Prncípios Do Direito Penal

Embed Size (px)

DESCRIPTION

princípios do direito penal

Citation preview

Apresentao do PowerPoint

PRINCPIOS DO DIREITO PENAL

CASTANHAL2015

PRINCPIO DA EXCLUSIVA PROTEO DE BENS JURDICOSfinalidade do Direito Penal. Deve ser BJ fundamental, individual ou coletivo.

PRINCPIO DA INTERVENO MNIMA(Ultima Ratio)Restringir o arbtrio do legisladorEvitar definies desnecessrias de crimesEvitar imposies de penas injustas

- O mau pagador Esfera Cvel.

Demisso sem justa causa Dir. Trabalho.

PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIABaseia no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mnimo de lesividade ao bem jurdico, reconhecendo a atipicidade do fato nas perturbaes jurdicas mais leves. (JESUS, 2009, p. 10).

O Princpio da insignificncia, preceito que rene quatro condies essenciais: mnima ofensividade da conduta, inexistncia de periculosidade social do ato, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da leso provocada.

5PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIAAs decises tambm levam em conta a interveno mnima do Estado em matria penal. (BRAZIL, 2009).

Exemplo: tentativa de furto qualificado de dois frascos de xampu, no valor total de R$ 6,64, insere-se na concepo doutrinria e jurisprudencial de crime de bagatela. Embora se amolde definio jurdica do crime de furto, no ultrapassa o exame da tipicidade material, uma vez que a ofensividade da conduta se mostrou mnima; no houve nenhuma periculosidade social da ao; a reprovabilidade do comportamento foi de grau reduzidssimo e a leso ao bem jurdico se revelou inexpressiva.Segundo esse entendimento, o Estado deve ocupar-se de leses significativas, ou seja, crimes que tm potencial de efetivamente causar leso.6PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIAA extino da punibilidade por si s no exclui os efeitos processuais. Ou seja, a tentativa de furto ficaria registrada e poderia pesar contra o acusado caso ele venha ser reincidente, na qualidade de maus antecedentes.

No se pode, porm, confundir delito insignificante ou de bagatela com crimes de menor potencial ofensivo. Os ltimos possuem gravidade ao menos perceptvel socialmente, no podendo falar-se em aplicao desse princpio.

Ao ser absolvido, todavia, o acusado volta a ser considerado primrio caso seja ru posteriormente em outra ao. Estes ltimos so definidos pelo art. 61 da Lei n. 9.099/95 e submetem-se aos Juizados Especiais Criminais.7PRINCPIO DA EXTERIORIZAO OU MATERIALIZAO DO FATOExemplo: Na Alemanha nazista, no havia propriamente crimes, mas criminosos. Incriminavam-se os traidores da nao ariana e no os fatos eventualmente cometidos. Eram tipos de pessoas, no de condutas. Castigavam-se a deslealdade com o Estado, as manifestaes ideolgicas contrrias doutrina nazista, os subversivos e assim por diante. No pode existir, portanto, um direito penal do autor, mas sim do fato.PRINCPIO DA EXTERIORIZAO OU MATERIALIZAO DO FATOEm consequncia, os delitos, como pressupostos da pena no podem consistir em atitudes ou estados de nimo interiores, seno que devem se concretizar em aes humanas materiais, fsicas ou externas, quer dizer, empiricamente observveis passveis de serem descritas, enquanto tais, pelas leis penais.

No se pode castigar meros pensamentos, ideias, ideologias, manifestaes polticas ou culturais discordantes, tampouco incriminar categorias de pessoas. Os tipos devem definir fatos, associando-lhes penas.PRINCPIO DA OFENSIVIDADEPrincpio da Lesividade. Apenas condutas geradoras de danos efetivo, ou, pelo menos geradoras de perigo de dano que podem dar ensejo responsabilizao penal.

S deve ser aplicado quando a conduta ofende um bem jurdico, no sendo suficiente que seja imoral ou pecaminosa.PRINCPIO DA RESPONSABILIDADE PESSOALArt. 5, XLV CF No Direito Penal no pode haver responsabilidade por fato de outrem.11PRINCIPIO DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

Art. 18. Diz-se como crime:Crime dolosoI doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;Crime CulposoII culposo, quando agente deu causa ao resultado por imprudncia, negligncia ou impercia.PRINCIPIO DA CULPABILIDADE

nullum crimen sine culpa.

Culpabilidade como fundamento de pena.

Culpabilidade como medida da pena.ANTONIO JERISSON DA SILVA FREITASDANNILO DA COSTA GARCIAJOO VICTOR SILVA SILVEIRAMARCOS VINICIUS ALVESPRINCPIOS DO DIREITO PENAL

CASTANHAL2015

PRINCPIO DA IGUALDADE Todos so iguais perante a lei. (CF/88, art. 5,caput).

PRINCPIO DO ESTADO DE INOCNCIANingum ser culpado at o trnsito em julgado de sentena penal condenatria. (CF/88, art. 5, LVII).PRINCPIO DA HUMANIZAO DAS PENAS E PRINCIPIO PROIBIO DE PENAS INDIGNAS

Veda-se a criao, a aplicao ou a execuo de pena, bem como de qualquer outra medida que atentar contra a dignidade humana. Est previsto no art. 5, XLVII, que probe as seguintes penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada; b) de carter perptuo; c) de trabalhos forados; d) de banimento; e) cruis.

Um Estado que mata, que tortura, que humilha o cidado no s perde qualquer legitimidade, seno que contradiz sua razo de ser, colocando-se ao nvel dos mesmos delinqentes (Ferrajoli).

PRINCIPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI probe que, uma vez determinada por Lei como ilcita determinada conduta, os efeitos penais, incriminantes e condenatrios dessa Lei retroajam anteriormente vigncia dessa. Assim sendo, a prtica de uma conduta delituosa s ser punvel se praticada aps a vigncia da Lei que a proscreve.A lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru.

PRINCIPIO Bis in idemNingum pode ser punido ou julgado duas vezes pelo mesmo fato.

PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADETem o objetivo de coibir excessos desarrazoados, por meio da aferio da compatibilidade entre os meios e os fins da atuao administrativa, para evitar restries desnecessrias ou abusivas.

PRINCIPIO DA LEGALIDADE

Nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser aplicada, sem que antes desse mesmo fato tenham sido institudos porleio tipo delitivo e a pena respectiva.