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Veja anúncios nas págs. 12 e 18 Portimão: Câmara cada vez mais apertada com as dívidas > 7 PUB D.R. Loulé e Moncarapacho preparam-se para o Carnaval CARNAVAL Central de valorização orgânica está pronta SÃO BRÁS > 16 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1118 • Semanário à sexta-feira • 21 de Fevereiro de 2014 • Preço 1 Estado fecha serviços por toda a região: O Governo liderado por Pedro Passos Coelho não pára na sangria de encerrar serviços do Estado por todo o Algarve, em particular nas regiões do interior e mais periféricas. As autarquias tentam colmatar o abandono gastando elas o dinheiro que o Estado deveria dispender para estar junto das populações > 2 e 3 Governo abandona interior do Algarve > 11 e 12 D.R. A INFORMAÇÃO DE SEMPRE À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE VISITE - NOS EM : WWW . POSTAL . PT ON- LINE > A confirmação foi dada ao POSTAL pela Procuradoria-Geral da República em Lisboa, que além de remeter a análise da situação para os serviços do Ministério Público com- petentes, a comunicou à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde. Era já impossível acreditar que o que se vive no CHA não des- se origem a investigação pelo Estado p. 4 Procuradoria investiga Centro Hospitalar do Algarve D.R. DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 SAÚDE & BEM-ESTAR 19 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

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• VEJA O POSTAL DESTA SEMANA • Sexta-feira 21/2) nas bancas com o PÚBLICO • Partilhe o que é indispensável saber sobre o Algarve • EM DESTAQUE: > Procuradoria Investiga Centro Hospitalar do Algarve > Governo Abandona interior do Algarve > Portimão, Câmara cada vez mais apertada com as dívidas > Central de Valorização Orgânica de São Brás está pronta > Alcoutim vai manter núcleo agrário • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 7 de Março: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

Veja anúncios nas págs. 12 e 18

Portimão:

Câmara cada vezmais apertada com as dívidas > 7

PUB

d.r.

Loulé e Moncarapacho preparam-se para o Carnaval

CARNAVAL

Centralde valorização orgânica está pronta

SÃO BRÁS

> 16

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1118 • Semanário à sexta-feira • 21 de Fevereiro de 2014 • Preço € 1

Estado fecha serviços por toda a região: O Governo liderado por Pedro Passos Coelho não pára na sangria de encerrar serviços do Estado por todo o Algarve, em particular nas regiões do interior e mais periféricas. As autarquias tentam colmatar o abandono gastando elas o dinheiro que o Estado deveria dispender para estar junto das populações > 2 e 3

Governo abandona

interior do Algarve

> 11 e 12

d.r.

a informação de sempre à distância de um clique

visite-nos em: www.postal.pton-line

> A confirmação foi dada ao POSTAL pela Procuradoria-Geral da República em Lisboa, que além de remeter a análise da situação para os serviços do Ministério Público com-petentes, a comunicou à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde. Era já impossível acreditar que o que se vive no CHA não des-se origem a investigação pelo Estado p. 4

Procuradoria investiga Centro Hospitalar do Algarve

d.r.

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 SAÚDE & BEM-ESTAR 19 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

Page 2: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##destaque

Na área da Justiça no Algarve, depois de decidido o fecho do

Tribunal de Monchique pelo Governo, só ficam a existir tri-bunais em Lagos, Portimão, Silves, Loulé, Faro, Olhão, Ta-vira e Vila Real de Santo Antó-nio, exactamente metade dos concelhos do Algarve.

Faro ganha, enquanto ca-pital de distrito, um De-partamento de Investiga-

ção e Acção Penal.

Mas os perigos de en-cerramento de servi-ços do Estado alastram

por toda a região, em parti-cular no interior, a saber por ministérios:

Saúde:

Fecho das extensões de cen-tro de saúde de Odeleite, Azinhal e Vaqueiros.

Agricultura e Mar:

Fecho ou redução de serviços dos núcleos agrários e exten-sões de SIlves, Aljezur, Lagos, Alcoutim e Monchique.

Finanças:

Proposta de encerramento das Repartições de Finanças de Alcoutim, Castro Marim, São Brás de Alportel, Mon-chique, Aljezur e Vila do Bispo.

Região sob ameaça do fecho de serviços

Ricardo [email protected]

APENAS A AGUARDAR A PRO-MULGAÇÃO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - caso Cavaco Silva não avance para um pe-dido de apreciação prévia da constitucionalidade dirigido ao Tribunal Constitucional - a reforma do mapa judiciário desenhada pelo Governo de Pedro Passos Coelho e muito em particular pelo Ministério de Paula Teixeira da Cruz será em breve uma realidade e, com a respectiva entrada em vigor nos actuais moldes, o Tribunal Judicial de Monchique vai fe-char portas.

Quem não se conforma com a decisão é Rui André, o autar-ca local, que, como o POSTAL já tinha noticiado, se opõe ao en-cerramento da casa da Justiça em Monchique, por considerar, entre várias outras razões, que “o Governo nada poupa com este encerramento, muito pelo contrário gasta mais” e porque, diz, “se trata de um abandono do Estado do exercício de uma das suas principais funções de soberania, a administração da Justiça, com fortes efeitos preju-

diciais sobre toda a população do concelho”.

O presidente da câmara não se fica e anunciou desde logo a interposição de uma provi-dência cautelar destinada a suspender a decisão do Gover-no, tomada recentemente em sede de Conselho de Ministros.

Ao POSTAL Rui André avan-çou que, depois de reunir com os colegas dos 47 concelhos afectados pela reforma com o encerramento dos tribunais ou com a sua substituição por secções de proximidade, “as providências cautelares serão feitas concelho a concelho” e que no caso de Monchique “a acção será proposta no âmbito da reunião de câmara a reali-zar na próxima terça-feira e só depois será intentada junto do tribunal competente”.

“ESTADO NÃO POUPA NADA, PELO CONTRÁRIO” Rui André não deixa margem para dúvi-das, “com o encerramento do tribunal o Estado não poupa nada, pelo contrário, gasta mais com a deslocação por exemplo dos militares da GNR para Portimão para intervirem na maioria dos casos que são

do foro criminal”, diz.“O Estado gastava com o tri-

bunal em Monchique cerca de dez mil euros por ano”, refere, sublinhando a questão de sa-ber “quanto não gastará com a movimentação só dos milita-res da GNR a Portimão?, sendo certo de que enquanto lá estão não estão à disposição da po-pulação e das suas necessida-des no concelho”.

Mais gastarão ainda, recor-da o presidente da autarquia, as pessoas que sempre que queiram ou devam por im-posição judicial deslocar-se ao tribunal o terão de fazer com custos de tempo e dinheiro a suportar por si e com recurso a uma débil rede de transpor-tes públicos”.

“SE É PARA DESERTIFICAR ES-TÃO NO BOM CAMINHO!” Rui André vai mais longe e refe-re ao POSTAL o que disse ao ministro Poiares Maduro, “os partidos do Governo têm de decidir se o que querem é desertificar e abandonar dois terços do território do país. Se é, estão no bom caminho!”

O autarca sublinha que “apesar de não ignorar a

necessidade que existe de adequar serviços na área da Justiça e reduzir despesa em geral, tal não pode ser feito de forma cega e impondera-

da, por uma ministra surda face às posições dos autarcas”.

“O GOVERNO TEM DE SABER SE QUER SER UMA SECÇÃO DE

PROXIMIDADE DA TROIKA” Para o edil, o que importa saber é “se o Governo tem ou não a capacidade de decidir de acordo com as necessidades do país no seu todo ou se se manterá numa actuação guiada por terceiros como se de uma secção de proxi-midade da Troika se tratasse”

No Algarve, de acordo com a reforma do mapa judiciá-rio, encerra o Tribunal de Monchique e a região ganha um Departamento de Investi-gação e Acção Penal, ao todo restam na região nove tribu-nais todos no litoral, excep-ção feita ao de Silves.

No total, no país fecham portas 20 dos actuais 311 tribunais e 27 transformam--se em secções de proximi-dade, que a oposição ao Go-verno acusa de serem meros balcões de expediente (ver infografias).

Rui André mantém luta pelo Tribunal de MonchiquePresidente da Câmara não desarma mesmo depois de ter sido ignorado no pedido para reunir com a ministra

d.r.

Ô Rui André não aceita o encerramento do tribunal

2 | 21 de Fevereiro de 2014

Infografias: Ricardo ClaroDados da Reforma do Mapa Judiciário: Ministério da Justiça

Page 3: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

destaque

Ricardo [email protected]

NÃO É SÓ NA ÁREA DA JUSTIÇA que o Estado tem vindo, ou se prepara, para cortar nos servi-ços que presta aos algarvios, nomeadamente no interior da região.

Numa revisão rápida das úl-timas decisões do Governo de Pedro Passos Coelho, as mes-mas ditaram o encerramento dos núcleos e extensões agrá-rias de Lagos, Silves, Monchi-que, Aljezur, das extensões de saúde de Odeleite e Azinhal em Castro Marim e de Vaquei-ros em Alcoutim, e está já em estudo o fecho das repartições de finanças dos concelhos de

Alcoutim, Castro Marim, São Brás de Alportel, Monchique,

Aljezur e Vila do Bispo.Olhe-se para o mapa da re-

gião e rapidamente se percebe o que o está a acontecer ao in-terior do Algarve (ver infogra-fia página anterior).

AGRICULTURA E SAÚDE NEGO-CEIAM COM AS AUTARQUIAS Perante um Governo que in-siste no adeus ao interior são os autarcas que servem de ba-luarte à defesa dos interesses dos seus cidadãos.

Defrontados pela popula-ção todos os dias e na primei-ra pessoa, os presidentes de câmara não podem esfumar--se no conforto dos gabine-tes algures em Lisboa onde as vozes dos algarvios não incomodam.

Assim negoceiam com as tu-

telas, como acontece no caso da Agricultura - cujo director regional em parceria está a tentar com os municípios evi-tar a falta de acesso total aso serviços da Direcção Regio-nal, como o próprio referiu ao POSTAL - ou da Administração Regional de Saúde - com quem Francisco Amaral, autarca de Castro Marim, está a trabalhar para reabrir as extensões de saúde do seu concelho.

Mas, como referiu Fran-cisco Amaral ao POSTAL, “as autarquias estão a tentar ar-ranjar edifícios, sistemas in-formáticos, pessoal e meios de transporte para evitarem ou reverterem os encerramentos, sem nenhuma contrapartida

do Governo em termos de su-porte financeiro”.

As autarquias que do des-mando da despesa pública, em muitos casos, se fizeram regradas e espremem ao limi-te os respectivos orçamentos arcam assim com a despesa de assegurar ao Estado no desempenho das suas funções meios para que este as realize a custo zero.

Se efectivamente não fazem falta os serviços porque é que se permite que se deixe de gastar via Orçamento Geral do Estado e se passe a gastar via orçamentos autárquicos é a questão a que a única res-posta cabível parece ser que os serviços afinal fazem falta.

Estado diz adeus ao interior do AlgarveGoverno encetou processo que afasta o Estado dos cidadãos

d.r.

Ô Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim

Ô O novo mapa judi-ciário aprovado pelo Governo propõe o en-cerrarmento de 20 tri-bunais dos actuais 311.

Ô Já na área das Sec-ções de Proximidade a criar, o Ministério de

Paula Teixeira da Cruz propõe-se abrir 27 destas novas estruturas.

Ô Quanto aos Depar-tamentos de Investigação e Acção Penal (DIAP), o Governo quer criar sete novos, cinco no continen-te e dois nas ilhas, um em cada arquipélago.

Tribunaisque fecham:

Armamar Bombarral BoticasCadavalCastelo de Vide

Ferreira do ZêzereFornos de AlgodresMaçãoMedaMesão FrioMonchiqueMurçaParedes de CouraPenelaPortelSabrosaSever do VougaSines (Juízo Misto do Trabalho e de Família e Menores)ResendeTabuaço

Novas Secçõesde Proximidade:

Alcácer do SalAlcanenaAlfândega da FéAnsiãoArraiolosAlvaiázereAvisCarrazeda de AnsiãesCastro Daire

GolegãMiraMiranda do DouroMértolaMondim de BastoNisaNordesteOliveira de FradesPampilhosa da SerraPenamacorPovoaçãoSabugalSão VicenteSoureVimiosoVinhaisVouzelaSão João da Pesqueira

Novos DIAPs:

AçoresBragaFaroLeiriaFunchalSetúbalLisboa Norte

As novidades do mapa judiciário do país Ô Quem também não deixa

“de ver com preocupação” as recentes decisões do Governo nas matérias relativas à reor-ganização dos serviços da ad-ministração desconcentrada do Estado é a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), presidida por Jorge Botelho, autarca de Tavira.Jorge Botelho manifesta “sé-rias reservas quanto a um processo que se alarga aos mais diversos serviços do Es-tado e que prejudica grave-mente a população, em parti-cular a do interior da região”.A presidir ao órgão onde têm assento todos os autarcas do Algarve, o líder da AMAL não ignora e “realça o esforço le-vado a cabo pelos autarcas no sentido de evitarem, re-verterem ou colmatarem os efeitos do encerramento de serviços”.O também autarca defende que “um Estado afastado da população é decerto um Esta-do menos capaz e eficiente e sublinha a tendência centra-lista das políticas do Governo que concentra serviços a nível regional e nacional, ignoran-do os elevados custos econó-micos e sociais que tal políti-ca impõe aos cidadãos”.

AMAL preocupada

21 de Fevereiro de 2014 | 3

Governo fechaserviços do Estado

por toda a região

Page 4: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##em foco

Centro Hospitalar do Algarve a ferro e fogoAdministração de Pedro Nunes na mira de todas as críticas

Ricardo [email protected]

A INSTABILIDADE QUE AFECTA O CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE (CHA) - que une os três hospitais da região - vem crescendo desde a fusão dos serviços dos vários hospitais algarvios numa única uni-dade de saúde, uma medi-da adoptada pelo Governo e cujo rosto da execução é Pedro Nunes, presidente do Conselho de Administração do CHA.

O clamor contra as medi-das adoptadas pela Admi-nistração do CHA é crescente e incessante, com médicos, pessoal afecto à saúde e do-entes a darem voz a queixas infindáveis, a que se asso-ciam autarcas e Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL). Cortes, medidas de gestão de pessoal e de recur-sos, faltas de material, dificul-dades na marcação de exames complementares de diagnós-tico, défice de médicos e de pessoal em geral, são apenas algumas das máculas apon-tadas à gestão de Pedro Nu-nes, que não só não desarma, como se permite intervenções públicas em que se afirma na atitude, bem como, nas deci-sões que tem tomado.

Já ninguém cala o coro de protestos e a demissão, pe-dida por muitos, parece ser já uma solução mais do que recomendável para uma ad-ministração que incapaz de evitar e resolver os problemas na substância parece, mais do que isso, incapaz de solucio-nar a questão relacional com aqueles que a criticam.

MÉDICOS UNEM-SE CONTRA ADMINISTRAÇÃO Em Janeiro eram 183 médicos os signa-tários de uma carta dirigida ao Conselho de Administra-

ção do CHA, onde os clínicos alertavam para a situação do centro hospital “sete meses volvidos sobre a criação” do mesmo.

Mas as vozes engrossam e na carta enviada a Pedro Nu-nes dia 7 deste mês, os sig-natários são já 370 médicos.

Na primeira missiva onde se queixavam de não terem tido “participação activa” na criação do novo centro hospitalar, os clínicos di-ziam-se “preocupados com a degradação dos cuidados de saúde”, alertando para o “frequente adiamento de ci-rurgias programadas”, para a “falta de material cirúrgico”, bem como, entre outros aler-tas, para “atrasos inaceitáveis na realização de exames com-plementares de diagnóstico”.

Antevendo que “as metas clínicas serão piores nos pró-ximos anos, com grave pre-juízo dos doentes”, os médi-

cos dizem-se confrontados com “falta de medicamentos (para doentes oncológicos e com doenças autoimunes, por exemplo) com graves re-flexos na saúde destes”.

Mais, dizem os clínicos sig-natários que são “habituais as faltas de material de uso cor-rente, como seringas, agulhas e luvas” e que há “uma subal-ternização de todos os servi-ços ao Serviço de Urgência” e, ainda, que “paradoxalmente, não se verifica qualquer me-lhoria da qualidade desse mesmo Serviço de Urgência, nomeadamente na Unidade Hospitalar de Portimão, que passa frequentemente por si-tuações ridículas, ao melhor estilo dos países em vias de desenvolvimento”.

Na linha das críticas apon-tadas está ainda o relaciona-mento de Pedro Nunes com os profissionais de saúde que se dizem “confronta-

dos amiúde com ameaças e chantagens”.

SEGUNDO ‘ROUND’ Na segun-da carta, deste mês, a revolta dos médicos revela-se contra as declarações prestadas por Pedro Nunes ao jornal Sul Informação, que os profissio-nais “repudiam vivamente” e consideram “desajustadas e caluniosas”.

Os médicos dizem que a situação no CHA é de “rup-tura” e que “põe em risco a assistência médica à popula-ção”, acusando Pedro Nunes de uma atitude “autocrática”.

“Consideramos que as afir-mações recentes de V. Exa., apelidando de “burra, tonta e pateta” uma médica desta casa, e “tontos” os médicos do Serviço de Cardiologia, são extensíveis a todos nós, pelo que repudiamos viva-mente que o presidente do Órgão de Gestão do CHA

assuma publicamente essa opinião injuriosa, ao invés de assumir as suas próprias responsabilidades, inerentes ao cargo”, dizem os clínicos, que rematam considerando a atitude do presidente do CHA “insultuosa para toda a população da região do Algarve, quando afirma que ‘no Algarve nada é normal’”, acrescentando que “o que não é decerto “normal” é que

o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve teça esse tipo de considerações”.

Como resultado, 370 médi-cos dos hospitais do Algarve, que já nada consegue calar, terminam afirmando que se está “perante uma verdadei-ra crise institucional” e dizem ter esperança que Pedro Nu-nes “lhe ponha termo de for-ma ajustada”.

d.r.

Ô Pedro Nunes, presidente do Centro Hospitalar do Algarve, está na mira dos críticos

Ô A Procuradoria-Geral da República (PGR) já está a agir no âmbito da situação existen-te no Centro Hospitalar do Al-garve (CHA).Em resposta a questões coloca-das pelo POSTAL, a Procurado-ria-Geral esclarece que as situ-ações verificadas no CHA estão já em análise.“A Procuradoria-Geral da Re-pública recebeu uma exposi-ção de um cidadão relacio-nada com esta matéria. Essa exposição foi remetida aos ser-viços do Ministério Público do tribunal competente”, dizem os serviços da PGR em Lisboa.Acrescentando que “a Procu-radoria-Geral da República comunicou ainda a situação à Inspecção-Geral das Activida-des em Saúde”.Em face das situações descri-tas nas cartas enviadas pelos médicos à Administração do CHA e das referências a “gra-ves reflexos na vida dos doen-tes” provocados pela situação que alegadamente ali se vive, o

POSTAL solicitou à Procurado-ria-Geral da República infor-mação sobre se relativamen-te à matéria em causa decorre algum inquérito nos serviços da PGR determinado pelos próprios serviços em face do carácter público das cartas ou iniciado por queixa ou denún-cia apresentadas por terceiros.O POSTAL questiona ainda o órgão tutelado por Joana Marques Vidal se, em face da forma pública assumida pelas cartas em questão, dará a PGR início a quaisquer diligências sobre esta matéria no âmbito das suas competências.No limite do que pode ser di-vulgado, fonte da PGR adian-tou ao POSTAL que embora de momento não seja ainda possível confirmar, “o mais natural é que na sequência da remessa da informação che-gada à PGR esteja a decorrer já inquérito” destinado a apurar a situação verificada no CHA no âmbito das competências da Procuradoria.

Procuradoria-Geral já está no terreno

Ô Joana Marques Vidal, procuradora-geral da República

4 | 21 de Fevereiro de 2014

d.r.

Exclusivo

POSTAL

Page 5: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

faro

21 de Fevereiro de 2014 | 5

Doente oncológica ameaçafazer greve de fomeFalta de medicamento na farmácia do Hospital de Faro na base do protestoRicardo [email protected]

A FORÇA DE VONTADE, A NE-CESSIDADE E O ESPÍRITO FÉR-REO de quem acredita que se deve bater pelos seus direi-tos levaram Maria João Reis Deus, uma doente oncológica algarvia de 38 anos, a ameaçar entrar em greve de fome no Hospital de Faro como forma de protesto pela falta de um medicamento essencial para a sua terapêutica na farmácia

daquela unidade de saúde.Quando na passada segun-

da-feira, como a própria refe-riu ao POSTAL, se dirigiu ao Hospital de Faro para iniciar a greve não foi, no entanto, necessário passar por uma das mais violentas formas de protesto existentes para fazer valer os seus direitos de cidadã portuguesa no seu próprio país.

Recebida pela Administra-ção do Hospital, Maria João soube que o medicamento já

estava disponível, relatou ao POSTAL.

Mas a verdade é que antes de Maria João saber que já ti-nha acesso ao medicamento, já havia jornais que noticia-vam que o mesmo estava dis-ponível, reportando tal infor-mação a sexta-feira, prestada pela administração hospitalar.

Maria João não se deixa ca-lar e sublinha o que disse à ad-ministração, “impressionante é que um jornal saiba na sexta--feira à tarde que o meu medi-

camento está disponível e eu, a doente, o não saiba, simples-mente porque do hospital nin-guém se dignou avisar-me”.

“Não é decerto aos jornais - que nenhuma culpa têm na matéria - que faz falta saber que o meu medicamento está disponível”, disse a doente as-sertiva ao POSTAL.

PROMESSA DE QUE NÃO TORNA A ACONTECER A saga de Maria João Reis Deus não é caso úni-co na região, aliás, a falta de medicamentos é denunciada por médicos e doentes repeti-damente nos últimos tempos, mas no seu caso depois de na quinta-feira da passada sema-na se ter deslocado ao hospi-tal para levantar a sua medi-cação - destinada a tratar uma patologia do foro oncológico que a levou a realizar quimio-terapia e a ser submetida a ci-rurgia - o medicamento não estava disponível.

Na sexta-feira seguinte de manhã o cenário repetiu-se, des-ta vez com uma pessoa a quem Maria João pediu que lhe levan-

tasse o medicamento.Foi a situação, que só não é

absolutamente bizarra porque não é caso singular, que levou Maria João de Deus a anunciar à comunicação social e nas re-des sociais que a partir de se-gunda-feira de manhã iniciaria greve de fome.

“Disse que o faria e tê-lo-ia feito como prometi, não só por mim, mas por todos os doentes que se debatem com estes pro-blemas crescentes no Algarve”, refere a doente, que diz que nas explicações que exigiu à Admi-nistração do Centro Hospitalar

do Algarve (CHA) apenas lhe disseram que se tratou de uma “dificuldade técnica”, tendo-lhe sido prometido que “a situação não se voltava a repetir”.

A Administração do CHA re-fere em comunicado que “as falhas são “imediatamente cor-rigidas,  assim que são detecta-das”, como se a detecção não pudesse ser substituída pelo controlo atempado e preventivo de stocks capaz de garantir aos utentes o acesso ao que por lei mas também por humanidade têm obrigatória e inalienavel-mente direito.

d.r.

Ô Maria João mostra o medicamento de que necessita na luta contra o cancro

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De realçar que apenas pode candidatar-se quem tenha completado 23 anos até dia 31 de Dezembro de 2013 e que, simultaneamente, não seja ti-tular de habilitação ao ensino superior.

A prova, que inclui uma componente específica e uma componente de Língua Portu-

guesa, realiza-se no dia 31 de Maio. A selecção integra, ainda, a avaliação do currículo esco-lar e profissional do candidato

e uma entrevista.A Universidade do Algarve

oferece aos maiores de 23 anos mais de 40 cursos nas suas seis áreas de ensino: Artes, Comuni-cação e Património; Engenha-rias e Tecnologias; Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente; Ciências Sociais e da Educação; Ciências e Tecnologias da Saúde; Economia, Gestão e Turismo.

As inscrições podem ser fei-tas on-line (www.ualg.pt), por correio electrónico ([email protected]), ou presencial-mente nos Serviços Académi-cos, no Campus da Penha.

d.r.

Ô UAlg oferece mais de 40 cursos em seis áreas

Câmara de Portimão apertada pelas dívidas pág. 7

Page 6: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

faro Alcoutim vai manter núcleo agrário pág. 8

Rogério Bacalhau analisa cem dias de mandatoAutarca diz estar receptivo às ideias da oposição

ANA Aeroportos escolhe Faro para apresentação mundialInovador sistema de gestão de movimentações em aeroportos foi dado a conhecer a entidades nacionais e internacionais

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE FARO, Rogério Bacalhau (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), fez um ba-lanço positivo dos primeiros meses de mandato autárquico, que têm sido sobretudo dedica-dos a estabelecer contactos e a auscultar os munícipes.

“Temos trabalhado muito nestes cem dias, com muitas entidades e recebendo muitas pessoas”, afirmou, sublinhan-do que a autarquia tem feito “muitos contactos com inves-tidores”, na tentativa de captar investimento para a cidade, so-bretudo nas áreas da hotelaria e do comércio.

No âmbito de um balanço dos cem dias de mandato, o pre-sidente da autarquia destacou o avanço do parque Ribeirinho de Faro, a aproximação à Universi-dade do Algarve (UAlg), a pou-pança na iluminação pública e a descentralização do atendimen-to aos munícipes como algumas das “marcas” dos seus primeiros meses de governação.

A governar sem maioria ab-soluta, a coligação “Juntos por Faro” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM) tem o mesmo número de ele-mentos no executivo que o PS (quatro), havendo ainda um ve-reador da CDU, que pode con-tribuir para o desempate.

Questionado sobre o rela-cionamento com a oposição, Rogério Bacalhau disse es-tar receptivo às ideias que a oposição queira apresentar e sublinhou não estar preocu-pado com a “paternidade” das propostas.

“Aceitamos os contribu-tos de todos os que queiram apresentar propostas, desde que elas sejam positivas para o concelho”, afirmou, subli-nhando que o importante é a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.

PS ACUSA COLIGAÇÃO DE ESTAR MUITO DEPENDENTE DA VONTA-DE DO GOVERNO No entanto, em declarações à Lusa, o vere-ador socialista Paulo Neves acu-

sou a coligação de reagir de for-ma “fechada” e “conservadora” às propostas que o partido sub-mete ao executivo, observando que as suas propostas têm de ser “todas muito negociadas”.

O vereador acusou, ainda, a coligação de falta de iniciativas e de estar muito dependente da vontade do Governo.

Já o vereador da CDU afirmou à Lusa não sentir que tenham havido “bloqueios” durante os primeiros meses de manda-to, sublinhando que a própria composição do executivo tem contribuído para a construção de um equilíbrio na Câmara de Faro, observou António Men-donça, sublinhando que a coli-gação “tem procurado governar de acordo com isso”. Lusa

Ricardo [email protected]

A ANA AEROPORTOS DE POR-TUGAL escolheu o Aeroporto de Faro para a apresentação do inovador Projecto SECAIR, na-quela que foi a primeira apre-sentação pública do sistema a nível mundial, adiantou ao POSTAL Rui de Oliveira, res-ponsável das relações públicas da empresa.

De acordo com estudos pu-blicados, cerca de 90% das si-tuações consideradas críticas em ambiente aeroportuário são relativas a acidentes verifi-cados durante a permanência dos aviões em pista, nomeada-mente, durante as operações de handling (cargas e descargas) e reabastecimento.

Com o projecto SECAIR, de-senvolvido em parceria pela ANA e por um conjunto de outras empresas europeias, pretende-se implementar uma plataforma de gestão integrada dos diversos serviços aeroportu-ários em tempo real, disponibi-lizando informação e sistemas

de gestão que evitem acidentes durante a operação de aerona-ves, muito em particular, adian-tou a ANA ao POSTAL, permitin-do a disponibilização de alertas em tempo útil capazes de evitar a colisão das aeronaves com obstáculos.

O novo sistema foi apresen-tado dia 12 de Fevereiro, no Ae-roporto de Faro, e contou com a presença de inúmeras entida-des nacionais e internacionais com interesse na área, refere a empresa.

O SECAIR está em fase de

conclusão e pretende dar res-posta a questões importantes relacionadas com Security e Safety em ambientes aeropor-tuários e tem por objectivo investigar e desenvolver uma solução em tempo real de mo-nitorização de Aeronaves, ve-ículos e pessoas, no terminal de passageiros e área de mo-vimento, independentemente das condições atmosféricas.

Em Faro, durante todo o dia, foram realizadas demonstra-ções práticas das funcionalida-des do sistema, além da compo-nente de apresentação teórica do mesmo aos convidados.

A ANA Aeroportos de Portu-gal foi recentemente privatiza-da, sendo actualmente um ac-tivo da Vinci, um dos gigantes do sector da gestão concessio-nada a nível internacional, que assim passou a ser a proprietá-ria dos direitos de concessão, pelo prazo de 50 anos, dos dez aeroportos de Portugal. A estes activos a Vinci soma na área e a nível mundial a gestão de dez aeroportos em França e três no Cambodja.

d.r.

Ô Obras no Parque Ribeirinho entre os destaques do autarca

d.r.

Ô ANA aposta com este sistema na inovação no sector

INSPECTOR DA PJ FALA SOBRE PERIGOS DA NAVEGAÇÃO

Palestra assinala Dia da Internet Mais SeguraO DIA DA INTERNET MAIS SE-GURA assinalou-se na terça--feira da passada semana. No âmbito desta comemoração o auditório da Biblioteca Munici-pal de Faro recebeu uma pales-tra intitulada “Os Perigos da In-ternet”, pelo inspector Ricardo

Valadas, da Polícia Judiciária, direccionada para os alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.

Ao longo dos anos, o Dia da Internet Mais Segura tornou-se um evento marcante no calen-dário da segurança na internet, sendo hoje comemorado em

mais de 90 países e em seis con-tinentes. Este ano, o tema aglu-tinador é “Juntos vamos criar uma internet melhor”.

ROGÉRIO BACALHAU MARCOU PRESENÇA Professor de profis-são, o Rogério Bacalhau, pre-

sidente da Câmara de Faro, não quis deixar de marcar presença, associando-se assim a uma ini-ciativa que o próprio considerou “louvável no sentido de que nos ajuda a todos a termos consci-ência dos perigos inerentes à internet.”

O SeguraNet é um projecto da Direcção-Geral da Educação, através da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas. Faz parte integrante do consórcio públi-co-privado Internet Segura, em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, o Instituto

Português do Desporto e Juven-tude e a Microsoft Portugal.

Nesse sentido foram organiza-das acções de sensibilização nas Escolas E. B. 2 do concelho, bem como uma palestra, numa par-ceria entre o município, a PSP, a GNR e a PJ.

TEATRO LETHES

Companhia de Teatro DoisMaisUm estreia monólogoA COMPANHIA DE TEATRO DOISMAISUM LEVA À CENA, no próximo sábado, pelas 21.30 horas, no Teatro Lethes, em Faro, mais uma nova pro-dução. Depois dos espectáculos “Do Lado da Verdade” e “Queri-da Mamã”, desta vez o desafio é

a produção “Na sala que agora é quarto”: um monólogo a par-tir do texto de Cláudia Lucas Chéu, “A Poltrona”.

A interpretação está a car-go de Ana Cristina Oliveira, a encenação é de António Gam-bóias e as coreografias foram

concebidas e interpretadas por Gabriela Santana.

“Na sala que agora é quarto” fala sobre as opções de vida de uma mulher que se vê a naufra-gar de vestido em vestido mas que só quer um homem que lhe ate os cabos e a ligue à corrente.

Ana Cristina Oliveira aceita o desafio de interpretar uma personagem em duas fases diferentes da sua vida, falan-do consigo mesma sobre uma vida de quem trabalha mui-to mas não ganha nada para aquilo que trabalha.

d.r.

Ô Em cena no Teatro Lethes

6 | 21 de Fevereiro de 2014

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21 de Fevereiro de 2014 | 7

Câmara apertada pelas dívidasAutarquia quer hipotecar imóveis para evitar execução pela Autoridade Tributária

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE PORTIMÃO VAI LEVAR A APROVAÇÃO à Assembleia Municipal desta sexta-feira, uma proposta para a constituição voluntária de hi-potecas sobre bens imóveis da autarquia, com o objectivo de, relatou ao POSTAL Isilda Go-mes, presidente da Câmara lo-cal, “permitir à Câmara receber da Autoridade Tributária valo-res relativos a um processo ju-dicial relacionado com IVA que a autarquia ganhou”.

A garantia a prestar nesta fase do processo, diz a autarca, “soma 1 milhão 286 mil e 720 euros e a hipoteca de imóveis surge como alternativa a ga-rantia financeira que a Câma-ra não pode dar”, sendo que o procedimento foi apresen-tado à Assembleia Municipal de Portimão para aprovação com base numa deliberação da câmara presidida por Isil-da Gomes.

A socialista herdou das mãos do seu correligionário parti-dário Manuel da Luz uma das autarquias mais endividadas do país e a braços com um volume de passivo capaz de fazer corar autarquias de dimensão muito

superior à de Portimão.

CÂMARA PRECISA DE 134 MI-LHÕES DE EUROS Em decla-rações prestadas ao POSTAL, Isilda Gomes revelou que nes-te momento as necessidades fi-nanceiras da câmara ascendem a 134 milhões de euros.

A situação que a autarca diz “pode vir a tornar-se complica-da” é tal que a autarquia já não consegue satisfazer sequer os juros da dívida.

Em banho-maria continua a aprovação final do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) de Portimão, que pre-tende disponibilizar verbas do Estado e converter dívida de curto e médio prazo em dívi-da de longo prazo através de empréstimos bancários. Com o PAEL a autarquia portimo-nense poderia fazer face a uma fatia importante da dívida que neste momento recai sobre os cofres da autarquia, não fazen-do com que a mesma baixasse mas interrompendo a conta-gem de juros e protelando no tempo a respectiva amortiza-ção de capital.

O que se espera é que estes valores cheguem aos cofres do município a tempo de evitar o colapso da autarquia.

d.r.

Ô Isilda Gomes herdou uma das câmaras mais endividadas do país

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portimãopub

Castro Marim recebe 1º Encontro do Bebé e da Família pág. 9

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vila real castro marim alcoutim

8 | 21 de Fevereiro de 2014

Alcoutim vai manter núcleo agrárioDeputado Miguel Freitas critica política de encerramentos do Ministério da Agricultura e do Mar

Ricardo [email protected]

O NÚCLEO AGRÁRIO DE ALCOU-TIM, extensão da Direcção Re-gional de Agricultura e Pescas (DRAPAlg) naquele concelho, vai manter o seu funciona-mento regular apesar de ter perdido um dos seus funcio-nários, que integrou desde as últimas eleições autárquicas a vereação do município.

A garantia foi dada ao POS-TAL pelo director regional de Agricultura e Pescas, Fernan-do Severino, depois de ter sido estabelecida em termos gerais “uma parceria entre o município alcoutenejo e a DRAPALg, que permitirá que sempre que o técnico deste or-ganismo tenha de se deslocar para o terreno, os serviços do núcleo agrário não encerrem através do recurso a um fun-cionário disponibilizado pela autarquia”.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR REDUZ SERVIÇOS NO INTERIOR DA REGIÃO Recorde-se que juntamente com o caso de Alcoutim, que já tem so-lução alternativa, os núcleos e extensões da DRAPAlg de Aljezur, Silves e Lagos e Mon-chique foram recentemente encerrados.

Uma situação “determina-da em grande medida pela falta de pessoal na Direcção Regional de Agricultura e Pescas (DRAPAlg), que está impedida de contratar pesso-al pelo Governo para substi-tuir os funcionários que se re-formam”, como esclareceu ao POSTAL o director regional.

Fernando Severino adian-tou ao POSTAL que “a DRA-PAlg está em contacto com os municípios da região para evitar o encerramento dos núcleos e extensões periféri-

cas e que esse trabalho tem dado frutos”.

“No caso de Monchique está a ser traçada a manu-tenção de uma parceria que permitirá à DRAPAlg deslo-car-se ao concelho sempre que haja necessidade atra-vés de solicitações enviadas pela autarquia e em Aljezur a Direcção Regional está a estabelecer um acordo com a câmara para que ali esteja sempre disponível o acesso aos serviços”, refere Fernan-do Severino.

O director regional quer, num futuro próximo, esta-belecer o mesmo género de parcerias com Silves e Lagos.

Certo é que esta é a res-posta encontrada por uma Direcção Regional que não pode substituir funcionários por imposição do Governo e certo é também que, não obs-tante o esforço, o serviço de proximidade ficará reduzido e mais centralizado em Faro, Tavira e Portimão.

Um caminho que justifica-

do com a gestão maximizada de recursos torna mais com-plexa a vida dos pequenos agricultores, na sua maioria idosos e de poucos recursos, e não se parece coadunar com a defesa do sector agrícola que regista actualmente um forte crescimento na região e no país.

Na calha está a redução do pessoal da DRAPAlg em mais 15 funcionários, até ao final de 2014, devido a reforma.

MIGUEL FREITAS CRITICA CORTES NO PARLAMENTO O deputado socialista eleito pelo Algarve Miguel Freitas fez recente-mente uma intervenção na Assembleia da República, no âmbito da proposta de resolução do PCP sobre os laboratórios do Estado e da estrutura do Ministério da Agricultura e Mar, onde vol-tou a insistir no problema do afastamento dos serviços do ministério dos agricultores, gerado pelo encerramento dos serviços de proximidade.

O parlamentar referiu-se ao encerramento recente de serviços do ministério no Al-garve ao mesmo tempo que fez uma análise sobre o en-cerramento destes serviços no país, com especial ênfase para os das áreas laborato-riais e de investigação. Se-gundo Miguel Freitas, em declarações ao POSTAL, trata--se de “serviços que só podem ser prestados pelo Estado por afectarem questões de sobe-rania como a manutenção e salvaguarda do património genético do país” na área dos produtos agrícolas.

Miguel Freitas considera que o Governo está a desen-volver uma “centralização dos serviços nas Direcções Regio-nais e em Lisboa, desactivan-do-os nas periferias”, e que, por via disso, “fragiliza a ac-tividade agrícola ao aumen-tar os custos para os produ-tores que serão acrescidos em resultado do aumento da distância para acesso aos serviços”.

Ô Fernando Severino quer assegurar serviços através de protocolos com as autarquias

ricardo claro

PCP DIZ QUE JÁ HÁ SALÁRIOS EM ATRASO

Atraso de verbas do Governo põe em causa Conservatório de Vila RealO PCP QUESTIONOU O GO-VERNO SOBRE “os atrasos na transferência de verbas” para o Conservatório Regional de Vila Real de Santo António, que es-tão, segundo o partido, a cau-sar salários em atraso e dívidas à Segurança Social.

Numa pergunta apresenta-da na Assembleia da Repúbli-ca e dirigida ao Ministério da Educação e Ciência, o grupo parlamentar do PCP quer que o Governo diga se reconhece “os sérios problemas de ges-tão financeira” que os atrasos no pagamento dessas verbas criam ao Conservatório Re-gional de Vila Real de Santo António.

O PCP refere, no preâmbu-lo da pergunta que apresen-tou no parlamento, que estes atrasos estão a pôr “em causa o seu normal funcionamento e a gerar mesmo situações de salários em atraso e dívidas à Segurança Social” e quer saber também se o Governo tem essa noção.

“Quando serão transferidas para o Conservatório Regional de Vila Real de Santo António as restantes ‘tranches’ do con-trato de patrocínio relativo ao ano lectivo de 2013/2014? Que medidas serão tomadas para evitar, no futuro, os atrasos nas transferências de verbas?”, questiona.

DIFICULDADES AGRAVADAS POR FALTA DE PAGAMENTO DOS PAIS O partido frisou que o estabe-lecimento de ensino é gerido pela Associação do Conserva-tório Regional de Vila Real de Santo António, criada em 2001 sem fins lucrativos.

Actualmente, o conservató-

rio tem 170 alunos de música e dança e a associação “tem um contrato de patrocínio com o Ministério da Educação e Ciência”, no valor de 86.046 euros para o ano lectivo de 2013/2014.

“No passado, a primeira ‘tranche’ do contrato de pa-trocínio chegou a ser paga em Setembro; depois passou a ser paga em Outubro/Novembro. No corrente ano lectivo, a pri-meira ‘tranche’ já só foi paga em Fevereiro. Esta circunstân-cia cria, naturalmente, sérias dificuldades financeiras ao Conservatório Regional de Vila Real de Santo António, incluin-do salários em atraso dos pro-fessores e dívidas à Segurança Social”, defendeu o PCP.

O partido frisou que as difi-culdades financeiras do con-servatório estão ainda a ser agravadas por muitos pais não poderem pagar as men-salidades dos filhos, devido à “política de empobrecimento levada a cabo pelo Governo”.

Lusa

d.r.

Ô Atrasos do Governo estão na origem dos graves proble-mas financeiros, diz o PCP

Tractor - Rega, Lda

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ZZZ pág. ## vila real ı castro marim ı alcoutim

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Castro Marim recebe 1º Encontro do Bebé e da FamíliaEspecialistas falam sobre etapas do desenvolvimento da criança

O 1º ENCONTRO DO BEBÉ E DA FAMÍLIA - ACES Algarve III - So-tavento vai ter lugar nos próxi-mos dias 28 e 29 de Março no auditório da Biblioteca Muni-cipal de Castro Marim.

Trata-se de uma iniciativa do Agrupamento de Centros de Saúde do Sotavento (ACES), que conta com o apoio da Câ-mara de Castro Marim e da Associação Odiana.

O encontro centra-se nas etapas do desenvolvimen-to do bebé, bem como nos momentos de crise que as famílias enfrentam junto dos seus filhos, em transição pelas questões transversais ao crescimento das crianças,

nomeadamente, o aleitamen-to materno, o sono, a alimen-tação, o choro, as cólicas, os sinais comportamentais e os reflexos que são a linguagem mais primitiva do bebé.

AS TEMÁTICAS ABORDADAS E OS ORADORES DO EVENTO Te-mas como “Para uma ciência da felicidade aplicada à clí-nica”, “Biopsicologia da Ma-ternidade - A construção do vínculo”, “Touchpoint e Edu-cação no ciclo de vida do bebé da criança e da família” ou “O projecto transfronteiriço Jane-la Aberta – ARS Algarve” domi-nam os painéis do 1º Encon-tro do Bebé e da Família, em

Castro Marim, onde intervêm especialistas em saúde infan-til, designadamente, o pedia-tra João Gomes Pedro, presi-dente da Fundação Brazelton/Gomes Pedro.

FAMÍLIAS E PROFISSIONAIS SÃO OS PÚBLICOS-ALVO DA INICIATI-VA O I Encontro do Bebé e da Família – ACES Algarve III – Sotavento, em Castro Marim, que visa reunir profissionais e famílias em torno do bebé e dos sinais neurocompor-tamentais que produz des-de cedo no seu percurso de vida, centra-se num encontro de saberes científicos inspira-dos nas ideias do professor T.

Berry Brazelton – conceitua-do pediatra norte-americano, fundador emérito da Harvard Medical School Brazelton Touchpoints Center – e que assentam num novo paradig-ma de intervenção clínica, o Modelo Relacional Touch-points, radicado na parenta-lidade harmoniosa saudável e investida.

Os profissionais da saúde, da educação e as famílias in-teressadas em participar no 1º Encontro do Bebé e da Fa-mília – ACES Algarve III - So-tavento devem inscrever-se através do e-mail: [email protected] ou pelo tele-fone 281 329 000.

d.r.

Ô Encontro visa reunir profissionais e famílias em torno do bebé

21 de Fevereiro de 2014 | 9

INTERVENÇÃO APOIADA PELA CÂMARA DE CASTRO MARIM EM 49 MIL EUROS

Igreja de Odeleite avança para obras de restauroA CÂMARA DE CASTRO MARIM vai atribuir um subsídio de 49 mil euros à Fábrica da Igreja Paroquial de Odeleite, para a conservação e restauro dos retábulos da Igreja da Nossa Senhora da Visitação.

A intervenção a levar a cabo naquele templo é fruto de uma candidatura da Fábrica da Igreja Paroquial de Odelei-te ao programa PRODER, para a conservação e restauro dos retábulos da Igreja Matriz de Odeleite.

Os trabalhos a realizar têm um custo de 108 mil e 141 euros, cujo início está pre-visto para o mês de Março, e contemplam a conservação e restauro de três dos cinco retábulos da Igreja (retábulo de Nossa Senhora do Rosário, São Miguel e São Pedro), con-siderados urgentes devido ao elevado grau de degradação.

Os retábulos apresentam problemas estruturais e esté-ticos, designadamente, fendas e fissuras nos suportes de ma-deira e infestação de insectos, descolagem e abertura de jun-

tas, perda significativa de po-licromia, estando o conjunto das peças de tal forma degra-dado que os trabalhos implica-rão a desmontagem total das peças, substituição parcial ou, nalguns casos, total dos ele-mentos estruturais.

O projecto da Fábrica da Igreja Paroquial de Odeleite é financiado em 60% pelo Pro-grama PRODER (num total de 58 mil e 818 euros), cabendo ao município custear o in-vestimento não elegível pela candidatura que é de 49 mil

e 323 euros. Para a autarquia, a “obra

de conservação e restauro dos altares da Igreja Matriz de Odeleite reveste-se de grande importância, tanto mais que estamos em presença do patri-mónio religioso mais relevante no concelho”, segundo o histo-riador Francisco Lameira, es-pecialista em história da arte, sendo, ao mesmo tempo, “um investimento sólido numa al-deia que encerra um enorme potencial turístico e paisagísti-co que importa valorizar”.

d.r.

Ô Altar de São Miguel é um dos que vão ser intervencionados

Page 10: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

tavira

Câmara requalifica acesso a Cabanas de TaviraAutarquia vai investir 229 mil euros em obra que se inicia ainda este mês

d.r.

Ô As obras devem estar concluídas antes do Verão

Ricardo [email protected]

NUMA INTERVENÇÃO QUE PRE-TENDE CONCLUIR A OBRA INI-CIADA EM MARÇO DE 2011 na estrada de acesso a Cabanas de Tavira, a autarquia presidida por Jorge Botelho inicia até ao final deste mês a requali-ficação do segundo lanço do acesso àquela localidade a par-tir da Estrada Nacional 125.

A obra, que incidirá sobre

o troço entre a passagem de nível e o pontão existente na curva sobre a linha de água que divide Cabanas de Tavira da Conceição de Tavira, tem um custo previsto de 229 mil euros, anunciou a câmara em comunicado de imprensa.

A DESCRIÇÃO DA OBRA Ao POS-TAL Jorge Botelho descreveu a obra que se inicia na passagem de nível junto ao apeadeiro da CP da Conceição de Tavira,

atravessamento da linha de caminho de ferro que será ni-velado com recurso a material aprovado pela Refer.

Na descida em direcção a Cabanas, o local com maior dificuldade de intervenção devido à diminuta largura da via, adianta o autarca, “o pro-prietário do terreno confinan-te cedeu à autarquia contra a prestação de contrapartidas de benfeitorias uma faixa de terreno que permitirá a cria-

ção de um passeio num dos lados da via e de uma ciclovia no lado oposto, ficando as vias destinadas ao trânsito auto-móvel com largura suficiente para o perfeito cruzamento de duas viaturas”.

Serão ainda construídos, refere Jorge Botelho, muros contrafortes de estabilização dos terrenos.

O troço a intervencionar, de 170 metros, apresenta ca-racterísticas marcadamente urbanas, “as quais foram ob-jecto de estudo cuidado no sentido da sua preservação, segurança e conforto dos utentes, minimização do im-pacte nos terrenos limítrofes, compensação do movimento de terras e embelezamento da zona”, anuncia a câmara em nota de imprensa .

Manter-se-á a possibilidade de passagem de veículos atra-vés da passagem inferior à li-nha da CP e, de acordo com o autarca, neste projecto não

estão previstas intervenções de relevo ao nível da linha de água contígua ao troço em obra.

NOVA DIGNIDADE NO ACESSO A CABANAS Jorge Botelho sa-lientou ao POSTAL a importân-cia desta obra “que dignifica o acesso a uma zona turística de grande importância para o concelho” e que “constituía desde há muito uma justa as-

piração das populações”.Recorde-se que esta via é a

única entrada em Cabanas de Tavira devidamente preparada para a circulação automóvel e que a circulação de peões, en-tre as povoações de Cabanas de Tavira e Conceição de Tavi-ra e oriunda do apeadeiro da CP, se faz ainda actualmente em situação precária e de ris-co, uma realidade a que a obra vem dar resposta cabal.

10 | 21 de Fevereiro de 2014

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ESTRADAS

Acesso da EN 125 ao Parque do Séqua alvo de arranjosJORGE BOTELHO, presidente da autarquia tavirense, avançou ao POSTAL que a entrada em Ta-vira através do acesso da Estrada Nacional 125 para o Parque do Séqua, junto à entrada nascen-te da ponte sobre o Rio Gilão, entrará em obras a curto prazo.

“Com esta obra, que se se-guirá ao termo da intervenção nas margens do Rio Gilão - que dará origem ao Parque do Sé-qua -, toda a zona ribeirinha entre a ponte de Santiago e o cruzamento com o acesso à EN 125 será renovada, bem como o próprio acesso, também ele intervencionado”, diz o autarca.

Segundo o presidente da

câmara, “apesar do rigor orça-mental que temos desenvolvi-do desde que assumimos a au-tarquia, mantemos as políticas

de desenvolvimento de infra--estruturas que consideramos essenciais para os munícipes e para o concelho”. RC

ricardo claro

Ô Jorge Botelho aposta no desenvolvimento das infra-estruturas

Protocolos mensais com:

Albufeira: Centro Clínica Ar-cadas S. João ı Parafarmácia Mais Saúde (Ferreiras) ı Alje-zur: Farmácia Aljezur ı Farmácia Odeceixe ı Castro Marim: Cruz Vermelha de Altura ı Faro: Far-mácia Almeida ı Farmácia Ale-xandre ı Farmácia Huguette Ri-beiro (Patacão) ı Casa Do Povo Estoi ı Lagoa: Clínica de Lagoa ı Lagos: Clínica Lacobrigense ı Farmácia Praia da Luz ı Farmá-

cia Bensafrim ı Loulé: Clínica de Medicina & Cirurgia - CMC ı Centro Clínico Almancil ı Po-liclínica Eurosaúde (Quarteira) ı Idealclínica - (Vilamoura) ı Assoc. In-Loco (Salir) ı Olhão: Policlínica Etienne ı Portimão: Policlínica da Mó ı São Brás: Clínica S. Brás ı Silves: Xelclí-nica ı Clínica Osteoreuma (S.B. Messines) ı Tavira: Cruz Verme-lha Tavira ı Parafarmácia Phar-maromus ı Farmácia Tavares (Stº Estêvão) ı Clínica Santiago

-Tavimédico ı Vila do Bispo: Pa-rafarmácia MC Farma (Sagres) ı Vila Real de Sto. António: Clínica S. Cristóvão ı Clínica Stº António ı Baixo Alentejo: Farmácia Saúde Moderna (Re-líquias) ı Farmácia Mil Fontes ı Parafarmácia Express Med (B. V. Pinheiros) ı Parafarmácia Express Med (Colos) ı Casa do Povo Stª Clara-a-Velha

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Page 11: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

olhãoCâmara de Albufeira homenageia Paulo Bento pág. 13

Moncarapacho promete folia no CarnavalTradição ainda é o que era num Carnaval muito especialRicardo [email protected]

AS DATAS ESTÃO MARCADAS. Dias 2 e 4 de Março, a par-tir das 14.30 horas, a vila de Moncarapacho, no concelho de Olhão, abre as portas a to-dos para mais um ano de fo-lia carnavalesca naquele que é um dos mais tradicionais carnavais do Algarve.

São carros alegóricos, gru-pos de animação, mas sobretu-

do a gente anónima que fazem deste Carnaval um fenómeno insubstituível para os amantes das farras e do faz de conta.

Sorrisos, boa disposição, muita arte e engenho são os condimentos do cortejo ao qual se pode assistir gratuita-mente e que percorre as ruas do centro da vila.

Imperdíveis os dizeres, a sá-tira e os desafios lançados em cartazes que apelam ao humor e a dedicação de toda uma co-

munidade que se une em tor-no de uma festa muito sua e onde não falta a presença em força da comunidade estran-geira residente na freguesia.

CARNAVAL CENTENÁRIO Des-de o início do século XX que Moncarapacho se faz notar entre as terras com tradições carnavalescas na região, e de todas este é o Carnaval mais genuíno e tradicional na forma como se apresenta e

na abordagem que faz desta época de diversão.

Homens, mulheres e crian-ças, novos e velhos, mascara-dos ou não, Moncarapacho todos recebe, ano após ano, de braços abertos para a co-memoração desta que é uma festividade arreigada na for-ma de ser e de estar desta vila do barrocal.

Mais ou menos engalana-dos, de produção mais ou menos profissional, a verda-

de é que em cada pormenor os amantes destes dias de ‘li-bertação’ garantem a todos, residentes e visitantes, ani-

mação quanto baste e razões mais do que suficientes para uma passagem por terras de Moncarapacho.

d.r.

Ô Moncarapacho espera uma vez mais milhares de visitantes

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21 de Fervereiro de 2014 | 11

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MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO DIREÇÃO REGIONAL DA ECONOMIA DO ALGARVE

EDITALINSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS DE PETRÓLEO /

POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEISProcesso CAC 2187

Faço saber que CEPSA – Portuguesa Petróleos, SA, pretende obter licença para uma instalação de combustíveis destinada a Venda, sita em EN 125 ao Km 3,200 – Lado Sul, freguesia de Ferreiras, con-celho de Albufeira e distrito de Faro.

A referida instalação encontra-se abrangida pelas disposições do Decreto-Lei nº. 267/2002, de 26 de novembro, com as alterações constantes no Decreto-Lei nº 195/2008, 6 de outubro, que estabelece os procedimentos de licenciamento das instalações de armazenamento de produtos derivados do petróleo e postos de abastecimento de combustíveis e pelos respectivos regulamentos de segurança.

Em conformidade com a disposição do nº. 9, da Portaria n.º 1188/2003, de 10 de outubro, são convi-dadas as entidades singulares ou coletivas a apresentar, por escrito, para esta Direção Regional dentro do prazo de 20 dias, a contar da data da publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade acima indicada e com a seguinte constituição:

Num total de 145000 litros

Évora, 16 de Setembro de 2013

O Diretor de Serviços de Energia

Carlos Mascote

(POSTAL do ALGARVE, nº 1118, de 21 de Fevereiro de 2014)

Produto

Gasolina s/ Chumbo 98Gasolina s/ Chumbo 95Gasolina s/ Chumbo 98

GasóleoGasóleo

Instalação

SubterrâneoSubterrâneoSubterrâneoSubterrâneoSubterrâneo

Capacidade (litros)

500030000200004000050000

Page 12: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

são brás loulé

Carnaval louletano recorda EusébioCidade espera cem mil visitantes

d.r.

Ô Loulé é a sede do mais importante Carnaval do Algarve

Ricardo [email protected]

A CÂMARA LOULETANA PRO-METE um Carnaval em cheio este ano e apresentou o roteiro das festividades do mais impor-tante Carnaval da região recen-temente, na sede do Atlético Sporting Clube.

O Carnaval de Loulé 2014, que sairá à rua nos dias 1, 2 e 4 de Março, como sempre, faça chuva ou faça sol.

Em ano de comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, a sátira social e política não po-diam deixar de estar presen-tes no corso mais importante da região, que nesta edição tem como tema base “Único e Irrevogável”.

O falecido Eusébio terá pre-sença garantida no Carnaval louletano, garante a organiza-ção, que avança ainda as pre-senças de figuras ilustrativas de Pedro Passos Coelho e An-tónio José Seguro e da chan-celer alemã, Angela Merkel, a par dos presidentes dos três grandes clubes de futebol na-cionais – Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira e Bruno de Car-valho. Cristiano Ronaldo e a Selecção Nacional de Futebol são também personagens com presença confirmada.

Enquanto se prepara para os grandes dias de folia, a autar-quia, que aguarda a presença de mais de cem mil pessoas, decidiu que metade dos fun-dos obtidos com a receita de bilheteira reverterão para o

Fundo Social de Emergência do Município.

Com as entradas a custarem dois euros pode estar em causa, potencialmente, uma entrada de liquidez no fundo camará-rio de apoio social na ordem dos cem mil euros.

Para Vítor Aleixo, presiden-te da câmara local, “o Carnaval de Loulé, desde as suas origens, sempre foi uma festa muito vi-vida pela população louleta-na. Desde o seu princípio que se organizou sob o signo da solidariedade, as receitas arre-cadadas destinavam-se à ajuda aos mais pobres, à população mais fragilizada, e nos últimos anos tem-se retomado, de certa maneira, essa tradição”.

Os restantes 50% das receitas destinam-se às colectividades

que integram a realização do Carnaval.

CUSTOS O Carnaval terá, anunciou o presidente da câmara, “uma redução de custos da ordem dos 10 a 15%”, mas que “não afectará a qualidade do corso e dos festejos”, assegura.

Além da promoção reali-zada pela autarquia, o corso contará com a divulgação da Região de Turismo do Algar-ve (RTA), em particular no lado espanhol da fronteira.

Uma aposta de Desidério Silva, presidente da RTA, num evento que decorre em plena época baixa e que me-rece assim apoio como forma de ajudar a suavizar a sazo-nalidade turística na região.

12 | 21 de Fevereiro de 2014

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albufeira

21 de Fevereiro de 2014 | 13

A CÂMARA DE ALBUFEIRA le-vou a cabo recentemente mais uma homenagem anual aos atletas e personalidades ligadas ao desporto a nível concelhio, num evento que contou com a presença do au-tarca local, lado-a-lado com o secretário de Estado do Des-porto e Juventude, Emídio Guerreiro.

Foram mais de quinhentas as pessoas que não perderam o momento de reconheci-mento do mérito desportivo de todos aqueles - pessoas e instituições - que dedicam parte da sua vida ao desporto.

PAULO BENTO E RUBEN FARIA ENTRE OS LAUREADOS Numa cerimónia que teve também uma vertente solidária para apoiar os bombeiros volun-tários locais e que decorreu no Pavilhão Desportivo do município, foram home-nageados 189 atletas de 15 modalidades. A estrela maior da noite foi Paulo Bento, se-leccionador nacional e tam-bém ele homenageado, que se disse “orgulhoso” com a distinção e deixou um repto a “clubes e associações para que mantenham em funcio-namento todas estas acti-

vidades [desportivas] e aos jovens para que pratiquem desporto, independentemen-te da modalidade”.

Com Paulo Bento a sair de cena brilhou Ruben Faria, que, na sua qualidade de al-garvio e laureado, disse que “esta homenagem é bastante sentida, pelo que deixo, desde já, os meus agradecimentos ao município de Albufeira”. O campeão nacional de todo--o-terreno e vice-campeão do Dakar 2013 confessou rever--se nos jovens homenageados: “desde os meus oito anos que pratico esta modalidade e que

tenho vindo a lutar para che-gar aos lugares cimeiros onde me encontro. Por isso, esfor-cem-se e lutem pelos vossos objectivos”.

Para o secretário do Des-porto e da Juventude, Emí-dio Guerreiro, que elogiou a iniciativa, “Albufeira é um município que considera o desporto um pilar funda-mental da sua comunidade. Para além do investimento em infra-estruturas desporti-vas, aposta na homenagem e reconhecimento do trabalho destes desportistas”.

Na vertente solidária fo-ram angariados para os Bombeiros Voluntários de

Albufeira 293 euros através da “Um Euro, Uma Causa”.

Câmara homenageia Paulo BentoGala do Desporto distinguiu os melhores atletas do concelho

d.r.

Ô Carlos Silva e Sousa, presidente da Câmara de Albufeira, com Paulo Bento, seleccionador nacional

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João Afonso dá concerto em SilvesBiblioteca Municipal propõe cultura ao estilo ‘dois em um’

d.r.

Ô João Afonso vai interpretar canções originais de vários álbuns

Ricardo [email protected]

DOIS EM UM é algo que nos habituámos a ouvir na pro-moção de produtos capilares, mas, desta feita, o conceito ganha uma nova roupagem

numa proposta da Câmara de Silves que propõe dar a conhe-cer duas facetas de um mesmo artista.

Lado B, assim se chama o novo formato proposto pelo sempre inovador serviço municipal da biblioteca da Câmara de Silves,

pretende explorar diferentes fa-cetas de um mesmo convidado e passa a integrar a programação regular em rede dos vários equi-pamentos da autarquia.

JOÃO AFONSO ENTRE AS LETRAS E A MÚSICA O próximo convi-dado do Lado B é o cantautor João Afonso, que marcará pre-sença em Silves esta sexta-feira e no sábado.

A agenda do artista está di-vidida entre um ‘lado A’ em que apresenta, no próximo sábado, pelas 21.30 horas, no Teatro Mascarenhas Gregório, o espectáculo “Buganvília”, e um ‘lado B’ em que partilhará com público, no dia anterior pelas 21 horas, os livros e as músicas que marcaram a sua vida, numa sessão com entra-da livre integrada na rubrica Biblioconfessionário que terá lugar na biblioteca.

APOSTA NA PROGRAMAÇÃO EM REDE A autarquia de Silves está apostada no desenvolvimento de uma programação cultu-ral integrada e desenvolvida em rede, abrangendo os vários equipamentos da autarquia e, ainda, parcerias com o movi-

mento associativo, uma solução que, segundo disse ao POSTAL Paulo Pires, da biblioteca local, “pretende potenciar o aprovei-tamento das infra-estruturas ca-marárias e espaços municipais no âmbito cultural, de forma a que a acção cultural da autarquia

PROJECTO IMPLANTA CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DO GRUPO DONO DO PINGO DOCE

Jerónimo Martins cria 130 empregos em Silves

Central de Valorização Orgânica de São Brás pronta para funcionar pág. 16

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14 | 21 de Fevereiro de 2014

A JERÓNIMO MARTINS INAU-GUROU na quinta-feira da passada semana o seu primei-ro centro de distribuição no Algarve, um projecto que vai criar 130 empregos directos, num evento que contou com a presidente da Câmara de

Silves, Rosa Palma.Quase um ano depois de a

Jerónimo Martins ter arranca-do a actividade na Colômbia, o grupo inaugurou o centro de distribuição de Algoz, no concelho de Silves, um inves-timento de 27 milhões de eu-

ros, diz a empresa.A inauguração do novo cen-

tro, que vai abastecer as lojas do grupo em toda a região sul de Portugal, contou também com a presença do presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.

O evento teve ainda a pre-sença de Alexandre Soares dos Santos, antigo presiden-te do conselho de adminis-tração do grupo que detém a rede de supermercados Pin-go Doce.

Lusa

tenha cada vez mais eficiência e chegue de forma mais incisiva à população numa abordagem verdadeiramente transversal”.

O ESPECTÁCULO MUSICAL DE JOÃO AFONSO Por 7,50 euros pode assistir-se ao espectáculo de João Afonso em Silves, um concerto do sobrinho de Zeca Afonso onde, refere a autarquia em nota de imprensa, o artista propõe “uma viagem cúmplice, num concerto intimista de vozes e guitarras, onde serão cruzados universos musicais partilhados entre dois amigos e que será marcado quer pela marca auto-ral de ambos, quer pela comum valorização da palavra cantada”.

Os espectadores podem con-tar com uma revisitação de can-ções originais de vários álbuns, incluindo do seu recentíssimo “Sangue Bom”, bem como al-guns temas de Zeca Afonso.

A título excepcional, o públi-co presente no Biblioconfessio-nário, esta sexta-feira, poderá adquirir antecipadamente o in-gresso, por um preço especial de 5,50 euros.

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21 de Fevereiro de 2014 | 15

lagos vila do bispo

aljezur

Loulé quer ser cidade europeia do desporto em 2015 pág. 17

Sagres não pode candidatar-se a Património MundialEm causa o facto de Portugal fazer parte do quadro de decisão até 2017

A CANDIDATURA DE SAGRES A PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO só pode ser entregue após Portugal deixar de inte-grar o Comité do Património Mundial, em 2017, mas o Tu-rismo do Algarve sublinha a importância de as entidades envolvidas continuarem a trabalhar.

Portugal foi eleito em Novem-bro de 2013, em Paris (França), para integrar o Comité do Patri-mónio Mundial da Organiza-ção das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o mandato durará até 2017.

A primeira candidatura de Sagres (concelho de Vila do Bispo) para integrar a Lista In-dicativa do Património Mundial da UNESCO aconteceu há quase 12 anos, em Novembro de 2002,

mas o dossiê de fundamentação da pretensão nunca chegou a bom porto e neste momento “não pode haver candidaturas portuguesas, porque Portugal faz parte do quadro de decisão”, explicou à Lusa o presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva.

Ainda assim, o responsável considerou urgente que to-das as entidades envolvidas – designadamente a Junta de Freguesia de Sagres, a Câma-ra de Vila do Bispo, a Direc-ção Regional da Cultura do Algarve, o Parque Natural da Costa Vicentina e associações – continuem a trabalhar para a candidatura estar pronta no momento legal.

“A liderança e a vontade da Câmara de Vila do Bispo é fundamental, porque envolve

muitos parceiros e este proces-so só pode ter alguma sequên-cia prática se houver aqui um envolvimento de todas as enti-dades, particularmente daque-

la zona”, defendeu, adiantan-do que o Turismo do Algarve “é parceiro”, mas só pode estar “de corpo e alma se o próprio município também estiver”.

CANDIDATURA CENTRA-SE NA FORTALEZA E TODO O TERRITÓ-RIO ENVOLVENTE A candidatu-ra de Sagres vai centrar-se na Fortaleza de Sagres e todo o território envolvente e assen-tará também no facto de a vila possuir uma das maiores con-centrações de menires de toda a Europa e de ter sido a vila do Infante D. Henrique, com um importante papel no período dos Descobrimentos.

No memorando sobre a candidatura de Sagres a Patri-mónio Mundial são invocados como “critérios de valor uni-versal excepcional para a ins-crição de Sagres”, por exem-plo, o facto de a zona estar associada a acontecimentos ou a tradições vivas, ideias, crenças, ou obras artísticas e literárias com um significado

universal excepcional, e repre-sentar fenómenos naturais ou áreas de uma “beleza natural e de uma importância estética excepcional”.

Portugal tem actualmente 15 bens inscritos na Lista do Património Mundial da UNES-CO, entre os quais o Mosteiro de Alcobaça, o Centro Histó-rico de Évora, a Paisagem Cul-tural de Sintra, a Arte Rupes-tre do Vale do Côa, a Região Vinhateira do Alto Douro ou a Paisagem Cultural da Vinha da Ilha do Pico.

Portugal foi eleito para o Co-mité do Património Mundial da UNESCO com 111 votos, tendo ficado como membro efectivo na 19.ª Assembleia dos Estados Parte na Convenção do Património Mundial, Cultural e Natural. Lusa

d.r.

Ô Desidério Silva apela às entidades para que continuem a trabalhar

OBJECTIVO É REQUALIFICAR PARA ATRAIR TURISTAS

Obras do Polis nas praias de Vila do Bispo concluídas em MarçoVÁRIAS EQUIPAS INICIARAM nos últimos dias as interven-ções do Polis Litoral nas praias do Martinhal e da Boca do Rio, em Vila do Bispo, estimando-se que em Março próximo estejam concluídas.

“Vamos tornar esta zona ain-da mais aprazível do que já é neste momento”, disse à Lusa o presidente do conselho de ad-ministração da Sociedade Polis Litoral Sudoeste, André Matoso, enquanto observava o arranque da obra de reordenamento e va-lorização de estacionamentos na Praia do Martinhal.

Nem a chuva nem a agitação marítima que se fizeram sentir na semana passada no Algar-ve serviram de álibi para que o corte de espécies infestantes na Praia do Martinhal não se efectivasse.

Depois dessa operação, as

zonas vão ser “renaturalizadas com hidrossementeiras”, ex-plicou André Matoso, acres-centando que a marcação das zonas de estacionamento, com acesso, quer rodoviário, quer pedonal, também já estão em fase de concretização, porque o estacionamento que existe hoje é “desordenado”.

As obras na Praia do Marti-nhal rondam os cem mil euros e vão estar concluídas em Março deste ano, estimou o responsá-vel. Na Praia da Boca do Rio a data de conclusão da obra tam-bém é em Março e o valor do in-vestimento é de 114 mil euros.

Neste caso, está a ser feita a pavimentação do caminho até ao areal, com um percurso pe-donal balizado, e também se está a preparar um parque de estacionamento para evitar “o estacionamento desordena-

do, sobretudo das autocara-vanas”, explicou o presidente da sociedade.

OBRAS INCIDEM NO DOMÍNIO PÚBLICO MARÍTIMO As obras do Polis Litoral - programa de valorização ambiental e re-qualificação urbanística - são “essenciais” para Vila do Bispo, declarou à Lusa, por seu turno, o presidente da Câmara, Adeli-no Soares, lembrando que este é um concelho “virado comple-tamente para o turismo”.

Melhorar as frentes de mar, os estacionamentos de praia e zo-nas urbanas como Burgau e Sa-lema ou a área entre o Cabo de São Vicente e a Fortaleza de Sa-gres ajuda a “criar uma melhor imagem”, apontou o autarca, reiterando que a “intervenção humana nestas frentes é sem dúvida um investimento local”.

As obras do Polis Litoral do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina incidem quase na totalidade do domínio público marítimo e prevê-se que, além de requalificar, garantam as “questões de segurança”, consi-derou Adelino Soares.

As intervenções previstas em

Vila do Bispo abrangem cinco praias - Ingrina, Martinhal, Boca do Rio, Castelejo e Mareta -, com o objectivo de valorizar e qua-lificar aquelas zonas balneares, estando também planeada a re-qualificação do porto da Baleei-ra, em Sagres, e a requalificação urbana das frentes marítimas de

Burgau e Salema.As obras no Porto da Baleei-

ra, em Sagres, rondam os dois milhões de euros e são “impor-tantíssimas” tanto para a pesca, como para o turismo, disse o presidente da Câmara de Vila do Bispo.

Em declarações à Lusa, Ade-lino Soares informou que a au-tarquia comparticipa a interven-ção de requalificação com um apoio na ordem dos 250 mil euros.

O investimento total naquele concelho do barlavento algarvio é da ordem dos 7,8 milhões de euros, explicou André Matoso.

Segundo o responsável, o fi-nanciamento para o Polis Litoral Sudoeste não foi assegurado na totalidade no Quadro Comuni-tário 2007-2013, sendo neces-sário verbas do Quadro Comu-nitário 2014-2020.

ricardo claro

Ô Adelino Soares lembra que obras são essenciais para Vila do Bispo

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ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##região

Central de Valorização Orgânica de São Brás pronta para funcionarInfra-estrutura custou cerca de 20 milhões de euros

ricardo claro

Fidelização nas comunicações

“Sou cliente da Cabovi-são, como já tinha termi-nado o período de fideli-zação, recentemente pedi para aumentar a velocida-de do meu pacote de te-lecomunicações. Passa-do um mês decidi trocar de operadora. Fiquei sur-preendido, pois informa-ram-me que estava nova-m e n t e f i d e l i z a d o à empresa. Poderá a em-presa voltar a fidelizar-me devido a uma alteração tão residual?”

A DECO responde...

A DECO tem recebido várias reclamações de consumido-res contra a empresa Cabovi-são, referentes ao período de fidelização praticado por esta empresa, que aplica novos períodos de fideliza-ção de 24 meses quando há pequenas alterações de pa-cote, não solicitadas pelos clientes, regra geral, aumen-to de velocidade no serviço de internet. A DECO conside-ra que esta situação é lesiva dos direitos e legítimos inte-resses dos consumidores, pois a empresa não informa previamente os seus clientes que a alteração implica uma nova fidelização. Na verdade, os consumidores apenas tomam conhecimento do novo período ao pedir a de-núncia do contrato. A Cabo-visão alega que comunica essa informação através de factura. Esta prática da Cabovisão des-respeita os direitos dos con-sumidores e viola os deveres de informação, aos quais a empresa está obrigada por lei. Apesar das várias interpela-ções realizadas pela DECO, a Cabovisão mantém o silêncio, uma posição que não consi-deramos aceitável.

Consultóriodo Consumidor

16 | 21 de Fevereiro de 2014

Ô Autarca diz que central é dos maiores investimentos do concelho

A NOVA CENTRAL DE VALORI-ZAÇÃO ORGÂNICA (CVO) de re-síduos sólidos de São Brás de Alportel vai entrar em funcio-namento este mês, disse à Lusa o presidente da Algar, empresa responsável pela valorização e tratamento de resíduos sólidos do Algarve.

Localizada no Parque Am-biental da Alfarrobeira, em São Brás de Alportel, a norte de Faro, aquela central custou cerca de 20 milhões de euros e é um dos maiores investi-mentos realizados nos últimos anos naquele concelho, segun-do disse à Lusa o presidente da autarquia, Vítor Guerreiro.

De acordo com as informa-ções fornecidas pela Algar, aquela CVO tem capacidade para tratar 22 mil toneladas anuais de resíduos orgânicos e 10 mil toneladas de resíduos verdes e vai criar 30 postos de trabalho directos e mais de 50 indirectos.

O Parque Ambiental da Al-farrobeira, constituído pela CVO, por uma unidade de compostagem de verdes e por uma unidade de valori-zação energética do biogás é, segundo o presidente da Al-gar, Artur Cabeças, uma peça fundamental para o aumento da capacidade de tratamento

e valorização de resíduos na região.

A produção de biogás não é uma novidade para a empresa, que já faz o aproveitamento de biogás produzido a partir da matéria orgânica depositada nos dois aterros existentes na região.

BIOGÁS RESPONSÁVEL POR RE-CEITAS DE 1,3 MILHÕES Segun-do o presidente da Algar, em 2013 o biogás foi responsável por receitas na ordem de 1,3 milhões de euros.

Ainda a fechar o relatório de contas, Artur Cabeças adian-

tou que o volume de negócios da empresa em 2013 anda na ordem dos 16,3 milhões de eu-ros, tendo os recicláveis sido responsáveis por cerca de 40 % das receitas e a compostagem de verdes com uma facturação de cerca de 100 mil euros.

A par da entrada em fun-cionamento da central de va-lorização orgânica de São Brás de Alportel, a empresa coloca entre as obras prioritárias para este ano a construção de uma estação de tratamento mecâ-nico no aterro do Barlavento.

Aquele responsável adian-tou que a empresa pretende

aproveitar os fundos comu-nitários dedicados ao progra-ma do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU) 2020 para acrescentar à estação do Barlavento o equi-pamento de tratamento bioló-gico que irá permitir recuperar a matéria orgânica e valorizá--la em termos de composto.

A introdução da componen-te para a recuperação e biogás nesta estação é uma possibili-dade que a empresa ainda está a estudar.

A empresa vai reforçar as campanhas de sensibiliza-ção para a reciclagem junto da população, explicou Ar-tur Cabeças, lembrando que o aumento da quantidade de material reciclado resulta num volume maior de resí-duos tratados e valorizados e o aumento de proveitos em 2014 permitirá “minimizar o efeito das tarifas sobre os mu-nicípios”.

Segundo a empresa, no fi-nal de 2013, os municípios algarvios tinham uma dívida total na ordem dos cinco mi-lhões de euros, “uma redução significativa de cerca de 40 %” uma vez que no ano anterior a dívida rondava os oito mi-lhões de euros.

Lusa

Câmaras continuam clientes de empresa insolvente pág. 18

Equipas perfeitas

No meu carrinho de compras não cabia nem mais uma formi-ga. Atrás de mim e ao meu redor, filas imen-sas. A rapariga da cai-xa, bonita e compene-trada, foi facturando tudo, com o mesmo ritmo que eu estava a usar para colocar as coisas na passadeira. Ajudámo-nos mutua-mente com uma efici-ência inesperada. E no fim não deixei de lhe dizer:

- Fizemos uma exce-lente equipa!

- Foi mesmo! - o sor-riso rasgado e a boa energia permaneceram com ela quando me fui embora.

E eu levei comigo a sensação de uma fan-tástica descoberta: po-demos fazer equipa com desconhecidos!

Na verdade fazemo--la sempre que, na es-trada, deixamos passar alguém que não conse-gue entrar; fazemo-la quando uma mãe gri-ta, aflita, para o filho regressar das ondas e nos colocamos ao seu lado, acompanhando--o a salvo até terra; fazemo-la sempre que o momento propor-ciona que nos associe-mos a alguém em prol de algum bem maior. Fazemos equipa com estranhos a todo o mo-mento, se pensarmos bem nisso. Mas bem mais belo, emocionante e comovente que fazer equipa com desconhe-cidos, é fazer equipas excelentes. Chamo a isso humanidade.

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ESTUDO DE MOBILIDADE INTERURBANA DO ALGARVE CENTRAL

Faro e Tavira debatem medidas para melhorar plano de acçãoFARO E TAVIRA VÃO RECEBER esta sexta-feira fóruns públi-cos abertos à participação da população, no âmbito da conclusão do Estudo de Mo-bilidade Interurbana do Al-garve Central (que integra os concelhos de Albufeira, Faro, Olhão, São Brás de Alportel, Loulé e Tavira).

Assim, na capital algarvia a sessão inicia-se pelas 15 horas no Museu Municipal. Em Tavira, a sessão tem lugar às 19 horas no Auditório da

Biblioteca Municipal.O estudo é co-financiado

pelo Programa Operacional Algarve 21, no âmbito do QREN, designadamente pelo Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional e tem por objectivo propor medidas que visem melhorar o siste-ma de mobilidade e trans-portes destes municípios.

ESTUDO ENTRA NA FASE FINAL DE DESENVOLVIMENTO O es-tudo desenvolveu-se em

quatro fases: a zero foi de arranque (preparação dos trabalhos de campo), a pri-meira foi de caracterização e diagnóstico; a segunda de construção dos cenários e definição de estratégia; e a terceira, agora a decorrer, é de propostas, plano de acção e investimentos.

Encontrando-se na fase final da sua elaboração, se-gundo refere a Câmara de Olhão, uma das autarquias participantes no estudo,

“pretende-se com as duas sessões divulgar e debater as principais medidas que consubstanciam o plano de acção nas diversas áreas abordadas no estudo: acessi-bilidades rodoviárias, trans-porte individual, sistema de transportes colectivos, mo-dos suaves, estacionamento e articulação entre ordena-mento do território e plane-amento do sistema de trans-portes”, áreas fundamentais para o desenvolvimento.

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ZZZ pág. ## região

21 de Fevereiro de 2014 | 17

Loulé quer ser cidade europeia do desporto em 2015 Concelho deseja ter maior visibilidade internacionalO VICE-PRESIDENTE DA CÂMA-RA DE LOULÉ, Hugo Nunes, disse à Lusa que a autarquia está empenhada na constru-ção de um programa vence-dor para obter a distinção de Cidade Europeia do Desporto 2015, estratégica para o con-celho.

A candidatura do municí-pio foi aceite em Junho de 2013 pela Associação das Ca-pitais Europeias do Desporto (ACES Europe), cujos respon-sáveis deverão visitar Loulé no próximo trimestre para avaliar o programa, que com-pete com as candidaturas de outras cidades como Torino (Itália) e Cracóvia (Polónia).

“Aquilo que nos move é o dar visibilidade ao muito

que se faz já no concelho em termos desportivos, mostrar a qualidade dos praticantes e tentar ganhar novos prati-cantes”, explicou Hugo Nu-

nes, admitindo que, caso a candidatura de Loulé seja escolhida, o concelho irá ter maior visibilidade inter-nacional.

Além da preparação do programa da candidatura com os parceiros normais, o vice-presidente da Câmara de Loulé disse estar a receber propostas para dinamizar modalidades tradicionais e mais recentes que ainda não são praticadas no concelho e no Algarve.

“Procuraremos abranger o maior número possível de modalidades”, disse Hugo Nunes, admitindo que, ain-da que o foco da candidatura esteja na promoção da práti-ca desportiva, ela permite dar visibilidade àquele concelho com forte actividade turísti-ca e às suas condições para a prática desportiva normal e competitiva.

“A cidade europeia do des-porto pode dar tanto às nos-sas infra-estruturas como ao nosso território”, comentou o responsável.

O concelho recebe com frequência estágios de se-lecções de vários países e modalidades.

CONCELHO DISPÕE DE 241 EQUI-PAMENTOS DESPORTIVOS De acordo com os dados divulga-dos pela autarquia, o concelho dispõe de 241 equipamentos desportivos, 137 dos quais públicos – incluindo espaços desportivos escolares – e 104 equipamentos privados, regis-tando uma média de utiliza-ção mensal de 50 mil utentes.

A prática desportiva do

concelho é impulsionada por cerca de 55 colectividades, cuja actividade se dispersa por 40 modalidades e envol-ve perto de oito mil pratican-tes, 4.421 dos quais são atletas federados.

A cidade europeia do des-porto de 2014 é a Maia (Norte).

A distinção Cidade Europeia do Desporto é atribuída pela ACES Europe a cidades com uma população entre os 25 mil e os 499.999 habitantes e visa reconhecer as autarquias europeias que se diferenciam pela qualidade e empenho da sua acção no desenvolvimento do desporto e promover boas práticas neste sector em toda a Europa.

Lusa

d.r.

Ô Hugo Nunes, vice-presidente da Câmara de Loulé

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MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO DIREÇÃO REGIONAL DA ECONOMIA DO ALGARVE

EDITALINSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS DE PETRÓLEO /

POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEISProcesso CAC 2188

Faço saber que CEPSA – Portuguesa Petróleos, SA, pretende obter licença para uma instalação de combustíveis destinada a Venda, sita em EN 125 ao Km 3,200 – Lado Norte, freguesia de Ferreiras, concelho de Albufeira e distrito de Faro.

A referida instalação encontra-se abrangida pelas disposições do Decreto-Lei nº. 267/2002, de 26 de novembro, com as alterações constantes no Decreto-Lei nº 195/2008, 6 de outubro, que estabelece os procedimentos de licenciamento das instalações de armazenamento de produtos derivados do petróleo e postos de abastecimento de combustíveis e pelos respectivos regulamentos de segurança.

Em conformidade com a disposição do nº. 9, da Portaria n.º 1188/2003, de 10 de outubro, são convi-dadas as entidades singulares ou coletivas a apresentar, por escrito, para esta Direção Regional dentro do prazo de 20 dias, a contar da data da publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade acima indicada e com a seguinte constituição:

Num total de 145000 litros

Évora, 16 de Setembro de 2013

O Diretor de Serviços de Energia

Carlos Mascote

(POSTAL do ALGARVE, nº 1118, de 21 de Fevereiro de 2014)

Produto

Gasolina s/ Chumbo 98Gasolina s/ Chumbo 95Gasolina s/ Chumbo 98

GasóleoGasóleo

Instalação

SubterrâneoSubterrâneoSubterrâneoSubterrâneoSubterrâneo

Capacidade (litros)

500030000200004000050000

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ZZZ pág. ##

18 | 21 de Fevereiro de 2014

região

Câmaras continuam clientes de empresa insolventeGlobalgarve vai negociar com credores plano de viabilizaçãoA MAIOR PARTE DAS CÂMA-RAS DO ALGARVE vão con-tinuar clientes da empresa insolvente Globalgarve, o que vai permitir negociar com os credores um plano de viabiliza-ção, disse na semana passada o presidente da Comunidade In-termunicipal do Algarve (Amal).

Jorge Botelho disse à Lusa que a “grande maioria” das câ-maras do Algarve se manifes-tou a favor de continuar clien-te da Globalgarve - Agência de Desenvolvimento Regional do Algarve, criada para se assumir como dinamizador de projectos estratégicos para a região e de-clarada insolvente em Janeiro, face a um passivo superior a 790 mil euros.

Numa recente reunião da Amal, o presidente da Global-garve, Victor Guerreiro, que é também o presidente da Asso-ciação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), apelou aos 16 autarcas do Al-garve para que continuassem a ser clientes da empresa, argu-mentando que com as autar-quias seria possível facturar.

Victor Guerreiro explicou à Lusa que são já cerca de dez as câmaras que responderam afirmativamente ao seu apelo e sublinhou estar “convencido” de que “serão todas [as câma-ras] a aceitarem ser clientes da Globalgarve”.

Segundo aquele responsável, alguns dos funcionários da Glo-

balgarve com salários em atra-so pediram a insolvência da empresa, declarada em Janeiro pelo Tribunal Judicial de Faro.

VICTOR GUERREIRO GARANTE REDUÇÃO DA DESPESA Victor Guerreiro, que assumiu a pre-sidência da Globalgarve há seis meses, quando a ACRAL ficou com a gestão da empresa, re-feriu que o facto de ter sido de-clarada insolvente não significa que tenha de terminar.

O responsável recordou que já se gastaram naquele organis-mo “20 milhões de euros” e que só em fibra óptica e outros servi-ços relacionados com o projecto Algarve Digital foram investidos dez milhões de euros.

d.r.

Ô Victor Guerreiro, presidente da Globalgarve e da ACRAL

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A Globalgarve foi criada em 1995 sob a tutela do então mi-nistro João Cravinho e recebeu financiamento comunitário.

Com 56 accionistas em Janei-ro de 2009, nomeadamente as autarquias algarvias e dezenas de associações do Algarve, a Glo-balgarve desenvolveu projectos internacionais e transfronteiri-ços, promoveu o território e nos últimos dez anos focou-se no projecto Algarve Digital.

Victor Guerreiro afirmou que a Globalgarve “tem viabi-lidade” e garantiu que as des-pesas estão a ser reduzidas.

“Estamos a fazer um levan-tamento que nos permite afir-mar que vamos reduzir 150 mil euros/ano”, ou seja, cerca de 40% por ano do que se es-tava a gastar.

A “empresa tem toda a via-bilidade e não se pode tratar tão mal um activo tão impor-tante para a região, que tem de voltar ao ‘core’ inicial que é ser uma agência de desenvol-vimento regional”, defendeu.

Lusa

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21 de Fevereiro de 2014 | 19

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QUANDO SE FALA DE SAÚDE AS PALAVRAS-CHAVE SÃO CREDIBILIDADE, CONFIANÇA E QUALIDADE.

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próteses, soluções por medida. Aqui, cada caso é um caso

e a solução deve responder às necessidades como um fato feito sob medida assen-

ta na perfeição, diz Francisco Baião, que afasta das respostas a dar aos clientes as soluções massificadas de baixo custo que não são resposta efectiva

para quem tem dificuldades em ouvir.

Trata-se de saúde, qualida-de de vida e bem-estar dos pacientes, os mais preciosos bens de cada um de nós e na Diverpróteses a regra é só uma, para necessidades essen-ciais soluções inequívocas e de qualidade superior.

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Ao lado de cada paciente desde o primeiro dia, e sempre em cada momento, as soluções

técnicas, a competitividade de preços sem prejuízo da quali-dade e a flexibilização de solu-ções financeiras para a aquisi-ção da prótese certa são as cartas fortes da Diverpróteses.

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Virgem(de 23/08 a 22/09)

Aproveite para meditar sobre aquilo que dá e recebe dos outros.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

O seu lado espiritual, filosófico e a sua relação com a família esta-rão nesta fase em foco.

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PinturaExposição de Susana Gonçal-ves, “Percursos”, das 9 às 12.30 e das 13.30 às 17.30 horas; na Galeria Municipal. Até 15 de Março.

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Bijuteria e artesanatoExposição de Virgínia Cam-

pos, “Mimar & Partilhar”, de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 17.30 horas; na Casa dos Condes. Até dia 28.

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TeatroPeça “Na sala que agora é quarto”, interpretada por Ana Cristina Oliveira , sábado, dia 22, às 21.30 horas, no Teatro Lethes.

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MúsicaConcerto pela Academia de Música de Lagos, sábado, dia 22, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

LOULÉ

PinturaExposição de Deolinda Fonse-ca, de segunda a sexta-feira, na

Galeria de Vale do Lobo. Até 3 de Abril.

OLHÃO

TeatroComédia “A Dona da História” (estreia nacional), sexta-feira, dia 21, no Auditório Municipal.

Provérbios ilustradosExposição da Associação In-ternacional de Paremiologia,

na Biblioteca Municipal. Até dia 28.

PORTIMÃO

MúsicaConcerto de Carnaval - Música Mundi: Brasil, quinta-feira, dia 27, às 21.30 horas, no Pequeno Auditório do TEMPO.

SÃO BRÁS

MúsicaNoite de Fado, domingo, às 21 horas, no Museu do Trajo.

TAVIRA

FotografiaExposição de Pedro Barros, de terça-feira a sábado, entre as 9.30 e as 12.30 e das 14 às 17.30 horas, no Núcleo Islâmi-co do Museu Municipal. Até 10 de Maio.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Este é um período no qual se deverá assumir com o bom e o mau que tem dentro de si.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Os conflitos, a surgir, terão uma natureza emocional, pelo que lhe serão difíceis de controlar.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

É de esquecer, neste período, a evocação de momentos familia-res mais desagradáveis.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Aproveite este trânsito para dar mais atenção ao mundo da intimidade

Aquário(de 20/01 a 18/02)

A nível financeiro, poderá pas-sar por um período de uma certa instabilidade.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

É possível que as variações de humor sejam frequentes ao longo da semana.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Bom momento para aprofundar uma dada relação afectiva ou familiar.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Período propício para realizar trabalhos artísticos e para as-suntos de natureza criativa.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Poderá desenvolver um novo as-pecto na sua vida: a relação com o trabalho em equipa.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Este trânsito traz-lhe grande vi-gor mas também aumenta a sua sensibilidade.

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(m/6) | Sala 4 | 11h20 (Sáb e Dom) » Chovem Almônde-gas 2 (m/6) | Sala 5 | 11h10 (Sáb e Dom) » Caçadores de Tesouros* (m/12) | Sala 5 | 13h45, 16h20, 18h55, 21h30 (diariamente), 00h05 (Sex e Sáb) » Agente Sobra (m/12) | Sala 6 | 14h50, 17h10, 19h30, 21h50 (diariamente), 00h10 (Sex e Sáb) » Kids Club: A Ilha do Impy (m/6) | Sala 6 | 11h00 (Sáb e Dom) » O Lobo de Wall Street (m/12) | Sala 7 | 23h50 (Sex e Sáb) » Uma História de Amor* (m/12) | Sala 7 | 13h15, 15h55, 18h35, 21h15 » Ao Encontro de Mr. Banks (m/12) | Sala 8 | 13h20, 16h00, 18h40, 21h20 » 47 Ronin - A Grande Bata-lha Samurai (m/12) | Sala 8 | 00h15 (Sex e Sáb) » Frozen (m/6) | Sala 9 | 11h15 (Sáb e Dom) » O Lobo de Wall Stre-

et (m/16) | Sala 9 | 13h55, 17h30, 21h00 » Uma Histó-ria de Amor* (m/12) | Sala 9 | 00h30 (Sex e Sáb)

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TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Like Someone in Love (m/12), 21h30 (Qui, dia 27)

Gran-Plaza

16996Robocop (m/12) | Sala 1 | 15h50, 18h30, 21h10, 23h45 (Sex e Sáb), 13h10 (Sáb e Dom) » Peter Grimes de Ben-jamin Britten (m/12) | Sala 1 | 15h00 (Dom) » Os Caçadores de Tesouros* (m/12) | Sala 2 | 16h00, 18h40, 21h20, 23h50 (Sex e Sáb), 13h20 (Sáb e Dom) » O Sobrevivente* (m/16) | Sala 3 | 15h40, 18h20, 21h00, 23h40 (Sex e Sáb), 13h00 (Sáb e Dom) » Aquele Estranho Momento (m/12) | Sala 4 | 15h35, 18h10, 21h15, 23h35 (Sex e Sáb), 13h30 (Sáb e Dom) » A Revolta dos Perús (m/6) | Sala 4 | 13h10 (Sáb), 11h00 (Dom) » Eu, Frankens-tein (m/12) | Sala 5 | 21h15, 23h30 (Sex e Sáb), 15h20 e 18h00 (excep Dom)

A 3AT volta a pedir a todos uma atitude altruísta para com os animais abandonados a cargo da associação tavirense. Mais três propostas de amigos de quatro patas a quem cumpre ajudar dando-lhes um novo lar e uma nova família.Em troca, estes animais prometem dar aquilo que de melhor têm, dedicação e companhia, e tudo que só os melhores amigos podem dar. Vai perder a oportunidade?!Entretanto, também pode consultar as propostas da GUADI que ajuda os animais abandonados em Vila Real de Santo António.

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20 | 21 de Fevereiro de 2014

Page 21: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

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AGRADECIMENTOA família enlutada cumpre o doloroso dever de agradecer reco-nhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 9 de Fevereiro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos que rezaram Missa na Igreja de S. Francisco, no dia 10 de Fevereiro, pelas 18 horas e Missa do 7º Dia, pelo seu eterno descanso, celebrada no dia 14 de Fevereiro, pelas 18 horas, na Igreja de S. Paulo .

Paz à sua Alma”

“Serviços Fúnebres efectuados pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”

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Page 22: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

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22 | 21 de Fevereiro de 2014

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA DO CÉU LEAL FALCÃO PEREIRA19-02-1939 / 10-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

STA CATARINA DA FTE DO BISPO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA MECÍLIA INÁCIA CRUZ01-06-1932 / 08-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SALIR - LOULÉLUZ DE TAVIRA

DAVID MARTINS AMARO15-10-1920 / 10-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

MATEUS - VILA REALSANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

NATÁLIA ALVES TEIXEIRA15-09-1927 / 10-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

S.VICENTE - GUARDASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA LUIZA DE BRITO GOMES DE SOUSA19-06-1929 / 05-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

CONCEIÇÃO - TAVIRASANTA MARIA E SANTIGO - TAVIRA

MANUEL MARTINS BAGARRÃO24-04-1943 / 08-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

BRIGHTON - REINO UNIDOSANTA MARIA E SANTIGO - TAVIRA

PETER JOHN MACE31-08-1955 / 12-02-2014

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PANGIM - ÍNDIASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA MADALENA DIAS COLAÇO 03-02-1951 / 15-02-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Page 23: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

opinião

Sobe

& d

esce Cabanas de Tavira

Aos anos de espera por um acesso condig-no à povoação para residentes e turistas, a resposta chega agora tardia mas não falhada pelas mãos de Jorge Botelho. Cabanas de Tavira vai ver remodelada a ligação à EN 125 (Ler pág. 10).

O adeus do Estado

Abandono é ao que o Estado está progressivamente a votar o interior do Algarve com o fecho de sucessivos serviços públicos, as autarquias suprem as necessidades gastando elas o que o Governo deveria gastar (Ler págs. 2 e 3).

… Minha pele é muito boa / Tenho sangue mouro de Goa / E sangue louro de Mombaça” – versos que dão o mote a “San-gue Bom”, poema de José Edu-ardo Agualusa que denuncia o preconceito, a discriminação, a xenofobia e “a toda a mistura ach[a] graça”, e que dá nome ao novo disco de João Afonso (JA), lançado este mês.

Depois de “Um redondo vocábulo” (2009), JA revisi-ta agora os lugares iniciais e iniciáticos que o lavam de de-sencontro e poeira (para usar uma expressão feliz de Sophia Mello Breyner): a quietude per-pétua e perfumada da “grande casa branca”, a ardente “estra-da do Sumbe” onde “a brisa [queima] malemolente”, “o riso solto nas praias […] onde o olhar perde o pé”, o “lagarto ao sol” ou “a língua doce das moças”…

Em 1929, Fernando Pessoa afirmou ao Diário de Notícias que “a canção é uma poesia ajudada”. Para este álbum multicolor, o cantautor JA em-barcou, que nem menino eter-

namente embriagado pelos cheiros, cores e sons ligados ao imaginário lusófono, no rit-mo, mistério, magia, simbolis-mo e poeticidade das palavras de Mia Couto (Moçambique) e José Eduardo Agualusa (Ango-la), seus amigos e cúmplices de viagem, e reinventou-as com os seus acordes musicais. JA confessaria mesmo que, na maioria dos temas, os poe-mas é que o levaram para as canções.

Mas se esperavam uma tra-vessia mais purista ao nível da estética sonora ou das opções e arranjos instrumentais, desi-ludam-se. “Sangue Bom” está prenhe de experimentalismos, estilos e fusões, num autêntico melting pot, aqui e ali mais ou-sado, sob a batuta do produtor e director musical Vítor Milha-nas e com a preciosa colabora-ção de vários instrumentistas oriundos de Angola, Moçam-bique, Portugal, Brasil, País Basco e Galiza, bem como de contributos, a nível vocal, de Stewart Sukuma, Fred Martins e Aline Frazão. A panóplia de instrumentos usada no disco vai desde o universo tradicio-nal até gamas menos acústi-cas e mais electrónicas e “pe-sadas”, passando pelos sopros, percussões de latitudes diver-sas e outros pequenos grandes ingredientes a descobrir numa audição mais atenta.

As canções do disco falam, afectivamente, da essenciali-dade dos lugares primordiais (com destaque para a infância

[perdida?]), das (contra)dan-ças da paixão e do amor, da cumplicidade umbilical dos laços familiares (“Vou fazer uma canção-pitanga / para a minha filha se lembrar de mim”, uma canção-brinquedo, uma canção-arco-íris – como escreve Agualusa), da morte como “esquina onde o amor termina” (pois “onde canta o amor, a morte desafina”), do que realmente vivemos (feito menos do que a vida nos dá e mais do “que o olhar semeia no mais denso escuro”), de despedidas e saudade, e dos dilemas/dores que resultam da inexorabilidade da passa-gem do tempo.

Neste álbum camaleónico destaco a paisagem instru-mental, bem transportado-ra (plena de efeito de real), criada para o tema “Na gran-de casa branca”, bem como a interacção entre o sax sopra-no, a guitarra coral sitar, os sintetizadores e a percussão “quente” e bem temperada em “Astros”. Uma breve nota para dois detalhes: o desabafo “Raça de um cabrão”, espécie de grito de Ipiranga em off-on do virtuoso Quiné Teles no fi-nal da canção “Sangue bom”; bem como, na mesma música, o pormenor da melodiosa re-corrência, a solo e em coro, de versos-chave como “saiba o Se-nhor” ou “raça danada”.

“Lagarto”, primeiro single do disco, é, porventura, o tema mais arrojado e mais out-of-the--box deste novo trabalho de JA,

em que o efeito conjunto dos sintetizadores/programação rítmica, do esquema da bateria, dos acordes da guitarra eléctri-ca e dos arranjos vocais, a que se associa um sax alto endiabrado, serpenteante e dissonante (que, no final da faixa, teima em pro-longar o seu efeito/”rabiar”, que nem lagarto inquieto), produ-zem uma atmosfera intimista, em tom psicadélico-dançante, e ao mesmo tempo surpreen-dente e inovadora na setlist de “Sangue Bom”.

Ao participar num encon-tro da lusofonia em S. Tomé, a convite de Agualusa, JA co-zinhou, em parceria com o escritor, o tema “Verde para crer” (feliz trocadilho com a expressão quotidiana “ver para crer”), a pensar na explosão deslumbrante de verde que se experiencia naquele arquipé-lago. Nesta música, que tem o condão de nos abraçar logo assim que soam os primeiros acordes, JA está claramente em casa, num registo que lhe é fa-miliar e propício, assumindo a sua voz o papel principal, sen-do toda a parte instrumental, nomeadamente a componente percutiva, um delicado e dis-creto fio de missangas que se vai urdindo (ou desfiando) su-avemente em harmonia com a voz do intérprete nascido em Moçambique, numa cadência meio líquida que nos embala e apazigua.

Uma nótula ainda para o tema “Canção pitanga”, com poema de Agualusa, boa sur-

presa deste disco, oscilando entre um duplo registo: uma tonalidade clássica introdu-zida pela harmonização do ensemble de cordas (espécie de canção sinfónica de emba-lar); e uma ambiência de sin-gela marcha mobilizadora de afectos, feita da sobreposição e eco de vozes, com participa-ção especial da pequena Inês Lima. Uma pequena provoca-ção/sugestão: esta música não teria potencial para mais uns segundos de duração? Soube--me a tanto… e soube-me a pouco…

Um álbum que é um bom exemplo de como o afecto hu-mano pode ser criativamente convocado para o universo da música, juntando três amigos, três eternos apaixonados pe-las suas origens, três cúmplices das andanças da lusofonia. JA mantém a sua identidade mu-sical, feita de uma voz sem tru-ques, sem grandes explosões ou virtuosismos técnicos, mas plena de uma verdade simples que vem da terra, do vento e da pureza/inocência da infân-cia; mas que também arrisca navegações sem bússola, mu-nido de fecundos passaportes, rumo a terras de ninguém e de toda a gente.

Remato com esta ilustrativa imagem de Mia Couto: “com JA e Agualusa sentamo-nos na mesma varanda e ficamos desfiando conversa cantada. E fomos, os três, nessa cantiga. Culpa do João: nunca mais houve regresso”.

21 de Fevereiro de 2014 | 23

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Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

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;O restaurante serve uns deliciosos caracóis.

� O restaurante serve uns deliciosos caracois.

� É preciso pôr a mesa.

� É preciso por a mesa.

Paulo PiresProgramador cultural [Município de Silves]

Page 24: POSTAL 1118 - 21 FEV 2014

O ANTIGO PRESIDENTE DA CÂMARA DE FARO MACÁRIO CORREIA vai ser o novo admi-nistrador delegado da Algar, empresa que gere o sistema intermunicipal de valorização e tratamento de resíduos sóli-dos no Algarve, confirmou à Lusa fonte da empresa.

A sua nomeação para aque-le cargo obteve, na passada se-gunda-feira, parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap), disse a mesma fonte, acrescentando que o ex--autarca substituirá José Perdi-gão, actual administrador, que assumirá as mesmas funções na Águas do Algarve.

Macário Correia volta a as-sumir um cargo público cinco meses depois de ter deixado a presidência da Câmara de Faro, onde conseguiu permanecer (eleito pela coligação PSD/CDS/PPM/MPT) até às eleições de 29 de Setembro, na sequência de um último recurso judicial

contra a perda de mandato, decretada pelo Supremo Tribu-nal Administrativo por irregu-laridades no licenciamento de obras particulares em Tavira.

Após ter deixado a autar-quia foi contratado pelo gru-po Hubel, com sede em Olhão, cujas actividades estão ligadas à indústria da água, produção agrícola e electricidade.

Lusa

Macário confirmado na Algar

Ô Macário Correia

d.r.

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