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1 CARACTERISTICAS DE LAS PRÁCTICAS EVALUATIVAS DE LOS DOCENTES DEL CENTRO DE FORMACIÓN TÉCNICA CRECIC, SEDE CABRERO" Proyecto de Intervención para optar al grado de Magister en Pedagógica para la Educación Superior Tesista: Mónica Araujo Benavides Docente guía: Dra. Ana Gajardo Rodríguez Chillan, diciembre de 2014

Praxis Evaluativa en Un CFT

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investigación educativa

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    CARACTERISTICAS DE LAS PRCTICAS EVALUATIVAS

    DE LOS DOCENTES DEL CENTRO DE FORMACIN

    TCNICA CRECIC, SEDE CABRERO"

    Proyecto de Intervencin para optar al grado de Magister en

    Pedaggica para la Educacin Superior

    Tesista: Mnica Araujo Benavides

    Docente gua: Dra. Ana Gajardo Rodrguez

    Chillan, diciembre de 2014

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    CONTENIDO

    CAPITULO I. EL PROBLEMA DE INVESTIGACIN ................................................................ 5

    1.1. DEFINICIN DEL MBITO TEMTICO ........................................................................... 5

    1.2. EL PROBLEMA DE INVESTIGACIN .............................................................................. 5

    1.2.1.- Antecedentes del Problema ...................................................................................... 5

    1.2.2.- El Problema como tal .......................................................................................................... 6

    1.2.3. Justificacin del problema como objeto de estudio ......................................................... 7

    1.3.- PREGUNTAS DE INVESTIGACIN .................................................................................... 9

    1.4. PREMISAS, SUPUESTOS O EJES TEMTICOS ............................................................ 10

    1.5. DEFINICIN DE OBJETIVOS ............................................................................................. 10

    1.6. CATEGORAS ......................................................................................................................... 11

    1.6.1. Definicin de las categoras............................................................................................... 11

    1.7. SUB-CATEGORAS APRIORSTICAS ............................................................................... 13

    1.7.1. Definicin De Sub-categoras. ........................................................................................... 13

    CAPITULO II. MARCO TERICO ............................................................................................... 18

    2.1.- INTRODUCCIN ................................................................................................................... 18

    2.2.- DESARROLLO ...................................................................................................................... 18

    2.2.1.- Evolucin del concepto de Evaluacin ........................................................................... 18

    2.2.2.- Conceptos de Evaluacin Educacional. Mirada General ............................................. 21

    2.2.3. CRITERIOS DE EVALUACIN ....................................................................................... 22

    2.2.3.1. Funciones y tipos de Evaluacin. .................................................................................. 22

    2.2.3.1.1. Funcin de la Evaluacin. ........................................................................................... 23

    2.2.3.1.2. Agentes Evaluativos .................................................................................................... 25

    2.2.3.2. Competencias Cognitivas ............................................................................................... 26

    2.2.3.2.1. El Aprendizaje. .............................................................................................................. 26

    2.2.3.2.2. Naturaleza del Aprendizaje y su Evaluacin ............................................................ 28

    2.2.3.3. Normo Tipo Evaluativo o Criterial .................................................................................. 29

    2.2.4. PROCEDIMIENTOS DE EVALUACIN .......................................................................... 30

    2.2.4.1. Instrumentos de Evaluacin ........................................................................................... 30

    2.2.4.1.1. Requisitos de un Instrumento de medicin............................................................... 31

    2.2.4.1.1.1. La Confiabilidad ......................................................................................................... 32

    2.2.4.1.1.2. La Validez. .................................................................................................................. 32

    2.2.5. COMPETENCIAS DOCENTES ....................................................................................... 33

    2.2.6. Enfoque por Competencia. ........................................................................................... 35

    2.2.7. Elementos Reguladores. ............................................................................................... 42

    2.2.8. CONCLUSIN ................................................................................................................ 43

    CAPITULO III. ................................................................................................................................. 45

    DISEO METODOLGICO ....................................................................................................... 45

    3.1. Fundamentacin del Tipo de Investigacin ........................................................................ 45

    3.2. Explicitacin de la unidad de estudio. ................................................................................. 45

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    3.3. Explicitacin de los sujetos de estudio (agrupados como estamentos) ......................... 45

    3.4. Instrumentos de recoleccin de la informacin................................................................. 47

    3.5. Tabla de especificaciones de instrumentos y estamentos en los que se aplicaran .... 47

    PRESENTACIN DE LOS RESULTADOS DE LA INVESTIGACIN .................................. 49

    4.1.- INTRODUCCIN ................................................................................................................. 49

    4.2. - PRESENTACIN DE LOS RESULTADOS ................................................................... 49

    4.2.1.- Resultados obtenidos en la entrevista a directivos. ..................................................... 49

    4.2.3.- Resultados obtenidos en las entrevista a los alumnos. ............................................... 55

    4.2.3.1.Inferencias interpretativas para cada categora por cada sujeto. ............................. 55

    4.2.3.2. Sntesis interpretativa para el estamento estudiante por cada categora. .............. 67

    4.2.4.- Resultados obtenidos en los registros de observacin. ............................................... 70

    4.2.4.2. Sntesis interpretativa para cada categora observada. ............................................. 70

    4.2.5.- Resultados obtenidos en la revisin documental. ......................................................... 71

    4.3.- RESPUESTAS A LA PREGUNTA DE INVESTIGACIN, DESDE LA ......................... 72

    INFORMACIN RECOPILADA .................................................................................................... 72

    4.3.1.- Descripcin de resultados por estamentos e instrumentos. ....................................... 72

    4.3.2. Interpretacin Comparativa. .............................................................................................. 78

    CAPITULO V. .................................................................................................................................. 81

    INTERPRETACIN DE LA INFORMACION Y/O DISCUSIN DE RESULTADOS. .......... 81

    CONCLUSIONES DE LA INVESTIGACIN. ............................................................................. 84

    5.1.- RESPUESTAS A LAS PREGUNTAS DE INVESTIGACIN.......................................... 84

    5.2.- EXPOSICION DE LOS APORTES DE LA INVESTIGACIN ........................................ 85

    5.3.- DESAFIOS QUE SURGEN DESDE LA INVESTIGACIN. ........................................... 86

    CAPITULO VI .................................................................................................................................. 88

    PROPUESTA DE INTERVENCIN PEDAGGICA ................................................................ 88

    6.1. INTRODUCCIN Y JUSTIFICACIN DE LA PROPUESTA........................................... 88

    6.2. DESARROLLO ........................................................................................................................ 89

    6.2.1. Propuesta que se planean desarrollar. ........................................................................... 90

    6.2.1.1. Objetivo General y Especficos de la Propuesta de Intervencin ............................ 92

    6.2.1.2. Acciones de la Propuesta de Intervencin. .................................................................. 93

    MODELO EDUCATIVO ................................................................................................................. 93

    CENTRO DE FORMACIN TCNICA CRECIC. ...................................................................... 93

    CAPACITACIN DE PRCTICAS EVALUATIVAS: ................................................................. 96

    PARA DOCENTES DEL CENTRO DE FORMACIN TCNICA CRECIC, SEDE

    CABRERO. ...................................................................................................................................... 96

    6.2.1.3. Ejemplo de pauta de evaluacin de la capacitacin................................................. 102

    6.3. PLAN DE VALIDACIN DE LA PROPUESTA. ............................................................... 105

    6.3.1.Instrumentos de recoleccin de informacin por participantes de la validacin de la

    propuesta. ...................................................................................................................................... 106

    6.3.2. Cronograma de implementacin de validacin de la propuesta de intervencin. ... 109

    6.4. APORTES QUE SE ESPERA LOGRAR CON LA PROPUESTA. ................................ 110

    BIBLIOGRAFA ............................................................................................................................. 113

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    WEBGRAFA ................................................................................................................................. 114

    ANEXOS. ....................................................................................................................................... 115

    .- TABLAS DE INSTRUMENTOS UTILIZADOS EN LOS DISTINTOS ESTAMENTOS. .. 115

    1.1. Tablas 1 y 2 respuestas de entrevista a directivo ....................................................... 115

    1.2. Tablas 1 y 2 de las repuestas de las entrevistas a los docentes. ............................. 123

    1.3. TABLAS 1 Y 2 DE LAS RESPUESTAS DE LOS ALUMNOS. .................................. 146

    1.4. TABLAS 1 Y 2 DE REGISTROS DE OBSERVACION. ............................................. 192

    1.5. Tablas de la revisin documental. ................................................................................. 210

    2. INTRUMENTOS DE EVALAUCION UTILIZADOS POR LOS DOCENTES DE

    CRECIC. ........................................................................................................................................ 227

    3. MODELO EDUCATIVO DE CRECIC ................................................................................ 240

    4. REGLAMENTO ACADEMICO CRECIC. .......................................................................... 248

  • 5

    CAPITULO I. EL PROBLEMA DE INVESTIGACIN

    1.1. DEFINICIN DEL MBITO TEMTICO

    El mbito de investigacin se enmarca en el contexto de la evaluacin.

    La evaluacin permite al profesor comprender que procesos realiza el alumno. Que es lo

    que ha comprendido y que es lo que no ha asimilado. (Santos Guerra, 1995, pg. 76) Uno

    de los problemas ms importantes y difciles de la actividad en aula, consiste

    precisamente en sealar y definir los resultados educativos, en otras palabras, que es lo

    que queremos de los alumnos.

    La evaluacin es entendida como el proceso de obtener evidencia que permita juzgar el

    grado de logro de los objetivos de aprendizaje. Este proceso es recopilado y llevado a

    cabo por el docente, quien realiza, busca y usa esta informacin para emitir juicios de

    valor y tomar decisiones sobre los alumnos.

    La evidencia que el docente puede recabar es llevada a cabo con instrumentos de

    evaluacin que deben ser minuciosamente elaborados por este, considerando ciertos

    procedimientos y criterios de evaluacin que son propios del proceso de enseanza y

    aprendizaje.

    Es por ello que la seleccin del mbito temtico para esta investigacin se centra en la

    evaluacin, especficamente en relacin a la praxis que los docentes realizan para

    legitimizar y validar los aprendizajes de los alumnos del Centro de Formacin Tcnica

    CRECIC.

    1.2. EL PROBLEMA DE INVESTIGACIN

    1.2.1.- Antecedentes del Problema

    Tomando lo mencionado en el punto anterior y llevndolo a mi experiencia como docente

    del Centro de Formacin Tcnica CRECIC, en un periodo de cuatro aos, he podido

    observar en mi practica y en la de mis colegas, que la forma en que evaluamos y

    elaboramos instrumentos para dicho proceso, no est siendo del todo correcta, debido

    que se han evidenciado algunos inconvenientes en relacin a preguntas mal planteadas

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    en certmenes, que han sido criticadas por los mismos alumnos y que han suscitado en

    reclamos con los Jefes de Carrera, teniendo en muchas ocasiones, que eliminarlas sin

    ningn proceso de anlisis por parte de los docentes, sino mas bien por decisin subjetiva

    del mismo.

    En el primer semestre de estudio del Magister en pedaggica para la Educacin Superior,

    en la asignatura de Procesos Evaluativos del Aprendizaje especficamente en la

    actividad de evaluacin referida a la entrega de un informe de elaboracin instrumentos

    psicomtrico y edumtrico, con sus respectivas tablas de especificaciones de contenidos,

    criterios de asignacin de puntajes, niveles de exigencia, escalas de notas, pautas de

    correccin, redaccin de diversos tems, criterios de logro, entre otros. He podido

    vislumbrar, a modo personal, que existen ciertas falencias en la realizacin del proceso ya

    mencionado, tomando la experiencia anterior.

    Cuando evaluamos un aprendizaje terico de un ramo, ms bien la naturaleza conceptual

    de los aprendizajes que estn obteniendo las alumnas en el proceso de enseanza-

    aprendizaje, pensamos de inmediato en una prueba o test de lpiz y papel, con sus

    respectivos tems de verdadero o falso, alternativas y preguntas de desarrollo pues

    queremos cerciorarnos de cunto y en qu nivel estn aprendiendo los alumnos y las

    alumnas.

    Si bien son muchas las investigaciones que se han realizado sobre las prcticas

    evaluativas de los docentes y los resultados que se pueden recabar son similares, la

    innovacin e importancia radica en el contexto educacional, cultural y social en la que esta

    se desempea. Lo que se quiere plantear en este prrafo es que la investigacin y

    prxima intervencin tendr un impacto de mejora que no solo beneficiara a la tesista sino

    ms bien a la institucin a su comunidad educativa.

    1.2.2.- El Problema como tal

    La investigacin se enmarca en la problemtica existente en las prcticas evaluativas de

    los docentes del Centro de Formacin Tcnica CRECIC (CFT)

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    En vista de las falencias de las praxis evaluativas de los docentes, esta investigacin ha

    querido indagar especficamente en las carraras de:

    - Principios primarios y secundarios de la madera, Operador de plantas industriales primer

    semestre.

    - Microbiologa y parasitologa, tcnico en Enfermera primer semestre.

    - Principios pedaggicos de la Educacin Diferencial, tcnico en educacin deferencial,

    primer semestre.

    - Psicologa del desarrollo, tcnico en educacin diferencial, segundo semestre.

    - Ergonoma, tcnico en prevencin de riesgos, segundo semestre.

    El texto Evaluacin Educativa y Promocin Escolar, seala que son muchas las

    tcnicas e instrumentos que podemos utilizar para evaluar a los alumnos, es necesario

    tener conocimiento del amplio abanico de posibilidades. Un buen profesional ser aquel

    que sepa optar, en cada circunstancia, por las tcnicas e instrumentos que mejor se

    adapten a la situacin (Castillo & Cabrerizo, 2003, pg. 165). De lo anterior se desprende

    tambin que no solo basta con utilizar pruebas objetivas, para poder evaluar a un alumno,

    sino tambin ampliar el campo de instrumentos a utilizar para hacer de dicho proceso una

    situacin real, confiable, valida y fidedigna, tanto para el aprendizaje del alumno como

    para la prctica evaluativa del docente.

    1.2.3. Justificacin del problema como objeto de estudio

    Como toda institucin educacional el Centro de Formacin Tcnica CRECIC, cuenta con

    un reglamento acadmico que regula el proceso educativo de este.

    Entre ellas podemos nombrar: la funcin del docente, deberes y derechos del alumnado,

    entre otros.

    Para la investigacin me he centrado en el capitulo V, que dice relacin a la evaluacin y

    calificaciones.

    CRECIC define la evaluacin, en el artculo 14 del reglamento, como el proceso

    permanente, sistemtico y formativo, a travs del cual se obtiene informacin acerca de

    los aprendizajes de los alumnos-alumnas. Este proceso es permanente y continuo, en el

    contexto de su formacin integral y tiene por objeto medir el rendimiento acadmico del

    alumno, mejorar el proceso de enseanza-aprendizaje y servir al docente para mejorar su

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    labor docente". (CRECIC, 2008, Pg. 3). Actualmente la evaluacin se ve as, un proceso

    de obtener evidencias que permitan juzgar el grado de logro de objetivo de los

    aprendizajes, permanente y continuo porque siempre se est presente sin necesidad de

    limitarse a un examen o prueba, ya que es de naturaleza humana estar evaluando el

    actuar, sentir y pensar de los evaluadores-evaluados, permitiendo la formacin constante

    integral e integradora de las distintas naturaleza de los aprendizajes que se puedan

    obtener. Proceso que no solo permite constatar cmo se va desarrollando el aprendizaje

    del alumno, sino tambin como el profesor puede mejorar su prctica pedaggica;

    consistente en metodologas, recursos, espacios, tiempos, relaciones, instrumentos y

    otros en beneficio de la calidad del proceso de enseanza y aprendizaje.

    Del mismo reglamento acadmico se desprende del artculo 16, que los tipos de

    evaluacin del proceso educativo de cada ao lectivo sern; Diagnostica, Formativa y

    Sumativa. De la primera se desprende, que se refiere a las conductas de entrada de los

    alumnos iniciando el proceso de aprendizaje, la segunda dice relacin con el rol del

    estudiante y el docente, reconociendo el grado de avance y la posibilidad de mejorar

    estrategias formativas. Y por ltimo, la evaluacin sumativa especifica que constituye la

    calificacin con el propsito de dar una valoracin a los productos y procesos finalizados,

    en este caso el grado de aprendizaje y domino de conocimiento que obtiene el alumno

    para su futuro desempeo laboral.

    Para constatar dichos procesos mencionados anteriormente por los docentes, y tener

    registros de los logros de aprendizajes llevados a calificaciones, deben ser parte, por

    normativa y reglamento, como evaluacin sumativa: las pruebas escritas, interrogaciones

    orales, estudios de caso, elaboracin de proyectos, talleres, solucin de problemas,

    disertaciones, trabajos, prcticos, simulaciones reales de desempeo, portafolios de

    evidencias, pasantas u otra actividad anloga (CRECIC, 2008, Pg. 4). Lo anterior dice

    relacin con los medios a utilizar para la recogida de informacin, es decir, instrumentos

    de evaluacin que el docente usara segn la actividad, naturaleza del aprendizaje y

    criterios de evaluacin, en donde se preguntara, cmo evaluar? Ya que no nos

    podemos limitar al uso de pruebas objetivas y a exmenes tradicionales como nicas

    herramientas para evaluar a los alumnos. La observacin, las entrevistas, los test, las

    encuestas, etc. deben ser empleados en la medida que faciliten al docente un

    conocimiento continuo y adecuado del progreso del alumno y le permiten valorar en cada

    momento la calidad y el grado de aprendizaje (Castillo & Cabrerizo, 2003, pg. 165)

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    Tambin es necesario sealar que en todo proceso de enseanza y aprendizaje debe

    existir un escenario de evaluacin (Azua, 2011, Pgs. 83-88) definido por el autor como

    un conjunto de actividades y tareas que el docente debe disear e implementar para que

    sus estudiantes expliciten habilidades y aprendizajes que desea evaluar, junto con las

    condiciones que hacen posible esa explicitacin. Durante el trascurso del captulo de

    escenarios de evaluacin, el autor hace mencin a que es importante considerar que para

    que dicho escenario en su implementacin tenga eficiencia, debe cumplir con

    determinadas caractersticas tcnicas como la confiabilidad y validez. Se especifica que

    debe existir una coherencia entre lo que se ensea, y como, y en lo que se evala y

    como, de esa manera se puede evidenciar la validez y la confiabilidad del proceso de

    evaluacin de aprendizaje. Es lo que deben realizar los docentes en sus praxis

    evaluativas, con el fin de hacer verdico y transparente este proceso.

    Para dichos contextos, los docentes especialistas en pedagoga deben poner de

    manifiesto sus habilidades y desempeo en la elaboracin, implementacin y ejecucin de

    escenarios evaluativos, pues dentro de su formacin inicial las materias referidas a

    curriculum, didctica y evaluacin deben estar presentes en lo que dure su carrera. Una

    vez ya ejerciendo su labor como educador debe poner en marcha todos los aprendizajes

    obtenidos, y para asegurar dichas prcticas el ministerio de educacin en el ao 2003, a

    puesto en marcha un manual o herramienta que sirve para orientar dichas prcticas.

    El documento mencionado es el Marco para la Buena Enseanza un instrumento que

    plasma criterios que caracterizan un buen desempeo docente en el contexto educativo.

    1.3.- PREGUNTAS DE INVESTIGACIN

    Segn la problemtica planteada para el desarrollo de la investigacin se realizan las

    siguientes preguntas:

    Pregunta Descriptiva:

    Cules son las caractersticas de las praxis evaluativas en los docentes que imparten

    clases en el Centro de Formacin Tcnica CRECIC, sede Cabrero?

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    Pregunta Explicativa:

    Cules son los antecedentes explicativos de las praxis evaluativas de los docentes que

    imparten clases en el Centro de Formacin Tcnica CRECIC, sede Cabrero?

    1.4. PREMISAS, SUPUESTOS O EJES TEMTICOS

    Premisas:

    Los escenarios de evaluacin elaborados e implementados por los docentes se

    caracterizan por ciertas falencias referidas a la planificacin de dicho proceso, de ciertas

    etapas y acciones como: Planificacin, construccin, administracin, anlisis y

    certificacin de los procedimientos de evaluacin definidos por los autores Castro, Correa

    y Lira (2006:196)

    En relacin a los criterios de evaluacin de los aprendizajes, se observan poco claros y

    confusos en su redaccin dndole poca validez y fiabilidad al proceso, dando un

    protagonismo un tanto subjetivo al agente que se encarga de esta accin pedaggica.

    Supuestos:

    La adquisicin de conocimientos y competencias adquiridas por los docentes en su

    formacin inicial van a marcar el accionar y el desempeo profesional que estos tengan

    en sus prcticas pedaggicas.

    1.5. DEFINICIN DE OBJETIVOS

    Objetivos Generales:

    - Describir las caractersticas de las praxis evaluativas en los docentes que imparten

    clases en el Centro de Formacin Tcnica CRECIC, sede Cabrero.

    - Detectar los antecedentes explicativos de la praxis evaluativas de los docentes que

    imparten clases en el Centro de Formacin Tcnica CRECIC, sede Cabrero.

  • 11

    Objetivos Especficos:

    - Caracterizar criterios de evaluacin utilizados por los docentes del Centro de Formacin

    Tcnica CRECIC, sede Cabrero.

    - Caracterizar los procedimientos de evaluacin que realizan los docentes en las carreras

    de: Operador de plantas industriales primer semestre, tcnico en Enfermera primer

    semestre. tcnico en educacin deferencial, primer y segundo semestre, y finalmente,

    tcnico en prevencin de riesgos, segundo semestre.

    - Identificar los antecedentes explicativos de la praxis evaluativas de los docentes de

    CRECIC, sede Cabrero, considerando la apropiacin de competencias en su formacin

    inicial.

    - Identificar antecedentes explicativos de las praxis evaluativas de los docentes de

    CRECIC, sede Cabrero, segn el modelo por competencia utilizado en la institucin.

    1.6. CATEGORAS

    Para llevar a cabo la investigacin se extraen las siguientes categoras, que surgen de los

    objetivos planteados anteriormente:

    - Criterios de evaluacin.

    - Procedimientos de evaluacin.

    - Practicas evaluativas concebida en la formacin inicial de los docentes

    - Contexto educacional de CRECIC.

    1.6.1. Definicin de las categoras.

    A. Criterios de Evaluacin:

    Segn el Diccionario de la Lengua Espaola (DRAE) la palabra Criterio est definida

    como: Norma para conocer la verdad. Juicio o discernimiento. (RAE).

    En el mbito educativo el criterio o indicador dice relacin con los parmetros para validar

    las competencias y habilidades bsicas del alumno y la consecucin de aprendizajes

    esperados que puede o no llegar a lograr.

  • 12

    Deben ser concretos, claros y prefijados de antemano con el fin de transparentar a lo que

    se enfrentaran los evaluados y el evaluador

    B. Procedimientos de Evaluacin:

    El procedimiento de evaluacin est estrechamente relacionado con el escenario

    evaluativo que el docente disea, elabora e implementa para obtener informacin

    oportuna sobre los logros de aprendizaje de los alumnos, que permitan dar validez y

    confiabilidad a los resultados (Castro, Correa, & Lira, 2006). Dicho escenario corresponde

    al conjunto de prcticas educativas, respondiendo a la pregunta, Cmo evaluar?:

    De la pregunta mencionada podemos responder con lo siguiente: Instrumentos de

    evaluacin, elementos reguladores, escala de calificaciones, tablas de especificaciones,

    protocolos de aplicacin de instrumento, forma de correccin/autocorreccin entre otros.

    C. Practicas evaluativas concebida en la formacin inicial de los docentes:

    El Marco para la Buena Enseanza es un instrumento que plasma criterios que

    caracterizan un buen desempeo docente del contexto educativo en Chile. Es por ello que

    hoy en da este documento debe ser considerando en la elaboracin de programas de las

    universidades existentes en nuestro pas.

    Que los docentes sean considerados y se perciban como profesionales implica una

    valorizacin, tanto de su formacin inicial y continua, como de su acervo de saberes y de

    su experiencia. Significa tambin que la autonoma profesional es a la vez una condicin,

    un principio y una demanda que hacen los docentes para poner en juego sus

    capacidades. Representa, por ltimo, un requerimiento de responsabilidad sobre sus

    prcticas profesionales ante la sociedad. (MINEDUC, Marco para la Buena Enseanza.,

    2003).

    D. Contexto Educacional de CRECIC.

    Misin.

    Mejorar la empleabilidad de nuestros alumnos con una educacin tcnica de calidad,

    basada en valores y competencias laborales, en un ambiente acadmico inclusivo,

    cercano y con un servicio de excelencia, entregando al mercado laboral egresados que

    valoran el aprendizaje continuo y son capaces de constituir equipos de trabajo eficientes.

    (CRECIC, 1985)

  • 13

    Visin.

    Ser reconocidos como una institucin de Educacin Tcnica de Nivel Superior,

    comprometida con la formacin de personas competentes y actualizadas en el uso de

    tecnologas de informacin, que contribuyan a la creacin de valor a travs de la

    realizacin de un trabajo de calidad y excelencia, con respeto a las personas y a su

    entorno. (CRECIC, 1985)

    1.7. SUB-CATEGORAS APRIORSTICAS

    A continuacin de describen las sub-categoras apriorsticas que se detectaron y que se

    utilizaran para la investigacin.

    - Funcin de la Evaluacin

    - Agentes Evaluativos

    - Competencias Cognitivas

    - Normo tipo Evaluativo

    - Instrumentos de evaluacin

    - Elementos reguladores

    - Autonoma Profesional

    - Competencias Docentes

    - Modelo por Competencia

    - Evaluacin por Competencia

    1.7.1. Definicin De Sub-categoras.

    A. Sub-categoras para los Criterios de Evaluacin:

    a.1. Funcin de la Evaluacin: Para qu Evaluar?

    Es el aprendizaje el que tiene el protagonismo en esta nominacin. Los autores (Castro,

    Correa, & Lira, 2006, Pgs. 149,150) hacen referencia a la necesidad de evaluar, es decir,

    se evala para mejorar el proceso de enseanza y aprendizaje

    La evaluacin sirve para mltiples objetivos. Tanto para los alumnos como, para los

    profesores y para los contextos de aprendizajes que se presentan como: la familia,

  • 14

    comunidad, organizacin del espacio, organizacin del tiempo y la institucin educacional

    en donde se enmarca el proceso educativo. Por lo que frente a este escenario, quien se

    encarga de la elaboracin, implementacin y ejecucin del proceso educativo debe tener

    presente que esta debe cumplir dos funciones muy importantes:

    a. Funcin Social: Una evaluacin encubierta que contamina el clima del aula, pues su

    funcin es selectiva y jerarquizada posesionando al evaluado segn el grado de

    competencias, conocimientos, destrezas y actitudes.

    Esta funcionalidad los categorizada en buenos o malos, en porros o sper dotados, de

    esta manera se identifican y denominan los alumnos. Mismo hecho opinan los

    profesores.

    b. Funcin Pedaggica: Cuando se utiliza la evaluacin como un recurso de conocer el

    progreso que estn teniendo los alumnos sobre determinado aprendizaje y como se est

    llevando a cabo el proceso en su integralidad, con el fin de mejorar sus prcticas. De esta

    funcionalidad el docente puede detectar: los conocimientos previos de los alumnos con

    una evaluacin inicial, el desarrollo y evolucin de los mismo con una evaluacin

    formativa, y por ultimo conocer el estado final de los alumnos frente a un largo proceso

    de enseanza-aprendizaje nace la evaluacin sumativa.

    a.2. Agentes Evaluativos: Quienes Evalan?

    Los agentes hace referencia a quienes participan en el proceso de evaluacin, estos

    pueden ser internos o externos, encontrndose fuera del proceso siendo evaluadores o

    dentro siendo evaluados por otros.

    Hoy en da todos quienes se encuentran insertos en una comunidad educativa van a estar

    involucrados en dicho proceso. Segn la tipologa caracterizado por los actores de la

    evaluacin se denominaran: autoevaluacin, co-evaluacin y hetero-evaluacin.

    a.3. Competencias Cognitivas: Que Evaluar?

    El aprendizaje.

    Una accin de adquisicin, de apoderarse de algo, para llegar a denotar la adquisicin de

    conocimiento de alguna cosa por medio del estudio o la experiencia (RAE).

  • 15

    Tejada Fernndez en su libro Didctica-Curriculum hace referencia a varios autores que

    definen el aprendizaje, citando a Fernndez Huerta, el aprendizaje es un proceso por el

    cual un organismo cambia su comportamiento como resultado de una experiencia

    (Tejada, 2005, pg. 32)

    En la clase de didctica con el profesor Pedro Sandoval, pudimos detectar que el

    aprendizaje es una conexin neuronal concebida de las experiencias. Tambin podramos

    agregar que lo social y lo biolgico no se separa del aprendizaje.

    De esto podemos agregar que un alumno aprende de manera integral e indivisible a su

    condicin humana, es decir, aprende a ser, a saber hacer y a saber. Referidos en

    trminos de naturaleza de actitudinal, procedimental y conceptual.

    a.4. Normo tipo Evaluativo o Criterial. Se evala a todos por igual?

    Es el referente que se toma para evaluar a un sujeto/objeto.

    Evaluacin referida a normas:

    Segn como evaluamos al alumno y tomando referencias externas o internas este

    proceso se denominara: nomottica o ideogrfica. El primer concepto va a comparar el

    comportamiento o desempeo del aprendizaje de un alumno con otro, de manera grupal,

    una evaluacin psicomtrica.

    Evaluacin referida a criterios.

    El segundo concepto va a comparar el comportamiento o desempeo del aprendizaje de

    un alumno bajo sus propios parmetros, en funcin de su propio aprendizaje, es un tanto

    formadora y se caracteriza por ser una evaluacin edumtrica.

    B. Sub-categoras de Procedimientos de Evaluacin:

    b.1. Instrumentos de Evaluacin: Cmo Evaluar?

    Hace referencia a los medios e insumos a utilizar para la recogida de informacin sobre

    los aprendizajes obtenidos en el proceso educativo.

  • 16

    Segn (Castillo & Cabrerizo, 2003, Pg. 167) los instrumentos son una herramienta que

    se utilizan en la ejecucin del proceso de evaluacin para la recogida de datos

    significativos, de manera sistematizada y ordenada, pueden ser numricas, descriptivas o

    graficadas. Estas van estrechamente de la mano con tcnicas para su aplicacin.

    Observaremos dos tipos de instrumentos, clasificados en: Edumtrica y psicomtricos.

    b.2. Elementos Reguladores de la Evaluacin:

    Un instrumento bien diseado y elaborado, con rigurosidad va a permitir una validez y

    confiabilidad a los resultados obtenidos de dicho acto evaluativo.

    Esta categora se enfoca en la construccin del instrumento, nivel de exigencia de cada

    tem, cobertura de las preguntas, aspectos aplicacin o administracin del instrumento,

    escala de notas y puntajes entre otros. Que van a regular la evaluacin.

    C) Sub-categoras de las Prcticas evaluativas concebida en la formacin inicial de

    los docentes:

    c.1.Autonoma Profesional

    Los docentes deben ser capaces de desarrollar diversas competencias que le posibiliten

    su prctica a travs del ejercicio de su funcin de manera autnoma.

    La autonoma profesional involucra saberes, actitudes y disposicin para el logro de esa

    emancipacin profesional.

    Un estudio realizado en la ciudad de Costa Rica por investigadoras Araya y Espaa,

    sobre la autonoma profesional en el profesorado de Ingeniera Comercial destaca 4 reas

    que el profesorado debera adoptar. (Araya, 2012)

    c.2. Competencias Docentes:

    Se entiende por desarrollo de competencias a todas aquellas actividades de la institucin

    que se orientan a provocar los cambios que las personas deben experimentar para

    desplegar su potencial, y pasar de un nivel determinado de competencia a otro superior.

    Existen diversas actividades que se pueden desarrollar: la capacitacin y el desarrollo

    individual, entre otras (Fundacon Chile, 2006)

  • 17

    D) Sub-categoras sobre el Contexto Educativo de CRECIC:

    d.1. Modelo por Competencia: El diseo curricular basado en competencias es un

    documento elaborado a partir de la descripcin del perfil profesional, es decir, de los

    desempeos esperados de una persona en un rea ocupacional, para resolver los

    problemas propios del ejercicio de su rol profesional. Procura de este modo asegurar la

    pertinencia, en trminos de empleo y de empleabilidad, de la oferta formativa diseada.

    (Catalano, Avolino, & Sladogna, 2004)

    Este enfoque se es multidimensional e incluye distintos niveles como saber (datos,

    conceptos, conocimientos), saber hacer (habilidades, destrezas, mtodos de actuacin),

    saber ser (actitudes y valores que guan el comportamiento) saber estar (capacidades

    relacionada con la comunicacin interpersonal y el trabajo cooperativo)

    d.2. Evaluacin por Competencia: Un proceso intencionado, sistemtico, consustancial

    al proceso educativo, que permite recoger informacin para la toma de decisiones en

    relacin con la posesin o no de aquellas competencias definidas como claves para el

    adecuado desempeo laboral o profesional. (Uvirtual, pg. 3)

    La Red Nacional de Evaluacin Formativa en Docencia Universitaria, de Espaa, se

    enmarca en un modelo centrado en el desarrollo de competencias. Por ello, todos los

    elementos del currculum han de planificarse y desarrollarse interactivamente en funcin

    del tipo de competencias que queramos que adquieran nuestros estudiantes. La

    evaluacin es uno de los elementos clave del currculum, por lo que, en continua

    interrelacin con el resto, debe ir encaminada a poner de manifiesto el logro de

    competencias previamente determinadas. Por ello, al planificar las competencias que

    queremos que desarrollen nuestros estudiantes, no slo debemos pensar en cmo

    ensearlas, sino tambin en cmo evaluarlas.

  • 18

    CAPITULO II. MARCO TERICO

    2.1.- INTRODUCCIN

    La investigacin como se presenta en el primer captulo, est enfocada en el mbito

    temtico de la evaluacin.

    Hoy en da la evaluacin es considerada por el mbito educativo, como el proceso que

    presenta mayores dificultades en la prctica de los participantes involucrados. Uno de

    ellos, el docente, quien lidera dicho proceso pues debe asumir un rol importante y

    jerrquico en el proceso de la evaluacin para conseguir el existo de esta.

    En el pasar de este captulo se presentaran los temas ms relevantes en el mbito

    nombrado anteriormente. Partiendo de la evolucin de la evaluacin en el mbito

    pedaggico, aproximaciones del concedo, y en general aspectos que tengan que ver con

    dicho proceso.

    2.2.- DESARROLLO

    2.2.1.- Evolucin del concepto de Evaluacin

    La humanidad por naturaleza est constantemente evaluando su accionar de una manera

    reflexiva y critica, con el fin de mejorar o aumentar sus capacidades, habilidades y

    competencias a la par con el desarrollo de la sociedad.

    En el mbito educativo nace un investigador llamado Ralph Tayler, quien en la dcada de

    los 30 introdujo el trmino evaluacin educacional para denominar el proceso de

    determinacin del grado de cumplimiento de los objetivos educativos que previamente se

    especifican y se aplican. Para Tyler la evaluacin es el proceso de medicin del grado de

    aprendizaje de los estudiantes en relacin con un programa educativo planeado. El

    investigador quiso tambin extender esta prctica evaluadora al proceso de aprendizaje y

  • 19

    el curriculum, no teniendo los resultados esperados ya que aun se segua evaluando para

    comparar los resultados con los objetivos.

    Desde ese momento la conceptualizacin y aplicacin de la evaluacin ha ido

    extendindose, sumando autores que conceptualizan el fenmeno de la evaluacin en la

    sociedad segn sus ideologas y filosofas.

    Los momentos ms importantes de la conceptualizacin y aplicacin de la evaluacin son

    cuatro los que sern nombrados y descritos a continuacin:

    a. Evaluacin como Juicio

    b. Evaluacin como Medicin

    c. Evaluacin como Congruencia

    d. Evaluacin como Fuente de informacin

    a. Evaluacin como Juicio: Como Juicio de Expertos" para esta concepcin evaluar

    significa "asignar o dar valor a algo a travs de un juicio valorativo".

    Quien evala o emite el juicio debe tener experiencia basta en todas las materias, es

    quien va a definir los parmetros o estandarizar el objeto que evala y a quien evala. No

    se necesitan instrumentos sofisticados o minuciosamente elaborados para poder extraer

    la informacin sobre lo que sabe o no sabe el evaluado, pues basta con someterlo a una

    exposicin oral y calificar en el momento.

    Este modelo de evaluacin es criticado pues se torna subjetivo, ya que existen aspectos

    ajenos a el escenario del proceso que van a influenciar en la calificacin, como por

    ejemplo la afinidad con el alumno, la complejidad de las preguntas que se realizan a los

    distintos alumnos, los criterios de estimacin de lo correcto por parte de los jueces lo que

    genera desconfianza y disconformidad.

    Debido a esto ltimo es que la conceptualizacin del proceso evaluativo cambia, con un

    hecho tan simple como el de reemplazar los exmenes orales por los escritos. Dicho

    fenmeno se aproxima a la visualizacin de la evaluacin como medicin.

    b. Evaluacin como Medicin:

    Expresar cuantitativamente el grado de aprendizaje y caractersticas del alumno, esta es

    la finalidad de este modelo de evaluacin.

  • 20

    Nace con el fin de dar objetividad a las calificaciones de los alumnos, las que se plasman

    en instrumentos de medicin.

    Algunos autores afirman que se trata de una concepcin de la evaluacin basada en la

    Psicologa Conductista (Skinner, Watson) (Castillo & Cabrerizo, 2003). Donde la finalidad

    es detectar las diferencias individuales con una batera de test. Se sustenta entonces en

    los avances logrados por la teora psicomtrica paralelamente con el reconocimiento que

    las calificaciones escolares no son confiables y carecen de objetividades.

    c. Evaluacin como Congruencia: Se dio en la dcada de los 30 y 40 cuando Teyler

    afirma que la educacin es un proceso sistemtico produciendo cambios en la conducta

    de los alumnos por medio de la instruccin.

    Este tipo de modelo centra su inters en el logro y no logro de los aprendizajes de los

    alumnos. Se validara cuando los procedimientos estn estrechamente relacionados con

    los aprendizajes u objetivos que se determinen desde el curriculum, estos van a ser de

    tres tipos de naturaleza: cognitivo, psicomotor y afectivo.

    Los instrumentos utilizados para evaluar un objetivo o aprendizaje referidos al procesos

    de enseanza-aprendizaje, segn su naturaleza, debe ser pertinente y minuciosamente

    elaborados para que tenga el xito esperado.

    Fue tambin un tanto criticada, ya que enfatizo solo uno de los propsitos de la

    evaluacin; la sumativa, final o de producto. Es decir, se reduce a obtener una

    informacin final del alumno sobre el aprendizaje sin entregar informacin sobre los

    cambios conductuales de estos, desde el inicio de la apropiacin del aprendizaje hasta la

    finalizacin. Tambin la crtica se fija en que no existe retroalimentacin de proceso,

    fundamental para el alumno en un anlisis crtico y reflexivo de su postura frente al

    aprendizaje. Lo que se ejemplifica en que los alumnos solo para aprobar el examen final

    de un curso, asignatura o modulo.

    d. Evaluacin como fuente de informacin para la toma de decisin: Modelo que

    comienza a operar en la dcada de los 60 y 70, enfatizando en factores que se ven

    involucrados en el proceso educativo como: profesores, metodologas, estrategias,

    recursos, ambientes, alumnos y otros.

  • 21

    En este caso la evaluacin cumple un rol de retroalimentar e informar de manera til para

    introducir cambios durante el proceso, de tal manera que la informacin cumpla los fines y

    objetivos educacionales.

    2.2.2.- Conceptos de Evaluacin Educacional. Mirada General

    En el mbito educacional son muchos los autores que de acuerdo a sus pensamientos y

    enfoques definen a evaluacin. A continuacin se presentaran definiciones de evaluacin

    a nivel general y de autores que se especializan en la evaluacin infantil. Esto ltimo para

    contextualizar la mirada de la tesista como educadora de prvulos.

    - Los autores Castillo y Cabrerizo (2007:346), definen la evaluacin como proceso que

    tiene por objetivo determinar en qu medida se han logrado unos objetivos previamente

    establecidos, que supone un juicio de valor sobre la programacin establecida, y que se

    emite al contrastar esa informacin con dichos objetivos

    - Las Bases Curriculares de educacin Parvularia, sealan que para que el proceso

    educativo sea pertinente y eficiente, la evaluacin debe se concebirse como un proceso

    permanente sistemtico, mediante el cual se obtiene y analiza informacin relevante

    sobre todo el proceso de enseanza-aprendizaje, para formular un juicio valorativo que

    permita tomar decisiones adecuadas que retroalimenten y mejoren dicho proceso

    (MINEDUC, 2002, pg. 107). Esto ltimo hace referencia a que no solo se deben evaluar

    los aprendizajes de los nios y nias, sino tambin los contextos para el aprendizaje que

    estn involucrados en ellos como: planificacin, organizacin de espacio y tiempo,

    metodologas, trabajo con la comunidad entre otros, incluyendo la misma evaluacin.

    - Formulacin de un juicio sobre el valor educativo de un centro, un proyecto curricular, la

    organizacin de un aula, un libro de texto, o de cualquier otra realidad. Adems de

    constatar el grado de logro de aprendizajes de los alumnos y alumnas. (Castro, Correa, &

    Lira, 2006, pg. 141)

    - Victoria Peralta (1993:146), con una mirada de educadora de prvulos seala que la

    evaluacin es un proceso constante, sistemtico, dinmico que pretende la objetividad, a

    travs del cual se emite un juicio valorativo que ayuda a la determinacin de nuevas

    alternativas de decisin en relacin a los diferentes agentes y elementos del currculo

  • 22

    - (Santos Guerra, 1995, pg. 35), seala que ve la evaluacin como un proceso de

    indagacin sobre el valor educativo de un programa, de su importancia, exigencias y

    significados. Para evaluar hay que comprender.

    - La evaluacin aplicada a la enseanza y el aprendizaje consiste en un proceso

    sistemtico y riguroso de recogida de datos, incorporado al proceso educativo desde su

    comienzo, de manera que sea posible disponer de informacin continua y significativa

    para conocer la situacin, formar juicios de valor con respecto a ella y tomar las

    decisiones adecuadas para proseguir la actividad educativa mejorndola

    progresivamente (Casanova M. A., 2002, pg. 60)

    Pudiese nombrar mas autores refirindose a la evaluacin educacional, pero es necesario

    fijar la atencin a unos pocos para llevar un norte fijo con respecto a la conceptualizacin

    de esta, para la investigacin.

    Para la tesista, la evaluacin es la fase o etapa ms difcil de esta relacin amorosa entre

    enseanza/aprendizaje, entre profesor/alumno, espacio/tiempo y otros aspectos que

    estn ligados al proceso educacional. Este proceso dura tiempo, se va consolidando y

    madurando a travs de este, donde los participantes involucrados van conociendo sus

    gustos, intereses, necesidades, estilos de aprendizaje, entre otros que van a beneficiar

    una construccin del aprendizaje en reciprocidad y constructivo.

    2.2.3. CRITERIOS DE EVALUACIN

    2.2.3.1. Funciones y tipos de Evaluacin.

    Segn las caractersticas de la evaluacin descritas por los autores (CASTRO, CORREA,

    & LIRA, 2006) citando a Exequiel Ander-Egg. En un cuadro que sintetiza las mismas que

    se presenta a continuacin. La evaluacin es vista en un contexto educativo cambiante en

    donde se observa el proceso bajo distinta miradas y perspectivas focalizndose en la

    pertinencia educacional en la que se encuentre.

    La evaluacin es:

    Parte del proceso enseanza y aprendizaje, y tiene un carcter

    Formativo, que ayuda al proceso de enseanza y que tiene, en s mismo, un valor

  • 23

    pedaggico.

    Continuo, no se limita al momento del examen.

    Integral, en cuanto comprende e integra lo conceptual, lo procedimental y lo

    actitudinal.

    Sistemtico, porque se realiza de acuerdo con un plan y criterios preestablecidos.

    Orientador, del alumno en su proceso de aprendizaje y el propio educador en lo que

    a su capacidad de ensear se refiere.

    2.2.3.1.1. Funcin de la Evaluacin.

    El proceso de evaluacin ser continuo e integrador, de forma que nos proporcione en

    cada momento informacin permanente que nos permita una actuacin pedaggica

    adecuada a las diferentes necesidades de cada alumno, y al proceso que se desarrolla en

    cada momento.

    El aprendizaje significativo que se pretende conseguir en los alumnos y el carcter de

    enseanza bsica, exige que el proceso de evaluacin cumpla las siguientes pautas y

    principios:

    a) Evaluacin inicial o de diagnstico: Nos permitir conocer el punto de partida de cada

    alumno para conocer los instrumentos o herramientas de que dispone y en funcin de eso

    organizar su aprendizaje significativo.

    Se aplica al inicio del proceso de enseanza - aprendizaje para detectar el punto de

    partida de los alumnos y alumnas en relacin a un aprendizaje, determinando el nivel de

    conocimiento que posee en relacin a competencias de saberes, saber ser y saber hacer.

    La funcin diagnostica de la evaluacin facilita tanto la adaptacin de la oferta formativa a

    los usuarios (plano curricular), como la toma de decisiones por supervisores y directivos

    (planos de control y de lo organizativo) (Castillo & Cabrerizo, 2003, pgs. 22-23). Los

    autores hacen referencia a como el curriculum diagnosticara las formas y estilos de

    aprender de cada alumno o alumna. De esta manera se puede contar con informacin

    relevante para la planificacin educativa general, posibilitando ajustarla o modificarla, al

    entregar un panorama real acerca de las necesidades de aprendizaje del grupo de cada

    alumno o alumna en particular. Igualmente, orienta sobre los recursos y formas ms

    adecuadas que se requieren para favorecerlos.

  • 24

    b) Evaluacin formativa: Se realizar a lo largo del proceso de aprendizaje y permitir

    conocer la situacin del alumno en cada momento de forma que puedan introducirse las

    adaptaciones necesarias.

    Se utiliza en la valoracin de procesos y supone, por lo tanto, la obtencin rigurosa de

    datos a lo largo de ese mismo proceso, de modo que en todo momento se posea el

    conocimiento apropiado de la situacin evaluada que permita tomar decisiones necesarias

    de forma inmediata. Su finalidad es mejorar o perfeccionar el proceso que se evala.

    (Castro, Correa, & Lira, 2006, pg. 166). Esta se realiza de manera continua a lo largo de

    toda prctica pedaggica, aportando nuevos antecedentes en relacin a los aprendizajes

    de los alumnos y alumnas, y respecto del cmo se realiza el trabajo educativo en las

    distintas situaciones de enseanza-aprendizaje, para ajustar o cambiar la accin

    educativa.

    La evaluacin formativa es participativa cuando contemple la colaboracin del alumnado

    en la toma de las decisiones necesarias para implementar y abordar estas mejoras, pero

    tambin en las relativas al momento de evaluar y calificar las actividades de evaluacin

    realizadas. Como muy bien lo seala (Santos Guerra, 1995) dando cinco sugerencias

    importantes al momento de evaluar, aludiendo a que los alumnos deben participar en

    distintos momentos y aspectos de dicho proceso, como por ejemplo; en la toma de

    decisiones a considerar como se va a llevar a cabo la evaluacin dentro del aula. Otro

    aspecto relevante que seala el autor es, la utilizacin de la autoevaluacin de su propio

    aprendizaje, puesto que permite al alumno mejorarlo y fortalecerlo con el tiempo. Y por

    ultimo menciona que el alumno debe intervenir en el conocimiento y reelaboracin de

    criterios y de los mismos que se han utilizado en la valoracin de sus trabajos, surgiendo

    un nuevo aprendizaje y perfeccionamiento para los anteriores. Dicha caracterstica

    participativa, beneficiara el rol formador que tiene la evaluacin.

    Segn Santos Guerra la evaluacin como formacin debe estar al servicio de la

    comprensin y por consiguiente a la formacin, permitiendo conocer como se ha realizado

    el aprendizaje. Adems permite retroalimentar la prctica. (Santos Guerra, 1995, pg. 64)

    c) Evaluacin sumativa: Es utilizada al final de cada unidad temtica, utilizando toda la

    informacin recogida en el proceso.

    Permite comprobar los logros alcanzados en un periodo final.

    Su finalidad es determinar el valor de un producto final, es decir si el resultado es positivo

    o negativo, si es vlido para lo que se ha hecho o resulta intil y hay que desecharlo

  • 25

    (Castro, Correa, & Lira, 2006, pg. 166). Como bien lo menciona el autor a lo largo del

    texto, este tipo de evaluacin va a certificar si el alumno o alumna es promovido a un nivel

    o ciclo escolar posicionndolo, segn los parmetros de un instrumento psicomtrico, en

    un grado o ranking estandarizado.

    2.2.3.1.2. Agentes Evaluativos

    Hoy en da la mirada constructivista del proceso educativo hace que este sea

    integrador y participativo. Es por ello que en este enfoque, al proceso de evaluacin,

    acceden mas agentes que trascienden al docente, tradicionalmente considerado como el

    nico agente. De manera que incluyen como agentes al propio estudiante, a sus pares y,

    ltimamente, a la familia (Castro, Correa, & Lira, 2006, pg. 161)

    Existen tres tipos de agentes evaluativos.

    a) La Autoevaluacin es un tipo de evaluacin que toda persona realiza de forma

    permanente a lo largo de su vida (Castro, Correa, & Lira, 2006), esta se produce cuando

    el sujeto evala sus propias actuaciones. Cada momento que vivencia o realiza una

    persona debe ser analizada, reflexionada, emitir juicio de valor y tomar decisiones con

    respecto a la misma, con el objetivo de mejorar y obtener nuevos y significativos

    aprendizajes. De la misma forma que se plantea en la vida, en el proceso educativo,

    tanto el docente como el alumno deben hacer una autoevaluacin de su accionar frente al

    proceso de enseanza aprendizaje.

    El docente, evaluara sus prcticas pedaggicas y evaluativas, metodologas utilizadas,

    estrategias de enseanza, procedimientos, rol, escenarios pedaggicos y otros, mientras

    que el alumno, debe evaluar su disposicin, motivacin, desarrollo, procedimientos

    utilizados, entre otros; frente al logro de los aprendizajes u objetivos especificados.

    b) La Hetero-evaluacin es la evaluacin que realiza una persona de otra: su trabajo, su

    actuacin, su rendimiento, entre otros. Esta es la evaluacin que habitualmente lleva a

    cabo el profesor con los alumnos. (Castro, Correa, & Lira, 2006, pg. 164) .es una

    prctica compleja que no est exenta de dificultades, debido a que se emiten valoraciones

    y juicios respecto al desempeo educativo de los alumnos y alumnas en diferentes

  • 26

    situaciones y etapas. Se requiere profundizar en la eleccin de los instrumentos y en sus

    procedimientos de formulacin, aplicacin y anlisis.

    c) La Co-evaluacin es el proceso que recoge informacin a travs de las apreciaciones,

    criterios, cuestionamientos y aportes del grupo de participantes de un determinado

    proceso de aprendizaje quienes, como parte del mismo, interpretan la realidad desde

    diferentes enfoques. (Maldonado, 2013). Por lo que consiste en un tipo de evaluacin

    conjunta en que participan docente y discente. Para ello se deben crear criterios

    compartidos y establecer el foco de lo que se pretende evaluar. Es un tipo de prctica que

    debe desarrollarse en contextos de respeto y construccin conjunta de manera profunda

    logrando cierta madurez personal y emocional frente al proceso educativo. Se puede

    aplicar en las diferentes etapas del proceso educativo.

    2.2.3.2. Competencias Cognitivas

    2.2.3.2.1. El Aprendizaje.

    Una accin de adquisicin, de apoderarse de algo, para llegar a denotar la adquisicin de

    conocimiento de alguna cosa por medio del estudio o la experiencia (RAE).

    Tejada Fernndez en su libro Didctica-Curriculum hace referencia a varios autores que

    definen el aprendizaje, citando a Fernndez Huerta, el aprendizaje es un proceso por el

    cual un organismo cambia su comportamiento como resultado de una experiencia

    (Tejada, 2005, pg. 32)

    En la clase de didctica con el profesor Pedro Sandoval, pudimos detectar que el

    aprendizaje es una conexin neuronal concebida de las experiencias. Tambin podramos

    agregar que lo social y lo biolgico no se separa del aprendizaje.

    Como indica el autor (Contreras, 1994), si no entendemos qu significa aprendizaje

    podramos terminar obstaculizando su realizacin en vez de facilitarla. Etimolgicamente,

    podra indicarse que aprender significa apoderarse de algo, en trminos de enseanza,

    apropiarse de conocimientos facilitados por el docente. Sin embargo, es posible entender

    aprendizaje dependiendo del enfoque que se utilice:

  • 27

    - Desde el aspecto psicolgico, implica una modificacin o cambio duradero en la

    conducta y aptitudes que se produce como consecuencia de la prctica intencional y

    reforzada de un contenido.

    - De la ptica del resultado, el aprendizaje modifica actitud y conducta del alumno,

    promueve la formacin de conductas y actitudes ms inteligentes y eficaces, a la vez que

    enriquece la personalidad del alumno.

    - Desde el punto de vista didctico, conlleva aumentar el patrimonio cultural,

    modificar actitudes y comportamientos dirigidos a otras personas u objetos, enriquecer las

    propias perspectivas existenciales y acumular experiencia.

    - Desde el enfoque de proceso-resultado, provoca cambios cualitativos y

    cuantitativos gracias a una serie de experiencias.

    - A partir de la ptica del cambio, es un proceso por el cual un organismo cambia su

    comportamiento como resultado de la experiencia.

    - Desde el acercamiento del cambio formativo, debe afectar la dimensin cognitiva,

    afectiva y conativa. Adems, conlleva la participacin del alumno y del profesor,

    desarrollarse a lo largo de la vida y ser de naturaleza innovadora.

    Como vemos, existen muchos factores a considerar a la hora de aproximarnos al

    aprendizaje. Tambin es importante hacer la diferencia entre el aprendizaje que se

    produce en la escuela y el que se realice de forma cotidiana. El aprendizaje escolar no es

    natural, trabaja con un conocimiento elaborado cuya aplicacin no resulta obvia al

    estudiante. Implica aprender conceptos de forma artificial, lo que obliga al estudiante a

    realizar un esfuerzo mayor para adquirir la informacin, actitudes y conductas que

    resultan relevantes para la escuela. Por otro lado, el aprendizaje incidental implica un

    conocimiento con significado y de aplicacin evidente para el sujeto. En el proceso de

    aprendizaje escolar se produce una doble interaccin, esto es, la de los conocimientos

    previos del discente con los nuevos y la interaccin que sucede entre los participantes del

    aula. Adems, el conocimiento y creencias previas del estudiante pueden crear

    resistencia en el aprendizaje escolar.

    Tambin nos parece relevante la relacin que el aprendizaje tiene con la enseanza. El

    aprendizaje no es una consecuencia de la enseanza, aunque sta si puede facilitarlo. A

    esta relacin se le llama de dependencia ontolgica, es decir, no puede haber enseanza

    sin aprendizaje, pero si existe el aprendizaje sin enseanza. En este proceso el principal

  • 28

    actor es el estudiante, es l quien filtra y organiza los contenidos y el docente pasa a ser

    una variable de importancia.

    Desde un punto de vista social, tambin se puede indicar que el aprendizaje se produce

    cuando el alumno asume y desempea su rol como discente, llevando a cabo las tareas

    de aprendizaje establecidas por la institucin.

    De esto podemos agregar que un alumno aprende de manera integral e indivisible a su

    condicin humana, es decir, aprende a ser, a saber hacer y a saber. Referidos en

    trminos de naturaleza de actitudinal, procedimental y conceptual.

    2.2.3.2.2. Naturaleza del Aprendizaje y su Evaluacin

    El aprendizaje es evaluado bajo tres dimensiones. El profesor debe evaluar aprendizaje

    referidos a contenidos, procedimientos y actitudes, definidos por el profesor Pedro

    Sandoval en la clase de Enfoques y Estrategias Didcticas, especficamente en el mbito

    de la planificacin:

    a) Evaluacin Conceptual: Contenidos.

    Se refiere a conocimientos, incluye conceptos e informacin sobre hechos.

    Procedimientos, procesos y operaciones. Se refiere a la acumulacin de informacin y al

    procesamiento de la informacin para ser entendida e interpretada.

    Nos referimos aqu al pensamiento bsico de la Taxonoma de Bloom, la de conocimiento,

    en donde se utiliza la memorizacin, representacin y conocimiento. Al saber.

    La forma ms comn de evaluar el saber es a travs de pruebas psicomtricas: como

    test, pruebas y otros.

    b) Evaluacin Procedimental: Habilidades.

    Las habilidades se refieren a capacidades de desempeo o de realizacin de

    procedimientos.

    La evaluacin de estos aprendizajes se hace en base al progreso constante y riguroso

    que el alumno va adquiriendo a travs del tiempo, sobre sus destrezas y habilidades, en

    contextos pertinentes y diversificados llevndolos a la prctica. (Maldonando, 2013). El

  • 29

    saber hacer se pone en juego, demostrando habilidades de pensamiento en la praxis

    como lo describe Bloom en su taxonoma, desde comprensin a evaluacin.

    Los instrumentos ms adecuados para la recogida de informacin de esta naturaleza de

    aprendizaje son los de carcter edumtricos: como pautas de evaluacin.

    c) Evaluacin Procedimental: Actitudes.

    Son disposiciones hacia objetos, ideas o personas con componentes afectivos, cognitivos

    y valorativos, que inclinan a las personas a determinados tipos de accin. Refirindose al

    saber ser, poniendo en juego los valores, formacin tica y personal del alumnado o de

    quien se somete a evaluacin.

    En este saber ser, se distinguen contenidos actitudinal es o valorativos. Los aprendizajes

    orientados al desarrollo de habilidades en la ejecucin de la formacin personal y social

    para un desempeo adecuado en un contexto de trabajo determinado. (DUOCUC., 2009)

    2.2.3.3. Normo Tipo Evaluativo o Criterial

    Como ya se ha mencionado en el primer captulo, el normo tipo hace referencia al sujeto u

    objeto a evaluar. De los cuales se definirn la evaluacin normativa y la criterial, las

    cuales son las ms frecuentes de utilizar en el mbito educacional.

    a) La evaluacin normativa supone la valoracin de un sujeto en funcin del nivel de

    grupo en que se encuentra integrado (Castro, Correa, & Lira, 2006, pg. 168). El criterio

    o estndar esta dado por la norma del grupo. Es decir, los resultados no dependen solo

    de la persona, sino de su posicin con respecto los otros con quienes se compara. Por lo

    tanto, el grupo presenta altos niveles de logro, el alumno o alumna pondra ser evaluado o

    evaluada negativamente o por debajo de lo esperado de acuerdo al grupo. Esta situacin

    podra invertirse si los niveles del curso fueran bajos y las capacidades de los alumnos

    evaluados sobresalen del grupo, lo que podra concluir en la evaluacin altamente

    positiva.

    Este tipo de evaluacin presenta tres justificaciones bien fundadas segn la experiencia y

    realidad de los centros educativos como lo seala la profesora Ana Maldonado.

  • 30

    1. Seleccionar estudiantes, ya sea para otorgarles becas en algn curso o carrera, o para

    brindarles una distincin honorfica

    2. Comparar los resultados de diferentes grupos o cursos

    3. Asignar calificaciones que justifiquen su actuacin en funcin de sus iguales.

    b) La evaluacin criterial pretende corregir el fallo que plantea la evaluacin normativa, y

    propone la fijacin de unos criterios externos, bien formulados, concretos, clarospara

    proceder a evaluar un aprendizaje tomando como punto de referencia el criterio marcado

    y/o las fases en que este se haya podido desglosar (Castro, Correa, & Lira, 2006, pg.

    168). Los criterios preestablecidos son los estndares, es decir, las expectativas que se

    tienen acerca del logro de los aprendizajes. De esta manera podemos obtener mayor

    confiabilidad y valides de los instrumentos ultimados, reconociendo que el tiempo

    invertidos en la preparacin de este proceso es mayor que el anterior, dado que la

    formulacin de criterios requiere de experticias tericas y prcticas especificas, la

    informacin detallada que se entrega sirve como un gran apoyo para la seleccin

    adecuada de estrategias de enseanza. Y por ultimo promueve que los alumnos y

    alumnas avancen en los niveles de logro sin depender de los resultados del grupo, sino

    ms bien sobre el avance de su propio aprendizaje. Lo que torna a este tipo de referente

    evaluador como formador, integrador y constructivo.

    2.2.4. PROCEDIMIENTOS DE EVALUACIN

    2.2.4.1. Instrumentos de Evaluacin

    Hace referencia a los medios e insumos a utilizar para la recogida de informacin sobre

    los aprendizajes obtenidos en el proceso educativo.

    Segn (Castillo & Cabrerizo, 2003, Pg. 167) los instrumentos son una herramienta que

    se utilizan en la ejecucin del proceso de evaluacin para la recogida de datos

    significativos, de manera sistematizada y ordenada, pueden ser numricas, descriptivas o

    graficadas. Estas van estrechamente de la mano con tcnicas para su aplicacin.

    Es importante destacar que los instrumentos no son fines en s mismo, pues sirven para

    obtener datos e informacin frente al aprendizaje de los alumnos, es por ello que el

  • 31

    profesor debe realizar el proceso minuciosamente y poner mucha atencin en la calidad

    de ellos, de no ser as se provocara una distorsin de lo que se quiere evaluar.

    Los instrumentos de evaluacin se clasifican segn su normotipo en: edumtricos y

    psicomtricos, los cuales se describirn brevemente a continuacin.

    a) Evaluacin psicomtrica: Referido a norma, compara el desempeo de un alumno con

    otro en determinado nivel o grado. Trabaja sobre el promedio o moda. En un anlisis

    estadstico de grafico, la curvatura normal corresponder a los puntajes mnimos y

    mximos dependiendo de la variabilidad o dispersin de los mismos. De este ltimo se

    puede estandarizar a un alumno como aprobado o reprobado, o un alumno porro y uno

    destacado.

    Como instrumentos sealados en este enfoque se hace referencia a las: pruebas, los test,

    las interrogaciones, los ensayos, pruebas orales, entre otros. Las pruebas son los

    instrumentos psicomtricos ms utilizados, pues gracias a su estructura y elaboracin se

    obtiene un resultado valido, confiable y objetivo.

    La estructura de una prueba considerara a los menos los siguientes tems, con el fin de

    detectar conocimientos y saberes referidos a las habilidades de pensamiento del

    conocimiento.

    Los tems son: verdadero-falso, mapas conceptuales, preguntas de respuesta breve,

    trminos pareados, preguntas mltiples y otros. (Maldonado, 2013, pg. 5)

    b) Evaluacin Edumtrica: Referida a criterios. Refleja el crecimiento individual que tiene

    el alumno frente a su propio aprendizaje. Permitiendo modificar el comportamiento frente

    al aprendizaje pudiendo as mejorarlo y desarrollarlo de mejor manera.

    Existen tres instrumentos para registrar lo observado y el comportamiento individual del

    alumno segn lo seala Maldonado (2013) citando a los autores Himmel, Olivares y

    Zabala (1999):

    -Registro anecdtico, lista de cotejo, escala de valoracin o de calificacin, rubricas, entre

    otros.

    2.2.4.1.1. Requisitos de un Instrumento de medicin

    Los instrumentos utilizados para la recoleccin de datos, deben reunir tres requisitos

    primordiales para que sean de calidad: confiabilidad, validez y objetividad.

  • 32

    2.2.4.1.1.1. La Confiabilidad

    La coherencia entre lo que se ensea, y como se ensea, y lo que se evala, como, es un

    aspecto fundamental para la validez y la confiabilidad de todo proceso de evaluacin de

    aprendizaje.

    La confiabilidad de un instrumento de evaluacin se refiere al grado en que su aplicacin

    repetida al mismo individuo u objeto produce resultados iguales (Hernandez, Fernandez,

    & Baptista, 2010, pg. 200)

    Una prueba es confiable cuando:

    - Existe correspondencia entre cantidad de tems o preguntas de prueba y los

    aprendizajes esperados a evaluar.

    - Existe claridad en los tem o preguntas de prueba para asegurar que las

    respuestas reflejen los aprendizajes logrados por los alumnos

    - Previamente se tienen claros los criterios de correccin de la prueba para evitar

    problemas en la revisin posterior.

    - Se aplica el instrumento en diferentes oportunidades para tener la confianza en el

    aprendizaje de los alumnos.1

    La confiabilidad de un instrumento de medicin se determina mediante tcnicas como

    validez y confiabilidad.

    2.2.4.1.1.2. La Validez.

    Grado en que un instrumento en verdad mide la variable que se busca medir

    (Hernandez, Fernandez, & Baptista, 2010, pg. 201). En educacin busca medir el rasgo,

    comportamiento, actitud o habilidad adquirido en el aprendizaje esperado. Se refiere a la

    congruencia entre lo que se dice que se va a evaluar y lo que efectivamente se evala.

    Lo que se obtiene de la validez se clasifica en tres tipos, definidos por los autores citados

    anteriormente: (Hernandez, Fernandez, & Baptista, 2010, pgs. 202,203):

    1 ARAVENA, JEIRA, Proyecto De intervencin Curricular, Mejoramiento De Las Practicas Evaluativas Docentes En Las Asignaturas De Matemticas; Y Lenguaje Y Comunicacin De Octavo Ao bsico En Dos Establecimientos Educacionales De La Provincia De uble Chillan 2013, Universidad del Bio-Bio.

  • 33

    - Validez de Contenido: Referido al grado en que un instrumento refleja un dominio

    especifico de contenido de lo que se mide. El instrumento debe contener toda la materia o

    lo referido a lo que se va a evaluar. Por ejemplo: En el caso de pasar una unidad sobre la

    Historia de la educacin Parvularia, debe evaluarse desde su evolucin histrica tanto en

    chile como en el mundo.

    - Validez de Criterio: Se establece al validar un instrumento de medicin al

    compararlo con algn criterio externo que pretende medir lo mismo Cuando ya se ha

    aplicado un instrumento psicometrico a un alumno para obtener informacion sobre sus

    aprendizajes, se debe considerar otro instrumento paralelo referido a criterios, dicho

    instrumento debera obtener mismos o resultado similares sobre el aprendizaje.

    - Validez de Constructo: Se refiere a que tan exitosamente un instrumento

    representa y mide un concepto terico. Para ello se debe tener muy claro cul es el

    aprendizaje a evaluar, de esta manera el instrumento elaborado tendera a ser eficaz.

    2.2.5. COMPETENCIAS DOCENTES

    Se entiende por desarrollo de competencias a todas aquellas actividades de la institucin

    que se orientan a provocar los cambios que las personas deben experimentar para

    desplegar su potencial, y pasar de un nivel determinado de competencia a otro superior.

    Existen diversas actividades que se pueden desarrollar: la capacitacin y el desarrollo

    individual, entre otras (Fundacin Chile, 2006)

    Segn el Marco para la Buena Enseanza, un docente debe manejar y desenvolverce

    optimamente bajo cuatro dominio que estan incluidos en el proceso educativo desde la

    planificacion y preparacion de la enseanza y toda su implicancia:

    A. Preparacion de la Enseanza

    B. Creacion de un ambiente propicio para el aprendizaje

    C. Enseanza para el aprendizaje de todos los estudiantes.

    D. Responsabilidades profesionales.

    En este captulo solo se describir y se profundizaran los criterios referidos a la

    evaluacin, con el objetivo de contextualizar en el mbito temtico de la investigacin.

  • 34

    En el dominio A, preparacin de la enseanza el criterio A 5. Especifica que, Las

    estrategias de evaluacin son coherentes con los objetivos de aprendizaje, la disciplina

    que ensea, el marco curricular nacional y permite a todos los alumnos demostrar lo

    aprendido2. Situacin que se condice con la confiabilidad y validez del escenario

    pedaggico que corresponde a la Evaluacin de Aprendizaje.

    Tambin el dominio C, en el criterio C 6. Hace referencia a que el docente Evala y

    monitorea el proceso de comprensin y apropiacin de los contenidos por parte de los

    estudiantes

    1. Criterio A5. Las estrategias de evaluacin son coherentes con los objetivos de

    aprendizaje, la disciplina que ensea, el marco curricular nacional y permite a todos los

    alumnos demostrar lo aprendido: Solo a travs de la evaluacin de aprendizajes, el

    profesor puede saber el estado del mismo que tiene el alumno. Todos los objetivos

    planteados deben ser evaluados para ello se deben especificar y detectar estrategias de

    evaluacin coherentes con el objetivo. Para ello el marco de la buena enseanza detecta

    4 descriptores; los criterios utilizados son coherentes con los objetivos de aprendizaje, las

    estrategias de evaluacin son coherentes con la complejidad de los contenidos

    individuales, conoce diversas estrategias y tcnicas de evaluacin acordes a la disciplina

    que ensea, las estrategias de evaluacin ofrecen a los estudiantes oportunidades

    equitativas para demostrar lo que han aprendido.

    2. Criterio C 6. Evala y monitorea el proceso de comprendi y apropiacin de los

    contenidos por parte de los estudiantes, son herramientas esenciales para la

    retroalimentacin, tanto para los avances de los estudiantes como para las estrategias

    que utiliza el profesor. Es importante que el profesor comunique los criterios de evaluacin

    a sus estudiantes con el objetivo de orientarlos y que comprendan el porqu, para que,

    como y cuando van a aprender. De cierto modo este punto lleva a una evaluacin

    constructiva del proceso de enseanza y aprendizaje incluyendo la meta cognicin.

    Este criterio especifica 3 descriptores para poder ser efectivo por parte de los profesores

    en sus prcticas pedaggicas: Utiliza estrategias pertinentes para evaluar el logro de los

    objetivos de aprendizaje definidos para una clase, utiliza estrategias de retroalimentacin

    que permiten a los estudiantes tomar conciencia de sus logros de aprendizaje, reformula y

    2 MARCO DE LA BUNA ENSEANZA, instrumento que da los estndares de perfil que debiesen manejar los docentes en el amito educativo. Criterio que pertenece al primer dominio, pagina 11.

  • 35

    adapta las actividades de enseanza de acuerdo a las evidencias que recoge sobre los

    aprendizajes de los estudiantes.

    Es importante destacar que para el desempeo que deben tener los docentes es

    importante tener en cuenta todos los dominios, lo que esta investigacin tambin las toma

    en cuenta puesto que no est ajeno o alejado de la prctica pedaggica. Se ven de

    manera integrada para su efectividad.

    2.2.6. Enfoque por Competencia.

    Origen y finalidad

    El enfoque por competencias nace como respuesta a una sociedad moderna, cambiante y

    con acceso a una infinidad de conocimientos, una sociedad que demanda personas

    cualificadas capaces de resolver problemas de manera reflexiva y que puedan adaptarse

    a distintos contextos.

    Es importante sealar que el trmino competencias no es propio de la educacin, ms

    bien es tomado del mbito laboral, en donde dicho trmino pas a reemplazar la palabra

    cualificacin. La denominacin cualificacin est relacionada a un enfoque

    instrumentalista, es decir, conlleva un aprendizaje descontextualizado, un aprender para

    saber. Por otro lado, la denominacin competencias tiene su base en un enfoque

    relativista, esto es, aprendizajes en contexto.

    Fueron diversos los hitos que dieron lugar al enfoque por competencias, los cuales

    pasamos a sealar a continuacin:

    En 1997, se puso en marcha el proyecto CHEERS, que fue un programa de investigacin

    sobre el desarrollo profesional despus de finalizar estudios superiores y que a la vez

    inclua las competencias que se demandaban en el mundo laboral. Este estudio const

    con ms de 40.000 encuestas y tuvo una gran presencia en Espaa. Los resultados en

    cuanto a las competencias necesarias fueron los siguientes:

    Habilidad para aprender

    Habilidad para resolver problemas

    Habilidad en comunicacin oral

  • 36

    Dominio de lenguas extranjeras

    Amplio conocimiento general

    Conocimiento de tipo especfico

    Planificacin, coordinacin y organizacin

    Administracin del tiempo

    Asumir responsabilidades, tomar decisiones

    Habilidades sociales

    Razonar en trminos de eficacia

    Iniciativa y espritu emprendedor

    Al Mismo tiempo, la OCDE, a travs del Proyecto DeSeCo2 (Definicin y Seleccin de

    Competencias 1996-2006) realiza un estudio en doce pases, para determinar las

    competencias clave para una vida prspera y para una sociedad con buen

    funcionamiento. Este proyecto defini competencias como: la capacidad de responder a

    demandas complejas y llevar a cabo tareas diversas de forma adecuada sealando que

    supone una combinacin de habilidades prcticas conocimientos, motivacin, valores

    ticos, actitudes, emociones, y otros componentes sociales y de comportamiento que se

    movilizan conjuntamente para lograr una accin eficaz. (DESECO, 2002).

    En el ao 2004, la Unin Europea pasa a sealar las ocho competencias bsicas con sus

    correspondientes conocimientos, destrezas y actitudes. Dichas competencias se

    mencionan a continuacin:

    1. Comunicacin en lengua materna.

    2. Comunicacin en lenguas extranjeras.

    3. Competencia matemtica y competencias bsicas en ciencia y tecnologa.

    4. Competencia digital.

    5. Aprender a aprender.

    6. Competencias sociales y cvicas.

    7. Sentido de la iniciativa y espritu de empresa.

    8. Conciencia y expresin culturales.

    Objetivo del Enfoque por Competencias

    Como se expres anteriormente, el enfoque por competencias pretende contextualizar los

    aprendizajes, darles un motivo. De cierta forma, busca funcionar dando respuesta a la

  • 37

    pregunta lgica que plantean a veces los estudiantes y para qu me sirve esto? cundo

    lo voy a utilizar? De esta manera, el enfoque por competencias no busca sencillamente

    traspasar conocimientos, sino crear habilidades en los estudiantes que les permita tener

    una base para saber funcionar en todo aspecto de la vida, sea ste familiar, laboral, como

    miembro de una sociedad, etc. Podramos decir que su lema es educar para vivir, no

    para saber.

    Rol del Alumno

    El papel del alumno no es pasivo como en enfoques ms tradicionales, sino que se hace

    partcipe en su adquisicin de competencias. En este sentido, resuelve situaciones o

    problemas que se le presentan en la institucin educacional con el profesor como gua, no

    como transmisor de contenidos. Muchos de los saberes, habilidades y destrezas que

    adquirir sern el resultado de interacciones dialcticas que el mismo sostenga con los

    distintos componentes de su escuela al tiempo que resuelve las tareas que le presenten.

    En este enfoque, es el alumno quien organiza sus conocimientos adquiridos de tal forma

    que pueda transferirlos a situaciones reales, dndole la capacidad de adaptarse y lograr la

    consecucin de nuevas competencias.

    Rol Docente

    Sin duda, este enfoque no est centrado en el profesor, sino en el estudiante. El docente

    pasa a ser el mediador en los procesos de aprendizaje de sus alumnos. Es un profesional

    que no slo domina el campo de su especializacin, sino que adems cuenta con

    conocimientos cientficos y tcnicos que le permiten estar al tanto de los progresos de sus

    alumnos y dar solucin a las dificultades que stos enfrentan en el desarrollo de sus

    competencias. Otro aspecto importante del rol docente es que debe ser un educador

    globalizador, capaz de trabajar en equipo. En este enfoque no es vlido trabajar por

    departamentos, pues el conjunto de profesores es responsable de que cada estudiante

    alcance competencias transversales. Respecto al ltimo punto, es vlido recordar que el

    objetivo de este enfoque es que los estudiantes adquieran competencias, no contenidos

    separados por asignatura. Se comprender por tanto que las competencias son

    interdisciplinares, de ah la importancia de que el profesorado trabaje como equipo. En

    labores ms especficas, el profesor ser quien presente situaciones problemticas que

  • 38

    den espacio a que el estudiante las resuelva, valindose del docente como su gua y

    mediador.

    Contenidos

    En el enfoque por competencias, los contenidos y asignaturas no son lo principal, sino las

    competencias que los alumnos crean mediante la educacin. Todo el curriculum y los

    contenidos giran en torno a estas competencias. Incluyen conocimientos tericos y

    prcticas, y en vez de hablar de contenidos, tal vez sera mejor hablar de habilidades.

    Como se indic con anterioridad, a estas habilidades se les da forma de manera

    interdisciplinar, por lo que las distintas asignaturas son organizadas alrededor de las

    competencias, como se ver con ms detalle en el tema de la evaluacin. Esto ltimo

    tambin est en relacin con el objeto de este enfoque, pues su fin no es que los

    estudiantes slo posean un saber y un saber hacer, sino tambin un saber ser,

    trmino conectado con las actitudes necesarias en los educandos.

    Para pasar al siguiente punto, debemos recordar que el lema de este enfoque es educar

    para vivir. Por ello, los conocimientos por s mismos no tienen valor, slo adquieren

    relevancias cuando se utilizan en un contexto, cuando pasan a convertirse en base para

    su aplicacin en situaciones de la vida real. Como botn de muestra, el alumno no

    aprender historia sin motivo, sino que buscar en ella herramientas de utilidad para

    resolver conflictos. De la misma forma, adquirir conocimientos sobre el cuerpo humano

    para crear hbitos de vida saludables, lo que implica la integracin del saber.

    Metodologa

    En el aspecto metodolgico, la enseanza se basa principalmente en la creacin de

    situaciones que creen problemticas y lleven al estudiante a usar conocimientos y

    destrezas con el fin de desarrollar sus competencias. Estas situaciones dan lugar a tres

    aspectos, a saber:

    1) Permiten dar el paso de la potencia al acto y convierten las competencias en algo

    concreto

    2) Dan la oportunidad de ejercer, comprobar y evaluar las competencias en el alumnado

    3) Permite a los estudiantes dar funcionalidad y sentido a lo que aprenden

  • 39

    Estas situaciones pueden consistir en la formulacin y concrecin de proyectos,

    resolucin de problemas y estudio de casos. Como se ha indicado, el aprendizaje

    memorstico no es primordial en este enfoque (aunque reviste importancia como en todo

    aprendizaje), se busca que el estudiante sea capaz de buscar soluciones a travs de sus

    conocimientos y destrezas adquiridos. En estas labores, el profesor puede asignar

    trabajos individuales, en grupo, de naturaleza cooperativa, incentivarlos a buscar

    informacin y crear su propio conocimiento, etc. Para ello el establecimiento deber

    proporcionar los materiales y recursos de apoyo necesarios, y el profesor siempre deber

    indicar a sus estudiantes el por qu y para qu de cada actividad. Estos trabajos a la vez

    se llevarn a cabo de acuerdo a los procesos de aprendizaje del alumno, en

    consecuencia se dar atencin individualizada a cada uno de ellos, variando la naturaleza

    de las labores estudiantes pues se insiste en el hecho de que no existe un modelo nico

    de transmisin de contenidos.

    Contexto Social

    Se considera a la escuela como un lugar de importancia vital en la sociedad, pues las

    competencias que ayuda a formar en los individuos son valiosas para la totalidad de la

    poblacin, facilitando la obtencin de resultados tanto a nivel personal como individual. Si

    bien en la prctica y de acuerdo a lo considerado en la introduccin la escuela responde a

    las necesidades de formacin provenientes del mundo laboral, adems se piensa que las

    competencias adquiridas durante la educacin sentarn las bases para un aprendizaje

    que tendr lugar a lo largo de la vida y no slo en el aspecto seglar, sino tambin en el

    familiar y social. A la vez que se entrega un individuo a la sociedad con las habilidades

    para desempearse de manera profesional, se persigue preparar a las personas para

    resolver cualquier problema que se presente en la vida cotidiana.

    Por otra parte, una de las caractersticas principales de este enfoque es que quienes

    interactan con el alumno no pueden realizar su labor de manera aislada, ms bien, se

    busca que todos estos actores formen una red que trabaja en conjunto con el mismo fin

    de entregar las ya mencionadas competencias a los sujetos en proceso de formacin.

    Esto no aplica slo a quienes son parte de la institucin educativa, sino tambin a las

    familias de los educandos. Esta parte final reviste importancia significativa a la hora de

    formar competencias como las sociales y cvicas, en las cuales las familias tendrn una

    participacin fundamental.

  • 40

    Construccin del sujeto

    Persigue la formacin de un sujeto capaz de resolver problemas u