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INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR | DIRETOR. GILBERTO SOUZA

Principais Religiões Do Mundo

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Breve esboço de algumas das principais religiões do mundo.

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INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR | DIRETOR. GILBERTO SOUZA

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1 Pastor Gilberto Souza, diretor de o INSTITO BÍBLICO RESTAURAR (27) 99611-4553/99803-4554. E-mail: [email protected]/[email protected]

SUMÁRIO

BABILÔNIA- O BERÇO DA IDOLATRIA

DEUSES EGÍPCIOS

JUDAÍSMO (A ORIGEM DAS TRÊS MAIORES

RELIGIÕES DO MUNDO)

ISLAMISMO

CATOLICISMO ROMANO

BUDISMO

ESPÍRITA CARDECISTA

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BABILÔNIA- O BERÇO DA IDOLATRIA

A Babilônia é um local citado na Bíblia por mais de 200 vezes. Está localizada no que

hoje conhecemos como Iraque, entre os rios Eufrates e Tigre (Mesopotâmia) na

Planície de Sinear. Tal lugar ficou bastante conhecido na antiguidade pela construção

da Torre de Babel, sendo a primeira cidade mencionada após o Dilúvio (Sinear) e

chamada posteriormente de Caldéia. Era a cidade das maravilhas, com enormes

pedras e muito bem ajustadas, os jardins suspensos (uma das 07 maravilhas do

mundo antigo), o templo de Bel que tinha 200 metros de altura (Bel, que nos dialetos

semitas significa SENHOR). Era o centro do comércio do mundo antigo. Suas

muralhas tinham mais de 100 metros de altura, e tinham a capacidade de suportar a

passagem de dois carros de guerra, lado a lado, por cima dela. Cada lado da cidade

tinha 25 portas de metal, com uma rua saindo de cada porta, possuindo 6 km de

extensão.

Diante de tal grandeza física a Babilônia se destacava, todavia, o seu destaque não

estava limitado a sua capacidade e grandiosidade física, mas a suas características

espirituais. Estas marcaram muito mais tal cidade.

“E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como

Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem

nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda,

nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto

repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão os

avestruzes, e os sátiros pularão ali. E os animais selvagens das ilhas uivarão em suas

casas vazias, como também os chacais nos seus palácios de prazer; pois bem perto já

vem chegando o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão” (Is 13:19-22)

A Babilônia se destaca como: O berço da vaidade, onde o homem tem o desejo de

atrair a atenção, elogios e homenagens. O berço da ostentação, onde o luxo,

vanglória e pompa são destaques. O berço da impiedade, onde impera a crueldade e

descrença no Criador (DEUS). O berço da idolatria, onde “deuses” são adorados,

idolatrados e servidos. O berço da distorção sexual, onde o sexo é parte do culto aos

deuses a satisfação pessoal. O berço do orgulho, onde a soberba, autoestima

exagerada e altivez são alimentados. O berço da crueldade, onde idosos são

maltratados e a maldade é cultivada O berço da feitiçaria, onde práticas ocultas,

poções mágicas e drogas são desenvolvidas.

Na Babilônia a humanidade se organiza em patente rebelião contra Deus (Ap 17:5),

desenvolvendo um sistema político (Ap 18), trazendo a unificação de poderes,

desenvolvendo forças organizacionais e militares.

Desenvolvendo um sistema econômico (Ap 18), criando a unificação de moedas, para

a distribuição de renda e unificação econômica.

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Desenvolvendo um sistema religioso, através da idolatria (Ap 17) e ecumenismo.

Na Babilônia, nós encontramos traços característicos de nossa sociedade “moderna”.

Na sociedade “moderna” encontramos traços característicos mais avançados de uma

Babilônia que continua viva e atuante.

Diferentemente da população babilônica, nós estamos questionando:

A que Deus nós servimos? Ao deus dos prazeres, interesses, orgulho?

A que Deus nós servimos? Ao deus da crueldade, insensatez e materialismo?

Creio que, diferentemente da Babilônia, servimos ao Deus Vivo. Ao Deus que fez

Nabucodonosor andar como animal por causa de seu orgulho e arrogância até que

reconhecesse que existe o Deus. Belsazar entender que o reino foi medido, pesado e

achado em falta. Hananias, Misael e Azarias enfrentarem uma fornalha em nome do

SENHOR.

Oro a Deus, para que essas características da Babilônia, que estão sem dúvida, tão

presentes e vivas na nossa sociedade, não estejam em nossas vidas nos

contaminando como um vírus letal. Que a IGREJA esteja pronta a seguir Jesus, assim

como heróis da fé o fizeram no passado.

DEUSES EGÍPCIOS

Para você compreender o politeísmo egípcio, ou seja, o culto a vários deuses faz-se

necessário esclarecer algumas características da sociedade egípcia. O governo no

Egito Antigo era teocrático: os administradores governavam em nome dos deuses

(da religiosidade). O principal governante do Egito, ou das cidades-estados, era

chamado de faraó: ele possuía todo o poder (assumia várias funções: era o rei, juiz,

sacerdote, tesoureiro, general) e era tido como um deus vivo: filho do Sol (Amon-Rá)

e encarnação de Hórus (deus falcão). Portanto, a religiosidade e o culto aos deuses

no Egito Antigo tinham um grande significado para a sociedade.

Os egípcios cultuavam vários deuses (politeístas) e alguns deuses eram animais. Por

exemplo: o gato acabava com as infestações de ratos nos celeiros com os

mantimentos; o cachorro auxiliava na caça; o gado, na agricultura (puxava a

charrua), entre outros.

Os animais no Egito Antigo eram considerados a encarnação dos próprios deuses. Os

egípcios também adoravam as formas e forças da natureza, como o rio Nilo, o Sol, a

Lua e o vento. Cada cidade-estado egípcia possuía o seu deus protetor. Existiam

deuses com formato de animal (zoomorfismo), outros deuses tinham o formato de

homem juntamente com animal (corpo de homem e cabeça de animal –

antropozoomorfismo) e também existiam deuses somente com o formato humano

(antropomorfismo).

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A religiosidade tinha importância para os egípcios até após a morte, pois eles

acreditavam na imortalidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a

mumificação (a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano era

constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da morte, a alma deixaria o

corpo, mas poderia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da

alma para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris. Após o julgamento

de Osíris, se a alma retornasse ao corpo, o morto voltaria à vida no reino de Osíris; se

não, a alma ficaria no reino de Amon-Rá. Daí a importância da conservação dos

corpos pela mumificação, se a alma retornasse ao corpo, este não estaria

decomposto.

Os principais deuses egípcios eram:

Rá, o deus Sol, unido ao deus Amon, formando Amon-Rá, era o principal deus.

A deusa Nut, representada por uma figura feminina, era a mãe de Rá (Sol). Ela

engoliu Rá, formando a noite e fazendo-o renascer a cada manhã.

Ísis foi esposa de Osíris, mãe de Hórus, protegia a vegetação e era a deusa das águas

e das sementes.

O deus Hórus foi o deus falcão, filho de Ísis e Osíris, cultuado como o sol nascente.

Osíris, deus dos mortos, da vegetação e da fecundidade, era representado pelo rio

Nilo. Era Osíris que buscava as almas dos mortos para serem julgadas em seu

Tribunal.

Set foi colocado como grande inimigo de Osíris (Nilo) era o vento quente vindo do

deserto, encarnação do mal.

O deus Amon, considerado deus dos deuses do Egito Antigo, foi cultuado junto

com Rá (Amon-Rá).

As crenças e cultos religiosos estavam na base das manifestações culturais, sociais,

políticas e econômicas no Egito. A religiosidade permeava toda a sociedade egípcia,

nas artes, na medicina, na astronomia, na literatura e no próprio governo do Egito

Antigo.

Leandro Carvalho-Mestre em História

Site: brasilescola.com

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JUDAÍSMO- A ORIGEM DAS TRÊS MAIORES RELIGIÕES

MONOTEÍSTAS DO MUNDO O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de 3.000 anos. É

uma das mais antigas religiões monoteístas e a mais antiga das três grandes religiões

abraâmicas que sobrevive até os dias atuais judaísmo, islamismo e cristianismo. O

judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem

como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os

judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o

povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida. Atualmente a fé judaica é

praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se concentra

um grande número de praticantes.

Conhecendo a história do povo judeu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as

escrituras sagradas, por volta de 1800 A.C, Abraão recebeu um sinal de Deus para

abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de

Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta, num certo dia, com um anjo de Deus e

tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos

que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito,

porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação

do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por

Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40

anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem

para a terra prometida, Canaã. Jerusalém é transformada num centro religioso pelo

rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois

reinos: Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a

crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de

Deus sobre o mundo.

Em 721 A.C começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador

da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta

grande parte da população judaica. No século I, os romanos invadem a Palestina e

destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de

Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus

espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu

retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

Os livros sagrados dos judeus

A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que

foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá: Gênesis, o Êxodo, o

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Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas

tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e

Comentários.

Rituais e símbolos judaicos. Cultos judaicos são realizados num templo chamado

de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo

sagrado do judaísmo é o menorá, candelabro com sete braços.

Menorá: candelabro sagrado

Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o

Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat

Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ). Os homens judeus usam a kippa,

pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações. Nas

sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu.

Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.

As Festas Judaicas

As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário

lunisolar. As principais são as seguintes:

Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa

Assuero.

Páscoa (Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no

Egito, em 1300 a.C.

Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.

Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.

Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas

seguidas para purificar o espírito.

Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do

cativeiro do Egito.

Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de

Jerusalém.

Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés. Site: http://www.suapesquisa.com/judaismo/

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ISLAMISMO A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior

do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de

seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte

da África. Assim como as religiões cristãs, a religião muçulmana é monoteísta, ou

seja, crê na existência de apenas um deus, Alá ou Allah (palavra para designar Deus

em árabe). Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro

sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.

Vida do profeta Maomé

Muhammad (Maomé) era da tribo de coraich e nasceu na cidade de Meca no ano de

570. Filho de uma família de comerciantes passou parte da juventude viajando com

os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo

com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de

um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina

monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam

até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.

Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no

ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do

calendário muçulmano.

Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue

unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta.

Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser

aceita e começa a se expandir pela península Arábica.

Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião

continuou crescendo após sua morte.

Livros Sagrados e doutrinas religiosas.

O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta

Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre

tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância

de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão

também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e

cristão. Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a

ressurreição de todos os mortos.

A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do

profeta Maomé.

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Preceitos religiosos

A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao

comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano

deve seguir cinco princípios:

- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta;

- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;

- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que

para isso possua recursos;

- Realização diária das orações;

- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.

Locais sagrados

Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a

pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde

Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade

de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar

com Moises e Jesus.

Divisões do Islamismo.

Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais: sunitas e

xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo

sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda

comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.

SITE: http://www.suapesquisa.com/islamismo/

CATOLICISMO ROMANO

O catolicismo é uma das mais expressivas vertentes do cristianismo e, ainda hoje,

congrega a maior comunidade de cristãos existente no planeta. Segundo algumas

estatísticas recentes, cerca de um bilhão de pessoas professam ser adeptas ao

catolicismo, que tem o Brasil e o México como os principais redutos de convertidos.

De fato, as origens do catolicismo estão ligadas aos primeiros passos dados na

história do cristianismo.

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Em sua organização, o catolicismo é marcado por uma rígida estrutura hierárquica

que se sustenta nas seguintes instituições: as paróquias, as dioceses e as

arquidioceses. Todas essas três instituições são submetidas à direção e

ensinamentos provenientes do Vaticano, órgão central da Igreja Católica comandado

por um pontífice máximo chamado de Papa. Abaixo de sua autoridade estão

subordinados os cardeais, arcebispos, bispos, padres e todo o restante da

comunidade cristã espalhada pelo mundo.

Esse traço centralizado da administração eclesiástica católica acabou promovendo

algumas rupturas que, de fato, indicam a origem da chamada Igreja Católica

Apostólica Romana. Uma das primeiras e fundamentais quebras de hegemonia no

interior da Igreja ocorreu no século XI, quando as disputas de poder entre o papa

romano e o patriarca de Constantinopla deram origem à divisão entre o catolicismo

romano e o catolicismo ortodoxo.

SUAS CRENÇAS

As principais crenças do catolicismo estão embasadas na crença em um único Deus

verdadeiro que integra a Santíssima Trindade, que vincula a figura divina ao seu filho

Jesus e ao Espírito Santo. Além disso, o catolicismo defende a existência da vida após

a morte e a existência dos céus, do inferno e do purgatório como diferentes estágios

da existência póstuma. A ida para cada um desses destinos está ligada aos atos do

fiel em vida e também determina o desígnio do cristão na chegada do dia do Juízo

Final.

A liturgia católica reafirma sua crença através dos sete sacramentos que simbolizam

a comunhão espiritual do fiel junto a Deus. Entre esses sacramentos estão o batismo,

a crisma, a eucaristia, a confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-unção. A

missa é o principal culto dos seguidores do catolicismo. Neste evento, celebra-se a

morte e a ressurreição de Cristo; e o milagre da transubstanciação no qual o pão e o

vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo.

ORIGEM DO CATOLICISMO

Segundo consta nos ensinamentos católicos, a origem de sua igreja está relacionada

ao nascimento de Jesus Cristo, líder judeu que promoveu uma nova prática religiosa

universalista destinada à salvação de toda a humanidade. Após a morte de Cristo, a

principal missão de seus seguidores era pregar os ensinamentos por ele deixados

com o objetivo de ampliar o conhecimento de suas promessas. Nessa época, os

primeiros cristãos tiveram que enfrentar a oposição ferrenha das autoridades

romanas que controlavam toda Palestina.

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Entretanto, a crise do Império Romano e a franca expansão dos praticantes dessa

nova religião acabaram forçando o império a ceder a essa nova situação no interior

de seus territórios. Por isso, ao longo do século IV, o catolicismo se tornou a religião

oficial do Império Romano, favorecendo enormemente a expansão dessa religião ao

logo de uma vasta região compreendendo a Europa, a África e partes do mundo

oriental. Com isso, a Igreja adentra os últimos séculos da Antiguidade com

expressivo poder.

Por Rainer Sousa-Graduado em História-SITE: BRSILESCOLA.COM

Em meados do século III, houve o primeiro rompimento sério entre os cristãos,

decorrente da introdução do batismo de crianças. O incidente foi denominado

“desfraternização” e depois disso nunca mais houve unidade entre eles, O grupo que

queria manter a pureza dos ensinamentos não aderiu à novidade. Contudo,

toleravam-se mutuamente, por serem vítimas dos mesmos algozes, os imperadores

romanos.

Em 313 já era grande a distância que os separava, e, como era de esperar, os

judaizantes, que jamais cederam em suas malévolas intenções, aproveitaram-se da

oportunidade de discórdia. Por essa época, o Imperador Constantino estava em

guerra contra Maxêncio e aproveitou o ensejo para engrossar as fileiras de seu

exército propondo, primeiro, um ato de tolerância e, depois, acenando com

promessas mais tentadoras, como cargos públicos e até a aliança Estado-Igreja.

Astuto, o general disse que viu uma cruz no céu com a inscrição “In hoc signo vinces”

(“Com este sinal vencerás”).

Mas, cessadas as perseguições, houve um enfraquecimento espiritual, o que facilitou

o entrosamento dos cristãos daquela época com o paganismo; por fim, os

judaízantes sobrepuseram-se aos irmãos.

O Estado pagão nunca exigiu de seus súditos obediência à religião oficial. Portanto,

para os pagãos, tanto fazia permanecer no paganismo como no cristianismo. A

conversão é uma questão de foro íntimo. Todo um império não se poderia converter

por uma decisão política. Assim, com o ato de tolerância de Constantino, as igrejas

encheram-se de ímpios. O Estado pagão nunca exigiu de seus súditos obediência à

religião oficial. Portanto, para os pagãos, tanto fazia permanecer no paganismo

como no cristianismo. A conversão é uma questão de foro íntimo. Todo um império

não se poderia converter por uma decisão política. Assim, com o ato de tolerância de

Constantino, as igrejas encheram-se de ímpios.

BUDISMO O budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico,

originário da região da Índia. Foi criado por Sidarta Gautama (563? - 483 a.C.?),

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também conhecido como Buda. Este criou o budismo por volta do século VI a.C. Ele é

considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um

deus. Desta forma, os seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não

apenas o budismo.

O início do budismo está ligado ao hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a

encarnação ou avatar de Vishnu. Esta religião teve seu crescimento interrompido na

Índia a partir do século VII, com o avanço do islamismo e com a formação do grande

império árabe. Mesmo assim, os ensinamentos cresceram e se espalharam pela Ásia.

Em cada cultura foi adaptado, ganhando características próprias em cada região.

Os ensinamentos, a filosofia e os princípios.

Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a ideia de que o ser humano está

condenado a reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos

sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado

na próxima vida e assim sucessivamente. Esta ideia é conhecida como carma. Ao

enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de nirvana (pureza

espiritual) e chegar ao fim das reencarnações.

Para os seguidores, ocorre também a reencarnação em animais. Desta forma, muitos

seguidores adotam uma dieta vegetariana.

A filosofia é baseada em verdades: a existência está relacionada a dor, a origem da

dor é a falta de conhecimentos e os desejos materiais. Portanto, para superar a dor

deve-se antes livrar-se da dor e da ignorância. Para livrar-se da dor, o homem tem

oito caminhos a percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação,

modo de vida, esforço, atenção e meditação. De todos os caminhos apresentados, a

meditação é considerada o mais importante para atingir o estado de nirvana.

A filosofia budista também define cinco comportamentos morais a seguir: não

maltratar os seres vivos, pois eles são reencarnações do espírito, não roubar, ter uma

conduta sexual respeitosa, não mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo

de drogas ou estimulantes. Seguindo estes preceitos básicos, o ser humano

conseguirá evoluir e melhorará o carma de uma vida seguinte.

ESPÍRITA CARDECISTA Origem

O Espiritismo Kardecista segue as teorias formuladas por Allan Kardec.

Allan Kardec, pseudônimo de Léon-Hippolithe-Denizart Rivail, nasceu em Lyon a 3 de

outubro de 1804 e morreu, em Paris, em 1869. De família católica, foi educado em

país de religião protestante, onde sofreu intolerâncias religiosas que o motivaram a

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pensar, desde cedo, numa alternativa que visava à unificação das crenças. Estudou

em Iverdum, Suíça, e foi professor de química, matemática, astronomia, fisiologia,

física, retórica e anatomia comparada.

Em 1850, ele começou a se dedicar a estudos mais profundos de fenômenos, que

começaram a chamar a atenção, a partir de 1848, nos Estados Unidos. Essas

primeiras manifestações espíritas consistiam em ruídos, batidas e movimentos de

objetos sem causa conhecida, que ocorriam com frequência. Uma vez controladas,

percebeu-se que se tratava de fenômenos inteligentes. Os resultados dessas

observações foram recolhidos nas seguintes obras: O Livro dos Espíritos, publicado

em Paris, em 1857, e que tornou o texto base do movimento espírita Kardecista, em

seu aspecto filosófico; O Livro dos Médiuns, publicado em 1861, para a parte

experimental e científica; O Evangelho Segundo o Espiritismo, publicado em 1864

para a parte moral; O Céu e o Inferno, publicado em 1865 que trata da justiça de

Deus segundo o Espiritismo; A Gênese, os Milagres e as Predições, publicado em

1868 que trata do princípio do mundo. A partir do Livro dos Espíritos, funda-se o

Espiritismo, que até então se constituía apenas de elementos esparsos, sem

coordenação, e cujo alcance não havia sido compreendido suficientemente.

Espiritismo ou Espiritualismo?

Espiritismo e espiritualismo são duas definições que não se confundem. Todas as

religiões são espiritualistas, uma vez que acreditam na existência de algo além da

matéria. Porém, o espiritualismo não implica necessariamente na crença nos

espíritos e nas suas manifestações. A aceitação, compreensão e estudo metódico

destes fenômenos é o Espiritismo.

ESPIRITISMO: Filosofia, Ciência ou Religião?

O Espiritismo é, ao mesmo tempo, ciência experimental e doutrina filosófica de

consequência religiosa. Como ciência prática, tem a sua essência nas relações que se

podem estabelecer com os espíritos; como filosofia e religião compreendem todas as

consequências morais decorrentes dessas relações.

Os Elementos Gerais do Universo

A MATÉRIA é o corpo palpável que retém o espírito. O espírito utiliza a matéria para

agir e é sobre a própria matéria que recai a sua ação.

O ESPÍRITO é "o princípio inteligente do universo", independente da matéria. Não é

de natureza palpável e a inteligência é o seu atributo essencial. Apenas a união da

matéria e do espírito concede "inteligência" a matéria. Pode também ser chamado

de Alma, quando utilizando a matéria.

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O FLUÍDO UNIVERSAL é o intermediário entre o espírito e a matéria, possibilitando a

união dos dois. Sem esse fluído, o espírito não exerceria seus efeitos sobre a matéria,

condenando-a a um permanente estado de inércia. Podemos chamar esse envoltório

fluídico de perispírito. É através deste corpo etéreo que os espíritos conseguem

produzir fenômenos e chamar a atenção dos encarnados.

A TRINDADE UNIVERSAL é o princípio de tudo o que existe. É formada pela matéria,

pelo espírito e, acima de tudo, por Deus, criador de todas as coisas. "Deus é eterno, é

imutável, é imaterial, é único, é Todo-Poderoso e é soberanamente justo e bom".

O ESPAÇO UNIVERSAL é infinito, não existe o vazio, pois há sempre ocupação,

mesmo que seja por matéria desconhecida aos nossos sentidos.

A vida e a Morte

A morte, para os espíritas, é a exaustão dos órgãos, da matéria. É necessária porque

com a morte a matéria se decompõe, sendo possível formar novos seres. A vida é a

matéria, animada pelo princípio vital que tem como fonte o fluído universal. É ele

que dá atividade à matéria inerte. A quantidade deste fluído segundo as espécies e

não é sempre igual em um mesmo indivíduo. Essas diferenças permitem um

intercâmbio deste fluído entre os seres humanos, possibilitando, em casos especiais,

o impedimento da morte de uma pessoa. Ao romperem-se os laços, a morte da

matéria permite ao espírito recuperar a sua liberdade e sua identidade, conservada

pelo perispírito, seu corpo etéreo.

Os Médiuns

Médiuns são todos que sentem, de alguma maneira, a presença dos espíritos,

independente da intensidade e da diversidade dessas manifestações. Segundo a

doutrina, essa faculdade é inerente ao ser humano e não constitui. Privilégio de

ninguém, pois todas as pessoas possuem mediunidade mesmo que em "estado

rudimentar". Os médiuns mais desenvolvidos acabam se sobressaindo e recebem a

denominação com mais frequência, dando a falsa impressão de que é a minoria. Os

médiuns têm, na sua maioria, faculdades especiais de captação das manifestações

espirituais, fazendo que eles se tornem diferentes entre si ao se expressarem. As

principais variedades dessas manifestações estão relacionadas a seguir:

Médiuns de efeitos físicos: produzem fenômenos materiais como movimentação de

objetos, ruídos, batidas, etc.

Médiuns sensitivos ou impressionáveis: são capazes de sentir a presença dos

espíritos através de arrepios ou de uma impressão da sua presença. Ao

desenvolverem essa sensibilidade, podem até identificar se o espírito é bom ou ruim.

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Médiuns audientes: são capazes de ouvir as vozes dos espíritos e de conversarem

com eles. A boa conversa depende de uma presença boa; um "mau" espírito pode

trazer transtornos ao seu ouvinte.

Médiuns videntes: possuem a faculdade de ver os espíritos. Raramente esse tipo de

mediunidade se manifesta por um longo período. Essa visão não é propiciada pelos

olhos, e sim pela alma, o que torna possível a alguns cegos desenvolverem esta

sensibilidade.

Médiuns sonâmbulos: são dois tipos de sonâmbulos: os sonâmbulos propriamente

ditos, que antecipam seu estado de espírito ignorando a matéria, e os médiuns que

servem de instrumentos, nos quais as vontades manifestadas não são as vontades

dos seus próprios espíritos.

Médiuns curadores: são capazes de curar com um simples toque, uma prece, um

olhar e sem qualquer medicação. É uma faculdade espontânea, não havendo

necessidade de o médium estar preparado por estudos de medicina ou formas de

magnetização.

Médiuns pneumatógrafos: são aqueles que recebem diretamente dos espíritos

mensagens por escrito. Essas mensagens podem ser frases completas, desenhos ou

alguns poucos traços. Para o médium pneumatógrafo, o lápis é dispensável, o que o

difere do médium escrevente. É uma mediunidade muito rara que requer oração e

concentração.

Médiuns escreventes: são aqueles que recebem mensagens por escrito. A

psicografia, mais comum, fornece uma vasta literatura e possibilita uma

comunicação, entre os encarnados e os desencarnados, essencial ao estudo e

formação espírita.

A Classificação dos Espíritos

TERCEIRA ORDEM - Espíritos Imperfeitos

Características gerais: Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão ao mal,

ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que lhes são consequentes. Tem

a intuição de Deus, mas não o compreendem. Não são essencialmente maus. Em

alguns há mais inconsequência e malícia, do que maldade. Uns não fazem o bem,

nem o mal, e por não fazerem o bem demonstram sua inferioridade. Outros

procuram a maldade, aliam sua malícia à inteligência e qualquer que seja seu

desenvolvimento intelectual, suas ideias são pouco elevadas e seus sentimentos

mais ou menos inferiores. Só podem nos dar impressões falsas e incompletas, pois o

pouco que sabem se confunde com as ideias e os preconceitos da vida corpórea. O

seu caráter se revela pela linguagem. Observam a felicidade dos bons e isso, para

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eles, é um tormento incessante, porque experimentam todas as angústias que a

inveja e o ciúme podem produzir. Pode-se dividi-los em cinco classes especiais:

1. Décima Classe - Espíritos Impuros

São inclinados ao mal. Como espíritos, dão conselhos desleais, fomentam a discórdia,

a desconfiança e se mascaram de todas as formas para melhor enganar. Ligam-se aos

homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de

prejudicá-los, satisfeitos em poderem retardar o seu progresso e fazê-los sucumbir

nas provas por que passam. Quando encarnados, são inclinados a todos os vícios das

más paixões.

2. Nona Classe - Espíritos Levianos

São ignorantes, maliciosos, inconsequentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo,

respondem a tudo, sem se preocuparem com a verdade. Sentem prazer em causar

pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentando, induzindo maliciosamente

ao erro por meio de mistificações e travessuras. Nas comunicações com os homens,

sua linguagem é algumas vezes espiritual e engraçada, mas, quase sempre, sem

conteúdo. Compreendem os defeitos e o ridículo humanos, exprimindo-os em

tiradas mordazes e satíricas. Usam-se nomes supostos, é mais por malícia do que

maldade.

3. Oitava Classe - Espíritos Pseudo-Sábios

Seus conhecimentos são bastante amplos, mas creem saber mais do que realmente

sabem. Sua linguagem tem um caráter sério que pode iludir sobre suas capacidades e

sua iluminação interior. Em geral, porém, isso não passa de um reflexo dos

preconceitos e ideias sistemáticas da vida terrena. É uma mistura de algumas

verdades ao lado dos erros mais absurdos, nos quais se percebe a presunção, o

orgulho, a inveja e a obstinação das quais puderam se desvincular.

4. Sétima Classe - Espíritos Neutros

Não são muitos bons para fazerem o bem, nem tão maus para fazerem o mal,

inclinando-se tanto para um como para o outro. Apegam-se às coisas do mundo,

cujas alegrias grosseiras não têm mais.

5. Sexta Classe - Espíritos Batedores e Perturbadores

Esses espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta, podendo

pertencer a todas as classes da terceira ordem. Eles manifestam frequentemente, a

sua presença por meio de efeitos sensíveis e físicos, tais como pancadas, o

movimento e o deslocamento anormal dos corpos sólidos, agitação do ar, da água e

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do fogo. Reconhece-se que estes fenômenos não são devidos a uma causa fortuita

ou física, quando tem um caráter intencional e inteligente.

SEGUNDA ORDEM - BONS ESPÍRITOS

Características gerais: Predominância do espírito sobre a matéria e desejo de fazer o

bem. Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão relacionados com o

adiantamento que atingiram: uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Não

estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos,

segundo sua categoria, os traços da existência corpórea, seja na forma de linguagem,

seja nos seus hábitos onde se descobrem mesmo algumas de suas manias; de outro

modo, seriam Espíritos perfeitos. Compreendem Deus e o infinito e já desfrutam da

felicidade dos bons; sentem-se felizes quando fazem o bem e quando impedem o

mal. Todavia, todos ainda têm provas a suportar, até que alcancem a perfeição.

Como suscitam bons pensamentos e desviam os homens do caminho do mal,

neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos. A esta ordem pertencem os

Espíritos designados pelas crenças vulgares sob o nome de gênios bons, gênios

protetores e Espíritos do bem. Nos tempos de superstições e ignorância, foram

consideradas divindades benfazejas. Pode-se dividi-los em quatro classes principais:

1. Quinta Classe - Espíritos Benevolentes

Sua qualidade dominante é a bondade. Alegram-se em prestar serviço aos homens e

protegê-los, mas seu saber é limitado. Seu progresso é mais efetivo no sentido moral

do que no sentido intelectual.

2. Quarta Classe - Espíritos Sábios

São os que se distinguem, principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos.

Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para as

quais têm mais aptidão. Não consideram a Ciência senão pelo ponto de vista de sua

utilidade, e não a misturam com nenhuma das paixões que são próprias dos Espíritos

imperfeitos.

3. Terceira Classe - Espíritos da Sabedoria

Caracterizam-se pelas qualidades morais de natureza mais elevada. Sem possuírem

conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes

possibilita um julgamento sadio sobre os homens.

4. Segunda Classe - Espíritos Superiores

Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira

benevolência, é sempre digna, elevada e freqüentemente sublime. Sua superioridade

os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre

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as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado a conhecer.

Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa fé a verdade, e cujas

almas estejam bastante libertas dos laços terrenos para compreendê-lo; mas

afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade, ou que , pela influência da

matéria, desviam-se da prática do bem. Quando por exceção, se encarnam na Terra,

é para cumprir uma missão de progresso, e então nos oferecem o tipo de perfeição a

que a humanidade pode aspirar neste mundo.

PRIMEIRA ORDEM- ESPÍRITOS PUROS

Características gerais: Não sofrem influência da matéria. Superioridade intelectual e

moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.

1. Primeira Classe - Classe Única

Percorreram todos os graus da escala evolutiva e se despojaram de todas as

impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de perfeições de que é suscetível a

criatura, não tem mais provas nem expiações a sofrer. "Não estando mais sujeitos à

reencarnação em corpo perecíveis, vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de

Deus. Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às

necessidades nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de

uma ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. São os mensageiros e

os ministros de Deus, cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia

universal. Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se

aperfeiçoarem e determinam as suas missões. Assistir os homens nas suas angústias

incitá-los ao bem ou à expiação de faltas que os distanciam da felicidade suprema, é

para eles uma ocupação agradável. São às vezes designados pelos nomes de anjos,

arcanjos ou serafins. O homem pode comunicar-se com eles, mas bem presunçoso

seria o que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens." (O Livro dos

Espíritos)

Anjos e Demônios

Os anjos e os demônios estão presentes em todas as crenças, recebendo os mais

diferentes nomes e causando os mais diferentes efeitos entre seus seguidores. Para

o Espiritismo, trata-se de uma evolução espiritual. Nem os anjos nem os demônios

são anteriores à humanidade, porque Deus criou todos os espíritos puros e bons e

criou também uma lei de conduta voltada para o bem. Como os espíritos tem o

direito de exercer o livre arbítrio, é a aproximação ou o distanciamento em relação

às essas leis que determinam a condição da espiritualidade, popularmente

denominada angelical ou demoníaca. Essa condição não é permanente, pois o

espírito tende sempre à evolução, com maior ou menor rapidez, porém constante,

porque o efeito do aprendizado é cumulativo e tem como alvo a perfeição. Essa

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evolução segue a escala espírita de classificação dos espíritos, na qual os espíritos

imperfeitos, identificados popularmente por "demônios", estariam na terceira

Ordem e os espíritos puros, ou "anjos" na Primeira Ordem.

Penas Futuras

O Espiritismo não se apoia numa teoria preconcebida para apresentar o seu "código

penal da vida futura". As leis que compõem esse código não são frutos da

imaginação e nem de imposições dogmáticas, mas sim, relatos de espíritos

desencarnados, manifestados através de médiuns, em diferentes partes do planeta.

Esses espíritos relataram suas aflições e alegrias decorrentes de suas vidas terrenas.

Compiladas, essas manifestações geraram um "código penal da vida futura". Essas

leis podem ser resumidas em:

1. A Alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as

imperfeições de que não se libertou durante a vida corpórea. Seu estado feliz

ou infeliz é inerente ao grau de sua depuração ou das suas imperfeições.

2. A felicidade perfeita é inerente à perfeição, quer dizer a purificação do

Espírito. Toda imperfeição é ao mesmo tempo uma causa de sofrimento e de

privação de ventura, da mesma maneira que toda qualidade adquirida é uma

causa de ventura e de atenuação dos sofrimentos.

3. Não há uma só imperfeição da alma que não acarrete conseqüências

desagradáveis, inevitáveis, e não há uma só qualidade boa que não seja fonte

de ventura. A soma das penas é assim proporcional à soma das imperfeições,

como a dos gozos é proporcional à soma das boas qualidades.

4. Em virtude da lei de progresso, tendo cada alma a possibilidade de conquistar

o bem que lhe falta e libertar-se do que possui de mal, segundo os seus

esforços e a sua vontade, resulta que o futuro está aberto para qualquer

criatura. Deus não repudia nenhum dos seus filhos. Ele os recebe em seu seio

à medida que eles atingem a perfeição, ficando assim a cada um o mérito das

suas obras.

5. O sofrimento sendo inerente à imperfeição, como a felicidade é inerente à

perfeição, a alma leva em si mesma o seu próprio castigo onde quer que se

encontre. Não há pois , necessidade de um lugar circunscrito para ela. O

inferno está assim por toda a parte, onde quer que existam almas sofredoras,

como o céu esta por toda a parte, onde quer que as almas estejam felizes.

6. O bem e o mal que praticamos são resultados das boas e das más qualidades

que possuímos. Não fazer o bem que se pode fazer é uma prova de

imperfeição. Se toda imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer

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não só por todo o mal que tenha feito, mas também por todo bem que podia

fazer e que não fez durante a sua vida terrena.

7. O Espírito sofre segundo o que fez sofrer, de maneira que sua atenção

estando incessantemente voltado para as conseqüências desse mal, ele

compreende melhor os inconvenientes, do seu procedimento e é levado a se

corrigir.

8. A justiça de Deus sendo infinito, todo o mal e todo o bem é rigorosamente

levada em conta. Se não há uma única ação má, um só pensamento que não

tenha conseqüências fatais, também não há uma única ação boa, um só bom

movimento da alma, numa palavra, o mais ligeiro mérito que fique perdido. E

isso, mesmo entre os mais perversos, porque representam um começo de

progresso.

9. Toda falta que se comete, todo mal praticado é uma dívida contraída e que

tem que ser paga. Se não for nesta existência, será na próxima ou nas

seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquilo que se

paga na existência presente não será cobrado na seguinte.

10. O Espírito sofre de acordo com as suas imperfeições, seja no mundo

espiritual, seja no corporal. Todas as misérias, todas as dificuldades que ele

enfrenta na vida corpórea são as conseqüências de suas próprias

imperfeições, as expiações de faltas cometidas nesta mesma existência ou

nas existências anteriores. Pela natureza dos sofrimentos e das dificuldades

que ele enfrenta na vida corpórea, podemos julgar a natureza das faltas

cometidas numa existência anterior e quais as imperfeições que as causaram.

11. A expiação varia segundo a natureza e a gravidade da falta. A mesma falta

pode assim provocar expiações diferentes, segundo as circunstâncias

atenuantes ou agravantes nas quais ela foi cometida.

12. Não há, no tocante à natureza e a duração do castigo, nenhuma regra

absoluta e uniforme. A única lei geral é a que toda falta recebe uma punição e

toda a boa ação tem a sua recompensa segundo o seu valor.

13. A duração do castigo está subordinada ao melhoramento do Espírito culpado.

Nenhuma condenação é pronunciada conta ele por tempo determinado. O

que as leis que regem o universo exigem para o fim dos sofrimentos é uma

melhora verdadeira, efetiva com um retorno sincero ao bem. O Espírito é

sempre o árbitro do seu próprio destino. Pode prolongar os seus sofrimentos

pelo seu endurecimento no mal e abrandá-los e até mesmo abreviá-los pelos

seus esforços em praticar o bem.

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14. A duração do castigo estando subordinada ao melhoramento do Espírito,

disso resulta que o culpado que não se melhorasse continuaria sofrendo

sempre, e que para ele a pena seria eterna.

15. Uma condição que inerente à inferioridade dos Espíritos é a de não ver o fim

de sua situação e acreditar que sofrem para sempre. Isso faz que para eles o

castigo pareça eterno.

16. O arrependimento é o primeiro passo para o melhoramento. Mas ele apenas

não basta, sendo necessárias ainda a expiação e a reparação.

Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessárias para

apagar os traços de uma falta e as suas conseqüências. O arrependimento

suaviza as dores da expiação, porque desperta esperança e prepara a

reabilitação, mas somente a reparação pode anular o efeito ao destruir a

causa. O perdão seria uma graça e uma anulação da falta.

17. O arrependimento pode ocorrer em qualquer lugar e tempo. Se ele for tardio,

o culpado sofre por mais tempo. A expiação consiste nos sofrimentos físicos e

morais que são a consequência da falta cometida, seja desde a vida presente,

ou seja, após a morte, na vida espiritual, ou ainda numa nova existência

corpórea, até que os traços da falta tenham desaparecido. A reparação

consiste em praticar o bem para aquele mesmo a quem se fez o mal. Aquele

que não repara os seus erros nesta vida, por fraqueza ou má vontade, tornará

a encontrar-se, numa outra existência, com as mesmas pessoas que ofendeu,

e em condições escolhidas por ele mesmo para poder provar-lhes o seu

devotamento, fazendo-lhes tanto bem quanto o mal que havia feito. É dessa

maneira que o Espírito progride, tornando proveitoso seu passado.

18. Os Espíritos imperfeitos são afastados dos mundos felizes porque

perturbariam a sua harmonia. Permanecem nos mundos inferiores onde

expiam as suas faltas pelas tribulações da vida e se libertam das suas

imperfeições, até merecerem encarnar-se em mundos moral e fisicamente

mais adiantado. Se pudermos conceber um lugar de castigo determinado é

precisamente nos mundos de expiação, pois é ao redor desses mundos que se

multiplicam os Espíritos imperfeitos desencarnados, esperando uma nova

existência que lhes permitindo a reparação do mal que fizeram, os ajudará a

progredir.

19. Como o Espírito conserva sempre o seu livre arbítrio, melhora às vezes de

maneira lenta e sua obstinação no mal é bastante tenaz. Pode persistir nessa

situação durante anos e séculos, mas chega sempre o momento em que sua

teimosia em desafiar as Leis Divinas se abate diante do sofrimento, é então,

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ele reconhece o poder superior que o domina. Nenhum espírito está na

condição de nunca se melhorar. Se assim fosse ele estaria fatalmente

destinado a uma eterna situação de inferioridade e escaparia a lei da

evolução que rege providencialmente todas as criaturas.

20. Sejam quais forem as inferioridades e a perversidade dos Espíritos, Deus

jamais os abandona. Todos têm o seu espírito protetor que vela por eles, vigia

as expansões de sua alma e se esforça para despertar-lhes bons

pensamentos, desejos de progredir e de reparar numa nova existência o mal

que tenham feito. Não obstante o guia ou protetor age na maioria das vezes

de maneira oculta, sem exercer nenhuma pressão. O Espírito deve agir bem

ou mal em virtude de seu livre arbítrio.

21. Cada um só é responsável pelas suas próprias faltas. Ninguém sofre

penalidades pelas faltas alheias, a menos que para isso tenha dado algum

motivo, seja provocando-as pelo seu exemplo, seja deixando de impedi-las

quando podia fazê-lo. É assim, por exemplo, que o suicida é sempre punido,

mas aquele que, por sua dureza de coração, leva um indivíduo ao desespero e

daí ao suicídio, sofre uma pena ainda maior.

22. Embora a diversidade de punições seja infinita, existem as que são inerentes

à inferioridade dos Espíritos e cujas conseqüências, salvo algumas diferenças,

são mais ou menos idênticas. A punição mais comum, entre os que são

sobretudo apegados à vida material e negligenciam o progresso espiritual,

consiste na lentidão que com que se processa a separação da alma e do

corpo, e portanto nas angústias que acompanham a morte e o despertar na

outra vida, na duração das perturbações que podem então durar desde meses

até anos. Entre os que, pelo contrário, tendo uma consciência pura,

identificam-se durante a vida corpórea com a vida espiritual e libertam-se das

coisas materiais, a separação é rápida, sem dificuldades, e o despertar

aprazível, sendo a perturbação quase inexistente.

23. Um fenômeno muito frequente entre os Espíritos de certo grau de

inferioridade moral consiste em se acreditaram ainda vivos após a morte, e

essa ilusão pode se prolongar durante anos, através dos quais eles

experimental todas as necessidades, todos os tormentos e todas as

perplexidades da vida.

24. Para o criminoso, a visão incessante de suas vítimas e das circunstâncias do

crime é um suplício cruel.

25. Alguns Espíritos são mergulhados em trevas espessas. Outros são postos num

isolamento absoluto, no mundo espiritual, atormentados pelo fato de não

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saberem qual a sua condição e o seu destino. Muitos ficam privados de verem

os seus entes queridos. Todos, em geral, passam por sofrimentos cuja

intensidade é relativa aos males que praticaram às dores e necessidades que

fizeram os outros sofrer, até que o arrependimento e o desejo de reparação

venham trazer-lhes um abrandamento de fazê-los entrever a possibilidade de

dar, por si mesmos, um fim a essa situação.

26. É um suplício para o orgulhoso ver acima dele, gloriosos e radiantes de

alegria, os que ele havia desprezado na Terra, ao mesmo tempo em que ele é

relegado aos últimos lugares. Para o hipócrita, ver-se trespassado pela luz que

revela os seus mais secretos pensamentos, que todos podem ler, não

havendo para ele nenhum meio de esconder ou se disfarçar. Para o sensual é

um suplício passar por todas as tentações, todos os desejos, sem poder

satisfazê-los. Para o avarento, ver o seu ouro desperdiçado e não poder retê-

lo. Para o egoísta, ser abandonado por todos e sofrer tudo aquilo que os

outros sofreram dele, pois ele só pensou em si durante a vida e ninguém

agora pensa nele nem o lamenta após sua morte.

27. O meio de evitar ou atenuar as conseqüências de suas faltas na vida futura é

desfazer-se o mais possível de suas faltas na vida futura é desfazer-se o mais

possível dos seus defeitos na vida presente, reparar aqui mesmo o mal para

não ter de repará-los mais tarde e de maneira mais terrível. Quanto mais

demorarmos a deixar os nossos defeitos, mais as suas conseqüências se

tornarão penosas e mais rigorosas será a reparação que tivermos que fazer.

28. A situação do Espírito, desde a sua entrada na vida espiritual, é aquela que

ele mesmo se preparou durante a sua vida corporal. Mais tarde, outra

encarnação lhe é concedida para expiar e reparar a anterior, passando por

novas provas. Mas ele a aproveitará em maior ou menor grau, segundo o seu

livre arbítrio. Se não a aproveitar, terá um trabalho de recomeçar, e cada vez

em condições mais penosas.

29. A misericórdia de Deus é sem dúvida infinita, mas não é cega. O culpado que

ela perdoou não está dispensado de satisfazer a justiça, passando pelas

conseqüências de suas faltas. Por misericórdia infinita é necessário entender

que Deus não é inexorável, deixando sempre aberta ao culpado a porta de

retorno ao bem.

30. As penas sendo temporárias e subordinadas ao arrependimento e à

reparação, que dependem da livre vontade do homem, acontecem o mesmo

com os castigos e os remédios que devem ajudar a curar as feridas do mal. Os

Espíritos em punição não se encontram na situação dos antigos condenados

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às galeras, mas como os doentes no hospital. Sofrem a doença que

freqüentemente decorre de suas próprias faltas e passam por meios

dolorosos de cura de que necessitam, mas tem a esperança de ser curados e

se curam mais rapidamente se observarem com exatidão as prescrições do

médico que solicitamente vela por eles. Se eles prolongam os sofrimentos por

sua própria culpa, o médico nada tem com isso.

31. Às penas que o Espírito sofre na vida espiritual juntam-se às da vida corporal,

que são a consequência das imperfeições dos homens, de suas paixões, do

mau emprego de suas faculdades e a expiação de suas faltas presentes e

passadas. É na vida corporal que o Espírito repara o mal de suas existências

anteriores que põe em prática as resoluções tomadas na vida espiritual. É

assim que se explicam as misérias e as dificuldades que, à primeira vista,

parecem não ter razão de ser, mas na verdade são justas desde que foram

determinadas no passado e servem para o nosso adiantamento.

32. "Deus, pergunta-se, não demonstraria maior amor por suas criaturas se as

criasse infalíveis e portanto isentas das vicissitudes decorrentes da

imperfeição? Seria necessário para isso, que ele criasse seres perfeitos, nada

tendo a conquistar, nem em conhecimentos e nem em moralidade. Os

homens são imperfeitos e , como tal, sujeitos às vicissitudes mais ou menos

penosas. Este é um fato que temos que aceitar. Mas inferir disso que Deus

não é bom, nem justo, seria uma rebeldia. Todos tem o mesmo ponto de

partida; não há nenhum que seja , na sua formação, mais bem dotado que os

outros. A via da felicidade está aberta a todos , o objetivo de todos é o

mesmo, as condições para atingi-lo são as mesmas para todos e a lei gravada

em todas as consciências foi ensinada à todos. Deus fez da felicidade o

prêmio do trabalho e não do favoritismo para que cada um tenha o seu

mérito. Todos são livres para trabalhar ou nada fazer para seu adiantamento.

Aquele que trabalha bastante e com rapidez é recompensado mais cedo, mas

aquele que se desvia do caminho ou perde o seu tempo, retarda a sua

chegada e só pode lamentar de si mesmo. O bem e o mal são facultativos e

dependem da vontade de cada um. O homem por ser livre, não é fatalmente

levado nem para um, nem para o outro"(O Céu e o Inferno).

Passes e Radiações

Os passes e radiações são recursos de cura física ou espiritual muito difundido nas

seções espíritas. Esse método de socorro espiritual tem na imposição das mãos, na

força da oração e radiações magnéticas suas principais ferramentas.

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Os passistas, médiuns que aplicam os Passes, devem permanecer em estado de

profunda concentração onde a fé, a prece e mente pura, e os sentimentos de amor

são indispensáveis à finalidade do ato.

Existem dois tipos de Passes:

A. O Passe ministrado com recursos magnéticos do próprio médium;

B. O Passe ministrado com recursos provenientes do Plano Espiritual.

Quanto à aplicação, os Passes podem ser:

A. Passes individuais, no qual as aplicações são feitas individualmente;

B. Passes coletivos, quando o Passe é aplicado em grupo;

E existem dois tipos de receptores:

a. O receptor direto, presente no momento do Passe;

b. O receptor indireto, ausente no momento do Passe, porém atingido através

das irradiações magnéticas.

Esses fluídos magnéticos serão automaticamente aceitos ou não pelo receptor. Se

consciente e sincero na sua fé há a chamada receptividade desses fluídos, se

descrente e ignorante às leis de Deus, há a chamada refratariedade à recepção do

passe, ocasionando uma perda de intensidade e de absorção dos fluídos.

PAZ SEJA CONVOSCO!

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ENDEREÇO: RUA BOA ESPERANÇA N° 68, CHÁCARA PARREIRAL-SERRA-ESPÍRITO SANTO-BRASIL.

Pr. Gilberto de Souza

BIOGRAFIA

NASCEU EM 02 DE JANEIRO DE 1975, NA CIDADE DE COLATINA, ESPÍRITO SANTO-

BRASIL, DE FAMÍLIA SIMPLÓRIA, SEM CULTURA, SEM TRADIÇÃO, MAS HONESTA.

CONHECEU O EVANGELHO COM 09 ANOS DE IDADE, FOI O PRIMEIRO ENTRE AS DUAS

FAMÍLIAS A ACEITAR A CRISTO COMO SEU SALVADOR.

CASADO COM CREUSIMAR CAETANO SILVA DE SOUZA.

PAI DE DOIS FILHOS: DAVID DE SOUZA E CAREN EDUARDA DE SOUZA.

ESTUDANTE DE JUDAÍSMO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO.

CURSO DE LIDERANÇA: SENAC (ESPECIALIZAÇÃO-TECNICAS DE CHEFIA E

LIDERANÇA-SECULAR)

CURSO ESPECIALIZADO LIDERANÇA CRISTÃ CPAD- RJ

CAPELÃO: FORMADO EM CAPELANIA PELA INSTITUIÇÃO CAFEBI CAPELANIA

FEDERAL BRASILEIRA E INTERNACIONAL. R-J

CURSOS: CAPELÃO BÁSICO, CAPELÃO SÊNIOR E CAPELÃO INTERNACIONAL.

(DEFINIÇÃO: AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, FACULTADO PELAS LEIS; FEDERAL N°

7672/88 art.5°; ESTADUAL N° 5018/95 e 5715/95; e MUNICIPAL N° 3661/2003)

EDUCADOR DE ENSINO RELIGIOSO: COM DEZOITO ANOS DE MINISTÉRIO E ESTUDO

DA BÍBLIA SAGRADA, EXEGETA COM ALTO NÍVEL DE INTERPRETAÇÃO,

DISCERNIMENTO, REVELAÇÃO E CONHECIMENTO BÍBLICO.

FUNDADOR E DIRETOR DE O INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR