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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE GOIÁS Boletim Informativo CEJUR n. 16/2011 Goiânia, 27 de abril de 2011. SUMÁRIO 1 ESPECIAL...............................................................................................................1 2 CLIPPING PGE.......................................................................................................5 3 BIBLIOTECA...........................................................................................................6 4 LEGISLAÇÃO.........................................................................................................7 5 FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO.............................................................................7 6 SERVIDORES & NEGÓCIOS PÚBLICOS............................................................11 7 CONGRESSOS E SEMINÁRIOS DE DIREITO PÚBLICO...................................13 1 ESPECIAL ICMS do comércio eletrônico gera reclamações de estados consumidores Representante do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) na audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o secretário da Fazenda de Goiás, Simão Cirineu, considerou "fratricida" a política de desenvolvimento regional baseada na guerra fiscal dos estados. Cirineu culpou os desequilíbrios no ICMS e na própria política de desenvolvimento regional pela deflagração da guerra fiscal. Ele citou como exemplo o comércio eletrônico: o ICMS fica integralmente com o estado onde se situa a empresa vendedora. O estado do consumidor não fica com nada. O secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, disse que a Constituição é clara ao atribuir o ICMS ao estado onde a operação de venda for realizada. Mas vários senadores apoiaram o alerta de Cirineu sobre a necessidade de mudança no ICMS do

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Boletim Informativo CEJUR n. 16/2011

Goiânia, 27 de abril de 2011.

SUMÁRIO

1 ESPECIAL...............................................................................................................1

2 CLIPPING PGE.......................................................................................................5

3 BIBLIOTECA...........................................................................................................6

4 LEGISLAÇÃO.........................................................................................................7

5 FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO.............................................................................7

6 SERVIDORES & NEGÓCIOS PÚBLICOS............................................................11

7 CONGRESSOS E SEMINÁRIOS DE DIREITO PÚBLICO...................................13

1 ESPECIAL

ICMS do comércio eletrônico gera reclamações de estados consumidores

Representante do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) na audiência

pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o secretário da Fazenda de Goiás,

Simão Cirineu, considerou "fratricida" a política de desenvolvimento regional baseada na

guerra fiscal dos estados.

Cirineu culpou os desequilíbrios no ICMS e na própria política de desenvolvimento

regional pela deflagração da guerra fiscal. Ele citou como exemplo o comércio eletrônico:

o ICMS fica integralmente com o estado onde se situa a empresa vendedora. O estado do

consumidor não fica com nada.

O secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, disse que a Constituição é clara

ao atribuir o ICMS ao estado onde a operação de venda for realizada. Mas vários

senadores apoiaram o alerta de Cirineu sobre a necessidade de mudança no ICMS do

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comércio eletrônico.

O secretário de Goiás citou também uma medida provisória que estabelece incentivos

para empresas que desejam se instalar no Nordeste, que considerou uma forma de se

fazer política de desenvolvimento regional.

- Mas ainda não está correto, por não incentivar também a instalação de empresas no

Centro-Oeste e no Norte.

A ausência de uma política equilibrada de desenvolvimento entre as regiões, na avaliação

de Cirineu, leva cada estado a agir por conta própria na política de atração dos

investimentos.

Fonte: Editora Magister e Ag. Senado.

Estado do RS condenado a indenizar por tortura durante o regime militar

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça condenou o Estado do Rio Grande do Sul ao

pagamento de R$ 200 mil, por danos morais, a torturado durante o regime militar. Então

com 16 anos, Airton Joel Frigeri foi buscado em casa em 9/4/1970 e levado algemado à

Delegacia Regional da Polícia Civil de Caxias do Sul, depois ao Palácio da Polícia em

Porto Alegre e detido na Ilha do Presídio, situado no rio Guaíba em frente a capital. Foi

posto em liberdade em agosto do mesmo ano.

O autor da ação narrou que, com o objetivo de conseguir informações sobre outros

participantes da VAR-Palmares, foi interrogado várias vezes por meio de tortura por

choques elétricos nas orelhas, mãos e pés, por meio de um telefone de campanha,

chamado Maricota. Permaneceu longos períodos com algemas nos braços. Recebeu

golpes com o Papaléguas, pedaço de madeira preso a uma tira de borracha de pneu com

cerca de 40 cm de comprimento por 4 cm de largura. No Palácio da Polícia, escutava a

tortura sendo aplicada a outras pessoas.

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Na Ilha do Presídio Pedras Brancas, descreve o autor: “(...) não havia chuveiro elétrico, os

banhos eram tomados em uma lata de tinta furada, de onde escorria a água de um cano.

Os banheiros eram abertos sem paredes e com uma abertura gradeada dando direto para

as águas do rio. As celas não possuíam janelas e as grades davam para um corredor,

sem porta ou vidro algum, onde o vento gelado do inverno gaúcho soprava

diuturnamente. O chão era de puro concreto.”

Saindo da prisão, foi proibido de voltar a estudar tanto em escolas públicas como em

particulares. Continuou sendo visitado por elementos do SNI, DOPS e Polícia Civil, que o

procuravam no local de trabalho, em casa, ou até mesmo na rua. A última visita ocorreu

no final de 1978, mais de um ano depois de ser absolvido pelo Superior Tribunal Militar.

Afirmou também que passou os anos posteriores se tratando de uma gastrite de fundo

emocional, com crises de depressão e insônia, utilizando tranquilizantes e outros

remédios.

Na época da detenção, Airton estudava no Ginásio Noturno para Trabalhadores, no prédio

do Colégio Presidente Vargas, e trabalhava de dia como auxiliar de escritório no Sindicato

dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul. Em dezembro de 1974, o Conselho

Permanente de Justiça do Exército absolveu Airton por falta de provas de acusações com

base na Lei de Segurança Nacional, decisão confirmada em Brasília pelo Superior

Tribunal Militar.

Em outubro de 1998, a Comissão Especial criada pelo Estado do RS acolheu o pedido de

indenização realizado com base na Lei Estadual RS nº 11.042/97 e fixou o seu valor em

R$ 30 mil, quantia entregue a Airton em dezembro do mesmo ano. A Lei prevê a

concessão de indenizações a pessoas presas ou detidas, legal ou ilegalmente, por

motivos políticos entre os dias 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, que

tenham sofrido sevícias ou maus tratos que acarretaram danos físicos ou psicológicos,

quando se encontravam sob guarda e responsabilidade ou sob poder de coação de

órgãos ou agentes públicos estaduais.

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Em 2008, considerando que a indenização já deferida foi insignificante frente aos danos

causados, requereu na Justiça do valor, em cifra significativamente maior. Em setembro

de 2009, o Juízo da 2ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública de Caxias do Sul

julgou extinta a ação. Dessa sentença, o autor recorreu ao Tribunal de Justiça.

Para o Desembargador Jorge Luiz Lopes do Canto, relator, não há dúvidas quanto à

ilicitude dos atos praticados pelos agentes públicos, nem quanto ao nexo causal ou dever

de reparar, insculpidos no art. 186 do Código Civil, nem ao menos da responsabilidade

objetiva que cabe ao Estado em função da prática de tortura comprovada no feito e

realizada por aqueles.

Entende que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República

Federativa do Brasil, e a tortura o mais expressivo atentado a esse pilar da República, de

sorte que reconhecer imprescritibilidade dessa lesão é uma das formas de dar efetividade

à missão de um Estado Democrático de Direito, reparando odiosas desumanidades

praticadas na época em que o país convivia com um governo autoritário e a supressão de

liberdades individuais consagradas.

Considerou o julgador que é inaplicável o prazo prescricional previsto no Decreto nº

20.910/32 e reconheceu a imprescritibilidade da ação de indenização referente a danos

ocasionados pela tortura durante a ditadura militar. A respeito da indenização já deferida

com base em Lei estadual, afirmou o julgador, o autor foi contemplado com o valor

máximo estabelecido na Lei.

No entanto, entende que foi comprovado durante o processo que o martírio

experimentado pelo autor foi em muito superior à ínfima reparação deferida. Considera o

Desembargador Jorge que causa repugnância a forma covarde com que o autor foi

tratado, um adolescente que pouca ou nenhuma ameaça poderia produzir ao regime

antidemocrático instaurado, denotando-se que as agressões mais se prestaram a

satisfazer o caráter vil dos agressores, do que assegurar a perpetuação do regime,

atitudes que eram incentivadas - ou ao menos toleradas - pelas autoridades competentes.

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Votou no sentido de fixar a indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil, quantia

que não se mostra nem tão baixa - assegurando o caráter repressivo-pedagógico próprio

da indenização por danos morais - e nem tão elevada a ponto de caracterizar um

enriquecimento sem causa. O valor deverá ser corrigido monetariamente pelo IGP-M, a

partir da decisão, e aplicados juros moratórios a partir do pedido administrativo dirigido à

Administração Pública.

O Estado do RS ainda foi condenado ao pagamento das custas processuais e dos

honorários dos Advogados do autor, fixado em 20% do valor da condenação. O

Desembargador Romeu Marques Ribeiro Filho e a Desembargadora Isabel Dias de

Almeida acompanharam as conclusões do voto do relator. (AC 70037772159)

Fonte: TJ-RS

2 CLIPPING PGE

Procurador Geral ministra palestra na X Conferência Estadual dos Advogados

O Procurador Geral do Estado de Goiás, Ronald Bicca, participa hoje da X Conferência

Estadual dos Advogados, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas

(OAB-AL). O evento acontece em entre os dias 27 e 29 de abril, no Hotel Ritz Lagoa da

Anta, a conferência reunirá grandes nomes do Direito com o objetivo de aprimorar os

conhecimentos e fortalecer ainda mais a atuação da classe no mercado.

O tema central da Conferência será: “O Advogado como Agente de Garantia dos Direitos

Fundamentais e da Democracia”. A expectativa é de que cerca de 700 pessoas, entre

profissionais e estudantes, participem do evento, que é preparatório para a Conferência

Nacional dos Advogados, que acontecerá no mês de novembro, em Curitiba (PR).

A conferência reúne em Maceió juristas, doutores, mestres e especialistas em Direito.

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Entre as presenças confirmadas, a do presidente Nacional da OAB, Ophir Cavalcante,

dos ministros do Supremo Tribunal Federal José Dias Toffoli e Carlos Ayres de Brito, do

ministro do Superior Tribunal de Justiça Humberto Martins, do desembargador carioca

Alexandre Câmara e de juristas e advogados de atuação nacional como Cézar Brito,

Marcus Vinícius Furtado Coêlho, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira e Ada Pellegrini.

O tema da palestra que será proferida nesta quinta-feira em Maceió por Ronald Bicca é

“O papel do Advogado na Implementação das Políticas de Estado e no Combate à

Corrupção”. Recentemente a PGE-GO foi elogiada e citada como modelo de gestão, em

um encontro da Associação das Procuradorias Estaduais e do DF, realizada em Brasília,

pela implantação das Advocacias Setoriais, que certamente será abrangida dentro da

palestra do Procurador Geral de Goiás.

3 BIBLIOTECA

O acervo da Biblioteca Ivan Rodrigues passa a contar com a obra jurídica “A confluência

de competências para regulação dos serviços públicos segundo a compreensão dos

Tribunais Superiores” de autoria de Rodrigo Augusto de Carvalho Campos, Procurador do

Estado de São Paulo. O trabalho do procurador foi escolhido de forma unânime pela

Comissão Julgadora do Prêmio “Procuradoria Geral do Estado” 2010, passando a integrar

a Série Estudos (n. 19), publicada pelo Centro de Estudos da Procuradoria Geral do

Estado de São Paulo.

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4 LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO ESTADUALLEI N. 17.286, DE 15 DE ABRIL DE 2011. Altera a Lei nº 13.506/99, que cria o Programa de Incentivo ao

Produtor de Algodão – PROALGO – e o Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão – FIALGO –.

LEI N. 17.285, DE 15 DE ABRIL DE 2011. Autoriza o parcelamento de créditos decorrentes de convênios

celebrados nos termos do Decreto nº 6.356, de 16 de janeiro de 2006, com alterações posteriores.

LEI N. 17.284, DE 15 DE ABRIL DE 2011. Convalida a utilização do crédito outorgado de ICMS na

operação de transferência interestadual com arroz ou feijão, no período que especifica.

5 FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO

5.1 Repercussão Geral

Repercussão Geral discutirá se Petrobras tem imunidade em IPTU no Porto de Santos (SP)

Por unanimidade, o Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a

repercussão geral no Recurso Extraordinário (RE) 594015, interposto pela Petrobras

contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que a considerou devedora

do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) incidente em imóvel localizado no Porto de

Santos. Para o TJ-SP, a Petrobras não possuiria imunidade tributária recíproca, mesmo

sendo arrendatária da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) de terreno

em área portuária pertencente à União. Isto porque tal privilégio somente pertenceria à

União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e não às sociedades de

economia mista exploradoras de atividade econômica... ►leia mais.

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5.2 Tribunais Superiores

STF julga improcedente ADI contra piso nacional e jornada de trabalho de professores

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu na tarde desta quarta-feira (27) o

julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, que trata do piso nacional

dos professores da rede pública e sua jornada de trabalho. A Corte julgou a ação

improcedente, sem, contudo, conferir efeito vinculante à decisão quanto ao juízo referente

à jornada de trabalho. Ao retomar o julgamento na tarde desta quarta, o ministro Peluso

votou no sentido de considerar inconstitucional a definição da jornada de trabalho. Como

o dispositivo trata de jornada de trabalho, matéria típica do regime jurídico dos servidores,

disse o ministro, não existe nenhuma norma que ampare a edição desse texto. Para

Peluso, o dispositivo estaria em absoluta dissintonia com a autonomia conferida aos

estados para legislar sobre o tema.

Com o voto do presidente, o placar do julgamento, quanto a este dispositivo – parágrafo

4º do artigo 2º da Lei 11.738/2008 – acabou com cinco votos por sua constitucionalidade e

cinco votos por sua inconstitucionalidade. Isso porque o ministro Dias Toffoli declarou-se

impedido de julgar a causa, uma vez que chegou a atuar nessa ADI quando era

advogado-geral da União. Diante do resultado, os ministros decidiram julgar a ação

improcedente, mas sem atribuir efeito vinculante quanto ao que decidido no tocante à

jornada de trabalho... ►leia mais.

ADI sobre "guerra fiscal" entre DF e GO terá rito abreviado

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4589, ajuizada no Supremo Tribunal Federal

(STF) pelo governador do Distrito Federal contra dispositivos de uma lei do Estado de

Goiás que concede incentivos fiscais de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias

e Serviços) sem autorização do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), será

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julgada pelo Plenário da Corte diretamente em seu mérito, sem análise do pedido de

liminar. A matéria discute a chamada "guerra fiscal" entre os estados da federação.

A decisão é da ministra Ellen Gracie, relatora do processo, que levou em consideração “a

relevância da matéria deduzida na presente ação direta de inconstitucionalidade e a

conveniência da realização de um julgamento único e definitivo”. Com este argumento, a

ministra decidiu adotar o rito abreviado, previsto no artigo 12 da Lei 9.868/99.

►leia mais.

Reconhecida imunidade tributária de chapas de impressão para jornais

Foi concluído nesta terça-feira (26), pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal

(STF), o julgamento do Recurso Extraordinário (RE 202149) sobre a aplicação da

imunidade tributária em peças sobressalentes para equipamentos de preparo e

acabamento de chapas de impressão offset para jornais. A análise do recurso foi

concluída com a leitura do voto de desempate proferido pela ministra Cármen Lúcia

Antunes Rocha.

De autoria da União, o recurso questionava decisão favorável ao Grupo Editorial Sinos

S/A, que teve imunidade tributária reconhecida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª

Região (TRF-4), tendo em vista o artigo 150, inciso VI, alínea “d”, da Constituição

Federal*. A empresa teria impetrado mandado de segurança contra ato do inspetor-chefe

da alfândega do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS)... ►leia mais.

Liminar impede União de inscrever MG em cadastro de inadimplentes

O ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar na Ação

Cautelar (AC) 2671, determinando que a União se abstenha de inscrever o Estado de

Minas Gerais em cadastros de inadimplentes (Cadin/CAUC) em razão de convênio

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firmado com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), há mais de

23 anos, para execução de um plano regional de reforma agrária e assentamento de

trabalhadores rurais... ►leia mais. Para acessar a decisão, ►clique aqui.

Incabível reclamação contra decisão de 1º grau contrária à repercussão geral

Reclamações propostas contra decisões divergentes do entendimento do Supremo

Tribunal Federal em casos de repercussão geral que saltem instâncias podem ter sua

admissibilidade negada monocraticamente pelo ministro-relator. A discussão sobre o tema

foi suscitada pela ministra Ellen Gracie, ao relatar a Reclamação 10793, ajuizada pela

IBM contra decisão de primeiro grau da Justiça do Trabalho contrária à jurisprudência do

STF. O processo foi analisado pelo Plenário na sessão do dia 13 de abril... ►leia mais.

Não cabe reclamação com base em súmula sem efeito vinculante

Com o argumento de que não cabe reclamação tendo como base súmula sem efeito

vinculante, o ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento

à Reclamação (RCL) 11235. O autor questionava uma decisão do Superior Tribunal de

Justiça, em um caso envolvendo dissolução judicial, que segundo ele teria violado a

Súmula 380 do STF... ►leia mais.

Equívoco na aplicação de repercussão geral não pode ser tema de reclamação

Não é cabível o instrumento da reclamação (RCL) para corrigir eventual equívoco na

aplicação do regime de repercussão geral. Este entendimento, firmado pelo Plenário do

Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 07 deste mês, no julgamento de recurso de

agravo regimental na RCL 11250, foi reforçado pelo ministro Joaquim Barbosa, ao

determinar o arquivamento da RCL 11465, ajuizada pela Cooperativa de Profissionais

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Autônomos de Transporte de Samambaia, Distrito Federal, contra uma decisão do vice-

presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)... ►leia mais.

Quarta Turma rejeita multa diária em exibição de documentos na instrução processual

Não é cabível a aplicação de multa cominatória contra a parte que deixa de cumprir

ordem judicial para exibição de documentos, quando tal ordem se dá de forma incidental

durante a instrução de processo de conhecimento. A conclusão é da Quarta Turma do

Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acompanhou o voto da ministra Maria Isabel

Gallotti no julgamento de recurso apresentado por uma cliente do Banco ABN Amro Real.

►leia mais.

Exclusão de empresa inadimplente do Refis decai em cinco anos A Fazenda Nacional tem até cinco anos para excluir do Programa de Recuperação Fiscal

(Refis) a empresa que deixou de pagar alguma prestação do refinanciamento, mas o

prazo só é contado a partir do momento em que ela regulariza sua situação. A definição

foi dada pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar recurso em

que uma distribuidora de petróleo tentava reverter sua exclusão do Refis... ►leia mais.

6 SERVIDORES E NEGÓCIOS PÚBLICOS

Ministra suspende afastamento da titular de cartório capixaba

A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar no

Mandado de Segurança (MS 27812) ajuizado na Corte pela titular do cartório do 1º Ofício

de Iconha (ES), contra decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a

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desconstituição de sua delegação. A ministra determinou a suspensão cautelar do

afastamento da titular até o julgamento final do MS.

O Procedimento de Controle Administrativo (PCA) que culminou no afastamento da titular

da serventia capixaba foi instaurado a partir de notícia de um deputado federal que

informou terem sido efetivados vários titulares de cartório pelo Tribunal de Justiça do

Espírito Santo (TJ-ES), após a Constituição Federal de 1988, sem a devida realização de

concurso público, conforme prevê o artigo 236, parágrafo 3º, da Carta Política...

►leia mais.

Exigência de nível superior em Direito para PM-MG é questionada

O Partido Social Liberal (PSL) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4590) contra a Emenda Constitucional 83, aprovada,

em 2010, pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Essa legislação

acrescentou dois parágrafos (terceiro e quarto) ao artigo 142 da Constituição do Estado

de Minas Gerais, passando a exigir título de bacharel em Direito e aprovação em

concurso público para o ingresso no quadro de oficiais da Polícia Militar. Além disso,

passou a definir que o cargo de oficial da PM integra a carreira jurídica militar do estado.

►leia mais.

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7 CONGRESSOS, SEMINÁRIOS E PALESTRAS

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Informativo CEJUR, ano VI, n. 16/2011. 27.abr. 2011.

ELABORAÇÃO:

Cleuler Barbosa das Neves - Procurador-Chefe do CEJUR

Patrícia Teles de Carvalho - Estagiária em Direito