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Campus de Araçatuba
Laboratório de Zoonoses e Diagnóstico de Raiva- Faculdade de Medicina Veterinária – Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal – Rua Clóvis Pestana, 793, CEP 16050-680 Araçatuba – SP - Tel (18) 3636-1382, 1388 e-mail: [email protected]
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO
DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS
LABORATÓRIO DE RAIVA E ZOONOSES
Docente responsável: Profa. Adj. Márcia Marinho
Campus de Araçatuba
Laboratório de Zoonoses e Diagnóstico de Raiva- Faculdade de Medicina Veterinária – Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal – Rua Clóvis Pestana, 793, CEP 16050-680 Araçatuba – SP - Tel (18) 3636-1382, 1388 e-mail: [email protected]
LABORATÓRIO DE RAIVA E ZOONOSES
Nível III - laboratório de contenção com sinalização e controle de acesso. Manipulação de
micro-organismos de classe de risco III. Utilização de cabina de segurança biológica,
contenção de pressão negativa, roupas especiais, controle de acesso, entrada por vestíbulo de
dupla saída, cabinas de exaustão externa. Cabide de fluxo laminar de Tipo A = saída de ar no
próprio ambiente; e possibilidade de risco por aerossóis.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE
PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS
No Laboratório de Raiva e de Zoonoses, são manipulados microrganismos
classificados na Classe de Risco III (alto risco individual e moderado risco para a
comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via
respiratória e que causam patologias no homem e/ ou animais, potencialmente letais, para as
quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se
disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa.
Dentre os micro-organismos, destaca-se o vírus da Raiva (Classe de Risco III)
destinada à realização de diagnóstico do viral, sendo manipulado e mantido vivo no
Laboratório. No entanto, há possibilidade de exposição a outros micro-organismos que
possam estar presentes em amostras biológicas manipuladas no laboratório, e particularmente
durante às necropsias de mamíferos e ou roedores utilizados na rotina do diagnóstico.
Ressalta-se que nesse laboratório ainda são manipulados outros micro-organismos devido a
diagnóstico e de outras zoonoses.
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Laboratório de Zoonoses e Diagnóstico de Raiva- Faculdade de Medicina Veterinária – Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal – Rua Clóvis Pestana, 793, CEP 16050-680 Araçatuba – SP - Tel (18) 3636-1382, 1388 e-mail: [email protected]
1 Procedimento operacional padrão para manipulação de amostras biológicas ou
reagentes químicos
Todas as atividades no Laboratório de Raiva e Zoonoses devem ser realizadas de
acordo com as condições previstas para o Nível de Biossegurança 3 (NB-3).
Neste documento, estão relacionados os procedimentos padrão comuns à todas as
técnicas que envolvem a manipulação de amostras biológicas ou reagentes químicos, visando
à segurança do pessoal do laboratório. Os protocolos detalhados de cada técnica utilizada
estão disponíveis no laboratório.
1.1 Procedimentos antes do início dos trabalhos
1.1.1 Somente pessoas autorizadas e com título vacinal, aferido anualmente podem entrar e
manipular material encaminhado ao serviço de Diagnóstico de Raiva.
1.1.2 Somente pessoas autorizadas podem entrar e permanecer no laboratório, permanecendo
fechada , as portas de acesso ao interior do laboratório.
1.1.3 O uso de tamancos, sandálias e chinelos é proibido no ambiente do laboratório. Utilize
calçados fechados.
1.1.4 Objetos de uso pessoal devem ser guardados em armário disponível para essa
finalidade, incluindo mochilas, pastas, etc.
1.1.5 É proibida a utilização de relógios, anéis, brincos ou outros objetos que podem interferir
na utilização de luvas ou ser contaminados durante a manipulação de amostras.
1.1.6 É proibida a utilização de aparelho celular durante a manipulação de amostras químicas
e/ ou biológicas.
2 Sala de Procedimento do Laboratório de Raiva e Zoonose
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2.1 Procedimento de lavagem das mãos
2.1.1 retirar anéis, relógios e pulseira;
2.1.2 posicionar-se junto da pia;
2.1.3 abrir a torneira com a mão dominante e molhar as mãos sem encostar-se na pia;
2.1.4 dispensar sabão líquido 2 a 4 ml na palma da mão;
2.1.5 ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 30 segundos, atingindo palma,
dorso das mãos, espaços interdigitais, polegar, articulações, unhas e extremidades dos dedos e
punhos;
2.1.6 enxaguar as mãos, em água corrente, retirando totalmente o resíduo da espuma e os
fragmentos de sabão;
2.1.7 enxugar em papel-toalha, utilizando 2 folhas de papel;
2.1.8 fechar a torneira com o papel-toalha utilizado para o enxugamento das mãos caso ela
não seja acionada por pedal, cotovelo ou fotossensível.
3 Anti-sepsia das mãos
3.1Deve ser realizada ao iniciar o turno de trabalho, antes e após a realização de exames e
procedimentos invasivos. Utiliza-se a mesma técnica da lavagem das mãos, porém usando
sabão degermante por um período de 30 segundos. Procedimento da anti-sepsia das mãos:
3.2 retirar anéis, relógio e pulseira;
2 prender os cabelos (gorro), posicionar corretamente a máscara e os óculos, deixando o
avental para ser vestido após a escovação das mãos, com a ajuda de uma auxiliar;
3. 3 molhar as mãos sem encostar-se na pia;
3.4 distribuir o sabão anti-séptico nas mãos em quantidade suficiente para mãos e antebraços;
3.5 escovar, muito bem as unhas, palmas das mãos e articulações por 1 minuto (escovar com
escova de cerdas macias, descartáveis ou que possa ser autoclavada);
3. 6 prosseguir com a fricção do restante da mão até completar 5 minutos;
3.7 enxaguar as mãos e antebraços com água corrente;
3.8 secar com compressa esterilizada.
4 Procedimentos adotados durante a execução dos trabalhos
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4.1 Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de reagentes químicos ou
de amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o
laboratório, conforme descrito no item II.
4.2 Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto.
5 Equipamentos de Proteção Individual
Os EPIs são dispositivos usados individualmente para proteger a integridade física do
trabalhador e incluem: luvas, protetores oculares ou faciais, protetores respiratórios, aventais
e proteção para os membros inferiores. A utilização de equipamentos como barreira na
presença da infecção hospitalar ou exógena passa por constantes modificações, sobretudo, na
busca de novos materiais que sejam impermeáveis a microorganismos sob pressão, flexíveis,
distensíveis e confortáveis, além de permitir as boas práticas médicas.
5.1 É obrigatória a utilização dos seguintes equipamentos de proteção individual (EPI):
Protetores faciais e oculares: utilize máscara de proteção facial e óculos de proteção ao
manipular qualquer reagente (líquido ou pó) que possa ser inalado/ingerido (ex: acetona).
Vestimenta tipo jaleco: a utilização de jalecos é obrigatória no ambiente do laboratório,
devendo ser substituído após o uso.
Gorros: servem de proteção contra o desprendimento de partículas biológicas (descamação
da pele, cabelos e barbas); quando necessário, deve ser utilizado o tipo capus para proteção de
longas barbas, expondo apenas os olhos.
Luvas: É obrigatório utilizar luvas de procedimento (látex) descartáveis para manipulação de
reagentes, sangue, secreções , outros fluidos corpóreos e/ou amostras biológicas, e a do tipo
nitrílica para todo e qualquer procedimento de diagnóstico de raiva.
Pró-pés: podem ser reutilizáveis ou de preferência descartáveis.
É desaconselhável utilizar qualquer EPI em ambientes fora do laboratório.
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Tanto o jaleco quanto o avental devem ser transportados em sacos plásticos e quando forem
encaminhados para lavagem. Devem ser colocados em balde destinado a descontaminação
prévia à lavagem, podendo ser utilizada solução de hipoclorito de sódio a 1%, durante 10
minutos, separadamente das demais peças do vestuário doméstico.
5.2Equipamentos de proteção coletiva (EPC)
A manipulação de amostras biológicas e/ ou de reagentes químicos devem ser realizados
obrigatoriamente dentro da cabine de biossegurança ou cabine de fluxo laminar destinadas a
esses fins.
5.1A manipulação de substâncias líquidas voláteis ou irritantes deve ser realizada na cabine
de fluxo laminar.
5.2 Procedimentos para a cabine e capelas destinadas à manipulação e ao processamento das
amostras: ligue a lâmpada UV 45 minutos antes e 15 minutos após a realização de suas
atividades.
6 Procedimentos após o término dos trabalhos
6.1 Qualquer material armazenado no laboratório deve estar organizado e claramente
identificado. Não armazene amostras ou reagentes em sacos plásticos, frascos de margarina,
papel alumínio, etc.. Utilize frascos e caixas adequadas para armazenamento.
6.2 Sempre proceda à limpeza total de qualquer superfície ou equipamento, imediatamente
após o uso, como pias, bancadas, fluxo laminar, armários, gavetas, banho-maria, balanças e
centrífugas, utilizando papel toalha descartável embebido em álcool 70%.
6.3 Remova qualquer solução ou reagente presentes em equipamentos como balança,
centrífuga logo após o uso. Faça a limpeza com álcool 70% ou então, em caso de
centrifugação de material infeccioso, coloque o rotor da centrífuga em água quente (no
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mínimo 65º C por 15 minutos). Nunca deixe a limpeza e a desinfecção para serem realizadas
no outro dia.
6.4 Micropipetas ou qualquer outro material utilizado para manipulação de material biológico
devem ser limpas com papel toalha embebido em álcool 70% e submetidas à luz UV por 30
minutos, no interior da cabine de biossegurança ou capela.
6.5 Nunca deixe qualquer material sobre a bancada, como pedaços de papel alumínio, tubos,
adesivos, fitas, grampos, etc.
7 Descarte de resíduos biológicos
7.1 As amostras a serem descartadas devem ser autoclavadas por 20 minutos a 121º C antes
de serem descartadas em lixo destinado a material biológico.
7.2 Resíduos de material biológico, incluindo material de consumo contaminados com
amostras biológicas devem ser descartados em recipiente adequado para lixo biológico.
7.3 Todo material utilizado deve ser considerado contaminado, devendo sofrer tratamento
químico e ou térmico antes do descarte.
8 Risco na Utilização de Aparelhos e Equipamentos Especiais
Os indispensáveis cuidados na manipulação de aparelhos ou equipamentos baseiam-se no
princípio de seu funcionamento, cuidado do operador e condição e infra-estrutura do setor.
9- Biotério
Animais modelo Camundongos ( Mus musculus albino )até 13 gr utilizados prova biológica
• Cuidado com os riscos de contaminação por aerossóis, fluidos e excretas e possíveis
mordidas .
• Cuidado Máximo com os animais após inoculação
• Uso obrigatório de luvas na manipulação dos animais e pinça
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• Listaremos alguns dos cuidados e precauções que devemos ter ao desenvolver
atividades com os seguintes aparelhos, dispositivos ou equipamentos:
Agitadores magnéticos:
1 ler o manual de instruções;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar o volume mínimo para agitação do material;
• realizar em recipiente de pequeno diâmetro e longo, se possível com lacre
impermeável;
• verificar a adequação do tamanho e forma do magneto na agitação;
• não respirar sobre o tubo;
• deixar repousar por alguns minutos antes de abrir o recipiente;
• se possível, e quando necessário, deixá-lo funcionando dentro de uma câmara de
exaustão ou fluxo laminar adequado;
• verificar o sistema de resfriamento da amostra;
• nunca tocar as soluções com as mãos;
• desinfetar a ponteira e locais ao redor do procedimento com álcool (verificar o
desinfetante recomendado para cada caso);
• antes de abrir o material, deixar repousar para minimizar a formação de aerossóis;
• não permitir o derramamento do material;
• limpar arredores e bancada no final do experimento;
• utilizar os equipamentos e dispositivos de proteção individual e coletiva
recomendados.
➢ Agitadores de tubo (tipo vórtex individual, tipo pêndulo, tipo horizontal,
rotatório/giratório): ler o manual de instruções;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar a velocidade da agitação; ƒ fixar os tubos quando necessário; ƒ verificar, se
possível, em recipiente fechado;
• antes de abrir o material, deixar repousar para minimizar a formação de aerossóis;
• não permitir o derramamento do material;
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• em caso de quebra do tubo ou recipiente, proceder de acordo com o recomendado para
o material a depender do risco de contaminação e de volatilização;
• limpar arredores e bancada no final do experimento;
• utilizar os equipamentos e dispositivos de proteção individual e coletiva
recomendados.
➢ Autoclaves:
• ler o manual de instruções;
• verificar a adequação da instalação elétrica e hidráulica;
• verificar o nível de água;
• verificar o funcionamento do manômetro e da marcação do tempo e pressão utilizados
na esterilização;
• esperar o resfriamento antes da abertura da tampa ou porta;
• cuidar criteriosamente da utilização de material contaminado e sua separação de
material não-contaminado; ƒ ao desligar o aparelho, deixá-lo esfriar completamente
antes de abri-lo. A diferença de temperatura durante a abertura abrupta possibilita a
formação e liberação de aerossóis (risco em caso de falha da autoclavagem).
➢ Bico de Bunsen e aparelhos a gás:
• receber as instruções e treinamentos necessários;
• verificar a adequação da instalação de gás;
• verificar o sistema e conectores de mangueira;
• verificar vazamento;
• não permitir a formação de aerossóis;
• não utilizar com amostras potencialmente contaminadas com microorganismos
patogênicos;
• não utilizar próximo a compostos voláteis e explosivos.
➢ Bombas de vácuo:
• ler o manual de instruções;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar o sistema de manômetro e vacuômetro;
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• verificar o sistema de azeite e conectores de mangueira;
• verificar o sistema dos recipientes no processamento para não haver vazamento dos
líquidos.
➢ Botijões de gás:
• ler a indicação do gás;
• ler o manual de instruções para uso adequado e riscos possíveis;
• verificar a adequação da instalação;
• verificar o sistema de manômetro e vacuômetro;
• verificar o sistema de suporte do botijão;
• verificar o sistema dos recipientes no processamento para não haver vazamento;
• isolar a área da proximidade de sistemas de aquecimento;
• deixar o botijão em área segura, se possível, com correntes para evitar a sua queda;
• verificar a temperatura da área que não deve exceder a 100º e não deve conter
mecanismos de chama e de faíscas ou fogo.
➢ Capelas de exaustão:
• ler o manual de instruções;
• receber as instruções e treinamentos necessários;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar a eficiência do filtro exaustor (pode-se colocar uma folha de papel na posição
horizontal abaixo do tubo de fluxo de ar para ver o funcionamento da exaustão);
• verificar a posição adequada, na área externa, em situação de altura de saída e nas
condições recomendadas nas normas vigentes;
• caso necessário, utilizar os equipamentos de proteção individual: barreira de proteção
para os olhos, luvas especiais e adequadas para o produto a ser manipulado;
• deixar o material protegido até o final do procedimento;
• dispensar as amostras em recipiente contendo líquido desinfectante dentro da capela;
• verificar a limpeza da área interna e arredores da manipulação;
• verificar a limpeza do rótulo dos recipientes dos compostos químicos.
➢ Centrífugas:
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• ler o manual de instruções antes de sua utilização;
• receber as instruções e treinamentos necessários quando indicado;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar a posição adequada dos tubos balanceados de forma equilibrada em
arrumação antiparalela;
• permanecer próximo durante os primeiros minutos de funcionamento e rotação da
centrífuga; indicar o nome e o local de permanência do usuário para o caso de
eventual acidente no momento da utilização (em caso de o operador deixar
temporariamente o local do procedimento);
• caso necessário, utilizar os equipamentos de proteção individual: barreira de proteção
para os olhos, luvas especiais e adequadas para o produto a ser manipulado;
• deixar o material protegido até o final do procedimento;
• dispensar as amostras em recipiente contendo líquido desinfetante dentro da capela se
necessário;
• verificar a limpeza das caçapas e rotores, da área interna, externa e arredores do
aparelho;
• durante a manipulação de produtos biológicos e químicos de risco, esperar alguns
minutos para abrir a tampa interna e a porta de comunicação com o meio externo (na
centrífuga refrigerada);
• não utilizar tubos de vidro ou plástico que possam quebrar em alta rotação;
• nunca abrir a porta/tampa enquanto estiver em rotação (ruptura e aerossóis ou gases
voláteis - lesão no olho, pele de rosto e membros);
• em caso de ruptura acidental de um tubo (observada com o ruído), deve-se esperar no
mínimo 30 minutos para abrir a porta /tampa por causa do aerossol (operador
utilizando máscara);
• cobrir a área isolando-a temporariamente;
• limpar com álcool a 70º (verificar o desinfetante indicado para o caso específico de
agentes mais resistentes);
➢ Fontes de poder (para eletroforeses):
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• ler o manual de instruções;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar o sistema de amperagem e voltagem;
• verificar a correta conexão de pólos positivo e negativo;
• não permitir o superaquecimento do sistema conectado;
• observar a voltagem aplicada e o tempo de conexão;
• desligar o aparelho antes de desconectar a fiação dos pólos.
➢ Forno microondas:
• ler o manual de instruções;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar o sistema de temperatura e intensidade;
• observar o funcionamento para não haver superaquecimento ou perda do material;
• nunca utilizar para produtos tóxicos, voláteis e carcinogênicos;
• nunca colocar recipientes de metal para não fechar arco e produzir um curtocircuito;
• nunca tocar com a mão desprotegida o material recém-aquecido;
• verificar a limpeza interna do aparelho;
• existem aparelhos microondas com sistema de chaminé que devem ser utilizados
dentro de câmara de exaustão para químicos.
➢ Microscópio de fluorescência:
• ler o manual de instruções;
• receber as instruções e treinamentos necessários;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar a adequação da utilização do filtro barreira de proteção aos olhos do
observador; dispensar as amostras em recipiente contendo líquido desinfetante;
• utilizar luvas de procedimento e luvas plásticas descartáveis;
• verificar a limpeza, desinfeção e descontaminação da área circunvizinha ao
equipamento onde se realizou o procedimento;
➢ Microscópio:
receber as instruções e treinamentos necessários;
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• verificar a adequação da instalação elétrica;
• dispensar as amostras em recipiente contendo líquido desinfetante;
• utilizar luvas de procedimento e luvas plásticas descartáveis;
• verificar a limpeza, desinfeção e descontaminação da área circunvizinha ao
equipamento onde se realizou o procedimento.
➢ pHmetro
• verificar o sistema de instalação elétrica;
• receber treinamentos necessários;
• ao ajustar as soluções, ter cuidado com os ácidos e álcalis;
• verificar a adequação do tipo de eletrodo e solução a ser ajustada e dosada;
• trabalhar com ácido clorídrico em câmara, ou sistema ventilado, ou máscara e protetor
de olhos;
• verificar a molaridade e concentração da solução testada para cuidados específicos;
• utilizar os dispositivos e equipamentos de proteção individual e coletiva
recomendados.
➢ Sistema de capela ou fluxo laminar:
• ler o manual de instruções o tipo do fluxo recomendado;
• receber as instruções e treinamentos necessários;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar o sistema de lâmpadas germicidas;
• certificar-se de que o interruptor da lâmpada de luz visível seja independente e
separada da lâmpada de luz UV;
• a limpeza e descontaminação e certificado de funcionamento e de manutenção com
um ano ou após 1000 horas de serviço. A descontaminação de cabina de
biossegurança é recomendada pelo uso de paraformaldeído em pó vaporizado (0,3 g /
pés*) por 3-4 horas durante a noite, segundo Kuehne e colaboladores (1999), para
fornecer uma concentração de 8.500 ppm (partes por milhão). A neutralização deve
ser realizada e pode-se utilizar o bicarbonato de amônio (0,3 g/ pés*). Recentemente
recomenda-se o uso alternativo de peróxido de hidrogênio. *Pés - unidade de medida
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equivalente a doze (12) polegadas e pode variar de acordo com o país - no Brasil =
0.3248m (Koogan / Housse, 1999). das amostras do gel de análise;
• proteger o sistema de quebra;
• dispensar as amostras em recipiente contendo líquido desinfetante;
• utilizar luvas de procedimento e luvas plásticas descartáveis;
• armazenar o material para descontaminação dos corantes antes de libera-lo como lixo.
➢ Sistema termociclador para amplificação de ácido nucléico:
• ler o manual de instruções;
• receber as instruções e treinamentos necessários;
• verificar a adequação da instalação elétrica;
• verificar a segurança no transporte da amostra do gel contendo corante de ácidos
nucléicos;
• forrar com filme de polivinilcarbonato o local de apoio com o gel;
• proteger o sistema com barreira tipo tampa de acrílico ou vidro antes de ligar a luz
UV;
• dispensar as amostras em recipiente contendo líquido desinfetante;
• utilizar luvas de procedimento e luvas plásticas descartáveis;
• utilizar dispositivos de proteção individual e coletiva quando necessário;
• armazenar o material para devida descontaminação antes de libera-lo como lixo.
• recomendação das normas de biossegurança;
• utilizar os equipamentos e dispositivos de proteção individual e coletiva
recomendados;
Observações :
Local de atendimento médico e contatos de plantões de informações
Quando necessário, a pessoa exposta a substâncias químicas ou agentes biológicos deverá ser
encaminhada ao Pronto Socorro Municipal de Araçatuba no endereço: rua Dona Ida, 1350,
Bairro Aviação (Telefone: 3636-1160). Em caso de impossibilidade de encaminhamento,
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solicitar atendimento ao Serviço de Atendimento Municipal de Urgência – SAMU (Telefone:
192).
Para sanar dúvidas sobre qualquer tipo de intoxicação, utilize o “Disque-Intoxicação”, da
ANVISA, pelo número 0800-722-6001. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma
das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(Renaciat).
Outras alternativas para assistência em casos de intoxicação com produtos químicos:
1) Centro de Assistência Toxicológica de São José do Rio Preto/SP, Hospital de Base -
Fundação Faculdade Regional de Medicina (FUNFARME). Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416,
Bairro São Pedro. Telefone (17) 3201-51000, ramais 1380 ou 1560. Atendimento 24 h pelo
telefone (17) 3201-5175. e-mail: [email protected].
2) Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) do Instituto de Biociências, UNESP,
Campus de Botucatu. O CEATOX oferece atendimento telefônico na prevenção, orientação e
informações tóxico-farmacológicas a profissionais de saúde, hospitais, prontos-socorros,
postos de saúde e à comunidade em geral por meio dos contatos: telefone (14) 3815-3048 e
plantão telefônico 24 horas pelo número 0800-722-6001. E-mail: [email protected].
Os contatos de outros centros de assistência toxicológica estão relacionados no endereço
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/procura_det.asp?procura_id=6