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Camila Campos Vergueiro
PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE
VOCÊ JÁ PENSOU SOBRE:a regra jurídica?
o princípio jurídico?a regra-matriz de incidência tributária?
a regra da não cumulatividade?
FUNÇÃO DO DIREITO = REGULAR A CONDUTA INTER-HUMANA
SENTIDO DA CONDUTA(dever-ser)
Obrigatório (O)
Permitido (P)
Proibido (V ou Ph)
Regras Jurídicas – enfoque - função noordenamento
Regras de conduta - referem-se direta eimediatamente à conduta das pessoas nasrelações intersubjetivas – modalizadas
deonticamente (dever-ser) em O, P e V;
Regras de estrutura - dispõem sobre a formade produção de outras regras jurídicas – normasde produção normativa.
ESTRUTURA DA NORMA JURÍDICA
H CEVENTO SOCIAL S’rj S’’
Regra de Competência Tributária – CF/1988
Instituição do tributo - Regra-matriz de incidência tributária
Norma padrão de incidência tributária ou Regra-Matriz deIncidência Tributária (REMIT): fixa o núcleo do impacto jurídicoda exação tributária
REMIT = fórmula construída pelo Cientista do Direito parareduzir as complexidades da linguagem do Direito Positivo
REMIT – funções: (i) delimitar o âmbito de incidência danorma jurídica tributária; (ii) ferramenta para controlar aconstitucionalidade e a legalidade das normas queinstituem/majoram/alteram os tributos.
Regra de Competência Tributária – CF/1988
Regra-Matriz de Incidência Tributária – CRITÉRIOS:
H C
-critério material (f. g.) - critério pessoal-verbo + complemento sujeito ativo
sujeito passivo
- critério espacial - critério quantitativo
- critério temporal base de cálculo e alíquota
Instituição do tributo - Regra-matriz de incidência tributária
Regra de Competência Tributária – CF/1988
Constituição da obrigação tributária
Instituição do tributo - Regra-matriz de incidência
tributária
Lançamento
de ofício
Lançamento por
homologação
Lançamento
por declaração
Princípio Jurídico
Fonte
Base
Início
Origem
PRINCÍPIO – CONCEITO:
– “Preceitos fortemente carregados de valor e que,em função do seu papel sintático no conjunto,acabam exercendo significativa influência sobregrandes porções do ordenamento, informando ovector de comprenssão de múltiplos segmentos.” -Paulo de Barros Carvalho, in Curso de Direito Tributário
– “Conjunto das proposições diretoras,características, às quais todo o desenvolvimentoseguinte deve estar subordinado.” – Ruy Barbosa Nogueira, inCurso de Direito Tributário
PRINCÍPIO – CONCEITO:
“Enunciado lógico, implícito ou explícito, que, porsua grande generalidade ocupa posição depreeminência nos vastos quadrantes do Direito.” –Roque Antonio Carrazza, in Curso de Direito Constitucional Tributário
“É o alicerce sobre o qual se constroi um sistema.” –Regina Helena Costa, in Curso de Direito Tributário
“É mandamento nuclear de um sistema, verdadeiroalicerce dele, disposição fundamental que se irradiasobre diferentes normas compondo-lhes o espírito eo sentido” – Celso Antônio Bandeira de Mello, in Curso de Direito Administrativo
Princípio da Capacidade Contribuitiva:
aptidão de um sujeito para suportar a carga
tributária relativa aos impostos, sem o perecimento da
riqueza que lastreia a tributação – função moduladora
da carga tributária;
previsto no art. 145, § 1º da CF/1988;
princípio explícito;
capacidade contributiva objetiva: fato econômico
denotador de riqueza eleito pelo legislador;
capacidade contributiva subjetiva: manifestação de
riqueza de um sujeito individualizadamente.
Princípio da Não-Cumulatividade:
o valor do tributo devido em cada operação écompensado com a quantia incidente desse mesmotributo nas operações anteriores;
previsto no art. 153, § 3º, II e 155, § 2º, I, 154, I E195, §§ 4º e 12 da CF/1988;
princípio explícito;
operacionaliza o princípio da capacidadecontributiva.
Art. 153. Compete à União instituir impostos
sobre:
IV - produtos industrializados;
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
II - será não-cumulativo, compensando-se o que
for devido em cada operação com o montante
cobrado nas anteriores;
Não cumulatividade - IPI
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal
instituir impostos sobre:§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido emcada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestaçãode serviços com o montante cobrado nas anteriores pelomesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação emcontrário da legislação:a) não implicará crédito para compensação com o montantedevido nas operações ou prestações seguintes;b) acarretará a anulação do crédito relativo às operaçõesanteriores;
Não cumulatividade - ICMS
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
b) a receita ou o faturamento;
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de
quem a lei a ele equiparar.
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para
os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos
I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.
Não cumulatividade – PIS/COFINS
Não cumulatividade – PIS/COFINS
- LF 10637/2002 (conversão da MP 66/2002 – “MP do Bem”):
INSTITUIU O PIS-NÃO CUMULATIVO
-Base de cálculo: receita bruta da PJ;
-Alíquota: 1,65%;
-Direito de crédito: 1,65% por mês – prescrição do art. 3º + 2º -
exs.: (i) bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de
produtos destinados à venda ou na prestação de serviços; (ii)
energia elétrica consumida nos estabelecimentos ; (iii) aluguéis de
prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica,
utilizados nas atividades da empresa; etc.
Não cumulatividade – PIS/COFINS
- LF 10833/2003 (conversão da MP 135/2003): INSTITUIU ACOFINS-NÃO CUMULATIVA
- Base de cálculo: receita bruta da PJ;
- Alíquota: 7,6%;
- Direito de crédito: 7,6% por mês – prescrição do art. 3º + 2º -exs.: (i) bens e serviços, utilizados como insumo na prestação deserviços e na produção ou fabricação de bens ou produtosdestinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes; (ii)energia elétrica consumida nos estabelecimentos; (iii) alugueisde prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica,utilizados nas atividades da empresa; etc.