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Pr-Diagnstico do Concelho de Ourm
Conselho Local de Aco Social de Ourm
2005
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Pr-Diagnstico do Concelho de Ourm
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NNDDIICCEE GGEERRAALL
Pr-Diagnstico do Concelho de Ourm....................................................................................2 1- Introduo...........................................................................................................................5 2- Metodologia de trabalho.....................................................................................................7
3.1. Unidades Territoriais ..................................................................................................8 3.1.1. Portugal e Sub-Regio Mdio Tejo ....................................................................8 3.1.2. Lugares, Freguesias e Concelho de Ourm ........................................................9
CCAAPPTTUULLOO II BBRREEVVEE RREESSEENNHHAA HHIISSTTRRIICCAA DDOO CCOONNCCEELLHHOO DDEE OOUURRMM ...........................12 CCAAPPTTUULLOO IIII EENNQQUUAADDRRAAMMEENNTTOO SSCCIIOO--DDEEMMOOGGRRFFIICCOO DDOO CCOONNCCEELLHHOO DDEE OOUURRMM ((NNAA UUNNIIOO EEUURROOPPEEIIAA,, EEMM PPOORRTTUUGGAALL EE NNAA SSUUBB--RREEGGIIOO DDOO MMDDIIOO TTEEJJOO)) ...............................18 1- Na Unio Europeia e em Portugal ....................................................................................19 2- Na Sub-Regio do Mdio Tejo.........................................................................................22 CCAAPPTTUULLOO IIIIII CCAARRAACCTTEERRIIZZAAOO DDEEMMOOGGRRFFIICCAA,, EECCOONNMMIICCAA EE SSOOCCIIAALL DDOO CCOONNCCEELLHHOO DDEE OOUURRMM ............................................................................................................24 A- Caracterizao e Dinmica populacional..........................................................................25 1- Evoluo e densidade populacional..................................................................................25 2- Relao da populao jovem com a populao idosa.......................................................34 3- Populao com deficincia ...............................................................................................47 4- Movimentos e fluxos populacionais .................................................................................49
a. Evoluo do nmero de imigrantes residentes no concelho.........................................49 b. Proporo da populao e movimentos ........................................................................51
B- Caracterizao Scio-Econmica ......................................................................................54 1- Actividade e emprego...........................................................................................................55
a. Taxa de Actividade ...........................................................................................................55 b. Taxa de emprego da populao em idade adulta..........................................................58 c. Taxa de desemprego .....................................................................................................61 d. Dinmica do mercado de emprego ...............................................................................63 e. Populao empregada segundo a situao na profisso ...............................................68
2- Qualificao Acadmica ......................................................................................................69 a. Nvel de instruo/habilitaes literrias..........................................................................69
C- Dinmica Familiar .............................................................................................................76 1- Densidade e evoluo do nmero de famlias clssicas ...................................................76 2- Dimenso das famlias clssicas.......................................................................................80 3- Famlias clssicas com pessoas com idade inferior a 15 anos..........................................83 4- Famlias clssicas com pessoas com idade superior a 65 anos ........................................87 5- Famlias unipessoais/monoparentais ................................................................................90 D- Caracterizao Habitacional .............................................................................................92 1- Densidade e evoluo dos edifcios..................................................................................92 2- Densidade e evoluo dos alojamentos ............................................................................95 3- Lotao dos alojamentos ..................................................................................................99 4- Alojamentos vagos .........................................................................................................100 5- Divises por alojamento familiar clssico de residncia habitual ..................................104 6- ndice de envelhecimento dos edifcios..........................................................................105 E- Conforto Social .................................................................................................................108 1- Acessibilidade a edifcios e recolha de resduos slidos ................................................108 2- Alojamentos com gua canalizada .................................................................................109 3- Alojamentos com esgotos e electricidade.......................................................................112
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CCAAPPTTUULLOO II VV CCAARRAACCTTEERRIIZZAAOO EE AANNLLIISSEE DDOOSS SSEERRVVIIOOSS EE EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS SSOOCCIIAAIISS................................................................................................................................................113 1- Equipamentos de Educao ............................................................................................114
a) Estabelecimentos de ensino............................................................................................115 2- Equipamentos de aco Social ...........................................................................................119 3- Equipamentos de Sade .....................................................................................................121 4- Associativismo ...................................................................................................................123 5- Outros Servios (Proteco Civil, PSP, GNR, Bombeiros, Segurana Social, CMO, Finanas, Conservatria, Cartrio Notarial)...........................................................................125 CCOONNCCLLUUSSEESS..........................................................................................................................126 1. Escala Regional e Concelhia ..........................................................................................127
Dinmica Populacional.......................................................................................................127 Dinmica familiar ...............................................................................................................128 Mercado de habitao.........................................................................................................129 Conforto social ...................................................................................................................129
2. Escala intra-concelhia.....................................................................................................130 3. Escala Local Cidade de Ourm e Ftima.....................................................................132 BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA ........................................................................................................................134 AANNEEXXOOSS ..................................................................................................................................137
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1- Introduo
Este trabalho representa uma primeira recolha da informao j produzida no concelho de
Ourm, embora o Ncleo Executivo do Conselho Local de Aco Social tenha efectuado
recolhas selectivas relacionadas com o conhecimento dos recursos disponveis no concelho.
Para esta recolha efectumos mini-questionrios de administrao directa, apenas com a
informao essencial o que veio a atrasar a elaborao do documento. Muita da informao
recolhida ser analisada de forma detalhada no Diagnstico Social.
Em alguns domnios do pr-diagnstico deu-se uma panormica do enquadramento
nacional e regional do concelho de Ourm. Efectuou-se anlise da informao recolhida,
apontando-se algumas pistas de anlise e interveno que sero desenvolvidas aquando da
elaborao do diagnstico social.
Para este efeito elabormos grelhas de recolha de informao por reas temticas e
algumas por problemticas para rentabilizar tempo e recursos. Este instrumento permitiu
organizar a recolha de informao, que serviu de base elaborao do documento, e
responsabilizar, de uma forma estruturada, os parceiros (formais e informais) envolvidos nesta
recolha, respeitando um determinado formato. No entanto, a maior parte dos envolvidos no
cumpriu os prazos estabelecidos o que veio a dificultar bastante o trabalho do Ncleo
Executivo.
Este documento essencialmente caracterizador da realidade concelhia. Por esta razo
a fonte principal de recolha de informao foi o Instituto Nacional de Estatstica, atravs dos
dados dos Censos de 2001.
Os Censos 2001 constituem uma base relevante para o planeamento do territrio
designadamente na definio de polticas nas reas da educao, habitao, transporte, sade e
servios sociais, entre outros. Do orientaes significativas para as instituies acadmicas
ou cientficas pelo que se considerou esta informao de maior relevncia para o presente
trabalho.
Pretendeu-se avaliar, com base na construo de indicadores, a conjuntura actual
demogrfica e social no Concelho de Ourm especialmente em quatro domnios que apesar de
distintos so interdependentes: populao, famlias, habitao e conforto social.
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Assim, este trabalho comea por uma explicao dos passos metodolgicos inerentes
ao estudo, bem como um enquadramento demogrfico e social nas unidades territoriais: Sub-
regio NUTS III1 Mdio Tejo, Portugal e Unio Europeia.
Depois divide-se em 4 diferentes partes. Na primeira, apresenta-se uma breve resenha
histrica do concelho de Ourm. Na segunda, faz-se o enquadramento scio-demogrfico do
concelho de Ourm na Unio Europeia, em Portugal e na Sub-Regio do Mdio Tejo. Na
terceira efectua-se uma caracterizao demogrfica e social do concelho de Ourm atravs da
representao espacial de indicadores tendo como base os resultados definitivos dos Censos
2001 para os 4 domnios acima descritos. Esta representao espacial feita em quatro escalas
de anlise distintas: Concelho, freguesias, lugares e Cidades Estatsticas de Ourm e Ftima.
De forma a proceder-se a comparaes relativamente ao posicionamento do Concelho de
Ourm, apresenta-se, tambm, os resultados dos mesmos indicadores para a Sub-Regio
Mdio Tejo e para Portugal. Na quarta efectua-se uma caracterizao e anlise dos servios e
equipamentos sociais existentes no concelho. Na ltima parte efectua-se uma avaliao da
conjuntura demogrfica do concelho de Ourm e lanam-se algumas pistas de interveno no
domnio social. Este ponto no mais do que a sintetizao e interpretao dos resultados
apresentados na segunda parte.
Para melhor compresso do Concelho de Ourm, alm dos documentos cartogrficos
referentes rea em estudo (BGRI Concelho de Ourm 1:10 000 INE/CMO; cartografia
topogrfica 1:10 000 IGP/CMO), foram tambm cruciais a consulta de algumas obras, que
serviram para uma melhor elucidao da diversidade socio-econmica do Concelho de Ourm
e outras que serviram como base metodologia seguida neste trabalho (destaca-se o trabalho
desenvolvido pelo INE2 no mbito da apresentao dos resultados definitivos dos Censos
2001 para Portugal), sendo referidas no decurso dos temas a analisar e na bibliografia, a
consulta de legislao e documentao relacionada com as reas em estudo.
No poderemos deixar de referir, por ltimo, que os Censos constituem um
instrumento vital, entre outros domnios, no planeamento e ordenamento do territrio, para os
diversos organismos de administrao pblica e privada. Nesta perspectiva, sabendo-se que s
Cmaras Municipais apenas facultado um ficheiro sntese dos principais resultados e
indicadores, que no entanto, ficam muito aqum da informao necessria para uma correcto
conhecimento scio-demogrfico e econmico do territrio concelhio, lamenta-se a existncia
1 NUTE (Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins Estatsticos III). 2 INE - Instituto Nacional de Estatstica
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de uma certa inrcia e entraves na obteno de dados estatsticos sobretudo ao nvel da
subseco e lugar, normalmente alegando-se por parte da Instituio detentora da informao,
o segredo estatstico por um lado, ou os custos que tero de ser pagos, por outro.
Assim, apesar de no ser possvel, por questes de tempo e custo, apresentar todos os
indicadores que julgmos inicialmente necessrios para caracterizar o Concelho em termos
demogrficos e sociais aqui fica a aproximao possvel.
2- Metodologia de trabalho
O presente trabalho teve como base os resultados definitivos dos censos 2001 e de 1991
ao nvel da subseco estatstica (quarteires). Seguiu-se para a obteno da maior parte dos
indicadores os passos metodolgicos utilizados na publicao dos Censos 20013 a nvel
nacional.
Resulta ainda da recolha de informao por sector efectuada aos parceiros formais e
informais do Conselho Local de Aco Social de Ourm e de informao existente nos
servios municipais de que exemplo a breve resenha histrica do concelho.
De forma a proceder-se a comparaes foram extrados da Internet4 os dados publicados a
nvel nacional e da Sub-regio Mdio Tejo, de 1991 e 2001.
Os dados da Sub-regio Mdio Tejo (NUTE III) sofreram um reajustamento j em 20025 -
a Sub-regio Mdio Tejo foi transferida de Lisboa e Vale do Tejo para a Regio Centro, sendo
que o concelho do Gavio que integrava o Mdio Tejo em 1991 passou a integrar a Sub-
regio Alto Alentejo assim, de forma a poderem ser comparveis os dois momentos
censitrios foi necessrio retirar aos valores de 1991 para a Sub-Regio Mdio Tejo os valores
do concelho do Gavio.
Foram detectadas discrepncias entre os valores registados ao nvel das subseces
estatsticas (informao entregue Cmara Municipal) e os valores publicados e difundidos
oficialmente pelo INE, nomeadamente na Internet, nas seguintes variveis: alojamentos com
esgotos e qualificao acadmica (1., 2., 3 ciclo e ensino secundrio), pelo que se optou por
apresentar apenas os valores ao nvel do Concelho publicados oficialmente pelo INE. Quanto
3 INE (2001) 4 Http://www.ine.pt 5 Decreto-Lei n. 244/2002, de 5 de Novembro
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varivel nmero de alunos a frequentar os diferentes graus de ensino optmos por colocar os
dados mais actuais enviados para a DREL pela Cmara Municipal e que fundamentam o
nmero de escolas a funcionar, turmas e recursos humanos.
So apresentados os resultados nas diferentes variveis em 2001 e em 1991 sempre que
foi possvel obter resultados para os dois momentos censitrios.
3.1.Unidades Territoriais
Como ficou delineado anteriormente existem 6 unidades territoriais consideradas no
presente trabalho: Portugal, Sub-Regio do Mdio Tejo, Concelho de Ourm, Freguesias do
Concelho de Ourm, Lugares do Concelho de Ourm, Cidade Estatstica de Ftima e Cidade
Estatstica de Ourm. Apresenta-se de seguida as caractersticas de cada uma destas Unidades.
3.1.1. Portugal e Sub-Regio Mdio Tejo
Portugal detm 3 grandes unidades territoriais para fins estatsticos: Continente e
Regies Autnomas da Madeira e dos Aores (NUTS I) sendo que a unidade Continente se
desagrega em 5 regies (NUTS II) e 28 sub-regies (NUTS III). O territrio nacional est
ainda subdivido em unidades administrativas: 308 Concelhos e 4241 freguesias. Por ltimo,
existe uma desagregao ao nvel de micro unidades territoriais para fins estatsticos seces
(que correspondem grosso modo aos limites dos lugares) e subseces (que correspondem aos
quarteires dentro dos lugares). Este conjunto de unidades est organizado segundo uma
lgica espacial hierrquica, de tal forma que agregando as de nvel inferior (administrativas
e/ou para fins estatsticos), se obtm as unidades territoriais de nvel imediatamente superior6.
O concelho de Ourm integra-se na Sub-Regio Mdio Tejo (NUTS III) que se transferiu
desde 2002 para a Regio Centro (NUTS II). A Regio passou a ser constituda desde essa
altura por 10 Concelhos, sendo excludo o Concelho do Gavio que transitou para a Sub-
regio do Alto Alentejo. Para alm do Concelho de Ourm fazem parte actualmente desta
Sub-regio os seguintes concelhos: Abrantes, Alcanena, Constncia, Entroncamento, Ferreira
do Zzere, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.
6 Cf. INE (2001)
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Quadro n. 1 - N. lugares por Freguesias no Concelho de Ourm, em 2001
Freguesia N. LugaresAlburitel 2Atouguia 12Casal dos Bernardos 12Caxarias 15Cercal 4Espite 20Formigais 7Freixianda 25Ftima 14Gondemaria 11Matas 14Nossa Senhora da Piedade 13Nossa Senhora das Misericrdias 14Olival 24Ribeira do Frrio 8Rio de Couros 13Seia 15Urqueira 7Fonte: BMC - INE (2001)
3.1.2. Lugares, Freguesias e Concelho de Ourm
No presente trabalho utilizou-se os limites administrativos e de lugares constantes na
BGRI 20017 (Concelho, Freguesias, Seces e Subseces).
Alm do Concelho de Ourm so apresentados os resultados de cada uma das variveis para
as 18 Freguesias do Concelho (referidas no quadro n.1).
Relativamente aos lugares foram considerados aqueles que constam na BMC8 (230 lugares
ver quadro n. 1 e anexo IV).
De maneira a calcular-se os indicadores para cada um dos lugares, foi necessrio em
primeiro lugar recorrer a uma operao espacial de dissolve que consistiu em aglutinar os
polgonos das subseces de forma a obter-se os limites das seces (lugares).
Posteriormente, fez-se uma operao semelhante para aglutinar a informao
alfanumrica de cada uma das variveis referentes s mesmas subseces.
7 BGRI 2001 Base Geogrfica para Referenciao da Informao -Sistema de referenciao geogrfica suportado em informao cartogrfica ou ortofotocartogrfica em formato digital, para todo o territrio nacional. Permite a diviso de cada unidade administrativa de base, a freguesia, em pequenas reas estatsticas - seces e subseces estatsticas. Utilizada para referenciar os dados estatsticos dos Censos 2001 espacialmente.
8 BMC Base Mnima Comum (1991/2001) corresponde as subseces e seces existentes nos dois momentos censitrio BGRE 1991(Base Geogrfica de Referenciao Estatstica dos Censos 1991) e BGRI 2001 (Base Geogrfica de Referenciao da informao dos Censos em 2001), ou seja corresponde aos polgonos referentes s subseces e seces que coexistem entre os dois momentos censitrios (atendendo que existiu reajustamentos na delimitao das subseces).
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Foram retiradas, deste processo, as seces classificadas como residual, isto , que no
constituem nenhum lugar, por dois motivos: por uma questo de generalizao cartogrfica e
porque distorciam a representao espacial dos indicadores a nvel do Concelho.
Na representao espacial dos indicadores ao nvel dos lugares do Concelho no foram
considerados os limites dos lugares de Ourm e de Ftima uma vez que estes limites,
constantes na BMC, so muito diferentes (especialmente para Ourm) dos respectivos
permetros urbanos. Assim, e tambm porque as duas cidades so representadas
separadamente (Cidade estatstica de Ourm e Ftima) optou-se por representar os limites das
subseces (quarteires) nas duas Cidades conjuntamente com o mapa dos lugares do
Concelho.
3.1.3. Cidade Estatstica de Ourm/Ftima
As Cidades estatsticas de Ourm e Ftima resultam de uma conjugao entre os
limites das subseces estatsticas (constantes na BGRI 2001) e os limites dos permetros
urbanos (constantes no PDM de Ourm 2002). Atendendo que os dois limites no eram
justapostos (permetro urbano e limites das subseces estatsticas), os limites das duas
Cidades estatsticas resultaram de uma conjugao de interesses operada entre o INE e a
Cmara Municipal de Ourm, no mbito da publicao pelo INE de dados estatsticos
referentes s duas Cidades (mapa n. 1 e 2).
Como foi referido anteriormente os limites da BMC (que conjugam as duas base
utilizadas nos dois momentos censitrios BGRE 1991 e BGRI 2001) so muito dspares dos
permetros urbanos das duas Cidades (isto porque a BGRE 1991 continha muito menos
subseces e de maior rea, comparativamente BGRI 2001) desta forma optou-se por
apresentar para as duas Cidades apenas os dados referentes aos Censos 2001.
A cidade Estatstica de Ourm apresenta uma rea de 6.45 Km2 comparativamente a
4.62 Km2 do permetro urbano, e contm 97 subseces estatsticas (ver mapa n. 1). A
Cidade Estatstica de Ftima apresenta uma rea de 14.80 Km2 comparativamente a 10.95
Km2 do permetro urbano, e contm 158 subseces (ver mapa n. 2).
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Mapa n. 1 Cidade Estatstica de Ourm
Limite freguesiaLimite perimetro urbano de OurmLimite subseces (bgri)Limite Cidadade Estatstica de Ourm
0 500 1000 Metros
Fonte: INE BGRI 2001
Mapa n. 2 Cidade Estatstica de Ftima
Limite ConcelhoLimite subseces (bgri)Limite permetro urbano de FtimaLimite Cidade Estatstica de Ftima
0 500 1000 Metros Fonte: INE BGRI 2001
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CCAAPPTTUULLOO II BBRREEVVEE RREESSEENNHHAA HHIISSTTRRIICCAA DDOO CCOONNCCEELLHHOO
DDEE OOUURRMM
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A antiguidade da ocupao humana no concelho atestada pelos inmeros vestgios
arqueolgicos distribudos pelas dezoito freguesias,9 sendo a antiga vila de Ourm um dos
exemplos mais emblemticos de tais marcas. Este antigo burgo assenta no topo de um morro
com 330 m de altura, onde repousa o castelo medieval, investido de uma posio estratgica
privilegiada - O domnio do castelo de Ourm tinha como objectivo principal evitar
incurses dos Sarracenos quer para Norte, quer Leste e Oeste, em direco ao litoral e s
ricas veigas das linhas de gua do Lena, Lis, Alcoa e outras.10
Em 1037 supe-se que o castelo muulmano de Ourm tenha sido conquistado pelo rei
Fernando Magno de Leo e Castela,11 mas retomado pelos muulmanos. No entanto a
histria de Ourm passa a ser documentada sobretudo a partir de 1136, ano da reconquista
crist aos mouros por D. Afonso Henriques - Ourm entra pois na monarchia portugueza,
primeiro do que as terras circumvizinhas Ozezar e Thomar: ainda antes que estas tivessem
surgido da sua passada destruio ou fossem povoadas, por D. Afonso Henriques, era na
batalha do Campo de Ourique (1139) auxiliado provavelmente pelos ourienses,
anteriormente sujeitos.12 Reconquistado o burgo, o 1. rei de Portugal doa-o sua filha D.
Teresa, nascendo aqui o primeiro gesto de doao de terras por parte do rei a seus filhos.
Em Maro de 1180 D. Teresa concede o 1. foral a esta vila e atribui-lhe o seu escudo
de armas (composto por uma guia e asas estendidas), o qual d origem ao actual braso de
Ourm.13 Em 1217, data em que D. Afonso II aprova o foral atribudo por D. Teresa, Ourm
compe-se, pelo menos, das freguesias de Santa Maria, So Pedro, So Tiago e So Joo. O
senhorio volta coroa com D. Sancho I (1185-1211), que o vir a doar a D. Mcia Lopes
dHaro em 1242.
Em 1282 a vez de D. Dinis oferecer Ourm rainha D. Isabel, passando
posteriormente este senhorio a pertencer a D. Afonso, senhor de Portalegre e irmo de D.
Dinis.Com a sua morte, Ourm retorna Coroa e D. Pedro I doa-a a sua me, a rainha D.
Brites. Com esta rainha encerram-se os senhorios de Ourm, sendo que aps a sua morte, por
volta de 1350, D. Pedro eleva a vila a Cabea de Condado e entrega-a ao seu valido D. Joo
Afonso Tello de Meneses, transformando-o no 1. conde de Ourm; sucede-lhe no ttulo Joo
Fernandes de Andeiro, tambm conhecido por Conde de Andeiro; em 1384, aps a vitria 9 BERNARDES, Joo Pedro, Subsdios para a Carta Arqueolgica do concelho de Ourm, Trabalho realizado no mbito da cadeira de Tcnicas de Investigao Arqueolgica, Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, dactilografado, 1985, Coimbra. PEREIRA, Jaqueline et all, Carta arqueolgica do concelho de Ourm, no prelo. 10 FERNANDES, Joo Lus Jesus O homem, o espao e o tempo no Macio Calcrio Estremenho, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Edies Colibri, Coimbra, 2000, p. 80. 11 FLORES, Joaquim Antnio de Oliveira, Anotaes ao esboo Histrico do Dr. Jos das Neves Gomes Elyseu in: Ourm, Trs contributos para a sua histria, Ourm, Ed. Cmara Municipal de Ourm, Estudos e documentos, Vol. III, 1994, Ourm, p 242. 12 ELYSEU, Jos das Neves Gomes Esboo histrico do concelho de Villa Nova de Ourm in: Ourm, Trs contributos para a sua histria, Ourm, Ed. Cmara Municipal de Ourm, Estudos e documentos, Vol. III, 1994, Ourm, p. 23. 13 Idem, p. 39.
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alcanada na Batalha de Aljubarrota, D. Joo I aclama D. Nuno lvares Pereira Condestvel
do reino e nomeia-o 3. Conde de Ourm; em 1422 D. Nuno lvares Pereira retira-se para o
convento do Carmo, legando o dito condado ao seu neto D. Afonso, tambm neto de D. Joo
I. pois com este 4. Conde que a vila de Ourm conhece o seu maior resplendor.
D. Afonso falece em Tomar no ano de 1460, solteiro e sem assumir descendncia,
tornando 5. conde de Ourm o seu irmo D. Fernando sendo que aps a morte do 4. Conde,
Ourm integrada na Casa de Bragana, perdendo alguma da sua importncia como Corte
Senhorial. Em 1487 os restos mortais de D. Afonso so trasladados para a vila de Ourm,
mais concretamente para o tmulo que lhe estava destinado na cripta da Igreja Colegiada.
Em 1515 D. Manuel I concede o 2. foral vila de Ourm, com sentena em 1530, e j em
1695 a vez de D. Pedro II lhe conceder um terceiro foral.
O desenvolvimento da vila j vinha a abrandar desde a morte de D. Afonso, mas o
terramoto de 1755 representa abertamente o incio de um longo processo de runa, conforme
nos transmite Neves Elyseu: A antiga villa de Ourm no sabbado 1. de Novembro de 1755
s nove horas e meia da manh, sofreu to considerveis dannos com o terremoto, que era
horroroso o quadro das suas runas. O templo da collegiada, vulgarmente chamado s de
Ourm, desabou: os edifcios pblicos, e as casas particulares, inteiramente cadas ou
arruinadas foram em grande nmero.14
Diante tamanha tragdia, os oficiais da Cmara concluram que a povoao destroada
pelo terramoto deveria ser reedificada, no ali, mas num lugar inscrito no sop do monte, pois
alm de no ter sofrido abalos notrios com o sismo, possua j ento uma ermida e uma feira
semanal de grande utilidade para os habitantes. Era o incio formal da expanso da Aldeia da
Cruz e da retraco da antiga fidalga entre as fidalgas. Ainda assim foram envidados
esforos, nomeadamente por vontade do rei D. Jos I, para a recuperao da vila de Ourm.
Em 1810 nova desgraa se abatia sobre o burgo, desta vez sob a autoria das Tropas
Napolenicas, que cruelmente o saquearam e incendiaram, e nem o tmulo de D. Afonso
escapou inclume a tais profanaes.
Mais uma vez a Aldeia da Cruz, a cerca de 2 km dali, manifesta disponibilidade para
acolher as vtimas do morro de Ourm,15 e em 1831 esta jovem povoao elevada a
freguesia. Ao invs, o processo de runa da antiga vila culmina em 1834, resultado da
extino das Ordens Religiosas e sucessivamente da cessao da Colegiada, bem como dos
14 ELYSEU, Jos das Neves Gomes Esboo histrico do concelho de Villa Nova de Ourm in: Ourm, Trs contributos para a sua histria, Ourm, Ed. Cmara Municipal de Ourm, Estudos e documentos, Vol. III, 1994, Ourm, p. 74. 15 Idem, p. 91.
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actos destrutivos das guerrilhas miguelistas, que tambm no pouparam o antigo burgo. Este
momento demarca claramente a sobreposio de Aldeia da Cruz antiga Ourm.
Em 1841, a partir da fuso dos aglomerados de Aldeia da Cruz, Aldeia dos lamos e
Aldeia de Castela, constituda a sede de concelho que, tambm elevada a vila, passa a
designar-se Vila Nova de Ourm. Ainda no sc. XIX recm-criada vila palco de
intervenes em prol do benefcio pblico, a exemplo da construo do Cemitrio Municipal
(1856), da ampliao a antiga ermida (1856-1873), ou da edificao do edifcio da Cmara
Municipal (1874). Passa ainda a funcionar ali o Hospital de Santo Agostinho, antes instalado
no antigo convento de Santo Antnio, que existia na encosta norte da antiga vila.
Ainda que inscrita num cenrio provinciano, a nova cabea de concelho representava
j em finais do sc. XIX, incios do sc. XX, a extenso urbana de um municpio rural e
agrcola profundo. vila acorriam gentes de todo o concelho para se abastecerem no mercado
semanal, mas tambm para resolverem questes afectas s competncias da Cmara
Municipal e Administrao do concelho.
tambm durante este perodo que algumas personalidades localmente ilustres
coabitam e actuam na nova vila. Denunciam-no topnimos da actual cidade, como a Rua
Artur de Oliveira Santos, cujo personagem foi um dos principais activistas da implantao da
1. Repblica num concelho de gente descrita como conservadora e muito religiosa.
Em 1911 a Lei da Separao do Estado e da Igreja instaura um conjunto de
contingncias e procedimentos referentes s condutas da igreja e dos crentes, como a
realizao de arrolamentos de bens em posse das igrejas, ou a proibio de algumas
celebraes religiosas sem o prvio consentimento da administrao local, por sua vez
subjugada ao poder do Governo Civil.
Surgem os primeiros sinais da 1. Guerra Mundial, que estala em 1914 e se prolonga
at 1918, provocando a mobilizao massiva de soldados para as frentes de batalha, da qual
resultam inmeras mortes e ferimentos. Para ampliar o infortnio do pas e do concelho, estes
soldados arrastam consigo epidemias que, agravadas com a situao de misria que se
alastrava pelo mundo, conduziram tragicamente ao abandono de muitos campos de cultivo por
serem escassos os braos masculinos para os laborarem.
neste cenrio conturbado e penoso que em 1917 surge a notcia de que Nossa
Senhora aparecera, num lugarejo ermo e rido da freguesia de Ftima, a trs pequenos
pastores da povoao de Aljustrel. Nos dias 13 dos meses entre Maio e Outubro desse ano
acorreram ao local associado s aparies milhares de crentes e curiosos, uns para atestarem,
outros reforarem a crena em tais milagres.
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Este fenmeno viria a ser severamente contestado pelos poderes instalados da 1.
Repblica, desde o poder central (Ministrio do Interior),16 passando pelo Governo Civil, at
chegar ao poder local, mormente atravs da administrao do concelho. Poderes esses cujos
cargos eram ocupados por acrrimos activistas do movimento republicano, mas nem mesmo a
Igreja acatara prontamente a veracidade do dito milagre. Entretanto, dos trs videntes apenas
Lcia, a criana mais velha, havia sobrevivido mortfera e avassaladora epidemia que se
propagara pelo pas, pejando os poucos cemitrios semeados pelo concelho.17
Em virtude do fenmeno das aparies, Ftima passou a receber pessoas oriundas de
vrias partes, que ali se instalavam para fundar negcios, fomentando o comrcio e a
expanso em torno de Cova da Iria. Enquanto isso as restantes aldeias do concelho
conservavam a atitude rural com uma forte ligao aos ciclos da agricultura e aos rituais
centrados numa religio especialmente de cariz popular.
Esse modelo de subsistncia apertado e parco em alternativas incentivou alguma da
populao a experimentar, a partir dos anos vinte, o caminho da migrao, trilhando destinos
para outros continentes como a Amrica e frica. Mas sobretudo a partir da dcada de 60
que se intensifica o movimento migratrio, tendo a Europa central como principal porto de
abrigo para tantas gentes que prenunciaram a emigrao como escape penria arreigada em
suas terras.
A dimenso extraordinria destes movimentos claramente atestada pelos dados
demogrficos, sendo que o perodo entre 1864 e 1960 se pautou pela evoluo positiva da
populao no concelho, em boa parte fundamentada pela mentalidade social de que a
rentabilizao do principal sector da economia, a agricultura, dependia da existncia de um
grande nmero de trabalhadores, logo de famlias numerosas.
Contrariamente, os censos de 1970 registaram uma forte quebra demogrfica para os
42.745 habitantes, continuando a decair na dcada de oitenta para os 41.376 habitantes e
declinando novamente em 1991 para os 40.185 habitantes. Alm de influenciado pelos
movimentos migratrios, este decrscimo demogrfico foi reflexo da reduo do nmero de
filhos por casal.
Progressivamente muitos emigrantes regressaram sua terra de origem, e com os
residentes investiram na criao de pequenas unidades industriais, que gradualmente
progrediram gerando postos de trabalho e convidando fixao no concelho. Alguns ramos
17 Ofcio do Regedor de Olival que pede para que sejam alargados os cemitrios de Olival e Urqueira por j no haver lugar para mais cadveres (12.11.1918) - Correspondncia recebida pelo administrador do concelho (1918), n. 1493, Fundo do Administrador Arquivo Histrico Municipal de Ourm.
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da economia local registaram um grau de expanso particularmente evidenciado, a exemplo
dos sectores da indstria transformadora de madeira e fabrico de mveis, da explorao de
pedra e o grupo de construo civil e obras pblicas. A agricultura por sua vez, ficaria
lentamente reduzida condio de apoio ao sustento familiar, pois entre 1981 e 1991 o sector
primrio registou grande quebra, com realce para Ftima, cuja actividade agrcola decrescia
de 15% para 4,4%, ao passo que o sector tercirio subia a um ritmo galopante, registando um
fenmeno de terceriarizao mpar no concelho.
De facto o ncleo mais urbano de Ftima viria a manifestar um grau de projeco
incomparvel no concelho, em que as Ordens Religiosas, a hotelaria, a restaurao e o
comrcio proliferaram a uma velocidade, qui, como nenhuma outra registada em Portugal:
Ao longo do presente sculo e apesar de um crescimento demasiado polarizado na sua sede,
Ftima foi a freguesia que demograficamente mais se desenvolveu em todo o Macio
Estremenho.18 Tal grau de expanso conduziu sua elevao a cidade em 1997 e luta
persistente e ainda corrente pela autonomia como concelho atravs da desanexao de Ourm.
Com vista a revalorizar a importncia, sobretudo histrica, da antiga Vila de Ourm e a
promover a fixao de laos desta com a Vila Nova, em 1991 era tomada a resoluo de
fundi-las e convert-las numa nica Ourm enquanto sede de concelho, sendo elevada nesse
mesmo ano a cidade.
18 FERNANDES, Joo Lus Jesus O homem, o espao e o tempo no Macio Calcrio Estremenho, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Edies Colibri, Coimbra, 2000, p. 151.
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CCAAPPTTUULLOO IIII EENNQQUUAADDRRAAMMEENNTTOO SSCCIIOO--DDEEMMOOGGRRFFIICCOO DDOO
CCOONNCCEELLHHOO DDEE OOUURRMM ((NNAA UUNNIIOO EEUURROOPPEEIIAA,, EEMM PPOORRTTUUGGAALL EE
NNAA SSUUBB--RREEGGIIOO DDOO MMDDIIOO TTEEJJOO))
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Figura n. 1 Taxa de natalidade, mortalidade, mortalidade infantil e ndice sinttico de fecundidade, em Portugal, 1981 1998
02468
1012141618202224
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Taxa de M ortalidade Infantil ()
Taxa de M ortalidade ()
Taxa de Natalidade ()
ndice Sinttico de Fecundidade (n.crianas/M ulher)
Fonte: INE
1- Na Unio Europeia e em Portugal
Em 2001 residiam em Portugal cerca de 10.3 milhes de indivduos o que representava
cerca de 2.7% do total da populao da UE (Unio Europeia). A quebra vertiginosa das taxas
de natalidade e fecundidade bem como da taxa de mortalidade infantil tm aproximado, o
comportamento da populao portuguesa do que se observa em mdia no conjunto da
Comunidade Europeia (figura n.1). A esperana de vida nascena situava-se em 2001
bastante prxima da mdia europeia (73.5 para os homens face75.5 da CE e 80.3 para as
mulheres face a 81.6 da CE). Como se pode verificar na figura n.2, Portugal foi o pas que
mais incremento teve nas ltimas dcadas na esperana mdia de vida nascena.
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Figura n. 2 - Esperana de vida incremento em anos de 1960 a 2000 na Comunidade Europeia (extrado de U.E. 2003)
Figura n. 3 - Taxa de crescimento migratrio, Portugal, 1981 1998
-0.7-0.6-0.5-0.4-0.3-0.2-0.1
00.10.2
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Taxa de CrescimentoMigratrio (%)
Fonte: INE
Em 2001, o crescimento natural, em Portugal, encontrava-se muito prximo do
crescimento nulo, isto , taxa de mortalidade alta com tendncia de crescimento, devido ao
aumento do envelhecimento da populao, e taxa de natalidade baixa, com tendncia
decrescente, aproximando-se da taxa de mortalidade.
O crescimento populacional deve-se, por isso, nos ltimos anos, em boa medida ao
saldo migratrio positivo. O pas deixou efectivamente, no incio da dcada de 90, de ser um
pas predominantemente de emigrantes, para ser cada vez mais um receptor de cidados
imigrantes, sobretudo de populao estrangeira (ver figura n. 3).
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Figura n. 4 Taxa de Nupcialidade, divorcialidade e idade mdia do nascimento do primeiro filho, Portugal, 1981-2001
02468
1012141618202224262830
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Taxa de Nupcialidade ()
Taxa de Divorcialidade ()
Idade M diaNascimentodo Primeiro Filho
Fonte: INE
O aumento considervel da idade mdia de casamento19, e por consequncia o
aumento da idade do primeiro filho explicam, entre outros factores, o declnio do nmero
mdio de filhos por mulher que est muito abaixo do limiar de renovao de geraes e
actualmente um dos mais baixos da Europa (1.54 filhos/mulher em 2002). Esta evoluo tem-
se traduzido no reforo do envelhecimento demogrfico do pas, existindo actualmente mais
idosos do que jovens (o ndice de envelhecimento traduzia-se, em 2001, em 102 idosos
indivduos com mais de 65 anos - por cada 100 jovens menos de 15 anos).
Nos finais do sculo XX, acentuou-se a tendncia para uma definio de famlia
progressivamente menos fixa e de menor dimenso, para o crescimento de pais solteiros e das
famlias mono-parentais. Estas alteraes associadas ao aumento da taxa de divorcialidade,
decrescente taxa de nupcialidade (figura n.4) maior participao das mulheres no mercado
de emprego, alm das implicaes que tm nas funes sociais da famlia, na diviso do
trabalho domstico, nas relaes entre as diversas geraes, reflectem-se tambm no mercado
da habitao, no s porque tendem a gerar maior mobilidade residencial, mas tambm
porque cresce significativamente a procura de alojamentos para famlias de reduzida
dimenso, frequentemente com um nico individuo. Assim, entre 1991 e 2001, enquanto a
populao portuguesa se manteve quase estacionria (crescimento de 5%), o nmero de
famlias aumentou 16% e, por consequncia, a dimenso mdia da famlia passou de 3.1 para
2.8 pessoas. Esta realidade descrita para o pas, no geral, como veremos, ainda mais notria
ao nvel regional.
19 Em 7 anos (1995-2002) registou-se um aumento de 1.4 anos para os homens e 1.7 para as mulheres, em 2002 as mulheres casavam-se em mdia aos 27.6 anos e os homens aos 30 anos (cf. INE www.INE.pt)
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Figura n. 5 Populao residente, famlias clssicas, alojamentos familiares e edifcios, Sub-Regio Mdio Tejo, 2001
Figura n. 5 - Populao Residente, Familias Clssicas, Alojamentos Familiares e Edificios, Sub-Regio Mdio Tejo, 2001
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
N. Populao Residente HM
N. Famlias Clssicas
N. Alojamentos Familiares
N. Edifcios
Fonte: INE
2- Na Sub-Regio do Mdio Tejo
Ourm, em 2001, registava da populao da Sub-Regio Mdio Tejo, e contribua com a
maior fatia para o crescimento populacional registado na Sub-Regio no perodo inter-censitrio.
Comparativamente com os restantes Concelhos da Sub-Regio Ourm, era aquele que possua mais
populao residente, famlias clssicas, alojamentos familiares e edifcios (ver figura n. 5 e anexo I) e
transitava, entre 1991 e 2001, do 3 para o 1 lugar, ultrapassando nestes indicadores os Concelhos de
Tomar e Abrantes tradicionalmente lideres.
Ourm, conjuntamente com o Entroncamento so os Concelhos que maior dinmica
apresentam entre 1991 e 2001, registando maiores crescimentos populacionais, bem como de famlias
clssicas, de alojamentos familiares e de edifcios (figura n.6).
Figura n. 6 Variao da populao residente, famlias clssicas, alojamentos familiares e edifcios, Sub-Regio Mdio Tejo, 1991-2001
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Variao Populao Residente
Variao Familias Clssicas
Variao Alojamentos Familiares
Variao Edif icios
Fonte: INE
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Concomitantemente com o que se regista no Pas e na Unio Europeia na Sub-Regio Mdio
Tejo e em Ourm observa-se uma tendncia para uma elevada diminuio da taxa de natalidade,
fecundidade e da mortalidade infantil (figura n. 7). Ourm regista mesmo a menor incidncia de
mortalidade infantil da Sub-Regio Mdio Tejo, posicionando-se abaixo da mdia do Pas e da U.E.
A forte incidncia de imigrao explica, em boa medida, o crescimento populacional registado
em Ourm e por sua vez na Sub-Regio Mdio Tejo, uma vez que, os valores do crescimento natural
tm-se posicionado prximo do crescimento nulo, sendo mesmo negativo em 2001 (ver figura n.7),
facto que tem contribudo para o acentuar do envelhecimento demogrfico.
A conjuntura social sentida ao nvel familiar anteriormente descrita para o Pas, tambm
notria ao nvel da Sub-Regio Mdio Tejo e do Concelho de Ourm, com reflexos claros, como
veremos, ao nvel do mercado da habitao.
Figura n. 7 Taxa de crescimento natural, de mortalidade infantil, de nupcialidade e divrcio, Portugal, Mdio Tejo e Concelho de Ourm, 2001
0.7
5.74.2
2.4
5.7 5.2 5.4
1.8 1.4 1
-3.4 -0.7
-4
-2
0
2
4
6
8
Portugal Sub-Regio Mdio Tejo Ourm
Taxa de Crescimento Natural ()
Taxa de Mortalidade Infantil (1997-2001, )
Taxa de Nupcialidade ()
Taxa de Divrcio ()
Fonte: INE
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CCAAPPTTUULLOO IIIIII CCAARRAACCTTEERRIIZZAAOO DDEEMMOOGGRRFFIICCAA,,
EECCOONNMMIICCAA EE SSOOCCIIAALL DDOO CCOONNCCEELLHHOO DDEE OOUURRMM
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A- Caracterizao e Dinmica populacional
1- Evoluo e densidade populacional
Para melhor se caracterizar o concelho de Ourm entendeu-se perceber a relao do
mesmo com os restantes concelhos da Sub-Regio III do Mdio Tejo a partir da dcada de 50.
O Mdio Tejo comea, a partir dos anos 50, a apresentar um ritmo decrescente,
verificando-se taxas de crescimento negativas. O fenmeno comea a registar-se, primeiro,
lento (-0,1%), verificando-se depois a um ritmo mais acelerado (-5%), consequncia do
elevado surto migratrio que Portugal sofreu e que teve o seu valor mximo na dcada de 60.
A contrariar esta tendncia de decrscimo populacional, por razes no previsveis a nvel
demogrfico, na dcada de 70 regista-se um acrscimo da populao (taxas de crescimento
positivas), como resultado das alteraes do regime poltico que implicaram o regresso de
muito portugueses de frica e da Europa, o que, alis, se verificou noutras zonas do pas,
nomeadamente na rea metropolitana de Lisboa. Na dcada de 80, a tendncia anterior de
decrscimo reaparece, apesar de mostrar um ritmo inferior (-2,5%). Se compararmos a taxa de
variao da populao da ltima dcada (ente 1991 e 2001), verifica-se que o crescimento
positivo, apresentando uma taxa de variao na ordem 2,7%.
Relativamente ao concelho de Ourm, como atrs se previa, o seu comportamento em
termos populacionais semelhante, excepo dos anos 70, cuja populao no aumentou,
como aconteceu na Sub-Regio (1,7%), pelo contrrio decresceu, verificando-se uma taxa de -
5,4%. (ver quadro 1).
Quadro 1: Evoluo da populao nos concelhos da Sub-Regio III do Mdio Tejo (1950-
2001)
POPULAO RESIDENTE (H/M) TAXA DE VARIAO DA POPULAO (%)
Concelhos da
Sub-Regio III
do Mdio Tejo
1950 1960 1970 1981 1991 2001 1950-
1960
1960-
1970
1970-
1981
1981-
1991
1991-
2001
Abrantes 48925 51869 47566 48653 45697 42235 6,0 -8,3 2,3 -6,1 -7,6
Alcanena 14087 14773 13508 14287 14373 14600 4,9 -8,6 5,8 0,6 1,6
Constncia 3521 4077 3532 3949 4170 3815 15,8 -13,4 11,8 5,6 -8,5
Entroncamento 6804 7355 9421 11976 14226 18174 8,1 28,1 27,1 18,8 27,8
Ferreira do
Zzere 17559 15739 12564 11099 9954 9422 -10,4 -20,2 -11,7 -10,3 -5,3
Sardoal 7073 6854 9421 5022 4430 4104 -3,1 37,5 -46,7 -11,8 -7,4
Tomar 46071 44161 41036 45672 43139 43006 -4,1 -7,1 11,3 -5,5 -0,3
Torres Novas 38220 36732 35860 37399 37692 36908 -3,9 -2,4 4,3 0,8 -2,1
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Vila Nova da
Barquinha 7313 6547 7092 8167 7553 7610 -10,5 8,3 15,2 -7,5 0,8
OURM 46326 47511 43737 41376 40185 46216 2,6 -7,9 -5,4 -2,9 15,0
Sub-Regio III
do Mdio Tejo 235899 235618 223737 227600 221419 226090 -0,1 -5,0 1,7 -2,7 2,1
Fonte: PDM e INE (Censos 2001)
Apesar dos movimentos de crescimento e decrscimo populacional na Sub-Regio III do
Mdio Tejo, nos ltimos 50 anos, em 2001, Ourm constituiu o concelho com o maior
nmero de populao residente 46216 efectivos como se verifica no grfico 1.
Grfico1: Populao residente (H/M) na Sub-Regio III Mdio Tejo (2001)
Populao Residente (2001)
Constncia ; 3815Sardoal; 4104
Vila Nova da Barquinha; 7610
Ferreira do Zzere; 9422
Alcanena ; 14600Entroncamento;
18174
Torres Novas; 36908
Ourm; 46216Tomar; 43006Abrantes; 42235
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
Fonte: INE (Censos 2001)
A cidade de Ourm localiza-se em duas freguesias: N. Sr. da Piedade e N. Sr. das
Misericrdias. Como resultado da dinmica de Ourm ser sede de concelho, essas freguesias
apresentam taxas de crescimento positivo a partir da dcada de 70, 11% e 5%,
respectivamente. Como tambm normal, a freguesia de N. Sr. da Piedade, que corresponde
actual cidade, a que apresenta maior acrscimo populacional em termos absolutos. Das 16
freguesias restantes s 3 apresentam um acrscimo de populao, entre as quais se encontra
Ftima, cujo ritmo de crescimento (de 1981 a 1991) foi menor entre elas, apenas 0,6%.
Alburitel e Gondemaria so as freguesias que registam os maiores crescimentos que foram
respectivamente 17,2% e 14,3%, o que revelador de uma certa dinmica nestes locais.
Destacando-se pela positiva, as freguesias de Ftima, cuja populao residente aumentou
42,8%, de N. Sr. da Piedade com um aumento de 33,5%, de Rio de Couros com 12,4% e de
Atouguia com 12%, seguindo-se Cercal com 10,8% e Gondemaria com 9,8%. Em termos
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absolutos, Ftima foi a freguesia que atraiu mais populao, 3089 pessoas (ver quadro 2),
quando comparada com o ano de 1991.
Em Alburitel verificou-se um decrscimo populacional de 1,5%, contrariando a tendncia
da dcada anterior; Casal dos Bernardos, Formigais, Urqueira, Seia e Ribeira do Frrio
tambm assistiram a um crescimento negativo de 11,4%, 9,4%, 5,1%, 1,7% e 1,6%,
respectivamente.
Quadro 2: Evoluo da populao residente do concelho de Ourm (1950-2001)
POPULAO RESIDENTE (H/M) POR ANO TAXA DE VARIAO DA POPULAO
ANO (%)
FREGUESIAS 1950 1960 1970 1981 1991 2001 1950-1960
1960-1970
1970-1981
1981-1991
1991-2001
Alburitel 1163 1160 945 1008 1181 1163 -0,3 -18,5 6,7 17,2 -1,5 Atouguia 2760 2677 2778 2283 2196 2460 -3,0 3,8 -17,8 -3,8 12,0 Casal dos Bernardos - - 2006 1279 1175 1041 - - -36,2 -8,1 -11,4 Caxarias 2625 2598 2553 2429 2182 2234 -1,0 -1,7 -4,9 -10,2 2,4 Cercal - - - - 809 896 - - - - 10,8 Espite 4249 4104 4101 2913 1194 1275 -3,4 -0,1 -29,0 -59,0 6,8 Ftima 4719 5852 5898 7169 7213 10302 24,0 0,8 21,5 0,6 42,8 Formigais 841 909 729 629 490 444 8,1 -19,8 -13,7 -22,1 -9,4 Freixianda 7225 7219 4710 4198 2638 2792 -0,1 -34,8 -10,9 -37,2 5,8 Gondemaria 1508 1484 1356 1020 1166 1280 -1,6 -8,6 -24,8 14,3 9,8 Matas - - - - 986 1052 - - - - 6,7 Nossa Senhora da Piedade
4357 4106 3813 4525 5027 6712 -5,8 -7,1 18,7 11,1 33,5
Nossa Senhora das Misericrdias
3962 4880 4526 4549 4777 5207 23,2 -7,3 0,5 5,0 9,0
Olival 3772 3442 2493 2537 2031 2159 -8,7 -27,6 1,8 -19,9 6,3 Ribeira do Frrio - - - - 915 900 - - - - -1,6 Rio de Couros 2601 2666 2611 2278 1901 2136 2,5 -2,1 -12,8 -16,5 12,4 Seia 3508 3218 2745 2471 2291 2253 -8,3 -14,7 -10,0 -7,3 -1,7 Urqueira 3036 3196 2473 2088 2013 1910 5,3 -22,6 -15,6 -3,6 -5,1 Total 46326 47511 43737 41376 40185 46216 2,6 -7,9 -5,4 -2,9 15,0
Fonte: PDM e INE (Censos 2001)
Ftima a freguesia com mais residentes 10302 seguindo-se N. Sr. da Piedade e N.
Sr. das Misericrdias. A freguesia com menos populao Formigais com apenas 444
residentes (ver grfico 2).
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Grfico2: Populao residente (H/M) do concelho de Ourm por freguesia (2001)
Populao Residente (2001)
Formigais
Freixianda
Matas
Olival Seia
UrqueiraRibeira do Frrio
GondemariaEspite
CercalCasal dos
Bernardos
CaxariasAtouguia
Alburitel
Rio de Couros
Ft ima
Nossa Senhora da
Piedade
Nossa Senhora das
Misericrdias
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Fonte: INE (Censos 2001)
Em 2001, Ourm registava mais de 46000 habitantes, recuperando de valores s
obtidos mais de 50 anos, e atingia uma densidade populacional superior a 110 Km2, muito
prximo da mdia nacional e bastante acima da mdia registada na Sub-Regio Mdio Tejo.
O povoamento no Concelho assume caractersticas tipicamente mistas, apresentando
uma diferenciao mais ou menos ntida: um Norte com urbanizao difusa que se estende ao
longo das principais vias de comunicao e um Sul com um povoamento mais concentrado e
por isso com maiores densidades.
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Densidade populacional, 2001
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Habitantes por Km2161 - 330141 - 160121 - 140101 - 12051 - 1000 - 50
143
89
62
128
91
4565
101
102
325
79
126
123 37
146
116
Ftima
Seia
Olival
Urqueira
Espite
Freixianda
Atouguia
Matas
Caxarias
Rio de Couros
Alburitel
Formigais
Nossa Senhora das Misericrdias
Ribeira do Frrio
Cercal
Casal dos Bernardos
Nossa Senhora da Piedade
Gondemaria
Freguesias Concelho de Ourm
0 2 4 Km
)(Km rearesidente Populao
2
1991 2001
Portugal 107 112
Mdio Tejo 96 98
Concelho de Ourm 97 111
Cidade de Ourm 774
Cidade de Ftima 524
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Densidade populacional, 2001
Abades
Abadia
Achada
Alburitel
Aldeia Nova
Aldeia Santa Teresa
Alqueido
Alveijar
Amieira
Amoreira
Andrs
Areeiro
Areias
Arieiro
Arneiro
Atouguia
Aventeira
Bairro
Balancho Barreira
Barreirinhas
Barrocaria
Barroco
Barroquinha
Beltroa
Besteiros
Boieiro
Boleiros
Botelha
Brejo
Cabialva
Cacinheira
Calada
Calos
Camalhotes
Camares
Campina
Caneiro
Canhardo
Capucho
Carcavelos de Baixo
Carcavelos de Cima
Cardal
Cardeais
Carvalhal
Carvalhal de Baixo
Carvalhal de Cima
Carvalhal do Meio
Carvoeira
Casa Caiada
Casais Galegos
Casais da Abadia
Casais da Caridade
Casais de Carcavelos
Casais dos Montes
Casal Branco
Casal Domingos Joo
Casal Farto
Casal Menino
Casal Novo
Casal Santa Maria
Casal da Bica
Casal da Fonte
Casal da Igreja
Casal da Sobreira
Casal de Baixo
Casal de So Joo
Casal do Castanheiro
Casal do Monte
Casal do PinheiroCasal do Ribeiro
Casal dos Bernardos
Casal dos Crespos
Casal dos Moleiros
Casal dos Secos
Casalinho
Casaria
Castelejo
Castelo
Cavadinha
CaxariasCercal
Charneca
Ch
Cho de Mas
Cidral
CogominhoConceio
Coroados
Cortes
Costa
Coues
Cova do Lobo
Cristovos
Cubal
Cumeada
Cumieira
Engenhos
Escandaro
Espite
Estreito
Estremadouro
Faletia
Falgar
Fartaria
Favacal
Figueirinhas
Folgado
Fontainhas
FontanhasFonte Catarina
Fonte Fria
Formigais
Formigal
Freiria
Freixianda
Frrio
Ftima
Gaiola
Gaiteiros
Giesteira
Gondemaria
Granja
Junqueira
Ladeira do Frrio
Lagarinho
Lagoa da Pedra
Lagoa de Santa Catarina
Lagoa do Furadouro
Lagoa do Grou
Lameirinha
Lavradio
Lous
Maia
Marta
Mata
Mata do Frrio
Matas
Matos
Maxieira
Melroeira
Memria
Moinhos
Moitas
Montalto
Montelo
Mosqueiro
Moomodia
Murtal
Ninho da guia
Olaia
Olival
Ourm
Outeiro
Outeiro da Calada
Outeiro das Gameiras
Outeiro das Matas
Pairia
Paiveira
Palmeiria
Parcerias
Pederneira
Pedreira
Perdigo
Perucha
Pinhais Novos
Pinhal Carreira
Pinheiro
Pinhel
Piso de OleiroPises
Ponte Grande
Pontes
Porto Velho
Porto do Carro
Poas
Pras Ruivas
Pvoa
Quintas
Ramalheira
Ramila
Reca
Resouro
Ribeira
Rio de Couros
Ruge-gua
Salgueira de Baixo
Salgueira de CimaSalgueira do Meio
Salgueiral
Sandoeira
Santarm dos Tojos
Seia
Sismarias
Soalheira
Sobral
Solheira
SorieiraSoutaria
So Jorge
So Sebastio
Tacoaria
Tomareis
Toucinhos
Urqueira
Valada
Vale Travesso
Vale da Cordela
Vale da Meda
Vale da Perra
Vale das Antas
Vale de Porto
Vale do Carro
Vale do Freixo
Vales
Valinho de Ftima
Valongo
Vendas
Ventelharia
Vermoeira
Vesparia
Vilar de Prazeres
Viles
Vrzea
Vrzea da Cacinheira
Vrzea do Bispo
Zambujal
guas Formosas
bidos
Pederneira
Pedreira
Valongo
Castelo
Matas
Laranjeiras
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Habitantes por Km2> 1000500 - 1000201 - 500101 - 2001 - 100Sem valores
0 2 Km
Lugares Concelho de Ourm
Cidade Estatstica de Ourm
Cidade Estatstica de Ftima
0 0.5 1 Km
0 0.5 1 Km
Pgina 31 de 144
100
1991 Residente Populao
1991 Residente Populao - 2001 Residente Populao
Laranjeiras
Matas
Castelo
Valongo
Pedreira
Pederneira
bidos
guas Formosas
Zambujal
Vrzea do Bispo
Vrzea da Cacinheira
Vrzea
Viles
Vilar de Prazeres
Vesparia
Vermoeira
Ventelharia
Vendas
Valongo
Valinho de Ftima
Vales
Vale do Freixo
Vale do Carro
Vale de Porto
Vale das Antas
Vale da Perra
Vale da Meda
Vale da Cordela
Vale Travesso
Valada
Urqueira
Toucinhos
Tomareis
Tacoaria
So Sebastio
So Jorge
SoutariaSorieira
Solheira
Sobral
Soalheira
Sismarias
Seia
Santarm dos Tojos
Sandoeira
Salgueiral
Salgueira do MeioSalgueira de Cima
Salgueira de Baixo
Ruge-gua
Rio de Couros
Ribeira
Resouro
Reca
Ramila
Ramalheira
Quintas
Pvoa
Pras Ruivas
Poas
Porto do Carro
Porto Velho
Pontes
Ponte Grande
Pises Piso de Oleiro
Pinhel
Pinheiro
Pinhal Carreira
Pinhais Novos
Perucha
Perdigo
Pedreira
Pederneira
Parcerias
Palmeiria
Paiveira
Pairia
Outeiro das Matas
Outeiro das Gameiras
Outeiro da Calada
Outeiro
Ourm
Olival
Olaia
Ninho da guia
Murtal
Moomodia
Mosqueiro
Montelo
Montalto
Moitas
Moinhos
Memria
Melroeira
Maxieira
Matos
Matas
Mata do Frrio
Mata
Marta
Maia
Lous
Lavradio
Lameirinha
Lagoa do Grou
Lagoa do Furadouro
Lagoa de Santa Catarina
Lagoa da Pedra
Lagarinho
Ladeira do Frrio
Junqueira
Granja
Gondemaria
Giesteira
Gaiteiros
Gaiola
Ftima
Frrio
Freixianda
Freiria
Formigal
Formigais
Fonte Fria
Fonte CatarinaFontanhas
Fontainhas
Folgado
Figueirinhas
Favacal
Fartaria
Falgar
Faletia
Estremadouro
Estreito
Espite
Escandaro
Engenhos
Cumieira
Cumeada
Cubal
Cristovos
Cova do Lobo
Coues
Costa
Cortes
Coroados
ConceioCogominho
Cidral
Cho de Mas
Ch
Charneca
CercalCaxarias
Cavadinha
Castelo
Castelejo
Casaria
Casalinho
Casal dos Secos
Casal dos Moleiros
Casal dos Crespos
Casal dos Bernardos
Casal do Ribeiro Casal do Pinheiro
Casal do Monte
Casal do Castanheiro
Casal de So Joo
Casal de Baixo
Casal da Sobreira
Casal da Igreja
Casal da Fonte
Casal da Bica
Casal Santa Maria
Casal Novo
Casal Menino
Casal Farto
Casal Domingos Joo
Casal Branco
Casais dos Montes
Casais de Carcavelos
Casais da Caridade
Casais da Abadia
Casais Galegos
Casa Caiada
Carvoeira
Carvalhal do Meio
Carvalhal de Cima
Carvalhal de Baixo
Carvalhal
Cardeais
Cardal
Carcavelos de Cima
Carcavelos de Baixo
Capucho
Canhardo
Caneiro
Campina
Camares
Camalhotes
Calos
Calada
Cacinheira
Cabialva
Brejo
Botelha
Boleiros
Boieiro
Besteiros
Beltroa
Barroquinha
Barroco
Barrocaria
Barreirinhas
BarreiraBalancho
Bairro
Aventeira
Atouguia
Arneiro
Arieiro
Areias
Areeiro
Andrs
Amoreira
Amieira
Alveijar
Alqueido
Aldeia Santa Teresa
Aldeia Nova
Alburitel
Achada
Abadia
Abades
Limite ConcelhoLimite Freguesias
percentagem>30050.1 - 3000.1 - 50-19.9 - 0-70 - -20Sem Valores
0 1 2 Km
Lugares Concelho de Ourm
Freguesias
0 2 4 KmKm
Limite ConcelhoLimite Freguesias
percentagem16 - 4510 - 151 - 9-8 - 0-11 - -9
Gondemaria
Nossa Senhora da Piedade
Casal dos Bernardos
Cercal
Ribeira do Frrio
Nossa Senhora das Misericrdias
Formigais
Alburitel
Rio de Couros
Caxarias
Matas
Atouguia
Freixianda
Espite
Urqueira
Olival
Seia
Ftima
9
43
6
7
-5
2
-2
12
34
-11
-9
10
11
7
12
-2
6
-2
Taxa de variao da populao, 1991-2001 Populao Residente
1991 2001
Tx. Variao Populao
(%)
Portugal 9867147 10356117 5.0
Mdio Tejo 221419 226090 2.1
Concelho de Ourm 40185 46216 15.0
Cidade de Ourm 4991
Cidade de Ftima 7756
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Populao Residente, no Concelho de Ourm, 1930-2001
0
10000
20000
30000
40000
50000
1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001
fonte: INE - Censos 2001 e 1991 e PDM (2002)
A variao da populao consubstancia e acentua esta assimetria: perdas de populao
generalizada nos lugares a Norte (destacam-se os lugares pertencentes s Freguesias de Casal
dos Bernardos e Formigais) e ganhos populacionais no Sul do Concelho, com especial nfase
para as Cidades de Ourm e Ftima bem como no geral das respectivas Freguesias: Ftima,
N.S. da Piedade e N.S. das Misericrdias.
A Cidade de Ourm apesar do menor quantitativo populacional (4991 indivduos face
a 7756 existentes na Cidade de Ftima) apresenta (devido sua menor rea) uma maior
densidade populacional.
Taxa de variao da populao, 1991-2001
Pgina 33 de 144
700017503500
Matas
Seia
Rio de Couros
Ourm
Gondemaria
Ftima
Frrio
Freixianda
Formigais
Espite
Cercal
Casal dos Bernardos
Atouguia Alburitel
Olival
Urqueira
0 1 2 Km
Limite ConcelhoLimite FreguesiasLimite Lugares
Habitantes
Lugares Concelho de Ourm
Em 2001, apenas 3 lugares possuam uma populao superior a 1000 habitantes:
Ourm, Ftima e Vilar dos Prazeres. Sendo que 96% dos lugares detinham menos de 500
habitantes.
Populao em lugares com 2000 ou mais habitantes, 2001
* Limites definidos com base na BGRI 2001
Pgina 34 de 144
A evoluo da populao na ltima dcada foi no sentido da concentrao da populao
nos lugares de maiores quantitativos populacionais sobretudo Ourm e Ftima e para um
esvaziamento dos lugares de menor dimenso com maior evidncia a Norte do Concelho.
Ourm um concelho moderadamente urbanizado, apresentando uma taxa de
urbanizao de 28% da populao correspondentes aos 12747 citadinos existentes em Ourm
e Ftima.
A rede de aglomerados populacionais apresenta uma evidente bimacrocefalia sustentada
pelas duas Cidades de Ourm e Ftima e uma assimetria mais ou menos evidente: uma
urbanizao difusa ao longo dos principais eixos virios e vales frteis de agricultura intensiva
a Norte e um povoamento mais concentrado a Sul.
2- Relao da populao jovem com a populao idosa
A pirmide etria do Concelho de Ourm em 2001, caracterizada pelo agravamento
do fenmeno do envelhecimento demogrfico, quer na base da pirmide, como resultado da
baixa natalidade, quer no topo, em consequncia do aumento da longevidade.
A idade mdia da populao residente em Ourm era, nesta data, de 39,5 anos. A
maior esperana mdia de vida por parte das mulheres, devido sobremortalidade masculina,
reflecte-se na diferena de idades mdias entre os dois sexos: 38 anos para os homens e 41
para as mulheres.
A relao de masculinidade era nesta data de 91,2 homens por cada 100 mulheres. Os
homens prevalecem sobre as mulheres entre os 15 e os 44 anos, reflectindo um maior fluxo de
imigrantes, essencialmente masculinos e nas idades activas jovens.
Pgina 35 de 144
Em % da populao residente total
Entre 1991 e 2001, evidencia-se o agravamento do envelhecimento na base e no topo:
decrscimo da populao jovem e aumento da populao idosa. Por outro, regista-se, um
aumento considervel de populao entre os 25 e os 50 anos, o que poder ser sintomtico de
um saldo migratrio positivo: estagnao da emigrao e crescimento da imigrao. Este
fenmeno poder ter repercusses na evoluo da populao do Concelho, uma vez que o
rejuvenescimento de populao, essencialmente entre os 20 e os 40 anos favorece a
natalidade, j que normalmente nestas idades que se contrai matrimnio e se procria.
0.00.51.01.52.02.53.03.54.0
0 a 4
5 a 9
1 0 a 1 4
1 5 a 1 9
2 0 a 2 4
2 5 a 2 9
3 0 a 3 4
3 5 a 3 9
4 0 a 4 4
4 5 a 4 9
5 0 a 5 4
5 5 a 5 9
6 0 a 6 4
6 5 a 6 9
7 0 a 7 4
7 5 a 7 9
8 0 a 8 4
8 5 a 8 9
9 0 o u +
Mulheres
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 a 84
85 a 89
90 ou +
Homens
Pirmide etria - Concelho de Ourm, 2001
Em % da populao total
Pgina 36 de 144
Freguesias Concelho de Ourm
Limite ConcelhoLimite Freguesias
ndice173 - 293136 - 172106 - 13585 - 10566 - 84
Ftima
Seia
Olival
Urqueira
Espite
Freixianda
Atouguia
Matas
Caxarias
Rio de Couros
Alburitel
Formigais
Nossa Senhora das Misericrdias
Ribeira do Frrio
Cercal
Casal dos Bernardos
Nossa Senhora da Piedade
Gondemaria
89
84
150
171
66
93
243
172
166
105
120
232
135
118
29382
129
112
0 2 4 Km
1991 2001 Portugal 68 102 Mdio Tejo 97 143 Ourm 80 110 Cidade de Ourm 63 Cidade de Ftima 88
ndice de envelhecimento, 2001 100 X
anos 14 - 0 populaoanos ou 65 populao
+
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Laranjeiras
Matas
Castelo
Valongo
Pedreira
Pederneira
bidos
guas Formosas
Zambujal
Vrzea do Bispo
Vrzea da Cacinheira
Vrzea
Viles
Vilar de Prazeres
Vesparia
Vermoeira
Ventelharia
Vendas
Valongo
Valinho de Ftima
Vales
Vale do Freixo
Vale do Carro
Vale de Porto
Vale das Antas
Vale da Perra
Vale da Meda
Vale da Cordela
Vale Travesso
Valada
Urqueira
Toucinhos
Tomareis
Tacoaria
So Sebastio
So Jorge
SoutariaSorieira
Solheira
Sobral
Soalheira
Sismarias
Seia
Santarm dos Tojos
Sandoeira
Salgueiral
Salgueira do MeioSalgueira de Cima
Salgueira de Baixo
Ruge-gua
Rio de Couros
Ribeira
Resouro
Reca
Ramila
Ramalheira
Quintas
Pvoa
Pras Ruivas
Poas
Porto do Carro
Porto Velho
Pontes
Ponte Grande
Pises Piso de Oleiro
Pinhel
Pinheiro
Pinhal Carreira
Pinhais Novos
Perucha
Perdigo
Pedreira
Pederneira
Parcerias
Palmeiria
Paiveira
Pairia
Outeiro das Matas
Outeiro das Gameiras
Outeiro da Calada
Outeiro
Ourm
Olival
Olaia
Ninho da guia
Murtal
Moomodia
Mosqueiro
Montelo
Montalto
Moitas
Moinhos
Memria
Melroeira
Maxieira
Matos
Matas
Mata do Frrio
Mata
Marta
Maia
Lous
Lavradio
Lameirinha
Lagoa do Grou
Lagoa do Furadouro
Lagoa de Santa Catarina
Lagoa da Pedra
Lagarinho
Ladeira do Frrio
Junqueira
Granja
Gondemaria
Giesteira
Gaiteiros
Gaiola
Ftima
Frrio
Freixianda
Freiria
Formigal
Formigais
Fonte Fria
Fonte CatarinaFontanhas
Fontainhas
Folgado
Figueirinhas
Favacal
Fartaria
Falgar
Faletia
Estremadouro
Estreito
Espite
Escandaro
Engenhos
Cumieira
Cumeada
Cubal
Cristovos
Cova do Lobo
Coues
Costa
Cortes
Coroados
ConceioCogominho
Cidral
Cho de Mas
Ch
Charneca
CercalCaxarias
Cavadinha
Castelo
Castelejo
Casaria
Casalinho
Casal dos Secos
Casal dos Moleiros
Casal dos Crespos
Casal dos Bernardos
Casal do Ribeiro Casal do Pinheiro
Casal do Monte
Casal do Castanheiro
Casal de So Joo
Casal de Baixo
Casal da Sobreira
Casal da Igreja
Casal da Fonte
Casal da Bica
Casal Santa Maria
Casal Novo
Casal Menino
Casal Farto
Casal Domingos Joo
Casal Branco
Casais dos Montes
Casais de Carcavelos
Casais da Caridade
Casais da Abadia
Casais Galegos
Casa Caiada
Carvoeira
Carvalhal do Meio
Carvalhal de Cima
Carvalhal de Baixo
Carvalhal
Cardeais
Cardal
Carcavelos de Cima
Carcavelos de Baixo
Capucho
Canhardo
Caneiro
Campina
Camares
Camalhotes
Calos
Calada
Cacinheira
Cabialva
Brejo
Botelha
Boleiros
Boieiro
Besteiros
Beltroa
Barroquinha
Barroco
Barrocaria
Barreirinhas
BarreiraBalancho
Bairro
Aventeira
Atouguia
Arneiro
Arieiro
Areias
Areeiro
Andrs
Amoreira
Amieira
Alveijar
Alqueido
Aldeia Santa Teresa
Aldeia Nova
Alburitel
Achada
Abadia
Abades
Limite ConcelhoLimite Freguesias
ndice>401201 - 400101 - 20051 - 1000 - 50Sem Valores
0 2 Km
Lugares Concelho de Ourm
Cidade Estatstica de Ourm
Cidade Estatstica de Ftima
0 0.5 1 Km
0 0.5 1 Km
Ourm apresenta um forte ndice de envelhecimento, superior mdia do Pas, no
entanto muito inferior mdia da Sub-Regio Mdio Tejo.
O envelhecimento acentuado em todo o Concelho, dos lugares apresentam mais
idosos do que jovens. No obstante notria uma assimetria intra-concelhia: o
envelhecimento mais acentuado a Norte - Formigais (307 idosos por 100 jovens), Seia
(273) e Espite (257) eram as Freguesias com ndice de envelhecimento mais elevado,
ndice de envelhecimento, 2001
Pgina 38 de 144
enquanto Cercal, Atouguia, N.S. da Piedade N.S. das Misericrdias e Ftima apresentavam
ndices inferiores a 100.
A cidade de Ourm apresenta um menor envelhecimento comparativamente a Ftima.
Entre 1991 e 2001, o ndice aumentou 30 indivduos, registando-se acrscimos em
todas as Freguesias, no entanto, com maior incidncia nas Freguesias mais a Norte do
Concelho.
Em consequncia da maior esperana de vida, o envelhecimento mais acentuado nas
mulheres, fenmeno que se observa em todo o pas. Em Ourm traduz-se num ndice de 129
mulheres e 91 homens.
O ndice de longevidade, ou seja, a relao dos indivduos com 75 ou mais anos no
total dos idosos, aumentou em Ourm de 38 para 43 indivduos no mesmo perodo (tal como
aconteceu na generalidade do Pas), reflectindo o envelhecimento da prpria populao idosa.
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Proporo de jovens, 2001
100residente Populao
anos 14-0 Populao
1991 2001
Portugal 20.0 16.0
Mdio Tejo 17.4 14.6
Ourm 20.1 16.9
Cidade de Ourm 19.8
Cidade de Ftima 18.1
Freguesias Concelho de Ourm
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Percentagem17.7 - 19.816.3 - 17.614.7 - 16.211.3 - 14.69.7 - 11.2
Ftima
Seia
Olival
Urqueira
Espite
Freixianda
Atouguia
Matas
Caxarias
Rio de Couros
Alburitel
Formigais
Nossa Senhora das Misericrdias
Ribeira do Frrio
Cercal
Casal dos Bernardos
Nossa Senhora da Piedade
Gondemaria
18.3
18.0
16.2
14.6
11.2
13.5
14.5
17.6
19.8
16.9
13.0
18.2
9.7
16.8
15.9
18.2
14.6
14.6
0 2 4 Km
Pgina 40 de 144
Proporo de jovens, 2001
Abades
Abadia
Achada
Alburitel
Aldeia Nova
Aldeia Santa Teresa
Alqueido
Alveijar
Amieira
Amoreira
Andrs
Areeiro
Areias
Arieiro
Arneiro
Atouguia
Aventeira
Bairro
Balancho Barreira
Barreirinhas
Barrocaria
Barroco
Barroquinha
Beltroa
Besteiros
Boieiro
Boleiros
Botelha
Brejo
Cabialva
Cacinheira
Calada
Calos
Camalhotes
Camares
Campina
Caneiro
Canhardo
Capucho
Carcavelos de Baixo
Carcavelos de Cima
Cardal
Cardeais
Carvalhal
Carvalhal de Baixo
Carvalhal de Cima
Carvalhal do Meio
Carvoeira
Casa Caiada
Casais Galegos
Casais da Abadia
Casais da Caridade
Casais de Carcavelos
Casais dos Montes
Casal Branco
Casal Domingos Joo
Casal Farto
Casal Menino
Casal Novo
Casal Santa Maria
Casal da Bica
Casal da Fonte
Casal da Igreja
Casal da Sobreira
Casal de Baixo
Casal de So Joo
Casal do Castanheiro
Casal do Monte
Casal do PinheiroCasal do Ribeiro
Casal dos Bernardos
Casal dos Crespos
Casal dos Moleiros
Casal dos Secos
Casalinho
Casaria
Castelejo
Castelo
Cavadinha
CaxariasCercal
Charneca
Ch
Cho de Mas
Cidral
CogominhoConceio
Coroados
Cortes
Costa
Coues
Cova do Lobo
Cristovos
Cubal
Cumeada
Cumieira
Engenhos
Escandaro
Espite
Estreito
Estremadouro
Faletia
Falgar
Fartaria
Favacal
Figueirinhas
Folgado
Fontainhas
FontanhasFonte Catarina
Fonte Fria
Formigais
Formigal
Freiria
Freixianda
Frrio
Ftima
Gaiola
Gaiteiros
Giesteira
Gondemaria
Granja
Junqueira
Ladeira do Frrio
Lagarinho
Lagoa da Pedra
Lagoa de Santa Catarina
Lagoa do Furadouro
Lagoa do Grou
Lameirinha
Lavradio
Lous
Maia
Marta
Mata
Mata do Frrio
Matas
Matos
Maxieira
Melroeira
Memria
Moinhos
Moitas
Montalto
Montelo
Mosqueiro
Moomodia
Murtal
Ninho da guia
Olaia
Olival
Ourm
Outeiro
Outeiro da Calada
Outeiro das Gameiras
Outeiro das Matas
Pairia
Paiveira
Palmeiria
Parcerias
Pederneira
Pedreira
Perdigo
Perucha
Pinhais Novos
Pinhal Carreira
Pinheiro
Pinhel
Piso de OleiroPises
Ponte Grande
Pontes
Porto Velho
Porto do Carro
Poas
Pras Ruivas
Pvoa
Quintas
Ramalheira
Ramila
Reca
Resouro
Ribeira
Rio de Couros
Ruge-gua
Salgueira de Baixo
Salgueira de CimaSalgueira do Meio
Salgueiral
Sandoeira
Santarm dos Tojos
Seia
Sismarias
Soalheira
Sobral
Solheira
SorieiraSoutaria
So Jorge
So Sebastio
Tacoaria
Tomareis
Toucinhos
Urqueira
Valada
Vale Travesso
Vale da Cordela
Vale da Meda
Vale da Perra
Vale das Antas
Vale de Porto
Vale do Carro
Vale do Freixo
Vales
Valinho de Ftima
Valongo
Vendas
Ventelharia
Vermoeira
Vesparia
Vilar de Prazeres
Viles
Vrzea
Vrzea da Cacinheira
Vrzea do Bispo
Zambujal
guas Formosas
bidos
Pederneira
Pedreira
Valongo
Castelo
Matas
Laranjeiras
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Percentagem30 - 5020.5 - 3013.3 - 20.55 - 13.30 - 5Sem Valores
0 2 Km
Lugares Concelho de Ourm
Cidade Estatstica de Ourm
Cidade Estatstica de Ftima
0 0.5 1 Km
0 0.5 1 Km
Pgina 41 de 144
Proporo de idosos, 2001
100 Xresidente populao
anos ou 65 populao
+
Freguesias Concelho de Ourm
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Percentagem25.1 - 30.220.4 - 2517.9 - 20.315.2 - 17.813.1 - 15.1
Ftima
Seia
Olival
Urqueira
Espite
Freixianda
Atouguia
Matas
Caxarias
Rio de Couros
Alburitel
Formigais
Nossa Senhora das Misericrdias
Ribeira do Frrio
Cercal
Casal dos Bernardos
Nossa Senhora da Piedade
Gondemaria
16.2
15.1
24.4
25.0
27.3
23.2
24.1
18.4
13.1
20.3
30.2
17.0
19.8 28.4
18.8
17.8
14.8
19.8
0 2 4 Km
1991 2001
Portugal 13.6 16.4
Mdio Tejo 17.9 20.9
Ourm 16.1 18.6
Cidade de Ourm 12.5
Cidade de Ftima 16
Pgina 42 de 144
Proporo de idosos, 2001
Laranjeiras
Matas
Castelo
Valongo
Pedreira
Pederneira
bidos
guas Formosas
Zambujal
Vrzea do Bispo
Vrzea da Cacinheira
Vrzea
Viles
Vilar de Prazeres
Vesparia
Vermoeira
Ventelharia
Vendas
Valongo
Valinho de Ftima
Vales
Vale do Freixo
Vale do Carro
Vale de Porto
Vale das Antas
Vale da Perra
Vale da Meda
Vale da Cordela
Vale Travesso
Valada
Urqueira
Toucinhos
Tomareis
Tacoaria
So Sebastio
So Jorge
SoutariaSorieira
Solheira
Sobral
Soalheira
Sismarias
Seia
Santarm dos Tojos
Sandoeira
Salgueiral
Salgueira do MeioSalgueira de Cima
Salgueira de Baixo
Ruge-gua
Rio de Couros
Ribeira
Resouro
Reca
Ramila
Ramalheira
Quintas
Pvoa
Pras Ruivas
Poas
Porto do Carro
Porto Velho
Pontes
Ponte Grande
Pises Piso de Oleiro
Pinhel
Pinheiro
Pinhal Carreira
Pinhais Novos
Perucha
Perdigo
Pedreira
Pederneira
Parcerias
Palmeiria
Paiveira
Pairia
Outeiro das Matas
Outeiro das Gameiras
Outeiro da Calada
Outeiro
Ourm
Olival
Olaia
Ninho da guia
Murtal
Moomodia
Mosqueiro
Montelo
Montalto
Moitas
Moinhos
Memria
Melroeira
Maxieira
Matos
Matas
Mata do Frrio
Mata
Marta
Maia
Lous
Lavradio
Lameirinha
Lagoa do Grou
Lagoa do Furadouro
Lagoa de Santa Catarina
Lagoa da Pedra
Lagarinho
Ladeira do Frrio
Junqueira
Granja
Gondemaria
Giesteira
Gaiteiros
Gaiola
Ftima
Frrio
Freixianda
Freiria
Formigal
Formigais
Fonte Fria
Fonte CatarinaFontanhas
Fontainhas
Folgado
Figueirinhas
Favacal
Fartaria
Falgar
Faletia
Estremadouro
Estreito
Espite
Escandaro
Engenhos
Cumieira
Cumeada
Cubal
Cristovos
Cova do Lobo
Coues
Costa
Cortes
Coroados
ConceioCogominho
Cidral
Cho de Mas
Ch
Charneca
CercalCaxarias
Cavadinha
Castelo
Castelejo
Casaria
Casalinho
Casal dos Secos
Casal dos Moleiros
Casal dos Crespos
Casal dos Bernardos
Casal do Ribeiro Casal do Pinheiro
Casal do Monte
Casal do Castanheiro
Casal de So Joo
Casal de Baixo
Casal da Sobreira
Casal da Igreja
Casal da Fonte
Casal da Bica
Casal Santa Maria
Casal Novo
Casal Menino
Casal Farto
Casal Domingos Joo
Casal Branco
Casais dos Montes
Casais de Carcavelos
Casais da Caridade
Casais da Abadia
Casais Galegos
Casa Caiada
Carvoeira
Carvalhal do Meio
Carvalhal de Cima
Carvalhal de Baixo
Carvalhal
Cardeais
Cardal
Carcavelos de Cima
Carcavelos de Baixo
Capucho
Canhardo
Caneiro
Campina
Camares
Camalhotes
Calos
Calada
Cacinheira
Cabialva
Brejo
Botelha
Boleiros
Boieiro
Besteiros
Beltroa
Barroquinha
Barroco
Barrocaria
Barreirinhas
BarreiraBalancho
Bairro
Aventeira
Atouguia
Arneiro
Arieiro
Areias
Areeiro
Andrs
Amoreira
Amieira
Alveijar
Alqueido
Aldeia Santa Teresa
Aldeia Nova
Alburitel
Achada
Abadia
Abades
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Percentagem50 - 10030.1 - 49.920 - 3012.9 - 19.90 - 12.8Sem valores
0 2 Km
Lugares Concelho de Ourm
Cidade Estatstica de Ourm
Cidade Estatstica de Ftima
0 0.5 1 Km
0 0.5 1 Km
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Gondemaria
Nossa Senhora da Piedade
Casal dos Bernardos
Cercal
Ribeira do Frrio
Nossa Senhora das Misericrdias
Formigais
Alburitel
Rio de Couros
Caxarias
Matas
Atouguia
Freixianda
Espite
Urqueira
Olival
Seia
Ftima
-1.5
-3.7
-6.2
-5.0
-7.0
-4.1
-4.3
-2.0
-3.6
-2.7
-1.1
-1.6
-5.1
-11.3
-5.4
-4.9
-3.7
-4.1
Freguesias Concelho de Ourm
Limite ConcelhoLimite Freguesias
Pontos percentuais-2.6 - -1.1-3.5 - -2.7-4.8 - -3.6-11.2 - -4.9-11.3
0 2 4 Km
Variao jovens, 1991 - 2001
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Laranjeiras
Matas
Castelo
Valongo
Pedreira
Pederneira
bidos
guas Formosas
Zambujal
Vrzea do Bispo
Vrzea da Cacinheira
Vrzea
Viles
Vilar de Prazeres
Vesparia
Vermoeira
Ventelharia
Vendas
Valongo
Valinho de Ftima
Vales
Vale do Freixo
Vale do Carro
Vale de Porto
Vale das Antas
Vale da Perra
Vale da Meda
Vale da Cordela
Vale Travesso
Valada
Urqueira
Toucinhos
Tomareis
Tacoaria
So Sebastio
So Jorge
SoutariaSorieira
Solheira
Sobral
Soalheira
Sismarias
Seia
Santarm dos Tojos
Sandoeira
Salgueiral
Salgueira do MeioSalgueira de Cima
Salgueira de Baixo
Ruge-gua
Rio de Couros
Ribeira
Resouro
Reca
Ramila
Ramalheira
Quintas
Pvoa
Pras Ruivas
Poas
Porto do Carro
Porto Velho
Pontes
Ponte Grande
Pises Piso de Oleiro
Pinhel
Pinheiro
Pinhal Carreira
Pinhais Novos
Perucha
Perdigo
Pedreira
Pederneira
Parcerias
Palmeiria
Paiveira
Pairia
Outeiro das Matas
Outeiro das Gameiras
Outeiro da Calada
Outeiro
Ourm
Olival
Olaia
Ninho da guia
Murtal
Moomodia
Mosqueiro
Montelo
Montalto
Moitas
Moinhos
Memria
Melroeira
Maxieira
Matos
Matas
Mata do Frrio
Mata
Marta
Maia
Lous
Lavradio
Lameirinha
Lagoa do Grou
Lagoa do Furadouro
Lagoa de Santa Catarina
Lagoa da Pedra
Lagarinho
Ladeira do Frrio
Junqueira
Granja
Gondemaria
Giesteira
Gaiteiros
Gaiola
Ftima
Frrio
Freixianda
Freiria
Formigal
Formigais
Fonte Fria
Fonte CatarinaFontanhas
Fontainhas
Folgado
Figueirinhas
Favacal
Fartaria
Falgar
Faletia
Estremadouro
Estreito
Espite
Escandaro
Engenhos
Cumieira
Cumeada
Cubal
Cristovos
Cova do Lobo
Coues
Costa
Cortes
Coroados
ConceioCogominho
Cidral
Cho de Mas
Ch
Charneca
CercalCaxarias
Cavadinha
Castelo
Castelejo
Casaria
Casalinho
Casal dos Secos
Casal dos Moleiros
Casal dos Crespos
Casal dos Bernardos
Casal do Ribeiro Casal do Pinheiro
Casal do Monte
Casal do Castanheiro
Casal de So Joo
Casal de Baixo
Casal da Sobreira
Casal da Igreja
Casal da Fonte
Casal da Bica
Casal Santa Maria
Casal Novo
Casal M