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Rua Martimiano Alves Dias, 1.211 – Centro – CEP 79.490-000 – São Gabriel do Oeste – MS Fone/Fax: (67) 3295-2111 – www.saogabriel.ms.gov.br
“DOE SANGUE, DOE ÓRGÃOS, SALVE UMA VIDA
PREFEITURAMUNICIPALDESÃOGABRIELDOOESTE
- ESTADODEMATOGROSSODOSUL -
VERSÃOATUALIZADAPORANDRÉLUÍSALLEHOLLENDER,ADVOGADO/SUPERINTENDÊNCIADEASSUNTO
SJURÍDICOS, ATÉ
31DEDEZEMBRO2016
LEICOMPLEMENTAR Nº 028/2007
ESTATUTODOS SERVIDORES PÚBLICOS DO PODER EXECUTIVO
* Documento com finalidade meramente CONSULTIVA, não substitui o texto
publicado e sancionado que consta dos arquivos da Prefeitura Municipal de São
Gabriel do Oeste, com as posteriores alterações.
TENDOEMVISTAASSEGUINTESALTERAÇÕES:
Adicional por Produtividade aos funcionários da Secretaria Municipal de Obras e
Serviços Públicos Produtividade de Obras: ●Regulamentação – pelo Decreto 016/2005
Lei Complementarnº 32/2007
Lei Complementar nº 38/2007
Lei Complementar nº 41/2007
Regulamentação –Art. 95, inciso II –pelaLC nº 042/2007 – Cedênciade Servidores
Lei Complementar nº 45/2007
Lei Complementar nº 60/2008
Lei Complementar nº 65/2009
Lei Complementar nº 67/2009
Regulamentação – Gratificação – Controladoria Geral Municipal – Decreto 085/2010
Lei Complementar nº 81/2011
Regulamentação–Art.84peloDecretonº021/2010
Regulamentação–Art.22peloDecretonº105/2011
Regulamentação – Art. 156, inciso XIII– Gratificação de plantão – Decreto217/2012
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Alterado pelos Decretos 219/2012e750/2014
Revogado pelo Decreto 855/2014
Lei Complementar nº 108/2013
Lei Complementar nº 110/2013
Lei Complementar nº 111/2013
Regulamentação–Produtividade Fiscal –Fiscalizaçãoe Arrecadação de Tributos
peloDecretonº429/2013
Alterado pelos Decretos 467/2013, 497/2013, 518/2013 e 832/2014
Regulamentação–Produtividade Fiscal –Fiscalizaçãoda Vigilância Sanitária
peloDecretonº430/2013
Alterado pelos Decretos 467/2013, 497/2013 e519/2013
Regulamentação–Gratificação por Produtividade – Saúde (Médicos)
pelosDecretos nº 499/2013, 600/2013, 752/2014
Lei Complementar nº 132/2014
Regulamentação– Gratificação por Plantão – Saúde – Decreto nº 855/2014
Regulamentação – Art.183-A:
Brigadade Incêndio de SGO – Decreto nº 843/2014
Manutenção da Rede de Iluminação Pública – Decreto nº 844/2014
Regulamentação– Art. 181 – Da gratificação por integrar comissão interna – pelo Decreto
nº1.072/2015
Lei Complementar nº 159/2016
Lei Complementar nº 161/2016
Lei Complementar nº 162/2016
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LEICOMPLEMENTARNº028/2007,DE19DEABRILDE2007.
DISPÕESOBREOESTATUTODOSSERVIDORESPÚBLIC
OSDOPODEREXECUTIVODESÃOGABRIELDOOESTEE
DÁOUTRASPROVIDÊNCIAS.
OPREFEITOMUNICIPALDESÃOGABRIELDOOESTE,EstadodeMat
oGrossodoSul,nousodesuasatribuiçõeslegaisfazsaberqueaCâmaraMunicipalaprovoueele
sancionaaseguinteLeiComplementar:
TÍTULOI
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° EstaLeiinstituioregimejurídicodosServidoresPúblicosdoPoderExecutivodo
Município de São GabrieldoOeste, de suasautarquiasefundaçõespúblicas.
Art. 2° RegimeJurídico,paraefeitodestaLei,éoconjuntodedireitos,deveres,proibiçõese
responsabilidadesestabelecidascombasenosprincípiosconstitucionaispertinentesenos
preceitoslegaiseregulamentaresqueregemasrelaçõesentreoExecutivoMunicipaleseus Servidores.
Art. 3° Na aplicação desta Lei são observados alémdeoutros,osseguintesconceitos:
I. Servidor Público Municipal é todo aquele que detêm relação de trabalho de
natureza profissional e caráter não eventual e presta serviços ao Poder Executivo do Município,
sob vínculo de dependência e remuneração paga pelos cofres públicos, compreendendo os
ocupantes dos cargos públicos efetivos e os em comissão.
II. Cargo Público é o conjunto de deveres instituído na organização do serviço
público, com denominação própria, atribuições específicas, vencimentos correspondentes para
ser provido e exercido por um titular na forma estabelecida em Lei.
III. Classe Funcional é a divisão hierárquica de cargo segundo escalonamento
decorrente de experiência e aperfeiçoamento profissional.
IV. Referência Funcional é o ponto da carreira determinado pelo cruzamento da classe
e dos níveis funcionais.
V. Categoria Funcional é o agrupamento de cargos que exigem o mesmo grau de
escolaridade mínima para ingresso.
VI. Quadroé o conjunto de cargos de carreiras, cargos isolados e funções gratificadas
de um mesmo serviço ou órgão do Poder Executivo do Município.
Art. 4° Cargo em Comissão é o que envolve o exercício de funções de direção, chefia e
assessoramentos e são de livre provimento, satisfeitas as qualificações fixadas em Lei ou
regulamento.
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Art. 5° Função Gratificada é a que envolve atividades de chefia e assistência
intermediárias e são de livre designação e dispensa, satisfeitos os requisitos legais e
regulamentares.
§1° As funções gratificadas (de confiança) são criadas por Lei, observados os recursos
orçamentários para este fim.
§2° O exercício de função gratificada é privativo de titular de cargo efetivo.
§3° Na escolha para o exercício da função gratificada é observado o merecimento e a
correlação entre a eficiência no desempenho das atribuições do cargo efetivo do servidor e da
função a ser exercida.
Art.6° É proibida a prestação de serviço gratuito, salvo os casos previstos em Lei.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO,VACÂNCIA,REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO, SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULOI
DOPROVIMENTO
SEÇÃOI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7° São requisitos básicos para ingresso no serviço público:
I. a nacionalidadebrasileira;
II. o gozo dos direitos políticos;
III. a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV. o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V. a idade mínima, de acordo com a legislação em vigor;
VI. aptidãofísica e mental;
VII. aprovação em concurso público para cargo de provimento efetivo.
§1° As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos
estabelecidos em lei.
§2° Às pessoas com deficiência é assegurado o direito de se inscreverem em concurso
público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de
que são portadoras, para as quais são reservadas até cinco por cento das vagas oferecidas.
Art. 8° O provimento de cargos públicos é feito por ato de autoridade do Poder Executivo.
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Art. 9° A investidura em cargo público ocorre com a posse.
Art. 10 São formas de provimento do cargo público:
I. nomeação;
II. readaptação;
III. reversão;
IV. reintegração;
V. aproveitamento.
Art. 10.São formas de provimento do cargo público:
I - nomeação;
II - readaptação;
III - reversão;
IV - reintegração;
V - aproveitamento;
VI - recondução.(Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2014).
SEÇÃO II
DA NOMEAÇÃO
Art. 11 A nomeação far-se-á:
I. em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo;
II. em comissão, para cargo de confiança, de livre exoneração.
§1° A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia aprovação em
concurso público de provas ou de prova e títulos, obedecidas a ordem de classificação e o prazo
de sua validade.
§2° Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor de carreira serão
estabelecidos no Edital específico e seus regulamentos.
SEÇÃO III
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 12 O concurso é de provas, ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e
complexidade do cargo.
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Art. 13 O concurso público tem validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período.
Parágrafo único. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização são
fixados em edital, publicados conforme normas estabelecidas na Lei Orgânica do Município.
SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
Art. 14 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes
ao cargo público, com o compromisso de desempenhá-lo com probidade e obediência às
normas legais e regulamentares, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado.
§1° A posse ocorre no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de
nomeação, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado ou na
conveniência da Administração.
§1º
Aposseocorreránoprazode30(trinta)dias,contadosdapublicaçãodoatodenomeação,poden
doserprorrogadoporaté30(trinta)dias,arequerimentodointeressadoouporinteressedaAdministraçã
o,desdequenãohajaprejuízoaoserviçopúblico.(NovaredaçãopelaLeiComplementar nº 65/2009)
§2° Em se tratando de servidor em licença ou em outro afastamento de acordo com a lei,
haverá a posse no prazo legal, após a qual o servidor retornará à licença ou afastamento.
§3° Só haverá posse nos casos de provimento do cargo por nomeação.
§4° No ato da posse, o servidor apresenta, obrigatoriamente, declaração de bens e valores
que constituem seu patrimônio e declaração sobre o exercício ou não de outro cargo, emprego
ou função pública.
Art. 15 A posse em cargo público depende de prévia inspeção médica por Junta Médica
Municipal ou, em sua falta, de órgão público estadual ou federal.
Parágrafo único. Somente é empossado aquele que for julgado apto, física e mentalmente,
para o exercício do cargo.
Art. 16 São competentes para dar posse:
I. o Prefeito, aos Secretários Municipais e demais autoridades que lhe sejam diretamente
subordinadas;
II. os Secretários Municipais, aos ocupantes dos cargos em comissão e funções
gratificadas no âmbito das respectivas Secretarias;
III. os dirigentes de autarquias e fundações, aos ocupantes de cargos em comissão, de
funções gratificadas e cargos efetivos da respectiva entidade.
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Parágrafo único. A posse dos servidores efetivos é dada pelo titular da Pasta da Administração
ou outro órgão de atribuições afins, cuja competência esteja expressa no Regimento Interno da
Prefeitura ou do órgão.
Art. 17 A autoridade que der posse deve verificar, sob pena de responsabilidade, se foram
satisfeitas as condições estabelecidas em Lei ou regulamento para a investidura no cargo.
Art. 18 Torna-se sem efeito o ato de nomeação se a posse não se verificar no prazo
estabelecido nesta Lei.
Art. 19 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.
§1° O início, a interrupção e o reinício do exercício são registrados no assentamento
individual do servidor.
§2° O início do exercício e as alterações que ocorrem são comunicadas ao órgão
competente, pelo chefe da unidade administrativa em que estiver lotado o servidor.
§3° O exercício de função gratificadatem início a partir da publicação do ato de
designação.
Art. 20 O chefe da unidade administrativa em que for lotado o servidor é a autoridade
competente para lhe dar exercício.
Art. 21 O exercício do cargo tem início dentro do prazo de até 15 (quinze) dias, contados:
I. da data da posse;
II. da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração, aproveitamento e
reversão.
§1° Os prazos previstos neste artigo podem ser prorrogados por até 15 (quinze) dias, a
requerimento do interessado e/ou a juízo da autoridade competente referida no artigo anterior,
devidamente justificado.
§2° No caso de remoção, o prazo para início do exercício de servidor em férias ou licença
é contado da data em que retornar ao serviço.
§3° O exercício em cargo do provimento efetivo, nos casos de reintegração,
aproveitamento e reversão, dependem de prévia satisfação dos requisitos atinentes à capacidade
física e sanidade mental, comprovados em inspeção por Junta Médica Municipal.
§4° O servidor que não entrar em exercício dentro do prazo fixado é exonerado ou
dispensado.
SEÇÃO V
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DA FREQÜÊNCIA E DO HORÁRIO
Art. 22 A freqüência é apurada através de controle de presença por meio a ser definido
em regulamento.
(Ver Regulamento –DecretoMunicipal nº 105/2011).
Art. 23 É vedado dispensar o servidor do registro de freqüência, salvo nos casos
expressamente previstos em Lei ou regulamento.
§1° A falta abonada é considerada, para todos os efeitos, presença ao serviço.
§2° Excepcionalmente e apenas para elidir efeitos disciplinares, poderá ser justificada falta
ao serviço.
§3° O servidor deve cumprir a jornada de trabalho normal e extraordinária sempre que
convocado.
Art. 24 O ocupante de cargo público está sujeito a uma jornada de trabalho de 40
(quarenta) horas semanais conforme estipulado em Lei, exceto para as profissões com jornadas
de trabalho definidas em Lei de forma diferente, caso em que prevalece o texto legal.
§1° O Prefeito Municipal atendendo ao interesse da administração pode,
excepcionalmente, reduzir a carga horária prevista no "caput" deste artigo, através de Decreto.
§2° Além do cumprimento estabelecido neste artigo, o exercício de cargo em comissão
exige do seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que
houver interesse da administração.
§3º
AJornadadeTrabalhoquesejarealizadaentreàs22horaseàs06horasdodiasubseqüente,serár
emuneradacom20%(vinteporcento)amaiorqueahoranormaldajornadadetrabalho,incidentesobrea
referênciaemqueseencontraroservidor.(AcrescentadopelaLei Complementar nº 45/2007).
§ 4º A critério da administração pública, para atendimentos de serviços que exigirem
atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, poderão ser designados servidores para
exercício de turno ininterrupto de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de
repouso, que será regulamentado por decreto.(AcrescentadopelaLei Complementar nº
111/2013).
§ 4º A critério da administração pública, para atendimentos de serviços que exigirem
atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, poderão ser designados, por portaria ou
decreto, servidores para exercício de turnos ininterruptos de:
a) 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de repouso.
b) 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por 72 (setenta e duas) horas de repouso.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 161/2016).
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SEÇÃO VI
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 25
Aoentraremexercício,oservidornomeadoparacargodeprovimentoefetivo,ficasujeitoae
stágioprobatórioporperíodode36(trintaeseis)meses,duranteoqualsuaaptidãoecapacidadesão objetos de avaliação semestral para o desempenho do cargo, observado osseguintes requisitos:
I. idoneidademoral;
II. assiduidadee pontualidade;
III. aptidãoedisciplina;
I. eficiênciaeprodutividade;
V. iniciativa;
VI. responsabilidade.
§1°
Doismesesantesdoprazodispostonesteartigo,aautoridadecompetenteficaobrigadaapronuncia
r-sesobreoatendimento,peloestagiário,dosrequisitosfixadosparaoestágioprobatório.
§2°
Nãosatisfeitasascondiçõesexigidasparaodesempenhodocargoobservadooprincípiodaampladefesa edocontraditório, o servidor é exonerado.
§3° O estágio probatório é regulamentado por ato da autoridade competente.
Art.25 Oservidoraprovadoemconcursopúbliconomeadoparacargodeprovimentoefetivo
ficaráemestágioprobatóriopeloperíododetrêsanos,acontardasuaentradaemexercício,para
passaràcondiçãodeestávelnoserviçopúblico.(NovaredaçãopelaLeiComplementarnº 81/2011)
§1º Duranteoestágioprobatóriooservidorteráseudesempenhoavaliado,acadaseis
meses,porcomissãocomessaatribuiçãoeconsideradososseguintesrequisitos:(NovaredaçãopelaLei
Complementar nº 81/2011)
I- assiduidadeepontualidade;
II - disciplina e zelo funcional;
III- Aptidão;
IV- Eficiência;
V - Dedicação.
§2º Findooprazodetrintameses,noscento
eoitentadiasseguintes,asavaliaçõessemestraisserãosubmetidasàhomologaçãodaautoridadecompe
tentequepronunciar-se-áquantoà
aprovaçãoounãodoservidornoestágioprobatório.(NovaredaçãopelaLeiComplementarnº 81/2011)
§3º Nãopoderápassaràcondiçãodeestáveloservidorquenãoatingirapontuaçãomínima
previstanoregulamentodeavaliaçãodoestágioprobatório.(Nova redaçãopela Lei Complementar
nº 81/2011)
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§4º
Todoservidorquereceberconceitoinsatisfatórioemtrêssemestresseguidosseráimediatame
nte exonerado do cargo.(AcrescentadopelaLeiComplementar nº 81/2011)
§5º
Seráasseguradaaoservidoremestágioprobatóriociênciadoresultadodasuaavaliaçãosemest
ral,paraoexercíciodocontraditórioedaampladefesa.(AcrescentadopelaLei Complementar nº
81/2011)
§6º Oservidoravaliadoquandonãoforaprovadonoestágioprobatórioseráexoneradoe,se
estávelnoserviçopúblicoeocupantedeoutrocargoefetivoemórgãoouentidadedoPoder
Executivo,reconduzidoaocargoanteriormenteocupado.(AcrescentadopelaLeiComplementar nº
81/2011)
§7º Oestágioprobatórioeosprocedimentosdeavaliaçãoserãoregulamentadosporatodo Poder
Executivo.(Acrescentado pela LeiComplementar nº 81/2011)
SEÇÃO VII
DA ESTABILIDADE
Art. 26 Oservidor,habilitadoemconcursopúblicoeempossadoemcargoefetivo,adquire
estabilidadenoserviçopúblicoaocompletartrêsanosdeefetivoexercício.
Art. 27 Oservidorpúblicomunicipalcomestabilidade,aprovadoemconcursopúblicoe
investidoemoutrocargoefetivo,temasseguradooseuretornoaocargodeorigemnocasode
serreprovadonoestágioprobatório.
Art. 28 Oservidorcomestabilidadeadquiridasóperdeocargoemvirtudedesentença
judicialtransitadaemjulgadooudeprocessoadministrativodisciplinarnoquallheéassegurada ampla
defesa e contraditório, observadas as disposiçõesdoart.213eseguintesdessaLei.
SEÇÃO VIII
DA READAPTAÇÃO
Art. 29 Readaptaçãoéainvestiduraemcargocompatívelcomalimitaçãodacapacidade
físicaoumentaldoservidorcomestabilidade,verificadaeminspeçãoporJuntaMédica Municipal.
Art. 30 Areadaptaçãoéfeitaapedidoouex-officioeéprocessadaporatodoPrefeito Municipal ou
pela autoridade competente emcargo efetivo com atribuições afins e observados os
requisitosdehabilitaçãoexigidos,equivalênciasalarialedisponibilidade de vagas.
§1º A readaptação não acarreta aumentooureduçãodevencimentosdoservidor.
§2º Inexistindovagaparaareadaptaçãodoservidor,seráfeitaareadaptação,sendoo servidor
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enquadrado como excedente de quadro, até que seja criada a vaga.
§3º Noscasosdeocupantedemaisdeumcargo,devemsercumpridososrequisitos
atinentesàacumulação.
Art. 31 AreadaptaçãopodetercaráterprovisóriosemprequeaJuntaMédicaMunicipal
considerarreversível adoençaqueaprovocou.
Art. 32 JulgadoincapazparaoserviçopúblicopelaJuntaMédicaMunicipal,oreadaptado
seráencaminhadopara obter a aposentadoria.
SEÇÃO IX
DA REVERSÃO
Art. 33 Reversãoéoretornoàatividadedeservidorcomestabilidadeaposentado por
invalidezquando,porJuntaMédicaMunicipal,foremdeclaradosInsubsistentesosmotivos
determinantes da aposentadoria.
Parágrafoúnico.Areversãofar-se-áex-officioouapedido,depreferêncianomesmocargoou
emoutrodenaturezaevencimentocompatíveiscomoanteriormenteocupado,atendendoa
habilitaçãoprofissionaldoservidor.
Art. 34 Nãopodeocorrerreversãoquandooaposentadocontarsetentaoumaisanosde idade.
SEÇÃO X
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 35 Reintegraçãoéareinvestiduradoservidornocargoanteriormenteocupado,quando
invalidadaasuademissãopordecisãoadministrativaoujudicial,comressarcimentodetodosos
direitose vantagens funcionais.
Art. 36 Areintegraçãoéfeitanocargoanteriormente ocupado e, se houver sido transformado,
emcargo resultante da transformação.
§1° Seocargoestiverprovido,oseueventualocupanteéreconduzidoaocargode
origem,seforocaso,semdireitoaindenização ou aproveitado emoutro cargo equivalente.
§2° Seo cargo houver sido extinto, a reintegração é feita em cargo equivalente,
respeitadaahabilitaçãoprofissional.
Art. 37 Adisponibilidaderemunerada,nocasodereintegração,ocorrecomvencimentos
integraisatéoseuadequadoaproveitamento emoutro cargo.
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SEÇÃO XI
DA DISPONIBILIDADE
Art. 38 Oservidorcomestabilidadeadquiridaépostoemdisponibilidadequandoextintoo
cargooudeclaradaasuadesnecessidade.
§1° A disponibilidade ocorre comremuneraçãoproporcionalaotempodeserviço.
§2° Oservidor em disponibilidade pode ser reaproveitado ou encaminhado para a
aposentadoria, nos termos da Lei.
SEÇÃO XII
DO APROVEITAMENTO
Art. 39 Aproveitamentoéoreingressonoserviço,deservidorcom estabilidadeadquiridaem
disponibilidade,compulsoriamente.
Art. 40 O aproveitamento de servidor em disponibilidade ocorre em vagas existentes ou que
surgirem.
§1° Oaproveitamentodar-se-á,tantoquantopossível,emcargodanaturezaepadrãode
vencimentoscorrespondentesaoqueocupavaoservidor,nãopodendoserfeitoemcargode padrão
comremuneração superior.
§2° Seoaproveitamentoforemcargodepadrãoremuneratórioinferioraosvencimentos do cargo
anteriormente ocupado, temo servidor direito à diferença de remuneração.
§3° Emnenhumcasopodeefetuar-seoaproveitamentosemque,medianteinspeçãopor Junta
Médica Municipal, fique provada acapacidade parao exercíciodonovocargo.
§4° Seolaudomédiconãoforfavorável,podeserprocedidanovainspeçãomédicapara omesmo
fim decorrido nomínimo noventa dias.
§5° Torna-sesemefeitooaproveitamentoecassadaadisponibilidadedoservidorque,
aproveitado,nãoentraremexercíciodentrodoprazoprevistonoartigo21desta Lei,salvopor
doençacomprovadaporJunta Médica Municipal.
§ 6° Éencaminhadoparaaaposentadorianocargoanteriormenteocupado,oservidorem
disponibilidadequefor julgadoincapazparaoserviçopúblico,eminspeçãoporjuntaMédica
Municipal.
SEÇÃO XIII
DA RECONDUÇÃO
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Art. 40-A. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e
decorrerá de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - a requerimento do servidor quando em estágio probatório relativo a outro cargo;
III - reintegração do anterior ocupante.
§ 1º Encontrando-se provido o cargo e função de origem, o servidor será aproveitado em
outra função, observado o disposto no art. 39 e seguintes.
§ 2º A recondução a requerimento do servidor a que se refere o inciso II deste artigo,
somente será deferida quando a função anteriormente ocupada encontrar-se vaga.
(Seção e Artigo – Acrescidos pela Lei Complementar nº 132/2014).
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
Art. 41 Avacânciadocargopúblicodecorreda:
I. exoneração;
II. readaptação;
III. aposentadoria;
IV. posseemoutro cargo inacumulável;
V. falecimento.
Art. 42 Aexoneraçãodecargodeprovimentoefetivodar-se-áapedidodoservidorouex-officio.
Parágrafo único. A exoneraçãoex-officioé aplicada:
I. quandonãosatisfeitasascondições do estágio probatório;
II. porabandono de cargo;
III. quandoo servidor efetivo não entraremexercício no prazo estabelecido;
IV. quando submetido e condenado emInquérito Administrativo.
Art. 43 A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:
I. a juízo da autoridade competente;
II. apedidodopróprioservidor;
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Art. 44 A vaga ocorre na data:
I. davigênciadoatodaaposentadoria,exoneraçãoereadaptaçãodo ocupante do cargo;
II. do falecimento do ocupante do cargo;
III. davigênciadoatoque criar ocargooupermitir seuprovimento.
Art. 45 Quandosetratardefunçãogratificadadar-se-áavacânciapordispensaoupor falecimento
do ocupante.
Parágrafo único. A dispensa do servidor da função gratificada dar-se-á:
I. a pedido;
II. a juízo da autoridade competente nos seguintes casos:
a) descumprimento de prazo exigido para atividade na função;
b) falta de exação, no exercício de suas atribuições.
CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
SEÇÃOI
DA REMOÇÃO
Art. 46 Remoçãoéodeslocamentodoservidor,apedidoouex-officio,noâmbitodoquadro de
servidores do Poder Executivo, com ou semmudança de sede.
Art. 47 Dar-se-á remoção de um órgão ou unidadeadministrativaparaoutro.
§1° Aremoçãodestina-seapreencher vaga existente no quadro da unidade administrativa ou
do órgão, exceto no caso de permuta.
§2° Aremoçãoporpermutaseráprocessadaarequerimentodeambososinteressados,
decididaeprocessadapeloSecretárioMunicipaldeAdministração,ouvidososSecretários
Municipaisdasáreas envolvidasnaremoção.
SEÇÃO II
DA REDISTRIBUIÇÃO
Art.48 Redistribuiçãoéamovimentaçãodoservidorcomorespectivocargoparaquadrode
pessoaldeoutroórgãoouentidadecujoplanodecargosevencimentossejaidêntico,observado sempre
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o interesse da Administração.
§1° Aredistribuiçãodar-se-áexclusivamentepara ajustamento dos quadros de pessoal às
necessidadesdosserviços,inclusivenoscasosdareorganização,extinçãooucriaçãodeórgãoou
entidade.
§2° Noscasosdeextinçãodeórgãoouentidade,osservidorescomestabilidadequenão
puderemserredistribuídos,naformadesteart.,serãocolocadosemdisponibilidadeatéseu
aproveitamento, na forma do art. 38.
§3º Aredistribuiçãoseráfeitasemalteraçãodovencimentobásico,devendoeventuais diferenças
seranotadascomovantagempessoal.
CAPÍTULO IV
DASUBSTITUIÇÃO
Art. 49 Haverásubstituição,nosimpedimentosocasionaisoutemporários,dosocupantesde
cargos emcomissão ou de função gratificada.
Art. 50 Asubstituiçãodeverecairsempreem servidordoPoderExecutivo,sendoprocessada nas
seguintes formas:
I. substituiçãoautomática;
II. substituiçãodependentedeatodaadministração.
§1° AsubstituiçãoautomáticaéaestabelecidaemLei,regulamentoouregimentoe processa-
seindependentementede ato da administração.
§2°
NocasodoincisoIIdocaput,emsetratandodecargoemcomissão,osubstitutoédesignadopor
atodo PrefeitoMunicipale,emsetratandodefunçãogratificadaporatodo
SecretárioMunicipaldeAdministração,medianteindicaçãodoSecretárioMunicipalda
Secretariaaquepertencerocargo.
§3° Peloperíodoigualousuperiora30(trinta)diasosubstitutopercebeovencimentoe
vantagensatribuídosaocargoemcomissãooufunçãogratificadaressalvadoocasodeopçãoe vedada a
percepção cumulativa.
§4° Asubstituiçãoremuneradadependedeatodaautoridadecompetenteparadesignar,
excetonos casosdesubstituiçãoprevistosemleiouregulamento.
TÍTULO III
DA CLASSE FUNCIONAL
Art. 51 Aclassefuncionalconsolida-sesobformadeprogressãohorizontaleprogressão vertical.
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Art. 51 A classe funcional consolida-se sobforma de progressão horizontal e promoção por
merecimento.
(Nova redação pela Lei Complementar nº 159/2016)
CAPÍTULOI
DA PROGRESSÃO HORIZONTAL
Art. 52 Aprogressãohorizontaldar-se-ápelapassagemdeumareferênciaparaoutra
imediatamentesuperior,namesmaclasse,independentementedeexistênciadevaga,
anualmente,acontardadatade01.03.2007.
Parágrafoúnico
§1º. Aprogressãodereferênciaseráconcedidaàrazãode1%(umporcento) sobre o vencimento
básico.(Renumerado pela Lei Complementar nº 60/2008)
§2º. FicaasseguradoaoServidoràpercepçãodovalordopercentualdevidoantesdessaLei,
proporcionalmenteaotempodecorridoentreaúltimaprogressãoatéadataconstantenoCaput desse
artigo.(AcrescentadopelaLeiComplementar nº 60/2008)
CAPÍTULO II
DA PROGRESSÃO VERTICAL
CAPÍTULO II
PROMOÇÃO POR MERECIMENTO
(Alterado pela Lei Complementar nº 159/2016)
Art. 53
Aprogressãoverticaléapassagemdoservidorcomestabilidadeadquiridadeumaclassepa
raoutradeummesmocargo,porcritériodemerecimento,queserámedidoanualmenteatravésdeavaliaç
ãododesempenhoeeficiênciaaserregulamentadapeloExecutivoMunicipalno prazo máximo de 60
(sessenta) dias.
Art.53 Aprogressãoverticaléapassagemdoservidordeumaclasseparaoutradeummesmo
cargo,porcritériodemerecimento,queserámedidoanualmenteatravésdeavaliaçãodo
desempenhoeeficiênciaaserregulamentadapeloExecutivoMunicipalnoprazode60 (sessenta) dias.
(Nova redação pela Lei Complementar nº38/2007)
§1° Aprogressãoverticalseráconcedidaàrazãode0,50%(meioporcento)sobreovencimento
básico, e será paga separadamente da referência do servidor.
§1º Aprogressãoverticalseráconcedidaàrazãode0,5%(meioporcento)sobreovencimento
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básico inicial da carreira,e ser pagaseparadamente da referência do servidor.(Nova redação pela
Lei Complementar nº 38/2007)
§2º Oscargossãodivididosemclassesconformeanecessidadedecadacategoriafuncionalea
lotaçãoporclasseéfixadapor portaria do Executivo Municipal para cada categoria.
§3° Paraosefeitosdesteartigoadivisãodeclassesobservaráospercentuaisincidentessobre o
vencimento do servidor, sendo que a elevação de classe se dará da seguinte forma:
§3º ParaosefeitosdesteArtigoadivisãodeclasseobservaráospercentuaisincidentessobreo
vencimentobásicoinicialdacarreiradoservidor,sendoqueaelevaçãodeclassesedaráda seguinte
forma:(NovaredaçãopelaLeiComplementarnº38/2007)
I. Classe "A"-até 5%;
II. Classe"B"-de6%a10%;
III. Classe"C"-de11%a15%;
IV. Classe“D” - de16%a20%;
V. Classe“E”-de21%a25%;
VI. Classe“F”-de26%a30%;
VII. Classe“G” - de31%a35%;
VIII. Classe“H”-de36%a40%;
IX. Classe“I” -de41%a50%;
X. Classe“L”-de51%a55%;
XI. Classe“M”-de56%a60%;
XII. Classe “N” - de 61% a 65%.
§4 As vagas abertas para progressão vertical serão preenchidas por critério de
merecimento.
§5° Aseleção dos servidores para a elevação por merecimento será procedida pela Avaliação
de Desempenho, a ser regulamentada pelo Executivo Municipal.
Art. 53A Promoção por Merecimento é a gratificação paga ao servidor público municipal a
partir de janeiro do ano seguinte, que na avaliação de desempenho, obtenha a nota igual ou
maior que 8,0 (oito) segundo critérios estabelecidos nesta lei e em regulamento próprio.
Parágrafo único. A Promoção por Merecimento será concedida à razão de 1% (um por cento)
sobre o vencimento base do servidor, a ser paga separadamente da referência do servidor.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 159/2016).
Art. 54 Oscasosdeempatequevenhamaocorrernoprocessopromocional,serãoresolvidos
pelaconsideraçãodosseguintesrequisitoseordem:otempodeserviçonaPrefeitura,tempodo
serviçopúblicoeotempodeformado,sendoqueseaindaprevaleceroempate,decidir-se-ápela maior
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idade cronológica, pelamaior prole e por sorteio.
TÍTULOIV
DOS DIREITOSE VANTAGENS
CAPÍTULOI
DOS DIREITOS
SEÇÃOI
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 55 Vencimentoéaretribuiçãopecuniáriapeloexercíciode cargopúblico,conforme
símbolos, padrões, classes, níveise referênciasfixado sem Lei.
Art. 56 Remuneraçãoéovalordovencimentobásicodocargoefetivoacrescidodas vantagens
pecuniárias, permanentes outemporárias, estabelecidas emLei.
Parágrafoúnico.Ovencimentodocargoefetivo,acrescidodasvantagensdecaráter
permanente,éirredutíveleobservaráoprincípiodaisonomia.
Art. 57 Nenhumservidorpodeperceber,mensalmente,atítuloderemuneração,importância
superiorasomadosvaloresfixadoscomoremuneração,emespécie,aqualquertítulo,parao Prefeito
Municipal.
Parágrafoúnico.Excluem-sedoslimitesfixadosnesteartigoosaláriofamília,aajudadecusto,
agratificaçãonatalina,agratificaçãodeférias,oadicionalportempodoserviçoeasparcelasde
caráterindenizatório.
Art. 58 Omenorvencimentoatribuídoaoscargospúblicosnãoseráinferioraosalário mínimo.
Art. 59 Perderá,temporariamente,aretribuição do seu cargo efetivoo servidor:
I. nomeadoparacargoemcomissãodaadministraçãodireta,ressalvadoodireitode opção;
II. àdisposiçãodeórgãoouentidadedaUnião,dosEstados,doDistritoFederaledo outros
Municípios;
III. quandocedido,excetoparacargodeDireção,paraprestarserviçoemautarquia,
empresapública,sociedadedeeconomiamistaoufundaçãoinstituídapeloPoderPúblico Municipal;
IV. duranteodesempenhodemandatoeletivo,observadoodispostonoart.38da
ConstituiçãoFederal;
V. nomeadoparaafunçãopúblicadeSecretárioMunicipal,ressalvadoodireitode opção.
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Parágrafoúnico.NocasodoincisoIIIoservidorpodeoptarpelaremuneraçãodoseucargo
acrescidade50%(cinqüentaporcento)daremuneraçãodocargodesempenhadonaentidade
municipal.
Art. 60 O servidorperde:
I. aremuneraçãodosdiasquefaltaraoserviço;
II. aparcelada remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e
saídasantecipadasiguaisousuperioresasessentaminutos;
III. a remuneração respectiva na hipótese prevista no§2º do art. 202 desta Lei.
Art. 60 O servidor perderá:
I - aremuneraçãodosdiasquefaltaraoserviço,salvonashipótesesconsideradasdeefetivo
exercício previstas no artigo 101 desta Lei;
II - aparceladaremuneraçãodiária,proporcionalaosatrasos,ausênciasesaídasantecipadas
iguaisousuperioresasessentaminutos,salvopormotivojustificadoemediantecompensaçãode
horário,aserestabelecidapelachefiaimediataedeacordocomasnecessidadesdoserviço;
(NovaredaçãopelaLeiComplementar nº 65/2009)
III - aremuneraçãorespectivanahipóteseprevistano§2ºdoart.202destaLei.
Art. 61 Salvoporimposiçãolegal,oumandadojudicial,nenhumdescontoincidirásobreo
vencimento,remuneração,proventooupensão, pagos pela municipalidade.
Parágrafoúnico.MedianteautorizaçãodoservidoreacritériodaAdministração,podehaver
consignaçãoemfolhadepagamentoafavordeterceirosatéolimitede30%(trintaporcento)da
suaremuneração,comreposiçãodoscustos, na forma definida emregulamento.
Parágrafo único. Mediante autorização do servidor e a critério da Administração, pode haver
consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, para pagamento de empréstimos,
financiamentos, e operações de arrendamento mercantil, planos de saúde e seguros de vida e de
acidentes pessoais, até o limite de 30% (trinta por cento) da remuneração do servidor, com
reposição dos custos, na forma definida em regulamento.(Redação dada pela Lei
Complementar nº 132/2014).
Art. 62 Asreposiçõeseindenizaçõesaoeráriomunicipalsãodescontadas em parcelas
mensaisnãoexcedentesàdécimapartedovencimento,remuneração,proventooupensão,desde que
não se originemde ação criminal ou enriquecimento ilícito.
Parágrafoúnico.Aprogressãodereferênciaseráconcedidaàrazãode1%(umporcento)sobreo
valordareferênciaemqueestiveroservidor.(AcrescentadopelaLeiComplementar nº 38/2007)
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Art. 63 Oservidoremdébitocomoeráriomunicipalquefordemitido,exoneradoouque
tiverasuadisponibilidadecassada,teráoprazode60(sessenta)diasparaquitá-lo,excetose originado
de ação criminosa.
Parágrafoúnico.Anãoquitaçãododébitonoprazoprevistoimplicaemsuainscriçãonadívida ativa.
Art. 64 Ovencimento,aremuneração,oproventoeapensão,nãoserãoobjetodearresto,
seqüestrooupenhora,excetonoscasosdepensãodealimentosresultantesdehomologaçãoou
decisãojudicial.
SEÇÃO II
DASFÉRIAS
Art. 65 Todoservidortemdireito,anualmente,aogozodeumperíododefériasde30(trinta) dias
consecutivos, semprejuízo da remuneração.
§1° Para cada período aquisitivo de férias sãoexigidos12(doze)mesesdeexercício.
§2° Évedadolevaràcontadeférias qualquer falta do servidor.
§3° AAdministraçãoMunicipalpodeconcederfériascoletivas,desdequeosserviços essenciais
sejam mantidos emfuncionamento.
§4° Aconcessãodasfériassedarádentrodos12(doze)mesesseguintesàdatada
aquisiçãododireito.
§5º Perderá o direito as férias o servidor que, no curso do período aquisitivo:
I – Permanecer, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não, em gozo da licença por
motivo de doença em pessoa da família, com percepção da remuneração;
II – Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou auxílio-
doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.(Acrescido pela Lei Complementar nº
132/2014).
§5º-AIniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o servidor, após a ocorrência
de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.(Acrescido pelaLei
Complementar nº 132/2014).
Art. 66 Asfériassomentepodemserinterrompidaspormotivodecalamidadepública,
comoçãointerna,convocaçãoparajúri,serviçomilitaroueleitoraloupormotivodeinteresse
públicoacritériodaadministração.
Art. 67 OservidorqueoperadiretaepermanentementecomRaio Xe substâncias
radioativasgozará,obrigatoriamente,20(vinte)diasconsecutivosdeférias,porsemestrede atividade
profissional, proibida, emqualquer hipótese, a acumulação.
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SEÇÃO III
DAS LICENÇAS
SUBSEÇÃOI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 68 Conceder-se-á licença:
I. paratratamento de saúde;
II. pormotivo de doença empessoa da família;
III. à gestante;
IV. paternidade;
V. para prestação de serviço militar;
VI. pormotivo de acompanhamento do cônjuge ou companheiro;
VII. paraatividadepolítica,quandoeleitopara atividade parlamentar ou executiva;
VIII. paraotratodeinteresseparticular;
IX. para o exercício de mandato classista;
X. para exercício da função públicadeSecretárioMunicipal.
§1° Oservidornãopodepermanecer em licençadamesmaespécieporperíodosuperiora 24
(vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos V, VI, VII, IX e X.
§2° Alicença,concedidadentrodesessentadiasdotérminodeoutradamesmaespécie, é
considerada como prorrogação.
Art. 69 Terminadaalicença,oservidorreassumeasatividades,salvonoscasosde prorrogação.
Parágrafoúnico.Opedidodeprorrogaçãoéapresentadoantesdefindooprazodalicença.Se
indeferido,contar-se-ácomolicença,semremuneração,operíodocompreendidoentreadatado seu
término e a do conhecimento oficial do despacho de negatório.
SUBSEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DESAÚDE
Art. 70 Alicençaparatratamentodesaúdeéconsideradapeloprazoindicadonolaudoou atestado.
§1° Antesdeterminadooprazohaveránovainspeçãomédicaeolaudoouatestado
médicoconcluirápelavoltaaoserviço,pelaprorrogaçãodalicença,peloencaminhamentoparaa
aposentadoriaoupelareadaptação.
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§2° Seoservidorseapresentarànovainspeçãoapósaépocaprevistanoparágrafo anterior, caso
não se justifiqueaprorrogação,serão consideradoscomo falta os dias descobertos.
Art. 71 Otemponecessárioàinspeçãomédicaésempreconsideradocomolicençadesdeque não
fique caracterizada a simulação.
Art. 72 Quandoseverificar,comoresultadodolaudoouatestadodainspeçãomédica,pela
JuntaMédicaOficialdoMunicípio,reduçãodacapacidadefísicadoservidorouestadodesaúde
queimpossibiliteoexercíciodasfunçõesinerentesaoseucargoedesdequenãoseconfigurea
necessidadedeaposentadorianemdelicençaparatratamentodesaúde,poderáoservidorser
readaptado.
§1° Nahipótesedesteartigo, o servidor submeter-se-á, obrigatoriamente à inspeção médica
pela Junta Médica OficialdoMunicípionotérminodoprazofixadoparaareadaptação.
§2° Readquiridaacapacidadefísica,oservidorretomaráasatividadesprópriasdoseu cargo.
§3° PoratodoPrefeitoMunicipal,oservidorpodeserreadaptadodefinitivamente,desde que
recomendada essa providência através de inspeção médica oficial municipal.
Art. 73
Alicençaparatratamentodesaúdeéconcedidaaoservidormedianteinspeçãomédicareali
zadapelaJuntaMédicaOficialdoMunicípio.
Art.73 Alicençaparatratamentodesaúde,superioratrêsdias,éconcedidaaoservidor
medianteinspeçãorealizadapelaJuntaMédicaOficialdoMunicípio.(NovaredaçãopelaLei
Complementar nº 65/2009)
§1° Incumbeàchefiaimediatafacilitaraapresentaçãodoservidoràinspeçãomédica, sempre que
este a solicitar.
§2° CasooservidorestejaausentedoMunicípioeabsolutamenteimpossibilitadode locomover-
sepormotivodesaúde,podeseradmitidolaudomédicoparticularcircunstanciado,
desdequeoprazodalicençaproposta não ultrapasse trinta dias.
§3° Caso a licençapropostaultrapasseoprazoestipuladonoparágrafoanterior,somente serão
aceitos laudos homologados pelaJuntaMédicaOficialdoMunicípio.
§4° Caso não se justifique a licença para tratamento de saúde serão consideradas comode
licença semremuneração os dias a descoberto.
Art. 74 Alicençasuperioraquinze(15)diasdependerádeinspeçãorealizadapelaJuntaMédica
Oficial Municipal.
Art.74
Alicençaparatratamentodesaúdesuperioraquinzedias,éconcedidaaoservidormediante
inspeçãorealizadapeloInstitutoNacionaldeSeguridadeSocial–INSS.(NovaredaçãopelaLei
Complementar nº 65/2009)
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Art. 75
Oservidornãopoderápermaneceremlicençaparatratamentodesaúdeporprazosuperiora
24(vinteequatro)meses,excetonoscasosconsideradosrecuperáveis,
nosquais,porpropostadaJuntaMédicaOficial Municipal,poderá ser prorrogado.
Parágrafoúnico.Expiradooprazodesteartigo,oservidorserásubmetidoànovainspeçãopelaJuntaMé
dicaOficialMunicipalsejulgadodefinitivamenteinválidoparaoserviçopúblicoemgeralenãopuderse
rreadaptado,seráencaminhado para aposentadoria.
Art.75 Oservidornãopoderápermaneceremlicençaparatratamentodesaúdeporprazo
superiora24(vinteequatro)meses,excetonoscasosconsideradosrecuperáveis,nosquais,por
propostadoinstitutodeprevidência,poderáserprorrogado.(NovaredaçãopelaLei Complementar nº
65/2009)
Parágrafoúnico.Expiradooprazodesteartigo,oservidorserásubmetidoànovainspeção
médicae,sejulgadodefinitivamenteinválidoparaoserviçopúblicoemgeralenãopuderser
readaptado,seráencaminhadoparaaposentadoria.(NovaredaçãopelaLeiComplementarnº 65/2009)
Art. 76 Nosprocessamentosdaslicençasparatratamentodesaúde,seráobservadoodevido
sigilosobreoslaudoseatestadosmédicos.
Art. 77 Nocasodelicençaparatratamentodesaúde,oservidorabster-se-ádeatividades
remuneradas,sobapenadeinterrupçãodalicençacomperdatotaldaremuneraçãodesdeo início destas
atividadeseatéquereassuma ocargo.
Parágrafoúnico.Operíodocompreendidoentreainterrupçãodalicençaeareassunçãoserá
consideradocomolicençasemremuneração.
Art. 78 Oservidornãopoderárecusar-seàinspeçãomédica,sobpenadesuspensãodo
pagamentodasuaremuneraçãoatéqueserealizeainspeção.
Art. 79 Consideradoaptoeminspeçãomédica,oservidorreassumiráoexercício,sobpena de
seremcomputadas como faltas os dias de ausência.
Art. 80 Nocursodalicençaparatratamentodesaúde,poderáoservidorrequererinspeção médica,
caso se julgue em condições de reassumir o exercício.
Art. 81 Serásempreintegralovencimentoerespectivasvantagenspermanentesdoservidor
licenciado para tratamento de saúde.
Art. 82 Emcasodeacidentedetrabalhooudedoençaprofissional,serámantido
integralmente,durantealicença,ovencimentodoservidor e respectivas vantagens permanentes.
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§1° Considera-seacidentedetrabalhotodoaquelequeseverifiquepeloexercíciodas
atribuiçõesdocargo,provocandodiretaouindiretamente,lesãocorporal,perturbaçãoemocional
oudoençaqueocasioneamorte,aperdaparcialoutotal,permanenteoutemporáriada capacidade física
ou mental para o trabalho.
§2° Equipara-seaoacidentedetrabalhoaagressãofísicaquandonãoprovocada,sofrida
peloservidornoserviçoouemrazãodeleeaocorridanodeslocamentoparaoserviçooudeste
paraasuaresidência.
§3° Pordoençaprofissionalentende-seaquesedeveatribuir,comorelaçãodeefeitoe
causa,àscondiçõesinerentesao serviço ou fatos nele ocorridos.
§4° Noscasosprevistosnos§§1e2desteart.olaudoresultantedainspeção,realizada
porJuntaMédicaOficialdoMunicípio,deveráestabelecer,rigorosamente,acaracterizaçãodo
acidentenotrabalhoedadoençaprofissional.
SUBSEÇÃO III
LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA DE PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 83 Poderáserconcedidalicençaaoservidorpormotivodedoençadocônjugeou
companheiro,padrastooumadrasta,ascendente,descendente,enteadoecolateralconsangüíneoouafi
matéo2ºgraucivil,desdequeconstedosseusassentamentoscomodependentee
mediantecomprovaçãomédica.
§1°
Alicençasomenteserádeferidaseaassistênciadiretadoservidorforindispensávelenãopuder
serprestadasimultaneamentecomoexercíciodocargo,oquedeveráserapurado através de
acompanhamento social pelo órgão competente.
§2° Alicençaseráconcedidasemprejuízodaremuneraçãodocargodecarreiraaté noventa dias
ao ano ou, excedendo este prazo, sem remuneração.
SUBSEÇAO IV
LICENÇA À GESTANTE
Art. 84 Àservidoragestanteseráconcedidalicençacomremuneraçãointegral,peloprazode120
(cento e vinte) dias.
§1°
Alicençapoderáserconcedidaapartirdoiníciodooitavomêsdegestação,salvoprescriçãomédi
ca emcontrário.
§2° No caso de parto anterior à concessão, o prazo da licençasecontaráa partirdeste evento.
§3° Quandoasaúdedorecém-
nascidoexigirassistênciaespecialseráconcedidaàservidora,peloprazonecessárioemediantelaudoda
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JuntaMédicaOficialdoMunicípio,licençapormotivo de doença empessoa da família.
§4°
Aservidoragestanteterádireito,mediantelaudodaJuntaMédicaOficialMunicipal,aoaproveit
amentoemfunçãocompatívelcomseuestado,acontardoquintomêsdegestação,semprejuízododireit
oàlicençaprevistanesteartigo.
Art.84 Àservidoragestanteseráconcedidalicençacomremuneraçãointegral,peloprazode
120(centoevinte)dias,ficandooexecutivoautorizadoaprorrogaralicençamaternidadepor
mais60dias,inclusiveàsfundaçõeseautarquiasmunicipais.(NovaredaçãopelaLei Complementar nº
67/2009)
(Ver Regulamento - Decreto Municipal nº 021/2010)
§1º Alicençapoderáserconcedidaapartirdoiníciodooitavomêsdegestação,salvo
prescriçãomédicaemcontrário.(NovaredaçãopelaLeiComplementar nº 67/2009)
§2º Nocasodepartoanterioràconcessão,oprazodalicençasecontaráapartirdeste evento.(Nova
redação pela Lei Complementar nº 67/2009)
§3º Quandoasaúdedorecém-nascidoexigirassistênciaespecialseráconcedidaàservidora,
peloprazonecessárioemediantelaudodaJuntaMédicaOficialdoMunicipal,licençapor motivo de
doença empessoa da família. (Nova redação pela Lei Complementar nº 67/2009)
§4º Aservidoragestanteterádireito,mediantelaudodaJuntaMédicaOficialMunicipal,ao
aproveitamentoemfunçãocompatívelcomseuestado,acontardoquintomêsdegestação,sem
prejuízododireitoàlicençaprevistanesteartigo.
§4º A servidora gestante terá direito, mediante laudo da Junta Médica Oficial Municipal,
ao aproveitamento em função compatível com seu estado, sem prejuízo do direito à licença
prevista neste artigo.(RedaçãodadapelaLeiComplementarnº 132/2014)
§5º Aprorrogaçãoserágarantida,namesmaproporção,tambémàempregadaqueadotarou
obtiverguardajudicialparafinsdeadoçãodecriança.(Acrescentado pela Lei Complementar nº
67/2009)
§6º Noperíododeprorrogaçãodalicença-maternidade,aempregadanãopoderáexercer
qualqueratividaderemuneradaeacriançanãopoderásermantidaemcrecheouorganização
similar.(Acrescentado pela Lei Complementar nº 67/2009)
SUBSEÇÃOV
LICENÇA PATERNIDADE
Art. 85 Ao servidor varão será concedida licença paternidadedeoito dias,contadadadatado
nascimento do filho.
SUBSEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR ORIGATÓRIO
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Art. 86 Aoservidorconvocadoparaoserviçomilitarououtrosencargosde segurança nacional,
será concedida licença comremuneração integral.
§1° Alicençaseráconcedidaàvistadodocumento oficial que prova a incorporação.
§2° Daremuneraçãodescontar-se-áaimportânciaqueoservidorpercebernaqualidade
deincorporado,salvoseoptarpelasvantagensdoserviçomilitar,queimplicarãonaperdada
remuneração.
§3° Aoservidordesincorporadoconceder-se-áprazonãoexcedentea15(quinze)dias,
prorrogáveis, para reassumir o exercício do cargo, semperda da remuneração.
Art. 87 AoservidoroficialdareservadasForçasArmadas,seráconcedidalicençacom
remuneraçãointegral,duranteoestágiodoserviçomilitarobrigatórionãoremunerado,previsto pelos
regulamentos militares.
Parágrafo único. No caso de estágio remunerado fica assegurado aoservidoro direito de opção.
SUBSEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA ACOMPANHARCÔNJUGE OU COMPANHEIRO
Art. 88 Poderáserconcedidalicençasemremuneraçãoaoservidorparaacompanharcônjuge
oucompanheiroquefordeslocadoparaoutropontodoterritórionacionalouparaoexercíciode
mandatoeletivomunicipal,estadualoufederal.
§1° Alicençaprevistanesteartigoserápor02(dois)anoseésolicitadaporpedido devidamente
instruído, permitida uma renovação.
§2° Quandooservidorsolicitarlicençanãoremuneradaparaacompanharcônjugeou
companheiroparaoexercíciodemandatoeletivoemoutralocalidade,alicençaseráconcedida pelo
prazo do exercício do mandato, podendo ser renovada uma única vez.
Art. 89 Findaacausadalicença,oservidordeveráreassumiroexercíciodentrode15
(quinze)dias,prorrogáveis,apartirdosquaisasuaausênciaserácomputadacomofaltaao serviço.
Art. 90 Oservidorpoderáreassumiroexercíciodoseucargoaqualquertempo,mesmosem
estarfindaacausadalicença,nãopodendo,nestecaso,renovaropedido,excetosedecorridoo
prazoprevistono§1ºdoart.88dessaLei.
SUBSEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA
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Art. 91 Oservidortemdireitoàlicençasemremuneração,duranteoperíodoquemediar
entresuaescolha,emconvençãopartidária,comocandidatoacargoeletivoeavésperado registro de
sua candidaturaperanteaJustiçaEleitoral.
§1° Oservidorcandidatoacargoeletivoqueexercecargodedireção,chefia,
assessoramentoouassistênciaoudesempenhaatividadesreferentesaarrecadaçãoou
fiscalização,delesseráafastadoapartirdodiaimediatoaoregistrodesuacandidaturaperantea Justiça
Eleitoral, até o dia seguinte ao pleito.
§2° Apartirdoregistrodacandidaturaeatéodiaseguinteaodaeleição,oservidorfará
jusàlicençacomremuneraçãoecontarátempocomoseemefetivoexercícioestivesse retornando ao
cargo efetivoatéasuaposseeletiva.
SUBSEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSE PARTICULAR
Art. 92 AcritériodaAdministração,poderáserconcedidaaoservidorestávellicençaparao trato
de assuntos particulares, pelo prazo deaté2(dois)anosconsecutivos, semremuneração.
§1° Alicençapoderáserinterrompidaaqualquertempoapedidodoservidorouno
interessedoserviço.
§2° Nãoseconcederánovalicençaantesde decorridosdoisanosdotérminodaanterior.
Art. 93 Aoocupantedecargoemcomissãooufunçãogratificada,nãoseconcedenessa qualidade,
licença para tratar de interesse particular.
SUBSEÇÃOX
DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
Art. 94 Éasseguradoaoservidorodireitoàlicençaremuneradaparaodesempenhodo
mandatoemconfederação,federação,associaçãodeclasseousindicatorepresentativoda categoria
ouentidade fiscalizadora da profissão.
§1° Somentepodemserlicenciadosservidorescomestabilidadeadquiridaeleitospara cargo de
direção ou representação, até o máximo de dois por entidade.
§2° Alicençatemduraçãoigualàdomandato,podendoserprorrogadanocasode
reeleiçãoeporumaúnicavez.
§3° Operíodoemqueoservidorpermanecerafastadoparaodesempenhodomandato classista,
será computado paratodososefeitoslegais.
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SEÇÃO IV
DOS AFASTAMENTOS
SUBSEÇÃOI
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR EM OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 95 OservidorpodesercedidoparaexercícioemoutroórgãoouentidadedosPoderesda
União,dosEstados,doDistritoFederaledopróprioMunicípio,edemaisMunicípios,nas seguintes
hipóteses:
I. paraexercíciodocargoemcomissão;
II. noscasosprevistosemleiespecífica.
II. noscasosprevistosemleipertinente.(NovaredaçãopelaLeiComplementarnº 41/2007)
(Ver Regulamento: Lei Complementar nº 042/2007)
Parágrafoúnico.NahipótesedoIncisoIdesteart.,quandoparaosPoderesdaUnião,Estado,
DistritoFederaleoutrosMunicípios,oônusdaremuneraçãoseráobrigatoriamentedoórgãoou
entidadecessionária,vedadaacessãocomônusparaamunicipalidade,excetoparaosentesdo
próprioMunicípio.
SUBSEÇÃO II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
Art. 96 Ao servidor investido em mandato eletivoaplicam-se as seguintesdisposições:
I. tratando-sedemandatofederale estadualficaráafastadodocargo;
II. investidonomandatodePrefeito,seráafastadodocargo,sendo-lhefacultadooptar
pelasuaremuneração;
III. investido no mandato de vereador:
a) havendocompatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo.
Parágrafoúnico. Nocasodeafastamentodocargo,oservidorcontribuiráparaaseguridade social
como se emexercício estivesse.
SEÇÃO V
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DAS CONCESSÕES
Art. 97 Semqualquer prejuízo pode o servidor ausentar-se do serviço:
I. porumdia,paradoaçãodosangue;
II. até oito dias, pormotivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrastaoupadrasto,filhosouenteados, e
irmãos;
III. durante o período emque estiver servindo o Tribunal do Júri.
SEÇÃO VI
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 98 Aapuraçãodotempodeserviçoéfeitaemdias,quesãoconvertidosemano,
consideradooanocomodetrezentosesessentaecincodias,vedadooarredondamentode frações.
Art. 99 Osdiasdeefetivoexercíciosãoapuradosàvistadedocumentaçãoprópriaque comprove a
freqüência.
Art. 100 Admite-se como documentação própria comprobatória do tempo de serviço:
I. certidãocircunstanciada, firmada por autoridade competente, contendo todos os
eventosregistradosnosassentamentosfuncionais do interessado, período por período;
II. certidão de freqüência;
III. justificaçãojudicial,noscasosdeimpossibilidadedeoutrosmeiosdeprovas.
Parágrafoúnico. Ajustificaçãojudicial,previstanoincisoIIIdesteart.,somenteautorizaráa
averbaçãodotempodeserviçoseprecedidademanifestaçãodaAssessoriaJurídicadaPrefeitura
Municipal.
Art. 101 É considerado como de efetivo exercíciooafastamentopormotivode:
I. férias;
II. casamento e luto, até oito dias;
III. exercíciodecargooufunçãodedireção,deprovimentoemcomissãoouem
substituiçãooufunçãogratificadanoserviçopúblicomunicipal,inclusivenasrespectivas
autarquiasefundaçõespúblicas;
IV. licença à gestante;
V. licençapaternidade;
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VI. licençaparatratamentodesaúde;
VII. licençapormotivodedoençaem pessoasdafamília,desdequenãoexcedaanoventa dias;
VIII. acidentesem erviço ou doença profissional;
IX. doença de notificaçãocompulsória;
X. missãooficial;
XI. estudono exterior ou em qualquer ponto do território nacional, desde que no
interessedaAdministraçãoe nãoultrapassedozemeses;
XII. prestaçãode prova, exame em curso regular ou emconcurso público e estágio
curricular exigido pelas Instituições de EnsinoSuperiorcomorequisitodegraduação;
XIII. recolhimento à prisão,se absolvido no final;
XIV. suspensão preventiva, se absolvido no final;
XV. convocaçãoparaaserviçomilitarouencargodesegurançanacional,júrieoutros serviços
obrigatórios porLei;
XVI. trânsito para ter exercícioemunidadeadministrativaforadasededoMunicípio;
XVII. faltaspormotivodedoençacomprovada,inclusiveempessoasdafamília,atéo máximo de
três durante o mês;
XVIII. candidaturaacargoeletivo,duranteolapsode tempoentreoregistroeleitoraleodia
seguinteaodaeleição;
XIX. mandato legislativo ou executivo,federalouestadual;
XX. mandato do Prefeito e Vice-Prefeito;
XXI. exercíciodafunçãode Secretário Municipal;
XXII. mandatoclassista;
XXIII. mandatodeVereador,quandonãoexistircompatibilidadedehorárioentreoseu exercício
e o do cargo público.
Parágrafoúnico. OsafastamentosprevistosnosincisosXeXIdesteart.dependemdeprévia
autorizaçãodoPrefeitoMunicipal.
Art. 102 Contar-se-áapenas paraefeito de aposentadoria:
I. o tempo de serviço público prestadoà União, Estados e outros Municípios;
II. a licença para atividade política, no casodoart.91,§2°,destaLei.
III. otempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual e
municipalanterioresaoingressonoserviçopúblicomunicipal;
IV. otempodeserviçoematividadeprivada,vinculadaàprevidênciasocial,desdeque não
cumulativo ou concorrente.
V. otempodoserviçomilitarprestadoàsForçasArmadas,duranteapaz,computando-se
emdobro o tempo de operação de guerra.
Parágrafoúnico.Évedadaacontagemcumulativadetempodeserviçoprestado,
concomitantemente,em maisdeum cargooufunçãodeórgãoouentidadedospoderesdaUnião,
Estados, Distrito Federal ou Municípios.
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SEÇÃO VII
DA APOSENTADORIA
Art. 103 O servidor será aposentado nos termos da Constituição Federal.
Art. 104 Aaposentadoriacompulsóriaéautomáticaeserádeclaradaporatocomvigênciana data
emque o servidor atingir a idade limite.
Art. 105 Seráencaminhadoparaseaposentaroservidorqueforconsideradoinválidoparao
serviçoenãopuderserreadaptado.
Art. 106 OcálculodosproventosdeaposentadoriaobservarãoosditamesdaConstituição Federal.
Art. 107 Éasseguradaaconcessãodeaposentadoriaepensão,aqualquertempo,aoservidor
público,bemcomoaseusdependentes,queaté15.12.1998tenhamcumpridointegralmenteos
requisitosparaobtençãodestesbenefícios,combasenoscritériosdalegislaçãoentãovigente.
Art. 108 OsproventosdaaposentadoriasãocorrigidosnaformadeterminadanaConstituição
Federal.
Art. 109 Aoservidoraposentadoserápagaagratificaçãonatalina,naformadoquedispõeo art. 163
desta Lei.
SEÇÃO VIII
DA PREVIDÊNCIAEDA ASSISTÊNCIA
Art. 110 OsservidoresmunicipaiscontribuemparaoInstitutoNacionaldeSeguridadeSocial
(INSS)etêmosbenefíciosprevidenciáriosprevistosnalegislaçãoqueregulamentaa
PrevidênciaSocial.
Art. 111OPoderPúblicoMunicipalcomplementaráovalordaaposentadoriadoservidorque
completouosrequisitosexigidosnoserviçopúblicoatéadatade15.12.1998,pagapela
PrevidênciaSocial,semprequeestaforinferioraosproventosdeaposentadoriaintegralea
proporcional, conforme o caso,asseguradonessalei.
Art. 112 Aoservidor,tantoativoquantooinativo,éfacultadocontribuircomplementarmente para
financiar sua aposentadoria, deacordocomalegislaçãoprópria.
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SEÇÃO IX
DA PENSÃO
Art. 113 Aos dependentes,
desdequerequeiram,deinativoouservidorativofalecido,éasseguradapensãomensalequivalenteaov
encimento,maisvantagenspercebidasemcaráter permanente,porocasiãodoóbito.
Parágrafoúnico.Apensãoécorrigida,namesmaformaenamesmadataemqueforcorrigidaa
remuneração do pessoal na ativa.
Art. 114 Dovalordapensãoconcedidaserãoabatidasasimportânciascorrespondentesà pensão
recebida do órgão de previdência social.
Art. 115 ApensãoprevistanestaSeçãopoderá ser vitalícia ou temporária.
§1° A pensão vitalícia somente se extingue oureverte coma morte de seus beneficiários.
§2° Apensão temporária se extingue ou reverte por motivo de morte, cessação da invalidez
ou maioridade dos beneficiários.
Art. 116 São beneficiários da pensão oselencados pela Legislação do INSS.
Art. 117 Ocorrendohabilitaçãodeváriostitularesàpensãopormorte,oseuvalorserá
distribuídoconforme alegislaçãoprópriadoINSS.
Art. 118 Concedidaapensão,qualquerprovaposteriorouhabilitaçãotardiaqueimplique
exclusãodebeneficiáriosoureduçãodapensão,sóproduziráefeitosapartirdadataemquefoi
oferecidajuntoaoINSS.
Art. 119 Nãofazjusàpensão o beneficiáriocondenadopelapráticadecrimedolosodeque resultou
a morte do servidor.
Art. 120 Éconcedidapensãoprovisóriapormortepresumidadoservidorcasosquea Legislação do
INSS determinar.
Art. 121 Acarreta,perdadaqualidadedebeneficiárioascondiçõesestabelecidasnalegislação
própriadoINSS.
Art. 122 Pormorteouperdadequalidadedobeneficiárioapensãoreverteráaquemestiver
determinado na Legislação do INSS.
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Art. 123 A pensão poderá ser, inicialmente, requerida a qualquer tempo, prescrevendo as
prestações exigíveis antes da data do requerimento, se assim dispuser a legislação própria do
INSS.
Art. 124 Ressalvadoodireitodeopção,évedadaapercepçãocumulativadapensão,salvoa
hipótesededuaspensõesorigináriasdecargosouempregospúblicoslegitimamente acumuláveis.
SEÇÃO X
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 125 Éasseguradoaoservidorodireitodepetição,emtodasuaplenitudeassimcomoode
representar.
Art. 126 O requerimento é dirigido:
I. aoPrefeitoMunicipalporservidor lotado no Gabinete;
II. aoSecretárioMunicipalporservidor lotado na Secretaria.
§1° Cabepedidodereconsideraçãoàmesmaautoridadequehouverexpedidooatoou
proferidoàprimeiradecisão não podendo ser renovado.
§2° Orequerimentoeopedidodereconsideraçãodequetrataesteartigo,salvooscasos
quenecessitamdediligênciasouestudosespeciais,deverãoserdespachadosnoprazodecinco
diasedecididosemtrintadias.
Art. 127 Caberecurso:
I. do indeferimento do pedido de reconsideração;
II. da decisão sobre recurso interposto,umaúnicavez.
§1° Orecursoédirigidoao Prefeito Municipal.
§2° OrecursoéencaminhadoporintermédiodaSecretariaMunicipalaqueestiver imediatamente
subordinado o requerente coma manifestação da autoridade competente.
Art. 128 O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou recurso é de trinta dias, a
contar da publicação ou ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
Art. 129 Ao pedido de reconsideração e ao recurso pode ser concedido efeito suspensivo, a
juízo da autoridade competente.
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Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os
efeitos da decisão não retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 130 A representação será apreciada, sempre que implicar em aumento de despesa, pelo
Prefeito Municipal.
Art. 131 O direito de petição prescreve:
I. em cinco anos, quanto aos atos de demissão e de cessação da disponibilidade ou
que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho.
II. em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em
lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato ou da data
da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Art. 132 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a
prescrição.
Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a ser contado, pelo restante, a
partir do dia em que cessar a interrupção.
Art. 133 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração
Municipal.
Art. 134 Para o exercício do direito de petição é assegurada vista do processo ou documento,
na sede da Prefeitura Municipal, ao servidor ou à procurador por ele constituído.
Art. 135 A Administração do Executivo Municipal deve rever seus atos, a qualquer tempo,
quando identificada qualquer ilegalidade nos mesmos.
Art. 136 São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 137 Juntamente com o vencimento podem ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I. indenizações;
II. auxíliospecuniários;
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III. gratificações e adicionais.
§1° As indenizações, as gratificações e os auxílios pecuniários não se incorporam ao
vencimento ou provento, para qualquer efeito.
§2° Os adicionais serão incorporados ao vencimento ou provento, nos casos e condições
indicados nesta Lei.
Art. 138 As vantagens não são computadas nem acumuladas para efeito da concessão de
quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo titulo ou idêntico fundamento.
SEÇÃOI
DAS INDENIZAÇÕES
Art. 139 Constituemindenizações ao servidor:
I. ajudadecusto;
II. diárias;
III. transporte.
SUBSEÇÃOI
DA AJUDA DE CUSTO
Art. 140 A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas do servidor que, no interesse
do serviço, passa a ter exercício em nova sede funcional com mudança de domicílio, em caráter
permanente.
§1° Correm por conta da Administração as despesas com transporte do servidor e sua
família, compreendendo passagens, bagagem e bens pessoais.
§2° À família do servidor que falecer na nova sede são asseguradas ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de um ano contado do óbito.
Art. 141 Não é concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo,
em virtude do mandato eletivo.
Art. 142 A ajuda de custo é calculada com base na remuneração do servidor, não podendo
exceder o valor correspondente a três meses de remuneração.
Art. 143 Não é devida a ajuda de custo nos casos de afastamento para prestação de serviços
em outro órgão ou entidade.
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Art. 144 Não é devida a ajuda de custo quando se tratar de mudança de sede ou domicilio, a
pedido do servidor.
Art. 145 O servidor é obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na nova sede legal, ou ainda, pedir exoneração antes de completar noventa dias de
exercício na nova sede.
Parágrafo único. Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo, quando houver
exoneração ex-officio, ou retorno determinado pela Administração antes de cumprido o prazo
mencionado neste art.
SUBSEÇÃO II
DASDIÁRIAS
Art. 146 O servidor que, à serviço, se afastar da sede, em caráter eventual ou transitório,
para outro ponto do território municipal, estadual ou nacional, fará jus a diárias, para cobrir as
despesas de pousada e alimentação nos termos do regulamento do Poder Executivo Municipal.
§1° A diária é concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§2° Não podem ser pagas mais de quinze diárias no mês ao servidor, exceto em casos
excepcionais devidamente regulamentados.
Art. 147 O servidor que recebem diárias e não se afasta da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Parágrafo único. Quando o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o
seu afastamento, as diárias em excesso devem ser restituídas em prazo igual ao referido no
artigo anterior ou complementadas quando houver necessidade de permanecer afastado por
maior tempo do que o previsto justificado junto ao Secretário Municipal competente.
SUBSEÇÃO III
DO TRANSPORTE
Art. 148 A indenização de transporte é concedida do servidor:
I. quando se afastar do território municipal em viagem no interesse da Administração
Municipal;
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II. em caráter excepcional, ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força de atribuições próprias
do cargo, ou por designação da autoridade competente.
§1° A indenização se fará com base no meio de transporte utilizado intermunicipal,
interestadual ou internacional e nos do local de destino ou em distância percorrida para a
execução do serviço quando utilizado veículo próprio do servidor.
§2º Regulamento próprio estabelecerá as condições exigidas para a indenização prevista
neste artigo e o método de cálculo dos valores a serem indenizados.
SEÇÃO II
DOS AUXÍLIOS PECUNIÁRIOS
Art. 149 São concedidos ao servidor os seguintes auxíliospecuniários:
I. auxílio-alimentação;
II. saláriofamília.
SUBSEÇÃOI
DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
Art. 150 Oauxílio-alimentaçãoédevidoaoservidorativonaformaecondiçõesestabelecidas
emLei.
SUBSEÇÃO II
DO SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 151 O salário-família é devido observado o constante do art. 13 da Emenda
Constitucional nº 20, com a regulamentação do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.
Art. 152 Quando o pai e a mãe forem servidores, o salário - família será concedido:
I. ao pai, se viverem em comum;
II. ao que tiver os dependentes sob sua guarda, se separados;
III. a ambos, de acordo com a distribuição dos dependentes.
Art. 153 Em caso de falecimento do servidor, o salário-família será pago diretamente ao
dependente, exceto se menor de dezoito anos, inválido ou curatelado, hipóteses em que o
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benefício será percebido pelo responsável ou representante legal.
Parágrafo único. No caso de o servidor falecido não se haver habilitado ao recebimento do
salário - família, este poderá ser concedido e pago aos dependentes, observado o disposto neste
art..
Art. 154 O salário-família não está sujeito a qualquer imposto, desconto ou contribuição,
inclusive para a previdência social.
Art. 155 O valor do salário-família será o fixado nas normas do INSS.
SEÇÃO III
DAS GRATIFICAÇÕESE ADICIONAIS
Art. 156 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, são devidas aos
servidores as seguintes gratificações e adicionais:
I. gratificação pelo exercício da função de direção chefia, assessoramento ou assistência;
II. gratificaçãonatalina;
III. adicional por tempo do serviço;
IV. adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalubres ou perigosas;
V. gratificação pela prestação de serviço extraordinário;
VI. gratificação de férias;
VII. gratificação de produtividade;
VIII. gratificação de produtividade fiscal;
IX. gratificaçãoporencargosespeciais;
X. gratificação por integrar comissão interna;
XI. vetado
XII. gratificaçãopeloDesenvolvimentoEducacional.(AcrescentadopelaLei Complementarnº
32/2007)
XIII. gratificaçãodeplantãodeserviçoemsaúde.(AcrescentadopelaLeiComplementar nº
65/2009)
Art. 156 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, são devidas aos
servidores as seguintes gratificações e adicionais:
I - gratificação pelo exercício da função de direção chefia, assessoramento ou assistência;
II - gratificação natalina;
III - adicional por tempo do serviço;
IV - adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalubres ou perigosas;
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V - gratificação pela prestação de serviço extraordinário;
VI - gratificação de férias;
VII - gratificação de produtividade;
VIII - gratificação de produtividade fiscal;
IX - gratificação por encargos especiais;
X - gratificação por integrar comissão interna;
XI - gratificação por nível de habilitação;
XII - gratificação por aprimoramento profissional;
XIII - gratificação por plantão ou por sobreaviso;
XIV - gratificação por exercício em jornada ampliada.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2014)
SUBSEÇÃOI
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO,CHEFIA,
ASSESSORAMENTO OU ASSISTÊNCIA
Art. 157 Ao servidor investido em função de chefia ou assistência intermediária é devida
uma gratificação pelo seu exercício.
Parágrafo único. Os valores da gratificação serão estabelecidos em lei.
Art. 158 A gratificação pelo exercício de chefia ou assistência intermediárias não se
incorpora à remuneração do servidor em nenhuma hipótese.
Art. 159 Os cargos comissionados têm remuneração fixada em lei.
Art. 160 O servidor nomeado para o desempenho de função em cargo comissionado pode
optar pela remuneração do seu cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescido
das vantagens pessoais permanentes a que tem direito o cargo comissionado que ocupará.
Art. 160. O servidor nomeado para o desempenho de função em cargo comissionado pode
optar pela remuneração do seu cargo efetivo ou pela remuneração do cargo em comissão.
§ 1º O servidor que optar pela remuneração do cargo em comissão, receberá os valores que
percebia no exercício do cargo efetivo com as vantagens fixas a que faz jus, acrescidos de
complementação até o valor da remuneração do cargo em comissão, considerando-se apenas o
vencimento, o complemento constitucional do salário mínimo, a diferença de piso nacional e a
incorporação salarial.
§ 2º A remuneração do servidor que optar pelo valor do cargo efetivo com as vantagens
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fixas previstas em lei, será acrescida de uma gratificação de 15% (quinze por cento) do valor do
vencimento do cargo em comissão.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2014)
Art.161 A gratificação pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento, não se
incorpora à remuneração do servidor em nenhuma hipótese.
Art. 162 O servidor cedido para o Executivo Municipal, que possua vencimento menor que o
estabelecido para as mesmas funções no âmbito do município, cujoônus recaia sobre o cedente,
faz jus à complementação de valores para igualar-se ao vencimento do cargo comissionado
para o qual é nomeado.
SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA
Art. 163 A gratificação natalina, que equivale ao 13° (décimo terceiro salário) previsto na
Constituição Federal, corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer
jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.
Parágrafo único. A fração de tempo superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês
integral.
Art. 164 A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.
Parágrafo único. A critério do Chefe do Poder Executivo Municipal e mediante
disponibilidade orçamentária e financeira pode ser antecipado o pagamento de 50% (cinqüenta
por cento) da gratificação natalina de cada ano.
Art. 165 O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina proporcionalmente aos
meses de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
Art. 166 A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.
SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art. 167 O adicional por tempo de serviço é devido por qüinqüênio de efetivo exercício
prestado ao Município e incide sobre o vencimento do cargo efetivo em que se encontrar
classificado o servidor.
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§1° O adicional será concedido à razão de 2,5% (dois e meio por cento) por qüinqüênio.
§2° O servidor contará, para este efeito, todo o tempo de serviço prestado ao Município
após sua posse.
§3° O adicional por tempo de serviço é devido a partir do dia imediato àquele em que o
servidor requerer o benefício, satisfeitas as condições estabelecidas para a contagem do tempo
de serviço.
§4° O servidor investido em cargo de provimento em comissão continua a perceber o
adicional por tempo de serviço, calculado sobre o vencimento do seu cargo efetivo.
§5° Quando ocorrer aproveitamento ou reversão é considerado os qüinqüênios
anteriormente atingidos, bem como a fração do qüinqüênio interrompido retomando-se a
contagem a partir do novo exercício.
§6° O adicional previsto neste art. é devido, nas mesmas bases e condições, aos
aposentados e servidores colocados em disponibilidade que tenham completado, na atividade, o
tempo de serviço necessário à sua percepção.
SUBSEÇÃO IV
DOS ADICIONAIS DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E DE PERICULOSIDADE
Art. 168 Os servidores que trabalham em locais insalubres, em contato permanente com
substâncias tóxicas, com risco de vida ou ainda em condições consideradas penosas, fazem jus
a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
Art. 169 O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá
optar por um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.
Parágrafo único. O direito ao adicional de insalubridade, de periculosidade ou de penosidade
cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que foram causa da sua concessão.
Art. 170 É proibido à servidora gestante ou lactente o trabalho em atividade ou operação
consideradas insalubres, perigosas ou penosas.
Art. 171 Os servidores percebem adicionais de insalubridade, de periculosidade e de
penosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em
geral e calculados com base nos seguintes percentuais:
I. 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) e 30% (trinta por cento) do vencimento do
cargo efetivo, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e máximo, respectivamente;
II. 20% (vinte por cento) do vencimento do cargo efetivo, no de periculosidade;
III. 10% (dez por cento) do vencimento do cargo efetivo, no de penosidade.
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Parágrafo único. As profissões regulamentadas por lei própria obedecerão aos índices nela
contidos para os adicionais mencionados neste art.
Art. 172 Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias
radioativas devem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação
ionizantes não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo único. Os servidores a que se refere este art. devem ser submetidos a exames
clínicos e laboratoriais anualmente.
Art. 173 Os trabalhos considerados insalubres terão seus graus definidos por Comissão
Municipal competente.
SUBSEÇÃOV
DA GRATIFICAÇÃO POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 174 O serviço extraordinário é acrescido de 50% (cinqüenta por cento) em relação à
hora normal de trabalho considerando-se o valor da referência em que se encontra o Servidor.
Parágrafo único. Em se tratando de serviço noturno, o adicional referente ao serviço
extraordinário é acrescido de 75% (setenta e cinco por cento) em relação à hora normal de
trabalho.
Art. 175 Somente é permitido serviço extraordinário para atender situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de 60 (sessenta) horas mensais.
Art. 176 Ao ocupante de cargo em comissão ou função gratificada não é devido o adicional
previsto no art. 174 que também não poderá ser percebido, cumulativamente, com outros
previstos em Lei ou regulamento.
SUBSEÇÃO VI
DA GRATIFICAÇÃO DE FÉRIAS
Art. 177 Independentemente de solicitação, é pago ao servidor, por ocasião das férias, uma
gratificação de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de férias, juntamente
com o pagamento do mês em que forem concedidas as mesmas, ou no mês subseqüente se este
for requerido após o dia 15 (quinze) de cada mês.
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SUBSEÇÃO VII
DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUTIVIDADE
Art. 178 A gratificação de produtividade é paga ao servidor que, no exercício das atribuições
do seu cargo efetivo, participar do programa especial de incentivo à produtividade, em área de
atividade que, a critério da administração e no interesse do serviço, possa obter melhores
resultados de produção, sem aumento do número de servidores, na forma estabelecida em
regulamento.
Art. 178 A gratificação de produtividade é paga ao servidor que,noexercíciodas
atribuiçõesdoseu cargo, participar do programa especial de incentivo à produtividade, em área
de atividade que, a critério da administração e no interesse do serviço, possa obter melhores
resultados de produção, sem aumento do número de servidores, na forma estabelecida em
regulamento.(Redação dada pela Lei Complementar nº 110/2013).
§1º Sobre a gratificação de produtividade não incidirá qualquer outra vantagem,
ressalvada a gratificação natalina.
§2° O Prefeito Municipal fixará, através de Decreto, as regulamentações necessárias à
aplicação das disposições constantes desta subseção.
SUBSEÇÃO VIII
DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUTIVIDADE FISCAL
Art. 179 A gratificação de produtividade fiscal é devida aos ocupantes de qualquer cargo de
fiscalização, cuja atribuição principal seja fiscalização ou arrecadação, sendo destinada a
estimular os servidores no exercício dessa atividade, na forma a ser regulamentada pelo
Executivo, no prazo máximo de 90 (noventa) dias.
§ 1° Sobre a gratificação de produtividade fiscal não incidirá qualquer outra vantagem,
ressalvada a gratificação natalina.
§ 2° Não fará jus à gratificação prevista neste artigo o servidor cedido ou à disposição de
outro órgão ou entidade.
§ 3° O Prefeito Municipal fixará, através de Decreto, as regulamentações necessárias à
aplicação das disposições constantes desta subseção.
SUBSEÇÃO IX
DA GRATIFICAÇÃO DEENCARGOS ESPECIAIS
Art. 180 A Gratificação por Encargos Especiais será paga a Servidor Municipal ocupante de
cargo efetivo e/ou comissionado ao qual for atribuído, no tempo de exercício, encargo
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funcional de direção em Entidade Fundacional Municipal ou participante da Controladoria
Geral da Prefeitura Municipal e não se incorpora ao vencimento, em valor a ser estabelecido
em Decreto do Poder Executivo Municipal.
Art.180 Agratificaçãoporencargosespeciaisserápagaaoservidormunicipalocupantede
cargoefetivoe/oucomissionadoaoqualforatribuído,notempodeexercício,encargofuncional
dedireçãoementidadedaadministraçãoindireta;demembrodaControladoriaGeraldo
MunicípioedemembrodaJuntaMédicaOficialdoMunicípio.(NovaredaçãopelaLei Complementar
nº 65/2009)
Art. 180 A gratificação por encargos especiais será paga ao servidor municipal ocupante de
cargo efetivo e/ou comissionado ao qual for atribuído, no tempo de exercício:
I - encargo funcional de direção em entidade da administração indireta;
II - de membro da Controladoria Geral do Município;
III - de membro da Junta Médica Oficial do Município;
IV - Coordenador da COMPDEC.
V - V – atividades de atendimento domiciliar a pacientes junto ao Serviço de Atendimento
Domiciliar da Secretaria Municipal de Saúde.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 161/2016).
Parágrafo único. A gratificação por encargos especiais não se incorpora ao vencimento e os
valores serão estabelecidos por ato do Chefe do Poder Executivo.(NovaredaçãopelaLei
Complementar nº 108/2013).
SUBSEÇÃOX
DA GRATIFICAÇÃO POR INTEGRAR COMISSÃO INTERNA
Art. 181 A Gratificação para integrar Comissão Interna será paga, em valor correspondente a
até 10% (dez por cento) do vencimento mensal, a Servidor Municipal ocupante de cargo efetivo
e/ou comissionado, ao qual for atribuído, em sua jornada de trabalho, encargo funcional como
membro de sindicância, inquérito administrativo, comissão permanente, especial, de licitação
ou como encarregado de julgamento de convites, inventário ou avaliação do patrimônio público
e não se incorpora ao vencimento.
Parágrafo único. Quando as atividades da Comissão se derem por prazo inferior a 30 (trinta)
dias, a gratificação será proporcional a 1/30 (um trinta avos) por reunião ou dia de trabalho
dedicado ao objeto da comissão do percentual referido no caput.
(Ver Regulamento - Decreto Municipal nº 1.072/2015)
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SUBSEÇÃO XI
DA GRATIFICAÇÃO POR NÍVEL DE HABILITAÇÃO
Art. 182 vetado
§1º vetado
§2º vetado
Art.182-A AGratificaçãopeloDesenvolvimentoEducacionalcorresponderáaovalorde
referênciaemqueseencontraoservidor,nãocumulativo,aosseguintesdesenvolvimentos
educacionais:
Art. 182-A Gratificação por Nível de Habilitação, não cumulativa, computando-se na base de
cálculo o valor da referência em que se encontra o servidor, o complemento constitucional do
salário mínimo e a diferença de piso nacional, aos seguintes níveis de habilitação:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2014).
I - por conclusãodeEnsinoMédio – 1,00% (um por cento);
II - porgraduação emCursos Tecnólogo– 2,00% (dois por cento);
III - porgraduação Nível Superior 4/5anos– 3,00% (três por cento);
IV - por pós-graduação, residência hospitalar Completa,Título de Especialista –
360hsmínimo –4,00%(quatroporcento);
V - Mestrado – 5,00% (cinco por cento);
VI - Doutorado –6,00%(seisporcento).
I. 2% - conclusão de EnsinoMédio;
II. 4% - conclusão de cursotécnicoprofissionalizanteemnívelmédio;
III. 5% - formação de nível superior, obtidaemcurso de graduação plena;
IV. 8% - pós-graduaçãoemnível de especialização- LatoSensu, obtidaemcursos da
mesmaárea, com duraçãomínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, de acordo com as
exigênciaslegais do Ministério da Educação e Cultura;
V. 12% - pós-graduação, emnível de mestradoStrictuSensu, de acordo com as
exigênciaslegais do Ministério da Educação e Cultura;
VI. 15% - pós-graduação, emnível de doutorado - StrictuSensu, de acordo com as
exigênciaslegais do Ministério da Educação e Cultura.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 159/2016).
Parágrafo único.
§1º A Gratificação de que trata este artigo será paga mensalmente, após o
mêsqueapresentar-seoCertificadoouDeclaraçãoEscolardaConclusãodoEnsinoMédio
registradooufornecidopelaSecretariaEstadualouMunicipaldeEducaçãoenasdemais
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situaçõesoDiplomadevidamenteregistradonoMinistériodeEducaçãoouórgãoqueorepresentenosca
sosdosIncisosII,IIIeIV,enocasoderesidênciahospitalarorespectivo
registronoórgãodeclasse,sendoqueoMestradoeDoutoradoacompanhadodecópiada
monografiaedatesedefendida.(AcrescentadopelaLeiComplementarnº32/2007,renumerado para
§1º pela Lei Complementar nº 45/2007)
§ 2º. Considera-separaefeitodepagamentodagratificaçãoprevistanocaput
desteartigoaprogressãoeducacionalobtidaapósapossedecargoefetivo.(Acrescentadopela Lei
Complementar nº 45/2007)
§ 3º. Opagamentoprevistono§2ºsomenteiniciar-se-áapósorequerimento
entreguepeloservidornoprazoprevistono§1º,acompanhadodoscomprovantesdagraduação
elencadanosincisosIaVIdocaput,sendoagratificaçãopagaapartirdavigênciadapresente
lei.(Acrescentado pela Lei Complementar nº 45/2007)
§4º. Os cursos mencionados nos incisos III, IV, V e VI deste artigo, devem guardar
pertinência com as atribuições do cargo efetivo ocupado, podendo o Poder Executivo dispor
por regulamento os critérios para a verificação da compatibilidade.
(Acrescentado pela Lei Complementar nº 159/2016)
§4º. Os cursos mencionados nos incisos V e VI deste artigo, devem guardar pertinência
com as atribuições do cargo efetivo ocupado, podendo o Poder Executivo dispor por
regulamento os critérios para a verificação da compatibilidade.
(Acrescentado pela Lei Complementar nº 162/2016)
SUBSEÇÃO XII
DA GRATIFICAÇÃO POR APRIMORAMENTO PROFISSIONAL
Art. 183 Ao servidor que durante o ano, sem afastamento remunerado, apresentar
certificado(s) de conclusão de cursos que somem, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas em área
relacionada ao cargo ocupado, realizado sem comprometimento da jornada de trabalho
estabelecida para o cargo, fará jus ao um incentivo individual de 25% (vinte e cinco por cento)
do valor de seu vencimento base, pago no mês subseqüente ao da entrega dos certificados.
Parágrafo único. O incentivo de que trata o caput será pago sobre o vencimento base de apenas
1 (um) mês, uma única vez no exercício anual, independentemente do servidor apresentar
certificados acima da carga horária estipulada.
Art. 183. Ao servidor efetivo que durante o ano, sem afastamento remunerado, apresentar
certificado(s) de conclusão de cursos que somem, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas em área
relacionada à função ocupada, realizado sem comprometimento da jornada de trabalho
estabelecida para o cargo, mediante prévia autorização do Secretário Municipal competente,
fará jus a gratificação por aprimoramento profissional no percentual de 25% (vinte e cinco por
cento) do valor de seu vencimento, pago no mês subseqüente ao da entrega dos certificados.
§1º O incentivo de que trata o caput será pago sobre o vencimento base de apenas 1(um)
mês, uma única vez no exercício anual, independentemente do servidor apresentar certificados
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acima da carga horária estipulada.
§2º O Secretário Municipal competente para autorizar o cômputo da carga horária do
curso para fins de pagamento da Gratificação prevista neste artigo, será o titular da pasta de
lotação do servidor requerente.
§3º A autorização a que se refere o caput será concedida por escrito, após requerimento do
servidor interessado que deverá conter, necessariamente:
I - o nome da instituição, bem como as suas qualificações;
II - a carga horária total do curso;
III - a modalidade do curso realizado, se presencial, à distância ou misto;
IV - o conteúdo programático expondo toda a matéria que será ministrada no curso.
§4º A gratificação a que se refere o caput deste artigo não será devida quando o Município
de São Gabriel do Oeste houver patrocinado, diretamente, arcando com custos de inscrição,
materiais, transporte e diárias, ou indiretamente.
§5º O certificado de conclusão de curso apresentado para percepção da Gratificação por
Nível de Habilitação, não poderá ser apresentado como fundamento para recebimento da
gratificação prevista neste artigo.
§6º Fará jus a gratificação por nível de habilitação e gratificação por aprimoramento
profissional o servidor que realizar curso de no mínimo 120 horas relacionado a área de
trabalho, mesmo que anterior a posse de concurso, desde que não utilizado na prova de títulos
para fins de classificação final do mesmo.(VETADO).
§7º Serão aceitos cursos com no mínimo de 30 horas que somados no ano cheguem a
jornada de no mínimo 120 horas desde que tenham prévia autorização da Secretaria
competente.(VETADO).(Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2014).
§8ºOs servidores públicos submetidos ao regime jurídico instituído pela Lei Complementar
nº 158, de 2016 não farão jus à gratificação prevista neste artigo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 162/2016).
SUBSEÇÃO XIII
GRATIFICAÇÃO POR PLANTÃO OU POR SOBREAVISO
Art. 183-A. Os servidores lotados em órgãos cujos serviços se configurem como ininterruptos
e essenciais, perceberão a gratificação por plantão ou por sobreaviso conforme a modalidade a
que estiverem submetidos.
§1º Considera-se plantão o período em que o servidor encontra-se nas dependências dos
órgãos Públicos do Poder Executivo, aguardando a demanda por seus serviços.
§2º Considera-se sobreaviso o período em que o servidor encontra-se fora das
dependências dos órgãos Públicos do Poder Executivo, aguardando o chamado da chefia
imediata, ou pessoa por ela designada, para comparecer ao local de trabalho quando houver
necessidade de seus serviços.
§3º O servidor em sobreaviso deverá manter meio de comunicação livre e desimpedido
para atender aos chamados na forma do parágrafo segundo.
§4º O servidor em sobreaviso convocado para comparecer ao local de trabalho e não o
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fizer perderá a parcela da gratificação referente ao dia em que deixou de atender ao chamado. O
mesmo ocorrerá se a chefia imediata ou a pessoa por ela designada, não conseguir contatar o
servidor pelos meios por ele indicados.
§5º Os serviços essenciais em que haja trabalho em turnos ininterruptos de revezamento,
bem como os servidores submetidos a esse regime, e os valores da gratificação prevista neste
artigo, serão regulamentados por ato do Poder Executivo.
(Seção e Artigo – Acrescidos pela Lei Complementar nº 132/2014).
SUBSEÇÃO XIV
GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO EM JORNADA AMPLIADA
Art. 183-B. Os servidores detentores de cargos efetivos cuja jornada semanal seja inferior a 40
(quarenta) horas semanais, nos termos da Lei Complementar nº 27/2007, poderão ser
designados para o exercício em jornada ampliada, ocasião em que perceberão a remuneração
normal acrescida desta gratificação que será paga na proporção referente às horas ampliadas,
calculadas com base no valor do vencimento da primeira referência da tabela da categoria do
servidor.
§1º O exercício de cargo em jornada ampliada dependerá da anuência do servidor e será
realizado por ato administrativo de pessoal do Prefeito Municipal.
§2º A gratificação prevista neste artigo será devida quando necessário ao bom andamento
do serviço público, para atender necessidades não permanentes e por prazos superiores a 30
(trinta) dias.
§3º A ampliação da jornada prevista neste artigo não excederá a jornada semanal de 40
(quarenta) horas.
(Seção e Artigo – Acrescidos pela Lei Complementar nº 132/2014).
TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULOI
DOS DEVERES
Art. 184 São deveres do servidor:
I. exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II. ser leal à instituição que servir;
III. observar as normas legais e regulamentares;
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IV. cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V. atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas
por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;
VI. levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo;
VII. zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII. guardar sigilo sobre assuntos da sua unidade administrativa;
IX. manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X. ser assíduo e pontual ao serviço;
XI. tratar com urbanidade as pessoas;
XII. representar contra a ilegalidade ou abuso de poder.
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII é encaminhada obedecendo a
ordem hierárquica e é, obrigatoriamente, apreciada pela autoridade superior contra a qual é
formulada.
CAPÍTULO II
DASPROIBIÇÕES
Art. 185 Ao servidor público é proibido:
I. ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe
imediato;
II. deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
III. deixar de prestar declarações em processo administrativo disciplinar, quando
regularmente intimado;
IV. retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto
da unidade administrativa;
V. recusar fé a documentos públicos;
VI. opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de
serviço;
VII. promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da Prefeitura, ou tornar-se
solidário com ela;
VIII. referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos
do Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral;
IX. cometer a pessoa estranha à unidade administrativa, fora dos casos previstos, o
desempenho de encargo que seja de sua competência ou de seu subordinado;
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X. compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
XI. manter sob sua chefia imediata cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau;
XII. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função pública;
XIII. participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou
exercer comércio e nessa qualidade, transacionar com o Município;
XIV. atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau;
XV. receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de
suas atribuições;
XVI. praticar usura, sob qualquer de suas formas, no âmbito do serviço público ou fora dele;
XVII. proceder de forma desidiosa;
XVIII. cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência ou transitórias;
XIX. utilizar pessoal ou recursos materiais da unidade administrativa em serviços ou
atividades particulares;
XX. exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário de trabalho.
Art. 186 Será aplicada a pena de demissão por transgressão dos incisos XII a XX, referidos
no artigo anterior.
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
Art. 187 Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação
remunerada de cargos públicos.
§1° A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias,
fundações públicas, empregos públicos e de economia mista mantidas pelo Poder Público
Municipal.
§2° A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da
compatibilidade de horários.
§3° A compatibilidade de horários somente é admitida quando houver probabilidade de
cumprimento integral da jornada ou do regime de trabalho, em turnos completos, fixados em
razão do horário de funcionamento do órgão ou entidade a que o servidor pertencer.
Art. 188 O servidor vinculado ao regime desta lei que acumular licitamente dois cargos de
carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os
cargos de carreira e perceberá sua remuneração nos termos do parágrafo único, do art. 59 desta
Lei.
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Art. 189 Não se compreende na proibição de acumular, a percepção conjunta de:
I. proventos de aposentadoria resultante de cargos legalmente acumuláveis;
II. vencimento, remuneração ou proventos com pensão de qualquer natureza.
Art. 190 A proibição de acumular proventos com remuneração não se aplica aos
aposentados, quanto ao exercício de mandato eletivo, cargo em comissão ou à contrato para
prestação de serviços técnicos especializados de caráter temporário.
Art. 191 Sem prejuízo dos proventos pode o aposentado perceber gratificação pela
participação em órgãos de deliberação coletiva.
Art. 192 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou função de
confiança, exceto para a direção administrativa ou executiva de ente Fundacional Municipal,
desde que opte pela remuneração de um dos cargos.
Art. 193 Verificado, mediante processo administrativo, que o servidor está acumulando de
má fé, fora das condições previstas neste Estatuto, é ele demitido de todos os cargos e funções,
e obrigado a restituir o que houver recebido ilicitamente.
Parágrafo único. Provada a boa fé, o servidor será mantido no cargo ou função pelo qual
optar.
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 194 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de
suas atribuições.
Art. 195 A responsabilidade civil decorre de ato doloso ou culposo, que resulte em prejuízo
ao erário ou a terceiros.
§1° Nos casos de indenização à Fazenda Municipal, o servidor é obrigado a repor, de uma
só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou
omissão em efetuar recolhimento ou entrada de numerário nos prazos legais.
§2° Ressalvados os casos do parágrafo anterior, a indenização de prejuízos causados ao
erário poderá ser liquidada na forma prevista no art. 62.
§3° Tratando-se de dano causado a terceiros, por dolo ou culpa, e indenizado pelo
Município, responde o servidor perante a Fazenda Municipal em ação regressiva.
§4° A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles é executada até
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o limite do valor da herança recebida.
Art. 196 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor,
nessa qualidade.
Art. 197 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado
no desempenho do cargo ou função.
Art. 198 As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, sendo independentes
entre si, assim como as respectivas instâncias.
Parágrafo único. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor é afastada no caso de
absolvição criminal que negue e existência do fato ou a sua autoria.
CAPÍTULOV
DASPENALIDADES
Art. 199 São penalidades disciplinares:
I. advertência;
II. suspensão;
III. demissão;
IV. cassação de disponibilidade e de aposentadoria;
V. destituição de cargo em comissão ou função gratificada;
VI. exoneração do cargo efetivo;
VII. repreensão;
VIII. multa.
Art. 200 Na aplicação das penalidades são consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes funcionais.
Art. 201 A pena de advertência é aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição
constantes do art. 185, inciso I a XI e de inobservância do dever funcional previsto em lei,
regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 202 A pena de suspensão é aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a
penalidade de demissão, não podendo exceder de noventa dias.
§1° O servidor suspenso, durante o período da pena, perde todas as vantagens e direitos
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decorrentes do exercício do cargo.
§2° Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão pode ser
convertida em multa calculada com base em cinqüenta por cento do vencimento ou
remuneração por dia de suspensão, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
§3° É punido, com suspensão de até 15 (quinze) dias, o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente,
cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Art. 203 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, se
após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos, respectivamente, de efetivo exercício, não for
praticada nova infração disciplinar.
Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surte efeitos retroativos.
Art. 204 A pena de demissão é aplicada nos seguintes casos:
I. crime contra a administração pública;
II. abandono de cargo;
III. inassiduidade habitual;
IV. improbidadeadministrativa;
V. incontinência pública e conduta escandalosa;
VI. insubordinação grave emserviço;
VII. ofensa física em serviço, à servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria
ou de outrem;
VIII. aplicação irregular de dinheiro público;
IX. revelação de segredo apropriado em razão de cargo;
X. lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;
XI. corrupção;
XII. acumulação ilegal de cargos ou funções públicas;
XIII. transgressão de acordo com os incisos XII a XX do art. 185 desta Lei;
XIV. ineficiência no exercício do cargo.
§1° A pena de demissão prevista no inciso I é aplicada em decorrência de decisão judicial
com trânsito em julgado.
§2° Considera-se abandono de cargo o não comparecimento do servidor por mais de 30
(trinta) dias consecutivos ao serviço, sem justa causa.
§3° Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por
sessenta dias, contínuos ou não, durante o período de 12 (doze) meses.
§4° A pena de demissão por ineficiência no serviço só será aplicada quando verificada a
impossibilidade de readaptação do servidor.
Art. 205 A acumulação de que trata o inciso XII do art. anterior acarreta a demissão de um
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dos cargos ou funções, dando-se quinze dias ao servidor para opção.
§1° Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos
os cargos e obrigado a devolver o que houver recebido indevidamente do erário público
atualizado monetariamente.
§2° Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos ou função exercido na União,
Estados, Distrito Federal ou outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou
entidade onde ocorra a acumulação.
Art. 206 A demissão por infringência aos incisos de XII a XX do art. 185, incompatibiliza o
ex-servidor para nova investidura em cargo ou função pública municipal, pelo prazo mínimo de
cinco anos.
Art. 207 Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido por
infringência aos incisos I, IV, VIII, X e XI do art. 204 desta Lei.
Art. 208 A pena de demissão, considerada a gravidade da falta, pode ser aplicada com a nota
"a bem do serviço público" e deve constar obrigatoriamente do ato demissório nos caso
previstos nos incisos I a XIII do art. 204 desta Lei.
Art. 209 É cassada a disponibilidade do servidor que não assumir, no prazo legal, o exercício
do cargo ou função em que for aproveitado.
Art. 210 O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa
da sanção disciplinar.
Art. 211 As penalidades disciplinares são aplicadas:
I. pelo Prefeito Municipal:
a) em caso de demissão e cassação de disponibilidade;
b) quando se tratar de destituição de cargo em comissão de não ocupante de cargo
efetivo;
II. pelo Secretário quando se tratar de pena de suspensão;
III. pelo chefe imediato nos casos de advertência.
Art. 212 A ação disciplinar prescreverá:
I. em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cessação da
disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II. em dois anos, quanto à suspensão;
III. em cento e oitenta dias, quanto à advertência.
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§1° O prazo de prescrição começa a correr da data em que o ilícito foi praticado.
§2° Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares
capituladas também como crime.
§3° A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a
prescrição.
§4° Interrompido o curso da prescrição, esta recomeça a correr, pelo prazo restante, a
partir do dia em que cessar a interrupção.
TÍTULO VI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
CAPÍTULOI
DAS DISPOSICÕES GERAIS
Art. 213 O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a apurar
responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício da suas atribuições, ou que
tenha relação, mediata com as atribuições do seu cargo.
Parágrafo único. As disposições deste título aplicam-se a qualquer servidor ocupante de cargo
compreendido no Quadro Permanente, os regidos pela CLT e os Provisórios ou Estagiários da
Prefeitura Municipal, da suas autarquias, fundações e empresas públicas.
Art. 214 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou inquérito administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
Art. 215 As denúncias formuladas por Servidores ou terceiros sobre irregularidades são
objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam
formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal a denúncia será arquivada por falta do objeto.
Art. 216 O processo que se originar da denúncia será conduzido por comissão composta de 3
(três) servidores com estabilidade adquirida designados pelo Secretário Municipal competente,
que indicará, dentre eles, o seu presidente.
§1° A comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros ou por designação de membro ad hoc pelo
Secretário Municipal.
§2° Não pode participar da comissão de sindicância ou de inquérito administrativo parente
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do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau.
§3° A comissão instalará os respectivos trabalhos dentro de até5 (cinco) dias úteis da data
da publicação do ato de sua constituição ou solicitará prazo para tanto junto ao Secretário
Municipal competente.
Art. 217 A comissão de sindicância ou de inquérito administrativo exerce suas atividades
com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou
exigido pelo interesse da Administração.
Art. 218 Se, de imediato ou no curso de processo, ficar evidenciado que a irregularidade
envolve crime, a comissão comunicará a autoridade instauradora o fato e este ao Senhor
Prefeito Municipal para denúncia junto ao Ministério Público.
Art. 219 Os órgãos e entidades municipais, sob pena de responsabilidade de seus titulares,
ficam obrigados a atender com presteza as solicitações da comissãode sindicância ou
processual disciplinar, inclusive quanto à requisição de técnicos e peritos, devendo comunicar
prontamente a impossibilidade do atendimento, em caso de força maior.
Art. 220 Quando a infração cometida deixar vestígios é indispensável o exame pericial,
direto ou indireto, não podendo suprimí-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. A autoridade julgadora não fica adstrita ao laudo pericial, podendo aceitá-lo,
no todo ou em parte.
Art. 221 Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de
suspensão por mais de trinta dias, de exoneração ou demissão, cessação de disponibilidade ou
destituição de cargo em comissão é obrigatória a instauração do inquérito administrativo
disciplinar.
CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 222 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora da sindicância ouinquérito, sempre que julgar
necessário ou recomendada pela comissão de sindicância ou inquérito administrativo, pode
ordenar o afastamento do servidor do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo de
sua remuneração.
§1° O afastamento pode ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
§2° Em caso de aplicação da penalidade de suspensão é computado o afastamento
preventivo do servidor, devendo proceder-se o desconto da remuneração paga equivalenteao
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período da suspensão.
Art. 223 É assegurada a contagem do tempo de serviço, para todos os efeitos, do período de
afastamento por suspensão preventiva quando reconhecida a inocência do servidor ou a
penalidade imposta se limitar a repreensão ou multa.
CAPÍTULO III
DA SINDICÂNCIA
Art. 224 A sindicância, como meio sumário de verificação, é promovida:
I. como preliminar do inquérito administrativo disciplinar;
II. quando não obrigatória a instauração desde logo de inquérito administrativo
disciplinar.
Parágrafo único. A Sindicância será conduzida por uma comissão composta por 3 (três)
servidores com estabilidade adquirida designados pela autoridade competente que indicará
dentre eles seu presidente.
Art. 225 A comissão incumbida da sindicância, de imediato, procede as seguintes
diligências:
I. inquirição das testemunhas para esclarecimentos dos fatos referidos no ato do
instauração e depoimento do sindicado, se houver, permitido a este a juntada de documentos e
indicação de provas;
II. intimação do sindicado, quando concluída a fase probatória para, querendo, no prazo
de cinco dias oferecer defesa escrita.
Art. 226 A comissão, dentro do prazo de 30 (trinta) dias de sua constituição, está obrigada a
apresentar relatório de caráter expositivo, contendo, exclusivamente, os elementos fáticos
colhidos e provados, abstendo-se de quaisquer observações ou conclusões do cunho jurídico à
autoridade instauradora.
Parágrafo único. O prazo referido neste artigo poderá ser prorrogado por igual período.
Art. 227 A autoridade instauradora julga os elementos apresentados pela Comissão de
Sindicância para decidir pela:
I. aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
II. abertura de inquérito administrativo;
III. arquivamento do processo.
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CAPÍTULO IV
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
SEÇÃOI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 228 O inquérito administrativo obedece ao princípio do contraditório, assegurada ao
acusado ampla defesa com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 229 O relatório da sindicância, se houver, integra o inquérito administrativo, como peça
informativa da instrução do processo.
Art. 230 O prazo para a conclusão do inquérito não excederá 60 (sessenta) dias, contados da
data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação, por igual
prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
§1° Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando
seus membros dispensados do ponto até a entrega final do relatório.
§2° As reuniões da comissão são registradas em atas que devem detalhar as deliberações
adotadas.
Art. 231 A comissão deve promover a tomada de depoimentos, acareações, investigações e
diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos
e peritos de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
Art. 232 Quando houver dúvidas sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a junta médica, da qual participe pelo menos um
médico psiquiatra.
Parágrafo único. O incidente de sanidade mental é processado em autos apartados e apenso ao
processo principal após a expedição do laudo pericial.
SEÇÃO II
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
Art. 233 A citação do servidor acusado é feita por mandado expedido pelo presidente da
comissão, ao qual se anexará cópia dos documentos existentes para que o mesmo tome
conhecimento dos motivos do processo disciplinar.
Parágrafo único. Não sendo encontrado o acusado ou ignorado o seu paradeiro, a citação se
faz por edital, publicado três vezes, com intervalo de 5 (cinco) dias entre cada publicação, na
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imprensa local e regional, com prazo de 10 (dez) dias para apresentação a contar da última
publicação.
Art. 234 O processo prossegue à revelia quando, após a citação, o servidor não comparecer
para apresentar sua defesa.
Parágrafo único. A revelia é declarada por termo nos autos do processo.
Art. 235 As testemunhas são intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente
da comissão, devendo a segunda via, com o "ciente" dos interessados, ser anexada aos autos.
§1° Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado é imediatamente
comunicada ao chefe da unidade administrativa onde serve, com indicação do dia e hora
marcados para a inquirição.
§ 2° Quando for desconhecido o paradeiro de alguma testemunha, o presidente solicitará às
repartições competentes, informações necessárias à sua notificação.
Art. 236 No dia aprazado, é ouvido o denunciante, se houver, e na mesma audiência,
interrogado o acusado, que dentro do prazo de 10 (dez) dias, apresentará defesa prévia e o rol
das testemunhas, até o limite de 5 (cinco), as quais serão notificadas.
§1° No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente e, sempre
que divergirem em suas declarações sobre os fatos ou circunstâncias, será promovida a
acareação entre eles.
§2° Respeitado o limite mencionado no caput deste art., pode o acusado, durante a
instrução, substituir as testemunhas ou indicar outras no lugar das que não comparecerem.
§3° Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§4° O prazo de defesa pode ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas
indispensáveis.
Art. 237 No mesmo dia da audiência inicial, se possível, e nos dias subseqüentes, são
tomados os depoimentos das testemunhas apresentadas pelo denunciante ou arroladas pela
comissão e, a seguir, o das testemunhas indicadas pelo acusado.
§1° O depoimento é prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha
fazê-lo por escrito.
§2° As testemunhas serão inquiridas separadamente
§3° Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se á
acareação entre os depoentes.
Art. 238 A testemunha não pode eximir-se da obrigação de depor, salvo o caso de proibição
legal, nos termos do art. 200 do Código de Processo Penal, ou em se tratando das pessoas
mencionadas no art. 206 do referido Código.
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§1° Ao servidor público que se recusar a depor sem justa causa, é aplicada a sanção
cabível por infringência a disposição expressa no art. 185 pela autoridade competente.
§2° Quando pessoa estranha ao serviço público se recusar a depor perante a comissão, o
presidente solicitará à autoridade policial a providência cabível para que ela seja ouvida na
polícia.
§3° Na hipótese do parágrafo anterior, o presidente encaminhará à autoridade policial,
elencada por itens, a matéria de fato sobre o qual deverá ser ouvida a testemunha.
§4° O servidor que tiver que depor como testemunha em processo disciplinar, fora da sede
de seu exercício, tem direito a transporte e diária na forma da legislação pertinente.
Art. 239 Como ato preliminar, ou no decorrer do processo, pode o presidente representar
junto à autoridade instauradora, solicitando a suspensão preventiva do acusado.
Art. 240 Durante o transcurso do processo, o presidente pode ordenar toda e qualquer
diligência que se afigure conveniente ao esclarecimento dos fatos.
Parágrafo único. Caso seja necessário o concurso de técnicos e peritos oficiais, o presidente os
requisita à autoridade competente, observado, quanto a estes, os impedimentos contidos nessa
Lei, inclusive o disposto no § 2º, do art. 216.
Art. 241 O presidente da comissão pode denegar pedidos considerados impertinentes,
meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
Parágrafo único. Será indeferido o pedido de prova pericial quando a comprovação do fato
independer de conhecimento especial de perito.
SEÇÃO III
DA DEFESA
Art. 242 Durante o transcorrer da instrução, é assegurada a intervenção do acusado ou de seu
defensor, constituído ou nomeado pela comissão.
§1° O defensor constituído, ou nomeado no interrogatório, somente é admitido no
exercício da defesa se for advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
§2° Em caso de revelia, o presidente da comissão designa, ex-officio, um servidor que
deve ser advogado inscrito na forma prevista no parágrafo anterior, para promover a defesa.
§1° Será admitido como defensor qualquer servidor público municipal com adequado
nível de conhecimento, independente da formação específica em direito, ou por advogado
constituído pelo acusado.(Redação alterada pela Lei Complementar nº 132/2014)
§2° Em caso de revelia, o presidente da comissão designa, de ofício, um servidor público
municipal com ou sem formação específica em direito, para promover a defesa.(Redação
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alterada pela Lei Complementar nº 132/2014)
§3° O defensor do acusado, quando designado pelo presidente da comissão, não pode
abandonar o processo senão por motivo imperioso, sob pena de responsabilidade.
§4° Não havendo servidor advogado, o presidente da comissão solicita ao Prefeito
providências para contratação de defensor para o servidor acusado.
§5° A falta de comparecimento do defensor, ainda que motivada, não determina o
adiamento da instrução, devendo o presidente da comissão nomear defensor ad hoc para a
audiência previamente designada.
Art. 243 As diligências externas podem ser acompanhadas pelo servidor acusado e seu
defensor.
Art. 244 Encerrada a instrução a comissão tem prazo de 5 (cinco) dias para notificar o
acusado ou seu defensor da abertura de vista ao processo, para as razões de defesa, pelo prazo
de 10 (dez) dias contados da notificação.
Art. 245 Comprovada a alienação mental do servidor acusado, é o processo, quanto a este,
imediatamente encerrado, providenciadas as medidas médicas e administrativas cabíveis,
lavrando-se termo circunstanciado, prosseguindo o processo em relação aos demais acusados,
se houver.
Art. 246 Se, nas razões de defesa, for argüida a alienação mental e, como prova, for
requerido o exame médico do acusado, a comissão autorizará a perícia e, após a juntada do
laudo, se positivo, procederá na forma do disposto no artigo anterior.
Art. 247 Apreciada a defesa, a comissão elabora relatório minucioso no qual são resumidas
as peças principais dos autos e mencionadas as provas em que se baseou para formar a sua
convicção.
§1° O relatório deve ser sempre conclusivo quando à inocência ou à responsabilidade do
servidor.
§2° Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indica o dispositivo legal ou
regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Art. 248 O processo administrativo disciplinar, com o relatório da comissão, é remetido à
autoridade que determinou a sua instauração para julgamento.
SEÇÃO IV
DO JULGAMENTO
Art. 249 No prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade
julgadora profere a sua decisão.
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§1° A decisão deve conter a indicação dos motivos de fato e de direito em que se
fundamentar.
§2° A autoridade julgadora decide à vista dos fatos apurados pela comissão, não ficando
vinculada às conclusões do relatório.
Art. 250 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declara a nulidade
total ou parcial e ordena a constituição de outra comissão para apurar os fatos articulados no
processo.
§1° Quando a autoridade julgadora entender que os fatos não foram devidamente
apurados, determina o reexame do processo na forma prevista neste artigo.
§2° O julgamento do processo fora do prazo legal não implica em sua nulidade.
§3° A autoridade julgadora que der causa a prescrição é responsabilizada na forma
prevista na legislação competente.
Art. 251 Extinta a punibilidade pela prescrição a autoridade julgadora determina o registro
do fato nos assentamentos individuais do servidor acusado.
Art. 252 Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será
remetido ao Ministério Público para instauração de ação penal, ficando seu translado na
Prefeitura Municipal.
Art. 253 O servidor que responde a processo disciplinar só pode ser exonerado do cargo a
pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, caso aplicada.
CAPÍTULOV
DO PROCESSO POR ABANDONO DE CARGO
Art. 254 No caso de abandono de cargo ou função, preliminarmente suspenso o pagamento,
será instaurado o processo e feita a citação na forma prevista no Capítulo IV, Seção II deste
título, comparecendo o acusado e tomadas as suas declarações, terá ele o prazo de 10 (dez) dias
para oferecer as provas que tiver ou requerer a produção de novas provas que só poderão versar
sobre força maior ou coação legal.
Parágrafo único. Não comparecendo o acusado ou encontrando-se em lugar incerto e não
sabido, a comissão procederá a citação, através de publicação na imprensa local e regional, por
3 (três) vezes, com intervalo máximo de 5 (cinco) dias entre cada publicação, do edital de
chamamento para apresentação com prazo de 15 (quinze) dias após a última publicação.
Art. 255 Simultaneamente com a publicação dos editais, a comissão deve:
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I. requisitar o histórico funcional e de freqüência do acusado;
II. diligenciar junto a familiares e colegas a fim de localizar o acusado;
III. ouvir o chefe da unidade administrativa ou órgão equivalente a que pertencer o
servidor;
IV. solicitar aos órgãos competentes os antecedentes médicos, informando, especialmente,
do estado mental do acusado faltoso.
Art. 256 Tendo o acusado comparecido e desejando pleitear sua exoneração no curso do
processo e antes do julgamento, deve fazê-lo através da apresentação de requerimento de
exoneração firmado pelo próprio servidor ou por procurador com poderes especiais.
CAPÍTULO VI
DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Art. 257 O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a
pedido ou ex-officio quando:
I. a decisão recorrida for contrária a texto expresso em lei ou à evidência dos autos;
II. após a decisão, surgirem novas provas da inocência do punido ou de circunstâncias
que autorizem o abrandamento da pena aplicada;
III. quando a decisão proferida se fundar em depoimentos, exames ou documentos
comprovadamente falsos ou que contenham vícios insanáveis.
§1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da
família poderá requerer a revisão do processo.
§2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão é requerida pelo respectivo
curador.
§3º Os pedidos que não se fundamentarem nos casos contidos nos incisos deste artigo,
serão indeferidos, desde logo, pela autoridade competente.
Art. 258 O pedido de revisão será interposto perante a autoridade que aplicou a pena,
cabendo ao requerente o ônus da prova.
Art. 259 A revisão processa-se em apenso ao processo originário e não pode agravar a pena
já imposta.
Art. 260 Não é admissível a reiteração do pedido, salvo se fundado em novas provas.
Art. 261 A simples alegação de injustiça da penalidade não se constitui em fundamento para
a revisão que requer elementos novos ainda não apreciados no processo disciplinar.
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Art. 262 O requerimento de revisão do processo é dirigido ao Prefeito Municipal, que
determina a constituição de comissão, na forma prevista no art. 216 dessa Lei.
Parágrafo único. É impedido de atuar na revisão de processo o servidor que houver
participado da comissão de processo disciplinar.
Art. 263 A comissão revisora tem 60 (sessenta) dias de prazo para a conclusão dos trabalhos,
prorrogáveis por igual período, a critério do presidente, quando as circunstâncias o exigirem.
Art. 264 Aplicam-se aos trabalhos de comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão de inquérito.
Art. 265 O julgamento é prerrogativa do Prefeito Municipal.
§1º O prazo para julgamento é de 15 (quinze) dias, contados do recebimento do processo,
no curso do qual a autoridade julgadora pode determinar diligências.
§2º A diligência interrompe o prazo de julgamento cuja recontagem começa com o
recebimento dos resultados da mesma.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
SEÇÃOI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 266 É assegurado ao servidor que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na
Administração Pública, direta, autárquica e fundacional até 15.12.1998 o direito à
aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, §3º, da
Constituição Federal.
Art. 267 É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, ao servidor
público, bem como a seus dependentes, que, até a data da promulgação da Emenda
Constitucional 20, de 15.12.1998 tenham cumprido integralmente os requisitos para obtenção
destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
Parágrafo único. O servidor público que tendo cumprido integralmente os requisitos para
aposentadoria e que optar por permanecer na ativa é isentado da contribuição previdenciária.
SEÇÃO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 268 Podem ser instituídos incentivos funcionais, além dos previstos nos Planos de
Carreira específicos, através de Decreto do Poder Executivo Municipal:
I. prêmio pela apresentação de idéias, trabalhos que favoreçam o aumento da
produtividade e a redução dos custos operacionais;
II. concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio.
Art. 269 É assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação
sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:
I. de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;
II. inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se
a pedido;
III. de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das
mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.
Art. 270 Poderá ser instituído um Fundo Municipal de Aposentadoria Complementar
abrangendo todos os servidores municipais, inclusive os do magistério, que se responsabilizará
parcialmente pela complementação de aposentadoria devida a servidores que se aposentem com
remuneração superior ao teto fixado pelo INSS, conforme legislação específica.
Art. 271 Fica assegurada aos servidores públicos efetivos a irredutibilidade de sua
remuneração na transição desta Lei.
Art. 272 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de 01.03.2007, revogando-se a Lei
nº 218 de 28.09.92, a Lei nº 360 de 28.05.98, a Lei nº 364 de 29.07.98, a Lei nº 400 de
13.10.99, a Lei nº 472 de 10.12.01, a Lei nº 474 de 04.02.02, e respectiva legislação
complementar, bem como as demais disposições em contrário.
Art.272 EstaLeiComplementarentraemvigornadatade01.05.2007,revogando-seaLeinº
218de28.09.92,aLeinº.360de28.05.98,aLeinº.364de29.07.98,aLeinº.400de13.10.99,aLeinº.472d
e10.12.01,aLeinº.474de04.02.02,erespectivalegislaçãocomplementar,bem como as demais
disposições emcontrário. (NovaredaçãopelaLeiComplementarnº38/2007)
São Gabriel do Oeste - MS,
Em19 de abril de 2007.
ADÃOUNÍRIOROLIM
PREFEITOMUNICIPAL