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Prévia Edição 32 Revista Vírus Planetário

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Edição 32 (abril+maio/2014) da Revista Vírus Planetário reduzida Compre pela internet: Versão impressa: www.tinyurl.com/32impressa Versão digital: www.tinyurl.com/digital32 Assine: www.tinyurl.com/revistavirusplanetario

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GestãoMobilização Docente e Trabalho de Base www.aduff.org.br

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Em defesa do projeto dos movimentos sociais para o petróleo, com monopólio estatal, Petrobrás 100% pública e investimento em energias limpas.

Vamos barrar os leilões do petróleo!

www.sindipetro.org.br

Notícias da campanha:www.apn.org.br | www.tvpetroleira.tv

organização:

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Editorial“Regime não-democrático ou antidemocrático, governos onde não há

participação popular, ou em que essa participação ocorre de manei-ra muito restrita.” Esta definição de regime, que parece muito com a realidade que vivemos hoje em dia no Brasil, na verdade é a simples definição de ditadura.

Quando ouvimos a palavra ditadura, a primeira ideia que vem a mente é a ditadura empresarial-militar que assolou o país a partir do golpe de 1964. Em 1985, com o processo de (re)democratização, parece que conseguimos virar a página, que esta história ficou no passado. No entanto, será que realmente vivemos numa democracia?

Para jamais nos esquecermos do golpe, nesta edição da Vírus tra-zemos uma série de matérias e artigos sobre o golpe e a ditadura militar, mostrando diferentes faces de uma parte triste e sangrenta da história deste país. Com os 50 anos do golpe é preciso, também, levantar uma importante reflexão acerca da realidade em que vive-mos hoje em dia. De que serve a história, senão, para aprendermos com ela para que possamos transformar o presente e o futuro.

Uma triste faceta da realidade tem ficado cada vez mais escan-carada desde junho de 2013: os fantasmas da ditadura estão muito vivos. Seja na postura da polícia militar, que age como se estivesse permanentemente em guerra com a população, seja na postura da mídia grande que esconde, mascara e mente para encobrir uma realidade muito dura. A verdade é que pelo recantos desta vasti-dão nacional as pessoas continuam a ser mortas pelos militares. E não são quaisquer pessoas, execuções aqui tem cor e classe social. Os movimentos sociais combativos sempre denunciaram, mas apenas com o emergir das massas nas jornadas de junho, os casos de abusos e execuções de PMs romperam a blindagem e manipulação da mídia hegemônica que sempre corroborava a versão de que morador de favela morto pela polícia era traficante. Por exemplo, o desaparecimento do Amarildo no ano passado e as mortes de Cláudia Ferreira (que teve seu corpo baleado e arrastado pela polícia) e do dançarino do programa Esquenta Douglas Sivla, muito por conta da mobilização das redes sociais e fora delas, ganharam repercussão nacional e é possível afirmar que esse ano a verdade está cada vez mais explícita. A polícia está nas favelas e nos bairros pobres para matar e executar suas próprias leis, muito diferente do que deveria acontecer num estado democrático de direito.

Para completar o quadro, diversos militantes de esquerda foram processados e presos no último ano. Quem disse que isso só acontecia naquela ditadura militar? A dura ditadura do capital também não tem espaço para quem quer e luta por mudanças. Isso não quer dizer que não devamos seguir lutando para atingir, um dia, a real democracia com o fim da exploração da humanidade pelo capital. Não há democracia enquanto a exploração for a ordem do dia.

E não há democracia sem mídia livre de fato e é por isso que aqui estamos, continuando a luta para manter viva esta revista que hoje você tem em mãos. Colabore, assine, leia, divulgue a Revista Vírus Planetário. Construa conosco um jornalismo pela diferença, contra a desigualdade, para emer-gir uma nova sociedade.

Sumário(da edição reduzida)

6 Sórdidos Detalhes

10 Fazendo Media_A nova grande

mídia está na internet

14 Bula Cultural_Vem pra Raiotagë

18 Bula Cultural_Música de protesto

20 Bula Cultural_Indicações e

Contra

21 Pâmela Passos_Vozes a favor do

Golpe

24 Hamilton Octávio de Souza_O

Golpe deu certo, a ditadura venceu

28 CAPA_Memória, verdade e justiça

32 Entrevista INCLUSIVA_Tavarez

36 Sensacional repórter sensacionalista

38 Rafucko_A arte é conduta atípica

40 Rio Grande do Sul_ Boate Kiss, um

ano depois

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Vírus Planetário - abril+maio 20146

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Midialivristas, através de redes sociais, formam teia de informação capaz de desmascarar mídia tradicional e de

pressionar decisões políticas.

Abril de 2014 | Ano 11 | Número 115 | www.fazendomedia.com | [email protected]

MEDIAFAZEN

DO

a média que a mídia faz

Desde a jornada de junho, quan-do, pela primeira vez em vinte anos, milhões de brasileiros foram às ruas de todo o país em busca de justi-ça, diversas organizações populares foram criadas. O fenômeno surpre-endeu a todos e, quase um ano depois, permanece em constante

A nova grande mídia está na internet

Por André Camilo

mutação. Uma das vertentes mais curiosas desse processo de politiza-ção do brasileiro é o caso dos mi-dialivristas, que formaram uma rede capaz de fazer frente aos meios de comunicação de massa tradicionais e capaz de mudar o rumo de deci-sões de Estado.

A maioria da informação produ-zida por essa nova mídia é veicu-lada pelas redes sociais e depende do interesse do receptor da men-sagem para que seja compartilha-da, formando novos emissores em escala exponencial. Ou seja, a rede que levou as pessoas para as ruas em junho se desenvolve, se ramifica e se torna cada vez mais complexa, dificultando que a informação seja comprada e moldada pelo interesse

de classes domi-nantes.

Vírus Planetário / fazendo media - abril+maio 201410

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De acordo com pesquisa publi-cada por Fabio Malini no Labora-tório de estudos sobre Imagem e Cibercultura – LABIC, da Univer-sidade Federal do Espírito Santo (UFES), quando as diversas pági-nas e perfis do Facebook compar-tilham uma mesma mensagem, agindo de forma coordenada, a temperatura política brasileira aquece. Um exemplo citado foi a greve dos garis, ocorrida em mar-ço. Para Malini, o fato de os garis conseguirem o que almejavam foi uma vitória importante do midia-livrismo. Isso somado ao fato de

grande parte da mídia tradicional se ver desmentida e humilhada pela corrente de verdades apresentadas durante a greve em primeira mão pelos midialivristas.

Em sua pesquisa, Malini selecionou 300 canais do Facebook que divulgam informações midialivristas e identificou as fanpages que cada um desses canais curte, chegando a um alcance de cerca de 15 milhões de usuários, cerca de um terço dos espectadores que assistiram ao final de uma das telenovelas da Rede Globo. Levando em consideração o nível de alienação do brasileiro, o tempo de existência dessa rede e seu potencial formador de opinião, o visível engajamento das pessoas em questões sociais e políticas tende a crescer.

Outro trabalho de pesquisa vem sendo desenvolvido em relação à mídia independente, que hoje podemos afirmar que está se estrutu-rando e se fortalecendo no país de forma descentralizada e altamente conectada. Marcela Canavarro, doutoranda em Mídias Digitais pela

Mapeamento de páginas do facebook da Nova Grande Mídia - Crédito: LABIC - UFES

Vírus Planetário / fazendo media - abril+maio 2014 11

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MEDIAFAZEN

DO

“ A mídia corporativa é pautada pelo interesse econômico. Foi constituída

de uma forma irregular, antidemocrática, durante o período mais sombrio da

história do país.”

Universidade do Porto, em Portugal, está tirando a radiografia da Mídia Independente no Rio de Janeiro. A previsão é de que sua tese seja escri-ta em 2017, porém ela não precisou se aprofundar muito para constatar a intenção de utilizar a palavra “livre” para deixar claro a oposição para com a mídia corporativa, na maioria das vezes, mergulhada em compro-missos com diversos grupos econômicos e políticos.

Na cidade maravilhosa, a mídia independente figura papel de desta-que, se comparada às redes de outras cidades. Para o cineasta e fotó-grafo André Miguéis, da Mídia Independente Coletiva, fundada no fervor das manifestações de junho de 2013, a busca pela verdade acabou se tornando um sacerdócio. “Hoje trabalhamos quase como médicos. Tem um problema na favela às duas horas da manhã, ligam para a gente co-brir”. Ele afirma que o processo é muito novo, que ainda está em forma-tação e que só agora que as mídias estão se entendendo como rede.

Apesar de o seu pai ter sido preso na época da ditadura, Miguéis declara que passou a vida toda fugindo de qualquer contato com a política. Segundo ele, sua vida foi pautada pela arte e tudo mudou quando presenciou no dia 20 de junho de 2013 um milhão de pesso-

as nas ruas sendo agredidas pelas forças do Estado: “Esse foi o fator fundamental que fez com que as pessoas se juntassem e que o co-letivo fosse criado”, conta.

Analisando o cenário que está envolvido, Miguéis consegue afir-mar que existe, por parte do Es-tado, a tentativa de desautorizar o trabalho das mídias indepen-dentes: “O que nos garante hoje é o povo. Estamos levando uma informação diferenciada em re-lação ao que está na mídia tra-dicional, diferente da informação oficial. Isso faz com que tenhamos algum resguardo, mas é certo que, à medida que nós aumentarmos essas redes e cada vez mais elas incomodarem o poder constituído, seremos perseguidos”.

Miguéis recorda que os midiali-vristas conseguiram apresentar a verdade diversas vezes, desmen-tindo a mídia corporativa. Um dos casos foi a prisão arbitrária de ma-nifestantes na Cinelândia, em fren-te à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Para o ativista, foi o traba-lho das mídias independentes atu-ando como um bloco que obrigou as mídias corporativas a apresen-tar conteúdo similar. Outra contri-

Midiativistas enfrentam repressão do Estado para apresentar a verdade | Foto: Celia Lima

Rio de Janeiro

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“ Os midialivristas, que formaram uma rede capaz de fazer frente aos meios de

comunicação de massa tradicionais e capaz de mudar o rumo de decisões de Estado.”

buição interessante foi o caso Bru-no Telles, em que ativistas filmaram com muita coragem a tentativa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro de incriminar o rapaz, como se ele tivesse atirado um Coquetel Molotov na multidão durante uma manifestação. Na ocasião, Bruno foi absolvido.

O que resume a diferença en-tre as duas mídias para Miguéis é simples. “A mídia corporativa é pau-tada pelo interesse econômico. Foi constituída de uma forma irregular, antidemocrática, durante o período mais sombrio da história do país. Apoiou a ditadura e se beneficia dela até hoje. Já a mídia independente surge da necessidade de buscar e levar a informação de uma maneira diferenciada em relação à mídia cor-porativa. Para expandir, precisamos continuar nas ruas, mantendo con-tato com a população”, diz.

O midialivrista assume que não é necessário viver sempre no am-biente alternativo e underground: “Temos que levar a nossa comuni-cação para todos os espaços. Luta-mos pela democratização da mídia. Hoje atingimos mais a juventude da região Sudeste, pessoas instruídas interessadas em política. A Rede Globo, por exemplo, tem seu canal

aberto e atinge todo mundo. Nós ainda estamos no Facebook, Word-press, rede social, internet, algo que nem todos tem acesso. A ocupa-ção da rede pública é fundamental”, afirma.

A principal rede utilizada hoje é o Facebook, que acaba de anunciar a redução do alcance orgânico das páginas para 1%, acumulando 50% de redução em cerca de seis meses. Dessa forma, a rede precisa crescer, se multiplicar e migrar o conteúdo, hoje disponível na internet e no ci-nema, para a TV aberta, atingindo um público que tem menos contato com a internet. A porta que ainda está aberta para a mídia indepen-dente é o Canal da Cidadania, que oferece a possibilidade de os mo-vimentos sociais alcançarem maior parcela da população, ampliando o debate. O canal na TV aberta possi-

bilita que sejam exibidas ao mesmo tempo até quatro faixas de conteú-do local por órgãos públicos e insti-tuições comunitárias.

Apesar dos inúmeros benefícios que o canal pode trazer para a so-ciedade em questão de democrati-zação da informação, educação e cultura, o Governo, em sua esfera municipal, parece estar desmobi-lizado para a adesão. De acordo com o Ministério das Telecomuni-cações, o prazo limite para as pre-feituras solicitarem acesso ao canal é 18 de junho deste ano. A lista de municípios que já solicitaram a au-torização para explorar o canal não representa nem 5% do total, já que apenas 176 fizeram o pedido, incluin-do capitais como o Rio de Janeiro e Salvador. Após esse período, será a vez dos governos estaduais solicita-rem outorga. Por fim, associações comunitárias poderão ser selecio-nadas para programar conteúdo em cada localidade.

Smartphones com transmissão ao vivo pela internet se transformaram em armas de luta pela democratização da mídia | Foto: Mídia Ninja

Migração do conteúdo das redes sociais para a TV aberta

Vírus Planetário / fazendo media - abril+maio 2014 13

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Confira a reportagem na edição completa Vírus Planetário / fazendo media - abril+maio 201414

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EntrEvista INclusiva:

Se você mora no Rio de Janei-ro, já deve ter visto nas costas dos assentos de ônibus ou pelas redes sociais o Tavarez. Esse cara de boné que levanta diversas ques-tões sobre a sociedade tem cavado seus espaços relacionando o dia a dia dos trabalhadores que trafegam pelas ruas do Rio de Janeiro com os problemas que eles enfrentam. Nenhuma grande pauta passa sem que Tavarez dê sua opinião.

Em entrevista à Vírus Planetário, enquanto grafitava, o artista que dá vida ao Tavarez (que permanece-rá anônimo por segurança) conta sobre a criação do personagem, sobre sua atuação artística em dife-rentes espaços e a importância da arte engajada que tem se fortaleci-do desde as jornadas de junho.

Por Alexandre Kubrusly e Mariana Moraes tavarez

Confira a entrevista na edição completa

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Mais de um ano depois da tragédia que abalou Santa Maria, pais dizem que sentem em território de abandono

boate kiss: um ano depois, mais do mesmo

rio grande do sul

Santa Maria, no Rio Grande do Sul, passou por seu dia mais triste no dia 27 de janeiro do ano passado. Numa cidade de aproximadamente 300 mil habitantes, 242 pessoas fo-ram vítimas de uma sucessão de erros que envolvem desde a ino-perância de fiscalização do poder público quanto a prepotência da iniciativa privada em utilizar mate-rial altamente tóxico em ambiente fechado.

De lá para cá, a cidade vem en-frentando uma sensação de aban-dono. O caso do incêndio da boate Kiss não ultrapassou as instâncias

Por Atilio Alencar e Bibiano Girard

da consternação pública. Os donos do estabelecimento estão soltos, o Ministério Público caminha a pas-sos lentos, sendo veementemente hostilizado pelos pais e vítimas da tragédia, e o poder público, acusado de negligenciar seu papel fiscaliza-dor, lava as mãos com tranquilida-de.

Foram criados na cidade alguns movimentos que atuam diretamen-te reivindicando justiça ao caso, como o movimento Santa Maria do Luto à Luta, e a Associação dos Fa-miliares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, que

tramita na área burocrática. Sendo as duas organizações as mais im-portantes e ativas quanto o caso, conversamos com integrantes dos dois grupos para falar sobre a luta por justiça e a movimentação social que promovem.

Do primeiro, conversamos com Carina Mignon. Da Associação, Sér-gio Silva, também pai de vítima. Ambos destacam a revolta dos pais e amigos quanto à fragilidade dos grupos e das famílias perante a poli-ticagem local: “os interesses do em-presariado infelizmente falam mais alto”, diz Sérgio.

Confira a entrevista na edição completa Vírus Planetário - abril+maio 201416

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Congresso do Sepe teve a participação de 1416 delegados credenciados

O maior da história do sindicato

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O 14º Congresso Ordinário do Sindica-to Estadual dos Profissionais de Educa-ção do Rio de Janeiro (Sepe) terminou no dia 29 de março, no Clube Munici-pal, Bairro da Tijuca, com a participa-ção de 1416 delegados credenciados – foi o maior congresso em termos de número de delegados da história do sindicato.

Durante quatro dias (26 a 29 de março), professores, funcioná-rios administrativos e aposen-tados debateram e buscaram

as melhores estratégias e alternativas para a mobilização e resistência contra o desmonte da escola pública, gratuita e de qualidade que vem ocorrendo em nosso estado.

Com isso, o Congresso comprovou a vitalidade do nosso sindicato, que vem, há 37 anos, mobilizando a categoria e a sociedade em defesa da educação.

No site do Sepe (www.seperj.org.br), disponibilizamos mais infor-mações sobre o Congresso.

www.seperj.org.br

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Greve da educação pública do Rio unifica a

campanha salarial 2014

A assembleia realizada no Clube Municipal (foto),

no dia 7 de maio, foi um marco histórico para a luta

em defesa da educação pública no Rio de Janeiro.

As redes estadual e municipal do Rio votaram pela

realização de uma greve a partir do dia 12 de maio,

em continuação à campanha salarial unificada 2014.

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Diante da intransigência do governador Pezão e

do prefeito do Rio, Eduardo Paes, os profissionais

da educação não tiveram outra alternativa,

senão decidir pela greve. Por isso, os professores

e funcionários das escolas do estado e do

município do Rio voltaram às ruas para conquistar

a valorização profissional e uma educação de

qualidade no estado e município do Rio de Janeiro.

Eis as reivindicações unificadas:

1) Reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados;

2) Plano de carreira unificado;

3) Contra a meritocracia e pela autonomia pedagógica;

4) Não à privatização da educação;

5) Contra o repasse das verbas para empresas, bancos,

Organizações Sociais, fundações;

6) Fim da terceirização;

7) Cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse Já!

8) 30 horas para os funcionários administrativos, já!

9) Eleição direta para diretores;

10) Uma matrícula uma escola;

11) Equiparação salarial entre PEI, PI e PII;

12) Reconhecimento do cargo de cozinheira (o) Escolar;

13) 15% de reajuste entre níveis;

14) Convocação dos professores de 40 horas aprovados em

concursos da rede municipal.