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PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA SECRETARIA DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
DEPARTAMENTO DE OBRAS
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E SERVIÇOS COMPLEMENTARES
MEMORIAL DESCRITIVO
1
OBJETO :
OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E SERVIÇOS COMPLEMENTARES NO BAIRRO BOM
JARDIM NO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA/SP.
INTRODUÇÃO
As obras de infra-estrutura visam atender as necessidades dos bairros enfocados, dotando
as vias públicas envolvidas, do necessário para serem pavimentadas o que compreende galerias de
águas pluviais, guias e sarjetas, obras de arte especiais e eventuais; conforme Projetos Funcionais,
Básicos já desenvolvidos pela PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA/SP.
TERRAPLENAGEM
Metodologia
A implantação da obra e a montagem do cadastro da sua locação definitiva será feita pôr
equipe de topografia instrumentada com aparelhos próprios, realizando os seguintes serviços:
• transporte dos marcos topográficos fornecidos pela Fiscalização, para os locais próximos aos
trechos da Obra;
• verificações periódicas nos marcos topográficos fornecidos pela Fiscalização;
• acompanhamento das cotas de corte, aterro e pavimentação;
• cadastramento dos serviços concluídos;
• levantamento das quantidades de serviços executados, para acompanhamento da evolução física
da obra e auxílio nas medições junto à Fiscalização.
Preliminares
Descrevemos abaixo, a seqüência prevista:
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• imediatamente após o início da marcação topográfica da obra será implantado o Plano de
Segurança do Trabalho com a finalidade de preservar a integridade física dos funcionários e das
pessoas que transitam nas áreas envolvidas pelas obras;
• as orientações constantes nesse assunto, atendem perfeitamente a Norma Regulamentada no
Artigo 18 da Portaria Ministerial 3.214, de 8 de junho de 1978 e modificações posteriores,
atuando de forma preventiva na preservação do patrimônio humano e material da empresa e da
população;
• caberá ao Setor de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho a responsabilidade pela definição
dos procedimentos e Normas sobre o assunto, bem como pela orientação e Fiscalização do
cumprimento das mesmas;
• os remanejamentos de tráfego que se fizerem necessários serão programados com antecedência
suficiente, para que se providencie toda a sinalização necessária à prevenção de acidentes;
• a sinalização que será implantada para orientação dos operários, transeuntes e condutores de
veículos e equipamentos, seguirá aqueles estabelecidos nas normas específicas para tais casos.
Movimento de Terra
O movimento de terra, quando necessário, envolvendo a escavação de diferentes materiais
como solos naturais, aterros e pedras soltas, serão executados mecanicamente como segue:
• nas jazidas de terra, antes de iniciadas as escavações, será feita a limpeza da área,
desmatamento, marcação de “off-sets” e levantamento das seções. Os serviços serão
executados conforme os planos de exploração das jazidas, no caso de áreas de empréstimo, ou
planos de escavação nos trechos da obra;
• as áreas de trabalho serão protegidas com valetas para desvio das águas de chuva. A ocorrência
de lençol freático será motivo de drenagem com valetas e poço para coleta ou concentração de
água e encaminhamento para fora da área de trabalho, através e tubos, valetas, drenos ou
mesmo bombeamento;
• no início das obras de terraplenagem, se necessário, será executada sondagens do revestimento
geológico nas áreas de empréstimo de modo a se dimensionar os volumes disponíveis de solo
utilizável;
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• está prevista a utilização de pá carregadeira e trator de esteiras para a realização das
escavações, sendo os materiais escavados carregados em caminhões basculantes e
transportados para os locais de aplicação;
• os caminhões utilizados para transporte de terra receberão lona de proteção sobre o material afim
de impedir o espalhamento de terra nas ruas e avenidas.
DRENAGEM SUBTERRÂNEAS
Dreno de pavimento
• Os drenos de pavimentos serão construídos dentro da camada imediatamente abaixo da base
do pavimento e terão como finalidade a captação de água subterrânea percolada nas interfaces
base e reforço do sub-leito.
• As valas dos drenos de pavimento deverão ser escavadas após a conclusão do reforço.
• A quantidade de drenos de pavimento será de acordo com o projeto e a critério da Fiscalização,
conforme as necessidades do terreno.
• O fundo das valas deverá ser regularizado e compactado, além de limpos e isentos de materiais
soltos.
• Depois de concluídas, as valas serão preenchidas com material britado, (pedra 2, pedra 1 ou
pedrisco grosso), ou materiais determinados por normas ou específicas ou ainda exigido pela
Fiscalização.
• A base do pavimento será construída sobre o reforço e estará em contato direto com os drenos.
Dreno interceptante
• Serão construídos junto as sarjetas e terão finalidade de captar águas subterrâneas oriundas de
terrenos à montante da margem da via e ainda para rebaixamento de lençol freático.
• Os drenos interceptantes serão construídos em valas escavadas de acordo com dimensões e
detalhes do projeto, devidamente limpas e com fundo compactado.
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• A quantidade de drenos interceptantes será de acordo com projetos e a critério da Fiscalização,
conforme as necessidades do terreno.
• Sobre o fundo compactado será colocado uma camada fina de brita 1 ou pedrisco grosso, para
evitar o contato direto da manta com o solo.
• As valas serão revestidas com manta do tipo geotêxtil de 300 g/m², durante a aplicação da
manta deverão ser tomadas providencias e os devidos cuidados para se evitar sua colmatação,
na próxima etapa as valas devem ser preenchidas por camadas de pedras britadas oriundos da
britagem de rochas vivas e / ou areia grossa, obedecendo rigorosamente as espessuras e
determinação das camadas definidas no projeto.
• Será instalado ainda um tubo de PVC perfurado e flexível específico para drenos com o
diâmetro definido por projeto e situado na camada também de acordo com o projeto ou
especificado pela fiscalização.
Colchão drenante
• Deverá ser executado um colchão de pedras britadas, que consiste na aplicação e conformação
de camadas de brita do tipo rachão, estabilizada por britas de bitolas inferiores resultantes da
britagem de rochas vivas, de forma a proporcionar o travamento da camada e se necessário
agir como filtro impedindo o contato das camadas superiores do pavimento com fluidos ou até
mesmo expelindo solos brejosos, turfas ou materiais instáveis que não permitam a estabilização
das camadas subseqüentes do pavimento, dissipando tensões que causam ascensão por
capilaridade de águas subterrâneas emergentes.
• Para a realização dos trabalhos deverão ser removidos todos os materiais impróprios possíveis,
a fim de se obter melhores suporte da camada de estabilização, a determinação dos locais bem
como as dimensões das camadas deverão acompanhar as especificadas nos projetos, ou
definidas pela fiscalização.
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GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS
Remoção de Interferências
Antes do início das escavações, será realizada pesquisa de interferência na área, para que não
sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes ou estruturas existentes que estejam na área
atingida pela escavação ou próximas das mesmas.
Escavações
Serão iniciadas as escavações de valas para assentamento de tubulações de concreto, a partir
dos seguintes procedimentos:
• inicialmente será realizado, se necessário, desmatamento, destocamento e limpeza de
obstruções naturais, tais como árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos e matacões, porventura
existentes nas áreas;
• a retirada desses materiais será feito com o apoio de retroescavadeira e caminhões basculantes,
que removerão esses materiais até o bota-fora localizado em área a ser aprovada pela
Fiscalização;
• em seguida serão realizadas as escavações das valas com o emprego de escavadeiras e
caminhões basculantes nos trechos em que não houver possibilidade de aproveitamento do
material escavado para sua reutilização como material de reaterro;
• se na cota de assentamento dos tubos for encontrado, em parte ou toda a extensão, terreno de
rigidez variável, a fim de serem evitados recalques diferenciais, a escavação prosseguir até a
profundidade a ser aprovada pela Fiscalização, procedendo-se então a troca do solo impróprio;
• todo o material a ser retirado da obra e lançado em bota-fora será espalhado e nivelado
convenientemente para que não venha a causar danos às áreas e/ou obras circunvizinhas
motivado por deslizamentos, erosão, etc.;
• quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota a ser indicada em projeto,
será feita a regularização e limpeza do fundo de vala. Essa operação será executada com a vala
seca.
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Lastros
Para os serviços referentes ao preparo do terreno para o assentamento das tubulações, serão
utilizados equipamentos leves, para se evitar deformações localizadas no solo.
Se eventualmente ocorrer a presença de águas nesta superfície, será feito o seu esgotamento
através de processos que evitem o carregamento de partículas finas.
Na eventualidade das cotas estarem abaixo das previstas em projeto, ou falta de suporte, o
restabelecimento será executado com o enchimento de lastro de pedra 3 e 4 apiloado manualmente.
Após a aprovação e liberação das bases, será iniciado o serviço de preparação das fundações
diretas, ou seja, laje regularizadora de concreto magro.
A superfície desta laje terá acabamento desempenado plano, sem apresentar qualquer
rugosidade ou brocas de concretagem.
Escoramentos e Embasamentos
Se necessários, serão realizados da seguinte maneira:
• de acordo com as características do solo e a profundidade de escavação, as valas serão
protegidas com escoramento descontínuo que consiste na contenção da superfície lateral das
valas contida por meio de tábuas de peroba de 0,027 x 0,16 m, espaçadas a cada 0,32 m,
travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,06 x 0,16 m, em toda a sua extensão e
estroncas de eucalipto de diâmetro de 0,15 a 0,20 m cada 1,35 m, a menos das extremidades
das longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40 m;
• a fim de se evitar a percolação de água pluvial para dentro da vala será providenciado o
enleiramento de solo às margens da vala;
• sobre o fundo da vala regularizada será procedida a execução de lastro de brita na espessura de
projeto, para apoio da tubulação;
• ao final dos serviços de assentamento e rejuntamento da tubulação será iniciada a retirada do
escoramento das valas, a medida que avance o aterro e compactação, com a retirada
progressiva das cunhas;
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• atingindo o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas as peças
de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixação,
tais como cunhas, consolos e travamentos. Sucessivamente serão retiradas as demais camadas
e contraventamentos.
Assentamento de Tubos
As redes serão assentadas sobre lastro de brita de resistência adequada ao seu suporte. A
medida que as fundações de apoio das tubulações estejam concluídas será iniciado o assentamento dos
tubos com alinhamento e nivelamento determinado pelas cotas a serem indicadas em projeto.
Reaterros
Dispostos da seguinte forma:
• ao término do assentamento da tubulação, serão iniciados os trabalhos de reaterros com
materiais adequados, a fim de se proceder a recomposição do solo nas condições de
compactação compatíveis com as solicitações de carga dos leitos carroçáveis existentes;
• material do aterro deverá ser isento de pedras e corpos estranhos e poderá ser proveniente da
própria escavação ou importado, a critério da Fiscalização, de forma que resulte densidade
aproximadamente igual à do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de
preferência o mesmo tipo de solo isento de corpos estranhos;
• quanto a critério da Fiscalização o material escavado das valas for considerado apropriado para
utilização no aterro, o mesmo será depositado próximo a vala até o seu aproveitamento. Nos
casos dos materiais aproveitáveis serem de natureza diversa, deverão ser distribuídos em
montes separados;
• a compactação do material de cada camada de aterro será feita até obter-se uma densidade
aparente seca, não inferior a 95% da densidade máxima e desvio de umidade de ± 2%,
determinada nos ensaios de compactação, de conformidade com a MB-33 da ABNT.
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Tubulação
Os tubos serão lastreados ou travados de modo a impedir seu deslocamento durante a
execução da envoltória.
Serão utilizados tubos de concreto simples e armado, nos diâmetros e classes de projeto,
sempre atendendo as normas da ABNT.
A abertura de valas para assentamento de tubos deve obedecer rigorosamente o
piqueteamento feito por ocasião da locação do projeto, devendo ser refeita pela empreiteira as suas
expensas a locação nos trechos onde a mesma se tiver perdido.
A profundidade das valas deverá obedecer as cotas do projeto, podendo ser alteradas,
mediante autorização expressa da Fiscalização da Prefeitura Municipal, nos pontos onde o terreno natural
for atingido em profundidade inferior a estabelecida no projeto.
Na falta de cotas para o fundo da vala esta deverá obedecer o diâmetro nominal do tubo mais
um metro de cobertura.
A largura máxima das valas está definida na tabela a seguir considerando-se a colocação ou
não do escoramento e profundidade da vala. Só poder ser alterada com autorização expressa da
Fiscalização.
Não serão pagas as escavações que excederem esses valores, saldo com anuência expressa
da Fiscalização.
TABELA PARA LARGURA DE VALA (METROS)
DIÂMETRO PROFUNDIDADE ATÉ 3,00 M PROFUNDIDADE DE 3 A 4,50 M
DIÂMETRO S/ESCORAM. C/ESCORAM. S/ESCORAM. C/ESCORAM.
400 1,00 1,20 1,30 1,40
500 1,10 1,30 1,40 1,50
600 1,20 1,40 1,50 1,60
800 1,60 1,80 1,90 2,00
1000 1,80 2,00 2,10 2,20
1200 2,00 2,20 2,30 2,40
1500 2,30 2,50 2,60 2,70
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Será considerado contínuo o escoramento que cubra toda a parede da vala e descontínuo
aquele que cubra a metade da parede da vala.
Poços de Visita
Serão construídos conforme projeto. A laje de fundo será de concreto de 300 kg, assente sobre
o terreno apiloado ou sobre camada de pedra quando o terreno for considerado fraco pela Fiscalização.
As paredes serão de alvenaria de tijolos comuns assentes com argamassa de cimento e areia
1:5. Quando a profundidade for superior a 2,00 m, serão feitas percintas armadas de diâmetro ¼” cada 1,50
m. O tampão será de ferro fundido de 0,60 m tipo T-80 assente sobre um colarinho de tijolo que por sua vez
assentar sobre a laje intermediária. Serão colocados degraus tipo escada de marinheiro em ferro de ½”.
Boca de Lobo
Será construída da seguinte forma : a laje de fundo será em concreto devendo ser assente
sobre o terreno devidamente apiloado ou sobre camada de brita. As paredes serão executadas em
alvenaria de tijolos comuns assentes com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:2:8. As paredes
internas serão revestidas com argamassa de cimento e areia traço 1:3. O fundo deverá ser regularizado
com a mesma argamassa. As bocas de lobo receberão na parte superior guia vazada e grade de ferro
padrão da Prefeitura.
Caixa de Encontro
Serão construídas conforme detalhe que acompanha o projeto. O fundo será de concreto de
300 kg de cimento/m3, as paredes serão de alvenaria de tijolo comum em argamassa de cimento e areia no
traço 1:5 e receber tampão de concreto armado.
Muros de Ancoragem (Muros de Ala)
A laje será de concreto armado e alvenaria assente com argamassa de cimento e areia 1:3. O
muro será executado de maneira a ficar firmemente ancorado ao terreno e receber a jusante enrocamento
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de pedra de mão para proteção do terreno contra erosão. O enrocamento poderá ser dispensado caso não
haja perigo de erosão, a critério da Fiscalização.
GUIAS, SARJETAS E SARJETÕES
Guias e Sarjetas
Após definidos os níveis e declividades dos locais onde serão executados os serviços de guias
e sarjetas, serão procedidas as demarcações necessárias para os devidos acertos mecânicos através de
motoniveladora e o acabamento manual;
Nesta etapa, deverá ser procedida a limpeza do local através de motoniveladora, adequando o
terreno para receber as guias e sarjetas. Caso seja necessário aterro, este dever ser feito numa faixa
mínima de 1 (um) metro, contígua ao centro das guias e sarjetas, com material de boa qualidade e
compactado em camadas sucessivas de 15 (quinze) centímetros, a 95% do P.N.;
Autorizado pela Fiscalização, o processo a ser utilizado será a execução contínua de guias e
sarjetas tipo extrusadas, com máquina Pavimak ou similar, forma 400 ou 450, em concreto usinado,
resistência 15 MPa. Deverão ser obedecidos rigorosamente os alinhamentos e os greides. Poderão ainda
ser utilizadas guias pré-fabricadas padrão PMSP e sarjetas moldadas ‘in loco’ com concreto estrutural com
resistência especificada em planilha. A utilização destas peças pré-fabricadas serão determinadas em locais
onde a execução não permita a utilização de máquinas extrusoras.
Nas entradas de veículos, as guias deverão ser rebaixadas, em conformidade com as posturas
municipais;
As juntas serão do tipo “seção enfraquecida”, com espaçamentos de 8 (oito) a 10 (dez) metros.
A altura das juntas dever ser da ordem de 1/5 (um quinto) da espessura da peça e sua largura não poder
ser inferior a 1 (um) centímetro.
Sarjetões
A confecção de sarjetões deverá ser feita utilizando inicialmente rompedor mecânico ou ar
comprimido para a demolição do pavimento asfáltico, posteriormente será utilizada uma retroescavadeira
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para a escavação, que deverá seguir rigorosamente o projeto em suas dimensões e afastamentos. O
material retirado da demolição e escavação deverá ser conduzido para bota-fora ou local adequado, sendo
este indicado pela Fiscalização, tomando o cuidado de não exceder a carga e volume da caçamba do
caminhão. Deverá, após a escavação, ser feita compactação por meio de compactadores tipo placa
vibratória (sapo). Será feito um lastro de brita 2 com espessura de no máximo 4 cm. O concreto utilizado
deverá ser de 18 MPa e deverá ser feito o controle tecnológico seguindo as normas. A tela para armação
deverá ser tipo Telcon com diâmetro inferior a 3,4 mm. Para o total adensamento do concreto deverá ser
utilizado vibradores.
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Abertura e Preparo de Caixa
Será executado da seguinte maneira:
• a abertura das caixas de rua será feita com a utilização de trator de esteiras e motoniveladora,
sendo os materiais escavados, transportados para bota-fora, quando não for possível sua
reutilização;
• os solos de boa qualidade serão espalhados e compactados com rolo pé-de-carneiro e selados
com rolo compactador vibratório até que atinja o grau de compactação desejado;
• equipamento básico é composto de: motoniveladora, trator de esteira, rolo compactador pé-de-
carneiro, rolo compactador vibratório, caminhão pipa (irrigadeira), caminhão basculante e trator
agrícola com grade de disco.
Regularização e Reforço do Sub-Leito
Executados conforme segue:
• os serviços de preparo do sub-leito consistem na execução, sobre a superfície resultante dos
serviços de terraplenagem já concluídos, de todas as operações necessárias à obtenção da
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superfície definida nos alinhamentos, perfis e seções transversais, obedecendo rigorosamente
às especificações e tolerâncias impostas pela Fiscalização;
• material a ser utilizado na execução do sub-leito será escavado de jazida a ser aprovada pela
Fiscalização, sendo necessário a utilização de trator de esteira, pá carregadeira e caminhões
basculantes;
• após o espalhamento desse material no local apropriado, será feita a pulverização com
caminhão pipa dotado de barra espargidora, objetivando garantir o umedecimento controlado e
uniforme de toda a plataforma a ser tratada;
• serão então realizados os serviços de compactação mecânica com 95% do Proctor Normal com
o auxílio de rolos compactadores.
Sub-Base de Solo-Brita (50/50)
A base de brita graduada seguirá o descrito abaixo:
• O serviço de sub base em solo brita (sub base ou base estabilizadas granulométricamente) e
aquela constituída de solos naturais, rochas alteradas naturais, misturas artificiais de solos, de
rochas alteradas (britadas ou não), materiais de solo (areia / pedregulho) e de materiais de
pedra (pedra britada, pedrisco, pó de pedra) ou ainda por qualquer combinação desses
materiais que apresente conveniente estabilidade, para resistir as cargas de transito e a ação
dos agentes climáticos, quando adequadamente compactados.
• Os materiais para a execução de sub base ou base estabilizada granulométricamente deverão
obedecer as especificações a seguir discriminadas e só poderão ser empregados após sua
aceitação por parte da fiscalização.
• A distribuição granulométrica da mistura deverá obedecer ao transcrito nas faixas de
determinação do “D.E.R.” para normas de dimensionamento de solo britas, atendendo a
composição da especificação do pavimento.
• As sub bases ou bases de solo brita serão geralmente construídas sobre superfície resultante
dos serviços de Preparo ou Reforço do Sub-leito, executados de conformidade com as normas
técnicas exigidas para tais etapas, obedecendo rigorosamente aos perfis e seções transversais
do projeto.
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• Quando houver necessidade de usina para conseguir-se uma mistura de material de material
que satisfaça as exigências contidas nas normas técnicas, deverá ela não apenas ser capaz de
proceder a mistura nas proporções especificadas para cada um dos seus componentes, mas
também umedece-la sob controle e homogeneizá-la .
• A distribuição será realizada com equipamento adequado, que assegure a obtenção de
uniformidade de composição, umidade, espessura e adensamento da camada solta.
• No caso de pedregulho de cava próprio para a estabilização granulométrica, o mesmo será
descarregado na pista em montes ou leiras de dimensões constantes, tanto quanto possível de
modo a facilitar a distribuição.
• Concluída a distribuição serão iniciadas as operações de mistura, destorroamento e
umedecimento, visando obter em toda a superfície da camada solta, uma mistura homogênea
na umidade ótima.
• Durante as operações de preparação da camada solta, será realizada freqüente determinação
de umidade e verificações de cotas e de espessura de modo a assegurar o atendimento das
exigências fixadas para fins de recebimento; a camada mínima compactada admitida para as
bases ou sub- bases de solo brita, será de 5,0 cm e a camada máxima compactada perimida
para bases ou sub-bases de solo brita será de até 20,0 cm, onde houver especificado volume
ou altura maior a mesma devera ser executada em camadas de modo que não ultrapassem as
espessuras indicadas.
• Nos trechos em tangente, a compactação prosseguirá das duas bordas para o centro, em
percursos eqüidistantes da linha base (eixo). Os percursos ou passadas de cada rolo
compactador serão distanciados entre si de tal forma que, em cada percurso, seja coberto
metade do rastro deixado no percurso anterior;
• Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação progredirá da borda mais baixa
para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangentes;
• As passadas sucessivas de um mesmo rolo compactador serão executadas de modo a evitar
que o retorno ocorra sempre na mesma seção transversal;
• Não será permitida a manobra dos rolos compactadores sobre as sub-bases ou as bases que
estão sendo compactadas;
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• Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base em construção, a compactação será
executada transversalmente à linha base (eixo);
• Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que o uso não for
desejável, a compactação será executada com compactadores vibratórios portáteis. As
operações de compactação deverão prosseguir, até que, em toda a espessura e em toda a
superfície da sub-base ou da base em construção, o grau de compactação iguale ou exceda o
grau de compactação especificado. Assim, será iniciado o acabamento das superfícies,
admitindo-se umedecimento e corte com motoniveladora;
• As sub-bases ou as bases de solo brita não deverão ser submetidas à ação direta das cargas e
da abrasão do trânsito. No entanto, a Fiscalização poderá autorizá-lo, em caráter excepcional e
em áreas limitadas, quando os danos que possam ser provocados na superfície acabada não
prejudiquem a qualidade da sub-base ou da base em questão, ou da camada de pavimento,
que sobre ela será construída;
• Os equipamentos a serem utilizados para os serviços são: motoniveladora, caminhão pipa
(irrigadeira), caminhão basculante, rolo compactador pé-de-carneiro e rolo compactador
vibratório.
Base de Brita Graduada
A base de brita graduada seguirá o descrito abaixo:
• é uma camada do material resultante de mistura e umedecimento controlado e compactação de
fragmentos obtidos por britagem de rochas vivas;
• a espessura da camada acabada será determinada conforme projeto;
• a brita graduada ao sair da usina dever ser homogênea em teor de umidade e granulometria. No
início dos serviços, será determinada a perda de umidade entre a saída da usina e o início das
operações de compactação. Daí em diante, o teor de umidade ao sair da usina, para fins de
compactação, deverá ser igual à umidade ótima acrescida da porcentagem correspondente à
perda por evaporação;
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• as operações de transporte da brita graduada, da usina para a sub-base ou a base em
construção, serão interrompidas quando o sub-leito, por estar molhado, não for capaz de
suportar, sem se deformar, a movimentação do distribuidor;
• a distribuição será realizada de modo a assegurar uniformidade de composição, umidade,
espessura e adensamento na camada solta; será permitida a distribuição manual nas áreas em
que, em virtude da sua forma ou dimensões, não for possível ou conveniente a movimentação do
distribuidor;
• nos trechos em tangente, a compactação prosseguirá das duas bordas para o centro, em
percursos eqüidistantes da linha base (eixo). Os percursos ou passadas de cada rolo
compactador serão distanciados entre si de tal forma que, em cada percurso, seja coberto
metade do rastro deixado no percurso anterior;
• nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação progredirá da borda mais baixa
para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangentes;
• as passadas sucessivas de um mesmo rolo compactador serão executados de modo a evitar
que o retorno ocorra sempre na mesma seção transversal;
• não será permitida a manobra dos rolos compactadores sobre as sub-bases ou as bases que
estão sendo compactadas;
• nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base em construção, a compactação será
executada transversalmente à linha base (eixo);
• nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que o uso não for
desejável, a compactação será executada com compactadores vibratórios portáteis. As
operações de compactação deverão prosseguir, até que, em toda a espessura e em toda a
superfície da sub-base ou da base em construção, o grau de compactação iguale ou exceda o
grau de compactação especificado. Assim, será iniciado o acabamento das superfície,
admitindo-se umedecimento e corte com motoniveladora;
• as sub-bases ou as bases de brita graduada, não deverão ser submetidas à ação direta das
cargas e da abrasão do trânsito. No entanto, a Fiscalização poderá autorizá-lo, em caráter
excepcional e em áreas limitadas, quando os danos que possam ser provocados na superfície
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acabada não prejudiquem a qualidade da sub-base ou da base em questão, ou da camada de
pavimento, que sobre ela será construída;
• os equipamentos a serem utilizados para os serviços são: motoniveladora, caminhão pipa
(irrigadeira), caminhão basculante, rolo compactador pé-de-carneiro e rolo compactador
vibratório.
Imprimação Betuminosa
Os serviços de imprimação serão:
• a imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso, na forma líquida,
sobre a superfície de uma camada concluída, com a finalidade de impermeabilizar ou melhorar as
condições de aderência da camada superior;
• eventuais materiais soltos sobre a superfície da base serão removidos mediante o emprego de
vassoura mecânica rebocada por trator agrícola, visando facilitar a penetração do asfalto diluído
na camada inferior;
• caso haja necessidade, a superfície de aplicação será ligeiramente umedecida antes de ser
espargido o material betuminoso;
• a distribuição do betume será feita através de caminhão espargidor, equipado com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento;
• a taxa de aplicação para a imprimadura betuminosa impermeabilizante, do tipo CM-30, será de
1,2 l/m2 (ou outra taxa próxima a essa, a critério da Fiscalização), com a finalidade a preservação
do pavimento, não permitindo que nele ocorra a penetração de água;
• a taxa de aplicação para a imprimadura betuminosa ligante, do tipo RR-1C, será de 1,5 l/m2 (ou
outra taxa próxima a essa, a critério da Fiscalização), com a finalidade de ligar a capa de
rolamento sobre a base;
• antes do início do serviço serão efetuados testes para determinação da velocidade ideal do
caminhão para atingir a taxa de aplicação ideal;
• após a verificação da perfeita conformação geométrica da superfície a ser imprimada, será
procedida a varredura de modo a eliminar o pó e o material solto existente, por meio de
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vassouras mecânicas e eventualmente com o emprego de jato de ar comprimido, nos locais
necessários, para complementar os serviços de varredura;
• as faces das sarjetas também serão imprimadas;
• após a aplicação do material betuminoso a superfície permanecer em repouso até que
verifiquem-se as condições ideais de penetração, ruptura e cura, de acordo com a natureza e tipo
de material betuminoso empregado.
Binder usinado a quente
• Camada de concreto betuminoso, colocada diretamente sobre a base ou revestimento
existente, com espessura limitada, com finalidade de corrigir possíveis irregularidades da base e
melhorar a aderência com a camada de desgaste em pavimentação com revestimento de
concreto asfáltico.
• O concreto asfáltico deve ser preparado em usina apropriada, obedecendo as condições
especificadas em projeto, e transportada em caminhões basculante. Sobre a base conformada
na seção transversal estabelecida em projeto, espalha-se a mistura com máquinas apropriadas.
A compressão da mistura deve iniciar pelos bordos, seguindo em faixas sucessivas até o centro,
de tal modo que, para cada passada do rolo compressor, se sobreponha a faixa já comprimida
com metade da roda. A rolagem deve começar imediatamente após a distribuição da mistura.
Revestimento de Concreto Asfáltico
Será da seguinte forma:
• revestimento de concreto asfáltico compreende a execução do revestimento usinado a quente
com faixa granulométrica e dosagens próprias e espessura de projeto;
• concreto betuminoso é uma mistura de agregado mineral graúdo, miúdo, areia, material de
enchimento (“filler”) e betume, realizado a quente, em usina apropriada. A aplicação de massa
na pista processa-se a quente em temperatura adequada, obedecendo aos alinhamentos e
nivelamentos geométricos de projeto, com o recurso de vibroacabadora de asfalto;
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• “filler” será constituído de pó de calcário, cal, cimento portland, ou outros materiais, dentro da
faixa granulométrica específica;
• a mistura será preparada em usina com capacidade de produção de 80/100 ton/h;
• o transporte será efetuado por caminhões basculantes com caçambas limpas com água
ensaboada, óleo solúvel e solução de cal para evitar aderência da mistura, a empresa fica
obrigada a transportar esse material de modo a garantir a qualidade do concreto asfáltico e
conseqüentemente a qualidade dos serviços, tendo em vista que a redução máxima de
temperatura da mistura deverá ser de 30° C durante o transporte;
• a mistura será aplicada na espessura de projeto sobre superfície adequadamente imprimada,
sendo utilizada acabadora com dispositivos para conformação aos alinhamentos, perfil e seção
transversal do projeto;
• a compactação será iniciada a temperatura em que o cimento asfáltico apresentar viscosidade
saybolt-furol adequada, indicada em projeto;
• será iniciada a compactação com rolo de pneus a baixa pressão sendo aumentada a medida que
for sendo compactada, utilizando-se para a rolagem final, rolo liso vibratório;
• as rodas dos rolos serão molhadas com quantidade de água suficiente para evitar a adesão do
mesmo ao ligante;
• a compactação somente será interrompida ao se atingir a grau de compactação de projeto;
• os trechos concluídos somente serão liberados ao trânsito quando a temperatura na pista for
igual à ambiente;
• todas as etapas de produção, desde a dosagem e regulagem de usina, recebimento e
estocagem de materiais, preparo de mistura, transporte e execução na pista será objeto de
rigoroso programa de controle tecnológico visando garantir a qualidade dos serviços executados,
utilizando-se laboratoristas e técnicos de comprovada capacidade;
• os equipamentos a serem utilizados são, basicamente, os seguintes: usina de asfalto capacidade
para 80/100 t/h, caminhão basculante, vibroacabadora, rolo compactador de pneus e rolo
compactador vibratório liso.
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SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Plantio de Grama
Toda área a receber grama será limpa e revolvida em toda a camada vegetal, nivelada de
acordo com os dados planialtimétricos determinados no projeto. Antes do plantio será abundantemente
adubada e nivelada, com observância do escoamento das águas pluviais. A grama será plantada em
placas. Deverá ser entregue sem ervas daninhas principalmente livre de tiririca com uma camada de terra
vegetal e aplicação de uréia na proporção de 10 gramas por m2.
SINALIZAÇÃO
A presente especificação tem por objetivo fixar as características e condições mínimas para os
serviços de sinalização horizontal com emprego de tintas à base de resina acrílica refletorizada ou material
termoplástico refletorizado.
Aplicação
A fim de garantir o perfeito alinhamento e excelente configuração geométrica da sinalização
horizontal, deverá ser executada a pré-marcação da pintura a ser realizada.
O local a receber a pintura deverá estar perfeitamente limpo, bem como deverão ser retirados
quaisquer corpos estranhos aderentes ou particulares de pavimento em estado de desagregação.
Após a limpeza, se for necessário, em virtude da superfície estar muito lisa ou com
demarcação antiga, deverá ser executada uma pintura de cobertura e ligação, com material apropriado de
modo que a superfície pintada fique totalmente coberta e propicie perfeita aderência do material aplicado.
A aplicação de tinta e das esferas que lhe proporcionarão a refletividade será feita por meios
mecânicos adequados precedida de uma rigorosa inspeção anotando-se as irregularidades, defeitos, falhas
ou vícios encontrados nas pistas e que interfiram na boa qualidade dos sinais ou linhas demarcadas.
A refletorização das faixas deverá ser obtida mediante espargimento de micro esferas de vidro
(drop-on) com projeção pneumática com a quantidade de micro-esferas adequada à espessura da camada
de tinta.
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As micro-esferas de vidro do tipo drop-on deverão ser aplicadas por meio de pistolas acionadas
a ar comprimido, especialmente construídas para esse fim ou manualmente, respeitando-se as técnicas
utilizadas para a aplicação das mesmas.
A película de tinta aplicada será de 0,6mm para tinta acrílica a frio; película de 1,5mm para
termoplástico aplicado por aspersão e película de 3,0mm para termoplástico aplicado por extrusão.
Equipamentos
O equipamento a ser utilizado na execução de sinalização horizontal será composto de:
• Veículos automotores para o transporte de material e pessoal;
• Equipamentos autopropulsores (vassoura rotativa ou sopradores de ar), para
limpeza do pavimento, antes da aplicação do material;
• Unidades móveis, auto propulsoras e sapatas reguláveis para aplicação direta do
material das micro-esferas de vidro por projeção pneumática;
• Ferramentas, sapatas ou pás, aplicadores reguláveis de balizas e demais
implementos necessários;
• Gabaritos diversos e adequados para execução de setas, símbolos, letras, números
e demais sinais gráficos;
• Ferramentas manuais diversas, necessárias à boa execução dos serviços;
• Materiais adequados para a sinalização de desvio de tráfego e proteção pessoal tais
como: cones, barreiras, sinaleiros de luz intermitentes, capacetes, coletes refletivos, etc.
Para aplicação do material a frio além dos equipamentos exigidos no item 3.1, faz-se
necessário o maquinário apropriado para essa finalidade.
Para aplicação do material termoplástico, além dos equipamentos exigidos no item 3.1,
exige-se equipamentos para fusão do material termoplástico, por aquecimento indireto, provido de
agitadores mecânicos, que assegurem temperatura uniforme na massa em processo de fusão.
Os dispositivos termostáticos, para manutenção da temperatura de fusão e termômetros
indicadores.
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TINTA À BASE DE RESINAS ACRÍLICAS
(PADRÃO DER 3.09)
Objetivo
Esta especificação fixa as características exigíveis em tintas à base de resinas acrílicas
destinadas à demarcação de pavimentos.
Cor
A cor da tinta poderá ser branca, amarela ou preta e deverá coincidir com a do padrão
adotado pelo DER, conforme Código Munsel e indicações a seguir:
a) branca N 9,5, obedecida a tolerância N 9;
b) amarela 10 YR – 7,5/14 obedecida as tolerâncias
10 YR – 7/14 e 10 YR – 8/16;
c) preta N 0,5
Para fins de verificação da cor, a tinta será aplicada sobre uma placa metálica, com a
espessura úmida de 0,4 mm, deixando-se secar durante 24 horas.
Componentes
Veículo
O veículo da tinta será constituído por resina acrílica, dissolvida em solvente adequado.
Poderão ser empregadas quantidades suficientes de aditivos, para produzir perfeita dispersão e suspensão
dos componentes sólidos no meio líquido.
Pigmentos
Poderá ser utilizada qualquer combinação de pigmentos, desde que a tinta satisfaça as
exigências desta especificação.
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Aparência Dentro Do Recipiente
A tinta deverá satisfazer as seguintes exigências:
a) Não deve apresentar, logo a abertura do recipiente, sedimentos ou grumos que não
possam ser facilmente dispersos por agitação manual.
b) Quando guardada em lata de 90 ml (1/4 galão), que tenha permanecido fechada
durante 48 horas, não deverá apresentar nata (ou pele) em sua superfície livre.
c) Após agitação manual, deverá adquirir aspecto liso e homogêneo.
Controle De Qualidade
A amostragem para fins de controle de qualidade, será executada de acordo com o método
DER M 153-80t.
A tinta, quando submetida a ensaios relacionados na tabela I, deverá apresentar indicadores
de qualidade compreendidos entre os valores mínimos e máximo indicado na referida tabela.
O fornecedor deverá realizar, às suas expensas, em laboratório de idoneidade reconhecida e
bem conceituada, de ensaios relacionados na tabela 1, devendo exibir, juntamente com a entrega do lote de
tinta, o atestado do referido laboratório comprovando que o seu produto satisfaz as exigências contidas
nesta especificação.
Aplicação
Viscosidade
A tinta deverá possuir, sem ser necessário adicionar solvente, a viscosidade adequada à sua
pronta aplicação por intermédio de máquina de pintura. Para controle exclusivo no campo, considera-se
adequada à viscosidade entre 120 e 150 segundos, verificada no copo Ford nº 4.
Diluição
A tinta deverá conservar aspecto uniforme e homogêneo, sem separações ou precipitações,
quando diluída na proporção de oito partes de tinta e uma parte de solvente recomendado pelo fabricante.
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Aspersão
A tinta, no seu estado original ou diluída na proporção indicada no item anterior, deverá permitir
fácil aspersão, quando aplicada em película úmida de 0,38 mm, sobre lâmina metálica observada na
posição horizontal, antes e depois da aplicação.
MÉTODOS DE ENSAIOS E EXIGÊNCIAS QUANTITATIVAS
ENSAIOS E REQUISITOS DER MÍNIMO MÁXIMO
Amostragem e inspeção M – 153-88 - -
Estabilidade na armazenagem M – 154-88 40 -5
Pigmento (% em massa da tinta) M – 178-88 40 -
Dióxido de titânio (% no pigmento) M – 179-88 28 -
Cromato de chumbo (% no pigmento) M – 180-88 24 -
Veículo (% em massa da tinta) M – 181-88 - 60
Veículo não volátil (% em massa do veículo). M – 181-88 38 -
Cor da tinta M – 174-88 padrão
Massa específica em g/cm3 M – 176-88 1,30 -
Viscosidade (sem micro-esfera, unidades Krebs). M – 158-88 75 90
Resistência à água M – 172-88 inalterada
Estabilidade na diluição M – 175-88 total
Formação da nata M – 173-88 ausência
Resistência à abrasão em litros (0,3 mm de película seca). M – 155-88 80 -
Sangramento M – 156-88 Ausência
Flexibilidade (cilindro 12,7 mm), 180. M – 157-88 satisfatória
Tempo de secagem ao tráfego em minutos:
Película úmida de .......................0,4 mm
Película úmida de .......................0,6 mm
M – 159-88 - -
12 20
Intemperismo (horas) M – 177-88 600 -
Breu e derivados M – 182-88 ausência
Resistência ao calor M – 190-88 inalterada
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DURAÇÃO DE DEMARCAÇÃO DE PAVIMENTO,
EXECUTADA COM TINTAS À BASE DE RESINAS ACRÍLICAS
ESPESSURAS VOLUMES DIÁRIOS MÉDIOS (V.D.M.).
mm 3000-5000 5000-10000 10000-15000
DURAÇÃO (meses)
0,4 18 12 8
0,6 24 18 12
Observações
a) Para todos os materiais é previsto um desgaste de 60% no final do período da
duração;
b) As espessuras acima indicadas são consideradas úmidas;
c) A duração exigida na presente tabela, refere-se ao material aplicado em linhas
central, em linhas demarcadoras de faixa e ou em linhas de bordo.
Solvente
O solvente deverá ser fornecido pelo mesmo fabricante que fornecer a tinta acrílica.
Entrega
O material deverá ser entregue acondicionado em baldes de 18l.
Os baldes deverão conter rótulos que descrevam as características do conteúdo (cor, data de
fabricação, norma atendida, validade, composição básica, nº do contrato e nº do lote), bem como
informações a respeito da empresa fornecedora. Os baldes deverão conter um segundo rótulo contendo as
instruções de uso e as recomendações do fornecedor quanto á aplicação.
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MICRO-ESFERAS DE VIDRO RETRO-REFLETIVAS
(PADRÃO DER – 3.12)
Objetivo
Esta especificação fixa as características mínimas exigíveis no recebimento e na homologação
de micro-esferas de vidro retro-refletivas, destinadas à aplicação em produtos utilizados na demarcação de
pavimentos.
Documentos Complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
- EB – 22 – Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico – Especificação
- MB – 1499 - Micro-esferas de vidro retro-refletivas – verificação da resistência à solução de cloreto
de cálcio – método de ensaio.
- MB – 1500 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Verificação ao ácido clorídrico – método de
ensaio.
- MB – 1501 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Verificação da resistência à água – método de
ensaio.
- MB – 1502 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Verificação da resistência à solução de sulfeto
de sódio – método de ensaio.
- MB – 1503 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Análise para granulometria – método de
ensaio.
- MB – 1504 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Determinação do teor de sílica – método de
ensaio.
- MB – 1505 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Determinação defeitos – método de ensaio.
- MB – 1507 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Verificação do índice de refração – método de
ensaio.
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- MB – 1508 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Determinação da massa específica – método
de ensaio.
- NB – 855 – Amostragem de micro-esferas de vidro retro-refletivas – Procedimento.
Condições Gerais
Classificação
As micro-esferas de vidro retro-refletivas classificam-se em:
a) Tipo 1 – “drop-on”
São aquelas aplicadas por aspersão, concomitantemente com a tinta ou com o
termoplástico de modo a aderirem e permanecerem na superfície do material, conferindo
retrorrefletorização imediata à demarcação;
b) Tipo II – “premix”
São aquelas incorporadas à tinta na preparação para aplicação ou durante sua fabricação,
de modo a permanecerem no interior da película aplicada, só conferindo retrorrefletorização à
demarcação quando, em virtude do desgaste da película, as micro-esferas de vidro vierem a ser
expostas;
c) Tipo II – “innermix”
São aquelas incorporadas à massa termoplástica durante sua fabricação, de modo a
permanecerem no interior de película aplicada, só conferindo retrorrefletorização à demarcação quando,
em virtude do desgaste da película, as micro-esferas de vidro vierem a ser expostas.
Unidade de Compra
A unidade de compra das micro-esferas de vidro é o quilograma.
Embalagem
A unidade de acondicionamento das micro-esferas de vidro é o saco de 25 kg. Os sacos de
papel ou juta devem ser internamente um saco de polietileno.
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Identificação
Os lotes de fabricação das micro-esferas devem ser embalados separadamente em sacos
identificados externamente com as informações a seguir :
a) micro-esfera de vidro tipo (classificação);
b) número desta norma;
c) nome e endereço do fabricante;
d) identificação da partida de fabricação;
e) data de fabricação;
f) quantidade de micro-esferas contidas, em kg;
g) se siliconizadas ou não.
Condições Específicas
Resistência à solução de cloreto de cálcio
As micro-esferas de vidro, quando ensaiadas conforme a MB-1499, não devem apresentar
superfície embaçada.
As micro-esferas, quando ensaiadas conforme a MB-1500, não devem apresentar superfície
embaçada.
Resistência à água
As micro-esferas, quando ensaiadas conforme a MB-1501, não devem apresentar superfície
embaçada e não devem gastar mais do que 4,5 ml de HCI 0,10 N para neutralização da solução.
Resistência à solução de sulfato de sódio
As micro-esferas, quando ensaiadas conforme a MB-1502, não devem apresentar superfície
embaçada.
Teor de sílica
As micro-esferas de vidro retro-refletivas devem ser fabricadas com vidro de alta qualidade do
tipo solda-cal e não devem ter teor de sílica menor do que 65%, quando verificadas conforme MB-1504. As
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micro-esferas ao devem conter chumbo, exceto como impureza, e neste caso, no máximo de 0,01% da
massa total.
Aparência e defeitos
As micro-esferas devem ser limpas, claras, redondas, incolores e isentas de defeitos e de
matérias estranhas. No máximo 3% podem ser quebrados ou conterem partículas de vidro não fundido e
elementos estranhos e, no máximo, 30% podem ser fragmentos ovóides, deformados, geminados ou com
bolhas gasosas.
A verificação dos defeitos deve ser segundo a MB-1505.
Índice de refração
As micro-esferas não devem ter índice de refração menor do que 1,50 quando ensaiadas
conforme a MB-1507.
Massa específica
As micro-esferas devem ter massa específica entre 2,3 g/cm3 e 2,6 g/cm3 quando ensaiadas
conforme a MB-1508.
As micro-esferas conforme sua classificação devem apresentar as faixas granulométricas da
Tabela, quando ensaiadas conforme MB-1503.
TABELA – FAIXAS GRANULOMÉTRICAS DAS MICRO-ESFERAS
PENEIRAS
(conforme EB-22)0 % Passando
Nº Abertura (um)
Tipo I
Innermix Premix
Tipo II
Drop-on Drop-on
A B A B
20 841 100 - 100 -
30 595 90-100 - 85-100 100
40 420 - - - 90-100
50 297 18-35 100 20-50 -
70 212 - 85-100 - 0-10
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80 177 0-10 - - -
100 149 - 15-55 0-10 0-5
140 105 - - - -
200 74 0-2 - 0-2 -
230 63 - 0-10 - -
Inspeção
Amostragem
A amostragem das micro-esferas de vidro retro-refletivas deve ser realizada de acordo com a
NB-855
TERMOPLÁSTICO PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL APLICADO PELO PROCESSO DE ASPERSÃO
– PADRÃO ABNT
Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para utilização de materiais termoplásticos
retrorrefletores utilizados na sinalização horizontal viária, aplicado pelo processo de aspersão.
Documentos Complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6831 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Especificação.
NBR 7396 – Material para sinalização horizontal – Terminologia.
NBR 13076 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do teor de ligante
– Método de ensaio.
NBR 13077 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de cromato de
chumbo – Método de ensaio.
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NBR 13078 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de sulfato de
cádmio – Método de ensaio.
NBR 13079 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de densidade de
massa (massa específica) – Método de ensaio.
NBR 13080 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de do
deslizamento – Método de ensaio.
NBR 13081 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da resistência à
abrasão – Método de ensaio.
NBR 13082 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da resistência à
luz – Método de ensaio.
NBR 13090 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do dióxido de
titânio pelo método de redução do alumínio – Método de ensaio.
NBR 13091 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação micro-esferas de
vidro – Método de ensaio.
NBR 13092 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação para sinalização
horizontal – Determinação da temperatura de amolecimento (ponto de amolecimento) – Método de ensaio.
NBR 13093 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal –Determinação da estabilidade ao
calor – Método de ensaio.
NBR 13094 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da cor – Método
de ensaio.
Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos na NBR 7396.
Condições Gerais
O termoplástico deve apresentar boas condições de trabalho e suportar temperaturas de até
80º C, sem sofrer deformações;
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O termoplástico deve ser inerte e intempéries;
O termoplástico deve produzir faixas que se agreguem firmemente ao pavimento, não se
destacando deste em conseqüência de esforço proveniente do tráfego;
O termoplástico deve ser passível de remoção intencional, não ocasionando danos
significativos ao pavimento.
O termoplástico não deve possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento.
O termoplástico, aplicado sobre o pavimento de concreto, deve ser procedido de uma pintura
de ligação com material apropriado.
O termoplástico, depois de aplicado, deve permitir a liberação do tráfego, em no máximo 5 min.
O termoplástico deve manter integralmente sua coesão e cor após a sua aplicação no
pavimento.
O termoplástico, quando aquecido á temperatura exigida para a sua aplicação, não deve
desprender fumos ou gases tóxicos que possam causar danos a pessoas ou propriedades.
Os materiais utilizados na fabricação do termoplástico estão descritos em 4.10.1 a 4.10.4.
O material termoplástico constitui-se em uma mistura em proporções convenientes de
ligantes: partículas granulares como elementos inertes: pigmentos e seus agentes dispersores;
micro-esferas de vidro e outros componentes que propiciem aos materiais qualidades que atendam
à finalidade a que se destinam.
O ligante deve ser constituído de resinas naturais e/ou sintéticas e de um óleo, como
agente plastificante.
As partículas granulares devem ser constituídas de talco, dolomita, calcita, quartzo e
outros materiais similares e de micro-esfera de vidro do tipo IA, conforme NBR 6831.
No termoplástico de cor branca, o pigmento deve ser o dióxido de titânio nutilo e, no de
cor amarela, deve ser o cromato de chumbo ou sulfeto de cádmio. Os pigmentos empregados
devem assegurar qualidade e resistência à luz e ao calor tais, que a tonalidade das faixas
permaneça inalterada.
O termoplástico deve ser acondicionado em sacos multifolhados, de papel ou plástico, bem
como em embalagens padronizadas, em que devem constar visivelmente:
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32
a) cor do material;
b) máxima temperatura de aquecimento;
c) nome do fabricante;
d) nome do produto;
e) número do lote de fabricação;
f) prazo de validade;
g) quantidade em Kg;
h) data de fabricação.
Condições Específicas
Requisitos quantitativos
MÍNIMO MÁXIMO
Ligante % em massa na mistura 18 28
Para o termoplástico branco:
- TIO2, % em massa na mistura 10
Para o termoplástico amarelo:
- PbCro4 % em massa na mistura 01
Micro-esferas, % em massa na mistura 20 40
Ponto de amolecimento: ºC 90
Deslizamento, % 05
Resistência à abrasão, g 0,4
Densidade de massa (massa específica), g/cm3 1,85 2,25
O termoplástico deve ser acondicionado em sacos multifolhados de papel ou plástico, bem
como as embalagens padronizadas, nas quais deve constar visivelmente o seguinte:
a) cor do material;
b) máxima temperatura de aquecimento;
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c) nome do fabricante;
d) nome do produto;
e) número do lote de fabricação;
f) prazo de validade;
g) quantidade, em Kg;
h) data de fabricação.
Condições Específicas
Requisitos quantitativos
MÍNIMO MÁXIMO
Ligante % em massa na mistura 18 24
Para o termoplástico branco:
- TIO2, % em massa na mistura 10
Para o termoplástico amarelo:
- PbCro4 % em massa na mistura 02
Micro-esferas, % em massa na mistura 20 40
Ponto de amolecimento: ºC 90
Deslizamento, % 05
Resistência à abrasão, g 0,4
Densidade de massa (massa específica), g/cm3 1,85 2,25
NBR 13080 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de do
deslizamento – Método de ensaio.
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NBR 13081 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da resistência à
abrasão – Método de ensaio.
NBR 13093 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da estabilidade
do calor – Método de ensaio.
NBR 13082 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da resistência à
luz – Método de ensaio.
NBR 13094 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da cor – Método
de ensaio.
TERMOPLÁSTICO PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL APLICADO PELO PROCESSO
DE EXTRUSÃO – PADRÃO ABNT
Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para utilização de materiais termoplásticos
retrorrefletores empregados na sinalização horizontal viária, aplicados pelo processo de extrusão.
Documentos Complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6831 – Micro-esferas de vidro retro-refletivas – Especificação.
NBR 7396 – Material para sinalização horizontal – Terminologia.
NBR 13076 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do teor de ligante
– Método de ensaio.
NBR 13090 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do dióxido de
titânio pelo método de redução do alumínio – Método de ensaio.
NBR 13077 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de cromato de
chumbo – Método de ensaio.
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NBR 13078 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de sulfato de
cádmio – Método de ensaio.
NBR 13091 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação micro-esferas de
vidro – Método de ensaio.
NBR 13079 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de densidade de
massa (massa específica) – Método de ensaio.
NBR 13092 - Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação para sinalização
horizontal – Determinação da temperatura de amolecimento (ponto de amolecimento) – Método de ensaio.
A exclusivo critério do órgão comprador pode ser dispensado um ou mais ensaios para receber
o material.
Análise do termoplástico
Para fim de controle de qualidade
O fornecedor deverá realizar as suas expensas em laboratório bem conceituado, de
idoneidade reconhecida, os ensaios para obtenção dos resultados para que o produto satisfaça as
exigências nesta especificação.
As amostras devem ser retiradas pelo instituto, em campo, no instante da aplicação,
com 03 (três) amostras para cada lote a ser aplicado.
CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
Os serviços não descritos no presente memorial, mas necessários à realização da obras
objetos seguirão as normas vigentes da A.B.N.T. e/ou a boa técnica usual da engenharia. Para aqueles
especificados tecnicamente no Projeto Básico/Memorial fornecido pela Prefeitura Municipal, a executante
aceita e concorda com os seus itens.
Onde a especificação técnica anteriormente descrita conflitar com o Projeto Básico/Memorial
da Prefeitura Municipal, prevalece sempre o Projeto Básico/Memorial e/ou orientação Fiscalização.