1 Regulamento dos Cursos Vocacionais Anexo: Prtica Simulada

ANEXO AO REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

REGULAMENTO DA PRTICA SIMULADA NDICE Artigo 1 - mbito e Definio Artigo 2 - Planificao Artigo 3 - Responsabilidades da escola Artigo 4 - Responsabilidades do professor orientador Artigo 5 - Responsabilidades da entidade de acolhimento Artigo 6 - Responsabilidades do aluno Artigo 7 - Assiduidade na prtica simulada Artigo 8 - Avaliao da prtica simulada Artigo 9 - Disposies Finais

2 Regulamento dos Cursos Vocacionais Anexo: Prtica Simulada

Artigo 1 - mbito e Definio 1. A prtica simulada da atividade vocacional ter lugar no final da lecionao e destina -se a uma demonstrao da atividade prtica, no devendo exceder a durao de 210 horas, equitativamente distribudas pelas trs reas vocacionais. 2. As condies e os termos de funcionamento da prtica simulada devem ser estabelecidos em protocolo autnomo a celebrar entre a empresa ou instituio em que esta ir decorrer e o agrupamento de escolas ou escola em que o curso vocacional se desenvolve, e os Encarregados de Educao. 3. O protocolo inclui o plano de formao, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da prtica simulada. Artigo 2 - Planificao 1. A prtica simulada desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado pelos professores orientadores e pela entidade de acolhimento, o qual assinado pelo rgo competente da escola, pela entidade de acolhimento e pelo encarregado de educao. 2. O plano da prtica simulada identifica:

a) Os objetivos. b) Os contedos a abordar. c) A programao das atividades. d) O perodo ou perodos em que a prtica simulada se realiza, fixando o respetivo calendrio. e) O horrio a cumprir pelo aluno; f) O local ou locais de realizao; g) As formas de acompanhamento e de avaliao. h) Os direitos e deveres dos diferentes intervenientes, da escola e da entidade onde se realiza a prtica simulada.

3. A prtica simulada deve ser ajustada ao horrio de funcionamento da entidade de acolhimento, no devendo a durao semanal ultrapassar as trinta e cinco horas, nem a durao diria as sete horas. 4. A orientao e o acompanhamento do aluno, durante a prtica simulada, so partilhados, sob coordenao da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, cabendo ltima designar o respetivo tutor. 5. Os alunos tm direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocaes a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver. 6. Na prtica simulada os alunos devem elaborar um relatrio por cada atividade vocacional, o qual dar origem a um relatrio final discriminando todas as atividades desenvolvidas e a sua autoavaliao. Artigo 3 - Responsabilidades da escola 1. Assegurar a realizao da prtica simulada aos seus alunos, nos termos definidos na lei. 2. Assegurar a elaborao do protocolo com a entidade de acolhimento. 3. Assegurar a elaborao e a assinatura dos contratos de formao com o aluno e seus encarregados de educao se aqueles forem menores. 4. Assegurar a elaborao do plano da prtica simulada, bem como a respetiva assinatura por parte de todos os intervenientes. 5. Assegurar o acompanhamento da execuo do plano da prtica simulada. 6. Assegurar a avaliao do desempenho do aluno, em colaborao com a entidade de acolhimento; 7. Assegurar que o aluno se encontra a coberto de seguro em toda a atividade da prtica simulada. 8. Designar o(s) professor(es) orientador(es) da prtica simulada, de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente da formao tcnica.

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Artigo 4 - Responsabilidades do professor orientador 1. Elaborar o plano de trabalho do aluno, em articulao com o diretor de turma e, quando for o caso, com os demais rgos e estruturas de coordenao e superviso pedaggica competentes, bem como com os restantes professores do curso e o tutor designado pela entidade de acolhimento do aluno. 2. Acompanhar a execuo do plano de trabalho do aluno, nomeadamente atravs de deslocaes peridicas aos locais em que a mesma se realiza, pelo menos duas vezes por perodo de prtica simulada; 3. Avaliar, em conjunto com o tutor designado pela entidade de acolhimento, o desempenho do aluno. 4. Acompanhar o aluno na elaborao dos relatrios da prtica simulada. 5. Propor ao conselho de turma, ouvido o tutor, a classificao do aluno na prtica simulada. Artigo 5 - Responsabilidades da entidade de acolhimento 1. Designar o tutor. 2. Colaborar na elaborao do protocolo e do plano de trabalho da prtica simulada. 3. Colaborar no acompanhamento e na avaliao do desempenho do aluno na prtica simulada. 4. Assegurar o acesso informao necessria ao desenvolvimento da prtica simulada, nomeadamente no que diz respeito integrao socioprofissional do aluno na entidade. 5. Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execuo do plano de trabalho. 6. Controlar a assiduidade e pontualidade do aluno. Artigo 6 - Responsabilidades do aluno 1. Cumprir, no que lhe compete, o plano de trabalho. 2. Respeitar a organizao do trabalho na entidade de estgio e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalaes da mesma. 3. No utilizar sem prvia autorizao da entidade de acolhimento a informao a que tiver acesso durante a prtica simulada. 4. Ser assduo, pontual e estabelecer boas relaes de trabalho. 5. Justificar as faltas perante o diretor de turma, de acordo com as normas internas da escola e da entidade de acolhimento. 6. Elaborar o relatrio final da prtica simulada. Artigo 7 - Assiduidade na prtica simulada 1. A assiduidade do aluno controlada pelo preenchimento da folha de ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo tutor e entregue semanalmente ao professor orientador. 2. O aluno deve participar integralmente na prtica simulada estabelecida. 3. Em situaes excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada, o perodo de estgio poder ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do nmero de horas estabelecido. Artigo 8 - Avaliao da prtica simulada 1. A avaliao no processo da prtica simulada assume carter contnuo e sistemtico e permite, numa perspetiva formativa, reunir informao sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessrio, o reajustamento do plano de formao. 2. A avaliao assume tambm um carter sumativo, conduzindo a uma classificao final da prtica simulada. 3. A avaliao final da prtica simulada tem por base os respetivos relatrios, que so elaborados pelo aluno e devem descrever as atividades desenvolvidas no perodo de formao, bem como a sua autoavaliao.

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4. A avaliao da prtica simulada dever responder aos seguintes itens, que se constituem como elementos aferidores:

a) Qualidade e rigor da expresso escrita e dos suportes materiais que enformam os relatrios. b) Qualidade do trabalho realizado na entidade de acolhimento. c) Aplicao das normas de segurana e higiene no trabalho. d) Assiduidade e pontualidade. e) Integrao na entidade de acolhimento.

5. O relatrio final apreciado pelo professor orientador e pelo tutor, que elaboram uma informao conjunta sobre o aproveitamento do aluno, com base no referido relatrio e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da prtica simulada. 6. Na sequncia da informao referida no nmero anterior, o professor orientador prope ao conselho de turma, ouvido o tutor, a classificao do aluno na prtica simulada. 7. A classificao final determinada pela mdia aritmtica da classificao de cada rea vocacional e expressa-se na escala de 0 a 20 valores. Artigo 9 - Disposies Finais 1. Os casos omissos no presente regulamento sero analisados pelo rgo de Gesto que os analisar em colaborao com os rgos pedaggicos da escola.