PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA E.M. “DEPUTADO FREITAS NOBRE” –EJA – 8ª SÉRIE

Rua Gaspar de Lemos, 405, Vl Lídia, DIADEMA, CEP: 09942-140 Telefone: 4069-8039

ATIVIDADES QUE DEVEM SER REALIZADAS ENTRE OS DIAS 15/06 A 20/06

Nome:_________________________________________________________________________________

PORTUGUÊS

Objetivo: Entender um artigo de opinião que trata das mudanças nos processos de divulgação da

contabilização de óbitos pela covid-19. Ademais os períodos simples e compostos das orações.

Contextualização: A pandemia de covid-19.

Maquiagem de números é nova estratégia do governo no combate ao coronavírus

Enterro coletivo é feito em cova comum aberta por tratorno Cemitério Nossa Senhora

Aparecida em Manaus. Imagem: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo

Leonardo Sakamoto

Colunista do UOL06/06/2020 02h53 Atualizada em 06/06/2020 13h41

O Ministério da Saúde já estava sendo criticado por atrasar a atualização diária sobre a

covid-19 (dificultando sua divulgação nos telejornais da noite) e por reduzir a transparência no

acesso aos dados, mudando a forma como eles apareciam no site da instituição. Chegou, aliás, a

tirar a página com as informações do ar. Agora, o governo quer recontar o número de mortos

porque o atual seria, na sua opinião, “fantasioso ou manipulado”.

A declaração foi dada por Carlos Wizard, futuro secretário da Ciência, Tecnologia e

Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde à Bela Megale, do Jornal O Globo. Para ele, o

número atual estaria inflado e mortes eram incluídas na contagem a fim de justificar um aumento

no orçamento de prefeitos e governadores.

Até um texugo com sérios problemas de aprendizagem sabe de cor que o drama nas

estatísticas da covid-19 no Brasil é o contrário, ou seja, uma gigante subnotificação. Testamos

muito pouco, quase nada, em comparação a outras nações. Recente estudo de abrangência

nacional realizado pela Universidade Federal de Pelotas apontou que, em grandes cidades, o

número real de casos pode ser até sete vezes maior que o oficial.

Mesmo com parte da pandemia nas sombras, o Brasil chegou a vice-liderança mundial no

número de infectados (645.771) e ao terceiro lugar em mortes (35.026) – com chance de terminar

essa primeira onda de contaminação em primeiro.

Criticado em todo o mundo pela ausência de liderança e de planejamento diante da

pandemia, o governo Bolsonaro pode ter encontrado uma forma de reduzir a quantidade de casos

de coronavírus: torturar os números até que eles gritem o que ele deseja ouvir.

Na manhã deste sábado (6), o Ministério da Saúde – em nota que circulou pelas redes

sociais do presidente – justificou-se por ter passado a divulgar apenas as mortes registradas nas

últimas 24 horas e não mais o total: “ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela

já não está com a doença, não retratam o momento do país” (sic). E afirmou que mover a

divulgação após “às 22h tem o objetivo de “evitar subnotificação” – apesar dos Estados

informarem o governo Federal horas antes. Seria mais honesto dizer que a ideia é não causar

constrangimentos ao governo.

Em abril, alertei aqui na coluna que a substituição do Ministro da Saúde, Luiz Henrique

Mandetta, por outro nome mais palatável para as preocupações eleitorais de Jair Bolsonaro

trazia, além da preocupação sobre o afrouxamento no combate ao coronavírus, uma questão

crucial de transparência: a contagem de vítimas. E afirmei que era grande a chance, sob nova

gestão, dos números serem manipulados para “caberem” na narrativa do presidente da

República. Dito e feito.

Claro que o Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União (TCU) ou outro órgão dos

Poderes Legislativo ou Judiciário pode receber os dados das Secretarias Estaduais de Saúde,

diariamente, organizar e divulgar. A questão é que, se o governo levar a cabo seu intento de

recalcular os mortos, irá criar duas fontes de dados, gerando confusão. E, convenhamos,

desinformação é a zona de conforto de Jair e aliados.

Por mais que os dados sejam submetidos, é o que temos para traçar políticas públicas

visando ao enfrentamento. Sem um mínimo de confiabilidade neles, é como um prédio totalmente

no escuro.

Não é preciso ser nem o supracitado texugo para entender que um país deve fornecer

dados confiáveis a respeito de todos os aspectos da vida cotidiana, a fim de que pessoas e

empresas tomem decisões baseadas na realidade.

O governo Bolsonaro, contudo, tem um histórico de briga com números quando estes lhe

são desfavoráveis. O fato de o país contar com institutos de pesquisa excepcionais vale muito

pouco para um presidente que rejeita a ciência e trabalha de acordo com suas necessidades

pessoais. Consequentemente, para ele o problema nunca é a febre, mas o termômetro.

Já disse aqui, mas é sempre bom lembrar: o presidente já afirmou que a metodologia de

cálculo de desemprego do IBGE estava errada porque não concordava com ela. O general

Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, disse que as taxas de

desmatamento eram manipuladas e infladas porque não concordava com elas. Osmar Terra,

então Ministro da Cidadania, disse não confiar em pesquisas da Fiocruz, instituição de renome

internacional – que, é fundamental no combate à pandemia, porque não concordava com elas. O

chanceler Ernesto Araújo não acredita em mudanças climáticas e afirmou que o aumento da

média da temperatura global ocorreu porque estações de medição de temperatura que estavam

no “mato” hoje estariam no “asfalto”. O próprio ministro da economia, Paulo Guedes,

menosprezou o questionário do censo.

Quando o desmatamento da Amazônia mostrou um salto no ano passado, Bolsonaro disse

que tinha a “convicção” de que dados do Instituto Nacional de Pesquisas eram “mentirosos”. Mas

o mundo viu que o ano de 2019 representou um aumento vergonhoso no ritmo de perda de

cobertura florestal, em meio à necessidade de mitigar os impactos do aquecimento global. E, em

2020, os números do INPE já mostram nova disparada.

Políticos pouco afeitos à democracia, quando colocados contra a parede, tendem a reduzir

a transparência de informações às quais a sociedade tem acesso a fim de adaptar a realidade à

sua narrativa. Quebrando o “termômetro”, o presidente vai conseguir com que o coronavírus seja

realmente uma “gripezinha” ou “resfriadinho”.

Há ditaduras que disfarçam melhor.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/06/06/covid-governo-bolsonaro-quer-

acabar-com-a-febre-destruindo-o-termometro.htm

Artigo de Opinião

O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor apresenta seu

ponto de vista sobre determinado tema, e por isso recebe esse nome.

A argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos textos de opinião, que tem como

característica informar e persuadir o leitor sobre um assunto.

Geralmente os artigos de opinião são veiculados nos meios de comunicação de massa -

televisão, rádio, jornais ou revistas - e abordam temas da atualidade.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/artigo-de-opiniao/

Atividade

1. Visualize a imagem do enterro coletivo e as pessoas destes entes queridos falecidos ao

redor destes caixões em uma cova comum.

a) Na data da publicação deste artigo o Brasil estava com 35.026 mortes, claro que este

número já foi ultrapassado na data da realização da sua atividade. Contudo comente

sobre como você se sente ao enfrentar esta pandemia da covid-19. Faleceu alguma

pessoa da sua família ou um conhecido?

b) Você tem assistido jornais ou visto programas na internet ou em outros veículos como

rádio sobre a pandemia de coronavírus? Quais os nomes destes programas?

2. O Jornalista Leonardo Sakamoto aponta que “Recente estudo de abrangência nacional

realizado pela Universidade Federal de Pelotas apontou que, em grandes cidades, o

número real de casos pode ser até sete vezes maior que o oficial.”

a) Neste trecho aponta que há um estudo que estes números oficiais publicados pelo

governo podem ser sete vezes maiores nas grandes cidades. Então, pesquise os dados

de óbitos de uma grande cidade, (coloque a data da pesquisa e o número oficial de

óbitos) aplique este estudo e responda de quanto seria o número de mortos?

3. De acordo com o texto “:o governo Bolsonaro pode ter encontrado uma forma de reduzir a

quantidade de casos de coronavírus: torturar os números até que eles gritem o que ele

deseja ouvir.”Explique:

a) O que seria “torturar os números”, explique com as suas palavras?

b) Na sequência da frase “o que ele deseja ouvir” o pronome “ele”se refere a qual palavra

já dita no trecho anteriormente. Releia o trecho por completo para responder.

4. Utilize atividades anteriores para responder estas questões sobre período simples e

composto. Analise os verbos e classifique as orações em períodos simples ou composto.

a) O general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional,

disse que as taxas de desmatamento eram manipuladas e infladas porque não

concordava com elas.

b) Há ditaduras que disfarçam melhor.

c) Quebrando o “termômetro”, o presidente vai conseguir com que o coronavírus seja

realmente uma “gripezinha” ou “resfriadinho”.

MATEMÁTICA

Tema: Dinheiro (montante composto)

Objetivos: Compreender o conceito de e calcular o montante composto

Responder as questões abaixo:

1) Flávio investiu R$1.000,00 em um banco que está pagando juro composto de 1% ao mês.

Calcule qual será o montante de Flávio após : a) 3 meses ; b) 6 meses ; c) 15 meses

2) Na formula para o calculo do montante (n)

Composto : m = c . (1 + i ) Qual significado de “m” , “c” , “i” e “n” ? 3) Se uma pessoa aplica r$ 15.000,00 em um banco durante 2 anos e , no final desse tempo, o montante obtido nessa aplicação(sem nenhum saque) foi de R$ 18.150,00 , qual foi o valor dos juros obtidos ? 4) Faça uma pesquisa para saber se há alguns paises do mundo que remuneram as aplicações financeiras baseadas no conceito de “monte simples “ e não no “ montante composto”(como é o caso do Brasil) 5) Calcular o capital (c) que investido a juro composto de 1% ao mês , transformou-se no montante de R$9.663,00 em 5 meses.

GEOGRAFIA

Contextualização: Para compreender o processo de precarização do trabalho e os riscos

de piorar as condições econômicas e sociais da população brasileira, sobretudo, frente à dupla

crise: econômica e sanitária, vamos retomar o conteúdo que explique a fase atual do capitalismo:

a fase financeira e a globalização.

OBJETIVO: Discutir a questão do capitalismo em suas diferentes fases: a fase comercial,

industrial e financeira na construção do espaço mundial.

Orientações para a realização da 8ª atividade de geografia:

- Em seu caderno de geografia:

- Coloque a data.

- Copie a questão e responda a seguir. Para fotografar e mandar para a profª.

- Utilize caneta azul ou preta.

- Dúvidas entrar em contato com a profª pelo grupo de whatsapp.

- Boa atividade.

Leia os textos“ A globalização: definições” e “Efeito social da globalização” abaixo

pararealizar as questões da atividade.

A Globalização: Definições

Segundo o economista Eduardo Gianetti da Fonseca, “o fenômeno da globalização resulta

da conjunção de três forças poderosas”:

a) A Terceira Revolução Tecnológica (tecnologias ligadas à busca, processamento, difusão

e transmissão de informações, inteligência artificial, engenharia genética); a internet é um dos

exemplos.

b) A formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos integrados (MERCOSUL,

União Europeia, NAFTA). Veremos, posteriormente, com mais detalhes, mas resumindo é

quando alguns países se juntam em torno de objetivos econômicos, principalmente.

c) A crescente interligação e interdependência dos mercados físicos e financeiros, em escala

planetária. Aqui podemos citar como exemplo o poder dos grandes conglomerados e das bolsas

de valores.

(...) O economista francês François Chesnais mostra que a Globalização não é apenas mais

um estágio do capitalismo industrial, agora, diz, há um novo processo em andamento, um regime

de acumulação essencialmente voltado para a riqueza. Sua visão é pessimista, mostrando os

riscos deste novo cenário. Um dos efeitos mais graves seria a diminuição do poder de decisão

dos Estados, que passam a se regular segundo exigências das grandes empresas e perdem a

capacidade de adotar políticas de satisfação dos interesses sociais.

Fonte: Folha de São Paulo

Efeito social da Globalização

A Globalização não beneficia a todos de maneira uniforme. Uns ganham muito, outros

ganham menos, outros perdem. Na prática exige menores custos de produção e maior tecnologia.

A mão-de-obra menos qualificada é descartada (desemprego). O problema não é só individual. É

um drama nacional dos países mais pobres, que perdem com a desvalorização das matérias-

primas que exportam e o atraso tecnológico.

Em seu relatório deste ano sobre o desenvolvimento humano, a ONU comprova que a

globalização está concentrando renda: os países ricos ficam mais ricos, e os pobres, mais pobres.

Há muitos motivos para isso. Alguns deles: a redução das tarifas de importação beneficiou muito

mais os produtos exportados pelos mais ricos. Os países mais ricos continuam a subsidiar seus

produtos agrícolas, inviabilizando as exportações dos mais pobres.

Desde 1960, quando os ricos ganhavam 30 vezes mais que os pobres, a concentração da

renda mundial mais do que dobrou. Em 1994, os 20% mais ricos abocanhavam 86% de tudo o

que foi produzido no mundo. Sua renda era 78 vezes superior à dos 20% mais pobres.

(...)A Nike vende tênis no mundo todo, mas não tem uma só fábrica nem emprega nenhum

operário. Ela compra os calçados de indústrias instaladas principalmente no leste asiático. Essa é

uma característica essencial de uma empresa global: as facilidades para identificar locais onde

existam as condições mais atraentes para suas operações. Uma das consequências desse

processo é que as empresas não privilegiam a compra de máquinas e equipamentos, mas de

mercados. No início dos anos 80, o comércio mundial de bens e serviços girava cerca de US$ 5

trilhões anuais. Atualmente, o valor aproxima-se dos US$ 14 trilhões, segundo dados do Banco

Mundial.

Qualquer tendência de elevação dos custos de produção em um determinado país pode

levar a empresa a trocá-lo por um outro onde seja mais barata a fabricação dos seus calçados.

Como consequência, nunca teria havido uma tendência tão forte quanto a atual de grandes

grupos internacionais “invadirem” outros países e comprarem empresas locais ou de transferirem

suas bases de operação de um país para outro.Fonte: Folha de São Paulo

Questões

1. Quais são as três forças poderosas que resultam na globalização?

2. Oque mais chama a atenção no primeiro texto é a ideia da diminuição do poder de

decisão dos Estados. Você enxergar isso no caso brasileiro? Qual seria o poder do Estado, por

exemplo, frente à pandemia do coronavírus?

3. Na sua opinião, como o Estado poderia melhorar as condições de trabalho no Brasil? E

como resolver o problema do desemprego?

4. O que o segundo texto aponta como efeito da globalização?

5. Como o Brasil se insere na DIT atualmente? (referem-se aos produtos que os países

vendem para os outros países e quais produtos compram de outros países)

6. Quais são os interesses dos conglomerados econômicos?

7. Quais aspectos dos textos te chamou mais atenção?

Boa Atividade!

HISTÓRIA

Objetivos: Apresentar as eleições de 1946 passando pelo Governo Dutra até o suicídio, do

presidente eleito, Getúlio Vargas em 1954.

Contextualização: O final da Segunda Guerra Mundial como visto em atividade anterior também

é o Fim do Estado Novo no Brasil em 1945.

Em 1945, a ditadura do Estado Novo chegou ao fim e foi substituído por um regime

democrático. O Estado Novo entrou em crise por pressão das forças políticas de oposição, tanto

de caráter elitista como popular. Getúlio Vargas, que comandou os destinos do Brasil durante

quinze anos em uma ditadura.

Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-gaspar-dutra-1946-1951-

democracia-e-fim-do-estado-novo.htm

Fim do Estado Novo e Queda de Vargas

A partir da declaração de guerra ao Eixo, as contradições do governo Vargas se tornaram

mais explícitas. Várias associações civis e políticas passaram a contestar o modelo político do

presidente e questioná-lo abertamente.

Foi publicado o Manifesto dos Mineiros onde se pedia abertamente a realização de

eleições e o mesmo foi pedido durante o I Congresso Brasileiros de Escritores.

Diante desse quadro, Vargas promulga o Código Eleitoral que permitia a criação de

partidos políticos e marca as eleições para presidente para 2 de dezembro de 1945.

Os militares também se articulam e passam a conspirar contra o mandatário,

especialmente os generais Goés Monteiro (1889-1956), candidato pela UDN, e Eurico

Dutra (1883-1974), candidato pelo PSD.

Mais uma vez, Getúlio Vargas tenta permanecer no poder através de uma manobra política

e nomeia seu irmão para chefe da Polícia do Distrito Federal. Dizia-se que Benjamim Vargas

(1887-1973) iria prender todos os generais contrários ao presidente.

Diante disso, os militares depõe Vargas, que renuncia sem resistência e se retira à a sua

cidade natal, São Borja. Contudo, não ficaria ali por muito tempo, pois seria eleito senador no ano

seguinte.

Governo Dutra (1946-1951)

No plano interno, coube ao governo Dutra promulgar uma Constituição que substituísse à

outorgada por Getúlio Vargas, em 1937. A nova Carta Magna, de 1946, garantia as liberdades

individuais e extinguia a pena de morte.

Dutra também estabeleceu uma política conservadora ao proibir a existência do Partido

Comunista que passou à ilegalidade.

A economia do governo de Eurico Gaspar Dutra foi caracterizada pelo arrocho salarial,

construção de rodovias e queima das reservas cambiais.

Instituiu o plano SALTE com o objetivo de trazer melhorias nas áreas de Saúde,

Alimentação, Trabalho e Energia. Porém, o projeto não conseguiu financiamento e não foi

concretizado.

Já nas relações internacionais, os Estados Unidos tiveram uma importância fundamental

na política externa consolidando as exportações e o intercâmbio cultural com este país.

Deixou a presidência em 1951. Seu candidato, Cristiano Machado, perdeu as eleições para

o ex-presidente Getúlio Vargas.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/eurico-gaspar-dutra/

Getúlio Vargas eleito Presidente (1950-1954)

O governo de Eurico Gaspar Dutra terminou sem maiores surpresas.

Entre os candidatos à sucessão, se apresentou o ex-presidente Getúlio Vargas, que era

candidato pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). A vitória foi bastante expressiva, mas os

tempos haviam mudado.

Agora, o mundo vivia a polarização da Guerra Fria e a política estava bem divida em quem

apoiava os Estados Unidos e União Soviética.

Vargas impulsa uma política nacionalista que passa pela criação de estatais como a

Petrobras, mas não consegue repetir o mesmo sucesso da gestão anterior.

A situação de Vargas em 1954 era delicada, e a cada dia que se passava a posição do

presidente enfraquecia-se. O Exército conspirava abertamente contra ele, e a UDN (União

Democrática Nacional) agia impiedosamente contra seu governo. Uma série de denúncias

eram realizadas pela oposição, mesmo muitas delas sendo falsas.

Um dos grandes nomes da oposição udenista foi o do jornalista Carlos Lacerda, que

utilizava seu jornal, Tribuna da Imprensa, para difundir denúncias falsas contra o governo. Ele foi

o pivô do fim do segundo governo de Vargas. Além disso, sofreu um atentado fracassado,

conhecido como Atentado da Rua Tonelero, em 5 de agosto de 1954.

Crise social

A inflação era um grande problema para o governo, pois reforçava a tensão existente.

Antes de mais nada, é importante pontuar que o salário mínimo não era reajustado no país desde

1943, e quanto mais a inflação crescia, mais o custo de vida aumentava e mais poder de compra

o trabalhador perdia.

A organização dos trabalhadores levou à realização de uma das maiores greves da história

do Brasil: a Greve dos 300 mil. Essa aconteceu durante março de 1953 e mobilizou trabalhadores

de diferentes categorias. Poucos dias antes da greve, uma passeata formada por 60 mil

trabalhadores aconteceu em São Paulo.

Durante o período em que esteve como ministro do trabalho, Jango propôs o aumento do

salário mínimo em 100%, e essa proposta estourou como uma bomba por parte da oposição. A

UDN, a imprensa e o Exército atacaram fortemente o governo por conta dessa proposta. A

pressão sob Vargas fê-lo demitir Jango do Ministério do Trabalho.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/segundo-governo-getulio-vargas.htm

Suicídio de Getúlio Vargas

Em 5 de agosto de 1954, um dos principais inimigos de Getúlio Vargas, o jornalista Carlos

Lacerda, sofreu um atentado em frente a sua casa, na rua Torneleros. Lacerda levaria um tiro e

sobreviveria, mas seu guarda-costa, morreu no ato.

Segue-se uma investigação onde se aponta o principal mentor do crime como Gregório

Fortunato (1900-1962), chefe da guarda pessoal do presidente. A oposição, imediatamente, pedia

a renúncia de Getúlio Vargas.

Pressionado, Vargas declarou que só sairia do Catete morto e desta maneia, suicidou-se

na cidade do Rio de Janeiro, no Palácio do Catete no dia 24 de agosto de 1954.

Deixou uma carta-testamento onde explicava os motivos do seu gesto e afirmava: "Deixo a

vida para entrar na História".

Fonte: https://www.todamateria.com.br/getulio-vargas/

Atividade

1. A nova Constituição de 1946, no Governo Dutra, dava quaisgarantias e o que extinguia de

acordo com o texto?

2. Em que consistia o plano SALTE do Governo de Erico Gaspar Dutra?

3. Comente as denúncias falsas sobre o Governo de Getúlio Vargas.

4. Cite dois problemas apresentados que desencadearam a greve dos 300 mil no Brasil em

março de 1953.

CIÊNCIAS

Objetivo da atividade: O objetivo dessa atividade é que o aluno após a leitura do texto: Matéria,

Substância e Misturas, possa compreender as diferenças entre esses três conceitos da química.

Contextualização: A química faz parte da nossa vida, e sem ela não conseguiríamos ficar vivos,

pois várias reações químicas ocorrem em nosso corpo. Ao iniciarmos o estudo da química

precisamos conhecer os seus principais conceitos.

Atividade: Para essa atividade será necessário realizar a leitura e a interpretação do texto

abaixo. Não precisa copiar o texto. Coloque no seu caderno somente as perguntas e respostas

para entrega posterior.

Gabarito da atividade anterior

1-Para não queimar a mão. 2-Porque o calor da forma aquece a água do pano, podendo queimar a nossa mão. 3-condução – convecçã0 – irradiação. 4-Não.O cobertor funciona como um isolante térmico, não deixando o calor do corpo sair. 5-Por que, se não fechar bem, altera a temperatura do líquido que está na garrafa.

Texto para estudo e atividade.

Matéria, Substância e Misturas

A matéria é um dos principais objetos de estudo da química. Define-se matéria como tudo que apresenta massa, seja na forma líquida, sólida ou gasosa e ocupa lugar no espaço. Em outras palavras, matéria é tudo aquilo que tenha existência física ou real. Tanto uma pedra, quanto a água ou um gás constituem uma matéria.

A matéria é constituída por uma substância, que pode ser pura ou produto da mistura de

duas ou mais substâncias. A matéria pode, portanto, ser uma substância ou uma mistura. As

substâncias podem ser simples ou compostas. As misturas podem ser homogêneas ou

heterogêneas.

Substâncias puras

As substâncias puras são aquelas formadas por um único tipo e constituinte (moléculas,

átomos, etc.).

Possuem ponto de fusão e ebulição constantes perante uma determinada pressão.

Possuem, também, densidade bem definida em determinada condição de temperatura e pressão.

Substâncias simples

São substâncias compostas por moléculas ou átomos de um único tipo, como o oxigênio

(O2), o hidrogênio (H2) e o gás hélio (He).

Substâncias compostas

São aquelas que contêm moléculas de mais de um elemento, sendo o mais conhecido caso

o gás carbônico (CO2).

Misturas

É o produto da união de duas ou mais substâncias puras. A densidade da mistura é variável,

dependendo da quantidade de cada um dos componentes. A mistura não possui ponto de fusão e

ebulição constantes.

Misturas homogêneas

São aquelas misturas que possuem uma forma única, não sendo possível distinguir ou

perceber que se trata de uma mistura. O ar é um bom exemplo, pois contêm nitrogênio e

oxigênio, o álcool etílico (etanol e água) é outro exemplo.

As misturas homogêneas não podem ser separadas por meio de métodos físicos e não

podem ser percebidas nem mesmo com uso de microscópio.

https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/04/tipos-de-misturas-homogeneas-e-heterogeneas-agua-

acucar.jpg

Misturas heterogêneas

Pode-se dizer que são as “misturas que não se misturam”. Ou seja, de alguma forma,

mesmo que por meio de um microscópico, é possível perceber que há duas substâncias distintas

na matéria.

https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2019/09/fases-de-uma-mistura-1.jpg

Texto retirado de: https://www.resumoescolar.com.br/quimica/materia-substancia-e-misturas/

Após a leitura do texto, responda as questões abaixo.

1-Baseado no texto, qual é a definição que podemos dar para a palavra matéria?

2-O que diferencia uma substância simples de uma substância composta?

3- O que diferencia uma mistura homogênea de uma mistura heterogênea?

4-Quando misturamos água + sal, temos a água salgada. O que acontece com o sal depois

que mexemos essa mistura?

5-Quando o pedreiro prepara uma massa com cimento + areia + água + pedra, o resultado

final é uma mistura homogênea ou heterogênea?

6-Procure em um dicionário o significado das seguintes palavras: homogênea e heterogênea

INGLÊS

Objetivos: Compreender o papel do alcance da língua inglesa dentro da globalização.

Identificar palavras em inglês semelhantes a palavras em português.

“Ler” o texto em inglês tendo como base o contexto do cartaz relacionando o às figuras.

Contextualização: Muitas vezes conseguimos entender o significado de uma palavra em inglês

comparando-a com outras que já conhecemos. Assim, para “ler” o cartaz vamos pensar no que já foi

estudado em aulas anteriores.

Nos últimos tempos uma expressão em inglês tem sido muito usada em todo o mundo, graças

principalmente, a internet. Você sabe qual é?

Pense e tente responder antes de passar para a próxima página.

FAKENEWS

FALSO/ A NOTÍCIA

ADJETIVO/SUBSTANTIVO

Voce já aprendeu que em inglês o adjetivo (característica)vem na frente do

substantivo (nome) e que adjetivos em inglês não tem plural. Assim,

FAKENEWS notícia falsa

Atividades:

1. Observe os cartazes abaixo:

2. Faça no eu caderno:

HEADING: cabeçalho

NAME:

DATE:CLASS:

ANSWERTHE QUETIONS: responda: em português

3. Qual o tema dos cartazes?

4. Todos os cartazes tratam de FAKE NEWS. Faça uma lista com cada uma das notícias falsas,

como no exemplo:

FAKENEWS nº 1:

passar óleo de gergelim no corpo evita o coronaviruss

5. Você conhece alguma outra FAKE NEWS que não está

acima? Qual?

ARTES

Tema: : A Expressão do Artista

Objetivo: Quando a arte e a história se encontram. Identificar significados expressivos e significativos em formas visuais. Observar, estudar e compreender obras de arte e movimentos artísticos analisando seu contexto de produção.

A arte e a expressão estão diretamente relacionadas. Afinal, a produção artística é um dos meios encontrados pelos seres humanos para expressar seus sentimentos e sua visão do mundo.

Assim, ao analisar que vemos uma representação criada pelo artista para retratar determinado aspecto observado. Dessa forma, por tratar-se de uma representação, na obra de arte manifestam-se as vivências, as experiências e as instituições do artista que a produziu.

Miguel dos Santos, A fome (1987).Óleo sobre tela, 190 X145 cm

ManabuMabe, A fome (1961).Óleo sobre tela, 250 X 200 cm

GOOD JOB!!!

#STAY ATHOME

Veja, por exemplo, nas telas reproduzidas acima, como dois artistas brasileiros representaram a fome de maneiras diferentes.

As obras em questão diferem principalmente por seu conteúdo.

Na tela de Miguel dos Santos (1944), há um conteúdo figurativo, ou seja, embora o artista tenha criado combinações que possam nos parecer estranhas, ao observar a obra identificamos algumas formas que podem ser associadas à figura humana.

Já a pintura de ManabuMabe (1924-1997) é uma composição abstrata, pois o artista, ao transmitir sua mensagem, não criou uma representação que poderia ser associada a objetos reais identificados pelo observador; apenas dispôs formas e cores.

Observe novamente as obras reproduzidas nesta página e responda: qual delas mais lhe agradou? Por que? Registre as respostas e entregue na escola.

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