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CONCEITOS Principais ideias contidas em Ratzel e Vallaux para reflexões sobre o comércio internacional

Principais ideias contidas em Ratzel e Vallaux para reflexões sobre o comércio internacional

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  • Principais ideias contidas em Ratzel e Vallaux para reflexes sobre o comrcio internacional
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  • Friedrich Ratzel (1844-1904) Ratzel nasceu em Karlsruhe http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=ACJIxiWDkT79WM&tbnid=yoK6yMIfSSn6fM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org% 2Fwiki%2FKarlsruhe&ei=WOkcUf7pEo3U9AT37YBQ&bvm=bv.42452523,d.dmQ&psig=AFQjCNGvGNkUIweM-Pp3BifKqdSPahgD4g&ust=1360935635684943
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  • Camille Vallaux (1870-1945) Geografia Social O Solo e o Estado. 1911 Separao entre fenmenos sociais e naturais fundamental. Processo de adaptao ativa: as sociedades no so determinadas geograficamente, pois so capazes de transformar ativamente seu meio natural.
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  • CAMILLE VALLAUX Separao entre fenmenos sociais e naturais fundamental. Crtica ideia de Estado como organismo de Ratzel. Processo de adaptao ativa: as sociedades no so determinadas geograficamente, pois so capazes de transformar ativamente seu meio natural. Sendo assim, no podem ser comparadas a organismos biolgicos.
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  • Liberdade, Igualdade, Fraternidade Revoluo Francesa valorizao do indivduo Invaso da Europa pelas tropas de Napoleo Bonaparte
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  • UNIFICAO DA ALEMANHA EM 1871 Disparidades entre cidades e regies. Feudos e estrutura agrria de um lado, grandes cidades de outro. Fragmentao poltica. Lutas dinsticas.
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  • Questo nacional alem Iohan Gottlieb Fichte (1762-1814) Discursos nao alem (1807-1808) eu nacional baseado no solo, na lngua e na raa alem O Estado Comercial Fechado (1800)
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  • ESCOLAS E UNIVERSIDADES Respaldadas pelo Estado para afirmar as ideologias e criar identidade nacional Em nome da cincia, resguardar o Estado. Em nome do povo, edificar a nao. Em nome da ordem, educar a sociedade.
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  • Sacro-Imprio Romano Germnico
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  • EUROPA EM 1517 http://homepages.wmich.edu/~hega/PSCI340/ps340map.html
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  • Imprio Austraco amarelo Prssia azul Linha vermelha mostra os limites da confederao http://pt.wikipedia.org /wiki/Confedera%C3% A7%C3%A3o_Germ%C 3%A2nica Confederao Germnica
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  • Regies conquistadas por Napoleo
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  • LUTA PELO TERRITRIO http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Als%C3%A1cia+Lorena+Mapa&source=images&cd=&cad=rja&docid=Iny9VvxKBjlkWM&tbnid=cJt_HdlzhzBQxM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A %2F%2Fenclasedeines.blogspot.com%2F2012%2F11%2Falsacia-y-lorena.html&ei=2GYiUZCpJ4Hq8wSCyICgAw&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNGJwCy1ifO- H6QeDLDT7nogIPlzjg&ust=1361295441046724
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  • NAO Eric Hobsbawn: Sentido moderno da palavra vem do sculo XVIII. No possvel dar uma dimenso nica nao. Ela pode ser reconhecida apenas a posteriori. Ratzel: A nao o resultado da coeso de um territrio. Produo histrica e geogrfica voltada para a criao de identidade nacional na Europa a partir do sculo XIX.
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  • QUESTES NACIONAIS ATUAIS- BRASIGUAIOS
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  • ESPAO Friedrich Ratzel Camille Vallaux Espao puro ou espao abstrato tem valor absoluto para as sociedades e para os Estados. Aspirao natural do Estado por espao. ESPAO PODER. Estados tm maior possibilidade de desenvolvimento quando ampliam seus espaos No existe o espao em si. Espao concreto, uma extenso determinada que apresenta singularidades fsicas e humanas. Afirmao de que espao poder s teria sentido para aqueles que detm o poder, quase no afetando o cidado comum. Estados no precisam ser grandes ou expansionistas para alcanar nveis altos de desenvolvimento.
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  • NOO DE ESPAO Vallaux contesta a ideia de Ratzel de que haveria uma CONSCINCIA COLETIVA DO ESPAO.
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  • Pases sem acesso ao mar e pequenas ilhas em desenvolvimento
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  • Ilha Brasil
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  • ESPAO Camille Vallaux: espao puro no outra coisa seno o tempo, j que o desenvolvimento dos meios de circulao como as estradas, telgrafo, os meios de circulao intelectuais, enfim, as novas redes de relaes, tm contribudo para reduzir as distncias absolutas, sobrepondo o tempo ao espao.
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  • TEMPO O tempo e no o espao o que forma, do ponto de vista da geografia, como da histria, o quadro geral da evoluo dos Estados. A noo do tempo e da distncia, e no a do espao, que Ratzel deveria ter posto clara. Camille Vallaux, 1914, p.162
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  • CRONOPOLTICA? O espao no est mais na geografia est na eletrnica. A poltica est menos no espao fsico que nos sistemas temporais administrados por vrias tecnologias, das telecomunicaes aos avies. H um movimento da geopoltica para a cronopoltica: a distribuio do territrio torna-se a distribuio do tempo. Paul Virilio
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  • TELECOMUNICAES Funo: Conquistar o espao com o tempo. Desenvolvida para facilitar as comunicaes pela reduo das limitaes de tempo para superar as restries de espao. Figura: As Relaes entre Cidades e Telecomunicaes, e entre as Limitaes de Tempo e Espao
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  • Fibras ticas
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  • ESTADO MODERNO No um conceito universal. Forma de ordenamento poltico surgida na Europa a partir do sculo XIII e consagrada com o Tratado de Westflia (1648) Centralizao do poder Impessoalidade do comando poltico
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  • ESTADO-NAO Tratado de Westflia 1648: Limites territoriais territrio como princpio fundador do Estado moderno Soberania Povo cidadania no interior das fronteiras
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  • ESTADO MODERNO AUTORES E DEFINIES Max Weber: Estado o detentor do monoplio da fora legtima Ratzel: Estados so organismos concebidos em ntima relao com o espao. Estado a nica fonte de manifestao do poder. Todo Estado uma parcela da humanidade e uma poro do espao terrestre. Para a geopoltica, suas caractersticas fundamentais so a extenso, a posio e as fronteiras.
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  • ESTADO Ratzel Vallaux Estado como forma de vida. Organismo espiritual e moral, agente articulador entre o povo e o solo. Estado como forma essencialmente geogrfica de vida social. Soberania do povo sobre determinado solo que forma o Estado.
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  • DISCUSSES SOBRE O ESTADO O tamanho do territrio de um Estado, bem como os recursos naturais e uma populao disciplinada, j no so mais elementos decisivos para uma grande potncia.
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  • GRANDE POTNCIA Concepo geopoltica Concepo liberal Territrio extenso recursos naturais Populao coesa Fora militar Tecnologia de ponta pesquisa e fabricao de produtos de alta tecnologia Populao com altos nveis de educao mo de obra qualificada
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  • ESTADO E COMRCIO A prpria ausncia de um Estado central forte, que defendesse seus interesses, um dos elementos de explicao do decrscimo do comrcio alemo, num universo mercantil europeu basicamente monopolizado pelas coroas atravs das companhias nacionais. Tambm o particularismo, impondo barreiras alfandegrias internas entre os principados, atuou impedindo o livre fluxo das mercadorias (MORAES, 2002:32 [1986])
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  • ESTADO E TERRITRIO Com o desenvolvimento de tecnologias que reduzem as distncias, aumenta a capacidade dos Estados de estender redes polticas sobre superfcies cada vez maiores do territrio.
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  • REURBANIZAO ESTRATGICA DE PARIS: ruas mais largas para facilitar a movimentao de tropas e dificultar as barricadas populares.
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  • TERRITRIO Raffestin: construo conceitual a partir da noo de espao. essencial compreender bem que o espao anterior ao territrio. O territrio se forma a partir do espao, e resultado de uma ao conduzida por um ator sintagmtico (ator que realiza um programa) em qualquer nvel. O espao est dado, existe por si. diferente do territrio, que construdo, modificado por redes, circuitos e fluxos: rodovias, canais, estradas de ferro e delimitado por fronteiras, sobre o qual o Estado exerce sua soberania.
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  • CAMILLE VALLAUX Valor poltico dos solos no decorre necessariamente de seu valor econmico imediato. Territrios possuem um valor intrinsecamente poltico.
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  • GIBRALTAR
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  • ILHAS BRITNICAS NO ATLNTICO SUL
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  • ANTRTIDA
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  • FRONTEIRAS Toda fronteira uma demarcao poltica. No apenas uma linha imaginria, uma zona com aspectos particulares de circulao. Alto grau de tenso vital entre as foras organizadas dos Estados sob as formas militares, econmicas, intelectuais e morais
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  • ZONA DE FRONTEIRA - BRASIL 15.719 KM DE FRONTEIRAS TERRESTRES
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  • CIRCULAO Ratzel: So necessidades blicas que promovem o desenvolvimento de vias de transporte e comunicao. Estados que promovem o desenvolvimento de vias em outros estados o fazem por egosmo: para criar dependncias, para dominar o espao.... Promove-se a construo de vias de transporte e comunicao a fim de alcanar metas polticas e militares.
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  • CIRCULAO Movimento de mercadorias e pessoas: comrcio, migraes, necessidade de ir e vir. Para Vallaux, esta concepo estreita. A circulao no se restringe a coisas engloba movimento das ideias pelos meios de comunicao relaes interespirituais Circulao, principalmente terrestre, se desenvolve sob a sombra dos Estados. Vias terrestres so obras polticas e militares. Ratzel: circulao de pessoas e bens a forma principal, a forma mais consequente e enrgica, do movimento histrico. Ela prepara a expanso poltica e militar.
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  • COMRCIO E CIRCULAO RATZEL: Promover o comrcio cria dependncias.... A mudana de vias prejudica os sistemas de convivncia preexistentes, historicamente crescidas.... Desvios artificiais de vias de comunicao e transporte, medidas polticas que afetam a circulao a fim de forar fluxos predefinidos, tudo isso tem consequncias imprevisveis.... As vias planejadas, no formadas historicamente, no duram.
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  • TRANSPORTE Ratzel: A construo e o melhoramento de vias de transporte e de comunicao aceleram a histria, causando deslocamento interno, migraes e guerras.
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  • SOCIEDADE - DEFINIES (so.ci:e.da.de) sf. 1. Qualquer conjunto de seres vivos que mantm uma organizao coletiva (sociedade humana/de formigas) 2. Conjunto de pessoas que desfrutam o mesmo territrio e a mesma histria, com costumes e leis comuns (sociedade russa/brasileira) 3. Conjunto de pessoas que vivem numa mesma poca e contexto cultural (sociedade bizantina/moderna) 4. Agrupamento de pessoas que tm ideais e normas comuns (sociedade de frades/de hippies); COMUNIDADE
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  • SOCIEDADE - DEFINIES 5- Vida gregria, de convivncia, comunicao: Mal ou bem, vai ter de viver em sociedade 6- Grupo de pessoas que se renem formalmente em torno de atividade ou interesse comum, como associao, agremiao, grmio ou equivalente (sociedade de msicos/de comerciantes) 7. Jur. Participao, como scio, do capital de uma empresa: Ambos tm sociedade na Aires & Cia 8. Associao de pessoas com objetivos humanitrios, filantrpicos, culturais (sociedade beneficente; sociedade protetora dos animais) Read more: http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=loadVerbete&pesquisa=1&palavra=sociedade#ixzz23QfNy95xhttp://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=loadVerbete&pesquisa=1&palavra=sociedade#ixzz23QfNy95x
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  • SOCIEDADE 9. Companhia ou associao de pessoas sujeitas a um regulamento comum ou simplesmente a convenes, para fins literrios, artsticos, cientficos (sociedade de geografia, sociedade de astronomia) 10. O local onde se renem essas pessoas 11. Conjunto das pessoas de classe alta que se renem, se frequentam na vida mundana; SOAITE 12. Frequncia, convivncia habitual de pessoas de um mesmo lugar: um lugar pequeno, atrasado, h pouca sociedade 13. Soc. Reunio de indivduos que vivem num determinado perodo num certo regime econmico (de produo e de consumo) e poltico, sob as mesmas leis e normas de conduta e que, mesmo estruturados em distintos nveis sociais, tm a percepo de formarem um grupo [F.: Do lat. societas, atis.] Read more: http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=loadVerbete&pesquisa=1&palavra=sociedade#ixzz23QfNy95 x http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=loadVerbete&pesquisa=1&palavra=sociedade#ixzz23QfNy95 x
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