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7/28/2019 _PRÉ PROJETO MESTRADO_CARINA
http://slidepdf.com/reader/full/pre-projeto-mestradocarina 1/13
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS
MESTRADO EM LETRAS
LINHA ESTUDOS LINGUISTICOS
CARINA DA SILVA MOTA
PROJETO DE PESQUISA
Belém
7/28/2019 _PRÉ PROJETO MESTRADO_CARINA
http://slidepdf.com/reader/full/pre-projeto-mestradocarina 2/13
2013
LINHA DE PESQUISA: Estudos Linguísticos
MESTRANDA: Carina da Silva Mota
ORIENTADOR: Prof. Dr. Abdelhak Razky
Prof.ª Dr.ª Regina Fernandes Cruz
1 TÍTULO
FORMAÇÃO DE TERMOS: um estudo catalográfico na Língua Brasileira de Sinais sobre a
incorporação de novas palavras.
2 INTRODUÇÃO
A partir da necessidade de se expandir e de fazer emergir novos termos em língua de
sinais para facilitar a comunicação e o conhecimento. Para se chegar a este questionamento
envolveu um levantamento bibliográfico, buscando responder a indagação levantada, como
também às questões problema. A mesma se delimita a pesquisa no dicionário regional do
Instituto Federal do Pará em língua brasileira de sinais de biologia e pesquisa de campo comsurdos e ouvintes especialistas da área da biologia ou apenas usuários da língua de sinais
brasileira para catalogar variações dos mesmos termos sinalizados que compõem a categoria
biologia que características fonológicas, morfológicas, semântico e pragmático para a
construção do morfema as peculiaridades na formação gramatical expressas na categoria. A
pesquisa será bibliográfica com pesquisa de campo.
3 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Com a afirmação da língua brasileira de sinais tem emergido novos termos, e a
inserção dos surdos em ambientes não frequentados por eles como o ensino superior e o
contato com novos conceitos específicos de determinadas áreas do conhecimento acadêmico,
partindo desse pressuposto, surge à necessidade de convencionar termos na Língua Brasileira
de sinais que correspondam a os existentes em português.
Com essa problemática em mente até que ponto o sinal convencionada expressa e
reporta o conceito em língua portuguesa?
5. JUSTIFICATIVA
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O projeto pretende analisar os termos convencionados no Instituto Federal do Pará
suas peculiaridades na construção da ficha catalografica os itens gramaticais utilizados como
a semântica, pragmática, fonologia e morfologia. Posteriormente, com profissionais usuários
da língua de sinais da área da biologia catalogar variações. Porém antes de entrar no estudo
propriamente um passeio histórico é relevante pra demonstrar a importância da pesquisa.
Atualmente, varias visões é concebido sobre a surdez entre eles o paradigma clinico
que os surdos eram considerados como incapazes um peso a sociedade e que por isso viviam a
margem da sociedade e nunca poderiam ter grandes oportunidades como os outros com
ouvidos doentes que precisavam ser consertados o mais rápido possível e que pela ausência da
fala oral precisava ser reabilitado o mais rápido possível. No geral as pessoas rotuladas comodeficientes não são costumeiramente mencionadas no contexto histórico. A não ser quando
envolve barbáries, maldade e sofrimentos decorrentes da “deficiência”.
Relembrando as sociedades Gregas: Esparta e Atenas. Em que Esparta prezava pela
idealização do corpo perfeito e os atenienses pela idealização do refletir os surdos e também
outros “deficientes eram completamente rejeitados”. Sendo eles considerados um peso a essas
grandes sociedades eram sacrificados por serem jogados do alto de penhasco, deixados em
praça publica ou abandonados em campos para morrer.Depois do congresso de Milão que foi um encontro entre representantes dos países
sendo eles Bélgica, França, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Rússia, Estados Unidos e Canadá.
Nesse congresso o intuito fundamental era discutir a educação de surdos e o método de ensino
apenas pela linguagem oral ou gestual. (SILVA, VILMAR, 2006. P. 26)
O interesse desse congresso não era se preocupar com os interesses dos surdos, pois
estava presente apenas um surdo que embora fosse o maior interessado não teve direito a se
posicionar o congresso foi agitado nas discussões com a imposição que do método oral seriasuperior à língua de sinais a consequência foi banimento dos educadores surdos e a língua de
sinais. (SILVA, VILMAR, 2006. P. 26)
Ainda sobre o congresso de Milão em nada apenas se visou os melhores interesses
dos surdos foi Edward Gallaudet que defendeu o sistema combinado e os surdos que usavam
sinais, Mas infelizmente não foram ouvidas as resoluções segundo apresentadas por Strobel
Durante os 3 dias de congresso, foram votadas 8 resoluções, sendo que apenas uma
(a terceira) foi aprovada por unanimidade. As resoluções são: O uso da língua
falada, no ensino e educação dos surdos, deve preferir-se à língua gestual; O uso da
língua gestual em simultâneo com a língua oral, no ensino de surda afeta a fala, a
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leitura labial e a clareza dos conceitos, pelo que a língua articulada pura deve ser
preferida; Os governos devem tomar medidas para que todos os surdos recebam
educação; O método mais apropriado para os surdos se apropriarem da fala é o
método intuitivo (primeiro a fala depois a escrita); a gramática deve ser ensinada
através de exemplos práticos, com a maior clareza possível; devem ser facultados
aos surdos livros com palavras e formas de linguagem conhecidas pelo surdo; Os
educadores de surdos, do método oralista, devem aplicar-se na elaboração de obras
específicas desta matéria; Os surdos, depois de terminado o seu ensino oralista, não
esqueceram o conhecimento adquirido, devendo, por isso, usar a língua oral na
conversação com pessoas falantes, já que a fala se desenvolve com a prática; A
idade mais favorável para admitir uma criança surda na escola é entre os 8-10 anos,
sendo que a criança deve permanecer na escola um mínimo de 7-8 anos; nenhum
educador de surdos deve ter mais de 10 alunos em simultâneo; (Strobel, 2009; P.25).
Com o objetivo de se programar, com urgência, o método oralista, devia ser reunido
às crianças surdas recém-admitidos nas escolas, onde deveriam ser instruídas através da fala;
essas mesmas crianças deveriam estar separadas das crianças mais avançadas, que já haviam
recebido educação gestual, afim de que não fossem contaminadas; os alunos antigos também
deveriam ser ensinados segundo este novo sistema.
“Diante da concepção da medicalizada da surdez, as escolas pouco a pouco são
transformadas em salas de tratamento. As estratégias pedagógicas passam a ser
estratégias terapêutica. Os professores surdos são excluídos e incluem-se os
profissionais ouvintes. Os trabalhos pedagógicos coletivos são transformados em
terapias individuais e, o que a surdez afetaria, de modo direto, a competência
linguística dos alunos surdos, estabelecendo assim uma equivocada identidade entre
a linguagem e a língua oral. Dessa ideia se infere a noção de que o desenvolvimento
cognitivo está condicionado ao maior ou menor conhecimento que tenham os alunos
surdos da língua oral.” (SILVA, VILMAR, 2006. P.33 )
Depois do congresso de Milão, o conceito de surdo passou para o de deficiente,defendido pelo modelo médico. Vem então a descaracterização do surdo como diferente e a
sua caracterização como anormal; como sujeito indefinido a ser tratado e curado, incapaz de
responder aquilo que era esperado dele. O puro oralismo invadiu a Europa desencadeou assim
a forma de impedir qualquer tipo de força e manifestação ou proposta que fosse contra o
oralismo.
Como consequência no começo do século XX tem-se relatos dos insucessos do
oralismo puro o nível de fala e de aprendizado da leitura escrita dos surdos após sete e oitoanos de escolaridade era muito ruim, sendo que esses surdos não estavam preparados para
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nenhuma função, a não ser como sapateiro e costureiros na França os surdos educados no
oralismo tinham uma fala inteligível.
Os surdos educados segundo o oralismo não conseguiam trabalho e não conseguiam
trocar ideias com estranhos todos eles não progrediram na oralidade eram considerados
deficientes mentais com necessidades especiais.
Mostrando assim que a educação dos surdos não deve se adaptar uniteralmente as
exigências da sociedade e que as resoluções do congresso de Milão só serviram para atrasar a
educação dos surdos.
Apesar da proibição o uso da língua de sinais pelos surdos ela acontecia às
escondidas eles se reuniam em associações ou em outros locais para se comunicarem em sua
língua de conforto que pelo impedimento fisiológico não conseguem se comunicar de formainteligível na língua oral que sem impedimento para se expressar a sua língua natural a de
sinais conseguem se expressar livremente sobre termos concretos e abstratos nesses locais de
encontro que emergiam novos termos as palavras em língua de sinais.
A língua brasileira de sinais surgiu das interações entre surdos/ surdos e surdo ouvinte
e como uma língua viva variações e mudanças grupais e regionais que ocorrem demonstrando
sua vivacidade.
“(...) Vários tipos de mudança e de variação nas línguas, e pensamentos em algumashipotoses para explicar sua origem. Todo mundo sabe que as línguas variam entre si,
que dentro de uma mesma língua há variações regionais, que novas palavras
aparecem e que um menu não é um poema.” ( McCleary, 2009; P.53)
É possível notar diferenças até em grupos de surdos em uma mesma localidade pelo
poder de afirmação da língua.
Segundo a professora surda Strobel esse momento histórico pode ser descrito como
despertar cultural dizendo que A partir dos anos 60 inicia uma nova fase para o renascimento
na aceitação da língua brasileira de sinais e cultura surda após de muitos anos de opressãoouvintista para com os povos surdos (STROBEL, 2009; p.10).
Dessa forma, é possível afirmar que não foi uma conquista rápida, pois foi preciso
travar lutas contra os poderes de métodos educacionais de exclusão e a conquista finalmente
aconteceu em 2002 com a Lei Federal 10.436 no mês de fevereiro:
Lei: Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão
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de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. (Brasil,
2002)
Essa legislação é um agente prepussor na valorização e respeito aos surdos e a línguade sinais com incentivo dos surdos saírem de seus “esconderijos” e conseguirem mostrar seu
jeito surdo, cultura e subjetividade da surdez.
Um marco histórico da educação de surdos é a legislação que rege e a afirma como
partir do que podemos chamar de ganho de grande significado para os surdos e a língua de
sinais como segunda língua oficial do país ela deixa de ser conhecida como mímica e ganha
status de língua.
É claro que apesar dos avanços trazidos pela Lei alguns entraves continuaram aexistir como os estigmas a o povo1 surdo enquanto minoria linguística. Encarados ainda por
alguns como deficientes os surdinhos ou mudinhos e pela e que questionam a autenticidade da
língua Brasileira de Sinais e a subjugam a uma simples linguagem de interação entre pessoas
surdas e ouvintes e a delimitam apenas a sala de recurso e a interação social. Por conta disso,
o decreto de LIBRAS 5626 de 22 de dezembro de 2005 foi deliberado com as disposições e
obrigações de órgãos públicos e privados e prestadores de serviços na quebra de barreiras
comunicacionais e o acesso ao mercado de trabalho, com isso as pessoas surdas podem se
autoafirmar e ganhar cada dia mais espaço na sociedade majoritariamente ouvinte a com a
abertura de possibilidade e direitos e a quebra do preconceito as pessoas surdas.
Por isso podemos olhar para os rumos da educação de surdos com esperança quanto
ao futuro com a continuidade das lutas e mais vitórias. Por isso a relevância da pesquisa pelos
contextos históricos abordados as pesquisas e a catalogação dos termos em língua de sinais
continua por afirma lá como língua neste caso a segunda língua oficial do Brasil e serve de
registro e aperfeiçoamento do uso nas interações entre o povo e por extensão a comunidade
surda.
O primeiro a fazer estudos na língua de sinais foi o linguista Willian Stock (1920-
2000) ele é considerado o pai da Língua de Sinais Americana seus estudos iniciaram em 1960.
Ele apresentou uma análise descritiva revolucionaria na língua de sinais americana para a
época ele apresentou elementos linguísticos da língua americana de sinais. A partir, desses
estudos pioneiros a língua de sinais passou a ser vista como de fato língua. Suas pesquisas
1 O povo surdo é grupo de sujeitos surdos que tem costumes, história, tradições em
comum e pertencente ás
mesmas peculiaridades, ou seja, constrói sua concepção de mundo através da visão.
(STROBEL, 2009, P. 4)
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foram a nível fonológico e morfológico. . Pois, até então os estudos eram realizados nas
línguas orais. Pelas suas pesquisas a língua de sinais passou a ser vista como língua, pois os
estudos realizados por este linguista apontam níveis fonológicos e morfológicos (QUADROS,
2009, p.16, 17).
Apesar de tudo é impossível fechar os olhos para a realidade existente embora muito
já tenha sido feito. Há muito a ser feito em prol da comunidade surda para que as leis sejam
cumpridas em sua inteireza pouco se vê de incentivo e devido cumprimento da lei nos
sistemas educacionais.
Na formação de termos para que se obtenha significado real no constructo é
fundamental levar em consideração como ocorre às interações da fala como as expressõesemergem, é preciso compreender além dos aspectos semânticos ou o termo “literal”, acrescido
ao nosso conhecimento de mundo e a maneira como os termos são utilizados em contextos
específicos. (McCleary, 2009; P. 49)
Posso recordar de uma situação que demonstra o fato supracitado. Em uma pesquisa
na disciplina de semântica e pragmática o sinal de “ERVILHA” em um grupo da região
metropolitana sinalizava usando a abertura da lata de ervilha e de regiões do campo utilizam a
referencia da fava em que ela cresce, pois sua vivência esta relacionada a hortas retrata deforma clara a referencia de mundo que eles possuem. Assim, a situação mencionada descreve
a relação semântica na construção para a convenção de um termo Quadros descreve esse
fenômeno linguístico.
(...) A semântica trata da natureza, da função e do uso dos significados ou
pressupostos. É a parte da linguística que estuda a natureza do significado individual
das palavras e do agrupamento das palavras nas sentenças, que pode apresentar
variações regionais e sociais nos diferentes dialetos de uma língua. (2004, P, 21, 22)
Outro fator fundamental na construção do termo em língua de sinais é a derivação
para representar conceitos que regras são indispensáveis. Segundo Faultich (2003, p. 19)
(...) é preciso, no entanto, estar atento ao fato de que um conceito funcional não pode
perder a referência do real, tampouco sua utilidade discursiva, sob pena de produzir
definições inoperantes e incorretas. (Faultich, Enilde, 2003; P.19)
Na língua de sinais brasileira é necessário estar atento as diferentes a enorme
quantidade de termos que emergem das interações entre surdo/surdo e surdo/ouvinte de outros
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locais do país e até mesmo na mesma região geográfica que dentro da linguística são as
variações dialetais. Referente a isso Avelar menciona Karnopp para justificar as variações
“Quando a língua de sinais usada por surdos de regiões geográficas ou grupos
sociais diferentes apresenta diferenças sistemáticas, diz-se que esses grupos usamdialetos da mesma língua. Os dialetos na língua de sinais podem ser definidos como
forma mutuamente compreensíveis dessa língua e com diferentes sistemáticas.”
(Avelar 2009 apud Karnopp 2004, P. 373).
Outra questão referente a isso é os surdos que chegam ao nível superior em várias
áreas de formação e os termos técnicos do curso de graduação em língua portuguesa são
traduzidos para a língua de sinais precisam fundamentalmente produzir termos que faça
referência real da sentença inicial, senão, conforme pontuado por Faulstich 2003, se a
formação de um termo for incoerente isso dificultará compreensão tornando-o assim
inoperante, o que dificultará a interação e o domínio pleno do conteúdo pela lacuna deixada
pela incompreensão do vocábulo e da sentença. (Faultich, Enilde, 2003; P. 19)
Os conceitos gramáticos acima descritos compreendem a parte fundamental na
formação de um termo em língua de sinais.
Porém, entrando no objetivo central do projeto até que ponto o termo consegue
exprimir o conceito e faça retomar o significado. Para Saussure, o signo linguístico compõesignificante e significado. O significado esta associado a um conceito que é o foco da
pesquisa, o significante associado à imagem acústica (ou ótica). (McCleary, 2009; P, 4)
Sobre as construções citadas no artigo um conceito é a junção de significante e
significado o conceito e componente do estudo, pois, a partir dos conceitos e possível
categorizar de forma ampliada inclui conjuntos de objetos, conceitos, eventos entre outros
que preencham características em comum. (McCleary, 2009; nota de rodapé p. 8).
Sobre o presente artigo a categorização se dará com termos de um mesmo grupo de
termos da biologia de um eixo comum com semelhança de uma temática especifica. A criação
de categoria justifica a criar conceitos com padrões de similaridades dos signos membros.
Essa rede de semelhança e comparada a uma família, que a primeira vista pode parecer que
não existe semelhança entre eles, mais com um olhar cuidadoso percebemos que o nariz,
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SignificadoSignificante
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cabelo parecido às características típicas da família, cada uma demonstrada do seu jeito, pois
não existem características fechadas. Por isso, a criação da categoria permitiu estabelecer
semelhanças e agrupa-lós como um jogo.
“Categorização é a habilidade que nós temos de identificar as semelhanças e
diferenças que percebemos que existem entre certas entidades, ou entre certas
eventualidades, ou entre certas relações, de modo à junta-lás em diferentes grupos.
A categorização é fundamental para entendermos a representação do conhecimento e
o significado linguístico. (...) É justamente porque somos capazes de agrupar
elementos de nossa experiência em categoria que nós podemos reconhecer que nós
já os experimentamos alguma vez, e que nós podemos acessar nosso conhecimento a
respeito deles.” (McCleary, 2009, P.11).
Nesse estudo a categoria proposta são conceitos da área da biologia temáticos variados
convencionados termos correspondentes na língua de sinais.
4 OBJETIVOS
4.1 GERAL
Averiguar termos convencionados no dicionário do Instituto Federal do Pará eas variações convencionadas por especialista da área da biologia e usuários em língua
brasileira de sinais.
4.2 ESPECÍFICOS
− Verificar a concordância dos termos em Língua de sinais e o modo como expressam o
sentido aos conceitos da língua portuguesa;
− Identificar variações termos convencionados com especialistas da área da biologia e
usuários da língua brasileira de sinais;
− Averiguar segundo a semântica, pragmática, fonologia e a morfologia a construção
dos termos em Língua de sinais brasileira;
− Analisar o dicionário e a partir das percepções compor uma nova ficha catalografica
com as variações encontradas.
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6 METODOLÓGICAS
A pesquisa cientifica é o meio de elucidar duvidas e sistematizar conhecimentos
segundo Corrêa apud Koche (1997),
“O conhecimento científico surge da necessidade do homem de não
assumir mais uma postura meramente passiva, de testemunha dos
fenômenos, sem poder de ação ou controle. Assim cabe ao homem,
utilizando seu potencial de raciocínio, propor uma forma sistemática,
metódica e crítica da sua função de zelar pelo estar no mundo e com o
mundo, compreendê-lo, explicá-lo e dominá-lo.” (CORRÊA, 2010;
p.8)
Para sistematização dos dados e a catalogação a pesquisa se dará com busca bibliográfica discutindo acerca do conhecimento cientifico produzido na área da
linguística da língua de sinais que embora restrita seja relevante para fundamentar e
encaminhar os eixos fundamentais da pesquisa. A partir da leitura será possível escolher a
categoria e sistematizar os itens gramaticais pertinentes para o estudo. Ainda segundo
CORRÊA apud acrescenta a relevância da pesquisa bibliográfica
“este tipo de pesquisa pode ser realizado independentemente ou como parte de
qualquer outra pesquisa. Para se efetivar uma pesquisa do tipo bibliográfica, o
pesquisador faz um levantamento dos temas e tipos de abordagens já trabalhados por
outros estudiosos, assimilando e explorando os aspectos já estudados e publicados,
tornando-se relevante levantar e selecionar materiais (fonte bibliográfica) tais como:
livros, jornais, revistas, material on line, internet, panfletos, fita de vídeo, DVDs,
dentre outras fontes de registro.” (CORRÊA, 2010; P. 14, 15).
Em um segundo momento com pesquisa de campo com especialistas na área da
biologia e usuários da língua de sinais brasileira à escolha do primeiro grupo de
especialistas se dará, pois esse grupo tem conhecimento referencial dos conceitos e
provável convenção dos termos em língua de sinais dos termos acadêmicos do
conhecimento cientifica. No caso dos usuários referendando seu conhecimento na área da
língua de sinais brasileira. A pesquisa de campo e relevante para dar vivacidade e dados
atuais que cruzem com os dados coletados na leitura de materiais em livros, cd entre
outros. Descrevendo a importância dessa modalidade de pesquisa CORRÊA menciona
(...) diário de campo, protocolos verbais, captura de imagens dentre outras. Na
pesquisa de campo o pesquisador investiga o pesquisado em seu meio. Tem como
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finalidade recolher, registrar, ordenar e comparar dados coletados em campo de
investigação. (CORRÊA, 2010; P. 15).
Com os dois dados em mãos sistematizar conclusões plausíveis que identifiquem itensgramaticais na língua de sinais coerentes com os estudos bibliográficos que definem fatores
fonológicos, semântico, pragmático e morfológico itens fundamentais na construção de um
signo linguístico. Com a sistematização será possível responder as questões norteadoras
acerca das duas línguas a portuguesas e a de sinais como ocorre o processo de formação de
correspondência e se elas conseguem exprimir os conceitos fazendo reportar por descrever na
integralidade o termo.
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7 CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO
Ano/Mês
Atividades
2013 2014
Jan
a Mar
Abr
a jun
Jul
a Set
Out
a Dez
Jan
a Mar
Abr
a Jun
Jul
a set
Out
a DezPesquisa bibliográfica e
documental
X X X X X X X
X X XElaboração do
instrumento Visita para
coleta de dados.
X
Aplicação dos
instrumentos de coleta
de dados com os
especialistas e os
usuarios da língua de
sinais
X X
Qualificação do projetode dissertação definitivo
X
Sistematização e análise
dos dados coletados
X X
Elaboração da
dissertação de mestrado
X X X X X X
Entrega e defesa da
dissertação de mestrado
X
8 BIBLIOGRAFIA
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Corrêa, Júlio César da Silva. Metodologia da Pesquisa I E II. Faculdade Montenegro. Belém,Pará; 2010.
McCleary, Leland. Sociolinguística. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,2009.
Quadros, Ronice Muller de; Karnopp, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. – Porto Alegre: Artmed, 2004.
Quadros, Ronice Muller. Estudos Surdos I. –[Petrópolis, RJ]: Arara Azul, 2006.
Quadros, Ronice Muller. Estudos Surdos IV. –[Petrópolis, RJ]: Arara Azul, 2006.
Quadros, Ronice Muller e org. Língua Brasileira de Sinais I. Universidade Federal de Santa
Catarina. Santa Catarina, 2009.
Strobel, Karin. Historia da Educação de Surdos. Universidade federal de Santa Catarina;Florianópolis; 2009.
(a) CAPA: Deve registrar nome completo do autor do projeto, título, linha depesquisa à qual se vincula, nome de dois possíveis orientadores (por ordem depreferência), local, data.(b) INTRODUÇÃO: O texto de apresentação do projeto deverá conter: a) umadelimitação clara e objetiva do tema a ser estudado; b) a definição da(s) hipótese(s)de trabalho; c) uma justificativa detalhando a relevância do tema escolhido; d) umarevisão bibliográfica que permita situar teoricamente o problema abordado.
(c) OBJETIVOS: Sugere-se a definição de um objetivo geral e de objetivosespecíficos.(d) METODOLOGIA: Com base na perspectiva teórica escolhida, deverão ser definidos os procedimentos metodológicos necessários à realização da pesquisa.(e) CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: O(a) candidato(a) deverá apresentar umcronograma, prevendo os períodos necessários para a execução de cada etapa dapesquisa e levando em conta o prazo máximo de permanência no Programa.(f) REFERÊNCIAS: O projeto deverá conter a relação das obras citadas no corpo dotexto, em conformidade com as normas da ABNT
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