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Prática Médica na Comunidade
Diário de Campo 2o Período
Saúde Mental
Autores:
Alexandre de Araújo Pereira
Alexandre Sampaio Moura
Enio Rodrigues da Silva
2
Prática Médica na Comunidade
Normas e orientações gerais
Neste semestre, a Prática Médica na Comunidade terá como objetivo trabalhar
aspectos relacionados à saúde mental, dentro do contexto Atenção Primária à Saúde.
Partiremos de uma configuração do campo da Saúde Mental como o resultado de uma
reorganização de direcionamentos de atenção ao paciente baseada em três vertentes:
Clínica, Política e Reabilitação Psicossocial. A primeira partirá de diálogo com os
pacientes, levando a um deslocamento do foco da doença para o paciente, a pessoa, o
sujeito que apresenta algum sofrimento e participa da direção de seu tratamento. A
segunda estimulará o questionamento ao modelo asilar, manicomial, a fim de colocar em
visibilidade políticas que buscam a construção de novos modelos de atenção ao paciente,
propondo uma diluição de saberes no trabalho em equipe. A terceira visa modificar a
imagem de exclusão social do paciente, apresentando estratégias terapêuticas que visam o
rompimento do silêncio excludente da loucura. Trata-se de conceitos muito importantes na
formulação e execução de projetos de educação em saúde. Para esta estratégia,
focaremos as duas últimas situações.
Durante os blocos Inconsciência, Abdome Agudo, Febre e Epidemia esta estratégia
educacional alternará visitas a Centros de Convivência e outros equipamentos da Saúde
Mental do SUS-BH, com oficinas de trabalho realizadas na própria Universidade.
O aluno deve se preparar para as atividades lendo previamente as orientações
presentes neste guia. Após cada visita ao centro de saúde, o aluno deve preencher,
individualmente, a folha do diário de campo específica para a atividade daquele dia.
O aluno será avaliado por sua participação nas oficinas e nas atividades práticas,
pelo preenchimento do diário de campo e por trabalhos escritos a serem entregues ao final
de cada bloco. Os pontos de PMC serão distribuídos da seguinte forma:
Visitas: 30 pontos
Avaliação das oficinas: 20 pontos
Portfolio: 25 pontos
Critérios de avaliação:
1. Na atividade prática será avaliada a participação, postura, interesse e relação do
aluno com os pacientes e com a equipe da unidade.
2. Nas oficinas serão avaliados a participação e interesse dos alunos, além da
qualidade na execução das tarefas propostas pelo professor.
3
Sobre a figura da capa:
Trata-se de uma obra do Prof. Enio Rodrigues denominada: “Encontro de encontros”: uma
alusão ao encontro entre duas situações, duas instâncias de pensamento, duas pessoas,
duas experiências. Quer dizer, para haver um encontro, um outro anterior precisa ter
acontecido, o individual com o coletivo, o singular e o contexto, as normas e a história
individual, etc. Estes encontros se fazem em meio ao debate de normas e valores de vida,
de amores e ressignificação de conflitos.
Equipe de professores supervisores de atividades de campo e locais das atividades
Professor/ horário Centro de
Convivência Endereço Telefone
Gerente da
unidade
Milena Saraiva
(3ª 7:30h) Venda Nova
Rua São Benedito, 184. Venda Nova.
3277-5499 Ana Paula
Alexandre Moura
(4ª 7:30h)
São Paulo (Nordeste)
Rua Aiuruoca, 501. Bairro São Paulo.
3277-6884 Marta
Nathan Mendes
(4a 7:30h) Pampulha
Av. Portugal, 3291. Pampulha.
3277-7310 Wilma
Lorenza Campos
(4a 7:30h)
Arthur Bispo (Leste)
R. Anhanguera, 386. Horto
3277-5777 Karen
Equipe de professores das oficinas cognitivas:
Turmas A e B: Prof. Jose Ricardo (6ª manhã – 7:30h)
Turmas C e D: Prof. Jose Ricardo (5ª tarde – 13:30h)
5
**Os alunos devem seguir o cronograma proposto, de acordo com a sua subturma. Solicitações de trocas de data de visita ou de oficina devem ser feitas por meio de requerimento contendo justificativa a ser avaliada pela coordenação do curso.
TURMA A TURMA B TURMA C TURMA D
Prática Profa. Lorenza
(4a 7:30h)
Prof. Alexandre Moura (4
a 7:30h)
Profa. Milena (3a 7:30h)
Prof. Nathan (4
a 7:30h)
Oficina Prof. José Ricardo (6ª 7:30h) Prof. José Ricardo (6a 7:30h) Prof. José Ricardo (5a 13:30h) Prof. José Ricardo (5
a 13:30h)
Data A1 A2 B1 B2 C1 C2 D1 D2
21/07–25/07 Reunião
(4ª 7:30h)
Reunião (4ª 7:30h) +
Oficina 1
Reunião (4ª 7:30h)
Reunião (4ª 7:30h) +
Oficina 1
Reunião (3ª 7:30h)
Reunião (3ª 7:30h) +
Oficina 1
Reunião (4ª 7:30h)
Reunião (4ª 7:30h) +
Oficina 1
28/07–01/08 Oficina 1 Visita 1 Oficina 1 Visita 1 Oficina 1 Visita 1 Oficina 1 Visita 1
04/08-08/08 Visita 1 Oficina 2 Visita 1 Oficina 2 Visita 1 Oficina 2 Visita 1 Oficina 2
11/08-15/08 (feriado 15)
Visita 2 FERIADO Visita 2 FERIADO Oficina 2 Visita 2 Oficina 2 Visita 2
18/08-22/08 Oficina 2 Visita 2 Oficina 2 Visita 2 Visita 2 Oficina 3 Visita 2 Oficina 3
25/08-29/08 Visita 3 Oficina 3 Visita 3 Oficina 3 Oficina 3 Visita 3 Oficina 3 Visita 3
01/09-05/09 Oficina 3 Visita 3 Oficina 3 Visita 3 Visita 3 Oficina 4 Visita 3 Oficina 4
08/09-12/09 Visita 4 Oficina 4 Visita 4 Oficina 4 Oficina 4 Visita 4 Oficina 4 Visita 4
15/09-19/09
Oficina 4 Visita 4 Oficina 4 Visita 4 Visita 4 Oficina 5 Visita 4 Oficina 5
22/09-26/09 Visita 5 Oficina 5 Visita 5 Oficina 5 Oficina 5 Visita 5 Oficina 5 Visita 5
29/09-03/10 Oficina 5 Visita 5 Oficina 5 Visita 5 Visita 5 Oficina 6 Visita 5 Oficina 6
06/10-10/10 Visita 6 Oficina 6 Visita 6 Oficina 6 Oficina 6 Visita 6 Oficina 6 Visita 6
13/10-17/10 (feriado 15)
Oficina 6 FERIADO Oficina 6 FERIADO Visita 6 Oficina 7 Oficina 7 FERIADO
20/10-24/10 Oficina 7 Visita 6 Oficina 7 Visita 6 Oficina 7 TP Visita 6 Oficina 7
27/10-31/10 Visita 7 Oficina 7 Visita 7 Oficina 7 Oficina 8 Visita 7 Oficina 8 Visita 7
03/11-07/11 Oficina 8 Visita 7 Oficina 8 Visita 7 Visita 7 Oficina 8 Visita 7 Oficina 8
10/11-14/11 Visita 8 Oficina 8 Visita 8 Oficina 8 TP Visita 8 TP Visita 8
17/11-21/11 TP Visita 8 TP Visita 8 Visita 8 TP Visita 8 TP
22/11-28/11 Apresentação de trabalhos
(sábado 22/11/2014) Apresentação de trabalhos
(sábado 22/11/2014) Apresentação de trabalhos
(sábado 22/11/2014) Apresentação de trabalhos
(sábado 22/11/2014)
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Prática Médica na Comunidade
Reunião com o supervisor de campo
REUNIÃO PREPARATÓRIA (Realizada no CEASC-UNIFENAS):
1. Apresentação da estrutura geral do PMC no segundo período.
2. Apresentação da organização da rede de atenção à saúde mental em Belo
Horizonte.
3. Visão da interface entra a rede de saúde mental e a atenção primária.
4. Orientações sobre a escrita reflexiva e sobre a construção do portfólio de
saúde mental.
5. Orientações sobre os trabalhos e a avaliação.
6. Apresentação do cronograma.
7. Orientações gerais sobre o Centro de Convivência e sobre a visita 1.
Leitura sugerida:
CURY, AUGUSTO. O futuro da Humanidade. Rio de Janeiro: Editora Sextante,
2010.
ARBEX, DANIELA. Holocausto Brasileiro – Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior
Hospício do Brasil. São Paulo: Geração Editorial, 2013
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Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 1 A Reforma da Assistência Psiquiátrica e os novos dispositivos de atenção à saúde mental- Parte I
Objetivos de aprendizagem
Identificar os marcos históricos da reforma psiquiátrica no Mundo, no Brasil e
em Belo Horizonte.
Compreender a rede de saúde mental e o papel dos diversos pontos de
atenção.
Compreender o papel das Oficinas Terapêuticas e do Centro de Convivência
na constituição de Rede de Saúde Mental.
FOCO: Aspectos históricos da Reforma Psiquiátrica no Mundo, no Brasil e em Belo
Horizonte: considerações éticas, políticas assistenciais e repercussões sobre os
mecanismos de exclusão e inclusão sociais dos portadores de transtornos mentais.
Orientação para a Oficina: Assista ao curta metragem: “Em Nome da Razão”
(20`) e discuta a questão dos dispositivos de tratamento que existiam antes e depois
da Reforma da Assistência Psiquiátrica no Brasil. Problematize a discussão dos
dispositivos assistências que promovam a exclusão e comparação àqueles criados
com o intuito de promover mudanças da relação dos portadores de transtornos
mentais graves com a sociedade - os dispositivos de atenção comunitária: Centros
de Convivência, Serviços Residenciais Terapêuticos, Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS ou CERSAM), as iniciativas de Geração de Trabalho e Renda
(Suricato), O ARTE DA SAÚDE.
Leituras obrigatórias:
NOVAES, A. P; ZACCHÉ, K; SOARES, M. Centros de Convivência: novos contornos na
cidade. In: Políticas de Saúde Mental de Belo Horizonte: O cotidiano de uma utopia.
Belo Horizonte: SMS, 2008, p. 161-166.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Saúde. Atenção em Saúde Mental. Belo horizonte, 2006. Disponível em
http://www.saude.mg.gov.br/images/anexos/linha_guia/Linha_Guia-Saude_Mental.pdf. Último acesso em 25/06/2014.
Leitura complementar: ABOU-YD, M. Por uma Clínica Antimanicomial: a ousadia de
um projeto. IN: Saúdeloucura: experiência da Reforma Psiquiátrica. CAMPOS, F. B;
LANCETTI, A. São Paulo: Hucitec, 2010, p. 91-99.
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Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 2 A Reforma da Assistência Psiquiátrica e os novos dispositivos de atenção à saúde mental-Parte II
Objetivos de aprendizagem
Identificar os marcos históricos da reforma psiquiátrica no Mundo, no Brasil e
em Belo Horizonte.
Compreender a rede de saúde mental e o papel dos diversos pontos de
atenção.
Compreender o papel das Oficinas Terapêuticas e do Centro de Convivência
na constituição de Rede de Saúde Mental.
Identificar mecanismos de inclusão do portador de sofrimento psíquico na
rede de atenção à saúde mental de BH.
Orientação para a Oficina: Assista ao Programa: Profissão Repórter: A vida de
quem sofre de doenças mentais (2009) e discuta a questão dos dispositivos de
tratamento que existiam antes e depois da Reforma da Assistência Psiquiátrica no
Brasil. Problematize a discussão dos dispositivos assistênciais que promovam a
exclusão e comparação àqueles criados com o intuito de promover mudanças da
relação dos portadores de transtornos mentais graves com a sociedade - os
dispositivos de atenção comunitária: Centros de Convivência, Serviços Residenciais
Terapêuticos, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS/CERSAM), Geração de Trabalho
e Renda (Suricato). Lembrar que o movimento de inclusão e exclusão social no campo
da saúde depende de conhecimentos sobre o processo fisiopatológico do adoecimento,
mas é fundamentalmente de âmbito cultural e não se restringe à saúde mental.
Promova uma distinção entre Movimento da Luta Antimanicomial (“Por uma
sociedade sem Manicômios”) e Reforma da Assistência Psiquiátrica (Implantação de
políticas de assistência à saúde mental que preconizam a diversificação dos dispositivos
assistências em saúde mental).
Leitura obrigatória - THORNICROFT G; TANSELLA M. Quais são os argumentos a
favor da atenção à saúde mental comunitária? Pesquisas e Práticas Psicossociais 3(1),
São João Del-Rei, Agosto, 2008.
Leitura complementar - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Diretrizes
para um modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil. Rio de Janeiro,
2006.
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Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 3 Práticas Humanizadas em Saúde: A Pesquisa da
História de Vida
Discutir e elaborar o registro de história de vida de um usuário do Centro de
Convivência
Identificar as relações familiares e a rede de suporte de um portador de
sofrimento mental
Orientações:
Apresentação de mini-aula e exibição do curta - O CASO Stella COM S E
DOIS “ÉLES”. SILVA, E. R. Vídeo produzido pela Associação
Verdesperança – Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Saúde
Mental do IPSEMG, 1999.
Discussão de como elaborar um registro da história de vida de um usuário
do Centro de Convivência a partir das referencias bibliográficas. No
trabalho deste bloco o aluno deverá apresentar um Relato de História de
Vida escrito, colhido de um usuário dos Centros de Convivência.
Leituras obrigatórias:
GROSSMAN, H.; CARDOSO, M.H.C.A. As narrativas na medicina: contribuições à
prática clínica e ao ensino médico. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de
Janeiro, v. 30, nº 1, jan/abr. 2006.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v30n1/v30n1a02.pdf
Leitura complementar:
BARROS, V. A & SILVA, L. R. A Pesquisa em História de Vida. In: GOULART, I.
B. Psicologia Organizacional e do Trabalho; teoria, pesquisa e temas correlatos.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p 133-146.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Clinica Ampliada e Compartilhada. Brasília – DF: Editora
Ministério da Saúde, 2009. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_compartilhada.p
df Acesso em 25 jan. 2014
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Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 4 Saúde e Doença: conceitos relacionados à saúde
mental / psiquiatria
Fonte: Revista Piauí
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
Conceituar saúde e doença mental.
Diferenciar normal-anormal, patológico-não patológico em saúde mental
FOCO: Estabelecer uma visão crítica sobre os termos doença e saúde no campo da
medicina e, em particular, no campo da saúde mental / psiquiatria. Discuta a importância
dos aspectos biológicos, psicológicos e sociais para o adoecimento psíquico e de como os
estados psíquicos afetam a saúde em geral. Como no âmbito das alterações de
comportamento (transtornos mentais) não há a identificação de uma causa única e
geralmente identificável (substrato biológico) que explique as principais doenças mentais,
que critérios utilizamos para definir saúde e doença? Esses critérios são os mesmos para o
restante da medicina?
Orientações: Leitura, em sala, do texto de Dalgalarrondo e posterior debate, cotejando
trechos do manual da OMS.
Leitura obrigatória: DALGALARRONDO P. Conceito de normalidade em psicopatologia. In:
Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000, p.25-27
Leitura complementar:
- ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE / ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA
SAÚDE. A saúde Mental pelo prisma da saúde pública. In: Relatório Sobre a saúde
no Mundo – Saúde mental: nova concepção, nova esperança. OMS, 2001, p.29-49.
Disponível em http://www.who.int/whr/2001/en/whr01_ch1_po.pdf
- Angell, M. A epidemia de doença mental. Revista Piauí. Agosto, 2011.
11
Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 5 A querela dos diagnósticos em medicina e
psiquiatria: o normal e o patológico
Conceituar saúde e doença mental.
Diferenciar normal-anormal, patológico-não patológico em saúde mental
FOCO: Aprofundamento da temática sobre a doença / patológico e a saúde /
normalidade a partir de um conto de Machado de Assis. Apesar de antigo é bem
moderno no sentido de nos apresentar uma discussão sobre os conceitos de loucura
/ doença e sanidade mental / normalidade a partir da visão de um alienista (médico
psiquiatra) da época. Discutir como as formulações diagnósticas são fluidas na
medicina, especialmente no âmbito da saúde mental. Observar que os critérios
diagnósticos dependem da visão de mundo e das referências sócio-culturais-
econômicas de quem as formula. Atente também para o fato de que para o
desenvolvimento das atividades práticas desse período o diagnóstico dos usuários
não é relevante, já que eles não estarão conduzindo qualquer tratamento. O que
importa é que os alunos convivam e interajam com os usuários como pessoas,
considerando sua história de vida, suas dificuldades e potencialidades.
Leituras obrigatórias:
ASSIS, M. O Alienista. São Paulo: Série Bom Livro, 1998, p. 3-48.
CANGUILHEM, G. DOENÇA, CURA, SAÚDE. IN: O NORMAL E O PATOLÓGICO. Rio de
janeiro: Forense universitária, 1995. Segunda parte, capítulo IV, p. 144-163.
12
Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 6 Pensando em uma ação educativa no âmbito de
um dispositivo de saúde mental
OBJETIVOS:
Desenvolver os conceitos sobre Educação em Saúde em nível coletivo
FOCO: A partir da situação abaixo, desenvolva com os alunos os conceitos básicos
sobre uma Educação em Saúde tendo como referência a “Pedagogia
Problematizadora” defendida no texto de referência. Discuta, a partir desse
referencial, como seria o processo de planejamento de uma intervenção educativa
junto aos usuários de saúde mental dos Centros de Convivência.
O QUE ESTA HISTORIA NOS CONTA SOBRE COMO EDUCAR ALGUÉM?
O Menininho - Helen E. Bukley
Era uma vez um Menininho. Ele era muito pequeno. E era uma grande escola. Mas, quando o menininho
descobriu que podia ir à sua sala caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz e a escola não parecia tão
grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer desenhos.
Ele podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos. Ele pegou a sua caixa de lápis e
começou a desenhar.
Mas a professora disse:
- Esperem um pouco! Ainda não é hora de começar!
E ela esperou que todos estivessem prontos.
- Agora! disse a professora. Nós iremos desenhar flores.
Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a desenhar flores com lápis rosa,
laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com caule verde.
- Assim! disse a professora. Agora vocês podem começar.
Então ele olhou para a sua flor. Ele gostava mais de sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e
desenhou uma flor igual à da professora. Uma flor vermelha com caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:
- Hoje iremos fazer alguma coisa com barro.
Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele pensou que podia fazer todos os tipos de coisas com o
barro: elefantes, camundongos, carros, caminhões. Ele começou a amassar a sua bola de barro. Mas a professora
disse:
- Esperem! Não é hora de começar. E ela esperou que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
- Assim! disse a professora. Agora vocês podem começar.
O menininho olhou para o seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora, mas ele não
podia fazer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora.
13
Era um prato fundo.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora.
E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então aconteceu que o menininho e sua família se mudaram para outra casa, em outra cidade, e o menininho
tinha que ir para outra escola.
Esta escola era ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para a sua sala. Ele tinha que subir grandes
degraus até sua sala.
E, no primeiro dia, ele estava lá, e a professora disse: - Hoje, nós vamos fazer um desenho.
Que bom! pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer.
Mas a professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio até o menininho e disse:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, mas o quê vamos desenhar?
- Eu não sei, até que você faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê-lo? perguntou o menininho.
- De maneira que você gostar, disse a professora.
- E de que côr? perguntou o menininho.
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê? E qual o
desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho. E começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.
Exibição do vídeo: “Paulo Freire em 1 minuto”
Paulo Freire em 1 minuto. Texto e desenho do filósofo Paulo Chiraldelli Jr.
Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=wl4j95XfEGI
Leitura obrigatória:
FREIRE, P. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos Avançados, 15 (42), p. 259-268,
2001.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n42/v15n42a13.pdf
Leitura complementar:
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Educação em Saúde - Planejando as ações
educativas: teoria e prática. São Paulo, 2001. Disponível em:
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/educacao.pdf Acesso em 25 jul. 2011.
14
Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 7 Refletindo sobre a problemática de álcool e outras
drogas
OBJETIVOS:
Identificar dispositivos de atenção ao usuário de álcool e outras drogas.
Refletir sobre os modelos de atenção ao usuário de álcool e outras drogas.
Diferenciar internação involuntária e internação compulsória.
FOCO:
- Assistir ao documentário, como tarefa extraclasse, “Quebrando o tabu”
(http://www.youtube.com/watch?v=tKxk61ycAvs) e ler as referências.
- Assistir, em sala de aula, ao documentário “CAPS – UM OUTRO OLHAR” (SES-RJ).
Leitura obrigatória:
1) Renata Barreto de ALMEIDA et al. Crack, a pedra lançada no SUS: desafios para
uma atenção necessária. Saúde em Debate, v. 37, n. especial, p. 49-60, dez. 2013.
Disponível em: http://cebes.com.br/site/wp-
content/uploads/2014/06/RSD_EspecialDrogas_REV2905_Web.pdf>.Acesso em 29
jun. 2014
2) COSTA, P. H. A. et al. A rede assistencial sobre drogas segundo seus próprios
atores. Saúde em Debate, v. 37, n. especial, p. 110-121, dez. 2013.
Disponível em: http://cebes.com.br/site/wp-
content/uploads/2014/06/RSD_EspecialDrogas_REV2905_Web.pdf>.Acesso em 29
jun. 2014.
Leitura complementar:
O 37º ano da Revista Saúde em Debate (v. 37, n. especial • dezembro 2013) foi
especialmente dedicado ao debate sobre a política nacional e as formas de
tratamento e cuidado no âmbito da dependência química.
Disponível em: http://cebes.com.br/site/wp-
content/uploads/2014/06/RSD_EspecialDrogas_REV2905_Web.pdf>. Acesso em 29
jun. 2014.
15
Prática Médica na Comunidade
Oficina cognitiva 8 A Loucura no cinema
OBJETIVO:
Aplicar os conhecimentos adquiridos sobre a reforma psiquiátrica em diferentes
contextos
Foco: Utilize a trama de um filme ou documentário para uma tarefa (em grupo de
5 membros): com enredo e personagens de filmes clássicos ou modernos para
auxiliar sua apresentação e compreender os mecanismos dos transtornos mentais.
Considere o conteúdo trabalhado até aqui e promova um debate!
Sugestões de Filmes:
“Estamira” (2004); “Shine-Brilhante (1996)”; “O Solista” (2009); “Uma mente
brilhante” (2001); “Laranja mecânica” (1971); “A pele que habito” (2011); “Ilha do
medo” (2010); “Bicho de sete cabeças” (2001); “Uma lição de amor” (2001); “Cisne
negro” (2011); “Estranho no ninho” (1975); “Esquizofrenia” (2004); “O idiota” (1951).
16
Prática Médica na Comunidade
Atividades práticas
O cenário de prática terá com espaço principal o Centro de Convivência. A
partir do vínculo com os usuários que freqüentam esta unidade, serão propostas
outras atividades como: adoção de projetos de educação em saúde junto aos
usuários do serviço, visitas às Residências Terapêuticas, às iniciativas de geração
de trabalho e renda junto aos usuários da Rede de Saúde Mental (Suricato -
Associação de Trabalho e Produção Solidária), ao CERSAM/CAPS, entre outros.
Os roteiros de visita apresentados a seguir têm a finalidade de orientar as
atividades propostas ao longo do semestre letivo E SERVIR DE BASE PARA A
CONSTRUÇÃO DA ESCRITA REFLEXIVA EM FORMA DE PORTFÓLIO AO LONGO DO
SEMESTRE. Quer dizer, faça seus rascunhos de suas impressões nas visitas, a fim de
melhor compor e guiar a escrita. O professor irá, junto com seus alunos e com a
equipe do Centro de Convivência, definir o melhor cronograma de execução das
atividades propostas, levando em consideração o contexto local. Desta forma, as
atividades propostas não ocorrerão necessariamente na sequência apresentada a
seguir.
17
Prática Médica na Comunidade
Visita 1 Conhecendo o Centro de Convivência e suas
interfaces Objetivos de Aprendizagem
Identificar a estrutura do Centro de Convivência e as atividades nele
desenvolvidas;
Identificar a área de abrangência do Centro de Convivência e suas
características;
Conhecer a história e a estrutura da atenção à Saúde Mental em Belo
Horizonte
Identificar, junto à gerente, a equipe do Centro de Convivência e aos
usuários do serviço percepções acerca da rede de Saúde Mental.
Orientações para a atividade
Nesta primeira visita, o professor, com o auxílio de um profissional do Centro
de Convivência, irá apresentar a estrutura da unidade, seu funcionamento e os
profissionais que lá trabalham, descrevendo suas funções. Será revisada também a
estrutura do atendimento aos pacientes com sofrimento mental com descrição dos
seus diversos pontos de atenção, equipamentos e recursos (ESF, Matriciamento em
Saúde Mental, CERSAM, Serviço de Urgência Psiquiátrica, Residência Terapêutica,
ARTE DA SAÚDE, SURICATO-Geração de Trabalho e Renda).
Os alunos devem interagir com pacientes do Centro e com funcionários do
mesmo buscando compreender o papel e o funcionamento da unidade e da rede de
saúde mental.
18
Prática Médica na Comunidade
Visitas 2 e 3 Oficinas terapêuticas no Centro de Convivência
“As pessoas se expressam pelo olhar, pelo toque, pela fala, pelo corpo, até
pela “não-expressão”. Aventurar-se nesse universo exige dos profissionais de
saúde encontrarem formas adequadas de olhar ouvir, sentir e interpretar.
Para isso, não poderão lançar mão de “receitas prontas e universais”,
desvalorizando as singularidades de cada um e as diversidade atreladas a
contextos sócio-culturais plurais”
GROSSMAN; CARDOSO, 2006, p.12
Objetivos de Aprendizagem
- Identificar as oficinas realizadas no Centro de Convivência como alternativa
terapêutica e de reinserção do paciente portador de sofrimento mental.
- Vivenciar as atividades oferecidas nas oficinas terapêuticas.
- Compreender a percepção do usuário acerca de sua enfermidade e sua visão
do papel das oficinas terapêuticas.
- Compreender a história de vida, a estrutura familiar e o suporte social de um
usuário do Centro de Convivência.
Orientações para a atividade
Os alunos se dividirão em grupos para acompanhar as oficinas terapêuticas
que ocorrem no Centro de Convivência. O aluno deve participar das oficinas,
interagindo com os usuários e com os monitores (artesãos, artistas plásticos,
entre outros). Nesta interação, os alunos devem se vincular aos usuários e,
durante a conversa, buscar alcançar os objetivos propostos para estas duas
visitas.
19
Prática Médica na Comunidade
Visita 4 e 5 Conhecendo outros pontos de atenção da rede de
saúde mental
Objetivos de Aprendizagem
- Conhecer um dispositivo da rede de saúde mental de Belo Horizonte diferente
do Centro de Convivência.
- Identificar o papel do dispositivo na rede de saúde mental.
- Descrever o perfil de usuários atendidos por este dispositivo da rede de saúde
mental.
Orientações para a atividade
Após conhecer o Centro de convivência, nesta visita os alunos irão visitar um
outro equipamento da rede de saúde mental (CERSAM, CERSAM-AD, Residencia
Terapeutica, Arte da Saúde) para ter uma visão mais ampla desta rede. Durante
a visita, os alunos terão a oportunidade de conversar com o coordenadores do
dispositivo e usuários de forma a aprofundar a compreensão do papel deste
dispositivo e do perfil dos usuários que o frequentam.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 6 Preconceito, Exclusão e Inclusão
Objetivos de Aprendizagem
Identificar os equipamentos que favorecem a inclusão do portador de
sofrimento mental.
Entender o papel de empreendimentos solidários como forma de superação
da exclusão social.
Orientações para a atividade:
Os alunos irão acompanhar o professor a uma visita à associação Suricato
para observação das atividades lá realizadas. Nesta visita os alunos terão a
oportunidade de conversar com usuários sobre produção, comercialização e gestão
de um empreendimento solidário e sua importância na superação da exclusão
social.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 7 Atividade cultural no Centro de Convivência
Objetivos de Aprendizagem
- Debater com os usuários do Centro de Convivência temas relacionados à saúde mental.
Orientações para a atividade:
Os alunos deverão selecionar um filme, música, e/ou textos para discussão
com os usuários de convivência. A seleção do material e a estrutura da atividade
devem ser feitos por meio de discussão com usuários e da gerente do serviço.
Durante esta visita, os alunos devem aproveitar para finalizar o
planejamento da atividade de educação em saúde a ser realizada na visita
subsequente.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 7 Conduzindo atividade de Educação em Saúde a
nível coletivo
Objetivos de Aprendizagem
Conduzir atividade de educação em saúde em nível coletivo.
Orientações para a atividade
Executar projeto planejado e preparado ao longo do semestre letivo, em
articulação com a estratégia educacional Projeto em Equipe. Os projetos serão
conduzidos pelos alunos com o suporte do professor de campo. O tema, a
metodologia, o espaço a ser utilizado e o público-alvo serão definidos pelos
alunos em conjunto com o professor, a equipe do Centro de Convivência e os
usuários do serviço.
Prática Médica na Comunidade
Visita 8 Feedback no Centro de Convivência
Objetivos de Aprendizagem
- Realizar uma avaliação das atividades realizadas ao longo do semestre.
Orientações para a atividade Nesta visita, será feita uma avaliação das atividades realizadas ao longo do
semestre, com a participação dos alunos, da gerente da unidade e com usuários. A
partir dessa atividade, preencha o questionário 02, EM ANEXO.
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Trabalhos Escritos PORTFOLIO DE SAÚDE MENTAL
O portfolio deve ser entregue ao final de cada bloco ao professor responsável pela
supervisão de campo. A intenção é que o aluno, ao longo das visitas e das oficinas, vá
criando um texto próprio e reflexivo sobre as temáticas desenvolvidas em parceria com o
campo: os Centros de Convivência, as Residências Terapêuticas, as visitas domiciliares, OS
CERSAMs, o trabalho em equipe, as oficinas terapêuticas, a relação da loucura com a
comunidade, o território, os passeios, etc.
A atividade de escrita é importante no sentido de ressignificar, em termos
individuais, o que SERÁ vivenciado na prática, além de reforçar que o aluno esteja
praticando o exercício da escrita formalizada E REFLEXIVA, dialogando com as referências
teóricas apresentadas, reservando as singularidades e os processos de subjetivação da
experiência de cada um. Uma atividade que está estreitamente ligada ao olhar do
professor em inter-relação com os olhares dos estudantes, dos trabalhadores, dos
pacientes e familiares.
O texto deve ser organizado dentro das normas ABNT e correlacionar a teoria vista
nas oficinas com a prática, contemplando elementos de criatividade. Apresentamos um
exemplo de arcabouço de construção do portfólio, lembrando que o diário de campo será
apenas um guia para construção do trabalho final. Seguem temas a serem contemplando no
portfolio:
1. A LOUCURA HUMANIZADA – O ALUNO DE MEDICINA NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA
2. HISTÓRIAS DE VIDA/ESCOLHAS TEÓRICAS E PROFISSIONAIS EM SAÚDE MENTAL
3. O (A)NORMAL DO SOFRIMENTO MENTAL
4. A ARTE, A MEDICINA E A LOUCURA
SEJA CRIATIVO, PRATIQUE A RELAÇÃO DE SEUS SABERES INVESTIDOS/DA
EXPERIÊNCIA COM OS SABERES ACADÊMICOS!
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Prática Médica na Comunidade
Visita 1
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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Prática Médica na Comunidade
Visitas 2
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 3
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 4
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 5
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 6
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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Prática Médica na Comunidade
Visita 7
Data da atividade: _____/______/_______
Questão 1: Descrição da atividade
Descreva o que você fez durante a atividade para cumprir os objetivos propostos
para a visita.
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Questão 2: Reflexão sobre a atividade 2.1 - Selecione um aspecto em que você teve dificuldade ou dúvida. As dificuldades
podem ser de natureza diferente: biomédica, comunicação, afeto. Justifique sua
escolha. O que você faria se pudesse reviver o encontro? Como você contornaria,
após esta reflexão, as dificuldades que viveu?
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2.2 - Correlacione os aspectos vislumbrados nesta visita com os textos lidos e com o
conteúdo discutido nas oficinas.
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