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Projecto FEUP

Produção de Óleo Alimentar, Sabão e Margarina

Equipa QUI609

Ana Catarina Lacerda Leal Anabela Miranda da Silva

David Armando de Oliveira Pinto Juliana Patricia da Silva Soares

Luís Alberto Macedo e Rocha Vítor César Pinheiro Pereira

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Projecto FEUP

Produção de Óleo Alimentar, Sabão e Margarina Monitora: Sónia Pinto

Supervisor: João Bastos

Equipa QUI609

Ana Catarina Lacerda Leal Anabela Miranda da Silva

David Armando de Oliveira Pinto Juliana Patricia da Silva Soares

Luís Alberto Macedo e Rocha Vítor César Pinheiro Pereira

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Sumário:

No âmbito da disciplina “Projecto FEUP” realizou-se um trabalho de

pesquisa sobre a produção de óleo alimentar, sabão e margarina.

Assim, abordar-se-á a importância económica e social, os processos de

produção dos três produtos, fazendo-se a descrição detalhada de um deles,

nomeadamente do sabão. Além disso referir-se-á outros aspectos importantes

como a produção nacional e mundial, empresas nacionais, tendências actuais,

entre outros.

Procura-se, portanto, estudar os diferentes métodos de produção e

compreender a sua relação com a Engenharia Química.

No final deste trabalho foi possível concluír que os três processos de

produção se relacionam entre si, nomeadamente ao nível da útilização do óleo

vegetal como matéria-prima, e envolvem diferentes e variadas unidades

processuais. Destaca-se por fim o facto de o óleo ser um produto altamente

poluente que carece de variadas medidas ecológicas para que o seu impacto

negativo no ambiente seja menor.

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Agradecimentos:

Estamos especialmente agradecidos à nossa monitora, Sónia Pinto, que,

durante a realização de todo este trabalho, nos auxiliou na superação de

diversos obstáculos.

Também estamos agradecidos ao supervisor João Bastos, pelos seus

conselhos e recomendações, e por nos direccionar na abordagem do tema e

por fim à coordenadora do “Projecto FEUP” do Curso de Mestrado Intregado

em Engenharia Química, Lúcia Santos, pela excelente organização da unidade

curricular.

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Lista de Figuras:

Fig. 1 – Processo de Produção da Margarina 9

Fig. 2 – Processo de Produção do Óleo Alimentar 10

Fig. 3 – A imagem acima demonstra o processo de fabricação do sabão

numa chaleira.

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Fig. 4 – Processo de Produção do Sabão 12

Fig. 5 – Óleo Alimentar Fula 13

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Índice:

1.Introdução 6

2.Importância Económica 7, 8, 9

3.Processos de Produção 10

3.1.Margarina 10

3.2.Óleos Alimentares 11

3.3.Descrição Detalhada do Processo de Produção do Sabão 12, 13, 14

4.Outros Aspectos Relevantes 15

5.Conclusão 16

6.Bibliografia 17

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1. Introdução

O Óleo Alimentar, o Sabão e a Margarina são três produtos extremamente

importantes na vida social e económica a nível mundial. A Engenharia Química

surge como base na produção destes produtos. Assim, com este trabalho,

esperamos compreender melhor as funções de um engenheiro químico, dos

métodos de produção utilizados e das diferentes unidades processuais. Que há

em comum entre os diferentes processos? Que matérias primas são utilizadas?

Qual o impacto social e económico destas indústrias?

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2. Importância Económica e Social

• Da Produção de Óleo

O mundo actual atravessa uma tentativa de implementação das energias

renováveis, do recurso à reciclagem, ou seja, progredir no sentido de incutir

uma atitude responsável ao nível ecológico.

O óleo é um dos muitos

produtos que se podem inserir

na temática reciclagem.

As autoridades têm feito uma

tentativa de alertar para os

perigos que este produto pode

provocar, como por exemplo, o

estrago que causa na rede de

esgotos, entupindo os canos,

aumentando assim os custos de

manutenção. Outro dos perigos diz respeito ao organismo do ser

humano, podendo provocar problemas de saúde.

Voltando aos riscos ao nível do meio ambiente, um litro de óleo pode

provocar a contaminação de cerca de 1 milhão de litros de água ( equivale a 14

anos de consumo humano).

É um produto tão prejudicial que quando em contacto com a água do mar

liberta gás metano que é bem mais nocivo que o carbono.

A actual importância do óleo prende-se fundamentalmente com o

reaproveitamento para a produção de biodiesel, contribuindo assim para a tal

implementação das energias renováveis.

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• Da Produção de Sabão

O sabão faz parte do quotidiano de qualquer ambiente doméstico para

tratar da higiene normal que é necessária diariamente.

Não é utilizado só ao nível doméstico mas também ao nível público,

sendo usado para o tratamento da água.

É um produto que se pode considerar um produto de limpeza geral. É

possível ainda estabelecer a comparação entre o sabão e o óleo vegetal em

que o óleo é uma das matérias primas a partir da qual é possível a produção de

sabão.

Esta ideia vem reforçar a importância social destes dois produtos,

contribuindo assim para a dinamização da economia.

[2]

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• Da Produção de Margarina

A margarina é um produto de uso recorrente na cozinha de qualquer

casa, e ganha ainda mais importância quando a Organização Mundial de

Saúde recomenda a utilização da margarina (origem vegetal) em detrimento da

utilização de gorduras saturadas como a manteiga (origem animal). A sua

composição permite um melhor funcionamento do organismo, como por

exemplo, a presença de Vitamina A importante para o sistema imunitário, pele

e visão e também a presença de Vitamina D essencial para a absorção do

cálcio contribuindo para os ossos e dentes fortes.

Ou seja, é um produto bastante importante manutenção de boa qualidade

de vida sendo um dos principais produtos da sua classe.

Em jeito de conclusão, é possível verificar que a o reaproveitamento dos

vários produtos ganha cada vez mais importância e é necessário agir de forma

mais massiva nesse sentido pois a sociedade e a economia só têm benefícios

se tal for feito de forma mais convincente, não esquecendo a saúde ambiental.

[3]

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3. Processos de Produção

3.1 Margarina

A produção de margarina abrange duas fases distintas, uma primeira

chamada de requinte, onde o óleo é extraído das sementes ou grãos e

refinado, e uma segunda onde o óleo e outros materiais são transformados em

margarina.

Fase de requinte

O óleo é extraído das sementes, sendo mais tarde neutralizado,

eliminando qualquer substancia que provocaria um sabor ou odor

desagradável.

Fase de processamento

Nesta fase ocorrem processos físicos básicos como: mistura, dissolução,

emulsificação e cristalização.

Primeiro dá-se a mistura, onde o óleo é misturado com outros

ingredientes como vitaminas, cores, sabores, entre outros (fase oleosa). Em

segundo, a dissolução, que já ocorre na fase aquosa, e consiste na mistura

entre um sólido e um líquido, procedendo-se a dissolução de sal, leite, acido

nítrico, entre outros componentes. De seguida, dá-se a emulsificação onde se

juntam líquidos não solúveis e imiscíveis (nomeadamente entre óleos e água),

sendo isto só possível com a ajuda de emulsionantes e agitação contínua. Por

último, a cristalização é o processo físico de resfriamento para atingir a

estabilidade final da emulsão através de uma estrutura cristalina.

Figura 1 – Processo de Produção da Margarina

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3.2 Óleos Alimentares

Matérias Primas

Os óleos alimentares são feitos à base de óleo vegetal, que é uma gordura

extraída das plantas, geralmente das sementes. Algumas plantas utilizadas são:

caju, girassol, palmiste, cártamo e sésamo.

Processo de Produção

Inicialmente, as sementes são limpas de forma a retirar substâncias estranhas

ao processo. De seguida, inicia-se o processo de trituração, laminagem, cozimento e

prensagem, de forma a chegar ao óleo bruto. Depois, o óleo é refinado de forma a

eliminar todas as substâncias indesejáveis. Finalmente, antes de ser embalado, o

produto passa por um rigoroso controlo de qualidade.

Figura 2 – Processo de Produção do Óleo Alimentar [7]

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3.3 Descrição Detalhada do Processo de Produção do Sabão

Matérias Primas

A produção de sabão está dependente de duas matérias primas: óleo e

um alcalino.Hoje em dia o alcalino mais utilizado é o hidróxido de sódio, apesar

de o hidróxido de potássio também poder ser utilizado. Um sabão á base de

potássio cria um produto mais solúvel à água do que o sabão á base de sódio.

Antigamente a gordura animal era obtida directamente do matadouro.

Actualmente os produtores de sabão usam gordura transformada em ácidos

gordos. Desta forma são eliminadas muitas purezas, e é produzido como um

subproduto da água e não de glicerina . Muitas gorduras vegetais, incluindo

azeite, óleo de palmiste e óleo de coco , são também usadas na produção de

sabão.

Os aditivos são usados para realçar a cor, a textura e o perfume do

sabão.

Figura 3 – A imagem acima demonstra o processo de fabricação do sabão

numa chaleira.

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O processo de produção

O método de fabrico do sabão em chaleira ainda hoje é usado por

pequenas empresas. Este processo leva de quatro a onze dias para ser

concluído, e a qualidade de cada lote é inconsistente devido à variedade de

óleos usados. Por volta de 1940, engenheiros e cientistas desenvolveram um

processo de fabrico mais eficiente, o chamado processo contínuo. Este

procedimento é actualmente utilizado por grandes empresas de manufactura

de sabão em todo o mundo. Exactamente como o nome indica, no processo

contínuo de sabão é produzido continuamente, em vez de um lote de cada

vez. Os técnicos têm mais controlo na produção e os passos são muito mais

rápidos do que no método antigo, sendo apenas necessárias seis horas para

completar um lote de sabão.

Divisão

A primeira etapa do processo consiste em dividir a gordura natural em

ácidos gordos e glicerina. O equipamento utilizado é uma coluna vertical de aço

inoxidável com o diâmetro de um cano chamado hidrolisador, que pode ir até

24 m de altura. Bombas e medidores ligados à coluna permitem medições

precisas e o controlo do processo. A gordura fundida é bombeada para uma

extremidade da coluna, enquanto no outro extremo água a alta temperatura

(130 º C) e pressão são introduzidas. Isto divide a gordura nos seus dois

componentes. Os ácidos gordos e a glicerina são bombeados de forma

contínua, à medida que entram a gordura e a água. Os ácidos gordos são

então destilados para purificação.

Mistura

Os ácidos gordos purificados são seguidamente misturados com uma

quantidade precisa de alcalinos para formar sabão. Outros ingredientes, tais

como abrasivos e fragrâncias também são misturadas. O sabão líquido quente

pode ser batido em seguida, para incorporar ar.

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Refrigeração e acabamento

O sabão pode ser despejado em moldes ou pode ser solidificado numa

grande laje. Pode ser também congelado num congelador especial. A laje é

cortada em barras de tamanho reduzido, que depois são estampadas e

embaladas. Todo o processo, desde a separação até ao acabamento, pode ser

realizado em várias horas.

Moagem

A maioria de sabão sofre ainda um processo de moagem. O sabão moido

ensaboa melhor e tem uma consistência mais fina do que o sabão não

miodo. O sabão congelado passa através de vários conjuntos de rolos pesados

(moinhos), que esmagam e amassam-no. Perfumes podem ser mais bem

incorporados nesse momento, pois os seus óleos voláteis não evaporam na

mistura a frio. Depois de o sabão emergir dos moinhos, é pressionado num

cilindro liso e por fim extrusado. O sabão extrusado é cortado em barras de

tamanho reduzido, estampado e embrulhado.

Derivados

A glicerina é um subproduto muito útil do fabrico do sabão. É usado para

fazer creme para as mãos, drogas e nitroglicerina, o principal componente dos

explosivos como dinamites

Diagrama

Figura 4 – Processo de Produção do Sabão [8] [9]

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4. Outros Aspectos Relevantes

Actualmente, quer as empresas nacionais

quer as internacionais apostam na reciclagem

do óleo alimentar usado para evitar o consumo

excessivo de matérias-primas. Estimou-se que

para Portugal no total dos sectores da indústria,

restauração e doméstico, serão geradas

anualmente entre cerca de 117.000 toneladas e

146.000 toneladas de óleos e gorduras

alimentares usados. Destas uma ínfima parte é

efectivamente recolhida e valorizada. O óleo

alimentar usado depois de tratado poderá servir

de matéria-prima para a produção de sabão e biodiesel. Assim, as

preocupações com o ambiente e os recursos naturais disponíveis assumem

cada vez mais relevo na política empresarial, sem esquecer as preocupações

com a saúde do cliente.

A SOVENA (Fula) e Unilever Jerónimo Martins, Lda (Vaqueiro) são

exemplos de empresas nacionais produtoras de óleo alimentar.

O sabão continua a ser utilizado na higiene pessoal e como desinfectante, ou

seja, produto de limpeza, isto quer dizer que é um produto bastante

comercializado. Este produto é biodegradável logo, as preocupações das

empresas recaem aquando a produção, no impacto ambiental.

Sagilda é uma das empresas cinquentenárias produtoras de sabão em

Portugal, a operar nas Caldas da Rainha apesar de actualmente a sua

produção seja de sabonetes e glicerina.

Nos últimos tempos, a indústria produtora de margarina tem tendência

para substituir as gorduras parcialmente hidrogenadas por interesterificadas.

Após vários estudos, concluiu-se que o consumo de margarinas origina

doenças cardiovasculares apesar de não possuir colesterol.

Royale Lacroix é uma empresa produtora de margarina na Bélgica. Em

Portugal, existem várias empresas produtoras de margarinas em Castelo

Branco e Beja, como Agro Palhotense, C.R.L e Empresa Fabril de Moura, Lda.

Figura 5 – Óleo Alimentar Fula

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5. Conclusão

Com este trabalho, compreendeu-se melhor a importância destes

produtos na sociedade e economia actual.

Foi possível conhecer a relação destes métodos com a Engenharia

Química, nomeadamente os processos de produção do sabão, da margarina e

do óleo amilentar e as diferentes unidades processuais utilizadas, como por

exemplo o hidrolisador onde a gordura gordura natural é dividida em ácidos

gordos e glicerina, ou até mesmo os moinhos onde o sabão é esmagado e

triturado para que este tenha uma estrutura mais fina e ensaboe melhor.

Estudou-se o método de produção do sabão de forma detalhada, desde

as matérias primas utilizadas, sendo o óleo de origem vegetal a base da

produção dos três tipos de produto, até aos diferentes passos de produção dos

mesmos.

Foram abordadas as preocupações ambientais levantadas por estes

métodos e as suas consequências, bem como as formas de redução dos riscos

ecológicos, como é o caso da reciclagem do óleo alimentar.

Como pretendido pela unidade curricular Projecto FEUP, foi possível

ganhar um maior à vontade com um tema relacionado com o curso de

Engenharia Química e como elaborar relatórios de engenharia.

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6. Bibliografia

[1]http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.lins.sp.gov.br/noticias/2009/novembro/oleo21.jpg&imgrefurl=http://www.lins.sp.gov.br/noticias/2009/novembro/oleo%2520cozinha.htm&usg=__d6Idc68Ct5-gEu4dcVrTsD1f5qo=&h=287&w=355&sz=23&hl=pt-pt&start=0&sig2=JcTWB6uSvOGDIBrE_WJI2w&zoom=1&tbnid=WCE_9mfiEo0TuM:&tbnh=148&tbnw=183&ei=Tr29TI3QA8SG4gbil6gM&prev=/images%3Fq%3Dreciclagem%2Boleo%26hl%3Dpt-pt%26biw%3D1280%26bih%3D607%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C114&itbs=1&iact=hc&vpx=989&vpy=134&dur=2372&hovh=202&hovw=250&tx=133&ty=152&oei=Tr29TI3QA8SG4gbil6gM&esq=1&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:11,s:0&biw=1280&bih=607 [2]http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL636683-5605,00-PROTETOR+SOLAR+EM+FORMA+DE+SABONETE+E+NOVIDADE+EM+CONGRESSO+DE+COSMETICA.html

[3]http://www.1de3.com/2008/04/20/margarina/ [4]Leme, Luiz Felipe. Processamento de Margarinas e Gorduras. http://www.oleosegorduras.org.br/imagens/file/Desenho_de_Equipamentos_Sistemas_para_Producao_Margarinas.pdf. (accessed Outubro 1, 2010)

[5]Silicon Scorpion. Fabricação de Margarina. http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&langpair=en%7Cpt&u=http://www.cip.ukcentre.com/marg1.htm. (accessed Outubro 5, 2010)

[6]Gioielli, Luiz Antonio. Tecnologia de Margarinas e Manteigas. http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/Exclusivo/Inserir/Anexos/LinkAnexos/MantMarg-FSP2008N.pdf. (accessed Outubro 4, 2010)

[7]http://www.madehow.com/Volume-1/Cooking-Oil.html

[8]http://www.vinythai.co.th/ourchemicalproducts/causticsoda/mkt1soapdetergent/0,,2009-2-0,00.htm

[9]http://www.madehow.com/Volume-2/Soap.html