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Espectáculo adicional: 11.7.2014, 8 PM Dossier de Imprensa Contacto: Lena Viebrock Embaixada de Alemanha [email protected] 928 897 607

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Pressemappe zu MIQUEL K. QUER JUSTICA

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Espectáculo adicional: 11.7.2014, 8 PM

Dossier de ImprensaContacto:

Lena ViebrockEmbaixada de Alemanha

[email protected] 897 607

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Apresentaç ã o

O projecto de teatro “Miguel K. quer justiça” é uma cooperação germano-angolana que visa promover o intercâmbio cultural e apoiar a cena teatral angolana.

O encenador alemão Jens Vilela Neumann encontra-se em Luanda desde o 12 de Junho para trabalhar e ensaiar junto com actores e músicos angolanos durante um mês. A novela original do famoso autor alemão Heinrich von Kleist foi adaptada à realidade Angolana exclusivamente para este projecto por José Eduardo Agualusa, tendo como resultado uma história não menos original do que credível. A encenação contará com efeitos multimediáticos e acompanhamento de música ao vivo.

A estreia da peça terá lugar no dia 10 de Julho de 2014 às 20h00 no Teatro Elinga, e haverá mais um espectáculo no dia 11 de Julho. O projecto terá continuação em Mozambique e Zimbabwe e o grande sonho dos participantes é juntar as três adaptações para uma encenação conjunta na Alemanha.

Não percam!

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O original e a adaptaç ã o

O ORIGINAL

Na novela "Michael Kohlhaas", do ano de 1810, Heinrich von Kleist conta a história de um homem devoto e justo, que para obter o seu próprio direito comete injustiça e embarca numa busca cruel de vingança contra um sistema arbitrário e corrupto.

O negociante de cavalos Michael Kohlhaas desloca-se com os seus cavalos para a Saxónia, a fim de vende-los. Num castelo é-lhe solicitado um salvo-conduto. Como ele não tem nenhum, deixa ao príncipe eleitor o seu melhor cavalo como garantia. Em Dresden, ele descobre que o tal papel não teria sido necessário. Porém, no entretanto, o seu cavalo está arruinado. Kohlhaas intenta

uma acção em tribunal, mas é impotente face à influência da nobreza. Depois de sua esposa na tentativa de entregar uma petição em seu nome, morrer, começa a sua busca de vingança: Kohlhaas pega na espada, queima o castelo e aldeias e clama amargamente justiça. Depois de uma longa luta é dado provimento ao seu recursos, Kohlhaas, no entanto, condenado à morte pelas suas atrocidades.

O autorHeinrich von Kleist (1777-1811) é um dos maiores autores da história da literatura alemã. Durante sua vida, foi-lhe negado o reconhecimento, hoje ele é considerado um dos poetas mais importantes entre o classicismo e o romantismo. Isto é devido à modernidade radical de sua obra, que reflecte exactamente as convulsões políticas e sociais da época e torna as crises do presente linguísticamente acessíveis. Os protagonistas de Kleist são livres de sentimentalismo; eles agem e fracassam na realidade - também por isso é que as suas obras até hoje são de uma actualidade magistral.

A ADAPTAÇÃO

Miguel K é pastor no Sul de Angola. Vive em paz com as suas mulheres, os seus filhos e os seus bois. Um dia, ao cruzar a fazenda de um general, em busca de água e de pastagens verdes, vê-se forçado a entregar um dos bois ao proprietário. Miguel K não perdoa a injustiça. Recorre primeiro aos tribunais. Ao compreender a inutilidade de tal gesto – pois todo o sistema está corrompido – deixa-se tomar pela fúria e pelo desespero e lança-se numa guerra inglória. “Miguel K quer justiça” parte de um conto do escritor alemão Heinrich Von Kleist, inspirado num episódio real ocorrido no século XVI, para tentar mostrar a luta de um homem comum – dividido entre um exacerbado sentimento de justiça e a cegueira do rancor – contra um sistema cruel e desumano.

O autorJosé Eduardo Agualusa nasceu na cidade de Huambo em 1960 eé considerado um dos mais importantes autores de Angola. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa e vive hoje entre Portugal, Angola e Brazil. Iniciou a sua carreira literária em 1988 com a publicação dum romance histórico, A Conjura.

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O encenador

JENS VILELA NEUMANN

Nasceu a 29 de Fevereiro de 1976 em Löbau (Saxonia) Após a fuga da DDR em 1989, atendeu escola em Herford até 1996, tendo depois completado dois anos de serviço pela paz e trabalho artístico em Londonderry (Irlanda do Norte). Entre 1998-2002 estudou Direcção e actuação na Holanda. Em 2004 regressou a Alemanha, onde presentemente vive e trabalha como director.

Principais trabalhos:

Encenador: 2012 – “A visita da velha Senhora”, Maputo; 2010 - “A Odisseia”, Potsdam; « Rui o Rei da Rua » (David S. Craig), Maputo – Teatro Avenida; “A caminho do Olimpo”, Chiemsee, Alemanha; “You and I”, Hungria, Slovaquia, Republica Cheka, Polonia, Eslovenia e Estonia; “Otello” Berlin; 2009 - “A morte da rapariga” (Ariel Dorfmann); “My Daily Drama” Budapeste/Berlin; 2008 - “Ola my sister”, Berlin; “A porta ao lado” (Opera), Berlin, Prémio Ikarus; 2007 – “Oh que bonito è o Panama!” (Janosch), Berlin; “Clara’s Relationship (Dea Loher), Babelsberg, Berlin; “Os anos mais belos da vida”, Berlin; 2006 – “Flicker Billy” Berlin; 2004 - “Never forget”, Utrecht; 2003 - “Exit” Utrecht/ Amsterdão; 2002 – “Finito la Comedia” Amsterdão/Utrecht; “Fire Ritual” Amsterdão.

Director de cinema: 2009 - “Trickser” (Segundo assistente de Oliver Schmitz); 2005 - “From the siege of a court” (Director assistente de Bernd Kilian); “2004 - STUK” (Gerente e productor do DVD); “Artists in different worlds”, Amsterdão; “Babykidnapper”, Amsterdão; 2002-2004 - várias curtas metragens para a televisão Holandesa; 2001 – “3:35”, estreia em 35 festivais de cinema; “One God”, Utrecht.

Em 2014 realizou a exposição “Identidate – um romance danado” sobre os trabalhadores moçambicanos na Alemanha Oriental.

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Os actoresVIRGILIO JOSÉ ANTÓNIO

nasceu a 23 de Janeiro de 1964 e é actor há 30 anos. Trabalhou com vários grupos de teatro: Grupo Experimental de teatro (MINCULT), Oficina Cultural do Petro Atlético de Luanda, Serpente Grupo de Teatro de Pesquisa, Nova Cena, Elinga Teatro (19 anos). Trabalhou igualmente com uma série de encenadores a nível nacional e internacional: Mário Barradas (Portugal), Stefan (Alemanha), Ricardo Moreira ((Brazil), Rogério de Carvalho (Portugal), José Mena Abrantes (Angola), Carlos Cardoso (Angola), António Mercado (Brasil), Pierre Volts (França).Encenou peças nos grupos Elinga Teatro, Núcleo de Teatro de Saurimo, Kambia Dia Muenho (Malange). Estagiou em Coimbra (Portugal) e participou nas novelas “Vidas Ocultas”, “Revira Volta” e “Sede de viver”.

Principais trabalhos: Kahitu, Sagrada Esperança, Antigona, Cegueira, Luis Lopes ou O Mulato dos Prodígios, Dois perdidos numa Noite Suja, Pluft ou Fantasminha, O Moribundo, Upika, O Contentor, Vala-Comum, A Errânçia de Caim, O Armário e a Cama, Amirá e Nanzuá, etc.

CLAUDIA PUCUTA

nasceu a 1 de Junho de 1982. É actriz do grupo de teatro Elinga e estudante do 2do ano do Curso de Ciências de Comunicação

Principais trabalhos: O Cão e os kalus (Pepetela, enc. Carlão Machado); Harmonia e o Silencio (autor e encenador Honório dos Santos); Fotonovela Projeto Giro; Radio novela Camatondo; A Errancia de Caim (José Saramago, enc. José Mena Abrantes); As gravidas (Adriano Marcena, enc. José Mena Abrantes) ; Radio novela Estrada da vida; Pluft o Fantasminha (Maria Clara Machado enc. Virgilio Kapomba); As Bondosas (Ueliton Rocon, enc. José Mena Abrantes)

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ORLANDO SÉRGIO HENRIQUES DE MACEDO AZEVEDO

nasceu em Malange. Estudou nos liceus Paulo Dias de Novais (Ngola Kiluanje) e Salvador Correia (Mutuya Kevela em Luanda). Assistiu, em Lisboa, ao 25 de Abril. Na década de 90 viveu novamente uma grande temporada em Portugal, onde estudou teatro no Conservatório, ficou fã de Stalinslavsky e Peter Brook e participou numa série de peças em grandes companhias portuguesas e entrando em muitos filmes portugueses. Em 2001 regressa a Luanda e retoma a actividade teatral no Elinga Teatro. Célebre pela série de ficção Conversas No Quintal, onde representava a personagem de Moisés Adão, o patriarca que depois desaparece e deixa a esposa sempre à espera. Este papel ajudou a concretizar o seu desejo de atingir a popularidade junto do público angolano.

Para além de actor, Orlando Sérgio é também productor e um dos iniciadores do projecto “Miguel K. quer justiça”.

Principais trabalhos:

Teatro: 2001-2012 (Luanda) “Vamos lá Visitar o Rui.com”; “Woza Albert”; “Quem me dera ser Onda”—Manuel Rui Monteiro; Premio para melhor peça do ano e para melhor actor; Elinga Teatro, direcção Cândido Ferreira; “Disputa”—Marivaux Teatro Trindade Dir. João Perry; “Alguém olhará por mim” de Frank Macguiness no Teatro Aberto Dir. João Lourenço; “Othelo” de William Shakespeare Teatro Almada, protagonista Dir. Joaquim Benite; “A Missão” de Heiner Müller Teatro Cornucópia Dir. Luís Miguel Cintra; “Nandyala” Grupo teatral da Faculdade de Medicina;

Cinema: 2002—Luanda “O Herói”, produzido por Zezé Gamboa; 1994—Portugal, “Corte de Cabelo”, produzido por Joaquim Sapinho, etc.

Televisão: Angola / Portugal- “Conversas no Quintal” TPA; “Minha Terra Minha Mãe” TPA; “Caminhos Cruzados” Óscar Gil Produções; “Equipa” Óscar Gil Produções “Combate de Negros e Cães” Teatro televisivo, produzido por Maria João Rocha; “Camilo na prisão”; “Os Policias”; “Queridas e Maduras”; “Sozinhos em Casa”

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RAUL JORGE RESENDE DE BARROS ROSÁRIO

nasceu a 22 de Agosto de 1973, na província de Benguela, Angola.

Após frequentar 2 anos do curso de electricidade, no ex-instituto médio Karl Marx- Makarenko ,alistou-se no exercito , logo após o juramento de bandeira , andou entre o ex-Centro Hípico de Luanda ,a viagens aventureiras por varias províncias de Angola. Fazendo desde artesanato em Benguela, a comercio de cabras na Huila. Passou por uma breve carreira de desenhador gráfico, nas gráficas Endipu e Orion. Já em Luanda experimentou desde motorista de ambulância nos Médicos sem fronteiras, a operador de máquinas pesadas na extinta UNAVEM Angola. Ate descobrir o teatro...

Principais Trabalhos:

Teatro: EQUUS, de Peter Shaffer (Grã-Bretanha), direcção de Maria João Ganga, Luanda 1991; O SUICIDIOTA, texto e direcção de José Mena Abrantes, 1991; SEQUEIRA LUIS LOPES OU O MULATO DOS PRODÍGIOS, texto e direcção de José Mena Abrantes, Luanda 1993; O PÁSSARO E A MORTE, texto e direcção de J.M.A ., 1995; SOMBRILUZ, (instantâneos de poesia Angolana dos anos 50), versão teatral e direcção de J.M.A, 1997; OS PERSAS, de Esquilo (Grécia), encenação de Pierre Volts (franca) texto de Esquilo, produção: Escola da noite, Coimbra Portugal 1999; O EMBONDEIRO QUE SONHAVA PÁSSAROS, adaptação do conto de Mia Couto (Moçambique), encenado por José Caldas, musica de Tilike Coelho (Brasil); JAQUES E O SEU AMO, de Milãn Kundera, encenada por Sílvia Brito (Portugal), Coimbra 2000; AS BRUXAS DE SALEM, de Arthur Miller (E.U.A), dirigido por Maria João Ganga, 2000,em Catoca, (Lunda Sul); QUEM ME DERA SER ONDA, de Manuel Rui Monteiro, encenada por Cândido Ferreira (Portugal), 2002; MORTE E VIDA SEVERINA, de João Cabral de Melo Neto, (Brasil), direcção de J.M.A. Luanda, 2003; WOZA ALBERT, de Percy Mtwa (África do Sul) direcção de Miguel Hurst, Luanda, 2003; YERMA, de Garcia Lorca (Espanha). Direcção de José Mena Abrantes, 2003.Digressão a Coimbra; QUANTAS MADRUGADAS TEM A NOITE, de Ondjaki. Direcção de Míriam Xanfredo dos Reis Luanda, 2004; LACOS DE SANGUE, de: Athol Fugard, performance, coreografada por Maxwell; KIMPA VITA A PROFETIZA ARDENTE; texto e direcção de: J.M.A, Luanda 2007; ADRIANA Mater, texto de Amin Maalouf (Líbano), direcção de J.M.A; UM JANTAR DE IDIOTAS, de Francis Veber encenada por Maria João Ganga, 2011; TANTA ASNEIRA PARA DIZER LUANDA E BONITA, de Nuno Mlilagre, encenada por Miguel Hurst, 2012.

Cinema: O HEROI de Zeze Gamboa (Angola), 2002, filme premiado no Sun Dance Festival; NA CIDADE VAZIA, de Maria João Ganga, 2003,prémio nacional de cultura e artes.

Televis ã o : CAMINHOS CRUZADOS, de Óscar Gil, (Angola) mini-série vencedora do prémio nacional de cultura e artes 2003; SEDE DE VIVER, telenovela da T.P.A. dirigida por Reinaldo Boury. (Brasil); REGRESSO A SIZALINDA, telenovela de co-produção T.P.A., R.T.P, dirigida por Jorge Queiroga filmada no Sumbe (Angola) e Lisboa em 2006; ENTRE O CRIME E A PAIXAO, mini serie da T.P.A dirigida por Aloísio Filho (Brasil) 2007; MINHA TERRA MINHA MAE, telenovela da T.P.A dirigida por Reinaldo Boury em 2008, filmada no Rio de Janeiro.

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Os músicos

JOÃO DA FONSECA FERNANDES DA COSTA

nasceu a 9 de Fevereiro de 1979 e è músico desde 1996, colaborando em diversas bandas Rock de Luanda.

DJ: Bar "Clandestino", "Associação Cultural Mercado Negro", 2004/2011 – Aveiro; "Bartô" (Chapitô), 2012/2013 – Lisboa; "Zona Franca", 2013/2014 – Lisboa; 3ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2013 - Lisboa

Concertos/Performance: "Associação Cultural Mercado Negro" 2007, 2009 – Aveiro; "Zona Franca", 2013 – Lisboa; 3ª Trienal de Arquiectura de Lisboa, 2013 - Lisboa

LUIS PEDRO MANUEL DA FONSECA

nasceu a 9 de Setembro de 1974 e faz percussão. É membro fundador da banda angolana de Rock “Mutantes” (1993/1998, Luanda).

Projectos musicais: Minimus – Alternative Rock – 2012; banda sonora para animação de fotografia, 2013; Complot 112 – Fuzion – 2014

Concertos/Performances: Minimus na Bienal Internacional de Poesia, 2012; Minimus at 3° Festival Elinga Teatro, 2013; Minimus ao vivo Elinga Teatro, 2014

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O Cenógrafo e figurinista

PAULO JORGE AVEIRO BOLOTA

Membro fundador do Elinga Teatro, estudou Desenho de Interior na London Metropolitan University, Londres UK; estudante do 4˚ ano de Economia na Universidade Agostinho Neto. É produtor e decorador de eventos e designer de interiores para estabelecimentos comerciais e privados, assim como gestor de Hotelaria e também actor.

Principais trabalhos: A revolta da Casa dos Ídolos (José Mena Abrantes); Os Velhos Não devem Namorar (Alfonso Castelão, diireção Jose Mena Abrantes); Nandjala (Jose Mena Abrantes); O Contentor (Jose Mena Abrantes); O Pássaro e a Morte (Jose Mena Abrantes); Equus (Peter Shäfer, direcção de Maria Joao Ganga); Restos de Lixo (Maria João Ganga); A casa das Bonecas (Ibsen, direção Jose Mena Abrantes); também responsável pela produção e cenografia. Cinema: O Miradouro da Lua de Jorge Antonio e varias figurações: Lola, Rainha Margot. Encenador e Montagem de vários espetáculos Infantis de criação coletiva; Codireção e encenação de varias peças para o Projeto Ulikanga com Maria João Ganga; Diretor do projeto Cena Benguela (Teatro, musica, cinema, pintura e escultura).

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Realização:

Apoios:

Plantec

Agradecimentos a: