PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título:

HISTÓRIA DA ARTE: CONSTRUINDO A LINHA DO TEMPO COM NOVAS TECNOLOGIAS

Autor

Lúcia Marques Augusto Amadeu

Escola de Atuação

Col. Est. Governador Adolpho de Oliveira Franco Ens. 1º e 2º graus

Município da escola

Astorga

Núcleo Regional de Educação

Maringá

Orientador

Josie Agatha Parrilha da Silva

Instituição de Ensino Superior

UEM

Disciplina/Área (entrada no PDE)

Arte

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

História

Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos do 3º Ano do Ensino Médio

Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco Ens. 1º e 2º Graus Rua Nossa Senhora Aparecida s/n

Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

Criar um formato interessante de linha do tempo na História da Arte da Pintura Ocidental utilizando das novas mídias e tecnologias para facilitar o entendimento dos períodos históricos, fatos e artistas relevantes localizando-os no tempo e espaço estabelecendo relações com a atualidade. Desenvolver o pensamento crítico reflexivo dos alunos do Ensino Médio por meio de debates. Será apresentada aos alunos a concepção de árvore genealógica com exemplos visuais. Após os alunos construirão a sua árvore desde o período de seus avós. Farão também um esboço de uma linha do tempo da sua vida. Serão discutidos os

conceitos de historiografia. Será feita uma apresentação da fundamentação teórica com conteúdos práticos em Multimídia. Após essa fundamentação os alunos terão em mãos imagens de cada período estudado onde farão a seleção das imagens que melhor representarão os períodos para completar a linha do tempo. Serão debatidas as escolhas das imagens. Ajudarão na elaboração da montagem da parte teórica na linha permanente. Os alunos retomarão suas linhas do tempo dando um acabamento artístico que possa ser condizente com a sua vida atual, já que ele pode ver a leitura de muitos artistas com seus respectivos períodos.

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

História da Arte :

Construindo a Linha do Tempo com novas tecnologias

1. APRESENTAÇÃO: Esse material didático tem como objetivo construir uma Linha do Tempo

Permanente na sala de arte, da História da Arte da Pintura Ocidental para facilitar o entendimento dos períodos históricos, fatos e artistas relevantes localizando-os no tempo e espaço estabelecendo relações com a atualidade nos estudos dos alunos do

3º Ano do Ensino Médio. Introdução:

O Programa de Desenvolvimento Educacional PDE, proporcionou aos professores a

oportunidade de diversos estudos em prol do crescimento do trabalho docente,

tornou possível ampliar os conhecimentos na busca de melhoria do processo ensino

aprendizagem e na qualidade da educação com a proposta do repensar a prática de

ensino em sala de aula, a sua função enquanto formadores de cidadãos integrados no contexto histórico e social, críticos e atuantes e, principalmente, os objetivos a serem alcançados por meio dos conteúdos trabalhados. É nesse sentido que o presente trabalho será desenvolvido, da necessidade de buscar

mudanças para o entendimento do Ensino da Arte e para que percebam a importância dos conteúdos estudados para entender a atualidade.

Como nossos alunos vivem na contemporaneidade um mundo extremamente visual, valorizam a imagem, o espaço visual, as cores, optou-se por buscar um formato

diferente para a criação de uma linha do tempo da história da arte. A partir da

elaboração desta linha os alunos estarão em contato visual permanente, podendo

fazer associações e abrir o leque de possibilidades da trajetória percorrida pelos olhares em torno das representações visuais das diferentes épocas e culturas. Encontramos como proposta de alguns historiadores uma linha do tempo linear, onde as épocas (períodos) acontecem separadamente, estanques. Com os estudos percebemos que os povos buscaram em fontes anteriores ou em insatisfações uma proposta de expressão através da arte.

Que a História se deu em muitos momentos com o seu olhar na emoção e em muitos

momentos na razão. Na proposta do projeto a linha do tempo seria construída no programa PREZI que oferece uma interatividade muito interessante, mas isso não foi possível, pois, a elaboração ficaria online e o material didático teria que ser de exclusividade do Estado por isso, muitas ideias surgiram quanto ao formato da linha do tempo e seu enfoque, como:

� Formato de árvore que finca suas raízes, seu caule, fortifica seus galhos e se expandem de maneira grandiosa.

� Formato espiral que vai surgindo do meio, inicialmente pequena e, aos poucos, vai crescendo e tomando proporções gigantescas.

� Formato de escada: os períodos vão subindo, subindo....

� Formato de esferas onde cada período faz parte de uma esfera.

� Utilização de transparências entre um período e outro... Após muito pensar a ideia se firmou em fios que se perpassam um pelos outros, se contorcendo as vezes, e interferindo um fio (período) no outro.

Justificativa

� Geração de alunos que valorizam a imagem e o espaço virtual.

� Pelas dificuldades dos alunos em entender o mundo atual e relacioná-lo com o mundo histórico.

� Contrapor-se aos conteúdos colocados de forma estanquem, buscando

desenvolver atividades nas aulas de arte que agrupem visualmente os

Conteúdos das Diretrizes Curriculares proporcionando possibilidades de ver mais e melhor o momento atual da História da Arte.

Objetivo Geral:

Compreender o conteúdo de História da Arte, seus períodos históricos,

fatos e artistas relevantes, localizando-os no tempo e espaço e, estabelecendo

relações com a atualidade.

Objetivos Específicos:

� Desenvolver uma pesquisa teórica sobre a importância da pintura na

arte ocidental desde a pré-história à contemporaneidade;

� Criar um formato interessante de linha do tempo na História da Arte

utilizando das novas mídias e tecnologias a fim de favorecer a

visualização de fatos, artistas e características de cada período;

� Participar de pesquisas e selecionar imagens visuais para a linha do

tempo;

� Desenvolver o pensamento crítico reflexivo dos alunos do Ensino

Médio por meio de debates sobre os períodos da História da Arte.

2. PROCEDIMENTOS

Para iniciar esse trabalho será apresentada aos alunos a concepção de árvore genealógica com exemplos visuais. (1 aula)

� Após o entendimento do que é uma árvore genealógica os alunos construirão a sua árvore desde o período de seus avós, buscando as suas descendências. (1 aula)

� Elaborada a árvore de cada um e, como segundo momento, os alunos construirão

uma linha do tempo da sua vida desde o seu nascimento em esboço sem acabamento. (1 aula)

� No terceiro momento serão discutidos os conceitos de historiografia de forma que compreendam a escolha historiográfica realizada. (1 aula)

� No quarto momento será feita uma apresentação da fundamentação teórica estudada com conteúdos práticos em Multimídia. (10 aulas)

� Em quinto momento partindo dessa fundamentação teórica os alunos terão em

mãos imagens feitas em A-3 de cada período estudado e em grupo farão a

seleção das imagens que melhor representarão os períodos para completar a linha do tempo da História da Arte da Pintura Ocidental. ( 6 aulas )

� Em sexto momento serão debatidas as escolhas das imagens. (3 aulas)

� Em sétimo momento os alunos farão sugestões de como montar a parte teórica na linha do tempo de uma maneira que não fique visualmente poluída. ( 5 aulas )

� Em oitavo momento os alunos retomarão suas linhas do tempo concedendo-lhe

um acabamento artístico (técnica a escolha do aluno) que possa ser condizente com a sua vida atual, já que ele pode ver a leitura de muitos artistas com seus respectivos períodos. (4 aulas)

� O projeto será executado em um período de 32 h/aula.

No quarto momento será apresentada aos alunos a simplificação de cada

período, pois a história é muito abrangente e o objetivo principal é a construção visual permanente da linha do tempo e que ele entenda o pensamento do homem na produção artística. Para a elaboração dessa linha do tempo a pesquisa cronológica e os artistas de

cada período foram baseados no historiador Stephen Farthing e as

descrições e os principais expoentes foram baseados no Historiador Stephen Litte. Os dados em azul serão as imagens mostradas aos alunos para a escolha de uma

representação de cada período.

IDADE ANTIGA

Pré – História

� c. 75000 a.C. à 1.000 d.C.

� Pinturas em cavernas (arte rupestre).

� Representações realistas de animais (cavalos, bisões e rinocerontes.

� Evolução da monocromia à policromia.

� MAGIA Pintura rupestre de Altamira (c.15.000 a.C) Artista desconhecido

Pigmento sobre rocha Pinturas rupestres de Ubirr (c.40000 a.C.) Artista desconhecido Pigmento sobre rocha

Pinturas rupestres de Lascaux (c.15000 a.C.) Artista desconhecido

Pigmento sobre rocha Lascaux – Dordonha - França

Egito

� C. 2649 a.C. a 1178 a.C.

� As pinturas eram feitas nas pirâmides e papiros. � Representavam o cotidiano da nobreza � Conhecimento complexo.

� Acreditavam na vida após a morte.

� Lei da frontalidade. � Caráter RELIGIOSO e FUNERÁRIO. Anúbis, deus da morte Autor desconhecido Pintura sobre pedra calcária Afresco

British Museum – Londres – Reino Unido

Grécia

� 1100 a.C a 27 a.C.

� Conhecimento acima da RAZÃO. � Mitos, lendas, divindades e heróis locais.

� Pintura dos vasos e pintura mural. � Domínio do escorço.

� Busca intelectual e filosófica.

Hydria com pinturas vermelhas retratando Faon e as filhas de Lesbos Pintor de Meidias – Cerâmica com pinturas vermelhas

Ânfora da Ática com figuras negras Exéquias Cerâmica

Romana ______Nascimento de Cristo_____________________ � 509 a.C a 476 d.C. � Uso do arco e da abóbada nas construções.

� Afrescos � Superfície bidimensional tão realista que pareça tridimensional.

� Pouca distinção da arte romana e grega. Villa dei Misteri Artista desconhecido Afresco

IDADE MÉDIA

Bizantina

� 330 à 1453.

� Caráter RELIGIOSO. � A pintura mural – mosaicos – estilização e achatamento das figuras.

� Ícone – negação das imagens. � O imperador era o representante de Deus na Terra.

Corte do Imperador Justiniano Artista Desconhecido Mosaico A virgem e o Menino entronado Giovanni Cimabue Têmpera sobre painel

Ícone de São Nicolau Artista desconhecido Têmpera sobre painel

Cristo Pantocrator Artista desconhecido Mosaico

Românica

� C.1000 à 1190.

� Arquitetura fechada.

� Catacumbas – Afrescos. � Motivos RELIGIOSOS. � Deformação traduz os sentimentos religiosos. � Cores chapadas. � Inclusão de animais, plantas e cenas naturalistas como decoração.

� Iconografia.

A tentação de Cristo Artista desconhecido Afresco

Gótico

� 1259 à 1440

� Termo aplicado pela sua arquitetura – Verticalismo. � Tema RELIGIOSO - esplendor celestial e o encontro entre as cortes

divinas e terrestres.

� Novos feudos (Burguesia) Taxa de impostos para a Igreja e para o Rei. � Cores ricas – uso da douração. � Figuras centrais: reis, rainhas, Cristo ou Virgem Maria com corpos maiores

do que as figuras coadjuvantes.

� Giotto – figura de santos como seres humanos.

� Van Eyck – realismo e riqueza de detalhes.

� Peste negra causa reações variadas.

A lamentação Giotto Di Bondone Afresco

O carregamento da Cruz Simone Martini Têmpera sobre madeira O casal Arnolfini

Jan Van Eyck Óleo s/ tela A descida da Cruz Rogier Van der Weyden Óleo sobre painel de carvalho

IDADE MODERNA

Renascimento _____1ª ERA DA MODERNIDADE ___________ _____1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL __________ � 1424 à 1566. � Humanismo.

� Uso da RAZÃO e reflexão.

� Proporção e perfeição. � Perspectiva Linear.

� Afrescos e retábulos - decorações palacianas. � Mecenas.

� 1ª Revolução Industrial. � Sandro Botticelli, Fra Filippo Lippi, Pietro Vannucci ou Perugino, Andrea

Verrocchio, Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Raffaello Sanzio ou Rafael.

A entrega das Chaves a São Pedro Pietro Perugino Afresco

Escola de Atenas Rafael Afresco

Monalisa Leonardo da Vinci Óleo s/ madeira

Barroco

� 1610 à 1725.

� RELIGIOSO. � Conflitos culturais, políticos e religiosos.

� Igrejas suntuosas para resgatar o poder político.

� Excesso de decoração – Folheação a ouro.

� Variação de mecenas - natureza morta - pintura de gênero - paisagens. � Quadros para decorar as casas.

� Formas espiraladas, cores intensas e contrastes dramáticos de luz e sombras.

� Caravaggio, Carracci, Tiepolo, Rubens, Murillo e Vouet.

A adoração dos Pastores Annibale Carraci Óleo s/ tela

A deposição da Cruz Peter Paul Rubens Óleo s/ tela

As meninas Diego Velázquez Óleo sobre tela

Neoclassicismo

� 1748 à 1833.

� Busca da RAZÃO. Busca no Renascimento e no homem grego.

� Tendiam a fixar regras, padrões e objetivos universais.

� Formador da moral e do comportamento. � Bravura, honra e lealdade - ideais revolucionários. � Canova, David, Ingres, Kauffmann, Prud´hon, Reynolds.

O juramento dos Horácios (1784) Jacques Louis David Óleo s/ tela

A morte de Sócrates (1787) Jacques Louis David Óleo s/ tela A morte de Marat (1793) Jacques Louis David Óleo s/ tela A grande odalisca Jean Auguste Dominique Ingres Óleo s/ tela

Romantismo

� 1779 à década de 1850.

� EMOÇÃO. � Abrangente.

� Questões de valor e significado na sociedade e na política. � Expressão individual.

� Natureza como fonte de verdade.

� Resultado do sofrimento causado pelas Guerras Napoleônicas.

� Temas históricos contemporâneos, medievais e fantásticos.

� Retratou o nacionalismo, busca no seu passado patriota. � Blake, Delacroix, Friedrich, Géricault, Turner.

Três de Maio de 1808 (1814) Francisco Goya Óleo s/ tela A família de Carlos IV (1800) Goya Óleo s/ tela

IDADE CONTEMPORÂNEA

Realismo

_________2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL __________ � 1830 à 1872

� Representações realistas de personagens, temas e acontecimentos do

cotidiano. � Romper com convenções artísticas e sociais. � Considerado antiburguês.

� Representação de trabalhadores na natureza, crítica social, nu contemporâneo.

� Suas pinturas passaram a ficar tão grosseiras quanto seus temas. � Surgimento do trem, avião, ferro, concreto armado, prédios altos, máquina

fotográfica. � Coubert, Daumier, Degas, Latour, Manet, Menzel, Tissot.

O ateliê do artista Gustave Courbet Óleo s/ tela Pobres recolhendo carvão de uma mina exaurida (1894) Nikolai Kasatkin Óleo s/ tela

Olympia (1863) Edouard Manet Óleo s/ tela

Os catadores (1857) Jean François Millet Óleo s/tela

Impressionismo

� 1859 à 1902.

� A pintura busca captar na tela a impressão dos efeitos de luz e cor. � Consideradas como obras inacabadas para a época.

� Sensações de luz, cor e movimento.

� Aplicavam cor em pinceladas soltas, distintas e usavam cores mais fortes e brilhantes.

� Afastamento da perspectiva e do uso de modelos.

� Pintura ao ar livre. � Cézanne, Degas, Monet, Pissaro, Renoir, Sisley.

Ninféias: manhãs com salgueiros chorões (1915-1926) Claude Monet Óleo s/tela

Impressão, sol nascente (1872) Claude Monet Óleo s/ tela

Baile no Moulin de la Galette (1876) Pierre Auguste Renoir Óleo s/ tela

_________1ª GUERRA MUNDIAL 1914 – 1918 __________

Art Nouveau

� C.1890 à 1914.

� Pintura, escultura, arquitetura e design.

� Uso de motivos decorativos, desenhos derivados de formas vegetais, curvas sinuosas, composições simples e negação do volume.

� Klimt.

O beijo (1907-1908) Gustav Klimt Óleo s/ tela

Fatalidade (1893) Jan Toorop Giz e lápis sobre papel

Fauvismo

� 1900 à 1910. � Significa feras.

� Utilizaram as cores fortes diretamente do tubo de tinta para a tela , sem misturá-las ou matizá-las.

� Mostram o mundo simplificado em formas vívidas. � Parecem superfícies planas luminosamente padronizadas. � A figura humana era retratada da mesma forma.

� Não se prendiam a cores reais. � Derain, Dongen, Matisse, Rouault, Vlaminck.

A dança (1910) Henri Matisse Óleo s/ tela Ponte sobre o Riou (1906) André Derain Óleo s/ tela

Expressionismo

� 1905 á 1920

� Obras que expressam emoções, com contornos bem marcados, cores

fortes e distorções espaciais e anatômicas. � Inquietação e busca pela verdade humana intrínseca e restaurar o

significado à vida das pessoas. � Dongen, Heckel, Kirchner, Becker, Muller, Nolde, Pechstein, Schmidt-Rotluff,

Jawlensky, Kandinsky, Marc, Beckman, Grosz, Kollwitz.

Auto Retrato com modelo (1910) Ernst Ludwig Kirchner Óleo s/ tela Cavalinhos Amarelos (1912) Franz Marc Óleo s/ tela

Cubismo

� 1906 à 1917

� Os objetos retratados na pintura pareciam desmontados e depois

remontados.

� Eram representados simultaneamente a partir de diversos pontos de

vista e reduzidos a seus elementos geométricos mais simples. � Perspectiva confusa. � Utilização da colagem. � Braque, Picasso, Duchamp-Villon, Gris, Fernand Léger.

Les Demoiselles d’ Avignon (1907) Pablo Picasso Óleo s/ tela Natureza Morta Le Jour (1929) George Braque Óleo s/ tela

Futurismo

� 1909 à 1934.

� Movimento que celebrava a era da máquina.

� Caracterizava pela expressão do dinamismo e a repetição das formas para sugerir movimento.

� As multidões eram uma força política mais importante do que instituições do governo.

� Esvaziou-se com a Segunda Guerra Mundial. � Balla, Carrà, Russolo, Severini, Boccioni.

Vôo das andorinhas (1913) Giacomo Balla Têmpera sobre papel

Dinamismo de um ciclista (1913) Umberto Boccioni Óleo s/ tela

Dadaísmo

� 1914 à 1924.

� Movimento criado numa reação contra os valores burgueses e a Primeira Guerra Mundial.

� Intenção de tornar as pessoas conscientes. Ignorava a estética e dava

ênfase ao absurdo.

� Encontrou expressão nos ready-made (objetos industriais ou cotidianos assinados e expostos em galerias).

� Arp, Duchamp, Höch, Picabia, Man Ray.

O crítico de arte (c.1919) Raoul Hausmann Litografia e fotocolagem em papel

L’Oeil Cocodylatte (1921) Francis Picabia Óleo e fotocolagem

Reservatório (1961) Robert Rauschenberg Óleo, lápis, tecido, madeira e metal

________ 2ª GUERRA MUNDIAL 1939 à 1945 ______________

Surrealismo

� 1924 à 1945.

� Exploração artística dos sonhos, da intimidade e das imagens do

subconsciente. � Influenciados por Freud. � Adotavam várias técnicas para liberar o inconsciente. � Arp, Dalí, Ernst, Kahlo, Klee, Magritte, Masson, Miró, Tanguy.

Les Amants II (1928) René Magritte Óleo s/ tela

O toureiro Alucinógeno (1968-1970) Salvador Dali Óleo s/ tela

Crucificação (1954) Salvador Dali Óleo s/ tela

Abstracionismo

� 1947 à 1960.

� A música e a arquitetura foram inspirações. � Não contém qualquer apelo da realidade. � Kandinsky, Pollock, Rothko. Ênfase no rosa (1926) Kandinsky Oleo s/ tela Alquimia (1947)

Jackson Pollock Tinta comercial sobre a tela com a ajuda de um bastão

Sem título (1957) Mark Rothko Óleo s/ tela

Pop-Art

� 1956 à 1967

� Movimento caracterizado pela assimilação da cultura de massa popular, contraposta à cultura de elite.

� Imagens, processos e temas populares foram incorporados à técnica, ao estilo e ao imaginário da arte.

� Richard Hamilton, Andy Warhol, David Hockney, Ed Ruscha, Roy Lichtenstein.

Marilyn (1964) Andy Warhol Serigrafia

Lata de Sopa Campbell (1964) Andy Warhol Serigrafia s/ tela

Whaam (1963) Roy Lichtenstein Acrílico e óleo sobre duas telas

O que é que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes? (1956) Richard Hamilton Colagem

Op-Art

� 1917 à 1970.

� Arte abstrata geométrica que tira partido das ilusões de ótica. � Riley e Vasarely.

Pal-Ket (1973-4) Victor Vasarely Acrílico s/ tela Corrente (1964) Bridget Riley Tinta de polímeros sintéticos

Instalações

� 1942 à 2007. � Origem nos ready-mades de Marcel Duchamp. � A princípio eram consideradas obras localizadas. � Criações zombaram da idéia de que a arte era comercial e colecionável e

abraçaram a arte pela arte.

� Evoluíram para uma forma tridimensional que transforma o espaço

de exposição num ambiente imersivo. � Apelo sensorial. � Christo, Richard Wilson.

Reichstag embrulhado Berlim (1971-1995) Christo e Jeanne Claude Tecido de polipropileno com superfície aluminizada e cordas

Projeto do Clima (2003-2004) Olafur Eliasson

Arte Performática

� 1950 à 2008. � Termo usado para descrever obras nas quais os artistas usavam seus

corpos como um meio para realizar ações que podiam incorporar música e dança.

� Muitos artistas queriam transpor a lacuna entre arte moderna e a vida cotidiana.

� Defendiam uma arte política, no mundo físico e temas sociais. � Joseph Beuys, Ana Mendieta.

Registro performático da A árvore da vida Ana Mendieta

Vídeo Arte

� 1965 à 2008.

� A tecnologia do vídeo portátil tornou possível a filmagem instantânea, não precisando de revelação.

� Brincaram com o estilo cinematográfico, criticando os filmes comerciais, vídeos e a cultura da televisão.

� Bill Viola.

Emergence (2002) Bill Viola Vídeo colorido de alta definição, projeção sobre tela instalada numa parede de uma sala escura

The Crossing (1996) Bill Viola Vídeo/ sound installation

Arte Conceitual

� 1963 à 2001.

� Tema central “conceito” e não o objeto material. � Critica a comercialização da arte. � Uso de materiais e o modo de criação na arte foram afetados. � Baldessari, Beuys, Dibbets, Duchamp, Holzer, Kosuth, Kruger, Tinguely,

Weiner, Lewitt.

Relógio (um e cinco) (1965) Joseph Kosuth A obra é composta por cinco elementos: uma fotografia de um relógio, um relógio e definições de um dicionário inglês/latim para as palavras “tempo”, “máquina” e “objeto”.

Minimalismo

� 1962 à 1975.

� Baseado na redução ao mínimo do conteúdo narrativo expressivo dos objetos, com uso repetitivo de um elemento.

� Acreditavam que as grandes formas básicas simplificadas, geralmente geométricas provocam emoções no observador.

� Carl André, Dan Flavin, Eva Hesse, Donald Judd, Yves Klein, Sol Lewitt, Robert Morris, Robert Rauschenberg, Ad Reinhardt, Frank Stella.

IKB 79 (1959) Yves Klein Pigmento e resina sintética sobre tela

Hiper-Realismo

� 1965 à 2007.

� Estilo da obra extremamente detalhada parecendo tão real quanto a fotografia com raízes no fotorrealismo.

� Peterson, Richard Estes, Chuck Close.

Entrance Alice Trully Hall (2010) Richard Estes Óleo s/ tela

Supermarket Columbus Avenue, NY (2008) Richard Estes Óleo s/ tela

Do pó ao pó (2006) Denis Peterson Acrílico e óleo sobre tela

Arte Digital

� 1965 à 2007.

� Engenheiros da computação começaram a usar um programa chamado Aaron produzindo desenhos em preto e branco.

� Mais tarde o artista adaptou para desenhos coloridos.

� Andreas Gursky, Thomas Ruff, Mark Wilson.

Reno II (1999) Andreas Gursky Impressão colorida cromogênica

Substratum 1l (2003) Tomas Ruff Impressão colorida cromogênica

PSC 31 (2003) Mark Wilson Impressão a jato de tinta sobre papel

Arte Urbana

� 1968 à 2008. � Grafite: uma das formas mais antigas de arte urbana moderna. � A princípio eram marcas, mais tarde evoluíram para peças ou obras primas.

� Tinta Spray. � Keith Hering, Dondi White.

Maidin Londom Banksy Mural

Untitled (1983) Keith Haring Vinil A proposta desta linha do tempo busca exemplificar como o homem se pautou ora

na RAZÃO e ora na EMOÇÃO para construir a sua história. O material escolhido para a construção desta linha do tempo permanente foi o MDF e a linha do tempo será executada em adesivo, nele será colocada a imagem abaixo, ficando para os alunos escolherem uma forma interessante de se colocar a parte teórica acima de maneira que não fique visualmente poluída. Para os períodos que se firmaram na RAZÃO foi escolhida a cor AZUL e para

os períodos que se firmaram na EMOÇÃO foi escolhida a cor

VERMELHO. A partir do Realismo os períodos aparecem coloridos pois no início do século XX

acontece um bombardeio dos ISMOS e de EXPRESSÕES diferentes.

AVALIAÇÃO:

A linha do tempo terá como avaliação a participação de cada aluno.

� Acabamento artístico na sua linha do tempo;

� Escolha das imagens por período e apresentação da sua escolha;

� Sugestões de propostas para anexar a parte teórica à parte visual da linha do tempo.

3. ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR

Aos professores que se sentirem interessados em trabalhar com esse material

é preciso reforçar que diante da grandeza da História o material foi focado na

busca do homem pela razão e pela emoção em seu dia a dia. Os períodos selecionados podem ser utilizados como base para muitos outros que não apareceram.

A opção pelos fios na elaboração da linha do tempo foi pessoal e, cada professor, poderá criar uma linha de maneira exclusiva.

A montagem fixa também poderá ser feita por outro material mais acessível e

viável a cada escola. Fica também como sugestão para ampliar esse projeto:

� No nono momento das atividades pode-se apresentar aos alunos a definição de

artista e o artesão na visão de Bosi.

� No décimo momento, com esse discernimento, os alunos poderão realizar um

trabalho de campo nos diversos bairros e distritos da cidade para pesquisar, por meio de questionários, possíveis artistas que desenvolveram trabalhos com o

tema a cidade (que no meu caso seria Astorga).

� A partir de todos esses dados poderá ser possível mapear uma visão da produção local podendo futuramente criar uma linha do tempo da produção artística da própria cidade.

Outra sugestão é a de leituras e pesquisas:

� Tudo sobre Arte – Stephen Farthing � 1000 Obras-Primas da Pintura – Victoria Charles, Joseph Manca, Megan Mcshane

e Donald Wigal � ...Ismos para entender a Arte – Stephen Litte � The Metropolitan Museum Of Art – www.museum.org

4. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Verificar se, a partir desse material, os alunos passaram a entender

melhor o “fio” da História da Arte estabelecendo ligações do passado com o mundo atual. REFERÊNCIAS:

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CHARLES, Victoria, MANCA, Joseph, MCSHANE, Megan, WIGAL, Donald. 1000 Obras-primas da Pintura. Trad.Eneida V. Santos, Jefferson L. Camargo, Marcelo B. Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2007. COSTA, M.L.C.C.; BIONDO, G.J. Arte na Escola: a construção da História da Arte a partir do leitor. II Encontro de História da Arte, IFCH.. São Paulo: UNICAMP, 2006. Disponível em: <www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2006/costa%20maria%20luiza%20calim%20carvalho%20e%biondo%20guiomar%20josefina%20 Acesso em: 10 de nov. de 2010. DOMINGUES, Diana. Arte e vida no século XXI: tecnologia, ciência e criatividade. Organizadora Diana Domingues. São Paulo: Editora UNESP, 2003. ________________ A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Editora UNESP, 1997. FARTHING, Stephen. Tudo sobre arte. Trad. Paulo Polzonoff Jr. et AL. Rio de Janeiro: Sextante, 2010. FERRAMENTA PREZI. Disponível em: < http://prezi.com/#meeting >.Acesso em 19/01/2011 FERREIRA, A.B.H. e J.E.M.M. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa Básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. GOMBRICH E.H. A História da Arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. JANSON, H.W. História Geral da Arte: O mundo Antigo e a Idade Média. Adap. e preparação do texto para a edição brasileira Maurício Balthazar Leal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

KERCKLOVE, Derrick. A arquitetura da inteligência: interfaces do corpo, da mente e do mundo. In: DOMINGUES, Diana. Arte e vida no séc. XXI, Tecnologia, ciência e criatividade. São Paulo: Editora Unesp, 2003. LITTE, Stephen. ...Ismos para entender a Arte. São Paulo: Globo, 2010. OLIVEIRA, Marilda Oliveira; HERNÁNDEZ, Fernando. A formação do professor e o ensino das artes visuais. Orgs. Santa Maria: Ed. UFSM, 2005. OSINSKI, Dulce Regina Baggio. Arte, história e ensino: uma trajetória. Col. Questões da nossa época: v.79). São Paulo: Cortez, 2001. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. SEED (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), 2008. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em Arte, um paralelo entre Arte e Ciência. Coleção polêmicas do nosso tempo: 59. Campinas: Autores Associados, 1998.