‘Antes de Mim’ nasceu da conversa com um amigo que me sugeriu contar, a vocês, um pouco da minha história. “Orlando, fale de como suas dores forjaram o homem que você é hoje”. De fato, ele tinha razão. A maioria de vocês conhece o Orlando enquanto escritor, coach e terapeuta; mas não sabe como todo esse trabalho começou. Confesso que não é fácil expor tanta intimidade, mas é o ônus que me disponho a pagar para que vocês não cometam os mesmos erros que cometi ou, caso estejam passando por um martírio, ergam-se como homens e tirem da dor uma valiosa lição.

Boa leitura!

Prefácio

“A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente”

Arthur Schopenhauer

Para muitos garotos, a escola serve como ante sala para o que os espera no futuro. Definitivamente eu estava longe de ser um cara “popular” e, com isso, poder gozar dos benefícios dados aos que se destacam naquele ambiente. Naqueles tempos, ser um aluno exemplar não dava aquilo que um garoto, no início da adolescência, tanto deseja: acesso às meninas.

Ora, eu já havia percebido que elas, em sua maioria, preferiam os desajustados ou os brigões. Os atletas também ganhavam certo destaque. Como eu não me encaixava em nenhuma dessas categorias, era um zero à esquerda no período escolar. Já nessa fase, a relação do menino com os pais pode ditar, na vida adulta, as crenças e percepções acerca dele e do mundo. Eu tive bons pais, mas a relação com minha mãe sempre fora conturbada. Eu esperava mais carinho, mais sutileza. Mas a forma que ela expressava seu amor era por meio de um cuidado exagerado, quase patológico, que mais sufocava que educava. Já meu pai era mais alheio e passivo, o que tornava minha mãe a referência.

Indo além, tanto na escola como fora dela, eu me considerava inferior aos outros caras. Todos pareciam ser melhores que eu. Sem malícia alguma e infantilizado, somente por volta dos 16 anos dei meu primeiro beijo em uma garota. Era curioso o fato de eu sempre tentar me aproximar das meninas, digamos, menos bonitas. Obviamente, considerando-me inferior, eu não seria “merecedor” nem de ao menos tentar as mais belas. Já adulto, percebi que a beleza da mulher, apesar de fascinar, causa certo recuo na maior parte dos homens por alargar a possibilidade de rejeição. Assim, leva vantagem o que nada teme ou o que, definitivamente, não vacila na percepção de seu valor.

Um dos pontos fundamentais para a elevação inicial de minha autoestima, ainda que discreta, foi a gradativa mudança corporal promovida pela musculação. Embora a maioria das mulheres não se oriente exclusivamente nesse aspecto para a escolha de parceiros duradouros, a boa aparência ajuda, e muito, inicialmente. Assim, é interessante que jovens com baixa autoestima, como eu fui, criem mecanismos para elevá-la. Uma mudança corporal já pode ajudar, e muito, nesses casos.

Introdução

“A maior parte das coisas que dizemos e fazemos não é necessária; quem as eliminar da própria vida será mais tranquilo e sereno”

Marco Aurélio

A primeira grande decepçãoEstamos em 2008 e, pela primeira vez, vi-me bastante apaixonado. É

preciso dizer que a essa altura eu já não era um cara que tinha grandes dificuldades com as mulheres, muito embora ainda fosse imaturo em alguns aspectos e, por consequência, faltava-me malícia para observar certas facetas do universo feminino.

Interessante notar, também, que o padrão dessa mulher em tela, que ainda será detalhado aqui, é bastante parecido com o padrão de outras mulheres descritas por vários homens em meus atendimentos. Coincidência ou não, características como beleza física, independência emocional, segurança, autoestima elevada e ganância se repetem. É como se elas pudessem ter o mundo aos seus pés e nós apenas observássemos, as vezes assustados com tamanho “poder”. É importante assimilar, por fim, que há grandes chances de uma mulher, quando bastante jovem e atraente, iludir-se facilmente com aquilo que o mundo lhe oferece. Se ela considera que o relacionamento conosco está aquém de suprir tais ilusões, seremos descartados.

Erroneamente carregava a crença de que os homens eram sempre os vilões nos relacionamentos e de que todas as mulheres se contentariam com o amor genuíno e a fidelidade que pudéssemos oferecer. Após poucos meses, não tardou para que ela pedisse um “tempo”, alegando estar confusa quanto ao sentimento por mim. Obviamente, o medo da perda petrificou-me a ponto de dizer que meu amor era tão grande que supriria a falta do dela. De fato, o rastejo chega a níveis assustadores quando ainda não reinamos em nós.

A família dela intercedeu, dizendo para ela pensar bem, que um bom rapaz não se achava facilmente etc. Sendo assim, ela me procurou e se desculpou. Mas, nesses casos, as mulheres tendem ao caminho emocional e a decisão de me procurar foi racional, influenciada pela suposta lógica da família. Era, portanto, de se esperar que aquilo não iria muito longe. O que eu poderia oferecer não estava no hall de coisas que de fato enchiam a alma dela, tão sedenta por luxo e riqueza.

O término definitivo veio pouco tempo depois. Só restando o desespero, implorei e chorei. Executei, com maestria, o drama dos tolos. Recorri à família, aos parentes e aos amigos dela. Enfim, peregrinei humilhantemente em busca do milagre de ter, ao meu lado, alguém que não me queria. O prejuízo, assim, era só meu. Na sequência fiz aquilo que a maioria faz: colocar outra no lugar. Claro que isso também não acabou bem.

Infelizmente, o tombo pouco serviu de lição. Eu preferia sempre culpar a garota pelo sofrimento que me causara. Pensando, então, estar imune a um novo martírio, prossegui minha vida.

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”

Platão

Em estado de graça e de desgraçaDesde aquele término passei por vários outros relacionamentos. Alguns

terminei, em outros terminaram comigo, mas nada que, de fato, pudesse ter relevância. Em 2014 minha vida passou por uma mudança brusca. Por razões profissionais, deixo a casa de meus pais e mudo-me para outro Estado, sem conhecer absolutamente ninguém na nova cidade mas, felizmente, logo fiz bons amigos e a adaptação foi tranquila. No entanto, estar solteiro não era algo ao qual estava acostumado. Assim, o hábito de entrar em um relacionamento precipitadamente repetia-se, não necessariamente por desenvolver um sentimento genuíno pelas mulheres com as quais namorava, mas por não conseguir estar bem em minha própria companhia. No fundo, tratava-se de uma carência.

Cerca de dois anos após a chegada na nova cidade e do fim de um relacionamento que comecei pelos motivos acima citados, deparei-me com a mulher que me “colocaria” em estado de graça e, posteriormente, em desgraça. Conhecendo-a em uma casa noturna, logo fascinei-me com sua beleza. Beijamo-nos e naquela noite voltei para casa “pisando nas nuvens”. Talvez você reconheça esta sensação. Ela surge em pessoas cujo corpo emocional é bastante latente e que facilmente entregam-se ao encantamento inicial. Ademais, a beleza feminina serve como troféu ao homem, elevando-lhe o status. Assim, um homem inseguro, raso e que precisa constantemente de validação submeter-se-á à escravidão de seu próprio ego. E eu não fugia a tal perfil.

O cenário era, em resumo, o seguinte: eu estava lidando com uma mulher em fase de separação matrimonial, cujo marido não aceitava o divórcio. Além disso, havia duas crianças envolvidas, que eram fruto desse casamento. Foram meses de tormento em meio a brigas judiciais, ameaças e boletins de ocorrência. De um lado um homem que não aceitava a perda da mulher e de outro um homem apaixonado que não estaria disposto a abrir mão de seu objeto de fascinação.

No entanto, a batalha que resolvi entrar não era o que me incomodava. Apesar de minha absoluta entrega em um relacionamento tão conturbado, a infantilidade (ou má-fé) daquela mulher deixavam-me com a mente exausta. Pequenas mentiras, atitudes desrespeitosas e a percepção de que eu figurava nas últimas colocações de sua lista de prioridades tornaram-me inseguro, ciumento e desejoso de atenção. Perceba que culpar ao outro é o caminho mais fácil a fim de isentar-se de suas responsabilidades, e hoje percebo que deveria ter agido de forma completamente diferente, já que as pessoas fazem conosco aquilo que permitimos.

Antes de desrespeitá-lo, a mulher deve saber bem onde está pisando. Se ela identifica que o homem é fraco e que se rasteja implorando por consideração, continuará a agir da mesma forma. Se percebe que ele não vacila e que é resoluto em seu amor e respeito próprios, pensará duas vezes antes de bancar a espertalhona.

Assim, foram quase dois anos de relacionamento. Embora ela sempre dissesse que me amasse, havia algo que não me dava tal certeza. Algo que eu não saberia, à época, explicar. As crianças já estavam bastante apegadas a mim e eu a elas. É importante destacar que eu não era perfeito. Óbvio que um relacionamento se faz com duas pessoas, por vezes, completamente diferentes. No entanto, nunca houve desrespeito, traição ou negligência de minha parte. Por me considerar um homem “diferenciado”, achava que ela deveria me amar por isso. Aquele relacionamento era o centro da minha vida e aí estava o problema.

Era perceptível que minha “idolatria” não lhe bastava. Mulheres narcisistas (como hoje a vejo) precisam da validação do maior número de pessoas e querem que multidões por elas se arrastem; ainda que por isso paguem algum preço. Se o preço fosse me perder, aparentemente não lhe faria muita diferença. É preciso, também, que você avalie o quanto gananciosa (ou até mesmo megalomaníaca) é uma mulher antes de entrar de cabeça em um relacionamento com ela. Cedo ou tarde, para ela, aquilo que você tem ou representa sobreporá aquilo que você é.

Querer melhorar sua condição e batalhar por isto é algo admirável e saudável e, sendo assim, é mais prudente relacionar-se com mulheres que busquem o mesmo mas que, também, valorizem sua alma. Para as mulheres que buscam na matéria e na ostentação um estilo de vida, você pode ter o espírito mais elevado deste planeta, que de nada servirá se não puder ser convertido em signos de poder e status. A reflexão aqui trazida não cabe somente a essas mulheres que passaram em minha vida, mas a tantas outras que conheci.

Com o coração puro de um adolescente que quer viver o grande amor de sua vida e a certeza de que era aquele o reservado para mim, sonhava e fazia planos diariamente. Construí castelos imaginários onde seríamos felizes pela eternidade. No entanto, eu sempre precisava certificar-me de que pisava em terreno seguro e queria monitorar cada passo daquela mulher. Era difícil conciliar o propósito de alguém que desejava um relacionamento quase “santificado” de alguém que priorizava, por exemplo, o suposto “glamour” das redes sociais. Aquilo, definitivamente, não me trazia paz. A cada dia ficava mais ansioso e preocupado e, assim, sentia-me “pesado”.

Observe que homens nesta posição tendem ao vitimismo e ficam ainda mais sensíveis que o usual. Embora o relacionamento não lhes traga paz, não há coragem para o afastamento. Assim, as pequenas mentiras e atitudes desrespeitosas tornam-se motivos de grandes discussões e lamentações pois tentaremos mostrar o quanto aquilo prejudica o próprio relacionamento. Trata-se de um martírio inútil pois não estamos lidando com crianças que não sabem o que fazem. No fundo, carregamos a esperança de que tais atitudes são destituídas de maldade uma vez que, assim, ficaria mais fácil digerir o que não deveríamos aceitar em primeira instância.

Lembro-me de que faltavam poucos dias para o Dia dos Namorados e, consequentemente, para o meu aniversário, que fica bem próximo àquela data. Naquele dia, tivemos um pequeno atrito, por telefone, durante a tarde. Já no início da noite fui buscá-la no trabalho. Durante o trajeto, indaguei que ela estava estranha e ao chegar na porta da casa, disse-me que achava melhor dar um tempo. Confesso que levei um baita de um susto, pois dois dias antes falávamos sobre casar no próximo ano.

Tão chocante quanto o pedido de tempo foi a forma como ela conduziu a situação. Eu, obviamente, queria conversar sobre aquilo para, ao menos, tentar entender o que estava acontecendo. Ela disse que precisava entrar pois havia combinado de ajudar uma amiga a estudar para uma prova na faculdade. Na verdade, ela e eu, com o objetivo de montar uma clínica de saúde e estética após o casamento, demos início a um novo curso universitário. Ela fazia Biomedicina e eu Nutrição e já caminhávamos para o segundo semestre.

Mais uma vez senti-me no último lugar de sua lista de prioridades. Era preferível, a ela, ajudar uma amiga a estudar para uma prova que definir aquela questão tão grave para mim. Perdido, disse que não sabia o que fazer ou dizer. Perguntei se poderia entrar e ela acenou que sim.

Fiquei um pouco em sua casa, tentando convencê-la do contrário. As crianças querendo atenção, a amiga esperando. Não havia, nela, um só indício de abalo. Por fim, fui embora aos prantos após uma das filhas perguntar se eu iria assisti-la na aula de ginástica olímpica no dia seguinte. Embora não me recorde da sequência exata dos fatos que vieram a seguir, lembro-me de sair do trabalho poucos dias após e ir ao seu encontro para dizer que queria “minha família” de volta. Na esperança de surpreendê-la, eu quem fui surpreendido com tamanha frieza. Ela praticamente ouviu calada tudo o que eu tinha dizer. Na verdade, era praticamente a mesma ladainha que eu repetia quando tínhamos um atrito: que eu a amava, respeitava, que era um sujeito sério etc.

Dias depois, no meu aniversário, recebi uma mensagem dela com felicitações, além de áudios das crianças. Insisti para que ela pensasse bem naquilo tudo e de que eu estava passando um aniversário muito triste. Embora tenha visualizado, não respondeu. Insistente, comprei-lhe um anel e levei até seu trabalho na tentativa de sensibilizá-la. Ela agradeceu e disse que não poderia aceitar, apontando que seria melhor dar o presente a minha mãe ou outra mulher com a qual fosse me relacionar num futuro próximo. Fiz o mesmo discurso de sempre e ela acabou aceitando a joia.

Com o coração cheio de esperança, voltei para casa achando que meu plano de reconquistá-la estava dando certo. No outro dia, no final da noite, liguei para ela. Dizendo que colocava as crianças para dormir, pediu para que eu falasse pelo WhatsApp. Perguntei se ela estava bem e se estava pensando em nós. Respondeu que não estava tendo tempo para aquilo e que estava considerando um término, e não um tempo. A única coisa que consegui responder era que Deus colocaria, em meu caminho, alguém que merecesse meu amor. Cerca de um mês depois, mandei um texto expondo o quanto elas me faziam falta e o quanto as amava. Obviamente, não respondeu.

“São as dificuldades que mostram os homens.”

Epícteto

Antes de mimPassavam-se dias vagarosos e pesados. A vida tornou-se cinza e sem

sabor. A busca por respostas virou obsessão. Tranquei a matrícula na faculdade pois já não era possível concentrar-me nas aulas. Procurei por serviços psicológicos e metafísicos e parecia que nada era capaz de aplacar minha dor.

De início, existe a falsa percepção de que a pessoa desistirá e voltará atrás em sua decisão. Por considerarmos que nosso amor e dedicação é algo raro e valioso, torcemos para que o mundo mostre isso à pessoa. Esperamos que alguém a machuque para que ela perceba que o homem “certo” somos nós e, assim, volte correndo para os nossos braços. Trata-se de uma ilusão, pois elas conhecem nosso sentimento e sabem o quanto somos bons, mas, mesmo assim, não mais nos querem e aceitar ou entender tal fato nem sempre é fácil.

Pesquisando sobre relacionamentos e desenvolvimento pessoal deparei-me com as obras de Nessahan Alita. Trata-se do pseudônimo do autor da série de livros “O Sofrimento Amoroso do Homem”. Ao ler, mergulhei em um mar de informações que precisavam ser cuidadosamente digeridas. No entanto, confesso que aquele não era o momento ideal para ter acesso às obras e aconselho aos que acompanham meu trabalho a evitá-las enquanto a mente não estiver minimamente equilibrada. Na época, a leitura (embora esclarecedora em muitos pontos), ajudou-me a criar uma máscara de “homem durão”, embora por dentro eu ainda estivesse em ruínas. Obviamente que não culpo o autor por isso e sim à minha estrutura psíquica, que não estava totalmente pronta à assimilação racional daquele conteúdo.

Continuando minhas buscas, percebi que boa parte dos conteúdos voltados a homens, no que tange a relacionamentos e desenvolvimento pessoal, eram rasos ou incompletos. Na tentativa de conquistar compradores e lucrar com a carência alheia, vendem “fórmulas” infalíveis e padronizadas como se cada ser humano não fosse um complexo universo em si.

Como não queria que outros homens passassem o que passei e tampouco fossem atraídos para conteúdos rasos e infantis, decidi que deveria levar minha mensagem ao maior número de pessoas possível. Para tanto, não bastaria ler alguns livros ou assistir a meia dúzia de vídeos. Era preciso conhecer técnicas efetivas que possibilitassem oferecer auxílio real a outros homens. Assim, dei início às minhas formações, entre elas: Coaching, Programação Neurolinguística, Hipnose Clínica, Regressão, Constelações Familiares, Filosofia Aplicada etc.

Com as formações teóricas associadas às práticas de atendimento, além de minhas experiências pessoais, experimento a cada dia a felicidade de ajudar um grande número de pessoas, inclusive mulheres. É gratificante receber uma mensagem de alguém desconhecido em agradecimento pela ajuda proporcionada pela simples leitura de meus textos. Cada linha é escrita com cuidado e sentimento. Minhas reflexões vêm de minha alma.

Grandes acontecimentos vêm para modificar nossas vidas a fim de que possamos atingir novos níveis. A arte está justamente em enxergar esses eventos como um severo professor que deixou valiosas lições. Caso entregue-se à revolta e ao inconformismo, as lições, cedo ou tarde, repetir-se-ão. A vida nos promove, seja por bem ou por mal.

Antes de mim era como tantos outros: um infantilizado emocional, ávido por carinho e atenção. Antes de mim, curvava-me. Antes de mim, havia medo e escuridão. Antes de mim, ilusão. É possível andar de cabeça erguida e sentir-se especial? É possível não se entregar ao tolo encantamento? É possível nada temer? É possível deixar o menino para tornar-se homem?

Eu não posso responder por você, meu caro amigo. Trata-se de uma longa jornada, feita de caminhos tortuosos onde você enfrentará seus demônios a cada curva. O trajeto é solitário e árduo e, ao final, não haverá mulheres seminuas esperando sua presença para dar-lhe sexo. Na verdade, não há final. À medida em que avança sua responsabilidade aumenta e a necessidade de servir bate à porta. O que anda por esse caminho não o faz só por si, mas também para os outros. A visão de si mudará, assim como a sua percepção acerca das mulheres e dos relacionamentos.

O caminhar trará cada vez mais luz, não havendo mais tantas sombras a serem temidas. Saberá onde está pisando e pouca coisa lhe causará impacto. Quando se der conta, estará reinando em si. Quando olhar para trás e perceber como valeu a pena dar cada passo, escreva: Antes de Mim..... (deixo para você completar). Fique em paz...