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Manual proacustica
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Manual ProAcsticasobre a Norma de Desempenho
Guia prtico sobre cada uma das partes relacionadas rea de acstica nas edificaes da Norma ABNT NBR 15575:2013
Edificaes habitacionais - Desempenho
Associao Brasileira para aQualidade Acstica
2 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Manual ProAcstica sobre a Norma de Desempenho Guia prtico sobre cada uma das partes relacionadas rea de acstica nas edificaes da Norma ABNT NBR 15575:2013Edificaes habitacionais - Desempenho
AutoresEng. Juan Frias Pierrard e Eng. Davi Akkerman
Reviso tcnicaDavi Akkerman
RealizaoProAcstica Associao Brasileira para a Qualidade Acstica
Diretoria Binio 2014-2015
Diretor Presidente Davi Akkerman
Diretor Vice-Presidente Administrativo-Financeiro Alberto Safra
Diretor Vice-Presidente de Recursos Associativos Edison Claro de Moraes
Diretor Vice-Presidente de Relaes de Mercado Fernando da Silva Neves
Diretor Vice-Presidente de Atividades Tcnicas Gnter Leitner
Diretor Vice-Presidente de Comunicaes e Marketing Luciano Nakad Marcolino
Gerncia ExecutivaArq. Maria Elisa Miranda
Criao, produo grfica e ilustraesStrotbek & Bravo Associados
RevisoJornalista Heloisa Amorim de Medeiros | MTb 12.831
ImpressoRUSH Grfica e Editora Ltda.
2a Edio | Impresso Mar/2015
Associao Brasileira para aQualidade Acstica
3ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Prefcio 04
1. Instalaes, equipamentos prediais
e sistemas hidrossanitrios 06
2. Sistemas de pisos 10
3. Sistemas de vedaes verticais internas | Paredes 16
4. Sistemas de vedaes verticais externas | Fachadas 21
5. Sistemas de coberturas 25
Referncias Normativas 28
ndice
4 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Prefcio
O conceito de desempenho de edificaes teve origem na Europa, ainda nos anos 1960, tornando-se uma metodologia estruturada para projetar, desenvolver materiais, componentes e sistemas a partir dos anos 1980, com a publicao da norma ISO 6241 - Performance standards in building - Principles for their preparation and factors to be considered, 1984, que estabeleceu o conjunto de requisitos aos quais uma edificao deve atender visando a segurana, habitabilidade e sustentabilidade.
Neste contexto, o desempenho acstico das edificaes, em vrios pases, acabou se tornando exigncia de leis e cdigos de obras, tendo em vista seu impacto sobre a sade humana.
Nos anos que se seguiram, a referncia estabelecida pela ISO com a publicao da ISO 6241, da segunda metade dos anos 1980 em diante, teve um contexto econmico totalmente desfavorvel no Brasil para que se trabalhasse no mesmo sentido quanto ao desempenho de edificaes.
Com a escassez de recursos para financiar a produo de edificaes, em especial habitacionais, o foco em toda a cadeia produtiva, face baixa escala de produo diante das necessidades do Pas, foi a racionalizao e reduo de custos.
Essa racionalizao, traduzida em reduo de espessuras de paredes, pisos, ausncia de algumas solues construtivas e no no
caminho para uso de sistemas construtivos industrializados, resultou numa perda do desempenho acstico que, ainda que intuitivamente, os sistemas tradicionalmente usados at os anos 1980 tinham.
Sem requisitos e critrios e sem conhecimento tcnico suficiente, os tomadores de deciso sobre o projeto e sistemas construtivos geraram esta racionalizao focando apenas na manuteno das condies de segurana estrutural. Isso levou a uma grande reduo de espessuras de lajes, a adoo de sistemas que hoje se mostram inadequados do ponto de vista do desempenho acstico, e reduo de espessuras de paredes.
A NBR 10152 - Nveis de rudo para conforto acstico, que existe desde 1987, estabelece os nveis de rudo mximos admissveis nos ambientes segundo o tipo de uso. Mas nosso mercado de construo civil nunca buscou atend-la com solues que pudessem alcanar estes nveis l estabelecidos.
A NBR 15575 veio definir, a partir desses nveis admissveis previstos na NBR 10152, os nveis de desempenho que os sistemas construtivos devem ter para atenuar a transmisso dos rudos gerados externa e internamente nas edificaes habitacionais.
Regulam-se assim os nveis de desempenho acstico das paredes externas, das esquadrias utilizadas em dormitrios, das paredes internas que separam duas unidades, das paredes
5ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Eng. Maria Anglica Covelo Silvadiretora da NGI Consultoria e Desenvolvimento
internas que separam as unidades das reas comuns, do conjunto de paredes e portas que separam duas unidades, e dos sistemas de pisos com relao ao rudo areo e de impacto.
De forma no obrigatria a NBR 15575 tambm estabelece parmetros para os rudos de equipamentos. Estes parmetros explcitos em um anexo informativo visam estabelecer referncia para o empreendedor dar tratamento aos rudos gerados por equipamentos sem, no entanto, serem parmetros obrigatrios.
No atendimento destes requisitos, o empreendedor deve definir o nvel de critrio a atender, sendo o mnimo o nvel obrigatrio para qualquer padro de empreendimento, em funo da tecnologia vivel para cada nvel - mnimo, intermedirio ou superior - e em funo das caractersticas de mercado do empreendimento.
Conforme definido nas incumbncias dos intervenientes previstos na NBR 15575, cabe aos fabricantes de sistemas construtivos de vedaes internas (paredes de alvenaria, drywall, etc) ou externas (paredes de alvenaria, chapas cimentcias, painis pr-moldados, esquadrias de dormitrios e portas de entrada, que tenham um hall e parede de geminao com outra unidade) apresentar ao projetista e ao empreendedor o desempenho de seus
sistemas quando medidos em laboratrio. E cabe ao empreendedor analisar estes dados quanto capacidade de atenderem a condio de desempenho em campo exigida do incorporador/construtor.
A especificao precisa se basear nestes da-dos e o incorporador/construtor deve saber, de antemo, as condies de execuo e instala-o necessrias para atender aos requisitos e critrios estabelecidos.
Qualquer sistema utilizado deve ser passvel de demonstrao, para que, quando necessrio, se possa efetivamente obter evidncias de que os nveis exigidos pela NBR 15575 so atendidos. Estas evidncias devem estar registradas por resultados de ensaios realizados pelo fabricante.
O usurio, por sua vez, precisa ser informado sobre como suas aes de uso, operao e manuteno podem alterar o desempenho acstico que recebeu, tais como alteraes de paredes, pisos, portas e esquadrias.
Este Manual esclarece aos agentes de especificao, projeto e construo o que fazer para cada requisito. Cabe agora a todos os agentes envolvidos efetivamente incorporarem essa nova cultura s prticas de desenvolvimento de novos empreendimentos residenciais.
6 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Instalaes, equipamentos prediais e sistemas hidrossanitriosOs requisitos de nveis de rudo deste captulo so relativos :
ABNT NBR 15575-1:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 1: Requisitos gerais (Anexo E5)
ABNT NBR 15575-6:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitrios (Anexo B1)
1
7ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Introduo
recomendvel que as instalaes e equipamentos prediais, assim como os sistemas hidrossanitrios, no produzam nveis de presso sonora elevados no interior dos dormitrios.
Os requisitos de nveis de rudo para estes sistemas so informativos (no obrigatrios).
Abrangncia
Equipamentos, instalaes e sistemas de uso coletivo acionados por terceiros que no o prprio usurio da unidade habitacional a ser avaliada: Elevadores Descargas hidrulicas/
tubulaes Esgotos Bombas Exaustores Ventiladores
Equipamentos, instalaes e sistemas individuais cujo acionamento acontea por ao do prprio usurio: Caixa dagua
em habitaes unifamiliares
Triturador de alimentos em cozinha
Geradores de emergncia
Sirenes
No abrangeAbrange
8 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Requisitos
A NBR 15575-1 (E.5.2) e NBR 15575-6 (B.1.2) estabelecem os limites de rudo em dormitrios para instalaes e equipamentos prediais, assim como para sistemas hidrossanitrios, classificados em trs nveis de desempenho informativos, Mnimo (M), Intermedirio (I) e Superior (S).
Existem requisitos tanto para os rudos integrados durante um perodo de tempo correspondente ao ciclo de operao do equipamento (Laeq,nt) como para os nveis sonoros mximos produzidos instantneos (Lasmax,nt). Recomenda-se que sejam observados simultaneamente para atender a um nvel de desempenho.
Avaliao do desempenho
A norma de desempenho permite a realizao das medies por dois mtodos com procedimentos diferentes: engenharia e controle. A preciso do mtodo de controle inferior, levando a maiores incertezas nos resultados, que podem ser conflitantes na hora de avaliar o atendimento norma. Por isso, recomenda-se a realizao das medies pelo mtodo de engenharia.
DescrioNvel de presso
sonora equivalente padronizado
Nvel de presso sonora mximo
padronizado
Parmetro
Laeq,nt
Lasmax,nt
Mtodo
Engenharia
Controle
Engenharia
Controle
Norma
ISO 16032
ISO 10052
ISO 16032
ISO 10052
Descrio Parmetro dB Nvel de desempenho
Nvel de presso sonora mximo
padronizado
Nvel de presso sonora equivalente
padronizado
Lasmax,nt
Laeq,nt
42 39 36
37 34 30
MnimoIntermedirio
Superior
MnimoIntermedirio
Superior
9ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Medio do rudo de instalaes, equipamentos prediais e sistemas hidrossanitrios
A metodologia de medio especificada nas normas ISO 16032 e ISO 10052 est baseada na medio dos nveis de presso sonora no interior do dormitrio, com o equipamento ligado.
O tempo de medio ser de:
30 segundos para equipamentos que gerem rudos contnuos e uniformes (climatizao, bombas, etc.)
Um ciclo completo de funcionamento (definido no Anexo B da ISO 16032) para equipamentos que gerem rudos descontnuos (elevadores, descargas hidrulicas, etc.)
Durante esse tempo, dever ser medido o nvel equivalente ponderado A, assim como o nvel mximo ponderado A, com o equipamento de medio calibrado, configurado em resposta Slow.
Estes nveis sero corrigidos com o rudo residual (LAeq,ai) (existente com o equipamento desligado) e com uma correo segundo as condies acsticas do recinto receptor (reverberao sonora), proporcionando o nvel de presso sonora equivalente ponderado A e padronizado (Laeq,nt) e o nvel de presso sonora mximo ponderado A e padronizado (Lasmax,nt), que so os valores comparveis com os nveis de desempenho da NBR 15575-1 e NBR 15575-6.
recomendvel que estes requisitos de desempenho, mesmo que INFORMATIVOS, sejam observados, pois os rudos de equipamentos prediais e de sistemas hidrossanitrios so origem da maior parte das reclamaes dos moradores de edifcios residenciais.
10 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Sistemas de pisosOs requisitos de isolamento acstico deste captulo so relativos :
ABNT NBR 15575-3:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos
2
11ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Introduo
Os sistemas de pisos, que separam unidades habitacionais autnomas em diferentes andares, devem garantir um desempenho adequado de isolamento acstico areo (conversaes, TV, msica, etc.) e de isolamento acstico ao rudo de impacto (passos, queda de objetos, arrastar de mveis, etc.).
SistemaOs sistemas de pisos esto compostos pelos seguintes elementos:
Camada estrutural: 1. Laje: Diversas morfologias: pr-moldada, nervurada, treliada, concreto armado,
etc. Seu desempenho de isolamento ao rudo areo (Dnt,w) e de impacto (Lnt,w) dependem das suas propriedades (densidade, espessura, rigidez, dimenses e caractersticas estruturais de contorno).
Elementos opcionais:
2. Contrapiso: Normal de argamassa de cimento/areia. Contrapiso flutuante: Interpondo um material resiliente entre a laje e o contrapiso
reforado, o que melhora consideravelmente o isolamento ao rudo areo e de impacto da laje, podendo-se atingir ndices Intermedirio ou Superior, dependendo da tipologia.
RequisitosA NBR 15575-3 estabelece os limites mnimos de isolamento acstico ao rudo areo e de impactos (Item 12.3):
Parmetro Critrio DesempenhoMN INT SUP
Nvel de presso
sonora de impacto padro
ponderado
Lnt,w
Sistema de piso separando unidades habitacionais autnomas posicionadas
em pavimentos distintos
Sistema de piso de reas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, tais
como home theater, salas de ginstica, salo de festas, salo de jogos,
banheiros e vestirios coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades
habitacionais autnomas
80dB
55dB
65dB
50dB
55dB
45dB
Isolamento ao rudo de impacto de sistemas de pisos
Obs.: Valores em negrito so normativos (obrigatrios) e os demais informativos.
12 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Notas:
1. O ndice Dnt,w representa o isolamento aos rudos areos medido no campo (obra), assim como o ndice Rw representa o isolamento medido em laboratrio do mesmo sistema. Geralmente, apresentam valores diferentes decorrentes das condies estruturais e executivas.
2. O ndice Lnt,w representa o nvel de presso sonora ponderado medido no campo(obra), oriundo da transmisso decorrente de impactao normalizada no piso acima do ambiente receptor.
Obs.: Valores em negrito so normativos (obrigatrios) e os demais informativos.
Parmetro Critrio DesempenhoMN INT SUP
Diferena padronizada
de nvel ponderada
Dnt,w
Sistema de piso separando unidades habitacionais autnomas de reas em que um dos recintos seja dormitrioSistema de piso separando unidades habitacionais autnomas de reas comuns de trnsito eventual, tais
como corredores e escadaria nos pavimentos, bem como em
pavimentos distintos. Situao onde no haja dormitrio
Sistema de piso separando unidades habitacionais autnomas de reas
comuns de uso coletivo, para atividades de lazer e esportivas, tais como home theater, salas de
ginstica, salo de festas, salo de jogos, banheiros e vestirios coletivos,
cozinhas e lavanderias coletivas
45 dB
40 dB
45 dB
50 dB
45 dB
50 dB
55 dB
50 dB
55 dB
Isolamento ao rudo areo de sistemas de pisos
13ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Transmisso de rudo de impacto
A transmisso de rudo de impacto entre duas unidades habitacionais sobrepostas em uma edificao se produz atravs do prprio sistema de piso (1 via de transmisso direta) e os elementos laterais ou paredes (4 vias de transmisso indireta). Essas transmisses dependem das propriedades das solues construtivas, as unies entre elas e a geometria dos recintos. Devido a isso o desempenho de isolamento ao rudo de impacto entre dois ambientes separados por um sistema de pisos de um edifcio (Lnt,w) inferior ao desempenho do mesmo sistema de piso ensaiado em laboratrio (Ln,w).
Transmisso de rudo areo
A transmisso de rudo areo entre duas unidades habitacionais sobrepostas em uma edificao se produz atravs do prprio sistema de piso (1 via de transmisso direta) e os elementos laterais ou paredes (12 vias de transmisso indireta). Essas transmisses dependem das solues construtivas, das unies entre elas e da geometria dos recintos. Devido a isso, o desempenho de isolamento ao rudo areo entre dois ambientes separados por um sistema de pisos de um edifcio (Dnt,w) geralmente inferior ao desempenho do mesmo sistema de piso ensaiado em laboratrio (Rw).
Projeto acstico
As normas europeias EN 12354-1 e EN 12354-2 contm os procedimentos que permitem estimar o desempenho de isolamento acstico ao rudo areo (Dnt,w) e isolamento acstico ao rudo de impacto (Lnt,w) em edificaes a partir das propriedades dos diferentes elementos e sistemas construtivos envolvidos, suas unies e geometrias, avaliando as diferentes vias de transmisso. Tambm existem no mercado softwares especficos para estimativa de desempenho acstico, que englobam essas questes.
14 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Avaliao do desempenho
A metodologia para avaliar o atendimento dos limites de desempenho de isolamento ao rudo areo e de isolamento ao rudo de impacto consiste em medies acsticas conforme procedimentos padronizados especificados em normas internacionais.
A norma de desempenho permite a realizao das medies por dois mtodos, com procedimentos diferentes: engenharia e controle. A preciso do mtodo de controle inferior, com maiores incertezas nos resultados que podem conflitar na hora de avaliar o atendimento norma. Por isso, se recomenda a realizao das medies pelo mtodo de engenharia.
Descrio
Diferena padronizada de nvel ponderada
Parmetro
Dnt,w
Mtodo
Engenharia
Controle
NormaISO 140-4(*)
ISO 717-1
ISO 10052ISO 717-1
Isolamento acstico ao rudo areo
Medio de isolamento ao rudo areo
A metodologia de medio especificada nas normas ISO 140-4(*) e ISO 10052,est baseada na emisso de rudo em um dos recintos mediante uma fonte sonora omnidirecional, e medio dos nveis de presso sonora em bandas de frequncia neste recinto (emissor) e no recinto prximo (receptor). A diferena entre ambos os nveis, com uma correo segundo as condies acsticas do recinto receptor, proporcionam a Diferena de nveis padronizada (Dnt), que convertida em um nmero nico atravs da ISO 717-1 obtendo a Diferena padronizada ponderada (Dnt,w) que o valor comparvel com os nveis de desempenho da NBR 15575-3.
Descrio
Nvel de presso sonora de impacto padro ponderado
Parmetro
Lnt,w
Mtodo
Engenharia
Controle
NormaISO 140-7(**)
ISO 717-2
ISO 10052ISO 717-2
Isolamento acstico ao rudo de impacto
15ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Medio de isolamento ao rudo de impacto
A metodologia de medio especificada nas normas ISO 140-7(**) e ISO 10052 est baseada na emisso de rudo de impacto, atravs de uma mquina de impactos padronizada no recinto superior (emissor), e medio do nvel de presso sonora em bandas de frequncia no recinto subjacente (receptor). O nvel registrado processado com uma correo, segundo as condies acsticas do recinto receptor (obtidas pela medio do tempo de reverberao), proporcionam o Nvel de presso sonora de impacto padro (Lnt). Este convertido em um nmero nico atravs da ISO 717-2 obtendo o Nvel de presso sonora de impacto padro ponderado (Lnt,w), que o valor comparvel com os nveis de desempenho da NBR 15575-3.
Nota: Este procedimento de medio dever ser efetuado sobre o piso acabado, na condio em que ser entregue ao usurio.
Recomendaes para melhores desempenhos
No anexo E da norma, esto inclusas duas tabelas com indicao de requisitos NO obrigatrios dos desempenhos INTERMEDIRIO e SUPERIOR, para quando houver interesse, e que podem ser atingidos com a introduo de contrapisos flutuantes sobre mantas resilientes.
O requisito MNIMO para isolamento de rudo de impacto entre unidades (LnT,w 80dB) reconhecidamente insuficiente para prover o desejvel conforto aos usurios. Portanto, recomendamos, sempre que possvel, o desempenho INTERMEDIRIO ou SUPERIOR, seja pela aplicao de contrapisos flutuantes ou por sistemas de lajes mais robustos.
______ (*) - A Norma ISO 140-4 foi substituida pela ISO 16283-1 em 2014.(**) - A Norma ISO 140-7 dever ser substituida pela ISO 16283-2 em 2015.
16 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Sistemas de vedaes verticais internas | ParedesOs requisitos de isolamento acstico deste captulo so relativos :
ABNT NBR 15575-4:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedaes verticais internas e externas SVVIE
3
17ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Introduo
Os sistemas de vedao vertical interna so as paredes que separam as diferentes unidades habitacionais autnomas. Estes devem garantir nas edificaes um desempenho adequado de isolamento acstico ao rudo areo (conversaes, TV, msica, etc.).
Sistema
Os sistemas de vedaes verticais internas esto compostos pelos seguintes elementos:
Elemento base:
1. Parede: Diversas morfologias:
Massivos: Alvenaria (bloco de concreto, cermico ou de gesso), concreto pr-moldado ou moldado in loco. Seu desempenho de isolamento ao rudo areo (Dnt,w) depende fundamentalmente da sua densidade superficial para paredes simples.
Leves: Sistemas drywall. Seu desempenho de isolamento ao rudo areo depende de sua composio (nmero de placas, perfis, banda acstica perimtrica), espessura da cavidade e presena de material absorvente na cavidade.
Elementos opcionais:
1. Revestimentos: De gesso, argamassa ou cermicos aplicados sobre as paredes.
18 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Obs.: Valores em negrito so normativos (obrigatrios) e os demais informativos.
Parmetro Elemento DesempenhoMN INT SUP
Diferena padronizada
de nvel ponderada
(Dnt,w)
Paredes entre unidades habitacionais autnomas (paredes de geminao) nas
situaes onde no haja ambiente dormitrioParedes entre unidades habitacionais
autnomas (paredes de geminao) no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitrioParede cega de dormitrios entre uma unidade
habitacional e reas comuns de trnsito eventual, tais como corredores e escadaria nos
pavimentos
Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e reas comuns de trnsito eventual, tais como corredores e
escadarias nos pavimentos
Parede cega entre unidade habitacional e reas comuns de permanncia de pessoas,
atividades de lazer e atividades esportivas, tais como home theater, salas de ginstica, salo
de festas, salo de jogos, banheiros e vestirios coletivos, cozinhas e lavanderias coletivasConjunto de paredes e portas de unidades
distintas separadas por um hall (DnT,w) obtida entre as unidades
40 dB
45 dB
40 dB
30 dB
45 dB
40 dB
45 dB
50 dB
45 dB
35 dB
50 dB
45 dB
50dB
55 dB
50 dB
40 dB
55 dB
50 dB
Isolamento ao rudo areo de sistemas de vedaes verticais internas (paredes)
Notas:1. O ndice (Dnt,w) representa o isolamento aos rudos areos medidos no campo (obra),
assim como o ndice Rw medido em laboratrio do mesmo sistema. Geralmente, apresentam valores diferentes decorrentes das condies estruturais e executivas.
2. No anexo F da norma esto inclusas as tabelas F.11 e F.12, com indicao dos sistemas construtivos e respectivos desempenhos aproximados equivalentes em Rw, porm estas devem ser utilizadas com cautela, em razo das diferenas que podem ocorrer de desempenho de um mesmo sistema medido em laboratrio e no campo.
Requisitos
A NBR 15575-4 estabelece os limites mnimos de isolamento acstico ao rudo areo (Tabela 18 Item 12.3.2.2.), assim como define nveis de desempenho informativos, Intermedirio (I) e Superior (S) que proporcionam um maior conforto (Anexo F.6.1.2).
19ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Transmisso de rudo areo
A transmisso de rudo areo entre duas unidades habitacionais separadas por uma parede ocorre atravs da prpria parede (1 via de transmisso direta) e dos elementos laterais, como paredes, fachadas ou pisos (12 vias de transmisso indireta). Essas transmisses dependem das propriedades das solues construtivas, unies entre elas e da geometria dos recintos. Devido a isso, o desempenho de isolamento ao rudo areo entre dois ambientes separados por um sistema de vedao vertical interna (parede) de um edifcio (Dnt,w) geralmente inferior ao desempenho dessa mesma parede medido em laboratrio (Rw).
Projeto acstico
As normas europeias EN 12354-1 contm os procedimentos que permitem estimar o desempenho de isolamento acstico ao rudo areo (Dnt,w) em edificaes, a partir das propriedades dos diferentes elementos e sistemas construtivos envolvidos, suas unies e suas geometrias, avaliando as diferentes vias de transmisso. Tambm existem no mercado softwares especficos para esses casos.
Avaliao do desempenho
A metodologia para avaliar o atendimento dos limites de desempenho de isolamento ao rudo areo consiste nas medies acsticas conforme os procedimentos padronizados especificados em normas internacionais.
A norma de desempenho permite a realizao das medies por dois mtodos com procedimentos diferentes: engenharia e controle. A preciso do mtodo de controle inferior, gerando maiores incertezas nos resultados e podem conflitar na hora de avaliar o atendimento norma. Por isso, recomendada a realizao das medies pelo mtodo de engenharia.
20 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Descrio
Diferena padronizada de nvel ponderada
Parmetro
(Dnt,w)
Mtodo
Engenharia
Controle
Norma
ISO 140-4(*)
ISO 717-1
ISO 10052
ISO 717-1
Medio de isolamento ao rudo areo
A metodologia de medio especificada nas normas ISO 140-4(*) e ISO 10052 est ba-seada na emisso de rudo em um dos recintos, mediante uma fonte sonora omnidire-cional, e medio dos nveis de presso sonora em bandas de frequncia neste recinto (emissor) e no recinto prximo (receptor). A diferena entre ambos os nveis, com uma cor-reo segundo as condies acsticas do recinto receptor, proporcionam a Diferena de nveis padronizada (Dnt), que convertida em um nmero nico atravs da ISO 717-1 ob-tendo-se a Diferena padronizada de nvel ponderada (Dnt,w) que o valor comparvel com os nveis de desempenho da NBR 15575-4.
Recomendaes para melhores desempenhos
No anexo F da norma est inclusa a tabela F.10 com indicao de requisitos NO obrigatrios de desempenhos INTERMEDIRIO e SUPERIOR, para quando houver interesse voluntrio.
A variedade de tipologias construtivas demanda mais ensaios de LABORATRIO, para a melhor caracterizao dos produtos e sistemas por parte dos fornecedores. Por outro lado, os ensaios de CAMPO/OBRA so imprescindveis para a verificao do atendimento aos requisitos de desempenho. Deve-se considerar ainda a influncia de variveis no resultado final, tais como o projeto, materiais selecionados, mo de obra e tecnologia executiva, que podem afetar significativamente o desempenho pretendido.
______ (*) - A Norma ISO 140-4 foi substituida pela ISO 16283-1 em 2014.
21ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Sistemas de vedaes verticais externas | Fachadas4Os requisitos de isolamento acstico deste captulo so relativos :
ABNT NBR 15575-4:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedaes verticais internas e externas SVVIE
22 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Introduo
Os sistemas de vedao vertical externa (fachadas) que separam dormitrios do exterior devem garantir um desempenho adequado de isolamento acstico ao rudo areo (trfego, avies, trens, etc.). O desempenho mnimo adequado exigido em funo do rudo exterior existente no entorno do empreendimento.
Sistema
Os sistemas de vedaes verticais externas esto geralmente compostos pelos seguintes elementos:
1. Parede: Diversas morfologias.
2. Esquadrias: o ponto mais fraco de isolamento acstico de uma fachada.
Requisitos
A NBR 15575-4 estabelece os limites normativos de isolamento acstico ao rudo areo (Tabela 17 Item 12.3.1.2.), assim como define nveis de desempenho informativos, Intermedirio (I) e Superior (S) que proporcionam um maior conforto (Anexo E, tabela F.9).
Obs.: Valores em negrito so normativos (obrigatrios) e os demais informativos.
Notas:1. No h requisitos especficos para salas, cozinhas e banheiros.2. Em regies de aeroportos, estdios, rodovias, ferrovias h necessidade de estudos especficos.
Parmetro Rudo Externo DesempenhoMN INT SUP
Diferena padronizada de nvel ponderada a 2 metros de distncia da
fachada
D2m,nT,w
Habitao localizada distante de fontes de rudo intenso de
quaisquer naturezas
Habitao localizada em reas sujeitas a situaes de rudo no enquadrveis nas classes I e III
Habitao sujeita ao rudo intenso de meios de transporte e de outras naturezas, desde que
esteja de acordo coma legislao
20 dB
25 dB
30 dB
25 dB
30 dB
35 dB
30 dB
35 dB
40 dB
Isolamento ao rudo areo de sistemas de vedaes externas (fachadas)
I
II
III
Classede rudo
Localizao
23ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Projeto acstico
As normas europeias EN 12354-3 contm os procedimentos que permitem estimar o desempenho de isolamento acstico ao rudo areo externo (D2m,nT,w) em edificaes, a partir das propriedades dos diferentes elementos e sistemas construtivos envolvidos, suas unies e suas geometrias, avaliando as diferentes vias de transmisso. Tambm existem no mercado softwares especficos para esses casos.
Os nveis de rudo existentes no exterior da habitao podem ser avaliados com medies de nveis sonoros, conforme ABNT NBR 10.151, ou estimados de forma preditiva com softwares de simulao acstica.
Avaliao do desempenho
A metodologia para avaliar o atendimento dos limites de desempenho de isolamento ao rudo areo consiste nas medies acsticas conforme procedimentos padronizados especificados em normas internacionais.
A norma de desempenho permite a realizao das medies por dois mtodos, com procedimentos diferentes: engenharia e controle. A preciso do mtodo de controle inferior, gerando maiores incertezas nos resultados e podem conflitar quando se avaliar o atendimento norma. Por isso, recomenda-se a realizao das medies pelo mtodo de engenharia.
Descrio
Diferena padronizada de
nvel ponderada a 2 metros de distncia
da fachada
Parmetro
D2m,nT,w
Mtodo
Engenharia
Controle
Norma
ISO 140-5(*)
ISO 717-1
ISO 10052
ISO 717-1
Isolamento acstico ao rudo areo
______ (*) - Em 2015 est prevista a substituio da Norma ISO 140-5 pela ISO 16283-3.
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Medio de isolamento ao rudo areo
A metodologia de medio especificada nas normas ISO 140-5(*) e ISO 10052 est baseada na emisso de rudo do ambiente exterior fachada, mediante uma fonte sonora posicionada de forma normalizada. E medio dos nveis de presso sonora em bandas de frequncia no exterior a uma distncia de 2 metros da fachada e no recinto receptor. A diferena entre ambos os nveis, com uma correo segundo as condies acsticas do recinto receptor, proporcionam a Diferena padronizada de nveis (D2m,nT), que convertida em um nmero nico atravs da ISO 717-1, obtendo-se a Diferena padronizada de nvel ponderado (D2m,nT,w), que o valor comparvel com os nveis de desempenho da NBR 15575-4.
A ttulo informativo, os nveis de presso sonora equivalentes LAeq incidentes nas fachadas das edificaes para cada classe de rudo considerada:
Classe de rudo
I
II
III
Nvel de presso sonora equivalente LAeq - dB
At 60 dBA
60 a 65 dBA
65 a 70 dBA
Notas: 1. Para LAeq acima de 70dB, realizar estudos especficos.2. O quadro acima informativo e no consta da norma.3. Para caracterizao da Classe de Rudos no entorno de terrenos, devem ser realizadas
medies segundo Norma ABNT NBR 10151 (em reviso), com estimativa ou simulao da incidncia sonora nas fachadas futuras.
Recomendaes para melhores desempenhosNo anexo F da norma est inclusa uma tabela com indicao de requisitos NO obrigatrios de desempenhos INTERMEDIRIO e SUPERIOR, para quando houver interesse voluntrio.
Os sistemas de janelas so os mais vulnerveis no isolamento acstico de uma fachada e, por isso, condicionam seu desempenho. As janelas so formadas por vrios elementos (vidro, esquadria, caixa de persiana, ferragens, sistema de fechamento e vedaes), sendo que cada um deles tem papel importante no desempenho final. Devido a esta complexidade, recomendvel que os fabricantes forneam ensaios de laboratrio, a fim de comprovar seu isolamento acstico. Alm disso, a instalao na obra deve ser da melhor qualidade, fiscalizada e ensaiada por amostragem aleatria para verificao do atendimento ao requisito de desempenho pretendido.
______ (*) - Em 2015 est prevista a substituio da Norma ISO 140-5 pela ISO 16283-3.
25ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Sistemas de coberturasOs requisitos de isolamento acstico deste captulo so relativos :
ABNT NBR 15575-5:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas
5
26 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Introduo
O conjunto de fachada/cobertura das edificaes deve garantir um desempenho adequado de isolamento acstico ao rudo areo proveniente do exterior (trfego, ferrovias, etc.) e, no caso tratar-se de uma cobertura acessvel de uso coletivo, tambm devem garantir um isolamento acstico ao impacto (passos, queda de objetos, arrastar de mveis, etc.).
Requisitos
A NBR 15575-5 estabelece os limites normativos de isolamento acstico ao rudo areo (Item 12.3) e de impacto (Item 12.4), assim como define nveis de desempenho informativos, Intermedirio (I) e Superior (S) que proporcionam um maior conforto (Anexo I tabela I.5).
Obs.: Valores em negrito so normativos (obrigatrios) e os demais informativos.
Notas:
1. No h requisitos especficos para salas, cozinhas, banheiros.2. Em regies de aeroportos, estdios, rodovias, ferrovias h necessidade de estudos
especficos.
Parmetro Rudo externo DesempenhoMN INT SUP
Diferena padronizada de nvel ponderada a 2 metros de distncia da
fachada
D2m,nT,w
Habitao localizada distante de fontes de rudo intenso de
quaisquer naturezas
Habitao localizada em reas sujeitas a situaes de rudo
no enquadrveis nas classes I e III
Habitao sujeita ao rudo intenso de meios de transporte e de outras naturezas, desde que esteja de acordo com a
legislao
20 dB
25 dB
30 dB
25 dB
30 dB
35 dB
30 dB
35 dB
40 dB
Isolamento ao rudo areo de sistemas de vedaes externas (fachadas e coberturas)
I
II
III
Classede rudo
Localizao
27ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
Abaixo, os nveis de presso sonora equivalentes LAeq incidentes nas fachadas das edificaes para cada classe de rudo considerada:
Notas: 1. Para LAeq acima de 70dB, realizar estudos especficos.2. O quadro acima informativo e no consta da norma.3. Para caracterizao da Classe de Rudos no entorno de terrenos, devem ser realizadas
medies segundo Norma ABNT NBR 10151 (em reviso), com estimativa ou simulao da incidncia sonora nas fachadas futuras.
Obs.: Valores em negrito so normativos (obrigatrios) e os demais informativos.
Descrio Parmetro DesempenhoMN INT SUP
Nvel de presso sonora de impacto
padronizado ponderado
L nT,wDormitrios e salas de estar
localizados abaixo de coberturas acessveis de uso coletivo
55 dB 50 dB 45 dB
Isolamento ao rudo de impacto em sistemas de cobertura
Recomendaes para melhores desempenhos
No anexo I da norma esto inclusas duas tabelas com indicao de requisitos NO obrigatrios de desempenhos INTERMEDIRIO e SUPERIOR, para quando houver interesse voluntrio.
Classe de rudo
I
II
III
Nvel de presso sonora equivalente LAeq - dB
At 60 dBA
60 a 65 dBA
65 a 70 dBA
uma prtica frequente nos projetos atuais a previso de reas de lazer de uso coletivo nas coberturas dos edifcios, incluindo salo de festas, piscina e academia de ginstica. Isso demanda cuidados especiais de isolamento acstico, especialmente quanto ao rudo de impacto, visto que para esta situao a norma de desempenho bem mais restritiva (LnT,w 55dB).Para o atendimento a esse requisito, recomenda-se a aplicao de contrapisos flutuantes.
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Normas Nacionais
ABNT NBR 15575-1:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR 15575-3:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos
ABNT NBR 15575-4:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedaes verticais internas e externas SVVIE
ABNT NBR 15575-5:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas
ABNT NBR 15575-6:2013 Edificaes habitacionais - Desempenho Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitrios
Referncias Normativas
ABNT NBR 10151: 2000 Verso Corrigida: 2003 (em reviso) Acstica - Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento
ABNT NBR 10152: 1987 Verso Corrigida: 1992 (em reviso) Nveis de rudo para conforto acstico - Procedimento
(Em 2015 dever ser publicada nova verso)
Normas Internacionais
ISO 140-4:1998 Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms
Substituida pela ISO 16283-1:2014 Acoustics - Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 1: Airborne sound insulation
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ISO 140-5:1998 Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of faade elements and faades
(Em reviso) com previso de ser substituida em 2015 pela ISO 16283-3 Acoustics - Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 3: Faade sound insulation
ISO 140-7:1998 Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors
(Em reviso) com previso de ser substituida em 2015 pela ISO 16283-2 Acoustics - Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 2: Impact sound insulation
ISO 717-1:2013 Acoustics - Rating of sound insulation in buildings and of building elements - Part 1: Airborne sound insulation
ISO 717-2:2013 Acoustics - Rating of sound insulation in buildings and of building elements - Part 2: Impact sound insulation
ISO 16032:2004 Acoustics - Measurement of sound pressure level from service equipment in buildings - Engineering method
ISO 10052:2004 Acoustics - Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service equipment sound - Survey method
ISO 10140-2:2010 Acoustics - Laboratory measurement of sound insulation of building elements - Part 2: Measurement of airborne sound insulation
ISO 10140-4:2010 Acoustics - Laboratory measurement of sound insulation of building elements - Part 4: Measurement procedures and requirements
30 ProAcstica | Norma ABNT NBR 15575:2013
ISO 10140-5:2010 Acoustics - Laboratory measurement of sound insulation of building elements - Part 5: Requirements for test facilities and equipment
ISO 15712-1:2005 Building acoustics - Estimation of acoustic performance of buildings from the performance of elements - Part 1: Airborne sound insulation between rooms
ISO 15712-2:2005 Building acoustics - Estimation of acoustic performance of buildings from the performance of elements - Part 2: Impact sound insulation between rooms
ISO 15712-3:2005 Building acoustics - Estimation of acoustic performance of buildings from the performance of elements - Part 3: Airborne sound insulation against outdoor sound
ISO 15712-4:2005 Building acoustics - Estimation of acoustic performance of buildings from the performance of elements - Part 4: Transmission of indoor sound to the outside
EN 12354-1:2000 Building acoustics. Estimation of acoustic performance in buildings from the performance of elements. Airborne sound insulation between rooms
EN 12354-2:2000 Building acoustics. Estimation of acoustic performance in buildings from the performance of elements. Impact sound insulation between rooms
EN 12354-3:2000 Building acoustics. Estimation of acoustic performance in buildings from the performance of elements. Airborne sound insulation against outdoor sound
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CONFORTO
ACSTICO
SADE PARA
TODOS!
As coberturas acessveis de uso coletivo devem ter maior isolamento ao rudos de impacto.
O isolamento ao rudo de impacto entre pavimentos ser controlado.
O isolamento acstico de fachadas passa a ser exigido em funo do rudo local externo.
A Norma ABNT NBR 15.575 permite a verificao de suas exigncias mediante medio acstica no local.
recomendvel que os equipamentos prediais no ultrapassem os 37 dBA nos dormitrios
As instalaes hidrossanitrias, quando em uso, no devem ultrapassar nveis mximos de rudos recomendados.
O isolamento acstico ao rudos areos entre dormitrios de apartamentos distintos deve ser no mnimo 45 dB
Os rudos nas edificaes so a principal causa de reclamao entre os usurios/condminos.
Os sistemas construtivos dos edifcios podero ser classificados pelo seu desempenho acstico Mnimo, Intermedirio ou Superior.
A Norma de Desempenho ABNT NBR 15575 limita o rudo no interior dos edifcios.
O seu cumprimento OBRIGATRIO e impacta a todos os novos EDIFCIOS RESIDENCIAIS.
Associao Brasileira para aQualidade Acstica
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