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GRUPO JANZ GABINETE DE COMUNICAÇÃO junho 2014 SUPLEMENTO EDIÇÃO Nº. 116

Preto no Branco 116 - Suplemento

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Jornal do Grupo Janz

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GRUPO JANZ GABINETE DE COMUNICAÇÃO junho 2014

SUPLEMENTO

EDIÇÃO Nº. 116

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Este ano, o Dia da Mãe foi comemorado com um espetáculo onde foram apresentadas as canções que têm concorrido ao FESTIVAL DA CANÇÃO DA EUROVISÃO.

Foi interessantíssimo verificarmos como as Crianças conseguiram acompanhar as suas mães na interpretação das canções.

A alegria das Crianças, das Mães e de toda a Equipa da A.E.J. ultrapassou todas as expetativas.

As Mães também interpretaram todas as canções na perfeição. Foi um espetáculo para recordar. Boa ideia, porque foi muito divertido.

Este conjunto sem nome fez o delírio de toda a assistência. Toda a equipa da Associação Ester Janz não tem limites para nos surpreender com a sua imaginação. É fantástica. Parabéns.

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A convite da Presidente da Associação Ester Janz, D. Teresa Janz Guerra, no dia 9 de Maio, a Instituição recebeu a visita dos Padres Paulo Franco, Pároco de Marvila e Fernando Neves dos Santos, Vigário Paroquial de Marvila. A visita teve como finalidade a apresentação desta IPSS, que é a nossa Associação, desde 1982, e de que tanto todos nos orgulhamos.

A exemplo do que acontece com todas as personalidades que nos visitam, as nossas Crianças cantaram para os dois Padres o hino da Associação Ester Janz e a Canção de Acolhimento dos Amigos. Sentimos que esta atuação lhes agradou bastante.

Seguiu-se a visita por todas as instalações da Associação, incluindo, como não podia

deixar de ser, as salas com os bebés, acabando no 1º. Ciclo.

Nesta e noutras salas de aulas alguns alunos reconheceram o Padre Fernando Neves dos Santos, pelo facto de ele ser seu catequista na Igreja de Marvila.

Chegada a hora do almoço, assim como o fim da visita.

Em nome da Presidente, os agradecimentos pela disponibilidade dos Padres Paulo Franco e Fernando Neves dos Santos.

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No âmbito do projeto “Crescer Saudável na Associação Ester Janz”, foram promovidas sessões sobre proteção solar dirigidas às nossas Crianças, desde as salas dos 2 anos da Creche até ao 1º. Ciclo.

Para o efeito contámos com a presença na nossa Escola da Dra. Teresa Figueiredo que, para além de ser a Diretora Geral da URIAGE, é Avó de duas Crianças que frequentam a Creche e o Pré-Escolar da Associação Ester Janz. Informamos que a URIAGE é parceira da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo e tem como missão educar a população portuguesa em matéria de cuidados a ter com o sol. Desenvolve desde 2011 o Projeto Escolas, que com a ajuda da mascote Uri, visa educar as Crianças desde os 3 anos a terem comportamentos adequados e responsáveis ao sol e, simultaneamente, a saberem proteger-se e a conhecerem as vantagens e desvantagens do sol, bem como

todos os cuidados que devem ter na exposição solar. Realizaram-se atividades de trabalhos manuais, com a elaboração de um Uri em cartão recortado. Após a montagem, o Uri ensinou os elementos essenciais da fotoproteção. No final de cada sessão, as Crianças receberam uns brindes da URIAGE.

Com a convicção da importância destas sessões que ensinaram as nossas Crianças a conviverem melhor com o sol e a saberem quais os cuidados a ter aquando da exposição solar, o Conselho Executivo da Associação Ester Janz reitera o agradecimento à Dra. Teresa Figueiredo pela disponibilidade para vir à nossa Escola, assegurar a respetiva dinamização, assim como, o ter-se colocado à disposição para todos os esclarecimentos que se venham a revelar necessários a este ou qualquer outro assunto.

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Foi com grande satisfação que a Associação Ester Janz acolheu nas suas instalações no passado dia 12 de abril, a “Feira de Projetos”, uma iniciativa da SEA - Agência de Empreendedores Sociais, no âmbito do acompanhamento feito ao nível do “empreendedorismo”, por parte da Fábrica do Empreendedor de Marvila. Integrando o respetivo processo formativo, esta iniciativa representou o fecho formal daquelas que têm sido as “Horas dos Empreendedores” – sessões quinzenais de encontro coletivo e debates de temáticas relevantes e fundamentais para o desenvolvimento de projetos de autoemprego/projetos de vida, realizadas com os vários empreendedores que vão sendo acompanhados na Fábrica do Empreendedor, também ao nível individual. Os empreendedores conceberam, implementar e dinamizar este espaço de exposição, com o acompanhamento técnico da SEA - Agência de Empreendedores Sociais e respetivos parceiros. Pretenderam que fosse um programa com vários momentos de animação e exposição das

ideias bem como um eventual espaço para demonstração e/ou venda de produtos/serviços-teste.

Dirigimos a toda a nossa Comunidade Escolar um convite para virem visitar esta “Feira de Projetos”, que esteve patente na Associação Ester Janz, no recreio coberto do 1.º Ciclo. Desejamos as maiores felicidades a todos estes empreendedores, que estão a lutar pelos seus projetos iniciais. Todos, ou quase todos, com formação universitária, portanto, são uns aventureiros que se recusam a cruzar os braços.

Nesta “Feira de Projetos” não faltou também a animação musical a cargo de pequenos grupos e pessoas locais, assim como uns pequenos espaços dedicados a “comes & bebes”!

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No dia 3 de Junho o Quinteto de Metais dinamizou duas aulas-concerto para o Pré-Escolar e 1º. Ciclo na Associação Ester Janz. Esta aula concerto da Orquestra Didática da Foco Musical tem critérios semelhantes aos utilizados na construção do repertório dos outros agrupamentos da Orquestra Didática. Este programa para quinteto de metais (dois trompetes, trompa, trombone e tuba) aposta no reconhecimento das chamadas Bandas Sonoras dos clássicos de animação com a Suite Animada, terminando com um dos maiores sucessos ao nível das peças musicais popularizadas pela sétima arte.

Este músico foi o apresentador de todo o espetáculo, com uma preparação incrível para despertar o interesse das crianças. Apresentou todos os instrumentos ao pormenor e explicou como era captado o som em cada um.

Foi com o som do trombone, e talvez pelo seu tamanho que as crianças mais vibraram.

Todos os músicos fizeram uma prévia demonstração individual para que as crianças pudessem compreender bem o que o apresentador lhes explicava.

A Orquestra apresentou diversas músicas, sendo várias do conhecimento geral das crianças.

Foi um espetáculo altamente cultural para as nossas crianças, e a Associação Ester Janz está muito grata pela disponibilidade do Quinteto de Metais da Orquestra Didática da Foco Musical.

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JANZ – Consultores de Gestão, SA Gestão Administrativa dos Recursos Humanos

Na década de 90,

Da esquerda para a direita: Lurdes Carvalho, Carla Carvalhais, Anabela Neto e Júlia Miguel

Na década de 90, o “Preto no Branco” pretendia publicar entrevistas com as chefias de todas as áreas de atividade das empresas, com as fotos por equipas, para que todos os Colaboradores soubessem quem era quem, qual era o setor a que pertenciam e o que faziam. Nesta época, o GRUPO JANZ tinha cerca de 800 Colaboradores, alguns com 50 anos de serviço, porque quem vinha para esta casa, ficava. Mas como algumas das atividades funcionavam em zonas bastante afastadas umas das outras, havia pessoas que se passavam seis meses e mais, que não se cruzavam, , apesar de pertencerem ao GRUPO há dezenas de anos. Existia e existe o Refeitório para todos os Colaboradores, onde de vez em quando se encontravam e falavam um pouco. Com a aplicação do horário flexível, isso tornou-se praticamente impossível, porque passaram a ter menos tempo para o almoço e horários mais diversificados.

O tipo de abordagem dos anos 90, pelos vistos resultou e hoje, várias pessoas perguntam porque é que o “Preto no Branco” não repete este trabalho, atendendo a que muitos setores já estão bastante alterados, por mudanças de serviços, pela saída de muitas pessoas, algumas para a reforma, e com a entrada de outras. O “Preto no Branco aceitou o desafio, com imenso gosto, e conta com todos. Para este número foram entrevistadas as quatro simpáticas colegas da área administrativa dos Recursos Humanos da JANZ –Consultores de Gestão, SA., cuja Direção depende, no seu todo, diretamente da Administradora, D. Teresa Janz Guerra. Para o próximo número o “PB” conta com um setor da fabricação e, de futuro, terá sempre presente várias equipas, uma em cada edição.

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Lurdes Carvalho Como é a pessoa mais recente, não na casa, mas neste setor, serão um pouco diferentes as perguntas que lhe vou fazer. Julgo saber que está na JANZ há 33 anos, que foi admitida como secretária de administração, função que desempenhou durante 27 anos, e que transitou há 4 anos para esta área, pelo facto de o administrador que secretariava se ter reformado. Foi assim? É verdade que dos meus 33 anos de permanência na empresa o percurso mais longo foi no desempenho das funções de secretária, mesmo após a cisão das empresas em 2002, onde integrei a JANZ-Contadores de Energia, no secretariado da administração. Aí permaneci não só até à reforma do caríssimo administrador, Sr. João Janz, com quem fiz esta etapa de vida profissional mais longa, mas durante mais alguns meses dando apoio à Drª. Inês Janz. Pelo meio desta longa etapa, por volta de 1985/6 houve ainda uma passagem pelos Recursos Humanos, como secretária da então Diretora de Recursos Humanos, Srª. D. Teresa Janz Guerra, com quem também tive a honra de trabalhar.

Voltaria mais tarde de novo a secretariar o Sr. João Janz que à data era também Diretor Comercial da Bruno Janz, e aqui a par do secretariado fiz também trabalho quer de importação quer de exportação. Posso pois dizer que a minha experiência é tão vasta quanto rica de conhecimentos. Mas a vida é feita de mudanças e claro que foi preponderante a saída do Sr. João Janz para que daí em diante tivesse início uma nova fase da minha vivência profissional nesta casa. Dá-se algum tempo depois a minha passagem para a JANZ– Consultores de Gestão. É então que, em finais de 2009, a nossa administradora Srª. D. Teresa Janz Guerra, e quando os Recursos Humanos da AEJ passaram a ser responsabilidade da JANZ Consultores de Gestão, pede a minha colaboração na organização de algumas tarefas que era premente serem executadas para podermos assumir em pleno o compromisso deste acréscimo de trabalho. Por cá fiquei e assim é ainda hoje, não só com a AEJ mas com a BJ, a CGF e a própria CG. O meu apoio a este setor da Gestão Administrativa de Recursos Humanos centra-se sobretudo na organização de todos os elementos ligados ao cadastro pessoal de cada trabalhador das várias empresas do grupo, garantindo a sua constante atualização, conferência de elementos de trabalho, introdução e atualização de dados e pesquisa de elementos sempre que necessário. Dou também apoio na organização do processo individual de formação de cada trabalhador das empresas JANZ. Tudo isto com o objetivo de garantir a organização de toda a parte burocrática de uma enorme variedade de assuntos inerentes ao setor. Não posso como compreenderá pormenorizar tarefas, dado o caráter de confidencialidade de tudo aquilo que fazemos nos Recursos Humanos. Não sendo embora estas as tarefas de “dar a cara” aos trabalhadores das empresas

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naqueles assuntos mais sensíveis que fazem parte do trabalho dos RH, são igualmente importantes, e são com certeza parte de um todo para que tudo funcione quase perfeito, já que a perfeição absoluta não existe, é pelo menos esse o meu desejo, pois sempre fiz questão de me esforçar para fazer bem tudo o que faço e de que a minha colaboração seja sempre no sentido de contribuir para o bom resultado final do trabalho da equipa de RH. Posso acrescentar que atualmente e por razões muito específicas e pontuais, sempre que a administração solicita, dou a minha colaboração no secretariado da administração. Apesar da minha formação académica ser um Curso Superior de Secretariado, considero que tudo aquilo que nestes últimos anos tenho aprendido que não ligado à minha função de base, tem sido muito enriquecedor. Uma experiência profissional diferente com balanço positivo. Como foi para si deixar de colaborar com a pessoa com quem trabalhou durante 27 anos, e que tanto admira? Uma resposta fácil e difícil. Fácil porque era perfeitamente normal que depois de tanto anos de trabalho o Sr. João Janz fosse gozar a sua tão merecida reforma. Difícil, porque não quero correr o risco de ser injusta, fui sempre tratada com muita consideração por todos os administradores, consideração essa que é recíproca, mas o Sr. João Janz foi de facto especial neste percurso, a pessoa com quem mais tempo trabalhei, com quem iniciei a minha aprendizagem, no sair da escola e entrar no mundo do trabalho, a quem devo bons ensinamentos para o progressivo amadurecimento profissional e pessoal, sem esquecer um fator muito importante, o ser humano que é. Considero-me uma pessoa privilegiada pela oportunidade que tive de aprender com um excelente mestre. Era difícil não gostar de uma pessoa com as suas características.

Ao Sr. João Janz o meu obrigado por isso. Não me vou alongar mais sobre esta questão digo apenas que o Sr. João Janz é uma pessoa por quem tenho uma enorme consideração e estima. Vê-se que o seu acolhimento neste setor foi bom e, nota-se que se sente muito bem integrada. Claro que fui bem acolhida no setor e por isso, me sinto muito bem. Também sou uma pessoa com facilidade de adaptação. É uma pessoa com uma longa vivência profissional na empresa. Sente que isso facilitou para esta sua mudança radical de funções? Sem dúvida. Conhecer quase toda a gente e a experiência já vivida na empresa é uma mais- valia. Do que me é dado aperceber, nos Recursos Humanos existe uma excelente equipa. Concorda? Claro que sim. Há um objetivo único e comum, que é fazer bem o que fazemos. Também foi sócia fundadora da Associação Ester Janz. Apesar de ter uma filha, julgo que não esteve na Instituição. Foi entregue aos cuidados da avó? Numa fase inicial sim. O facto de morar na margem sul, também a levou a optar por esta decisão? Na altura o grande fator de peso nesta decisão foi sem dúvida a distância, penalizar o menos possível a minha filha com o incómodo de duas viagens longas, diariamente. Quer deixar aqui o que pensa no sentido de termos um mundo melhor? Se fosse possível banir sentimentos como o egoísmo, a falsidade, a maldade e a violência, teríamos com certeza um mundo muito melhor!

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Carla Carvalhais A JANZ é desde há 100 anos, uma empresa gerida pela família Janz. O seu pai, muito jovem, foi admitido na casa e pouco depois, a sua mãe. Casaram, constituíram família, e aqui permaneceram mais de 40 anos, ou seja, até às suas reformas. Havia diversos casos semelhantes na empresa. Sim, não se esqueça que estamos numa empresa familiar, onde chegaram a trabalhar juntas várias gerações. Atendendo ao facto de os meus pais trabalharem aqui na empresa, isso proporcionou-me frequentar esta nossa casa com bastante assiduidade. Portanto, quero com isto dizer, que desde que nasci, todos os Colaboradores me conheceram, porque os meus pais me traziam a todos os eventos e eu andava de colo em colo. Sei que também foi admitida na JANZ, quando acabou o ensino secundário, e já passaram 24 anos. Vamos falar de trabalho. Atualmente, tem a seu cargo o processamento de salários, e todo o controlo dos elementos necessários para a sua execução?

É verdade. Atualmente, são estas as funções que desempenho. No entanto, é norma deste setor que todos os elementos desempenhem todas as funções desta área para que nos possamos substituir umas às outras em qualquer impedimento. Apenas um dos pormenores: penso que ainda é do tempo do controlo de presenças através dos antigos cartões de ponto. Explique de que forma o atual sistema veio facilitar esta tarefa? Não, quando entrei para os RH o sistema de ponto já era por meio informático, mas tenho conhecimento das grandes melhorias obtidas com esta mudança. Segundo julgo saber, a área dos processamentos é talvez a mais complexa dentro deste setor. Concorda com esta opinião? Concordo, é muito complexa e sensível. Tudo o que mexe com qualquer espécie de processamentos não é fácil. Requer um grande sentido de responsabilidade, porque estamos a lidar com valores aliados à empresa e à vida dos Colaboradores. Também lhe pergunto: dentro da área dos RH, qual a que gosta mais de desempenhar? Não tenho uma específica, todas são interessantes. Portanto, é-me indiferente. Sinto-me sempre bem aonde estou. Quando em jovem, acabou o curso, era esta a carreira que ambicionava seguir? Não. Gostaria de ter sido professora de Educação Física. É uma área que me fascina. A vida tem destas coisas, não me foi possível concretizar este desejo. Tem dois filhos. Também frequentaram a Associação Ester Janz, dos 3 meses de então, até ao ciclo preparatório?

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O mais velho entrou para a Associação Ester Janz quando tinha apenas um ano. Aqui frequentou a creche, o jardim de infância e o primeiro ciclo. O mais novo veio para a Associação com 8 meses, fez o mesmo percurso do irmão, e está agora no 3º. ano do 1º. Ciclo. Ter aqui os seus filhos das 7-30h. às 19-30h., se necessário, deu-lhe espaço para melhorar a sua formação profissional e tratar dos seus assuntos pessoais sem preocupações? Sim, o facto de termos os nossos filhos perto de nós, já que a Associação está praticamente anexada à empresa, dá-nos uma tranquilidade absoluta para a nossa vida profissional, pois sabemos que estão entregues a pessoal profissional, qualificado e competente. O seu horário alargado permite-nos tratar de assuntos da nossa vida pessoal, sem termos as dificuldades inerentes à envolvência dos filhos pequenos. É membro da atual Direção da Associação Ester Janz. É pela grande ligação que tem com a Instituição, que dá sempre o seu melhor, incluindo o enorme empenho em todos os eventos que esta realiza. Foi sempre assim mesmo antes de lá ter os seus filhos? Apesar de ser muito nova aquando da sua criação, sempre soube pelos meus pais a importância da fundação da Associação, e o que levou a família JANZ a querer concretizar um sonho de uma pessoa extramente humana que era a Sra. D. Ester Janz. A sua existência foi um grande apoio para os trabalhadores e posteriormente para a comunidade à sua volta. Quando iniciei o meu percurso na empresa e posteriormente com a frequência do meu filho mais velho na Associação, tive uma

maior consciência do que realmente era feito. Dai a minha participação nos eventos ser feita com muito gosto e entusiamo. Sempre que me for possível e necessário estarei aqui para ajudar. A Associação Ester Janz sempre se tem mantido como uma escola de referência, onde todos os valores que defende são transmitidos aos seus alunos, o que tem sido extremamente importante para a sua formação pessoal e profissional. Sem valores, não temos pessoas dignas e com caráter. Consegue deixar aqui uma palavra de esperança para as pessoas que neste momento estão a sofrer, por qualquer motivo? Não é fácil, no entanto, estando consciente das necessidades que muitos portugueses estão a atravessar , desde há um tempo a esta parte, quero aqui deixar-lhes uma palavra de ânimo, porque sem ele, não vamos a lado nenhum. Portugal tem vivido muitas crises, esta será a mais grave desde o princípio do último século, mas, de uma forma ou de outra, todas têm sido mais ou menos superadas. Esperemos que esta também não fique sem solução, e de uma forma que o sofrimento das pessoas, em termos económicos e profissionais, não vá mais além do que já foi. E, vamos tentar sorrir, para que dentro do possível, a vida nos corra bem.

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Anabela Neto Sei que é sobrinha de uma grande Senhora desta casa: D. Esmeralda, que já passou à reforma. Foi por seu intermédio que veio para a empresa? Sim, estávamos em 1981 com uma crise laboral parecida com a atual. Muitas empresas fechavam e outras não queriam contratar devido à instabilidade económica e politica. Não podemos esquecer que o FMI não esteve só agora presente no nosso país, esteve também em 1977 e 1983. A Bruno Janz estava a necessitar de uma pessoa para a secção de pessoal e a D. Esmeralda referenciou o meu nome. Depois de duas entrevista, teste psicotécnico e teste de datilografia fui admitida a 28/09/1981. No 1º dia o Sr. Eng.º João António Janz falou comigo começando assim: “A D. Esmeralda é a menina dos olhos desta casa. Não pense que por ser sobrinha dela vai ficar na empresa sem ter de provar o que vale.” Que funções veio desempenhar de início? Processamento de salários. O seu acolhimento foi bom na empresa? Entre colegas sim, foi mais um pouco problemático com a minha chefia na altura. Entrei com a função de aliviar as tarefas que a minha chefia fazia e a situação não foi muito bem aceite pela mesma.

Assim havia várias situações diárias constrangedoras entre a minha vontade de aprender e executar e a renitência da outra parte em ensinar e passar o trabalho. Penso que na área administrativa dos Recursos Humanos, todos os colaboradores passam temporariamente, pelo desempenho das suas várias funções, o que conduz, ao normal funcionamento do setor, nos seus vários impedimentos. É mesmo assim? Sim. A empresa não pode estar dependente da presença de um só funcionário para fazer o processamento de salários aos colaboradores, por exemplo. De todas as funções dos RH, qual é a que mais gosta de desempenhar? Não existem funções de que não goste de fazer, mas existem tarefas dentro das funções menos aliciantes, mas estas também fazem parte da profissão. Neste momento, quais são as funções que tem a seu cargo? Formação. Como se desenvolve esse seu trabalho? Tendo por base o levantamento de necessidades de formação das 4 empresas (BJ, CG, CGF e AEJ) inicia-se o trabalho de: Contatar empresas externas e pedido de orçamentos; Contatar os formadores internos e pedir os

conteúdos e objetivos, disponibilidade horária e de calendário;

Fazer o plano de formação com base na recolha anterior para aprovação da administração.

Programar e convocar os formandos, preparar dossier pedagógico do formador e formando;

Lançar a formação, após execução, para recolha de dados a serem auditados e ou enviados a entidades externas (RU);

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Tratamento estatístico dos inquéritos de formando e formador;

Emissão de certificados quando formação interna para o formando e arquivo no processo individual, distribuição e arquivo de certificados quando formação externa.

Não vou desenvolver mais, este é o “tronco” principal. Com a enorme crise que o país atravessa, a empresa continua a formar os seus Colaboradores, como antes da crise, ou já teve que se retrair? Lembro-me de em 1981, quando entrei, ter reparado que a Bruno Janz já dava formação aos seus colaboradores quando ainda não existia a lei da obrigatoriedade. A empresa está sujeita às oscilações que o mercado apresenta a nível do produto, condicionando as encomendas, pelo que tudo fica dependente dessa estabilidade. A empresa aposta na formação em todas as áreas, ou mais na fabril? Em todas as áreas. Quantas pessoas receberam formação em 2013? CGF – 168 JCG – 20 BJ – 12 AEJ - 69 Tem procedido a ações de formação também nos fins-de-semana, e que são bastante participadas. Sente que as pessoas participam, porque valorizam a formação que recebem? A maioria sim mas ainda falta motivar os não participantes. Que ações já concretizou este ano, e quais tem planeadas até ao final de 2014? Até maio foram efetuadas, nas 4 empresas, 14 ações de formação internas e externas, nas áreas comportamentais e específicas. Até final do ano têm de decorrer mais 26 ações nas 4 empresas.

Acha que as empresas que não investem na formação, têm os dias contados? Coloquemos a questão de modo inverso Acho que o individuo que não investe na formação terá os dias contados, as empresas já estão a salvaguardar-se quando têm que fazer um recrutamento. É uma das sócias fundadoras da AEJ. O que a motivou para tomar a iniciativa de ser sócia desta Instituição? Sou sócia desta instituição pelo que ela representa na comunidade em geral, para os colaboradores das empresas do grupo Janz e pelo exemplo a seguir. Espero ser sócia durante e após a minha vida profissional. Então, é por reconhecer o importante papel que a Associação Ester Janz desempenha para os colaboradores da empresa e para a comunidade que se manterá sempre como uma sócia fiel? Sem dúvida. Faço todos os possíveis para promover a AEJ fora da empresa, principalmente junto dos formadores externos e empresas de formação que nos contatam. Sente orgulho no desenvolvimento e prestígio que a Associação Ester Janz tem obtido ao longo dos seus 30 anos de existência? Claro, da empresa onde trabalho também. Sei que pertence ao Grupo de Dadores de Sangue do GRUPO JANZ. Desde quando participa neste gesto tão humano e digno? Desde 1982 mas por falta de peso só em 1986 pude dar sangue pela primeira vez. É membro dos órgãos dirigentes da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama. Quer deixar aqui uma palavra de esperança, baseado no apoio que esta Instituição presta a esta causa? Esta é uma situação delicada em milhares de famílias e a esperança deve sempre manter-se principalmente na saúde porque quando esta falha tudo o resto não corre bem.

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Júlia Miguel Sei que também veio para a JANZ quando ainda bastante jovem. Há quantos anos está na casa? Era mesmo muito jovem, tinha apenas 20 anos e estou nesta casa há 22 anos. Quando foi admitida veio logo para os Recursos Humanos? Sim. Vim logo de início trabalhar para a Gestão Administrativa de Pessoal. Com todos estes anos de casa, também já passou por todas as áreas do setor? Como disse iniciei as minhas funções na Gestão Administrativa, mas já passei por todas as áreas dos Recursos Humanos. E também tive oportunidade de exercer funções em algumas empresas do grupo. Também lhe pergunto quais são as funções que mais gosta de desempenhar? Não consigo identificar quais as funções que mais gosto, porque gosto de executar todas as tarefas dentro da área dos RH. Há bastante tempo que está com o Recrutamento e Seleção. A maioria dos candidatos vêm do Fundo de Desemprego, ou não?

Normalmente não vêm encaminhados pelo Fundo de Desemprego, mas muitos vêm como desempregados. Infelizmente, e em minha opinião, é mais um dos organismos estatais que não funciona. Posso dizer que as poucas vezes que recorremos a esse organismo, não obtivemos resposta em tempo útil, e o acompanhamento destes processos são nulos. Na impossibilidade de recrutar as pessoas necessárias ao Fundo de Desemprego, recorre a empresas de serviço temporário? As empresas de trabalho temporário são uma das fontes de recrutamento que se utilizam na empresa, mas existem outras. A fonte de recrutamento depende do tipo de vaga que existe. Recrutamos através de anúncios publicados em sítios de internet específicos, também utilizamos os estágios profissionais para identificar potenciais candidatos a exercer funções na Empresa e candidaturas espontâneas. Cada processo de recrutamento é analisado individualmente para verificarmos quais os meios que pretendemos utilizar. Nas empresas de trabalho temporário, tem facilidade em recrutar pessoas para as vagas existentes? Varia muito de acordo com as funções a desempenhar e também da época do ano em que estamos a recrutar. Estamos a chegar ao verão e é uma das razões para termos mais dificuldades no recrutamento. É frequente aparecerem-lhe pessoas com formação universitária a candidatarem-se para a área fabril? Infelizmente, cada vez aparecem mais.

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Normalmente, estas pessoas estão a candidatar-se ao primeiro emprego, ou não? Acontece muitas vezes ser o primeiro emprego, mas também aparecem candidatos que já têm experiência profissional e como sentem muitas dificuldades em encontrar trabalho na sua área, procuram outras oportunidades. É sócia da Associação Ester Janz. O facto de ter tido as suas filhas numa Instituição, paredes meias com a empresa onde trabalha, que facilidades lhe proporcionou esta realidade? O facto de as minhas filhas frequentarem a AEJ trouxe-me tranquilidade. Em termos de logística foi muito fácil, pois só me deslocava de casa para o emprego e vice versa, sem ter que me desviar desta rota para deixar as minhas filhas numa outra escola. Como a AEJ é mesmo ao lado da empresa, cheguei a ir amamentar a minha filha ao longo do dia. Por isso considero que foi um benefício muito grande e as próprias crianças beneficiam desta situação, pois sentem-se protegidos pela proximidade dos Pais. Para além destas vantagens, existe o grande benefício da mensalidade ser mais reduzida para os Colaboradores. Que vantagens colheu desta Instituição, comparativamente a outras que conheça, no que respeita ao desenvolvimento, educação e futuro das suas filhas? As minhas filhas saíram desta Instituição com 10 anos em condições de encararem as novas etapas das suas vidas. A Instituição deu-lhes ferramentas para que o seu crescimento fosse sendo progressivo e adequado aos estímulos e desilusões exteriores que, eventualmente, lhes surjam pela frente.

Saíram com princípios e valores que serão a sua arma para utilizarem no presente e no futuro. Pertence à atual Direção da Associação e vejo-a sempre a trabalhar, mesmo nas tarefas mais árduas, quando a Associação Ester Janz faz as suas festas. É uma forma de gratidão e de se manter sempre ligada à Instituição? Mais do que gratidão, é por continuar a acreditar naquilo em que a AEJ apostou há 32 anos e, que tem cumprido sempre. “Ensinar com Amor | Elevar o Civismo | Elevar a Cultura | para fazer crescer para um mundo melhor!” Acredito na partilha e na solidariedade. Quer deixar aqui um conselho para os pais que hoje temem o futuro dos seus filhos? Quem sou eu para dar conselhos? No entanto, na minha vida sempre tenho seguido um lema, que me tem acompanhado na educação e no crescimento das minhas filhas, e que me parece, que mesmo em tempos de crise, se pode aproveitar. Nada nos cai do céu, mas com trabalho e dedicação tudo se consegue. Precisamos de transmitir aos nossos filhos que a situação difícil que o País atravessa não há de durar sempre, e que devem continuar a acreditar no dia de amanhã, e a investir no seu futuro, mesmo que a curto prazo pareça sombrio. A esperança tem sempre que nos acompanhar. A força de vontade, pode levar-nos longe. Não podemos baixar os braços.

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Elsa, integrou esta equipa O “Preto no Branco” conversou com Elsa Pinto No passado fim de semana, 10 de Maio, realizou-se uma sessão de Formação com Colaboradores dos turnos de dia e noturno de várias áreas de produção. Quais foram os setores que fizeram parte desta ação? Foram os setores dos Plásticos, Controle de Qualidade, Calibragem e Câmaras Volumétricas Quantas pessoas participaram? Participaram 40 Colaboradores, organizados por 4 equipas de 10 pessoas cada uma. Qual foi o papel fundamental desta Formação? O principal era conhecermos melhor uns aos outros, porque embora trabalhando dentro da mesma empresa, cada um funciona no seu posto de trabalho e por vezes, não nos conhecemos bem. O fundamental em qualquer empresa é o trabalho de equipa e, isso implica o conhecimento e envolvimento de todos para uma boa relação no trabalho. Sentiu que esse objetivo foi alcançado? Sem dúvida. Porque muitos já nos conhecíamos, outros não tanto, mas isso não impediu que à partida não tivéssemos formado logo um grupo extremamente homogéneo e de excelente relacionamento.

Abdicou de um dia de descanso semanal para esta Formação. No entanto, acha que valeu a pena? Valeu a pena e acho que deveriam ser feitas mais ações deste género, porque é útil para ambas as partes: para nós e para a empresa. Acho que as pessoas que ainda não estão recetivas a este tipo de formação, deveriam fazer um esforço no sentido da sua presença no futuro, para que não estejamos de costas viradas para a empresa, nem uns para os outros, para que possa existir sempre abertura de ambas as partes. Penso que esta forma de estar é fundamental. Sente que a equipa do seu setor é coesa com a equipa da noite? Acho que sim. Porque embora havendo duas chefias, que por vezes podem até ter formas de trabalhar diferentes, e que por isso, para o mesmo trabalho podem-nos dar indicações diferentes, mas que vão dar ao mesmo, com o diálogo que vamos mantendo, e que é indispensável. Tudo se resolve sem problemas. Portanto, reina uma boa relação entre os dois turnos. Então está disponível para mais formação mesmo que seja ao fim de semana? Sim. Contem sempre comigo. Desde que não tenha que prejudicar a minha família por qualquer problema existente em casa, por exemplo: ter alguém doente. Com a minha vida normal. estarei sempre presente..

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Jesus Torres, está nesta foto O “Preto no Branco” quis ouvir também a opinião de Jesus Torres Vejo que participou nesta ação de formação. O que significou para si este dia de descanso semanal tão diferente? Vi este dia como mais um meio de convívio com colegas de vários setores de trabalho e do horário de dia. Como trabalha à noite havia colegas que não conhecia? Eu conhecia quase todas as pessoas, mas algumas apenas por cumprimenta-las. Neste dia, houve oportunidade de nos conhecermos melhor e ficarmos com uma relação mais aproximada. Pensa que em termos de desempenho profissional esta aproximação é benéfica? Sem dúvida. Se estivermos à vontade uns com os outros, qualquer problema de trabalho que eventualmente nos surja, certamente que será resolvido com mais facilidade devido a esta aproximação. Pensa que a organização desta ação foi bem preparada? Penso que sim. No entanto, Julgo que se as equipas fossem ligeiramente mais pequenas, talvez nos sentissemos um pouco menos confusos em certos jogos. Como éramos

muitos para cada jogo, por vezes , originou-se alguma confusão. Apesar deste pequeno pormenor, acho que foi positivo. Apenas foco esta realidade, porque talvez com isto possa ajudar para situações futuras. Achou os jogos divertidos? Sim. Rimos bastante, descontraímos e posso garantir que foi um dia bastante divertido. Achou que as pessoas estavam ali todas motivadas? À chegada, verifiquei uma certa apreensão, ou curiosidade sobre o que se iria passar ali. Logo a partir do primeiro jogo, as pessoas descontraíram-se e entregaram-se inteiramente. Não deu por mal empregado o seu sábado? De maneira nenhuma. Deu para descomprimir um pouco da vida agitada que levamos no dia a dia. Por outro lado, penso que a própria empresa beneficia do bom relacionamento que todos ali estabelecemos, porque o bom ambiente de trabalho pode favorecer muito a nossa produção e o desempenho de cada um. É preciso termos todos presente que grande parte das nossas vidas se passa no local de trabalho, e que este acaba por ser a nossa segunda casa. Portanto, acho que estas ações são positivas para ambas as partes, e por isso, penso que se devem repetir com alguma frequência.

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Eng.º José Colarejo Colaborador Honorário do “Preto no Branco”

“Aqueduto é um canal ou galeria, subterrâneo ou à superfície, e construído com a finalidade de conduzir a água”. É esta a definição de “aqueduto”, que se encontra em qualquer enciclopédia.

Mas, para os lisboetas, Aqueduto é o “nosso” emblemático Aqueduto das Águas Livres, que, a par da Torre de Belém ou dos Jerónimos, constitui um dos vários “ex-libris” da cidade de Lisboa.

Não só pelo seu estilo e tipo de construção, cuja parte mais visível é o troço da grandiosa arcaria em cantaria, que se ergue sobre o vale de Alcântara, o Aqueduto das Águas Livres constitui um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa.

Aqueduto das Águas Livres

(Século XVIII – Troço do Vale de Alcântara)

Foi construído durante o reinado de D. João V, para ir buscar água às nascentes existentes na zona situada entre Belas e Caneças, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado

ao longo do século XIX. É uma das obras que resistiu incólume ao Terramoto de 1755, o que veio provar a solidez da sua construção.

Mas, pergunta-se: porquê a necessidade de tal construção?

Se é verdade que o troço de Alcântara constitui um monumento de grande beleza, não é menos verdade que se trata de uma obra de engenharia, onde o objectivo principal era satisfazer a função de trazer água para abastecimento da cidade de Lisboa que, na época, se debatia com graves problemas de acesso a tão precioso recurso hídrico. Esse abastecimento resumia-se a uns quantos fontanários locais, sobretudo na zona do bairro de Alfama, e tornados insuficientes para as necessidades de uma população, então em franco crescimento.

Cientes de que o abastecimento de água às suas cidades era um recurso estratégico fundamental, os Romanos estabeleceram o paradigma da construção dos aquedutos, e promoveram a disseminação destas obras hidráulicas por todo o império, como forma de consolidar o seu domínio territorial e, simultaneamente, proporcionar o crescimento das suas principais cidades

Assim, são romanos os primeiros aquedutos que cruzaram as paisagens do território que é actualmente Portugal, e de que um testemunho notável desse tempo será, por exemplo, o de Conímbriga.

Troço do aqueduto de Conímbriga (Período romano)

A escola romana veio, alguns séculos depois, dar origem ao esforço nacional de construção que começou no final do século XV.

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Com as fronteiras bem definidas e a epopeia dos Descobrimentos lançada, e estando os antigos aquedutos romanos praticamente todos em ruínas, o Reino decide investir na melhoria da qualidade de vida dos portugueses, sobretudo no aproveitamento e utilização das águas para consumo humano, higiene e produção industrial.

Por todo o país, sobretudo entre os séculos XV e XVIII, foram-se erguendo estas gigantescas obras hidráulicas, cuja construção, ainda que baseando-se muito nas antigas artes dos Romanos, acompanhou o progresso técnico, conjurando o esforço humano na aplicação de novos saberes para melhorar o abastecimento de água e, desta forma, responder às exigências dos cidadãos e ao aumento demográfico.

Não podemos, contudo, esquecer todo o esforço anterior a este período que, se não resultou em grandes monumentos hidráulicos, nunca se afastou da mesma matriz que levou ao ímpeto da construção dos aquedutos – a necessidade de água.

Aqueduto da Amoreira (Séculos XVI a XVII – Elvas)

Durante o período medieval, os projectistas das grandes obras, como mosteiros, conventos, castelos, tinham a obrigação de construir em locais e posições que assegurassem o abastecimento de água. Nunca se poderia conceber construções com a grandiosidade dos mosteiros da Batalha ou de Alcobaça sem que a água estivesse muito próxima. Se não, não haveria vida nesses monumentos.

Os aquedutos vieram permitir um pouco mais de liberdade. Transportavam água, mediante o sistema gravítico, recorrendo a diferentes tipologias no uso da pedra, de acordo com os recursos naturais da zona geográfica onde

eram construídos – granito (como em Vila do Conde), calcário (em Lisboa, por exemplo), ou até xisto (em Miranda do Douro).

Aqueduto de Santa Clara

(Século XVI – Vila do Conde)

Aqueduto do Vilarinho

(Século XVI – Miranda do Douro)

E também se apresentavam com diferentes funcionalidades: do abastecimento público (o aqueduto de Setúbal, do século XV, é um dos pioneiros neste âmbito) ao de casas senhoriais – o aqueduto de Serpa (século XVII) servia o palácio do conde de Ficalho –, aos exclusivos para o clero, abastecendo mosteiros e conventos.

Aqueduto dos Arcos, Arca d'Água (Alferrara)

(Século XV – Setúbal) (Continua)

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Aqui está JANZ Contadores de Energia, SA, em grande força, com a EDP, na Meia Maratona de Lisboa.

Como poderia o Grupo dos “KILOWATTS” deixar a sua energia por mãos alheias?

JANZ Gestão de Fluídos, SA, e vários Colaboradores de outras empresas do GRUPO JANZ e da Associação Ester Janz também fizeram parte desta massa humana que conseguiu a grande festa da Meia Maratona da cidade de Lisboa.

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Pelo Grupo Recreativo JANZ e Associados, participaram no 22º. Grande Prémio em Atletismo da Casa do Concelho de Arcos de Valdevez, os nossos atletas Ernesto Carvalho, Mário Rui Seabra e Armindo Jorge. 1º. Lugar: - Armindo Jorge, na categoria de Veteranos III 9º. Lugar: - Por equipas.

Armindo Jorge

Mário Rui Seabra

No dia 10 de Maio, o Grupo Recreativo, realizou mais um dos seus passeios, desta vez, pela Serra de Sintra.

A 25 de Maio, organizaram, também, outra canoagem, desta vez, no Rio Mondego. Dos dois passeios, ficaram excelentes recordações de convívio entre colegas e seus familiares.

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O Grupo Recreativo surpreende todos pelas suas iniciativas. Cada uma mais aventureira do que a outra. Imaginem que, desta vez, no dia 31 de Maio, decidiram fazer um passeio noturno, pela mata de Monsanto. É preciso coragem…!

Todos em carreirinho

Sempre em passo acelarado

,

Participaram 22 pessoas, e parece que, de início, ainda se vislumbrava um pouco de lusco fusco mas, para a escuridão, que não tardou, todos iam munidos de bastões luminosos, para, de certo modo, enxergarem os carreiros, e por outro lado, não se perderem . Este foi o cenário luminoso, e talvez tenham conseguido assustar aqueles que eventualmente os avistaram, ou se cruzaram com eles. Não deve ser muito frequente este tipo de situação em Monsanto. O percurso foi de 8 kilómetros, e durou cerca de 3 horas. No dia seguinte, sábado, a partir das 8 da manhã, muitos destes aventureiros já estavam inscritos para colaborarem na Campannha do Banco Alimentar Contra a Fome, no LIDL de Alvalade, e ninguém faltou. Do Paulo Gaspar, membro do Grupo Recreativo, mobilizador e organizador mor destas iniciativas, nunca se sabe o que pode sair das suas ideias para juntar e divertir os colegas com suas famílias. Todos os restantes elementos do Grupo Recreativo e Amigos o apoiam. São sucessos, atrás de sucessos!

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No dia 13 de Março, realizou-se a Assembleia Geral do Grupo Recreativo JANZ e Associados, para aprovação de contas e do Orçamento para 2014.

José António Gonçalves, Tesoureiro do Grupo, e um excelente relator, apresentou os trabalhos à Assembleia.

Arq. Maria João Guerra Torgal, membro do Grupo, ativista permanente sempre atenta.

Paulo Gaspar, um dos mobilizadores do Grupo, certamente que já terá na manga o programa completo das diversões para o ano de 2014. Ele não para! Com cartazes aliciantes, pormenorizados e convidativos, no momento oportuno, encarrega-se a diretora de Informática, Dra. Teresa Neves, também membro do Grupo, de os divulgar por todos os Colaboradores das empresas JANZ e Associadas.

Terminados os trabalhos, todos bem dispostos, fizeram questão de tirar uma foto em conjunto, num dos terraços da empresa. Isto é o que se pode chamar um Grupo coeso e dinâmico A todos, ideias não lhes faltam. Portanto, mãos ao trabalho!

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No dia 29 de Março, Joaquim Xavier da Silva teve um merecido jantar de confraternização, oferecido pelo Conselho de Administração do GRUPO JANZ, após 51 anos ao serviço da JANZ.

Tudo pronto para a festa, e neste jantar estiveram presentes a Administração, seu irmão e cunhada, colegas de trabalho e amigos, num total de cerca de 70 pessoas, que fizeram questão de o acompanhar neste dia tão especial da sua vida.

De salientar o profissionalismo de Paulo Gaspar, responsável pela transmissão das imagens que fazem parte da vida de Joaquim Xavier, na empresa, e no Grupo Recreativo JANZ e Associados.

Joaquim Xavier com seu irmão e cunhada.

Foi um jantar muito bem servido, de grande convívio, bastante animado, e onde muitos fizeram questão de estar com o seu Amigo Xavier, neste dia tão especial para todos nós. Nem o Eng. Caetano com as suas acidentais canadianas, aqui faltou!

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Terminado o jantar, houve fogo de artifício, o corte do bolo do aniversariante e a entrega de várias lembranças.

Arq. Maria João Guerra Torgal e Dra. Teresa Neves, procederam à entrega dum livro que foi realizado com fotos de passagens da vida profissional e desportiva de Joaquim Xavier.

Foi uma enorme surpresa, e assim, agradeceu a lembrança a todos através destas suas Amigas

Com justo orgulho e satisfação, mostra a capa do livro com a sua foto.

A Administradora D. Teresa Janz Guerra dirigiu-lhe palavras de muito carinho e estima, e entregou-lhe um relógio de pulso, como recordação do Conselho de Administração.

Muito divertidos aqui, durante o discurso do Administrador Sr. João Janz. Existiu ali um trocadilho de animada discórdia de Joaquim Xavier sobre as idades de ambos.

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A Administração, que lhe ofereceu este jantar de homenagem, fez questão em estar com Joaquim Xavier. Manifestou-lhe a gratidão pelos seus serviços prestados à JANZ, ao longo de 51 anos. Passou aqui quase toda a sua vida e mais de metade da vida da empresa, já que esta vai comemorar o seu centenário no próximo ano. Este suplemento do “Preto no Branco”, dedicado a Joaquim Xavier da Silva , pretende ser um pequeno testemunho do muito que ele representa para todos nós aqui na casa.

Da parte da assistência nunca lhe faltaram

fortes aplausos.

Oferta de uma medalha do seu Amigo, Presidente da Casa de Arcos de Valdevez.

Muitas palavras de grande cumplicidade desportiva, amizade pessoal e até da vida

militar, em conjunto, tudo aqui foi lembrado.

Centenas de abraços que Joaquim Xavier não esperava receber neste dia, na homenagem

que tão justamente lhe foi prestada.

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Recebeu, também, uma fotografia onde consta Joaquim Xavier, num evento desportivo.

Com elementos do Grupo Recreativo JANZ

e Associados. Neste dia, todos quiseram ficar na foto com o seu Amigo Xavier. O “Preto no Branco” lamenta a impossibilidade de publicação de mais fotos, porque são imensas. Há três elementos que são imprescindíveis nestas iniciativas, e que pela sua permanente disponibilidade, o “Preto no Branco” não pode deixar de os destacar, porque estão sempre de mangas arregaçadas, na preparação dos alimentos, bebidas, sobremesas artísticas, etc . O que seriam estas festas sem eles?

Aurora Penedo e, seu marido, Jaime Penedo. Fátima Simão está na foto a seguir.

Aurora Penedo e Fátima Simão, á direita, ambas com as mãos ma massa

Aqui fica também um especial agradecimento à GERTAL, pela sua habitual colaboração e oferta do bolo de Aniversário, assim como ao infalível referido TRIO e ao resto de toda a equipa que colaborou. Obrigado a todos.

E é Maria João Guerra Torgal, a arquiteta destas iniciativas, que arrasta todas as equipas necessárias para a sua concretização. Mas, ela faz impossíveis por estar lá sempre! Terminada a festa, ficámos com a promessa de Joaquim Xavier nos visitar sempre que possa, nunca faltar aos variadíssimos eventos que a JANZ organiza com todos os seus Colaborado- res e Reformados, ao longo dos anos, e obrigatoriamente, de vir almoçar connosco, ao Refeitório da empresa, à quarta feira. Independentemente deste compromisso, existe o Grupo Recreativo JANZ e Associados, de que ele é um dos fundadores, que não abdica dele.

Agora nós Senhor Xavier: Por alguns anos Aqui no Refeitório Até Quarta – Feira! (M.A.)

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Páscoa desportiva no Vitória Clube de Lisboa

Decorreu no fim de semana da Páscoa, nos dias 18, 19 e 20 de Abril mais uma edição do Torneio Joaquim Xavier da Silva, que trouxe uma festa muito colorida ao campo de jogos do Vitória Clube de Lisboa. Os diversos escalões de futebol passearam a sua classe pelo relvado sintético, além dos escolinhas, benjamins, infantis e iniciados, merecem destaque os veteranos, que continuam a enganar a idade e a correr com a mesma genica atrás da bola. Marcaram presença no evento o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Máximo, o vogal do Movimento Associativo da Junta de Freguesia do Beato, Silvino Correia, e José Carlos Castanheira de Oliveira, em representação da Associação de Futebol de Lisboa. Joaquim Ferreira, secretário-geral do Vitória Clube de Lisboa (VCL), conta ao jornal EXPRESSO do Oriente que “foi o ressurgir de uma tradição”, depois de 10 anos de interregno.

O Vitória foi “o primeiro clube a nível nacional a organizar um torneio de Páscoa com as quatro categorias de formação”, afirma com orgulho. O padrinho do Torneio de Páscoa, que lhe dá o nome, foi o seu primeiro impulsionador. Joaquim Xavier da Silva é um ex-dirigente do VCL que também fez carreira na AF Lisboa. No que diz respeito à competição, de formato de torneio triangular, importa assinalar que o clube anfitrião arrecadou o 1.º lugar no torneio de infantis e no de veteranos, vencendo o de iniciados o Atlético Clube de Portugal. PS: Notícia e foto do jornal “Expresso do Oriente”. Do “Preto no Branco”, dos Amigos do Grupo JANZ, do Grupo Recreativo JANZ e Associados, do qual é Presidente, os nossos PARABÉNS, XAVIER!

Como sempre, Joaquim Xavier da Silva,

em todas as frentes. Aqui esteve com uma equipa da JANZ e do Grupo Recreativo JANZ e Associados, no dia 31 de Maio, a prestar a sua colaboração ao Banco Alimentar Contra a Fome, no LIDL, de Alvalade.

BEM HAJA!