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Portugal Nuclear Física, Tecnologia, Medicina e Ambiente
(1910-2010)
ESTÁGIO DE INTEGRAÇÃO NA INVESTIGAÇÃO
Diana Semblano
Orientação: Dr. Tiago Santos Pereira
Objetivo e Contextualização do Projeto
Cronologia
Atores intervenientes
Diferentes visões dos atores sobre o Nuclear
Conclusões
Portugal Nuclear Física, Tecnologia, Medicina e Ambiente
(1910-2010)
Objetivo do Projeto
“Explorar as múltiplas dimensões e ramificações da história da investigação
nuclear em Portugal desde 1990 até ao presente.
O «Nuclear», ou antes, a sua ausência, é um tema recorrente nas narrativas
produzidas sobre a modernidade portuguesa dos últimos cem anos.”
Contextualização do Projeto
”A não construção de um reactor nuclear industrial em Portugal tem sido usada
uma e outra vez como prova do atraso tecnocientífico português em relação
aos demais países ocidentais.
O projeto funda-se numa hipótese alternativa à história das ausências: para
compreender a história contemporânea de Portugal é necessário incluir a
história do nuclear. Ao revelar uma história escondida do Portugal Nuclear,
pretende-se explorar a relevância social, política e económica da investigação
nuclear na história do país”.
Fundamento Teórico
Cartografia de controvérsias
Bruno Latour
Princípios
Observar e
Descrever
Debate social
Diferentes visões
“Se a cartografia de controvérsias é complexa, é porque a vida
coletiva em si é complexa” (Tommaso Venturini)
1929
Cronologia
1936
Constituição da Companhia
Portuguesa de Radium
Criação da Junta de Educação Nacional
(JEN)
Criação (não oficial) do Centro de Estudos do
Laboratório de Física em Lisboa
Criação da Junta Nacional de
Educação (JNE)
1940
Criação de centros de
estudos
Criação do CEA
(Comissariado para a Energia
Atómica)1947
1948Criação de
uma comissão para estudar o aproveitament
o do urânio
1951
Início da produção de concentrados de óxido de
urânio
1952Criação do
Instituto de Alta Cultura (IAC)
Início do funcionamento da CPEEN – Comissão
Provisória de Estudos de
Energia Nuclear do IAC
1953
Criação dos primeiros centros
de estudos de energia nuclear do Instituto de
Alta Cultura
1954
Adesão de Portugal à Agência Internacional de Energia Atómica
Criação JEN e da CEEN no Instituto de Alta Cultura
1955Adesão de Portugal à
Sociedade Europeia de Energia Atómica
1957
1958
1961
1962
1968
1969
1973
1974
1975Adesão de
Portugal à Agência Europeia de
Energia Nuclear da OCDE
Primeiro encontro dos técnicos portugueses de Energia Nuclear
Criação da Companhia Portuguesa de
Indústrias Nucleares, S.A.R.L
Revisão da lei orgânica da Junta de Energia
Nuclear
Inauguração do LFEN
CPR termina a atividade de exploração
mineira
Governo encomenda à JEN estudos sobre a programação de
uma central nuclear
Criação da Comissão de
Combustíveis e Centrais Nucleares
Revisão da lei orgânica da JEN
Comissão de Combustíveis e
Centrais Nucleares inicia os estudos
visando a fixação de centrais nucleares
em Portugal
Reestruturação do IAC e
extinção da CEEN
A JEN passa a fazer parte do Ministério da Indústria e Energia
I Encontro de Política
Energética
1976
1977
1978
1979
1995 1998
1999 2002
2001Reação Popular
em Ferrel
I Encontro de Política Energética
Concurso para a construção de
centrais nucleares
Criação da CALCAN
Nomeação da Comissão Técnica
de Redação do Livro Branco sobre
o Programa Nuclear
“Manifesto sobre política energética –
por um debate nacional sobre a energia nuclear”
Suplemento “Pela Vida”
Desmembramento da JEN e início do LNETI
Festival “Pela Vida e Contra o Nuclear”
Constituição de uma Comissão Promotora do
Debate Nacional sobre a Opção
Nuclear
Edição do Livro “O que é a energia
nuclear: oportunidades em
Portugal”
Extinção da JEN
IGM e DGA celebram
protocolo de cooperação
IGM desenvolve estudos sobre os
impactos correlacionáveis
com a actividade
mineira
Ministérios da Economia e do
Ambiente estabelecem um protocolo para a recuperação das
minas abandonadas
IGM leva a cabo um estudo de Diagnóstico Preliminar
Programa de Reabilitação Ambiental de
Áreas Mineiras Abandonadas
Criação da AZU
2003
2004
2005Arranque do
estudo epidemiológico
MinUrar
Dissolução da ENU
Apresentação do Plano de
Recuperação e Monotorização
Ambiental das áreas mineiras degradadas
2007
Relatório final do estudo
epidemiológico MinUrar
2008
Manifestação dos antigos
trabalhadores da ENU
Atores Intervenientes
Comunidade de Investigação
Científica
Movimentos Ambientalistas
Decisores Políticos
Comunidade de Investigação
Científica
Diferentes visões dos atores sobre o Nuclear
Aposta no ensino e na formação de técnicos através de uma ativa
concessão de bolsas de estudo no país e no
estrangeiro
Movimentos Ambientalistas
“Luta” pela sustentabilidade
ambiental
Decisores Políticos
A não existência de uma central nuclear considerada como
atraso técnico-científico português
MovimentosAmbientalistas
Lutam pela incerteza relativamente ao legado da exploração de urânio para a saúde pública e
para o ambiente
Comunidade de Investigação
CientíficaDecisores Políticos
Influencia as decisões políticas A política energética
nuclear portuguesa “carrega” consigo
decisões e indecisões ministeriais baseadas em informações fornecidas
por especialistas de diversas áreas
Decisores Políticos
Independência energética do país com a construção de uma
central nuclear
Comunidade de Investigação
Científica
Movimentos Ambientalistas
Os estudos realizados pelos diferentes
técnicos considerados essenciais na tomada
de decisão
Constituem-se como persuasores da opinião
pública
Conclusões
As histórias são contadas por diferentes
prismas
Diferentes níveis de análise na tradução das perspetivas
Iniciativas: Livro Branco
Políticas Públicas: aposta no ensino/exploração de conhecimentos
Estágio
Experiência
Conhecimento
Descoberta
Oportunidade
E, por fim, o meu estágio foi…
Obrigada pela atenção
Diana Semblano