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PASSARAM-SE 15 anos sobre a primeira edição das 6 Horas Resistência de Clássicos, então ainda na versão mais reduzida de três horas. Em 1998, foram 90 os pilotos e 24 as equipas que aceitaram o desafio de efetuar um longo teste de endurance com o cronometro ligado e, se preciso fosse, lado a lado, porta com porta. A organização coube na altura à Secção de GT's e Clássicos do Clube Automóvel do Minho e entregou os prémios finais à tripla Joaquim Jorge, António Coutinho e Rui Azevedo, três nomes grandes do automobilismo nacionais... Mas o que é que mudou numa década e meia? Pouca coisa. Cerca de 50 pilotos e 14 equipas hora do fecho desta edição) não se pode dizer que seja um declive muito acentuado no número de inscritos, atendendo à generalizada crise e à contenção de custos que parece ter-se instalado também no desporto automóvel. Mas, na verdade, a emoção de tentar lutar pela vitória ou simplesmente de cruzar a bandeira de xadrez após 360 minutos de prova, mantém-se. Igual é também o caminho dos que pretendem chegar à vitória. A teoria diz que é preciso ter um carro rápido e fiável, pilotos homogéneos no cronometro e uma boa organização e gestão de boxes. A prática costuma confirmá-lo e, este ano, não deverá ser exceção. É difícil apontar favoritos até porque as grandes 'bombas' parecem ter ficado na garagem, mas sem dúvida que esta seria a altura certa para os Ford e os Alfa Romeo desempatarem o recorde de vitórias que dividem (quatro triunfos cada). Por norma, a formação da Fábrica Italiana - TRSport que inscreve um Alfa Romeo GTA I3OO Júnior de Grupo 5, dá-se bem com os ares de Braga (já venceu em 2009 e 2011), mas poderá ter concorrência à altura, nomeadamente, a da casa que o BMW 325 i dos Comissários em Pista também costuma ser competitivo e namora a vitória absoluta algumas edições. Não obstante, nunca é de esquecer a possibilidade da identidade dos vencedores não sair diretamente da 'categoria' dos 'favoritos', uma vez que numa prova de resistência a palavra 'surpresa' ou o conhecido suspiro de admiração "ah... foi quase!" também costuma estar incluído nos ingredientes da festa. TAÇA DESAFIO ÚNICO POUCO CONCORRIDA Em 1998 não havia ainda o Challenge Desafio Único. A história da prova de resistência em forma de Taça, dos Trofeus da FEUP é relativamente recente, mas isso não significa que, tradicionalmente, não degenere numa boa corrida. Com quatro horas de duração, a prova disputar-se-á no sábado e acolherá pela primeira vez os Alfa Romeo 156 que durante o ano deram corpo ao Trofeu FEUP 3. Será uma oportunidade de verificar mais uma vez (depois da experiência do último circuito do Estoril) como coabitam em pista as três categorias de trofeus organizados pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Aos Alfa Romeo, favoritos na rapidez mas com tudo ainda para provar em termos de fiabilidade de longa duração, juntar-se-ão os Fiat Punto do Trofeu FEUP 2e os Fiat Uno do Trofeu FEUP 1. Quem vencerá? blimpimid mesquita

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PASSARAM-SE15 anos sobre a

primeira edição das

6 Horas Resistência

de Clássicos, então ainda

na versão mais reduzida de

três horas. Em 1998, foram

90 os pilotos e 24 as equipas

que aceitaram o desafio de

efetuar um longo teste de

endurance com o cronometro

ligado e, se preciso fosse, lado

a lado, porta com porta. A

organização coube na altura à

Secção de GT's e Clássicos do

Clube Automóvel do Minho e

entregou os prémios finais à

tripla Joaquim Jorge, António

Coutinho e Rui Azevedo,

três nomes grandes do

automobilismo nacionais...

Mas o que é que mudou

numa década e meia? Pouca

coisa. Cerca de 50 pilotos

e 14 equipas (à hora do

fecho desta edição) não

se pode dizer que seja um

declive muito acentuado

no número de inscritos,

atendendo à generalizadacrise e à contenção de custos

que parece ter-se instalado

também no desportoautomóvel. Mas, na verdade,

a emoção de tentar lutar pela

vitória ou simplesmente de

cruzar a bandeira de xadrez

após 360 minutos de prova,mantém-se. Igual é também o

caminho dos que pretendem

chegar à vitória. A teoria

diz que é preciso ter um

carro rápido e fiável, pilotos

homogéneos no cronometro e

uma boa organização e gestãode boxes. A prática costuma

confirmá-lo e, este ano, não

deverá ser exceção.É difícil apontar favoritos

até porque as grandes

'bombas' parecem ter ficado

na garagem, mas sem dúvida

que esta seria a altura certa

para os Ford e os Alfa Romeo

desempatarem o recorde de

vitórias que dividem (quatrotriunfos cada). Por norma, a

formação da Fábrica Italiana- TRSport que inscreve um

Alfa Romeo GTA I3OO Júnior

de Grupo 5, dá-se bem com

os ares de Braga (já venceu

em 2009 e 2011), mas poderá

ter concorrência à altura,

nomeadamente, a da casa

já que o BMW 325 idos

Comissários em Pista também

costuma ser competitivo e

namora a vitória absoluta

já há algumas edições. Não

obstante, nunca é de esquecer

a possibilidade da identidade

dos vencedores não sair

diretamente da 'categoria' dos

'favoritos', uma vez que numa

prova de resistência a palavra

'surpresa' ou o conhecido

suspiro de admiração "ah...

foi quase!" também costuma

estar incluído nos ingredientes

da festa.

TAÇA DESAFIO ÚNICO

POUCO CONCORRIDAEm 1998 não havia ainda o

Challenge Desafio Único. A

história da prova de resistência

em forma de Taça, dos Trofeus

da FEUP é relativamente

recente, mas isso não significa

que, tradicionalmente, não

degenere numa boa corrida.

Com quatro horas de duração,a prova disputar-se-á no

sábado e acolherá pela

primeira vez os Alfa Romeo

156 que durante o ano deram

corpo ao Trofeu FEUP 3. Será

uma oportunidade de verificar

mais uma vez (depois da

experiência do último circuito

do Estoril) como coabitam

em pista as três categoriasde trofeus organizados pela

Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto. Aos

Alfa Romeo, favoritos na

rapidez mas com tudo ainda

para provar em termos de

fiabilidade de longa duração,

juntar-se-ão os Fiat Punto

do Trofeu FEUP 2 e os Fiat

Uno do Trofeu FEUP 1. Quemvencerá? blimpimid mesquita

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