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CEJUR INFORMA CEJUR INFORMA
Edição 247, de 25/04/2013
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO
CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS
SUMÁRIONotícias
• Plenário julga recursos sobre Imposto de Renda de empresas controladas no exterior
• Supremo entende que ICMS não pode incidir no fornecimento de água canalizada
• STF restabelece autuação de inquéritos com nome completo de investigado
• Tocantins e Bahia fecham acordo em disputa de fronteiras no STF
• Mutirão de conciliação: ministro Luiz Fux encerra 43 processos, com êxito de 70%
• Definição da base remuneratória para aplicação de teto tem repercussão geral
• Necessidade de negociação para demissão em massa tem repercussão geral reconhecida
• STF declara constitucionalidade da reincidência como agravante da pena
• ENFAM - Juiz paranaense defende humanização de audiências para obtenção de acordos judiciais
• Portadora de doença renal crônica consegue assumir cargo público em vaga de deficiente
• Publicados os enunciados da VI Jornada de Direito Civil
• Afastada prescrição e havendo dúvida sobre provas, cabe ao juiz completar instrução do processo
• É incabível ajuizamento simultâneo de execução individual e pedido de declaração de insolvência
SUMÁRIONotícias
• Banco é responsável por pagamento de cheque adulterado
• Mantida demissão de auditor fiscal acusado de enriquecimento ilícito
• Novo edital não pode mudar cálculo de nota previsto no edital de abertura do concurso público
• Operadora de telefonia não pode exigir fidelidade com prazo superior a 12 meses
• Fato novo deve ser levado em conta pelo tribunal sempre que afetar a realidade da demanda
• Valor da causa em ação possessória deve corresponder ao benefício patrimonial pretendido pelo autor
• É de dez anos o prazo prescricional para restituição de valores em razão de negócio jurídico desfeito
• OAB alerta TJs e governos para punição em caso de calote de precatório
• Precatórios devem continuar a ser pagos, determina STF
• OAB propõe ao governo a federalização dos débitos de precatórios
• LIVRARIA DO SUPREMO – LANÇAMENTO - Revista Trimestral de Jurisprudência vol. 222
LEI FEDERAL Nº 12.799, DE 10 DE ABRIL DE 2013.
Dispõe sobre a isenção de pagamento de taxas para inscrição em processos seletivos
de ingresso nos cursos das instituições federais de educação superior.
Clique aqui e acesse a íntegra
LEI FEDERAL Nº 12.796, DE 4 DE ABRIL DE 2013.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação
e dar outras providências.
Clique aqui e acesse a íntegra
DECRETO FEDERAL Nº 7.979, DE 8 DE ABRIL DE 2013
Altera o Decreto no 6.022, de 22 de janeiro de 2007, que instituiu o Sistema Público
de Escrituração Digital - Sped.
Clique aqui e acesse a íntegra
LEI Nº 15.690, DE 15 DE ABRIL DE 2013
Altera os arts. 29, 43, 49, 50, 54, 55, 58, 59, 60, 63 e 65, bem como a Tabela “A” do
Anexo II, todos da Lei nº 14.107, de 12 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o
processo administrativo fiscal e cria o Conselho Municipal de Tributos; acresce o art. 44-A
e revoga o § 6º do art. 55, o art. 56 e o Anexo I da mesma lei.
Clique aqui e acesse a íntegra
LEGISLAÇÃO
LEI Nº 15.688, DE 11 DE ABRIL DE 2013
Dispõe sobre o Plano de Controle de Poluição Veicular do Município de São Paulo –
PCPV-SP e o Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso do Município de
São Paulo – I/M-SP, bem como altera a Lei n° 11.733, de 27 de março de 1995.
Clique aqui e acesse a íntegra
DECRETO Nº 53.841, DE 19 DE ABRIL DE 2013
Dispõe sobre a substituição dos índices de reajustamento de preços dos contratos
administrativos no âmbito da Administração Municipal Direta e Indireta.
Clique aqui e acesse a íntegra
DECRETO Nº 53.830, DE 12 DE ABRIL DE 2013
Abre Crédito Adicional Suplementar de R$ 3.429.334,16, de acordo com a Lei nº
15.680/12.
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições
que lhe são conferidas por lei, na conformidade da autorização contida na Lei nº 15.680,
de 27 de dezembro de 2012, e visando possibilitar despesas inerentes às atividades da
Secretaria,
D E C R E T A:
Artigo 1º - Fica aberto crédito adicional de R$ 3.429.334,16 (três milhões quatrocentos
e vinte e nove mil e trezentos e trinta e quatro reais e dezesseis centavos), suplementar às
seguintes dotações do orçamento vigente:
CÓDIGO NOME VALOR
21.10.02.122.2610.3851 Melhorias e Benfeitorias nas Dependências da SNJ
44903900.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 851.068,00
21.10.02.126.1510.3850 Implantação do Sistema Eletrônico de ExecuçõesFiscais
44903900.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 2.578.266,16
3.429.334,16
Artigo 2º - A cobertura do crédito de que trata o artigo 1º far-se-á através de recursos
provenientes da anulação parcial, em igual importância, da seguinte dotação:
CÓDIGO NOME VALOR
17.10.04.122.1530.3003 Aumento de Capital da Companhia Paulistana de Securitização - SP Securitização
45906500.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas 3.429.334,16
3.429.334,16
Artigo 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, em 12 de abril de 2013.
DECRETO Nº 53.825, DE 10 DE ABRIL DE 2013
Altera dispositivos do Decreto nº 50.996, de 16 de novembro de 2009, que dispõem
sobre o Conselho Consultivo do Programa de Metas.
Clique aqui e acesse a íntegra
PORTARIA 113/13 – PREF, de 03 de abril de 2013
Designa/cessa representantes para integrarem a Comissao de Protecao à Paisagem
Urbana - CPPU.
Clique aqui e acesse a íntegra
PORTARIA 112/13 – PREF, de 01 de abril de 2013
Designa/cessa representantes para integrarem a Comissao de Análise Integrada de
Projetos de Edificacoes e de Parcelamento do Solo - CAIEPS.
Clique aqui e acesse a íntegra
ORIENTAÇÃO NORMATIVA 1/2013-PREF.G (D.O.C. 18.04.2013, p. 3)
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições
que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO que a Ementa 11.617 da Procuradoria
Geral do Município foi acolhida pela Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos no bojo
do processo administrativo 2011-0.220.030-8, fixando o prazo prescricional de 05 anos
para a cobrança da dívida ativa não-tributária;
CONSIDERANDO que a referida decisão teve como base o Recurso Especial
1.105.442/RJ, submetido ao regime dos recursos repetitivos, que estabeleceu ser de cinco
anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de
natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º
do Decreto 20.910/32), expede a seguinte
ORIENTAÇÃO NORMATIVA
1- Todas as Secretarias Municipais deverão observar o novo prazo prescricional de 05
anos para a cobrança da dívida ativa não-tributária, com o objetivo de evitar o
encaminhamento à Procuradoria Geral do Município de créditos já prescritos para a
cobrança;
2- O prazo de cinco anos é contado do momento em que se torna exigível o crédito
(artigo 1º do Decreto 20.910/32);
3- As causas de suspensão e/ou interrupção da prescrição deverão ser observadas e
em caso de dúvida o expediente poderá ser enviado ao Departamento Judicial para
elucidação da questão;
4- As Secretarias Municipais deverão avaliar a eventual necessidade de adequação
da legislação municipal utilizada e das rotinas adotadas em face do novo entendimento
firmado;
5- A inclusão no CADIN deverá ser realizada com observância do atual entendimento;
6- As Secretarias Municipais deverão encaminhar os expedientes ao Departamento
Judicial para a cobrança com prazo razoável para adoção das medidas cabíveis;
7- Esta Orientação Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.
São Paulo, 17 de abril 2013.
FERNANDO HADDAD, Prefeito
PORTARIA 009/2013 – SNJ.G
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS, no uso de suas
atribuições, considerando a necessidade de disciplinar a participação de SNJ em eventos
públicos,
RESOLVE:
Art. 1º- A realização de cursos, debates, palestras ou quaisquer eventos abertos ao
público ou destinados a servidores municipais patrocinados pela Secretaria Municipal dos
Negócios Jurídicos está condicionada à prévia ciência e aprovação do titular da pasta.
Art. 2º- As propostas devem ser submetidas com antecedência mínima de 15 dias e
deverão conter:
I – tema e título do evento;
II – justificativa;
III – data, local e duração;
IV – palestrantes a serem convidados.
Art 3º- Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PORTARIA CONJUNTA - 2/2013-SNJ.G., de 09 de abril de 2013
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS e o PROCURADOR
GERAL DO MUNICÍPIO, no uso das suas atribuições legais, considerando a necessidade
de regulamentar o art. 6º, § 1º, do Decreto Municipal 53.799, de 26 de março de 2013, que
estabelece o procedimento a ser observado para a desapropriação de bens úteis ou
necessários aos interesses da Administração Municipal,
RESOLVE M:
Art. 1º – O Depto. de Desapropriação deverá adotar como valor da oferta nas ações
expropriatórias o Valor Venal de Referência do Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de
Bens Imóveis – ITBI, nos termos do art. 6º, “caput”, do Decreto Municipal 53.799, de 26 de
março de 2013.
Parágrafo Único: Nas desapropriações parciais o valor da oferta deverá ser calculado
proporcionalmente, segundo a metragem da área a ser adquirida, aplicando-se sobre esta
o mesmo valor unitário do metro quadrado (m²) do terreno e da construção utilizado na
apuração do Valor de Referência do ITBI.
Art. 2º – O valor de oferta será definido, excepcionalmente, por meio da elaboração de
laudo de avaliação administrativa quando o imóvel a ser expropriado:
I – Não possuir Valor Venal de Referência do ITBI;
II – Estiver situado em Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM), Zona Especial
de Preservação Cultural (ZEPEC) ou em áreas consideradas de proteção permanente
(APP), caso se conclua, em função desta característica, que o Valor Venal de Referência
do ITBI poderá superar o real valor do bem, conforme justificativa apresentada pelo Depto.
de Desapropriações.
Art. 3º – Caso verificada, no caso concreto, a impertinência da utilização, como oferta,
do Valor Venal de referência do Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis –
ITBI, o Depto. de Desapropriações deverá propor a elaboração de laudo de avaliação
administrativa à Procuradoria Geral do Município.
Art. 4º – O laudo de avaliação administrativa será elaborado conforme as normas
técnicas em vigor, observadas as diretrizes editadas pelo Centro de Apoio aos Juízes das
Varas da Fazenda Pública e Acidentes do Trabalho – CAJUFA.
Art. 5º – Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação e revoga a Portaria
Conjunta 2/2012/SNJ/PGM.
RETIFICAÇÃO DA PUBLICAÇÃO DO DOC DE 10.4.2013, PÁG. 14Publicada novamente por ter saído com incorreção no Art. 5º.
PORTARIA 6/SNJ/2013, de 5 de abril de 2013
LUÍS FERNANDO MASSONETTO, Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos,
usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,
RESOLVE:
I - Alterar a composição das Comissões Permanentes de Licitação, Serviços e
Compras – CPLSC, da Procuradoria Geral do Município, instituída pela Portaria
27/SNJ/2011, publicada no DOC de 17/11/2011, conforme segue:
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO, SERVIÇOS E COMPRAS 01Procuradora do Município - TATIANA REGINA RENNÓ SUTTO - Presidente - RF
670.591.0AGPP - VANILDE COSTA DELGADO - Membro – RF 734.625.5Contador - EWERTON SILVA MATOS - Membro – RF 644.561.6AGPP - JUSSARA RODRIGUES CORREA OLIVEIRA – Secretária - RF 739.978.2
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO, SERVIÇOS E COMPRAS 02Procuradora do Município - LILIAN DA CUNHA SOARES SIMONI - Presidente - RF
602.259.6AGPP - MARIA ANTONIETA SOFIA - Membro - RF 505.486.9Contador - ADEILTO JOSE SILVA - Membro - RF 513.322.0AGPP - MARIA DAS DORES DE SOUZA BATISTA – Secretária - RF 648.221.0
SUPLENTES PARA AMBAS AS CPLSC´s:Procuradora do Município - CECILIA MARCELINO REINA - Presidente Suplente - RF
602.313.4AGPP - SAMUEL DE ARAÚJO COELHO - Membro – RF 507.970.5AGPP - ROSANA APARECIDA FERREIRA - Membro – RF 631.670.1AGPP - RAILDA MARIA DE OLIVEIRA - Membro – RF 612.726.6Contador - EDIVALDO SOTERO DE ARAUJO - Membro – RF 566.027.1AGPP - MARGARETH BARSOTTI Z. RADUAN - Secretária - RF 550.634.4
II. Ficam nomeadas as Procuradoras TATIANA REGINA RENNÓ SUTTO – RF 670.591.0 e LILIAN DA CUNHA SOARES SIMONI – RF 602.259.6, para exercerem a
função de PREGOEIRAS nas licitações na modalidade Pregão, da Procuradoria Geral do
Município e, nos seus impedimentos, serão substituídas pela Procuradora FLAVIA MORAES BARROS MICHELE FABRE, RF 729.180.9.
III. Os membros e secretárias das Comissões Permanentes acima nomeados, nas
licitações na modalidade Pregão, constituirão a equipe de apoio das Pregoeiras.
IV. As Procuradoras Presidentes das Comissões Permanentes de Licitação, Serviços
e Compras – CPLSC – da Procuradoria Geral do Município, os Membros e seus
Suplentes, e, as Secretárias e sua Suplente, serão suplentes entre si em qualquer
modalidade de Licitação.
V. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, em especial a Portaria 27/SNJ/2011.
ORDEM INTERNA Nº 02/DESAP-PGM/13 (D.O.C. 12.04.2013, p.18)
DATA : 11/04/13
DIRIGIDO A: DIVISÃO ADMINISTRATIVA
ASSUNTO: Horário de atendimento ao Público
A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE DESAPROPRIAÇÕES, no uso de suas
atribuições legais,
Considerando o número insuficiente de funcionários na Divisão Administrativa;
Considerando que as funções internas da Divisão Administrativa precisam ser
executadas com eficiência e estrita observância aos prazos legais;
Considerando, por último, que os protocolos dos pedidos de certidões precisam, para
prosseguimento, vir acompanhados do comprovante de recolhimento do preço público, o
que se faz em horário bancário,
DETERMINA:
1. O horário de atendimento ao público em geral será, exclusivamente, das 10:00 às 16:00 horas, devendo ser afixada placa indicativa em local visível;
2. Esta Ordem Interna entrará em vigor a partir do dia 22 de abril de 2013, inclusive,
revogadas as disposições em contrário.
MARIA APARECIDA DOS ANJOS CARVALHOProcuradora Diretora - Desap/PGMOAB/SP 81.030
CONSELHO DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICIPIO
COMISSÃO DO PLEITO - ATA DE VOTAÇÃO E APURAÇÃO
Às nove horas do dia 04 de abril de 2013, teve início o processo de votação para
eleição dos representantes dos procuradores junto ao Conselho da Procuradoria Geral do
Município; encerrada a votação às 17 horas, as urnas foram lacradas por esta Comissão,
sendo transportadas para a sala de reuniões do Gabinete desta Procuradoria. Na
presença da Dra. Liliana de Almeida Ferreira da Silva Marçal, Dra Marina Magro Beringhs
Martinez, Dr. William Alexandre Calado e das servidoras: Daniela Josefa da Silva Freitas;
Ana Claudia Labella e Miriam Margareth Antunes, foi iniciada a apuração dos votos,
obtendo-se os seguintes resultados: PRM-I – 76 votos válidos, 02 votos brancos e 04
votos nulos; PRM-II – 57 votos válidos, 08 votos brancos e 01 voto nulo; PRM-III – 64
votos válidos, 15 votos brancos e 08 votos nulos e Assessorias Jurídicas – 51 votos
válidos, 08 votos brancos e 05 votos nulos. Conferidos e apurados os votos, a Comissão
constatou que foram eleitos os seguintes representantes: PRM-I – DANIEL COLOMBO DE
BRAGA e FÁBIO VICENTE VETRITTI FILHO; PRM-II – MARCOS GERALDO BATISTELA
e TATIANA REGINA RENNÓ SUTTO, PRMIII – OSVALDO FIGUEIREDO MAUGERI e
JOSÉ DE ARAÚJO NOVAES NETO; ASSESSORIAS JURÍDICAS –ALINE ROCHA
GORGA e NELSON SEIJI MATSUZAWA; JOSÉ ANTONIO APPARECIDO JUNIOR e
JÚLIO CÉSAR DE MOURA OLIVEIRA; TATIANA BATISTA MALATESTA e ALEXANDRE
LEVIN. A Comissão constatou a abstenção de 35 (trinta e cinco) Procuradores. Ainda,
verificou, que nas urnas destinadas aos votos dos representantes de PRM-I; PRM-III e
Assessorias Jurídicas, faltava uma cédula em cada uma. Considerando que, a ausência
das três cédulas não altera o resultado do pleito, a Comissão deliberou pela legalidade do
resultado e deu por encerrado o processo de votação e apuração, lavrando-se a presente
ata que vai assinada pela Senhora Presidente e demais membros. a) Dra. Liliana de
Almeida de A. F da S. Marçal; b) Dra. Marina Magro Beringhs e c) Dr. William Alexandre
Calado.
EMENTA Nº 11.611 - Projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo que
objetiva instituir o regime de previdência complementar para os servidores públicos
titulares de cargo de provimento efetivo e vitalício da Administração Direta, das
Autarquias e Fundações Municipais, do Tribunal de Contas do Município e da Câmara
MunicipaL Exame de questões jurídicas.
JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA
DEPARTAMENTO FISCAL
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULORegistro: 2013.0000031831
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0286831-24.2010.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante MUNICIPIO DE SÃO PAULO, é apelado AMADO ALBERTO ELIAS CHENU.
ACORDAM, em 12ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JACOB VALENTE (Presidente), TASSO DUARTE DE MELO E SANDRA GALHARDO ESTEVES.
São Paulo, 30 de janeiro de 2013.
JACOB VALENTERelator
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOComarca: São Paulo - voto nº 13153SEÇÃO DE DIREITO PRIVADOApelação Cível nº 0286831-24.2010.8.26.0000Apelante: MUNICÍPIO DE SÃO PAULOApelado: AMADO ALBERTO ELIAS CHENUCOMARCA: SÃO PAULO
DECISÕES RELEVANTES – DEPARTAMENTOS – PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO –
VOTO Nº 13153
*EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO Provas dos autos que se mostram insuficientes a demonstrar que o título discutido (cheque) esteja em poder da ré Sentença reformada para julgar a demanda improcedente Recurso provido*.
1. Trata-se de apelação interposta contra a r. sentença de fls. 40/42 que julgou procedente a ação de exibição de documento movida por AMADO ALBERTO ELIAS CHENU em face da MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULO, condenando a ré a apresentar no original, o cheque nº 010123 sacado contra o Banco Sudameris, no prazo de dez dias e sob pena de multa diária de R$ 100,00. Em face da sucumbência, condenou a ré, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixados em R$ 300,00 (trezentos reais).
Inconformada, insurge-se a ré, pugnando pela reforma da r. sentença, alegando que (i) o cheque cuja exibição o autor pretende, não se encontra com o Município de São Paulo, (ii) que não se recusa a devolver a cártula, apenas não há registro da data em que o cheque foi encaminhado para a prefeitura, (iii) que, possivelmente, o cheque foi extraviado, (iv) que não há como cumprir a determinação imposta pela r. sentença, (v) que a imposição da multa diária é inadequada e injurídica eis que se se trata de pessoa jurídica de direito público, bem como (vi) que os horários advocatícios devem ser fixados mediante critério equitativo, observando o art. 20, §4º e suas alíneas. Ao final, pede o provimento do apelo.
Recurso formalmente em ordem, ausentes os recolhimentos do preparo e das custas de porte de remessa e retorno de autos, em razão do disposto no art. 6º da Lei nº 11.608/2003, sobrevindo contrarrazões (fls. 55/58).
É o relatório do essencial.
2. O recurso comporta provimento.
Com efeito.
Ingressou o autor com ação de exibição de documentos contra a Prefeitura Municipal de São Paulo ao fundamento de que emitiu um cheque no valor de R$ 430,81 para pagamento de um débito que possuía com a ré, mas que a cártula foi devolvida pelas alíneas 11 e 12 (sem provisão de fundos).
Sustenta que o débito expressado pelo cheque já foi liquidado, mas que o documento permanece em poder da ré, o que o impede de providenciar a baixa do título junto ao cadastro de emitentes de cheques sem fundo.
A ré afirma que não há recusa na devolução do título, mas apenas que este não está em seu poder.
Pois bem.
Respeitado o entendimento proferido em primeiro grau, tem-se que é caso de improcedência da demanda.
Note-se.
As provas colacionadas aos autos são insuficientes para demonstrar que a cártula esteja em poder da ré. O documento de fls. 10 emitido pelo Banco do Brasil, conquanto indique que o cheque foi encaminhado à prefeitura, não menciona em que data foi feita a entrega, inexistindo indicação de quem teria sido o recebedor do título.
Some-se a isso o fato de que o documento de fls. 28 indica que o cheque não foi enviado ao departamento competente da ré, ou seja, não se sabe qual a localização do documento.
Sendo esse o cenário não se pode afirmar de modo indene de dúvidas que a cártula esteja em poder da ré, o que impede de condená-la a apresentar o referido documento.
Outrossim, ainda que fosse caso de exibição do título, não consta que o autor tenha algum direito sobre aquele objeto, pois, embora mencione que o débito já foi liquidado, inexiste nos autos comprovação desse pagamento.
Em tese, mais prudente seria ingressar com ação para declaração de inexigibilidade do débito, apresentando, para tanto, uma certidão negativa de débitos com a municipalidade, o que alcançaria a finalidade pretendida pelo autor.
Consideradas essas premissas, tem-se que a improcedência da demanda é medida que se impõe.
3. Dá-se, pois, provimento ao recurso.
JACOB VALENTERelator
DEPARTAMENTO JUDICIAL
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAMEDIDA CAUTELAR Nº 20.483 - SP (2013/0004243-0)RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHOREQUERENTE : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADVOGADO : KÁTIA LEITE
REQUERIDO : MOSCA GRUPO NACIONAL DE SERVIÇOS LTDAADVOGADO : RAUL FELIPE DE ABREU SAMPAIO E OUTRO(S)
DECISÃO
Trata-se de cautelar com pedido de atribuição de efeito suspensivo ativo ao recurso ordinário interposto contra o v. acórdão proferido pelo e. Tribunal de Justiça de São Paulo, que, em sede de mandado de segurança, manteve a decisão que deferiu o pedido de intervenção estadual no município autor da presente medida.
Eis a ementa do julgado em questão:
"Intervenção Estadual no município, por descumprimento de ordem judicial trânsita em julgado. Falta de pagamento de precatório. Mandado de segurança, sob alegação de que a EC 62/09 autorizara a adoção de novo critério de pagamento, sem que precisasse continuar depositando as parcelas determinadas pela EC 30/00. O precatório é de 1999 e vinha sendo pago parceladamente. EC 62/09 não tem, entretanto, efeito retroativo, pois o § 4º, do art. 60 da Constituição Federal não permite a supressão de direitos e garantias individuais, dentre elas a do art. 5º, XXXVI. Credor que havia adquirido o direito ao pagamento das parcelas, a verba já estava consignada em orçamento,havia recursos disponíveis e não podia a Fazenda deixar de cumprir o julgado (CF, art. 35, IV). Direito líquido e certo ausente. Segurança denegada." (fl. 55, e-STJ).
O Município requerente alega, em apertada síntese, que "sem a atribuição de efeito suspensivo ao Recurso Ordinário, poderá ser iniciada a INTERVENÇÃO DO ESTADO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO antes da apreciação do recurso ordinário interposto " e que "vê desrespeitado seu direito de incluir o débito nos jurídicos preceitos da Emenda Constitucional n.º 62/09, por força da decisão colegiada do TJ/SP (...)" (fl. 6, e-STJ).
Aduz que "se mantida a eficácia do pedido de intervenção e, caso o Supremo (legítimo guardião da Constituição) reconheça a constitucionalidade da EC 62/09, o prejuízo ao Município é flagrante: o dano será irreparável: valores já terão sido levantados, haverá desrespeito da ordem cronológica e a autonomia municipal terá sido aniquilada em vão". (fl. 8, e-STJ).
Sustenta, ainda, que a "intervenção é medida excepcionalíssima, pois atinge os alicerces mais profundos do regime federativo. Desse modo, exige-se que sua aplicação seja dada com os rigores da interpretação mais restritiva que deve ser adotada por qualquer decisão supressora de cláusulas pétreas (...)" (fl. 12, e-STJ).
Para justificar a urgência da medida, diz que "iminente está a ordem para a intervenção estadual no Município de São Paulo" (fl. 22, e-STJ).
É o relatório.
Decido.
Preliminarmente, vale ressaltar que a atribuição de efeito suspensivo a recurso ordinário em mandado de segurança é medida excepcional, mas encontra respaldo na jurisprudência desta e. Corte Superior de Justiça.
Exemplificativamente:
" PROCESSO CIVIL. CAUTELAR. AGRAVO REGIMENTAL. EFEITO SUSPENSIVO ATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. FUMAÇA DO BOM DIREITO. AUSÊNCIA. ASSOCIAÇÃO. DIREITOS MERAMENTE INDIVIDUAIS E CONFLITANTES DOS ASSOCIADOS. ILEGITIMIDADE ATIVA. AUTORIDADE COATORA. CUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO DO CNJ. ILEGITIMIDADE PASSIVA. CAUTELAR EXTINTA.
1. Admite-se, em situações excepcionais, que o Superior Tribunal de Justiça, em pleito cautelar, possa suspender os efeitos do acórdão proferido pelo Tribunal a quo, desde que efetivamente tenham sido demonstrados os requisitos da plausibilidade do direito alegado, da urgência da prestação jurisdicional, bem como da viabilidade do próprio recurso nesta Corte. (....)"(AgRg na MC 18.666/MS, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJe de 17/2/2012).
Reconhecida a viabilidade processual da presente medida, passo ao exame da questão.
A análise destes autos, ao menos em juízo de cognição sumária que essa quadra processual permite, parece revelar a existência concomitante dos requisitos necessários ao deferimento da liminar pleiteada.
Quanto ao fumus boni juris, a hipótese versada assemelha-se a situações em que este c. STJ tem afastado a pertinência da intervenção:
"CONSTITUCIONAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. INTERVENÇÃO ESTA-DUAL EM MUNICÍPIO. PRECATÓRIO DE NATUREZA ALIMENTAR. INADIMPLÊNCIA. ADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA AUTARQUIA MUNICIPAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO. INADEQUAÇÃO DA MEDIDA
INTERVENTIVA. REQUISITOS. PRECEDENTES DO STF E STJ. RECURSO ORDINÁRIO PROVIDO.
1. O mandado de segurança é adequado para a impugnação de decreto interventivo, em razão da inexistência de recurso aplicável à hipótese, em razão da natureza política-administrativa da decisão interventiva.(....)3. O Supremo Tribunal Federal exige a presença de determinados requisitos nos casos de intervenção por inadimplemento de precatórios judiciais: a) a possibilidade do interventor agir de maneira diferente ao governante eleito; b) a inexistência de meios menos gravosos e igualmente eficazes para solucionar a falta de pagamento do precatório; c) a proporcionalidade do pedido interventivo entre o objetivo perseguido (pagamento de precatório alimentar) e o ônus imposto aos cidadãos provocado pela medida extrema. Na hipótese examinada, não há falar na presença dos referidos requisitos, o que impõe a concessão da segurança pleiteada para obstar a determinação de intervenção estadual.4. Especificamente sobre o tema, a orientação consolidada desta Corte Superior: RMS 31.162/SP, 1ª Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJe de 1º.10.2010; RMS 31.827/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJe de 29.6.2010; RMS 29.929/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de 2.12.2009 RMS 29.063/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 8.9.2009. 5. Recurso ordinário provido".(RMS 30.663/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 25/11/2010).
De outro lado, e ante a possibilidade de intervenção estadual no Município, também tenho por presente o requisito do periculum in mora apto a justificar o deferimento da medida processual requerida.
A corroborar esse entendimento, vale destacar a decisão proferida pelo em. Min. Cesar Asfor Rocha, que, nos autos da MC 19.217/SP, concedeu efeito suspensivo ao RMS 37.224/SP, para determinar a paralisação do procedimento de intervenção no Município de São Paulo, que havia sido deferido pelo e. Tribunal de Justiça de São Paulo.
Destaco, dessa r. decisão, a seguinte passagem:
"(...) O fumus boni iuris encontra-se presente, na minha compreensão, tendo em vista a orientação firmada nesta Corte, no sentido de que, 'ausente a efetiva possibilidade de pagamento dos precatórios judiciais pela municipalidade, não a simples vontade de inadimplir, descabe o decreto de
intervenção estadual no município' (RMS 30.267/SP, Segunda Turma, da minha relatoria, DJe de 19.11.2010).
Ademais, a questão relativa à inconstitucionalidade da Emenda Constitucional n. 62/2009 demanda discussão aprofundada, própria de ser enfrentada adequadamente no feito principal.
Quanto ao periculum in mora, igualmente encontra-se presente, não havendo dúvida de que a futura concretização da medida interventiva poderá causar efetivos danos à administração e ao erário."(MC 19.217/SP, decisão monocrática, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha Mauro Campbell Marques, DJe de 25/4/2012).
Ante o exposto, defiro o pedido liminar para atribuir efeito suspensivo ativo ao recurso ordinário interposto pela parte ora requerente nos autos do Mandado de Segurança 0064184-48.2012.8.26.0000, até que este c. STJ julgue o mérito do referido recurso.
Cite-se o requerido para, querendo, responder aos termos da presente ação, consoante disposto no art. 802, caput, CPC.
Após, ao em. Min. Napoleão Nunes Maia Filho.
P. e I.
Brasília (DF), 15 de janeiro de 2013.
MINISTRO FELIX FISCHERPresidente
Plenário julga recursos sobre Imposto de Renda de empresas controladas no exteriorO Supremo Tribunal Federal (STF) prosseguiu o julgamento a respeito da incidência do
Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre
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empresas coligadas e controladas situadas no exterior em dois casos concretos – nos
Recursos Extraordinários (REs) 611586 e 541090. Nos REs, foram analisados os casos
da Coamo Agroindustrial Cooperativa e da Embraco (Empresa Brasileira de
Compressores).
No recurso interposto pela Coamo, o RE 611586, com repercussão geral reconhecida,
o STF desproveu o recurso apresentado pela cooperativa, vencido o ministro Marco
Aurélio. Na votação, a maioria dos ministros acompanhou o voto proclamado no dia 3
de abril pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, segundo o qual haveria
incidência da tributação na forma prevista na Medida Provisória (MP) 2158-35, de 2001,
uma vez que a empresa no exterior estaria sediada em um país considerado “paraíso
fiscal” – no caso, Aruba.Fonte: STF
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Supremo entende que ICMS não pode incidir no fornecimento de água canalizada Durante sessão plenária, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam,
por maioria dos votos, que o ICMS não pode incidir no fornecimento de água
canalizada. O debate ocorreu no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 607056,
cujo tema constitucional teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual da
Corte.
No RE, o Estado do Rio de Janeiro questiona decisão do Tribunal de Justiça fluminense
(TJ-RJ), favorável a um condomínio, que determinou ser fornecimento de água potável
serviço essencial, o que afasta a cobrança de ICMS por parte das empresas
concessionárias. O estado alegou que o fornecimento de água encanada não seria
serviço público essencial, sendo conceituado como serviço impróprio, uma vez que
pode ser suspenso pela concessionária caso o usuário não efetive o pagamento da
tarifa. Argumentava, também, que a água canalizada é bem fungível e consumível,
essencialmente alienável, não se encontrando fora do comércio.Fonte: STF
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STF restabelece autuação de inquéritos com nome completo de investigado Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, em sessão administrativa
realizada, que os inquéritos em tramitação na Corte e os que forem autuados a partir de
agora trarão o nome completo do investigado e não mais somente as iniciais. Com isso,
restabelece-se uma sistemática que vinha sendo adotada pelo STF desde a
promulgação da Constituição de 1988 e que foi alterada em 2010, na gestão do
ministro Cezar Peluso.
A decisão foi tomada por maioria de votos (7 a 4) após apresentação do voto-vista do
ministro Luiz Fux, que abriu a divergência. Os ministros Ayres Britto (aposentado) e
Marco Aurélio já haviam se manifestado sobre a matéria, em sessão administrativa
realizada em abril de 2012, pela total publicidade nas autuações de inquéritos. Além
dos ministros Ayres Britto e Marco Aurélio, se manifestaram pela autuação com o nome
completo nos inquéritos os ministros Joaquim Barbosa (presidente), Cármen Lúcia,
Rosa Weber, Teori Zavascki e Celso de Mello.Fonte: STF
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Tocantins e Bahia fecham acordo em disputa de fronteiras no STFOs governadores dos Estados de Tocantins e Bahia fecharam um acordo acerca da
disputa territorial entre ambos os estados, discutida na Ação Cível Originária (ACO)
347, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo foi resultado de uma
proposta de conciliação apresentada pelo relator da ação, ministro Luiz Fux, e faz parte
de um cronograma de audiências que inclui os Estados de Piauí e Goiás, também
partes na ação.
A ACO 347 tramita no STF desde 1986, mas a disputa territorial tem origem no ano de
1919. As terras em litígio situam-se na região do município baiano de Luís Eduardo
Magalhães, opondo, como fundamento principal, as fronteiras traçadas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aquelas definidas por um parecer do
Serviço Geográfico do Exército Brasileiro.Fonte: STF
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Mutirão de conciliação: ministro Luiz Fux encerra 43 processos, com êxito de 70%O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux realizou um mutirão de
conciliação em seu gabinete, que resultou no encerramento de 43 processos em trâmite
na Corte, sob sua relatoria, por meio de uma solução não judicial. Os processos
envolvem 11 entidades do poder público, entre estados, municípios e empresas
estatais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras. As causas
envolvidas nas disputas tratavam de direitos disponíveis, em relação aos quais a
administração está autorizada a renunciar.
Para a realização do mutirão, o gabinete contatou as partes apresentando processos
em que era aparentemente possível uma solução não judicial, o que trouxe para a
mesa de conciliação temas em que a jurisprudência do STF já estava pacificada, ações
em que o recurso não possuía mais objeto – como disputas entre poder público e
servidores já atendidas administrativamente, ou casos de ações contra lei já revogada.
Dos processos selecionados, a conciliação se concretizou em quase 70% dos casos.Fonte: STF
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Definição da base remuneratória para aplicação de teto tem repercussão geralO Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral da
questão constitucional suscitada no Recurso Extraordinário (RE) 675978, no qual se
discute qual deve ser a base remuneratória recebida por servidores públicos para fins
de incidência do redutor do teto constitucional.
No caso dos autos, servidores aposentados da Secretaria da Fazenda do Estado de
São Paulo questionam acórdão (decisão colegiada) do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo (TJ-SP), que não reconheceu o pleito de que o redutor sobre seus proventos
deveria ser calculado apenas a partir de seus vencimentos líquidos, já abatidos o
imposto de renda e os descontos previdenciários, e não a partir de seus vencimentos
brutos.Fonte: STF
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Necessidade de negociação para demissão em massa tem repercussão geral reconhecidaO Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral na matéria
constitucional tratada num Recurso Extraordinário com Agravo (ARE 647651) no qual
se questiona entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou a
exigência de negociação coletiva para que uma empresa possa promover a demissão
em massa de empregados.
O caso examinado diz respeito à demissão, em fevereiro de 2009, de cerca de 4.200
trabalhadores pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer) e pela Eleb
Equipamentos Ltda. Ao julgar recurso ordinário no dissídio coletivo interposto pelo
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região contra as empresas, a
Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST entendeu que a dispensa coletiva,
diferentemente da individual, exigiria a aplicação de normas específicas.Fonte: STF
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STF declara constitucionalidade da reincidência como agravante da penaPor unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que é
constitucional a aplicação do instituto da reincidência como agravante da pena em
processos criminais (artigo 61, inciso I, do Código Penal). A questão foi julgada no
Recurso Extraordinário (RE 453000) interposto contra acórdão (decisão colegiada) do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) que manteve a pena de quatro anos
e seis meses imposta a um condenado pelo crime de extorsão e entendeu como válida
a incidência da agravante da reincidência, na fixação da pena.Fonte: STF
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ENFAM - Juiz paranaense defende humanização de audiências para obtenção de acordos judiciaisCriar um ambiente propício à conciliação entre as partes nos Juizados Especiais Cíveis.
Essa é a proposta do juiz Roberto Bacellar, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR),
que defende o amplo uso de técnicas de humanização das audiências com vistas à
obtenção de acordos.
O magistrado, que é pioneiro nesse tipo de inciativa no Brasil, proferiu palestra para os
55 juízes do Paraná e do Piauí que participam do III Curso de Iniciação Funcional de
Magistrados da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
Ministro Sálvio de Figueiredo (Enfam). Fonte: STJ
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Portadora de doença renal crônica consegue assumir cargo público em vaga de deficienteA Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve uma portadora de
doença renal crônica em cargo público, em vaga destinada a deficiente físico. Ela é
analista ambiental do Ibama, que recorreu à Corte Superior para excluir a servidora de
seu quadro de pessoal. O recurso foi negado por unanimidade de votos.
Doutora em fitopatologia, a servidora submete-se regularmente a sessões de
hemodiálise, em razão de nefropatia grave. Aprovada no concurso, ela foi impedida de
tomar posse porque a junta médica que a examinou não reconheceu sua doença como
deficiência. Diante dessa recusa, ingressou com ação na Justiça e venceu em primeira
e segunda instâncias, o que motivou o recurso do Ibama ao STJ. Fonte: STJ
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Publicados os enunciados da VI Jornada de Direito CivilOs 46 enunciados aprovados na VI Jornada de Direito Civil foram publicados, na
íntegra, com as justificativas e referências aos artigos do Código Civil a que se referem,
no Portal da Justiça Federal.
São dez enunciados sobre a Parte Geral do Código Civil, dez sobre Obrigações e
Contratos, 13 sobre Responsabilidade Civil, sete sobre Coisas e seis sobre Família e
Sucessões – do número 530 ao 575. A VI Jornada foi realizada em 11 e 12 de março
deste ano, pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal
(CEJ/CJF).
O evento, que comemorou os dez anos de vigência do Código Civil, teve o objetivo de
delinear posições interpretativas sobre o código, adequando-as às inovações
legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais, a partir do debate entre especialistas e
professores nas comissões temáticas de trabalho.
Durante a jornada, as propostas de enunciados foram submetidas às reuniões dessas
comissões e, posteriormente, aprovadas em sessão plenária. Fonte: STJ
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Afastada prescrição e havendo dúvida sobre provas, cabe ao juiz completar instrução do processoO afastamento da prescrição reconhecida na sentença permite que o tribunal de
segunda instância julgue as demais questões do recurso, ainda que não tenham sido
analisadas diretamente pelo juízo de primeiro grau, desde que a causa esteja em
condições de imediato julgamento. No entanto, havendo dúvida sobre matéria de prova,
cabe ao juiz concluir a instrução, para que não seja prejudicado o direito de defesa. Fonte: STJ
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É incabível ajuizamento simultâneo de execução individual e pedido de declaração de insolvênciaO autor da execução individual frustrada só pode ingressar com ação visando à
declaração de insolvência do devedor, com o objetivo de instaurar o concurso universal,
se antes desistir da execução. A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), ao julgar recurso interposto por credor que requereu a declaração de
insolvência contra o devedor, diante de execução individual suspensa por falta de bens
penhoráveis.
A Turma considerou que é impossível a utilização simultânea das duas vias judiciais
com o mesmo propósito. Mesmo com a execução suspensa, o credor deve homologar a
desistência dessa ação em juízo. O entendimento da Turma é que o juízo da
insolvência deve ser único, não podendo ser proposta a insolvência quando o credor já
move execução individual, ainda que suspensa por falta de bens. Fonte: STJ
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Banco é responsável por pagamento de cheque adulteradoA responsabilidade bancária pelo pagamento de cheques adulterados, mesmo com
fraude tecnicamente sofisticada, é objetiva. Por isso, o banco deve indenização ao
cliente que teve descontado valor mais de 80 vezes superior ao do título emitido. A
decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O cliente emitiu cheque no valor de R$ 24,00, mas o banco pagou o título adulterado
para R$ 2.004,00. O juiz inicial entendeu não haver responsabilidade do banco, por se
tratar de culpa exclusiva de terceiro, o próprio fraudador, em vista da sofisticação da
falsificação. Para o juiz, também não haveria responsabilidade do laboratório que
recebeu o cheque e o repassou licitamente a terceiro. Fonte: STJ
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Mantida demissão de auditor fiscal acusado de enriquecimento ilícitoO ministro Arnaldo Esteve Lima, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve ato do
ministro da Fazenda que demitiu auditor fiscal acusado de enriquecimento ilícito, depois
de ter respondido a processo por liberação irregular de cargas. O auditor considerou a
demissão ilegal e impetrou mandado de segurança contra o ato do ministro da
Fazenda.
A demissão se deu após a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD)
para apurar a participação do auditor no desembaraço de cargas importadas pelo grupo
empresarial CCE, na cidade de Manaus. De acordo com a acusação, as cargas não
guardavam identidade total com a descrição feita na declaração de importação, mas
foram liberadas pelo auditor, mediante vistoria física e documental. Fonte: STJ
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Novo edital não pode mudar cálculo de nota previsto no edital de abertura do concurso públicoOs critérios de classificação e aprovação dos candidatos, fixados no edital de abertura
do concurso público, não podem ser alterados pela administração durante a realização
do certame, sob pena de ofensa aos princípios da boa-fé e da segurança jurídica.
Com esse entendimento, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu
provimento ao recurso em mandado de segurança impetrado por candidatos que
participaram de concurso público para promotor de Justiça substituto em Rondônia, no
qual houve mudança nas regras de cálculo das notas no decorrer do certame. Fonte: STJ
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Operadora de telefonia não pode exigir fidelidade com prazo superior a 12 mesesÉ ilegal o contrato de comodato de telefone celular em que a operadora exige do
consumidor prazo de permanência superior a 12 meses. A decisão é da Quarta Turma
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar recurso da TIM Celular contra uma
consumidora de Mato Grosso do Sul, que pediu rescisão contratual antes de cumprir a
carência de 24 meses prevista no contrato.
Seguindo o voto do relator, ministro Marco Buzzi, a Turma considerou que a fidelidade
exigida pelas operadoras, em si, não é ilegal, desde que em troca a empresa telefônica
proporcione alguma vantagem efetiva ao cliente, seja na forma de redução no valor dos
serviços ou de desconto na aquisição de aparelhos. Fonte: STJ
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Fato novo deve ser levado em conta pelo tribunal sempre que afetar a realidade da demandaOcorrendo fato superveniente que possa influir na solução do litígio, cumpre ao órgão
julgador – juízo singular ou tribunal – levá-lo em consideração ao decidir o caso. Com
esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu
provimento a recurso da Serpros Fundo Multipatrocinado, para reformar decisão do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que anulou execução movida contra o
Grupo OK Construções e Incorporações.
A Serpros propôs ação de execução de título judicial contra o Grupo OK, com o objetivo
de receber valores reconhecidos em ação de cobrança julgada procedente. No curso
da execução, o Grupo OK alegou nulidade por vício da citação no processo de
conhecimento, afirmando que o mandado não indicara os dias de prazo para
apresentação da contestação.
O juízo de primeiro grau não reconheceu a nulidade, considerando que a sentença de
mérito na ação de cobrança já havia transitado em julgado e só poderia ser
desconstituída por meio de ação rescisória. O Grupo OK recorreu dessa decisão à
segunda instância. Fonte: STJ
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Valor da causa em ação possessória deve corresponder ao benefício patrimonial pretendido pelo autorA Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a fixação do valor
da causa em ação de reintegração de posse, devido à extinção de contrato de
comodato, deve corresponder ao benefício patrimonial pretendido pelo autor da ação.
O entendimento do colegiado se deu no julgamento de recurso especial interposto por
Pirelli Pneus Ltda. contra decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na
qual ficou estabelecido que, “sendo a finalidade da ação de reintegração de posse a
retomada do bem objeto do contrato de comodato, a estimativa econômica perseguida
consubstancia-se no valor do bem, devendo este ser o valor da causa”. Fonte: STJ
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É de dez anos o prazo prescricional para restituição de valores em razão de negócio jurídico desfeitoO prazo prescricional para a pretensão de restituição de valores pagos, em razão de
desfazimento de negócio jurídico, é de dez anos. A decisão é da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou recurso de uma imobiliária.
A Turma, seguindo voto do relator, ministro Sidnei Beneti, concluiu que a restituição dos
valores pagos durante o período de normalidade contratual constitui desdobramento
lógico da própria rescisão do negócio jurídico. A mesma obrigação é que impõe a
ambas as partes restituir as coisas ao estado anterior. Fonte: STJ
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OAB alerta TJs e governos para punição em caso de calote de precatórioBrasília – “Não podemos permitir que a vitória da cidadania se transforme em esperteza
do poder público”. A afirmação foi do presidente nacional da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, ao comentar os anúncios feitos por alguns
tribunais de Justiça e governadores estaduais, de que irão suspender o pagamento das
dívidas em precatórios até que seja publicado o acórdão com a decisão do Supremo
Tribunal Federal. No dia 14 de março, o STF concluiu o julgamento da Adin 4357 da
OAB e considerou inconstitucional a Emenda 62/09, mais conhecida como Emenda do
Calote das dívidas judiciais por parte do poder público, os precatórios.Fonte: OAB
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Precatórios devem continuar a ser pagos, determina STFBrasília – Um dia após o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, ter
alertado o Supremo Tribunal Federal (STF) para a situação criada por alguns Tribunais
de Justiça, governadores e prefeitos, de suspender o pagamento dos precatórios
judiciais, o ministro Luiz Fux emitiu despacho nesta quinta-feira (11) à noite
determinando a “imediata continuidade” dos pagamentos, o que, na prática, significa a
aplicação de sanções caso a determinação não seja atendida. “É uma importante
vitória”, afirmou Marcus Vinicius. “A decisão impede que a vitória da cidadania,
representada pelo fim da emenda do calote dos precatórios, seja aproveitada para
beneficiar os devedores”, afirmou.Fonte: STJ
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OAB propõe ao governo a federalização dos débitos de precatóriosBrasília – A participação do governo federal num projeto de securitização das dívidas
em precatórios dos Estados e municípios, para que possam ser usados como moeda
de pagamentos de projetos de infraestrutura e programas sociais, foi a proposta
apresentada nesta quarta-feira (10) à ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffman,
pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado.
Para ele, a proposta de securitização ou federalização dos precatórios dos Estados e
municípios “é uma saída para se quitar os débitos nessa área, que hoje se afiguram
bastante elevados”. Estima-se que essa dívida seja hoje cerca de R$ 100 bilhões. A
ministra ficou de estudar a proposta.Fonte: OAB
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LIVRARIA DO SUPREMO - LANÇAMENTORevista Trimestral de Jurisprudência vol. 222
Fonte: STF
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