119
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 Texto compilado Mensagem de veto Produção de efeito Partes mantidas pelo Congresso Nacional (Vide Lei nº 12.702, de 2012) (Vide Lei nº 12.855, de 2013) (Vide Lei nº 13.135, de 2015) Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. PUBLICAÇÃO CONSOLIDADA DA LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990, DETERMINADA PELO ART. 13 DA LEI Nº 9.527, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Título I Capítulo Único Das Disposições Preliminares Art. 1 o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. Art. 2 o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3 o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação

Presidência Da República 8.112

  • Upload
    laura

  • View
    230

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Presidncia da RepblicaCasa CivilSubchefia para Assuntos Jurdicos

LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990Texto compiladoMensagem de vetoProduo de efeitoPartes mantidas pelo Congresso Nacional(Vide Lei n 12.702, de 2012)(Vide Lei n 12.855, de 2013)(Vide Lei n 13.135, de 2015)Dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas federais.

PUBLICAO CONSOLIDADA DA LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990, DETERMINADA PELOART. 13 DA LEI N 9.527, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997. O PRESIDENTE DA REPBLICAFao saber que o Congresso Nacionaldecreta e eu sanciono a seguinte Lei:Ttulo ICaptulo nicoDas Disposies PreliminaresArt.1oEsta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais.Art.2oPara os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.Art.3oCargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.Pargrafonico.Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso.Art.4o proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.Ttulo IIDo Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e SubstituioCaptulo IDo ProvimentoSeo IDisposies GeraisArt.5oSo requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:I-a nacionalidade brasileira;II-o gozo dos direitos polticos;III-a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;IV-o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;V-a idade mnima de dezoito anos;VI-aptido fsica e mental.1oAs atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei.2os pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.3oAs universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais podero prover seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.(Includo pela Lei n 9.515, de 20.11.97)Art.6oO provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade competente de cada Poder.Art.7oA investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.Art.8oSo formas de provimento de cargo pblico:I-nomeao;II-promoo;III-ascenso;(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)IV- transferncia;(Execuo suspensa pela RSF n 46, de 1997)(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)V-readaptao;VI-reverso;VII-aproveitamento;VIII-reintegrao;IX-reconduo.Seo IIDa NomeaoArt.9oA nomeao far-se-:I-em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;II - em comisso, para cargos de confiana, de livre exonerao.II-em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Pargrafo nico. A designao por acesso, para funo de direo, chefia e assessoramento recair, exclusivamente, em servidor de carreira, satisfeitos os requisitos de que trata o pargrafo nico do art. 10.Pargrafonico.O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.10.A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoo, ascenso e acesso, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Federal e seus regulamentos.Pargrafonico.Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Federal e seus regulamentos.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo IIIDo Concurso PblicoArt. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira.Art.11.O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)(Regulamento)Art.12.O concurso pblico ter validade de at 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo.1oO prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal dirio de grande circulao.2oNo se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.Seo IVDa Posse e do ExerccioArt.13.A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei. 1 A posse ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicao do ato de provimento, prorrogvel por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado. 2 Em se tratando de servidor em licena, ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo ser contado do trmino do impedimento.1oA posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oEm se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)3oA posse poder dar-se mediante procurao especfica. 4 S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao, acesso e ascenso.4oS haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)5oNo ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica.6oSer tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no 1odeste artigo.Art.14.A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.Pargrafonico.S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo. 1 de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exerccio, contados da data da posse. 2 Ser exonerado o servidor empossado que no entrar em exerccio no prazo previsto no pargrafo anterior. 3 autoridade competente do rgo ou entidade para onde for designado o servidor compete dar-lhe exerccio.Art.15.Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de confiana.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oO servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao para funo de confiana, se no entrar em exerccio nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)3o autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exerccio.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)4oO incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a trinta dias da publicao.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.16.O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor.Pargrafonico.Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao seu assentamento individual.Art. 17. A promoo ou a ascenso no interrompem o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data da publicao do ato que promover ou ascender o servidor.Art.17.A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que promover o servidor.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art. 18. O servidor transferido, removido, redistribudo, requisitado ou cedido, que deva ter exerccio em outra localidade, ter 30 (trinta) dias de prazo para entrar em exerccio, includo nesse prazo o tempo necessrio ao deslocamento para a nova sede.Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor encontrar-se afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do afastamento.Art.18.O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ou posto em exerccio provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo, trinta dias de prazo, contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova sede.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)1oNa hiptese de o servidor encontrar-se em licena ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do impedimento.(Pargrafo renumerado e alterado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2o facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos nocaput.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art. 19. O ocupante de cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, salvo quando a lei estabelecer durao diversa.Pargrafo nico. Alm do cumprimento do estabelecido neste artigo, o exerccio de cargo em comisso exigir de seu ocupante integral dedicao ao servio, podendo o servidor ser convocado sempre que houver interesse da administrao.Art.19.Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das atribuies pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a durao mxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mnimo e mximo de seis horas e oito horas dirias, respectivamente.(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91) 1 O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submetido ao regime de integral dedicao ao servio, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.(Includo pela Lei n 8.270, de 17.12.91)1oO ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a regime de integral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oO disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida em leis especiais.(Includo pela Lei n 8.270, de 17.12.91)Art.20.Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:(Vide EMC n 19)Art.20.Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de trinta e seis mesesdurante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:(Redao dada pela Medida Provisria n 431, de 2008).I-assiduidade;II-disciplina;III-capacidade de iniciativa;IV-produtividade;V- responsabilidade.Art.20.Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:(Vide EMC n 19)I-assiduidade;II-disciplina;III-capacidade de iniciativa;IV-produtividade;V- responsabilidade.1oQuatro meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento do sistema de carreira, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.1oQuatro meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada por comisso constituda para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.(Redao dada pela Medida Provisria n 431, de 2008). 1o 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada por comisso constituda para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.(Redao dada pela Lei n 11.784, de 20082oO servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no pargrafonico do art. 29.3oO servidor em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes de direo, chefia ou assessoramento no rgo ou entidade de lotao, e somente poder ser cedido a outro rgo ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores-DAS, de nveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)4oAo servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidas as licenas e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formao decorrente de aprovao em concurso para outro cargo na Administrao Pblica Federal.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)5oO estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, 1o, 86 e 96, bem assim na hiptese de participao em curso de formao, e ser retomado a partir do trmino do impedimento.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo VDa EstabilidadeArt.21.O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provimento efetivo adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 2 (dois) anos de efetivo exerccio.(prazo 3 anos - vide EMC n 19)Art.22.O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.Seo VIDa TransfernciaArt. 23. Transferncia a passagem do servidor estvel de cargo efetivo para outro de igual denominao, pertencente a quadro de pessoal diverso, de rgo ou instituio do mesmo Poder.(Execuo suspensa pela RSF n 46, de 1997) 1 A transferncia ocorrer de ofcio ou a pedido do servidor, atendido o interesse do servio, mediante o preenchimento de vaga.(Execuo suspensa pela RSF n 46, de 1997) 2 Ser admitida a transferncia de servidor ocupante de cargo de quadro em extino para igual situao em quadro de outro rgo ou entidade.(Execuo suspensa pela RSF n 46, de 1997)(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo VIIDa ReadaptaoArt.24.Readaptao a investidura do servidor em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em inspeo mdica.1oSe julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser aposentado. 2 A readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida.2oA readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos e, na hiptese de inexistncia de cargo vago, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo VIIIDa Reverso(Regulamento Dec. n 3.644, de 30.11.2000)Art. 25. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta mdica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.Art.25.Reverso o retorno atividade de servidor aposentado:(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)I-por invalidez, quando junta mdica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)II-no interesse da administrao, desde que:(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)a)tenha solicitado a reverso;(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)b)a aposentadoria tenha sido voluntria;(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)c)estvel quando na atividade;(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)d)a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores solicitao;(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)e)haja cargo vago.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)1oA reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)2oO tempo em que o servidor estiver em exerccio ser considerado para concesso da aposentadoria.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)3oNo caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)4oO servidor que retornar atividade por interesse da administrao perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente aposentadoria.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)5oO servidor de que trata o inciso II somente ter os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)6oO Poder Executivo regulamentar o disposto neste artigo.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Art.26.A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao.Pargrafonico.Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.(Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Art.27.No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.Seo IXDa ReintegraoArt.28.A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.1oNa hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. 2oEncontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.Seo XDa ReconduoArt.29.Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de:I-inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;II-reintegrao do anterior ocupante.Pargrafonico.Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.Seo XIDa Disponibilidade e do AproveitamentoArt.30.O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.Art.31.O rgo Central do Sistema de Pessoal Civil determinar o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Federal.Pargrafonico.Na hiptese prevista no 3odo art. 37, o servidor posto em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, at o seu adequado aproveitamento em outro rgo ou entidade.(Pargrafo includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.32.Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada por junta mdica oficial.Captulo IIDa VacnciaArt.33.A vacncia do cargo pblico decorrer de:I-exonerao;II-demisso;III-promoo;IV-ascenso;(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)V-transferncia(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)VI-readaptao;VII-aposentadoria;VIII-posse em outro cargo inacumulvel;IX-falecimento.Art.34.A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de ofcio.Pargrafonico.A exonerao de ofcio dar-se-:I-quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;II-quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido.Art. 35. A exonerao de cargo em comisso dar-se-:Art.35.A exonerao de cargo em comisso e a dispensa de funo de confiana dar-se-:(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)I-a juzo da autoridade competente;II-a pedido do prprio servidor.Pargrafonico. O afastamento do servidor de funo de direo, chefia e assessoramento dar-se-:I - a pedido;II - mediante dispensa, nos casos de:a) promoo;b) cumprimento de prazo exigido para rotatividade na funo;c) por falta de exao no exerccio de suas atribuies, segundo o resultado do processo de avaliao, conforme estabelecido em lei e regulamento;d) afastamento de que trata o art. 94.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Captulo IIIDa Remoo e da RedistribuioSeo IDa RemooArt.36.Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede.Pargrafo nico. Dar-se- a remoo, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cnjuge ou companheiro, ou por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente, condicionada comprovao por junta mdica.Pargrafo nico. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoo:(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)I-de ofcio, no interesse da Administrao;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)II-a pedido, a critrio da Administrao;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)III- a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administrao:(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)a)para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)b)por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada comprovao por junta mdica oficial;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)c)em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de interessados for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo rgo ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo IIDa RedistribuioArt. 37. Redistribuio o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro de pessoal de outro rgo ou entidade do mesmo poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idnticos, observado sempre o interesse da administrao. 1 A redistribuio dar-se- exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade. 2 Nos casos de extino de rgo ou entidade, os servidores estveis que no puderam ser redistribudos, na forma deste artigo, sero colocados em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma do art. 30.Art. 37. Redistribuio o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o quadro de pessoal de outro rgo ou entidade do mesmo Poder, observados a vinculao entre os graus de complexidade e responsabilidade, a correlao das atribuies, a equivalncia entre os vencimentos e o interesse da administrao, com prvia apreciao do rgo central de pessoal.(Redao dada pela Lei n 8.216, de 1991)Art.37.Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao do rgo central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)I-interesse da administrao;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)II-equivalncia de vencimentos;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)III-manuteno da essncia das atribuies do cargo;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)IV-vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)V-mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional;(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)VI-compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais do rgo ou entidade.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)1oA redistribuio ocorrerex officiopara ajustamento de lotao e da fora de trabalho s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oA redistribuio de cargos efetivos vagos se dar mediante ato conjunto entre o rgo central do SIPEC e os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal envolvidos.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)3oNos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel que no for redistribudo ser colocado em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.(Pargrafo renumerado e alterado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)4oO servidor que no for redistribudo ou colocado em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do SIPEC, e ter exerccio provisrio, em outro rgo ou entidade, at seu adequado aproveitamento.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Captulo IVDa SubstituioArt. 38. Os servidores investidos em funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargos em comisso tero substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omisso, previamente designados pela autoridade competente.Art.38.Os servidores investidos em cargo ou funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial tero substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omisso, previamente designados pelo dirigente mximo do rgo ou entidade.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 1 O substituto assumir automaticamente o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia nos afastamentos ou impedimentos regulamentares do titular.1oO substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em que dever optar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2 O substituto far jus gratificao pelo exerccio da funo de direo ou chefia, paga na proporo dos dias de efetiva substituio, observando-se quanto aos cargos em comisso o disposto no 5 do art. 62.2oO substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporo dos dias de efetiva substituio, que excederem o referido perodo.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.39.O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em nvel de assessoria.Ttulo IIIDos Direitos e VantagensCaptulo IDo Vencimento e da RemuneraoArt.40.Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei.Pargrafonico.Nenhum servidor receber, a ttulo de vencimento, importncia inferior ao salrio-mnimo.(Revogado pela Medida Provisria n 431, de 2008).(Revogado pela Lei n 11.784, de 2008)Art.41.Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei.1oA remunerao do servidor investido em funo ou cargo em comisso ser paga na forma prevista no art. 62.2oO servidor investido em cargo em comisso de rgo ou entidade diversa da de sua lotao receber a remunerao de acordo com o estabelecido no 1odo art. 93.3oO vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel.4o assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos trs Poderes, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao local de trabalho.5o Nenhum servidor receber remunerao inferior ao salrio mnimo.(Includo pela Medida Provisria n 431, de 2008). 5o Nenhum servidor receber remunerao inferior ao salrio mnimo.(Includo pela Lei n 11.784, de 2008Art.42.Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importncia superior soma dos valores percebidos como remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, no mbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal.Pargrafonico.Excluem-se do teto de remunerao as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.Art. 43. A menor remunerao atribuda aos cargos de carreira no ser inferior a 1/40 (um quarenta avos) do teto de remunerao fixado no artigo anterior.(Revogado pela Lei n 9.624, de 2.4.98)(Vide Lei n 9.624, de 2.4.98)Art.44.O servidor perder:I - a remunerao dos dias em que faltar ao servio;II - a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos;III - metade da remunerao, na hiptese prevista no 2 do art. 130.I-a remunerao do dia em que faltar ao servio, sem motivo justificado;(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)II-a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias justificadas, ressalvadas as concesses de que trata o art. 97, e sadas antecipadas, salvo na hiptese de compensao de horrio, at o ms subseqente ao da ocorrncia, a ser estabelecida pela chefia imediata.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Pargrafonico.As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de fora maior podero ser compensadas a critrio da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exerccio.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.45.Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento.(Vide Decreto n 1.502, de 1995)(Vide Decreto n 1.903, de 1996)(Vide Decreto n 2.065, de 1996) (Regulamento)(Regulamento)Pargrafonico.Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento. 1Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento em favor de terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento.(Redao dada pela Medida Provisria n 681, de 2015) 2O total de consignaes facultativas de que trata o 1no exceder trinta e cinco por cento da remunerao mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortizao de despesas contradas por meio de carto de crdito(Includo pela Medida Provisria n 681, de 2015)Art. 46. As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em parcelas mensais no excedentes dcima parte da remunerao ou provento, em valores atualizados.Art. 46. As reposies e indenizaes ao errio sero previamente comunicadas ao servidor e descontadas em parcelas mensais em valores atualizados at 30 de junho de 1994.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 1oA indenizao ser feita em parcelas cujo valor no exceda dez por cento da remunerao ou provento.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2oA reposio ser feita em parcelas cujo valor no exceda 25% da remunerao ou provento.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 3oA reposio ser feita em uma nica parcela quando constatado pagamento indevido no ms anterior ao do processamento da folha.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.46.As reposies e indenizaes ao errio, atualizadas at 30 de junho de 1994, sero previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo mximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)1oO valor de cada parcela no poder ser inferior ao correspondente a dez por cento da remunerao, provento ou penso.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)2oQuando o pagamento indevido houver ocorrido no ms anterior ao do processamento da folha, a reposio ser feita imediatamente, em uma nica parcela.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)3oNa hiptese de valores recebidos em decorrncia de cumprimento a deciso liminar, a tutela antecipada ou a sentena que venha a ser revogada ou rescindida, sero eles atualizados at a data da reposio.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Art. 47. O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado, ou que tiver a sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o dbito. Pargrafo nico. A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em dvida ativa.Art. 47. O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dvida relativa a reposio seja superior a cinco vezes o valor de sua remunerao ter o prazo de sessenta dias para quitar o dbito.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 1oA no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em dvida ativa.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2oOs valores percebidos pelo servidor, em razo de deciso liminar, de qualquer medida de carter antecipatrio ou de sentena, posteriormente cassada ou revista, devero ser repostos no prazo de trinta dias, contados da notificao para faz-lo, sob pena de inscrio em dvida ativa.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.47.O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de sessenta dias para quitar o dbito.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Pargrafo nico.A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em dvida ativa.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Art.48.O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultante de deciso judicial.Captulo IIDas VantagensArt.49.Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:I-indenizaes;II-gratificaes;III-adicionais.1oAs indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.2oAs gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei.Art.50.As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.Seo IDas IndenizaesArt.51.Constituem indenizaes ao servidor:I-ajuda de custo;II-dirias;III-transporte.IV -(Vide Medida Provisria n 301 de 2006)IV-auxlio-moradia.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Art.52.Os valores das indenizaes, assim como as condies para a sua concesso, sero estabelecidos em regulamento.(Vide Medida Provisria n 301 de 2006)Art.52.Os valores das indenizaes estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condies para a sua concesso, sero estabelecidos em regulamento.(Redao dada pela Lei n 11.355, de 2006)Subseo IDa Ajuda de CustoArt. 53. A ajuda-de-custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente.Art.53.A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente, vedado o duplo pagamento de indenizao, a qualquer tempo, no caso de o cnjuge ou companheiro que detenha tambm a condio de servidor, vier a ter exerccio na mesma sede.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)1oCorrem por conta da administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.2o famlia do servidor que falecer na nova sede so assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um)ano, contado do bito.3oNo ser concedida ajuda de custo nas hipteses de remoo previstas nos incisos II e III do pargrafo nico do art. 36.(Includo pela Medida provisria n 632, de 2013) 3o No ser concedida ajuda de custo nas hipteses de remoo previstas nos incisos II e III do pargrafo nico do art. 36.(Includo pela Lei n 12.998, de 2014)Art.54.A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a 3 (trs)meses.Art.55.No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.Art.56.Ser concedida ajuda de custo quele que, no sendo servidor da Unio, for nomeado para cargo em comisso, com mudana de domiclio.Pargrafonico.No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo ser paga pelo rgo cessionrio, quando cabvel.Art.57.O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta)dias.Subseo IIDas DiriasArt. 58. O servidor que, a servio, se afastar da sede em carter eventual ou transitrio, para outro ponto do territrio nacional, far jus a passagens e dirias, para cobrir as despesas de pousada, alimentao e locomoo urbana. 1 A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede.Art.58.O servidor que, a servio, afastar-se da sede em carter eventual ou transitrio para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, far jus a passagens e dirias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinria com pousada, alimentao e locomoo urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)1oA diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede, ou quando a Unio custear, por meio diverso, as despesas extraordinrias cobertas por dirias.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oNos casos em que o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo, o servidor no far jus a dirias.3oTambm no far jus a dirias o servidor que se deslocar dentro da mesma regio metropolitana, aglomerao urbana ou microrregio, constitudas por municpios limtrofes e regularmente institudas, ou em reas de controle integrado mantidas com pases limtrofes, cuja jurisdio e competncia dos rgos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipteses em que as dirias pagas sero sempre as fixadas para os afastamentos dentro do territrio nacional.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.59.O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de 5 (cinco)dias.Pargrafonico.Na hiptese de o servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto nocaput.Subseo IIIDa Indenizao de TransporteArt.60.Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.Subseo IVDo Auxlio-Moradia(Vide Medida Provisria n 301 de 2006)Subseo IVDo Auxlio-Moradia(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Art.60-A.O auxlio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms aps a comprovao da despesa pelo servidor.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Art.60-B.Conceder-se- auxlio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)I-no exista imvel funcional disponvel para uso pelo servidor;(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)II-o cnjuge ou companheiro do servidor no ocupe imvel funcional;(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)III-o servidor ou seu cnjuge ou companheiro no seja ou tenha sido proprietrio, promitente comprador, cessionrio ou promitente cessionrio de imvel no Municpio aonde for exercer o cargo, includa a hiptese de lote edificado sem averbao de construo, nos doze meses que antecederem a sua nomeao;(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)IV-nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxlio-moradia;(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)V-o servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores-DAS, nveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)VI-o Municpio no qual assuma o cargo em comisso ou funo de confiana no se enquadre nas hipteses do art. 58, 3o, em relao ao local de residncia ou domiclio do servidor;(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)VII-o servidor no tenha sido domiciliado ou tenha residido no Municpio, nos ltimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comisso ou funo de confiana, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse perodo; e(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)VIII-o deslocamento no tenha sido por fora de alterao de lotao ou nomeao para cargo efetivo.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)IX-(Vide Medida Provisria n 341, de 2006).IX - o deslocamento tenha ocorrido aps 30 de junho de 2006.(Includo pela Lei n 11.490, de 2007)Pargrafonico.Para fins do inciso VII, no ser considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comisso relacionado no inciso V.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Art.60-C.O auxlio-moradia no ser concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada perodo de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Municpio de exerccio do cargo.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Pargrafonico.Transcorrido o prazo de cinco anos de concesso, o pagamento somente ser retomado se observados, alm do disposto nocaput, os requisitos docaputdo art. 60-B, no se aplicando, no caso, o pargrafo nico do citado art. 60-B.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Art.60-C.O auxlio-moradia no ser concedido por prazo superior a oito anos dentro de cada perodo de doze anos.(Redao dada pela Medida Provisria n 431, de 2008).Pargrafonico.Transcorrido o prazo de oito anos dentro de cada perodo de doze anos, o pagamento somente ser retomado se observados, alm do disposto no caput, os requisitos do caput do art. 60-B, no se aplicando, no caso, o pargrafo nico do citado art. 60-B.(Redao dada pela Medida Provisria n 431, de 2008).Art. 60-C.O auxlio-moradia no ser concedido por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada perodo de 12 (doze) anos.(Includo pela Lei n 11.784, de 2008(Revogado pela Medida provisria n 632, de 2013)(Revogado pela Lei n 12.998, de 2014)Pargrafo nico. Transcorrido o prazo de 8 (oito) anos dentro de cada perodo de 12 (doze) anos, o pagamento somente ser retomado se observados, alm do disposto no caput deste artigo, os requisitos do caput do art. 60-B desta Lei, no se aplicando, no caso, o pargrafo nico do citado art. 60-B.(Includo pela Lei n 11.784, de 2008(Revogado pela Medida provisria n 632, de 2013)(Revogado pela Lei n 12.998, de 2014)Art.60-D.O valor do auxlio-moradia limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comisso ocupado pelo servidor e, em qualquer hiptese, no poder ser superior ao auxlio-moradia recebido por Ministro de Estado.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Art.60-D.O valor mensal do auxlio-moradia limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.(Redao dada pela Medida Provisria n 431, de 2008).1oO valor do auxlio-moradia no poder superar vinte e cinco por cento da remunerao de Ministro de Estado.(Includo pela Medida Provisria n 431, de 2008).2oIndependentemente do valor do cargo em comisso ou funo comissionada, fica garantido a todos que preencherem os requisitos o ressarcimento at o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).(Includo pela Medida Provisria n 431, de 2008).Art. 60-D.O valor mensal do auxlio-moradia limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.(Includo pela Lei n 11.784, de 2008 1o O valor do auxlio-moradia no poder superar 25% (vinte e cinco por cento) da remunerao de Ministro de Estado.(Includo pela Lei n 11.784, de 2008 2o Independentemente do valor do cargo em comisso ou funo comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento at o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).(Includo pela Lei n 11.784, de 2008Art.60-E.No caso de falecimento, exonerao, colocao de imvel funcional disposio do servidor ou aquisio de imvel, o auxlio-moradia continuar sendo pago por um ms.(Includo pela Lei n 11.355, de 2006)Seo IIDas Gratificaes e AdicionaisArt. 61. Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, sero deferidos aos servidores as seguintes gratificaes e adicionais:Art.61.Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos aos servidores as seguintes retribuies, gratificaes e adicionais:(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)I - gratificao pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento;I-retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento;(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)II-gratificao natalina;III-adicional por tempo de servio;(Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)IV-adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas;V-adicional pela prestao de servio extraordinrio;VI-adicional noturno;VII-adicional de frias;VIII-outros, relativos ao local ou natureza do trabalho.IX - gratificao por encargo de curso ou concurso.(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)Subseo IDa Retribuio pelo Exerccio de Funo de Direo, Chefia e Assessoramento(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art. 62. Ao servidor investido em funo de direo, chefia ou assessoramento devida uma gratificao pelo seu exerccio. 1 Os percentuais de gratificao sero estabelecidos em lei, em ordem decrescente, a partir dos limites estabelecidos no art. 42. 2 A gratificao prevista neste artigo incorpora-se remunerao do servidor e integra o provento da aposentadoria, na proporo de 1/5 (um quinto) por ano de exerccio na funo de direo, chefia ou assessoramento, at o limite de 5 (cinco) quintos. 3 Quando mais de uma funo houver sido desempenhada no perodo de um ano, a importncia a ser incorporada ter como base de clculo a funo exercida por maior tempo. 4 Ocorrendo o exerccio de funo de nvel mais elevado, por perodo de 12 (doze) meses, aps a incorporao da frao de 5/5 (cinco quintos), poder haver a atualizao progressiva das parcelas j incorporadas, observado o disposto no pargrafo anterior. 5 Lei especfica estabelecer a remunerao dos cargos em comisso de que trata o inciso II, do art. 9, bem como os critrios de incorporao da vantagem prevista no pargrafo segundo, quando exercidos por servidor.Art.62.Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de Natureza Especial devida retribuio pelo seu exerccio.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Pargrafo nico. Lei especfica estabelecer a remunerao dos cargos em comisso de que trata o inciso II do art. 9o.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.62-A.Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporao da retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de Natureza Especial a que se referem osarts. 3e10 da Lei no8.911, de 11 de julho de 1994, e oart. 3oda Lei no9.624, de 2 de abril de 1998.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Pargrafo nico.A VPNI de que trata ocaputdeste artigo somente estar sujeita s revises gerais de remunerao dos servidores pblicos federais.(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Subseo IIDa Gratificao NatalinaArt.63.A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos)da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano.Pargrafonico. A frao igual ou superior a 15 (quinze)dias ser considerada como ms integral.Art.64.A gratificao ser paga at o dia 20 (vinte)do ms de dezembro de cada ano.Pargrafonico.(VETADO).Art.65.O servidor exonerado perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao.Art.66.A gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria.Subseo IIIDo Adicional por Tempo de ServioArt. 67. O adicional por tempo de servio devido razo de 1% (um por cento) por ano de servio pblico efetivo, incidente sobre o vencimento de que trata o art. 40.Art. 67. O adicional por tempo de servio devido razo de cinco por cento a cada cinco anos de servio pblico efetivo prestado Unio, s autarquias e s fundaes pblicas federais, observado o limite mximo de 35% incidente exclusivamente sobre o vencimento bsico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em funo ou cargo de confiana.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)(Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 2001, respeitadas as situaes constitudas at 8.3.1999)Pargrafo nico. O servidor far jus ao adicional a partir do ms em que completar o anunio.Pargrafo nico. O servidor far jus ao adicional a partir do ms em que completar o qinqnio.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)(Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 2001, respeitadas as situaes constitudas at 8.3.1999)Subseo IVDos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades PenosasArt.68.Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substncias txicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres, perigosos ou em contato permanente com substncias txicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, conforme os valores abaixo:(Redao dada pela Medida Provisria n 568, de 2012)I - grau de exposio mnimo de insalubridade: R$ 100,00;(Includo pela Medida Provisria n 568, de 2012)II - grau de exposio mdio de insalubridade: R$ 180,00;(Includo pela Medida Provisria n 568, de 2012)III - grau de exposio mximo de insalubridade: R$ 260,00; e(Includo pela Medida Provisria n 568, de 2012)IV - periculosidade: R$ 180,00.(Includo pela Medida Provisria n 568, de 2012)1oO servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade dever optar por um deles.2oO direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso.Art.69.Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.Pargrafonico.A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no penoso e no perigoso.Art.70.Na concesso dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, sero observadas as situaes estabelecidas em legislao especfica.Art.71.O adicional de atividade penosa ser devido aos servidores em exerccio em zonas de fronteira ou em localidades cujas condies de vida o justifiquem, nos termos, condies e limites fixados em regulamento.Art.72.Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substncias radioativas sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria.Pargrafonico.Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos a cada 6 (seis) meses.Subseo VDo Adicional por Servio ExtraordinrioArt.73.O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho.Art.74.Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas por jornada.Subseo VIDo Adicional NoturnoArt.75.O servio noturno, prestado em horrio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqenta e dois minutos e trinta segundos.Pargrafonico.Em se tratando de servio extraordinrio, o acrscimo de que trata este artigo incidir sobre a remunerao prevista no art. 73.Subseo VIIDo Adicional de FriasArt.76.Independentemente de solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio das frias, um adicional correspondente a 1/3 (um tero) da remunerao do perodo das frias.Pargrafonico.No caso de o servidor exercer funo de direo, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional de que trata este artigo.Subseo VIIIDa Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)Art. 76-A. A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso devida ao servidor que, em carter eventual:(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)(Regulamento)I - atuar como instrutor em curso de formao, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente institudo no mbito da administrao pblica federal;(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)II - participar de banca examinadora ou de comisso para exames orais, para anlise curricular, para correo de provas discursivas, para elaborao de questes de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)III - participar da logstica de preparao e de realizao de concurso pblico envolvendo atividades de planejamento, coordenao, superviso, execuo e avaliao de resultado, quando tais atividades no estiverem includas entre as suas atribuies permanentes;(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)IV - participar da aplicao, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso pblico ou supervisionar essas atividades.(Includo pela Lei n 11.314 de 2006) 1o Os critrios de concesso e os limites da gratificao de que trata este artigo sero fixados em regulamento, observados os seguintes parmetros:(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)I - o valor da gratificao ser calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida;(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)II - a retribuio no poder ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situao de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade mxima do rgo ou entidade, que poder autorizar o acrscimo de at 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)III - o valor mximo da hora trabalhada corresponder aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento bsico da administrao pblica federal:(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)a) 2,2% (dois inteiros e dois dcimos por cento), em se tratando de atividade prevista no inciso I docaputdeste artigo;(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)(Vide Medida Provisria n 359, de 2007)a) 2,2% (dois inteiros e dois dcimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;(Redao dada pela Lei n 11.501, de 2007)b) 1,2% (um inteiro e dois dcimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos II a IV docaputdeste artigo.(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)(Vide Medida Provisria n 359, de 2007)b) 1,2% (um inteiro e dois dcimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo.(Redao dada pela Lei n 11.501, de 2007) 2o A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso somente ser paga se as atividades referidas nos incisos docaputdeste artigo forem exercidas sem prejuzo das atribuies do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensao de carga horria quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do 4odo art. 98 desta Lei.(Includo pela Lei n 11.314 de 2006) 3o A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso no se incorpora ao vencimento ou salrio do servidor para qualquer efeito e no poder ser utilizada como base de clculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de clculo dos proventos da aposentadoria e das penses.(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)Captulo IIIDas FriasArt. 77. O servidor far jus a 30 (trinta) dias consecutivos de frias, que podem ser acumuladas, at o mximo de 2 (dois) perodos, no caso de necessidade do servio, ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica.Art.77.O servidor far jus a trinta dias de frias, que podem ser acumuladas, at o mximo de dois perodos, no caso de necessidade do servio, ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica.(Redao dada pela Lei n 9.525, de 10.12.97)(Frias de Ministro - Vide)1oPara o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de exerccio.2o vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio.3oAs frias podero ser parceladas em at trs etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administrao pblica.(Includo pela Lei n 9.525, de 10.12.97)Art.78.O pagamento da remunerao das frias ser efetuado at 2 (dois) dias antes do incio do respectivo perodo, observando-se o disposto no 1odeste artigo.(Frias de Ministro - Vide) 1 facultado ao servidor converter 1/3 (um tero) das frias em abono pecunirio, desde que o requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedncia. 2 No clculo do abono pecunirio ser considerado o valor do adicional de frias.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)3oO servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, perceber indenizao relativa ao perodo das frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de um doze avos por ms de efetivo exerccio, ou frao superior a quatorze dias.(Includo pela Lei n 8.216, de 13.8.91)4oA indenizao ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato exoneratrio.(Includo pela Lei n 8.216, de 13.8.91)5oEm caso de parcelamento, o servidor receber o valor adicional previsto noinciso XVII do art. 7oda Constituio Federalquando da utilizao do primeiro perodo.(Includo pela Lei n 9.525, de 10.12.97)Art.79.O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substncias radioativas gozar 20 (vinte) dias consecutivos de frias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hiptese a acumulao.Pargrafonico.O servidor referido neste artigo no far jus ao abono pecunirio de que trata o artigo anterior.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art. 80. As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse pblico.Art.80.As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por necessidade do servio declarada pela autoridade mxima do rgo ou entidade.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)(Frias de Ministro - Vide)Pargrafonico.O restante do perodo interrompido ser gozado de uma s vez, observado o disposto no art. 77.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Captulo IVDas LicenasSeo IDisposies GeraisArt.81.Conceder-se- ao servidor licena:I-por motivo de doena em pessoa da famlia;II-por motivo de afastamento do cnjuge ou companheiro;III-para o servio militar;IV-para atividade poltica;V - prmio por assiduidade;V - para capacitao;(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)VI-para tratar de interesses particulares;VII-para desempenho de mandato classista.1oA licena prevista no inciso I ser precedida de exame por mdico ou junta mdica oficial.1oA licena prevista no inciso I, bem como cada uma de suas prorrogaes, sero precedidas de exame por percia mdica oficial, observado o disposto no art. 204.(Redao dada pela Medida Provisria n 441, de 2008)1o A licena prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogaes sero precedidas de exame por percia mdica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.(Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)2o O servidor no poder permanecer em licena da mesma espcie por perodo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV e VII.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)3o vedado o exerccio de atividade remunerada durante o perodo da licena prevista no inciso I deste artigo.Art.82.A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao.Seo IIDa Licena por Motivo de Doena em Pessoa da FamliaArt. 83. Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangneo ou afim at o segundo grau civil, mediante comprovao por junta mdica oficial. 1 A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo. 2 A licena ser concedida sem prejuzo da remunerao do cargo efetivo, at 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por at 90 (noventa) dias, mediante parecer de junta mdica, e, excedendo estes prazos, sem remunerao.Art.83.Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovao por junta mdica oficial.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.83.Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovao por percia mdica oficial.(Redao dada pela Medida Provisria n 441, de 2008)Art.83. Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovao por percia mdica oficial.(Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)1oA licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio, na forma do disposto no inciso II do art. 44.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oA licena ser concedida sem prejuzo da remunerao do cargo efetivo, at trinta dias, podendo ser prorrogada por at trinta dias, mediante parecer de junta mdica oficial e, excedendo estes prazos, sem remunerao, por at noventa dias.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oA licena ser concedida, sem prejuzo da remunerao do cargo efetivo, por at trinta dias, podendo ser prorrogada por at trinta dias e, excedendo estes prazos, sem remunerao, por at noventa dias.(Redao dada pela Medida Provisria n 441, de 2008)3oNo ser concedida nova licena em perodo inferior a doze meses do trmino da ltima licena concedida.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)2o A licena ser concedida, sem prejuzo da remunerao do cargo efetivo, por at 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por at 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remunerao, por at 90 (noventa) dias.(Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)3o No ser concedida nova licena em perodo inferior a 12 (doze) meses do trmino da ltima licena concedida.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)2A licena de que trata ocaput, includas as prorrogaes, poder ser concedida a cada perodo de doze meses nas seguintes condies:(Redao dada pela Medida Provisria n 479, de 2009)I-por at sessenta dias, consecutivos ou no, mantida a remunerao do servidor; e(Includo pela Medida Provisria n 479, de 2009)II-por at noventa dias, consecutivos ou no, sem remunerao.(Includo pela Medida Provisria n 479, de 2009)3oO incio do interstcio de doze meses ser contado a partir da data do deferimento da primeira licena concedida.(Redao dada pela Medida Provisria n 479, de 2009)4oA soma das licenas remuneradas e das licenas no remuneradas, includas as respectivas prorrogaes, concedidas em um mesmo perodo de doze meses, observado o disposto no 3o, no poder ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do 2o.(Includo pela Medida Provisria n 479, de 2009) 2o A licena de que trata ocaput, includas as prorrogaes, poder ser concedida a cada perodo de doze meses nas seguintes condies:(Redao dada pela Lei n 12.269, de 2010)I - por at 60 (sessenta) dias, consecutivos ou no, mantida a remunerao do servidor; e(Includo pela Lei n 12.269, de 2010)II - por at 90 (noventa) dias, consecutivos ou no, sem remunerao. (Includo pela Lei n 12.269, de 2010) 3o O incio do interstcio de 12 (doze) meses ser contado a partir da data do deferimento da primeira licena concedida.(Includo pela Lei n 12.269, de 2010) 4o A soma das licenas remuneradas e das licenas no remuneradas, includas as respectivas prorrogaes, concedidas em um mesmo perodo de 12 (doze) meses, observado o disposto no 3o, no poder ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do 2o.(Includo pela Lei n 12.269, de 2010)Seo IIIDa Licena por Motivo de Afastamento do CnjugeArt.84.Poder ser concedida licena ao servidor para acompanhar cnjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do territrio nacional, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.1oA licena ser por prazo indeterminado e sem remunerao. 2 Na hiptese do deslocamento de que trata este artigo, o servidor poder ser lotado, provisoriamente, em repartio da Administrao Federal direta, autrquica ou fundacional, desde que para o exerccio de atividade compatvel com o seu cargo.2oNo deslocamento de servidor cujo cnjuge ou companheiro tambm seja servidor pblico, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, poder haver exerccio provisrio em rgo ou entidade da Administrao Federal direta, autrquica ou fundacional, desde que para o exerccio de atividade compatvel com o seu cargo.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo IVDa Licena para o Servio MilitarArt.85.Ao servidor convocado para o servio militar ser concedida licena, na forma e condies previstas na legislao especfica.Pargrafonico.Concludo o servio militar, o servidor ter at 30 (trinta) dias sem remunerao para reassumir o exerccio do cargo.Seo VDa Licena para Atividade PolticaArt.86.O servidor ter direito a licena, sem remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral. 1 O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funes e que exera cargo de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou fiscalizao, dele ser afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral, at o 15 (dcimo quinto) dia seguinte ao do pleito.1oO servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funes e que exera cargo de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou fiscalizao, dele ser afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral, at o dcimo dia seguinte ao do pleito.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2 A partir do registro da candidatura e at o 15 (dcimo quinto) dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena como se em efetivo exerccio estivesse, com a remunerao de que trata o art. 41.2oA partir do registro da candidatura e at o dcimo dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo perodo de trs meses.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Seo VIDa Licena-Prmio por AssiduidadeDa Licena para Capacitao(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art. 87. Aps cada qinqnio ininterrupto de exerccio, o servidor far jus a 3 (trs) meses de licena, a ttulo de prmio por assiduidade, com a remunerao do cargo efetivo. 1(Vetado). 2(Vetado). 2 Os perodos de licena-prmio j adquiridos e no gozados pelo servidor que vier a falecer sero convertidos em pecnia, em favor de seus beneficirios da penso.(Mantido pelo Congresso Nacional)Art.87.Aps cada qinqnio de efetivo exerccio, o servidor poder, no interesse da Administrao, afastar-se do exerccio do cargo efetivo, com a respectiva remunerao, por at trs meses, para participar de curso de capacitao profissional.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Pargrafonico.Os perodos de licena de que trata ocaputno so acumulveis.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.88.No se conceder licena-prmio ao servidor que, no perodo aquisitivo:I - sofrer penalidade disciplinar de suspenso;II - afastar-se do cargo em virtude de:a) licena por motivo de doena em pessoa da famlia, sem remunerao;b) licena para tratar de interesses particulares;c) condenao a pena privativa de liberdade por sentena definitiva;d) afastamento para acompanhar cnjuge ou companheiro.Pargrafo nico. As faltas injustificadas ao servio retardaro a concesso da licena prevista neste artigo, na proporo de 1 (um) ms para cada falta.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.89.O nmero de servidores em gozo simultneo de licena-prmio no poder ser superior a 1/3 (um tero) da lotao da respectiva unidade administrativa do rgo ou entidade.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.90.(VETADO).Seo VIIDa Licena para Tratar de Interesses ParticularesArt. 91. A critrio da administrao, poder ser concedida ao servidor estvel licena para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de at 2 (dois) anos consecutivos, sem remunerao.Art. 91. A critrio da Administrao, poder ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que no esteja em estgio probatrio, licena para o trato de assuntos particulares pelo prazo de at trs anos consecutivos, sem remunerao, prorrogvel uma nica vez por perodo no superior a esse limite.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 1 A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do servio. 2 No se conceder nova licena antes de decorridos 2 (dois) anos do trmino da anterior. 2oNo se conceder nova licena antes de decorridos dois anos do trmino da anterior ou de sua prorrogao.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 3 No se conceder a licena a servidores nomeados, removidos, redistribudos ou transferidos, antes de completarem 2 (dois) anos de exerccio.(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.91.A critrio da Administrao, podero ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que no esteja em estgio probatrio, licenas para o trato de assuntos particulares pelo prazo de at trs anos consecutivos, sem remunerao.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Pargrafonico.A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do servio.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)Seo VIIIDa Licena para o Desempenho de Mandato ClassistaArt. 92. E assegurado ao servidor o direito a licena para o desempenho de mandato em confederao, federao, associao de classe de mbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profisso, com a remunerao do cargo efetivo, observado o disposto no art. 102, inciso VIII, alnea c.Art.92. assegurado ao servidor o direito licena sem remunerao para o desempenho de mandato em confederao, federao, associao de classe de mbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profisso, observado o disposto na alnea "c" do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)(Regulamento)Art. 92. assegurado ao servidor o direito licena sem remunerao para o desempenho de mandato em confederao, federao, associao de classe de mbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profisso ou, ainda, para participar de gerncia ou administrao em sociedade cooperativa constituda por servidores pblicos para prestar servios a seus membros, observado o disposto na alnea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:(Redao dada pela Lei n 11.094, de 2005)I-para entidades com at 5.000 associados, um servidor;(Inciso includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)II-para entidades com 5.001 a 30.000 associados, dois servidores;(Inciso includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)III-para entidades com mais de 30.000 associados, trs servidores.(Inciso includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 1 Somente podero ser licenciados servidores eleitos para cargos de direo ou representao nas referidas entidades at o mximo de 3 (trs), por entidade.1oSomente podero ser licenciados servidores eleitos para cargos de direo ou representao nas referidas entidades, desde que cadastradas no Ministrio da Administrao Federal e Reforma do Estado.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2 A licena ter durao igual do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleio, e por uma nica vez.I - para entidades com at 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;(Redao dada pela Lei n 12.998, de 2014)II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores;(Redao dada pela Lei n 12.998, de 2014)III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores.(Redao dada pela Lei n 12.998, de 2014) 1o Somente podero ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direo ou de representao nas referidas entidades, desde que cadastradas no rgo competente.(Redao dada pela Lei n 12.998, de 2014) 2o A licena ter durao igual do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleio.(Redao dada pela Lei n 12.998, de 2014)Captulo VDos AfastamentosSeo IDo Afastamento para Servir a Outro rgo ou EntidadeArt. 93. O servidor poder ser cedido para ter exerccio em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municpios, nas seguintes hipteses:I - para exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana;II - em casos previstos em leis especficas. 1 Na hiptese do inciso I deste artigo, o nus da remunerao ser do rgo ou entidade cessionria. 2 A cesso far-se- mediante portaria publicada no Dirio Oficial da Unio. 3 Mediante autorizao expressa do Presidente da Repblica, o servidor do Poder Executivo poder ter exerccio em outro rgo da Administrao Federal direta que no tenha quadro prprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo.Art.93.O servidor poder ser cedido para ter exerccio em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municpios, nas seguintes hipteses:(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91)(Regulamento) (Vide Decreto n 4.493, de 3.12.2002)(Regulamento)I-para exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana;(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91)II-em casos previstos em leis especficas.(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91)1oNa hiptese do inciso I, sendo a cesso para rgos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, o nus da remunerao ser do rgo ou entidade cessionria, mantido o nus para o cedente nos demais casos.(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91)2oNa hiptese de o servidor cedido empresa pblica ou sociedade de economia mista, nos termos das respectivas normas, optar pela remunerao do cargo efetivo, a entidade cessionria efetuar o reembolso das despesas realizadas pelo rgo ou entidade de origem.(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91)(Vide Medida Provisria n 301 de 2006)2Na hiptese de o servidor cedido a empresa pblica ou sociedade de economia mista, nos termos das respectivas normas, optar pela remunerao do cargo efetivo ou pela remunerao do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuio do cargo em comisso, a entidade cessionria efetuar o reembolso das despesas realizadas pelo rgo ou entidade de origem.(Redao dada pela Lei n 11.355, de 2006)3oA cesso far-se- mediante Portaria publicada no Dirio Oficial da Unio.(Redao dada pela Lei n 8.270, de 17.12.91)4oMediante autorizao expressa do Presidente da Repblica, o servidor do Poder Executivo poder ter exerccio em outro rgo da Administrao Federal direta que no tenha quadro prprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo.(Includo pela Lei n 8.270, de 17.12.91)5oAplicam-se Unio, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as regras previstas nos 1oe 2odeste artigo, conforme dispuser o regulamento, exceto quando se tratar de empresas pblicas ou sociedades de economia mista que recebam recursos financeiros do Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pessoal.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 5Aplica-se Unio, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as disposies dos 1e 2deste artigo.(Redao dada pela Lei n 10.470, de 25.6.2002) 6As cesses de empregados de empresa pblica ou de sociedade de economia mista, que receba recursos de Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pessoal, independem das disposies contidas nos incisos I e II e 1e 2deste artigo, ficando o exerccio do empregado cedido condicionado a autorizao especfica do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, exceto nos casos de ocupao de cargo em comisso ou funo gratificada.(Includo pela Lei n 10.470, de 25.6.2002) 7O Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, com a finalidade de promover a composio da fora de trabalho dos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, poder determinar a lotao ou o exerccio de empregado ou servidor, independentemente da observncia do constante no inciso I e nos 1e 2deste artigo.(Includo pela Lei n 10.470, de 25.6.2002)(Vide Decreto n 5.375, de 2005)Seo IIDo Afastamento para Exerccio de Mandato EletivoArt.94.Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposies:I-tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficar afastado do cargo;II-investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;III-investido no mandato de vereador:a)havendo compatibilidade de horrio, perceber as vantagens de seu cargo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo;b)no havendo compatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao.1oNo caso de afastamento do cargo, o servidor contribuir para a seguridade social como se em exerccio estivesse.2oO servidor investido em mandato eletivo ou classista no poder ser removido ou redistribudo de ofcio para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.Seo IIIDo Afastamento para Estudo ou Misso no ExteriorArt.95.O servidor no poder ausentar-se do Pas para estudo ou misso oficial, sem autorizao do Presidente da Repblica, Presidente dos rgos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal. 1oA ausncia no exceder a 4 (quatro) anos, e finda a misso ou estudo, somente decorrido igual perodo, ser permitida nova ausncia. 2oAo servidor beneficiado pelo disposto neste artigo no ser concedida exonerao ou licena para tratar de interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento. 3oO disposto neste artigo no se aplica aos servidores da carreira diplomtica.4oAs hipteses, condies e formas para a autorizao de que trata este artigo, inclusive no que se refere remunerao do servidor, sero disciplinadas em regulamento.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)Art.96.O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se- com perda total da remunerao.(Vide Decreto n 3.456, de 2000)Seo IV(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)Do Afastamento para participao em programa de ps-graduao stricto sensu no pasArt.96-A.O servidor poder, no interesse da Administrao, e desde que a participao no possa ocorrer simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio, afastar-se do exerccio do cargo efetivo, com a respectiva remunerao, para participar em programa de ps-graduao stricto sensu em instituio de ensino superior no pas.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)1oAto do dirigente mximo do rgo ou entidade definir, em conformidade com a legislao vigente, os programas de capacitao e os critrios para participao em programas de ps-graduao no Pas, com ou sem afastamento do servidor, que sero avaliados por um comit constitudo para este fim.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)2oOs afastamentos para realizao de programas de mestrado e doutorado somente sero concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo rgo ou entidade h pelo menos trs anos para mestrado e quatro anos para doutorado, includo o perodo de estgio probatrio, que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos particulares para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste artigo, nos dois anos anteriores data da solicitao de afastamento.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)3oOs afastamentos para realizao de programas de ps-doutorado somente sero concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos quatro anos, includo o perodo de estgio probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos particulares para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores data da solicitao de afastamento.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)4oOs servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos 1o, 2oe 3odeste artigo tero que permanecer no exerccio de suas funes, aps o seu retorno, por um perodo igual ao do afastamento concedido.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)5oCaso o servidor venha a solicitar exonerao do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o perodo de permanncia previsto no 4odeste artigo, dever ressarcir o rgo ou entidade, na forma doart. 47 da Lei no8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeioamento.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)6oCaso o servidor no obtenha o ttulo ou grau que justificou seu afastamento no perodo previsto, aplica-se o disposto no 5odeste artigo, salvo na hiptese comprovada de fora maior ou de caso fortuito, a critrio do dirigente mximo do rgo ou entidade.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)7oAplica-se participao em programa de ps-graduao no Exterior, autorizado nos termos doart. 95, o disposto nos 1oa 6odeste artigo.(Includo pela Medida Provisria n 441, de 2008)Seo IV(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)Do Afastamento para Participao em Programa de Ps-GraduaoStricto Sensuno PasArt.96-A. O servidor poder, no interesse da Administrao, e desde que a participao no possa ocorrer simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio, afastar-se do exerccio do cargo efetivo, com a respectiva remunerao, para participar em programa de ps-graduao stricto sensuem instituio de ensino superior no Pas.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)1o Ato do dirigente mximo do rgo ou entidade definir, em conformidade com a legislao vigente, os programas de capacitao e os critrios para participao em programas de ps-graduao no Pas, com ou sem afastamento do servidor, que sero avaliados por um comit constitudo para este fim.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)2o Os afastamentos para realizao de programas de mestrado e doutorado somente sero concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo rgo ou entidade h pelo menos 3 (trs) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, includo o perodo de estgio probatrio, que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos particulares para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores data da solicitao de afastamento.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)3o Os afastamentos para realizao de programas de ps-doutorado somente sero concedidos aos servidores titulares de cargo efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos 4 (quatro) anos, includo o perodo de estgio probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos particulares, para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste artigo nos 4 (quatro) anos anteriores data da solicitao de afastamento.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)3oOs afastamentos para realizao de programas de ps-doutorado somente sero concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos quatro anos, includo o perodo de estgio probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores data da solicitao de afastamento.(Redao dada pela Medida Provisria n 479, de 2009) 3o Os afastamentos para realizao de programas de ps-doutorado somente sero concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos quatro anos, includo o perodo de estgio probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores data da solicitao de afastamento.(Redao dada pela Lei n 12.269, de 2010)4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos 1o, 2oe 3odeste artigo tero que permanecer no exerccio de suas funes aps o seu retorno por um perodo igual ao do afastamento concedido.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)5o Caso o servidor venha a solicitar exonerao do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o perodo de permanncia previsto no 4odeste artigo, dever ressarcir o rgo ou entidade, na forma doart. 47 da Lei no8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeioamento.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)6o Caso o servidor no obtenha o ttulo ou grau que justificou seu afastamento no perodo previsto, aplica-se o disposto no 5odeste artigo, salvo na hiptese comprovada de fora maior ou de caso fortuito, a critrio do dirigente mximo do rgo ou entidade.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)7o Aplica-se participao em programa de ps-graduao no Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta Lei, o disposto nos 1oa 6odeste artigo.(Includo pela Lei n 11.907, de 2009)Captulo VIDas ConcessesArt.97.Sem qualquer prejuzo, poder o servidor ausentar-se do servio:Art.97.Sem qualquer prejuzo, poder o servidor ausentar-se do servio:(Redao dada pela Medida provisria n 632, de 2013)I-por 1 (um) dia, para doao de sangue;II-por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;II- pelo perodo comprovadamente necessrio para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a dois dias; e(Redao dada pela Medida provisria n 632, de 2013)II - pelo perodo comprovadamente necessrio para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;(Redao dada pela Lei n 12.998, de 2014)III-por 8 (oito) dias consecutivos em razo de :a)casamento;b)falecimento do cnjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmos.Art.98.Ser concedido horrio especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horrio escolar e o da repartio, sem prejuzo do exerccio do cargo.Pargrafo nico. Para efeito do disposto neste artigo, ser exigida a compensao de horrio na repartio, respeitada a durao semanal do trabalho.1oPara efeito do disposto neste artigo, ser exigida a compensao de horrio no rgo ou entidade que tiver exerccio, respeitada a durao semanal do trabalho.(Pargrafo renumerado e alterado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)2oTambm ser concedido horrio especial ao servidor portador de deficincia, quando comprovada a necessidade por junta mdica oficial, independentemente de compensao de horrio.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)3oAs disposies do pargrafo anterior so extensivas ao servidor que tenha cnjuge, filho ou dependente portador de deficincia fsica, exigindo-se, porm, neste caso, compensao de horrio na forma do inciso II do art. 44.(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 4o Ser igualmente concedido horrio especial, vinculado compensao de horrio na forma do inciso II docaputdo art. 44 desta Lei, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do art. 76-A desta Lei.(Includo pela Lei n 11.314 de 2006)(Vide Medida Provisria n 359, de 2007)4o Ser igualmente concedido horrio especial, vinculado compensao de horrio a ser efetivada no prazo de at 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta Lei.(Redao dada pela Lei n 11.501, de 2007)Art.99.Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administrao assegurada, na localidade da nova residncia ou na mais prxima,