turnitin.com
Plagiarized.com – Guia para formadores
www.plagiarized.com
EVE (Essay Verification Engine) – sistema de pesquisa de texto em ficheiros de aplicações Microsoft e Corel
www.canexus.com
Academic Integrity – Associação de Instituições que promovem em conjunto a identificação de valores éticos
www.academicintegrity.org
What is Plagiarism? – Guia sobre o tema coordenado pela Universidade Georgetown
www.georgetown.edu/honor/plagiarism.html
Avoiding Plagiarism – Tópicos sobre o tema coordenado pela Universidade da Califórnia
sja.ucdavis.edu/avoid.htm
Quadro 12 – Grupos de apoio à reflexão sobre plágio
Portabilidade de Conteúdos A evolução do e-learning tem sido acompanhada do esforço de criação de
standards, nomeadamente, no plano da inter-operacionalidade e da
especificação de conteúdos. Este processo vem sendo liderado por diversos
organismos mundiais.
24
O Departamento de Defesa Norte Americano (Unites States Departament of
Defense) foi pioneiro na pesquisa que facilitasse a reutilização, portabilidade,
acessibilidade e duração dos objectos de aprendizagem. Assim sendo,
conjuntamente com a White House Office of Science and Technology lançou, em
1997 a ADL (Advanced Distributive Learning). Outras organizações procuram
também desenvolver standarts de que se destacam o IEEE-LTSC (Learning
Technology Standarts Committee – www.ltsc.ieee.org) e o AICC (Aviation
Industry CBT (Computer Based Training) Committee – www.aicc.org).
É desta iniciativa entre o sector público e o privado que se procura desenvolver
normas e standarts que permitam fazer evoluir o Ensino a Distância. Daqui
resulta o programa SCORM (Sharable Courseware Object Reference Model)
desenvolvido após o verão de 2000 (www.adlnet.org). Esta iniciativa, pela
notoriedade dos seus proponentes e pela missão integradora e agregadora que
persegue terá forte impacto no futuro do e-learning.
Por outro lado, Instituições de Ensino, Governos e Empresas criaram a iniciativa
IMS (Instructional Management Project www.imsproject.org) para a adopção de
um metadata (forma normalizada de descrever o conteúdo dos objectos de
aprendizagem) constituída por especificações técnicas que permitam a inter-
operacionalidade de recursos educativos. Este sistema enquadra campos que
inclui o nível de aprendizagem, os objectivos e os objectos educacionais,
informação de copyright, autor, assunto, registo do estudante, etc.
Em síntese, as iniciativas de normalização desenvolvem-se nos três domínios
seguintes: Portabilidade do conteúdo, Gradualidade e Inter-operacionalidade.
A portabilidade diz respeito à capacidade de desenvolver conteúdos
independentemente da plataforma. Por sua vez o vector da gradualidade procura
definir a normalização no plano dos objectos de aprendizagem enquanto que a
inter-operacionalidade define o modelo de dados adequado à partilha entre as
diferentes plataformas.
25
Metodologias A experiência e a investigação tem conduzido a variadas e complementares
metodologias, em particular, nos planos da definição de objectos de ensino e de
aprendizagem, de estruturação de conteúdos, do desenvolvimento de cursos a
distância e do desenho de interfaces.
Objectivos Educacionais São vários e importantes os planos que interferem nos objectivos educacionais.
Porém os cognitivos têm merecido provavelmente maior atenção face aos
afectivos e psicomotores. O Quadro 13 apresenta uma síntese das principais
taxionomias.
Bloom (1956) Gagné Reigeluth e Moore Conhecer Memorizar Compreender
Informação verbal (Conhecimento Declarativo) Relacionar
Aplicar Aptidões intelectuais (saber fazer)
Aplicar
Analisar Sintetizar Avaliar
Estratégias cognitivas (apreender a aprender)
Aplicar aptidões genéricas
Quadro 13 – Taxinomia dos objectos de ensino e aprendizagem (ver nota 2)
Concepção de Conteúdos A orientação na concepção de conteúdos educativos recebe variadíssimos
contributos sendo os incluídos no Quadro 14 dos mais representativos.
Modelo Descrição CLE15 – Jonassen Resolução de problemas, questões e projectos
OLE16 – Hannafin, Land e Olivier Resolução de problemas
SOI17 – Mayer Instrução directa
ARCS18 – John Keller Motivação do Aluno
Quadro 14 – Modelos de Orientação na Concepção de Conteúdos
Os cursos podem corresponder a uma determinada temática no caso da
formação profissional ou, possuir uma estrutura em disciplinas, no modelo mais
15 Constructivist Learning Environments 16 Open Learning Environments 17 Selecting, Organizing, Integrating 18 Attention, Relevance, Confidence and Satisfaction
26
clássico e académico. Assim sendo, a estruturação dos conteúdos das
disciplinas sofre variantes em torno de vectores como: unidades, sessões
(lições), tópicos e síntese (que pode corresponder a capítulos, sub-capítulos,
unidades de aprendizagem e resumo no suporte papel). Os tópicos podem, por
sua vez, serem estruturados numa visão geral do conteúdo, na explicitação do
conteúdo, na síntese e na avaliação.
Desenvolvimento de Cursos a Distância As metodologias para desenvolvimento de conteúdos para a exploração em
ambientes off e on-line são diversas assim como para o desenvolvimento de
cursos a distância, que concretamente, se apresenta no Quadro 15. A evolução
tem-se verificado na passagem de modelos de planeamento sequenciais para
modelos de planeamento que procuram integrar múltiplas competências e as
perspectivas construtivistas.
Modelo Síntese Kemp, Morrison e Ross Necessidades / Tipo de alunos / Actividades
Objectivos / Sequência / Estratégias Ensino Conteúdos / Distribuição / Método de Avaliação / Recursos
ADDIE – Analysis, Design, Development, Implementation, Evaluation
Análise (Necessidades dos alunos e Tarefas) Desenho (Objectivos Sequência e Estratégias) Desenvolvimento (construção conteúdos) Implementação (Distribuição) e Avaliação (Formativa e Sumativa)
R2D2 – Reflective, Recursive, Design and Development
Desenho e Desenvolvimento numa só fase e num processo recursivo
Smith e Ragan Análise, Desenvolvimento e Estratégia
Quadro 15 – Modelos de Desenvolvimento de Cursos
Classificação de ambientes de aprendizagem A tentativa de classificar e avaliar produtos educativos disponíveis no mercado
ou produzidos por docentes na sua actividade profissional ou de investigação
pode ser realizado com apoio da taxinomia disponível (Quadro 16).
Modelo Síntese Bipolar Computador Tutor / Computador Ferramenta
Mendelsohn (1991) O ambiente e os objectivos de aprendizagem
Ferguson (1992) Controlo do aprendiz sobre a actividade
Jonassen (1996) Aprender a partir dos computadores (comp.) Aprender sobre comp. / Aprender com comp. (mindtools)
Quadro 16 – Taxinomia dos ambientes de aprendizagem
27
Desenho de Interfaces O desenho de interfaces (Quadro 17) e a concepção da interactividade tem
merecido intensa investigação nas aplicações mais genéricas e, em particular,
nas educativas. Os trabalhos genéricos de Nielsen (www.nielsen.com)
apresentam detalhes que contribuem para um adequado desenho de interfaces.
Este facto mostra que como é inadequada a estratégia de se converter
documentos concebidos para suporte papel em documentos digitais.
Orientações Designação Sintáctico-Semântico Modelo Objecto - Acção de Ben Shneiderman
Recomendações
Globais do site
Usabilidade de Nielsen e HCI19 – Fácil de aprender / Eficiente para usar / Fácil de lembrar – Pouco sujeito a erros / Agradável de usar
Consistência: Visual / Conceptual / Mecânica Resolução ecrã Dimensão de Ficheiros para Carregamento Evitar utilizar frames (quadros) Espaço flexível e escalável
Recomendações
Globais relativos aos elementos
Texto: síntese, páginas pequenas (ler em ecrã é 25% mais lento) se tiverem de ser longos então usar múltiplas páginas estruturar por níveis ser objectivo (uma ideia por parágrafo) texto sem brilho e movimento alinhar à esquerda Legibilidade (o contrário do suporte em papel):
Usar fontes sem cerifas e com tamanho mínimo 10. Se títulos em grande pode ter cerifas
Cor: Tirar partido dos contrastes e proporcionar o equilíbrio Acessibilidade para as crianças e deficientes Gráficos: Tempo de carregamento GIF – para ter transparência e superfícies com pouca mudança de cor JPEG – para qualidade fotográfica Gráficos 3D – pouco eficazes Animações – Importantes, dificuldade do carregamento (largura de banda) Áudio – completa informação Vídeo – produção e distribuição complexa na web
Estrutura da Informação
Tipologia das hiperligações Cores Estendida – comprimida
Metáforas Réplica do espaço real Categorias de informação
Quadro 17 – Modelos e Recomendações para Desenho de interfaces
19 Human-Computer Interaction
28
Qualidade dos Conteúdos Peter Baumgartner e Sabine Payr salientam os 12 seguintes elementos
caracterizadores da qualidade dos documentos educativos:
Rigor Científico – o material é actualizado e sem erros técnicos e
científicos?
Relevância – corresponde às necessidades reais do utilizador? O
conteúdo, na área a que se destina, é relevante para professores e
alunos?
Abrangência – o documento cobre uma área significativa dos assuntos
da área em questão?
Interactividade – o documento é fortemente interactivo motivando o
interesse e o estudo? (partindo do paradigma de que a interactividade
motiva o interesse e consequentemente o estudo).
Aprendizagem – os objectivos de aprendizagem definidos podem ser
devidamente alcançados? A organização e estruturação dos conteúdos
estão elaboradas de forma a suportar o processo necessário à actividade
de aprendizagem?
Usabilidade – o documento é adequado ao grupo alvo a que se dirige,
podendo ser utilizado/explorado de uma forma simples nas plataformas
mais vulgares?
Navegabilidade – a estrutura de navegação do programa é constante em
todos os seus segmentos e unidades? As reacções do programa à
exploração do utilizador são igualmente idênticas nas possíveis e
diferentes situações? Outro requisito importante afecto à navegabilidade
será a facilidade que o utilizador terá de, em cada circunstância, perceber
onde se encontra e quais são as acções ou funções que tem disponíveis.
Documentação – a documentação de apoio é clara e possui uma forte
componente complementar em linha devidamente adequada ao público-
alvo?
Interface – o software obedece a requisitos de ergonomia seguindo os
critérios conhecidos de desenho de interfaces? Os conteúdos e as
29
funções estão claramente presentes e organizadas no ecrã para uma fácil
utilização?
Rentabilizações do Meio – as actividades suportadas pelo documento
no âmbito do ensino, ou da aprendizagem, permitem uma exploração
educativa que de outro modo não seria facilmente concretizada? Sendo
assim, as múltiplas características próprias do meio devem ser
consideradas.
Adaptabilidade – o documento permite uma fácil actualização e
adaptação a diferentes contextos de ensino aprendizagem? A sua
portabilidade para utilização em diferentes países com línguas e planos
curriculares distintos é outro requisito consagrado? (factor enquadrado
numa perspectiva glocal da exploração do documento).
Inovação – o documento contribui claramente com novas formas de
exploração de recursos e capacidades de ensinar e de aprender?
30
Plataformas de Ensino a Distância As «plataformas» de ensino a distância são sistemas tecnológicos integrados
que proporcionam aos tutores e docentes, aos alunos e à instituição, a gestão do
seu sistema de ensino e de aprendizagem. Há, nestas plataformas designadas
por LMS – Learning Management Systems - Sistemas de Gestão Integrados da
Aprendizagem, uma profunda semelhança com o conceito empresarial de ERP -
Enterprise Resource Planning (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial).
O projecto Web Education System Project (web-edu) apoiado pelo programa
europeu Leonardo da Vinci propõe dois modelos de arquitectura para os
sistemas de educação on-line: o modelo Jigsaw e o modelo Hub20 (Fig. 17 e Fig.
18).
Fig. 17 – Modelo HUB
Esta arquitectura, inspirada nas funções do hub em redes locais, coloca o
sistema de Gestão Académica como ponto central. De facto, é a área de maior
tradição dos sistemas de informação com utilização de sistemas informáticos. A
produção de conteúdos, a gestão da aprendizagem (LMS-Learning Management
20 Projecto web-edu (http://home.nettskolen.com/~morten – Morten Flate Paulsen)
31
System21), os sistemas de gestão administrativa (financeira), o sistema
prospectivo (dimensão comercial no marketing e vendas), a logística
(distribuição de conteúdos: livros, CD-ROM), o CRM (Costumer Relation
Management System – gestão do relacionamento/atendimento a cliente) e
outros eventuais sistemas são, neste modelo, contemplados.
Numa perspectiva empresarial a formação e o treino promovido com recurso à
componente do e-learning deve permitir que os blocos fundamentais dos LMS se
estendam à gestão dos recursos humanos, ao marketing (através da cadeia de
distribuidores, etc).
Este modelo em hub adequa-se a grandes escolas e organizações com uma
aposta na educação on-line de grande dimensão.
Por sua vez o modelo Jigsaw (Fig. 18) apela à necessária integração e
complementaridade das diferentes componentes (do puzzle), mas tem uma
natureza menos ampla e complexa. As várias áreas descritas na figura têm
equivalência ao anteriormente exposto sobre as áreas afins.
Fig. 18 – Modelo Jigsaw (Projecto web-edu)
21 Sistemas que organizam e providenciam o acesso a serviços de aprendizagem on-line para estudantes, professores e funcionários incluindo a gestão de conteúdos, ferramentas de comunicação e de avaliação.
32
Estas arquitecturas são seguidas pelas designadas plataformas tecnológicas de
forma parcial e sobretudo centradas nos LMS.
O mercado apresenta um elevado leque de oferta de plataformas de e-learning
com origem académica ou comercial. O Quadro 18 identifica algumas das
opções mais divulgadas.
Plataforma Empresa URL Blackboard Blackboard www.blackboard.com Centra Symposium Centra www.centra.com CourseWriter Darryl L. Sink www.dsink.com DesignWare Langevin Instructional www.langevin.com Docent Docent Inc www.docent.com eToolkit Ecollege www.ecollege.com FirstClass Centrinity www.softarc.com Formare PT-Inovação www.formare.pt Gentle-WBT Austrian Research Centers wbt.iicm.edu LearningSpace Lotus – IBM www.learningspace.org LearnLinc Mentergy www.mentergy.com Mentorware Mentorware Inc www.mentorware.com MTS Fraunhofer Institute igd.fhg.de QS-Media Convex www.convex.pt TopClass WBT Systems www.wbtsystems.com Trainersoft Micromedium micromedium.com TWT ESB-UCP www.mytwt.net/center WebCT WebCt www.webct.com
Quadro 18 – Algumas das principais plataformas de e-learning
Uma perspectiva limitada do ambiente que um estudante pode encontrar numa
destas plataformas está ilustrado pela Fig. 19. Normalmente o estudante tem
acesso aos cursos ou a disciplinas disponíveis on-line a que se encontra inscrito.
Em cada disciplina tem acesso ao plano de estudo, ao calendário de actividades
pormenorizadamente definido e aos materiais educativos sugeridos. Tem
também acesso à marcação de sessões síncronas por vídeo-conferência, para
partilha (ou demonstração) de aplicações específicas e, por vezes, acesso a um
«quadro branco» partilhado. Pode também aceder a momentos de discussão por
«chat» com os seus pares ou tutores e enviar e receber mensagens de correio
electrónico. Outros serviços estão disponíveis como a possibilidade de fazer o
carregamento (upload) de ficheiro com trabalhos.
33
Fig. 19 – Ambiente global para o estudante do LearningSpace da Lotus
Modelo de Avaliação do e-learning No plano relativo à avaliação existem diferentes propostas metodológicas para a
avaliação do ensino a distância e do e-learning. É possível elaborar um quadro
de referência, que enquadra os diferentes contributos em três eixos
fundamentais:
• Organizacional
• Tecnológico
• Pedagógico
Esta abordagem resulta da análise a múltiplas situações práticas onde emerge
as entidades envolvidas e os objectivos de adopção de sistemas de ensino a
distância explicitados. Esta diversidade de necessidades e de motivações impõe
a emergência de diferentes modelos de avaliação dos sistemas. Modelos
orientados para o mercado e para a satisfação dos utilizadores, modelos
34
baseados nas plataformas tecnológicas e, como tal, essencialmente nos seus
serviços e no desempenho. Finalmente, modelos sistémicos naturalmente mais
abrangentes nos seus eixos de análise e de avaliação.
Os modelos não são de fácil aplicação universal dadas as diferenças de cultura
tecnológica, de matérias em causa, de graus de ensino e de acessibilidade à
Internet (especificamente a problemática da largura de banda adequada ao fim
em causa).
Temos assim projectos centrados numa vertente organizacional22 de previsão da
adopção da tecnologia que propõe quatro eixos de análise (4Es):
• Environment
• Educational Efectiveness
• Ease of Use
• Engagement
Modelos globais, como o, já citado, projecto web-edu23, com propostas de
análise em torno de 6 eixos fundamentais:
• Desenvolvimento do curso
• Apoio ao aluno
• Apoio ao professor/formador/tutor
• Administração do sistema
• Tecnologia
• Preço
Sendo a educação um processo de comunicação, outros modelos centram-se na
exploração pedagógica das estruturas de comunicação mediada por computador
analisando quantitativamente e qualitativamente as mensagens trocadas em
torno de 5 eixos:
• Tema (matéria em estudo) 22 http://projects.edte.utwente.nl/4emodel 23 http://www.nettskolen.com/in_english/webedusite
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• Gestão (do trabalho colaborativo)
• Organização (relativo ao curso)
• Tecnologia
• Social
Complementarmente outros modelos estudam a comunicação produzida pelos
professores/formadores em torno de 3 categorias24:
• Funções de contextualização
• Funções de controlo
• Funções globais
Existem muitas outras propostas de âmbito mais abrangente ou de âmbito de
avaliação mais restrito. A proposta da Michigan Virtual University25, entre
diversas, enquadra-se nas sugestões de amplitude global:
• Educação
� Pedagogia
� Metodologia construtivista
• Institucional
� Modelo Kirkpatrick
� ROI
• Industria das Plataformas
� Reutilização
� SCORM
• Especialistas Web
24 Estebaranz 25 standarts.mivuorg/iti.ppt
36
� Tecnologia
� Usabilidade dos espaços
Factor fundamental de todo o processo é certamente o mecanismo de
comunicação entre os membros da comunidade, em particular no que se refere
aos planos cognitivos e culturais relativos ao processamento das mensagens. É
a capacidade cognitiva que condiciona a classificação, a comparação e a
integração das mensagens. No plano cultural coloca-se a problemática de
identificar, reconhecer e diferenciar os conceitos.
Nas conclusões procuramos integrar e sintetizar algumas das perspectivas aqui
enumeradas e identificar itens essenciais no desenvolvimento e na avaliação de
projectos de b-learning e de e-learning.
Importante será não descurar o grau de satisfação dos estudantes e dos
formandos no plano da funcionalidade, do apoio institucional e pedagógico,
assim como da qualidade global dos conteúdos.
37
Conclusões Modelos de adopção de tecnologias podem contribuir para a tomada de
decisões estratégicas pela utilização de modelos de b-learning, ou outros,
devidamente enquadrados pela ética. Modelos adequados ao desenvolvimento
de e-conteúdos que incorporem a estruturação da informação, o desenho das
interfaces, a interactividade e a reutilização devem ser condicionados pelos
modelos pedagógicos adoptados. O desenvolvimento de cursos pode, e deve,
ser apoiado e avaliado com recurso a metodologias conhecidas.
Do ponto de vista institucional é importante avaliar componentes estratégicas e
de arquitectura do sistema de informação no seguimento das sugestões
consubstanciadas nas figuras Fig. 17 e Fig. 18.
Estratégia:
• Eficácia educativa;
• Marketing (sistema prospectivo);
• Ética;
Arquitectura:
• Gestão Integrada:
Integração Institucional (admissão de alunos, faculdade, curso,
grau, conta, logística);
Afectação de Recursos Humanos e sua actualização;
Os responsáveis institucionais estão certamente atentos ao necessário retorno
do investimento realizado em sistemas de informação baseados em tecnologia e
em pessoas através da formação (ROI – Return-On-Investment). Nesta fase,
muitas organizações encaram o ROI relativo ao e/b-learning em áreas sensíveis
como sejam a produção e as vendas. Porém, um enquadramento global desta
modalidade de educação e de formação deve atender ao perfil antropológico e
38
cultural dos participantes. Desde logo, os clássicos manuais de «boas práticas»
adoptados num país nórdico terão, eventualmente, um impacto diferenciado da
sua aplicação num país mediterrâneo. A articulação desta realidade com a
vertente pedagógica não pode deixar de ser feita procurando uma adequada
socialização dos participantes com o modelo de funcionamento da formação.
A dimensão cultural assume particular importância numa formação global que se
estenda a colaboradores/estudantes localizados em diferentes países.
A dimensão ética referida deve integrar também esta diversidade social,
geográfica e cultural. No plano da privacidade o utilizador do sistema deve ter
controlo sobre a informação que é dada e manipulada sobre de si próprio na
linha da norma ISO 7498-2, 1989. A confidencialidade tem um forte impacto no
plano da interacção entre os sujeitos através de serviços tecnológicos como seja
o correio electrónico.
O Quadro 19 – Factores Genéricos de Avaliação da Componente Pedagógica e
o Quadro 20 – Factores Pedagógicos Específicos sistematizam factores
genéricos de natureza pedagógica a observar num projecto de e-learning.
39
Pedagogia – Factores Genéricos
Factor Descrição Coordenação Pedagógica
• Socialização dos participantes com o curso
• Estudo do perfil dos destinatários
• Inquéritos pedagógicos
Inquérito (activo, pragmático, reflexivo, teórico) Classificar conteúdos:
Estrutura, apresentação, interactividade, aulas prática, trabalho de equipa e avaliação
Avaliar Programa: Objectivos, aplicabilidade, conteúdos, duração
Papéis do docente • Organização científica da
disciplina / módulo • Funções de
contextualização • Funções de controlo • Funções globais (motivação,
tutoria activa)
Articulação docente com monitores e suporte tecnológico. Papéis específicos a desempenharem com os alunos. Estratégias de tutoria:
Passiva / Activa Automatizadas (knowledge engine-redução de custos)
Conteúdos e contextos Construção de cenários autênticos • Credibilidade • Clareza • Exactidão • Abrangência • Actualidade
Actividades globais • Aulas síncronas • Estudo de Casos • Projecto • Pesquisa e debate
Momentos de aprendizagem ou oportunidades de aprendizagem colaborativa? Partilha de trabalhos de anos anteriores
Interacção desenvolvida Nível de participação dos alunos:
• matérias
pergunta, coloca problemas, pede, dá informação ou comenta
• gestão da colaboração
normas, regras, estruturação agenda, responsabilização, verificação presenças, iniciativa
• questões tecnológicas adequação das ferramentas e falhas técnicas • comentários sociais animar a participação: saudações, felicitações, piadas,
apoio... Meios de comunicação preferenciais:
• e-mail / fóruns • chat / vídeo conferência • quadro
Publicar opinião ou veiculá-la de forma mais reservada? Partilha simultânea de objectos?
Factores de influência na participação: • problemas técnicos • nr.º de elementos • actividades propostas • conteúdo em estudo
Dificuldades Elementos simultaneamente presentes Natureza das actividades Conteúdo e objectos
Quadro 19 – Factores Genéricos de Avaliação da Componente Pedagógica
40
Pedagogia – Factores Específicos
Factor Descrição Organização das matérias
• unidade: - objectivos - sessão - tópicos - síntese - avaliação
Objectivos da Formação • Bloom • Gagné • Reigeluth e Moore
Taxinomias Quadro 13
Concepção de conteúdos • Estratégias de motivação • Multimédia
Orientação na criação de conteúdos (Quadro 14)
Qualidade dos documentos educativos • rigor científico • relevância • abrangência • interactividade • aprendizagem • usabilidade • navegação • documentação • interface • rentabilização do meio • adaptabilidade • inovação
Adequação ao Perfil do formando com a construção de templates:
• Activo • Pragmático • Reflexivo • Teórico
Ex.: Questionário VARK (www.active-learning-site.com/invenrory1.html)
Interface • Usabilidade do espaço • Exploração doc. educativos
Quadro 17
Avaliação Específica • Diagnóstico • Final • Instrumentos
Coerência com objectivos, actividades, recursos
Avaliação Genérica • Certificação • Controlo de Plágio • Resultados (taxas sucesso)
Objecto / Instrumentos Objectivos / Destinatários Momentos
Quadro 20 – Factores Pedagógicos Específicos
No Quadro 21 – Factores de Avaliação da Componente Tecnológica existem
itens de interesse pedagógico, mas que aqui são explicitados no sentido de se
avaliar se a plataforma tecnológica seleccionada contempla, ou não, a sua
existência.
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Tecnologia
Factor Descrição Observação Criação de Conteúdos
• Conteúdo Educativo Authoring, Editores (doc, html, pdf), imagens, gráficos, esquemas, simulação, animação, vídeo
• Objectos de Avaliação Escolha múltipla, associar, completar (frases e puzzles), Verd/Falso, Resp. Curtas, palavras cruzadas, identificar figuras
Gestão de Conteúdos Os mesmos conteúdos para diferentes cursos • Diferentes Cursos Gestão de Múltiplos conteúdos para diferentes curricula
• Múltiplas Plataformas PDA, Browser
• Múltiplo Media Digital, orgânico
Ferramentas de Aprendizagem • Exploração de
documentos Acessibilidade, notas pessoais, multimédia e segurança incorporada
• recursos assíncronos e-mail, fora, newsgroups, upload de documentos
• recursos síncronos Chat, voice-chat, whiteboard, aplicações com partilha de ficheiros, vídeo conferência, group browsing
• ferramentas para o estudante
Controlo da aprendizagem, controlo de progresso, pesquisa
Crianças e sujeitos com problemas de acessibilidade
Sistema de Gestão da Aprendizagem • curso Planeamento, gestão, personalização,
acompanhamento • lições Facilidades de criação da sequência das
lições, formatação de conteúdos, sistemas de avaliação, acesso dos alunos a trabalhos anteriores
• dados Notificação de novidades, gestão de registos relacionados, estatísticas de aproveitamento
• docência Partilha e gestão do conhecimento entre os docentes, criação e gestão de equipas, sistema de ajuda
• administração sistema Instalação, níveis de acesso, registo, integração, sistemas pagamento, segurança, recuperação, acesso local e remoto
• ajuda Ao estudante e instrutor
Groove, CMAP
• Estatísticas Da actividade do estudante Informação Técnica
• plataforma • plataforma cliente • preço • limitações
Especificações técnicas sobre os servidores e acesso aos mesmos
Quadro 21 – Factores de Avaliação da Componente Tecnológica
42
Bibliografia Santos, Arnaldo, Ensino a Distância e Tecnologias da Informação, FCA, 2000
Lima, Jorge Reis, Capitão, Zélia, E-Learning - e-Conteúdos, Centro Atlântico, 2003
Keegan, Desmond, vários, e-learning, INOFOR, 2002
Lagarto, José Reis, Ensino a Distância e Formação Contínua, INOFOR, 2002
Breve Glossário ADL - Advanced Distributive Learning
AICC - Aviation Industry CBT (Computer Based Training) Committee
AVI – Audio Video Interleave
BBS - Bulletin Board Services
CRM - Costumer Relation Management System
FIF – Fractal Image File
HTML - Hyper Text Markup Language
IEEE-LTSC -Learning Technology Standarts Committee
IMS - Instructional Management Project
JPEG - Joint Photographic Expert Group
LCMS – Learning Content Management System
LMS – Learning Management Systems
Metadata - forma normalizada de descrever o conteúdo dos objectos de aprendizagem
MOO - Mud Object Oriented
MPEG - Motion Pictures Experts Group
MUD - Multiple User Dungeon
MUSH - Multiple User Share Hallucinations
PNG – Portable Network Graphic
SCORM - Sharable Courseware Object Reference Model
Shovelware - documento «software» inadaptado ao meio
VRML - Virtual Reality Markup Language
XML - Extensible Markup Language