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. Francisco Humberto Vignoli OS PILARES DO PLANEJAMENTO NO SETOR PÚBLICO DO BRASIL E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PLANO PLURIANUAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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OS PILARES DO PLANEJAMENTO NO SETOR PÚBLICO DO BRASIL E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

PLANO PLURIANUAL

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

OS PILARES DO PLANEJAMENTO NO SETOR PÚBLICO DO BRASIL E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

PLANO PLURIANUAL

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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MODELO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO

TRADIÇÃO BRASILEIRA: ASSOCIAR PLANEJAMENTO AO ORÇAMENTO

-LEGISLAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

- BASE LEGAL:

- LEI Nº 4.320/64

- CF/88

- LC Nº101/00

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MODELO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO

-ORÇAMENTO DE PLANOS

-PLANEJAMENTO-ORÇAMENTO

-ORÇAMENTO PROGRAMA

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MODELO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO

ORÇAMENTO DE PLANOS:

O plano definido refletia-se no orçamento, o qual contemplava os recursos financeiros necessários para sua execução. O Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional de 1939, o Plano de Obras e Equipamentos – POE – de 1943, o Plano SALTE, de 1950 e o mais importante deles, o Plano de Metas, de 1956, são exemplos característicos dessa fase.

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MODELO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO

PLANEJAMENTO-ORÇAMENTO:

Eram detalhados os recursos financeiros necessários à execução dos planos, apresentando a correlação entre plano e orçamento, o que acabava por servir à função de dar conteúdo racional ao próprio processo orçamentário. O Plano de Ação do governo Carvalho Pinto, implantado no estado de São Paulo em 1959, constitui-se o melhor exemplo dessa fase, sendo também um marco na experiência brasileira de planejamento orçamentário, na medida em que envolveu todas as atividades de competência do estado subordinando-as a um orçamento para um período de cinco anos.

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MODELO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO

O Plano de Ação pode ser considerado o precursor do Orçamento Programa, tendo influenciado vários outros planos estaduais, tais como: o Plano de Desenvolvimento Econômico da Bahia – PLANDEB – 1960-1963, o Plano de Metas do governo do estado de Santa Catarina – PLAMEG – 1961-1965, o Plano de Desenvolvimento do Paraná – PLADEP – 1963-1967 e o Plano de Investimentos e Serviços Públicos do estado do Rio Grande do Sul – 1964-1966.

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ORÇAMENTO PROGRAMA

-início da década de 1960: implantado no país o Sistema Nacional de Planejamento - Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, Comissão Nacional de Planejamento e Conselho de Desenvolvimento.

-As diretrizes apresentadas pelo Ministro Extraordinário para a Reforma Administrativa, em 1963, foram o resultado de todo esse processo, ficando estabelecido que o Orçamento deveria se constituir no elemento básico da ação planejada do governo. Estavam lançadas as bases do Orçamento Programa no Brasil, o que veio a efetivar-se com a promulgação da Lei Nº 4320, de 17 de março de 1964, e da Constituição Federal de 1967.

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ORÇAMENTO PROGRAMA

-É um documento em que são discriminados os recursos financeiros e de trabalho destinados à execução de Programas, Projetos e Atividades característicos da ação governamental, classificados por categorias econômicas e por unidades orçamentárias, não podendo ser confundido com uma simples peça contábil em que são relacionadas as receitas e as despesas.

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ORÇAMENTO PROGRAMA

- O início da implantação do Orçamento Programa coincide com o período autoritário, onde a predominância do Executivo sobre os demais poderes pode ser observada, principalmente, na exclusão do Poder Legislativo do processo orçamentário e na profunda centralização, no Executivo Federal, da definição de normas, regras e classificações desse novo modelo orçamentário.

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A CF/88 E O NOVO MODELO ORÇAMENTÁRIO

- PRERROGATIVAS DO LEGISLATIVO

-TRADIÇÃO BRASILEIRA:

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

-NOVO MODELO ORÇAMENTÁRIO:

- PPA

- LDO

- LOA

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UNIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Para que se entenda o real significado das transformações trazidas pela CF/88, é necessário contextualizar o processo de unificação orçamentária da União ocorrido a partir de 1985. O arranjo institucional vigente excluía, do orçamento aprovado pelo Legislativo, parcela significativa das despesas da União, como os encargos da dívida mobiliária federal, os gastos com subsídios e a quase totalidade das operações de crédito de responsabilidade do Tesouro Nacional, operações essas executadas pelo Banco Central e pelo Banco do Brasil por meio do Orçamento Monetário, que não era apreciado pelo Legislativo.

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UNIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

O processo de redemocratização do país, associado à crise econômica que caracterizou o período, determinaram o processo de unificação do Orçamento da União que se iniciou em 1985. Se, por um lado, era necessário que o Legislativo analisasse todas as despesas do governo, e, portanto, recuperasse suas prerrogativas, por outro lado, a crise econômica requeria um rigor fiscal que era impossível de ser atingido, dada a total falta de controle sobre o Orçamento Monetário.

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UNIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

-incorporação, pela primeira vez, no Projeto de Lei Orçamentária da União para 1986, das despesas com encargos da dívida mobiliária federal, assim como de vários subsídios concedidos pelo governo;

-extinção da Conta Movimento do Banco do Brasil, em janeiro de 1986;

-criação, em março de 1986, da Secretaria do Tesouro Nacional, o que permitiu a centralização, o acompanhamento e a programação de várias atividades que anteriormente eram realizadas pelo Banco Central e pelo Banco do Brasil de forma descentralizada;

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UNIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

-atribuição, em junho de 1987, ao Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional, da administração e controle da dívida mobiliária federal;

-criação, em junho de 1987, do Orçamento das Operações de Crédito, que passou a constar, como anexo, do Orçamento Geral da União;

-proibição, da emissão líquida de títulos da dívida mobiliária sem autorização legislativa, em novembro de 1987;

- transferência, para o Ministério da Fazenda, dos fundos e programas administrados pelo Banco Central, em dezembro de 1987.

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A CF/88 E O NOVO MODELO ORÇAMENTÁRIO

- PRERROGATIVAS DO LEGISLATIVO

-TRADIÇÃO BRASILEIRA:

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

-NOVO MODELO ORÇAMENTÁRIO:

- PPA

- LDO

- LOA

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PPA, LDO e LOA

Gestão 1 Gestão 2

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

PPA PPA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

LDO

LOA

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ASPECTOS CENTRAIS:

- ÊNFASE NA QUESTÃO DO PLANEJAMENTO

- ÊNFASE NA QUESTÃO DO CONTROLE

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

“Art. 1º - Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

§ 1º - A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.”

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ESTRUTURA DA LEIESTRUTURA DA LEI

1º BLOCO: 28 artigos que, direta ou indiretamente, tratam da questão do Planejamento (artigos 1º ao 28)

-a definição do conceito de Receita Corrente Líquida, base de cálculo de todos os limites estabelecidos;

-a regulamentação que é dada à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – definindo, claramente, o que deve conter nesse instrumento legal;

-a necessidade de se apresentar o Anexo de Metas Fiscais, como parte integrante da LDO, onde deverão ser determinadas as metas anuais relativas às receitas e despesas, ao resultado primário e nominal e ao montante da dívida pública, tanto para o exercício a que se referirem quanto para os dois subseqüentes;

1º BLOCO: 28 artigos que, direta ou indiretamente, tratam da questão do Planejamento (artigos 1º ao 28)

-a definição do conceito de Receita Corrente Líquida, base de cálculo de todos os limites estabelecidos;

-a regulamentação que é dada à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – definindo, claramente, o que deve conter nesse instrumento legal;

-a necessidade de se apresentar o Anexo de Metas Fiscais, como parte integrante da LDO, onde deverão ser determinadas as metas anuais relativas às receitas e despesas, ao resultado primário e nominal e ao montante da dívida pública, tanto para o exercício a que se referirem quanto para os dois subseqüentes;

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ESTRUTURA DA LEIESTRUTURA DA LEI1º BLOCO1º BLOCO

-a necessidade de se apresentar o Anexo de Riscos Fiscais,como parte integrante da LDO, onde deverão ser avaliados os Passivos Contingenciais e outros riscos capazes de afetar as contas públicas;

-a necessidade de todos os entes da federação instituírem, preverem e arrecadarem os tributos de sua competência;

-a necessidade de o executivo, trinta dias antes do envio do projeto de Lei Orçamentária Anual, disponibilizar os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, acompanhados das respectivas metodologias de cálculo;

-o estabelecimento de metas bimestrais de arrecadação, trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual;

-a necessidade de se apresentar o Anexo de Riscos Fiscais,como parte integrante da LDO, onde deverão ser avaliados os Passivos Contingenciais e outros riscos capazes de afetar as contas públicas;

-a necessidade de todos os entes da federação instituírem, preverem e arrecadarem os tributos de sua competência;

-a necessidade de o executivo, trinta dias antes do envio do projeto de Lei Orçamentária Anual, disponibilizar os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, acompanhados das respectivas metodologias de cálculo;

-o estabelecimento de metas bimestrais de arrecadação, trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual;

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ESTRUTURA DA LEIESTRUTURA DA LEI1º BLOCO1º BLOCO

-a previsão, demonstrada na LOA, da renúncia de receita, estabelecendo as medidas que serão adotadas para compensar a perda de arrecadação;

-o controle da expansão das despesas, tanto as novas quanto a ampliação das já existentes, principalmente daquelas de caráter continuado;

-as restrições que são colocadas ao aumento dos gastos com pessoal, estabelecendo tetos máximos para todos os entes da federação.

-a previsão, demonstrada na LOA, da renúncia de receita, estabelecendo as medidas que serão adotadas para compensar a perda de arrecadação;

-o controle da expansão das despesas, tanto as novas quanto a ampliação das já existentes, principalmente daquelas de caráter continuado;

-as restrições que são colocadas ao aumento dos gastos com pessoal, estabelecendo tetos máximos para todos os entes da federação.

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Classificação Institucional

Unidades Orçamentárias

Classificação Funcional-Programática

Atividade/Projeto ou Operação Especial

Função de Governo

Subfunção de Governo

Programa de Governo PPA

LDO - DIRETRIZES

Orçamento Público

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PLANO PLURIANUAL (PPA)Periodicidade: QUADRIENALPrazo de Entrega: 31 de Agosto a 30 de Setembro do primeiro ano de gestão

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)Periodicidade: ANUALPrazo de Entrega: 15 a 30 de Abril

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)Periodicidade: ANUALPrazo de Entrega: 31 de Agosto a 30 de Setembro

PLANO PLURIANUAL (PPA)Periodicidade: QUADRIENALPrazo de Entrega: 31 de Agosto a 30 de Setembro do primeiro ano de gestão

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)Periodicidade: ANUALPrazo de Entrega: 15 a 30 de Abril

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)Periodicidade: ANUALPrazo de Entrega: 31 de Agosto a 30 de Setembro

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

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PPA -Início -PPA -Início -GestãoGestão

PPA -Início -PPA -Início -GestãoGestão

LDOLDOAnexo Metas Fiscais e Anexo Metas Fiscais e

Riscos FiscaisRiscos Fiscais

LDOLDOAnexo Metas Fiscais e Anexo Metas Fiscais e

Riscos FiscaisRiscos Fiscais

Estudos e Estudos e Estimativas de Estimativas de

ReceitasReceitas

Estudos e Estudos e Estimativas de Estimativas de

ReceitasReceitas

LOALOA(Programas de (Programas de

Governo)Governo)

LOALOA(Programas de (Programas de

Governo)Governo)

Programação Programação Financeira e Financeira e

Cronograma de Cronograma de DesembolsoDesembolso

Programação Programação Financeira e Financeira e

Cronograma de Cronograma de DesembolsoDesembolso

Metas a Metas a Atingir em Atingir em

Toda a Toda a GestãoGestão

Metas a Metas a Atingir em Atingir em

Toda a Toda a GestãoGestão

Avaliação do Avaliação do Cumprimento Cumprimento das metas do das metas do

Exercício Exercício AnteriorAnterior

Avaliação do Avaliação do Cumprimento Cumprimento das metas do das metas do

Exercício Exercício AnteriorAnterior Estimativa Estimativa

da da RCLRCL

Estimativa Estimativa da da

RCLRCL

Incluindo Reserva Incluindo Reserva de Contingência de Contingência

Compatível com a Compatível com a LDOLDO

Incluindo Reserva Incluindo Reserva de Contingência de Contingência

Compatível com a Compatível com a LDOLDO

Quando a Receita não Quando a Receita não Comportar Obtenção das Comportar Obtenção das Metas, Anular EmpenhosMetas, Anular Empenhos

Quando a Receita não Quando a Receita não Comportar Obtenção das Comportar Obtenção das Metas, Anular EmpenhosMetas, Anular Empenhos

2

0

0

5

Cronograma de Planejamento Cronograma de Planejamento

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PLANO PLURIANUAL - PPAPLANO PLURIANUAL - PPA

O PPA é o ponto de partida do plano de governo. Nele deve estar contida toda a programação de longo prazo (4 anos) do governo, apresentando, segundo o artigo 165 da CF as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Deverá ser apresentado ao legislativo até a data de apresentação da Lei Orçamentária Anual – LOA, no primeiro ano do mandato, devendo prever as obras e investimentos com duração superior a um exercício, bem como todas as despesas decorrentes desses investimentos.

O PPA é o ponto de partida do plano de governo. Nele deve estar contida toda a programação de longo prazo (4 anos) do governo, apresentando, segundo o artigo 165 da CF as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Deverá ser apresentado ao legislativo até a data de apresentação da Lei Orçamentária Anual – LOA, no primeiro ano do mandato, devendo prever as obras e investimentos com duração superior a um exercício, bem como todas as despesas decorrentes desses investimentos.

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Desta forma, o PPA deverá incorporar, naquilo que lhe disser respeito, as diretrizes orçamentárias aprovadas para o exercício de 2003.

Há que se observar também que a LOA não deverá incluir programações incompatíveis com o PPA e a LDO.

Desta forma, o PPA deverá incorporar, naquilo que lhe disser respeito, as diretrizes orçamentárias aprovadas para o exercício de 2003.

Há que se observar também que a LOA não deverá incluir programações incompatíveis com o PPA e a LDO.

IMPORTANTEIMPORTANTE

O prazo de encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Poder Legislativo coincide com o da entrega do projeto da LOA no primeiro ano de mandato, porém é posterior ao da entrega do projeto da LDO.

O prazo de encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Poder Legislativo coincide com o da entrega do projeto da LOA no primeiro ano de mandato, porém é posterior ao da entrega do projeto da LDO.

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IMPORTANTEIMPORTANTE

É muito importante planejar adequadamente tudo aquilo que se pretende realizar ao longo dos quatro anos de validade do PPA, pois, se isso não ocorrer, a LOA não poderá destinar recursos a projetos que, originariamente, não estejam previstos no PPA, a não ser através de Lei específica.

 

É muito importante planejar adequadamente tudo aquilo que se pretende realizar ao longo dos quatro anos de validade do PPA, pois, se isso não ocorrer, a LOA não poderá destinar recursos a projetos que, originariamente, não estejam previstos no PPA, a não ser através de Lei específica.

 

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Sub-Função

Ambulatorial

Pronto-Socorro para

médico-hospitalares:

atendentes;

Popó

PLANO PLURIANUAL – PPAPLANO PLURIANUAL – PPAPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO

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Sub-Função

cadastradores

operacionalização

PLANO PLURIANUAL – PPAPLANO PLURIANUAL – PPAPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO

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Sub-Função

atendente

Infra-EstruturaUrbana

PLANO PLURIANUAL – PPAPLANO PLURIANUAL – PPAPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO

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Sub-Função

econômico-financeira

-Contratar

atendente;

geriatra

PLANO PLURIANUAL – PPAPLANO PLURIANUAL – PPAPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO

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A partir do terceiro ano de mandato, superávit A partir do terceiro ano de mandato, superávit de R$ 200.000 atingindo-se o equilíbrio fiscal de R$ 200.000 atingindo-se o equilíbrio fiscal

no último ano de gestão.no último ano de gestão.

A partir do terceiro ano de mandato, superávit A partir do terceiro ano de mandato, superávit de R$ 200.000 atingindo-se o equilíbrio fiscal de R$ 200.000 atingindo-se o equilíbrio fiscal

no último ano de gestão.no último ano de gestão.

Exemplo de Metas PlurianuaisExemplo de Metas Plurianuais

ANO DE ANO DE

GESTÃOGESTÃO

RECEITASRECEITAS

R$R$

DESPESASDESPESAS

R$R$

SUPERÁVITSUPERÁVIT

R$R$

DÉFICITDÉFICIT

R$R$

EQUILÍBRIOEQUILÍBRIO

R$R$

ACUMULADOACUMULADO

R$R$

1º1º 5.000.0005.000.000 5.200.0005.200.000 ---- 200.000200.000 ---- -- 200.000200.000

2º2º 5.400.0005.400.000 5.450.0005.450.000 ---- 50.00050.000 ---- -- 250.000250.000

3º3º 5.700.0005.700.000 5.500.0005.500.000 200.000200.000 ---- ---- -- 50.00050.000

4º4º 5.900.0005.900.000 5.850.0005.850.000 550.0000.000 ---- ---- ZEROZERO

TOTALTOTAL 22.000.00022.000.000 22.000.00022.000.000 250.000250.000 250.000250.000

EQUILÍBRIOEQUILÍBRIOOBTIDO NAOBTIDO NA

GESTÃOGESTÃO

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASArt.. 4º - Lei 101 de maio de 2000Art.. 4º - Lei 101 de maio de 2000

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASArt.. 4º - Lei 101 de maio de 2000Art.. 4º - Lei 101 de maio de 2000

Atenderá ao Disposto no Atenderá ao Disposto no Art. 165 §2º -- Constituição Art. 165 §2º -- Constituição

FederalFederal

Atenderá ao Disposto no Atenderá ao Disposto no Art. 165 §2º -- Constituição Art. 165 §2º -- Constituição

FederalFederal

Equilíbrio entre receitas e despesas;Equilíbrio entre receitas e despesas;Critérios e formas de limitação de empenhos, a se Critérios e formas de limitação de empenhos, a se efetivarefetivar

quando houver excesso de despesas ou comprometimento de quando houver excesso de despesas ou comprometimento de metas;metas;

Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos resultados dos programas financiados com recursos dos

orçamentos;orçamentos;Condições e exigências para transferência de recursos a Condições e exigências para transferência de recursos a

entidades públicas e privadas,entidades públicas e privadas,

Equilíbrio entre receitas e despesas;Equilíbrio entre receitas e despesas;Critérios e formas de limitação de empenhos, a se Critérios e formas de limitação de empenhos, a se efetivarefetivar

quando houver excesso de despesas ou comprometimento de quando houver excesso de despesas ou comprometimento de metas;metas;

Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos resultados dos programas financiados com recursos dos

orçamentos;orçamentos;Condições e exigências para transferência de recursos a Condições e exigências para transferência de recursos a

entidades públicas e privadas,entidades públicas e privadas,

“ Integrarão o projeto da LDO os Anexos de Metas Fiscais e Riscos

Fiscais“

“ Integrarão o projeto da LDO os Anexos de Metas Fiscais e Riscos

Fiscais“

Deverá Contemplar Deverá Contemplar Também:Também:

Deverá Contemplar Deverá Contemplar Também:Também:

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O QUE É DIRETRIZ?O QUE É DIRETRIZ?O QUE É DIRETRIZ?O QUE É DIRETRIZ?

Conjunto de instruções ou indicações para se tratar e levar a termo um Plano, uma Ação, um Negócio, etc;

Norma de Procedimento

(Aurélio – Dicionário)

Conjunto de instruções ou indicações para se tratar e levar a termo um Plano, uma Ação, um Negócio, etc;

Norma de Procedimento

(Aurélio – Dicionário)

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DISCUSSÃO DO PROJETO DEDISCUSSÃO DO PROJETO DE LDO LDO::DISCUSSÃO DO PROJETO DEDISCUSSÃO DO PROJETO DE LDO LDO::

vereadores + sociedade civil organizada

Tarefa importante para a definição das prioridades que, é bom lembrar, nortearão a elaboração da LOA

Recomendação da LRF:

"A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos". (art. 48, § único)

vereadores + sociedade civil organizada

Tarefa importante para a definição das prioridades que, é bom lembrar, nortearão a elaboração da LOA

Recomendação da LRF:

"A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos". (art. 48, § único)

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Estabelecimento de metas e prioridades da gestão para o próximo exercício (e seguintes), norteando assim:

- critérios para apresentação de emendas parlamentares na LOA- elaboração do Orçamento- programação da execução orçamentária

Estabelecimento de parâmetros que servirão de base para a fiscalização do TCE e do Poder Legislativo de cada esfera de governo. Por exemplo:

- audiências públicas no Legislativo para prestação de contas do Executivo relativa ao cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre

Estabelecimento de metas e prioridades da gestão para o próximo exercício (e seguintes), norteando assim:

- critérios para apresentação de emendas parlamentares na LOA- elaboração do Orçamento- programação da execução orçamentária

Estabelecimento de parâmetros que servirão de base para a fiscalização do TCE e do Poder Legislativo de cada esfera de governo. Por exemplo:

- audiências públicas no Legislativo para prestação de contas do Executivo relativa ao cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre

POR QUE AGORA É MAIS IMPORTANTE POR QUE AGORA É MAIS IMPORTANTE DISCUTIR A LDO?DISCUTIR A LDO?

POR QUE AGORA É MAIS IMPORTANTE POR QUE AGORA É MAIS IMPORTANTE DISCUTIR A LDO?DISCUTIR A LDO?

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Fazer um diagnóstico das diversas áreas de atuação do setor público municipal

Definir as expectativas a serem contempladas durante a gestão ou, em outros termos, o que esperamos ter atingido ao final da gestão, não esquecendo de destacar as etapas anuais.

Avaliar e projetar a capacidade física e financeira necessária para viabilizar o atendimento das expectativas.

Fazer um diagnóstico das diversas áreas de atuação do setor público municipal

Definir as expectativas a serem contempladas durante a gestão ou, em outros termos, o que esperamos ter atingido ao final da gestão, não esquecendo de destacar as etapas anuais.

Avaliar e projetar a capacidade física e financeira necessária para viabilizar o atendimento das expectativas.

EESTABELECIMENTO DE METAS E STABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADESPRIORIDADES

CRITÉRIOS PRELIMINARESCRITÉRIOS PRELIMINARES

EESTABELECIMENTO DE METAS E STABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADESPRIORIDADES

CRITÉRIOS PRELIMINARESCRITÉRIOS PRELIMINARES

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Todo processo de planejamento parte de um diagnóstico da realidade que se pretende intervir. Isto vale para a elaboração do projeto de LDO, do PPA e da LOA.

Avaliar a Situação Fiscal (receita e despesa) do município.Avaliar a Situação Física do MunicípioAvaliar a situação do endividamento do municípioAvaliar a situação previdenciária do município (se houver regime próprio)

Todo processo de planejamento parte de um diagnóstico da realidade que se pretende intervir. Isto vale para a elaboração do projeto de LDO, do PPA e da LOA.

Avaliar a Situação Fiscal (receita e despesa) do município.Avaliar a Situação Física do MunicípioAvaliar a situação do endividamento do municípioAvaliar a situação previdenciária do município (se houver regime próprio)

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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EXPECTATIVASEXPECTATIVASEXPECTATIVASEXPECTATIVAS

Exercício de visualização do futuro que possibilitará ao conjunto do governo trabalhar visando aos mesmos objetivos

Possibilita "desenhar" as ações necessárias a serem desenvolvidas ao longo da gestão para que os objetivos sejam atingidos

Exercício de visualização do futuro que possibilitará ao conjunto do governo trabalhar visando aos mesmos objetivos

Possibilita "desenhar" as ações necessárias a serem desenvolvidas ao longo da gestão para que os objetivos sejam atingidos

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Apesar da ampliação do nível de detalhamento da LDO, ela ainda mantém o caráter genérico na definição das prioridades governamentais para o exercício subsequente. compete à LOA detalhar os projetos e atividades, à luz das diretrizes e prioridades fixadas na LDO.

Apesar da ampliação do nível de detalhamento da LDO, ela ainda mantém o caráter genérico na definição das prioridades governamentais para o exercício subsequente. compete à LOA detalhar os projetos e atividades, à luz das diretrizes e prioridades fixadas na LDO.

IMPORTANTEIMPORTANTEIMPORTANTEIMPORTANTE

por exemplopor exemplo:por exemplopor exemplo:

indicará se haverá construção de unidades básicas de saúde (UBS), mas não definirá nem a localização nem a quantidade.

poderá indicar os critérios técnicos que deverão ser obedecidos para a definição da localização e número dessas unidades.

indicará se haverá construção de unidades básicas de saúde (UBS), mas não definirá nem a localização nem a quantidade.

poderá indicar os critérios técnicos que deverão ser obedecidos para a definição da localização e número dessas unidades.

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Quadro: Levantamento de expectativas Quadro: Levantamento de expectativas

Função-

Sub-FunçãoExpectativas Projetos

Impactos sobre o Custeio

Ações a serem Desenvolvidas

Processo licitatório para contratação do

projeto e da obra, para

aquisição de equipamentos e veículos, de

materiais e medicamentos; projeto de lei para criação

de cargos

Manutenção de prédios, veículos e

equipamentos, contratação de pessoal e aquisição de

material e medicamento

Ampliação do Pronto- Socorro, de Ambulâncias

e de Equipamento

Aumentar a capacidade

de atendimento emergencial

Saúde -

Assistência Hospitalar e Ambulatorial

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Metas e prioridades da administração direta e indireta.

Orientações gerais para a elaboração da LOA.

Propostas de alteração na legislação tributária.

Critérios gerais para garantir o equilíbrio entre receita e despesa.

Metas e prioridades da administração direta e indireta.

Orientações gerais para a elaboração da LOA.

Propostas de alteração na legislação tributária.

Critérios gerais para garantir o equilíbrio entre receita e despesa.

CONTEÚDO BÁSICO DA LDOCONTEÚDO BÁSICO DA LDO

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Classificação Institucional

Unidades Orçamentárias

Classificação Funcional-Programática

Atividade/Projeto ou Operação Especial

Função de Governo

Subfunção de Governo

Programa de Governo PPA

LDO - DIRETRIZES

Orçamento Público

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Definirá as metas e prioridades da administração pública federal (e, por extensão, da estadual e municipal), incluindo:

as despesas de capital (e outras despesas delas decorrentes), em consonância com o PPA (art. 165 da Constituição Federal);

tais metas e prioridades servirão de base:

- para a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesas (art. 16, Inciso II, da LRF);

- para a avaliação das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 17, § 4º, da LRF).

Definirá as metas e prioridades da administração pública federal (e, por extensão, da estadual e municipal), incluindo:

as despesas de capital (e outras despesas delas decorrentes), em consonância com o PPA (art. 165 da Constituição Federal);

tais metas e prioridades servirão de base:

- para a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesas (art. 16, Inciso II, da LRF);

- para a avaliação das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 17, § 4º, da LRF).

LDOLDO

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Orientará a elaboração da LOA (art. 165 da Constituição Federal), dispondo sobre:

parâmetros orçamentários, definição de prazos e critérios para apresentação das respectivas propostas dos órgãos

alterações previstas na legislação tributária para o exercício financeiro subseqüente

percentual do orçamento para abertura de créditos suplementares por decreto

Orientará a elaboração da LOA (art. 165 da Constituição Federal), dispondo sobre:

parâmetros orçamentários, definição de prazos e critérios para apresentação das respectivas propostas dos órgãos

alterações previstas na legislação tributária para o exercício financeiro subseqüente

percentual do orçamento para abertura de créditos suplementares por decreto

LDOLDO

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prioridades de governo de forma explícita, evidenciando os setores que receberão mais recursos

impossibilidade de se iniciar novos projetos sem que antes tenham sido integralmente atendidos aqueles em execução e garantidas as despesas de conservação do patrimônio público (art. 45 da LRF). Assim sendo, apresentamos a seguir um exemplo:

prioridades de governo de forma explícita, evidenciando os setores que receberão mais recursos

impossibilidade de se iniciar novos projetos sem que antes tenham sido integralmente atendidos aqueles em execução e garantidas as despesas de conservação do patrimônio público (art. 45 da LRF). Assim sendo, apresentamos a seguir um exemplo:

LDOLDO

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previsão de criação de cargos, concessão de aumento ao funcionalismo (reajuste ou ascensão na carreira) e reforma administrativa, inclusive se haverá a implantação de plano de cargos e salários, sob pena dessas despesas serem consideradas nulas se realizadas sem tal previsão legal (art. 21 da LRF);

forma e o percentual da receita corrente líqüida a ser utilizado como reserva de contingência na LOA, visando atender situações decorrentes de perdas de ações judiciais relativas às despesas e as receitas, bem como outros riscos, durante a execução orçamentária (art. 5º, III-b, da LRF);

previsão de criação de cargos, concessão de aumento ao funcionalismo (reajuste ou ascensão na carreira) e reforma administrativa, inclusive se haverá a implantação de plano de cargos e salários, sob pena dessas despesas serem consideradas nulas se realizadas sem tal previsão legal (art. 21 da LRF);

forma e o percentual da receita corrente líqüida a ser utilizado como reserva de contingência na LOA, visando atender situações decorrentes de perdas de ações judiciais relativas às despesas e as receitas, bem como outros riscos, durante a execução orçamentária (art. 5º, III-b, da LRF);

LDOLDO

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Disporá sobre a necessidade de obediência ao princípio do equilíbrio orçamentário, isto é, o equilíbrio entre receitas e despesas (art. 4º, Inciso I-a, da LRF).

Disporá também sobre os critérios a serem seguidos para contingenciamento ou congelamento de dotações orçamentárias, através da limitação de empenhos e movimentação financeira (art. 4º, Inciso I-b, da LRF):

- se a arrecadação verificada bimestralmente ficar aquém da previsão

- para a obtenção de resultado primário necessário visando à recondução da dívida fundada ou consolidada ao limite fixado para o período (art. 31, § 1º-II, da LRF).

Disporá sobre a necessidade de obediência ao princípio do equilíbrio orçamentário, isto é, o equilíbrio entre receitas e despesas (art. 4º, Inciso I-a, da LRF).

Disporá também sobre os critérios a serem seguidos para contingenciamento ou congelamento de dotações orçamentárias, através da limitação de empenhos e movimentação financeira (art. 4º, Inciso I-b, da LRF):

- se a arrecadação verificada bimestralmente ficar aquém da previsão

- para a obtenção de resultado primário necessário visando à recondução da dívida fundada ou consolidada ao limite fixado para o período (art. 31, § 1º-II, da LRF).

LDOLDO

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Estabelecerá "normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos" (art. 4º, Inciso I-e)

Estabelecerá "condições e exigências para a transferência de recursos a entidades públicas e privadas" (art. 4º, Inciso I-f)

Autorizará um ente da Federação a assumir total ou parcialmente as despesas de custeio de outros entes da Federação (art. 62, Inciso I, da LRF).

Estabelecerá "normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos" (art. 4º, Inciso I-e)

Estabelecerá "condições e exigências para a transferência de recursos a entidades públicas e privadas" (art. 4º, Inciso I-f)

Autorizará um ente da Federação a assumir total ou parcialmente as despesas de custeio de outros entes da Federação (art. 62, Inciso I, da LRF).

LDOLDO

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Definirá critérios para o Poder Executivo estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º da LRF).

Estabelecerá o valor para a despesa considerada irrelevante, pois está dispensada das exigências previstas no artigo 16 da LRF (art.16, § 3º, da LRF).

Definirá critérios para o Poder Executivo estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º da LRF).

Estabelecerá o valor para a despesa considerada irrelevante, pois está dispensada das exigências previstas no artigo 16 da LRF (art.16, § 3º, da LRF).

LDOLDO

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Avaliação dos dispositivos legais que já devem ser obedecidos

Como projetar as receitas, as despesas, os resultados nominal e primário e o montante da dívida pública em valores correntes e constantes para os três exercícios.

Metodologia de apresentação da evolução do patrimônio líquido

Renúncia de receita e expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado: previsão e compensação

Avaliação dos dispositivos legais que já devem ser obedecidos

Como projetar as receitas, as despesas, os resultados nominal e primário e o montante da dívida pública em valores correntes e constantes para os três exercícios.

Metodologia de apresentação da evolução do patrimônio líquido

Renúncia de receita e expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado: previsão e compensação

O ANEXO DE METAS FISCAISO ANEXO DE METAS FISCAIS

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Riscos fiscais: despesas e receitas sub júdice

Compensações previstas

Riscos fiscais: despesas e receitas sub júdice

Compensações previstas

O ANEXO DE RICOS FISCAISO ANEXO DE RICOS FISCAIS

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A apresentação desses Anexos é obrigatória para os municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes*.

Se o Anexo de Metas Fiscais não acompanhar o projeto de LDO, MULTA DE 30% para o agente responsável (chefe do executivo ou ordenador de despesa)

Para os demais municípios, a apresentação será obrigatória somente a partir de 2005.

A apresentação desses Anexos é obrigatória para os municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes*.

Se o Anexo de Metas Fiscais não acompanhar o projeto de LDO, MULTA DE 30% para o agente responsável (chefe do executivo ou ordenador de despesa)

Para os demais municípios, a apresentação será obrigatória somente a partir de 2005.

IMPORTANTEIMPORTANTEIMPORTANTEIMPORTANTE

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CONTEÚDO DO ANEXO DE METAS FISCAISCONTEÚDO DO ANEXO DE METAS FISCAIS

1) Estabelecerá “as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da divida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes (art. 4º, § 1º, da LRF).

1) Estabelecerá “as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da divida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes (art. 4º, § 1º, da LRF).

Resultado Nominal (RN)Resultado Nominal (RN)==

Receita Total Arrecadada (RT) – Receita Total Arrecadada (RT) – Despesa Total Empenhada (DT)Despesa Total Empenhada (DT)

Resultado Nominal (RN)Resultado Nominal (RN)==

Receita Total Arrecadada (RT) – Receita Total Arrecadada (RT) – Despesa Total Empenhada (DT)Despesa Total Empenhada (DT)

Resultado Primário (RP)Resultado Primário (RP)==

(RT – Receitas Financeiras) – (RT – Receitas Financeiras) – (DT – Despesas Financeiras)(DT – Despesas Financeiras)

Resultado Primário (RP)Resultado Primário (RP)==

(RT – Receitas Financeiras) – (RT – Receitas Financeiras) – (DT – Despesas Financeiras)(DT – Despesas Financeiras)

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Importante indicador do comportamento das contas públicas (déficit Importante indicador do comportamento das contas públicas (déficit ou superávit primário)ou superávit primário)

Evidencia a incapacidade de financiamento das despesas correntes, Evidencia a incapacidade de financiamento das despesas correntes, indicando uma tendência de expansão da dívida pública.indicando uma tendência de expansão da dívida pública.

Importante indicador do comportamento das contas públicas (déficit Importante indicador do comportamento das contas públicas (déficit ou superávit primário)ou superávit primário)

Evidencia a incapacidade de financiamento das despesas correntes, Evidencia a incapacidade de financiamento das despesas correntes, indicando uma tendência de expansão da dívida pública.indicando uma tendência de expansão da dívida pública.

RESULTADO PRIMÁRIORESULTADO PRIMÁRIO

DÉFICIT PRIMÁRIODÉFICIT PRIMÁRIO

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A projeção do montante da dívida pública permitirá avaliar a sua evolução trienal em comparação ao Resultado Primário.

A projeção da relação dívida/resultado primário possibilita avaliar se o resultado primário anualmente alcançado cresce a uma taxa superior ao da dívida, evidenciando nesse caso uma redução do estoque da dívida.

A projeção do montante da dívida pública permitirá avaliar a sua evolução trienal em comparação ao Resultado Primário.

A projeção da relação dívida/resultado primário possibilita avaliar se o resultado primário anualmente alcançado cresce a uma taxa superior ao da dívida, evidenciando nesse caso uma redução do estoque da dívida.

ATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃO

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ANEXO DE METAS FISCAIS ANEXO DE METAS FISCAIS

Estabelece que deverá ser avaliado o "cumprimento das metas relativas ao ano anterior"(art.4º § 2º) .

Apresentação do "demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e objetivos da política econômica nacional"(idem)

Estabelece que deverá ser avaliado o "cumprimento das metas relativas ao ano anterior"(art.4º § 2º) .

Apresentação do "demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e objetivos da política econômica nacional"(idem)

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"Evolução do patrimônio líqüido" dos últimos três exercícios, "destacando a origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos" (idem).

Conforme regulamenta o artigo 44 da LRF:Conforme regulamenta o artigo 44 da LRF:

Não é permitido aplicar a receita proveniente da alienação de bens e direitos integrantes do patrimônio público para o financiamento de despesas correntes, exceto aquelas destinadas ao regime de previdência social geral ou próprio dos servidores públicos.

"Evolução do patrimônio líqüido" dos últimos três exercícios, "destacando a origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos" (idem).

Conforme regulamenta o artigo 44 da LRF:Conforme regulamenta o artigo 44 da LRF:

Não é permitido aplicar a receita proveniente da alienação de bens e direitos integrantes do patrimônio público para o financiamento de despesas correntes, exceto aquelas destinadas ao regime de previdência social geral ou próprio dos servidores públicos.

IMPORTANTEIMPORTANTEIMPORTANTEIMPORTANTE

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Tabela Tabela

Evolução do Patrimônio Líquido Evolução do Patrimônio Líquido 2002 - 2004 2002 - 2004

(em R$ 1,00 - valores correntes)(em R$ 1,00 - valores correntes)

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AnoAno PatrimôPatrimônio nio

LiquidoLiquido(valor)(valor)

OrigemOrigem ValorValor AplicaçãoAplicação ValorValor

20022002Venda deVenda deAçõesAções

Amortização da Amortização da dívida contratada dívida contratada com o Bancocom o Banco

Venda de Venda de ImóvelImóvel

Cobertura de Cobertura de déficitdéficittécnico técnico do regimedo regimepróprio de previdênciapróprio de previdência

Venda de Venda de EquipamentoEquipamento

Compra de veículosCompra de veículos

2003200320042004

Alienação de AtivosAlienação de Ativos

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EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO –LÍQUIDO – RESUMORESUMO

Ativo Real (AR)Ativo Real (AR)

( = )( = )

Ativo Financeiro (disponível, caixa, bancos)Ativo Financeiro (disponível, caixa, bancos)

( + )( + )

Ativo Permanente (bens móveis e imóveis,Ativo Permanente (bens móveis e imóveis,bens de natureza industrial, créditosbens de natureza industrial, créditos, , valores)valores)

Ativo Real (AR)Ativo Real (AR)

( = )( = )

Ativo Financeiro (disponível, caixa, bancos)Ativo Financeiro (disponível, caixa, bancos)

( + )( + )

Ativo Permanente (bens móveis e imóveis,Ativo Permanente (bens móveis e imóveis,bens de natureza industrial, créditosbens de natureza industrial, créditos, , valores)valores)

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Passivo Real (PR)Passivo Real (PR)

( = )( = )

Passivo Financeiro (restos a pagar, serviçoPassivo Financeiro (restos a pagar, serviçoda dívida a pagar, depósitos, débitos nada dívida a pagar, depósitos, débitos na tesouraria)tesouraria)

( + )( + )

Passivo Permanente (Dívida FundadaPassivo Permanente (Dívida Fundada Interna e Externa, Diversos)Interna e Externa, Diversos)

Passivo Real (PR)Passivo Real (PR)

( = )( = )

Passivo Financeiro (restos a pagar, serviçoPassivo Financeiro (restos a pagar, serviçoda dívida a pagar, depósitos, débitos nada dívida a pagar, depósitos, débitos na tesouraria)tesouraria)

( + )( + )

Passivo Permanente (Dívida FundadaPassivo Permanente (Dívida Fundada Interna e Externa, Diversos)Interna e Externa, Diversos)

Se AR > PR = Ativo Real LíquidoSe AR > PR = Ativo Real LíquidoSe AR < PR = Passivo Real a descobertoSe AR < PR = Passivo Real a descoberto

Se AR > PR = Ativo Real LíquidoSe AR > PR = Ativo Real LíquidoSe AR < PR = Passivo Real a descobertoSe AR < PR = Passivo Real a descoberto

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OUOU

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ativo Real Líquido em 31/12/2002Ativo Real Líquido em 31/12/2002Ativo Real Líquido em 31/12/2002Ativo Real Líquido em 31/12/2002 R$R$R$R$

( + ) Variações Patrimoniais Ativas em 2004( + ) Variações Patrimoniais Ativas em 2004( + ) Variações Patrimoniais Ativas em 2004( + ) Variações Patrimoniais Ativas em 2004 R$R$R$R$

( - ) Variações Patrimoniais Passivas em 2004( - ) Variações Patrimoniais Passivas em 2004( - ) Variações Patrimoniais Passivas em 2004( - ) Variações Patrimoniais Passivas em 2004 R$R$R$R$

( = ) Ativo Real Líquido (se positivo) ou Passivo ( = ) Ativo Real Líquido (se positivo) ou Passivo RealReal a Descoberto (se negativo)a Descoberto (se negativo)( = ) Ativo Real Líquido (se positivo) ou Passivo ( = ) Ativo Real Líquido (se positivo) ou Passivo RealReal a Descoberto (se negativo)a Descoberto (se negativo) R$R$R$R$

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Avaliação da situação financeira e atuarial de todos os fundos públicos e dos programas estatais de natureza atuarial, abrangendo o regime geral de previdência social e próprio dos servidores públicos, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, entre outros.

"Demonstrativo da estimativa e compensação de renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado“.

Avaliação da situação financeira e atuarial de todos os fundos públicos e dos programas estatais de natureza atuarial, abrangendo o regime geral de previdência social e próprio dos servidores públicos, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, entre outros.

"Demonstrativo da estimativa e compensação de renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado“.

IMPORTANTEIMPORTANTE

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Deverão ser discriminadas e avaliadas as possibilidades de se incorrer em pagamentos sobre os quais não se possui convicção plena, bem como a não realização das receitas previstas. (parágrafo 3º do artigo 4º).

ações judiciais que ainda não transitaram em julgado e que, no caso de uma sentença desfavorável ao ente da Federação, constituir-se-ão em despesas que deverão ser honradas;

as ações judiciais movidas pelos contribuintes contra algum tributo e que no caso de uma sentença desfavorável ao ente da Federação, poderá implicar a devolução de quantia cobrada indevidamente.

Deverão ser discriminadas e avaliadas as possibilidades de se incorrer em pagamentos sobre os quais não se possui convicção plena, bem como a não realização das receitas previstas. (parágrafo 3º do artigo 4º).

ações judiciais que ainda não transitaram em julgado e que, no caso de uma sentença desfavorável ao ente da Federação, constituir-se-ão em despesas que deverão ser honradas;

as ações judiciais movidas pelos contribuintes contra algum tributo e que no caso de uma sentença desfavorável ao ente da Federação, poderá implicar a devolução de quantia cobrada indevidamente.

ANEXO DE RISCOS FISCAISANEXO DE RISCOS FISCAIS

Por exemplo:Por exemplo:

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100.000,00100.000,00

Redução emRedução em50% do quadro50% do quadro

de pessoalde pessoalfrente defrente deTrabalhoTrabalho

100.000,00100.000,00

Ações judiciaisAções judiciais contra cobrança dacontra cobrança da

Taxa de LimpezaTaxa de LimpezaPúblicaPública

Valor em R$Valor em R$ ProvidênciasProvidências Valor em R$Valor em R$ContingênciasContingências

800.000,00800.000,00Reserva deReserva de

ContingênciaContingência800.000,00800.000,00

Mudança do critérioMudança do critériode cálculo do jurode cálculo do juro

judicialmente por umjudicialmente por umcredor de precatóriocredor de precatório

900.000,00900.000,00 TOTALTOTAL 900.000,00900.000,00TOTALTOTAL

Tabela Tabela Anexo de Riscos FiscaisAnexo de Riscos Fiscais

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Orçamento Público

Despesa

Classificação Institucional Unidades OrçamentáriasUnidades Orçamentárias

Sub-função de GovernoSub-função de Governo

Função de GovernoFunção de Governo

Classificação Funcional-ProgramáticaPrograma de GovernoPrograma de Governo

Atividade/Projeto ou Atividade/Projeto ou Operação EspecialOperação EspecialPPA

Classificação Econômica

• Categorria EconômicaCategorria Econômica• Grupo de Natureza da DespesaGrupo de Natureza da Despesa• Modalidade de AplicaçãoModalidade de Aplicação• Elemento de DespesaElemento de Despesa

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ORÇAMENTO PROGRAMA

-É um documento em que são discriminados os recursos financeiros e de trabalho destinados à execução de Programas, Projetos e Atividades característicos da ação governamental, classificados por categorias econômicas e por unidades orçamentárias, não podendo ser confundido com uma simples peça contábil em que são relacionadas as receitas e as despesas.

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Classificação Institucional

a mais antiga das classificações da despesa

constituída por duas categorias – órgão e unidade orçamentária (art.13 e 14 da Lei 4320/64)

os créditos orçamentários e as repectivas dotações estão ligadas à Unidade Orçamentária

particularidade de tratar-se certas despesas como Órgão – ex.: Encargos Gerais ou Encargos Financeiros da Uníão

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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Classificação Funcional (Anexo da Port. 42/1999)

28 funções de governo

Classificação por Programas (Art. 2º da Port. 42/1999)

Programa – elo entre o planejamento de médio prazo e os orçamentos anuais – instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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Projeto - instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo

Atividade - instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo

Operações Especiais - as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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Classificação da despesa segundo a natureza (Port. 163/2001 e alterações )

categorias econômicas

grupos de natureza da despesa

modalidades de aplicação

elementos de despesa

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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CATEGORIAS ECONÔMICASCATEGORIAS ECONÔMICASDespesaDespesa

Primeiro dígito da classificação econômica

3 - Despesas Correntes

4 - Despesas de Capital

Primeiro dígito da classificação econômica

3 - Despesas Correntes

4 - Despesas de Capital

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESAGRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA

Segundo dígito da classificação econômica

• 1 - Pessoal e Encargos• 2 - Juros e Encargos da Dívida• 3 - Outras Despesas Correntes• 4 - Investimentos• 5 - Inversões Financeiras• 6 - Amortização da Dívida

Segundo dígito da classificação econômica

• 1 - Pessoal e Encargos• 2 - Juros e Encargos da Dívida• 3 - Outras Despesas Correntes• 4 - Investimentos• 5 - Inversões Financeiras• 6 - Amortização da Dívida

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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MODALIDADES DE APLICAÇÃOMODALIDADES DE APLICAÇÃO

Terceiro e quarto dígitos da classificação econômica

• 10 - Transferências Intragovernamentais• 20 a 40 - Transferências Intergovernamentais• 50 e 60 - Transferências a Inst. Privadas• 70 - Transf. a Inst. Multigovernamentais• 80 - Transferências ao Exterior• 90 - Aplicações Diretas• 99 – A Definir

Terceiro e quarto dígitos da classificação econômica

• 10 - Transferências Intragovernamentais• 20 a 40 - Transferências Intergovernamentais• 50 e 60 - Transferências a Inst. Privadas• 70 - Transf. a Inst. Multigovernamentais• 80 - Transferências ao Exterior• 90 - Aplicações Diretas• 99 – A Definir

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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ELEMENTOS DE DESPESA ELEMENTOS DE DESPESA

Quinto e Sexto dígitos da classificação econômica

• os mais utilizados em Despesas Correntes:• 11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil• 13 - Obrigações Patronais• 30 ao 39 - Material de Consumo, Serviços e outros

• os mais utilizados em Despesas de Capiatl:• 51 - Obras e Instalações• 52 - Equipamentos e Material Permanente

Quinto e Sexto dígitos da classificação econômica

• os mais utilizados em Despesas Correntes:• 11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil• 13 - Obrigações Patronais• 30 ao 39 - Material de Consumo, Serviços e outros

• os mais utilizados em Despesas de Capiatl:• 51 - Obras e Instalações• 52 - Equipamentos e Material Permanente

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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ITENS ECONÔMICOSITENS ECONÔMICOS

Sétimo e Oitavo dígitos da classificação econômica

• De livre nomenclatura - com base na descrição de cada elemento de despesa, previsto em portaria

• Adoção de nomenclatura padrão para todas as unidades

Sétimo e Oitavo dígitos da classificação econômica

• De livre nomenclatura - com base na descrição de cada elemento de despesa, previsto em portaria

• Adoção de nomenclatura padrão para todas as unidades

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALLEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICAECONÔMICA

3.3.90.30.023.3.90.30.02Categoria EconômicaDespesas Correntes

Categoria EconômicaDespesas Correntes

Grupo de Natureza de DespesaOutras Despesas Correntes

Grupo de Natureza de DespesaOutras Despesas Correntes

Modalidade de AplicaçãoAplicações Diretas

Modalidade de AplicaçãoAplicações Diretas

Elemento de Despesa ou Elemento EconômicoMaterial de Consumo

Elemento de Despesa ou Elemento EconômicoMaterial de Consumo

Item EconômicoItem Econômico

Atributos Orçamentários

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MUDANÇA DE HÁBITOS“ Chega de definir a Despesa e ESTICAR a

receita ”Processo de Elaboração do

Orçamento

CONSECUÇÃO DE OBJETIVOS E METAS, SÓ SE OBTÉM COM CONSECUÇÃO DE OBJETIVOS E METAS, SÓ SE OBTÉM COM INTERATIVIDADE E SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPESINTERATIVIDADE E SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPES

CONSECUÇÃO DE OBJETIVOS E METAS, SÓ SE OBTÉM COM CONSECUÇÃO DE OBJETIVOS E METAS, SÓ SE OBTÉM COM INTERATIVIDADE E SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPESINTERATIVIDADE E SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPES

Comitê Central de Orçamento

Comitê Comitê SetorialSetorial

SSUSSU

Comitê Comitê SetorialSetorialSAÚDESAÚDE

Comitê Comitê SetorialSetorial

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

Comitê Comitê SetorialSetorialOBRASOBRAS

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Cada órgão deverá indagar :I- Quais os materiais permanentes a adquirir ?

II- Quais os materiais de consumo a adquirir ?

III-Vamos precisar contratar pessoal?

IV-Quais obras serão necessárias?

Cada órgão deverá indagar :I- Quais os materiais permanentes a adquirir ?

II- Quais os materiais de consumo a adquirir ?

III-Vamos precisar contratar pessoal?

IV-Quais obras serão necessárias?

Elaborar um primeiro cronograma de obras que deve estar amarrado ao orçamentoDefinição de áreas – vai haver necessidade de desapropriar ?Elaboração de projetos

Pela própria Administração? Contratação de Terceiros? ( envolve licitação )

ATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOIMPRESCINDÍVEL CRUZAR CRONOGRAMA DE OBRAS COM PROGRAMAÇÃO FINANCEIRAIMPRESCINDÍVEL CRUZAR CRONOGRAMA DE OBRAS COM PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

SECRETARIA DE OBRASSECRETARIA DE OBRAS

PLANEJANDO A EXECUÇÃOPLANEJANDO A EXECUÇÃO

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A atualização do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços prevista na LDO. Refinanciamento de dívida, deverá constar separadamente, bem como despesas relativas à dívida pública e às receitas que lhes atenderão. É vedado consignar na LOA crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.Envio ao Legislativo nos prazos constantes das respectivas Leis Orgânicas.

Lei Orçamentária Anual – LOALei Orçamentária Anual – LOAArt. 5º da L.R.F.Art. 5º da L.R.F.

I . Elaboração de forma compatível com o PPA-LDO e Lei 101/2000.I . Elaboração de forma compatível com o PPA-LDO e Lei 101/2000.II. Anexar Demonstrativo Regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas em razão de renúncia e II. Anexar Demonstrativo Regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas em razão de renúncia e aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na RCLRCL, para atendimento de passivo, para atendimento de passivo contingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).contingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na RCLRCL, para atendimento de passivos, para atendimento de passivoscontingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).contingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).IV. Somente consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro, se IV. Somente consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro, se estiver previsto no PPA ou Lei autorizadora de sua inclusão. estiver previsto no PPA ou Lei autorizadora de sua inclusão.

I . Elaboração de forma compatível com o PPA-LDO e Lei 101/2000.I . Elaboração de forma compatível com o PPA-LDO e Lei 101/2000.II. Anexar Demonstrativo Regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas em razão de renúncia e II. Anexar Demonstrativo Regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas em razão de renúncia e aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na RCLRCL, para atendimento de passivo, para atendimento de passivo contingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).contingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na III. Deverá conter Reserva de Contingência definida com base na RCLRCL, para atendimento de passivos, para atendimento de passivoscontingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).contingentes e outros riscos e eventos fiscais previstos (compatível com a LDO).IV. Somente consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro, se IV. Somente consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro, se estiver previsto no PPA ou Lei autorizadora de sua inclusão. estiver previsto no PPA ou Lei autorizadora de sua inclusão.

ATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃO

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Devem observar normas técnicas e legais e considerar:Devem observar normas técnicas e legais e considerar:

A - Eventuais alterações da legislação previstas na LDO .A - Eventuais alterações da legislação previstas na LDO .B - Variação do índice de preços prevista ( INPC – IBGE )B - Variação do índice de preços prevista ( INPC – IBGE )C - Projeção do crescimento econômicoC - Projeção do crescimento econômicoD - Outros fatores julgados relevantesD - Outros fatores julgados relevantes

A - Eventuais alterações da legislação previstas na LDO .A - Eventuais alterações da legislação previstas na LDO .B - Variação do índice de preços prevista ( INPC – IBGE )B - Variação do índice de preços prevista ( INPC – IBGE )C - Projeção do crescimento econômicoC - Projeção do crescimento econômicoD - Outros fatores julgados relevantesD - Outros fatores julgados relevantes

RECEITA PÚBLICARECEITA PÚBLICAPREVISÃO REALISTAPREVISÃO REALISTAARTS. 11 a 13 - LRFARTS. 11 a 13 - LRF

A previsão será acompanhada do A previsão será acompanhada do demonstrativo da evolução da receitademonstrativo da evolução da receita

RubricaRubricaRubricaRubricaEvolução da ReceitaEvolução da ReceitaEvolução da ReceitaEvolução da Receita

2000200020002000 2001200120012001 2002200220022002EstimativaEstimativaEstimativaEstimativa

2003200320032003Rec. Prev.Rec. Prev.Rec. Prev.Rec. Prev.

2004200420042004ProjeçãoProjeçãoProjeçãoProjeção

2005200520052005 2006200620062006

Corr.Corr.Capital Capital

Corr.Corr.Capital Capital

TOTALTOTALTOTALTOTAL

Previsão para 2003Previsão para 2003Previsão para 2003Previsão para 2003

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Âmbito Âmbito MunicipalMunicipal

Âmbito Âmbito MunicipalMunicipal

- ICMS – Estadual- FPM - Federal

- IPTU- ISS- ITBI- TAXAS- Contribuições

- Multas- Correção Monetária- Juros- Preços Públicos- Receitas Financeiras

Cobrança da Dívida Ativa Cobrança da Dívida Ativa 1 – Tributária1 – Tributária2 – Não tributária2 – Não tributária

Cobrança da Dívida Ativa Cobrança da Dívida Ativa 1 – Tributária1 – Tributária2 – Não tributária2 – Não tributária

1 – Podem ser previstos com grande margem de acerto com dados estatísticos do exercício 1 – Podem ser previstos com grande margem de acerto com dados estatísticos do exercício corrente e dos 03corrente e dos 03 anteriores.anteriores.1 – Podem ser previstos com grande margem de acerto com dados estatísticos do exercício 1 – Podem ser previstos com grande margem de acerto com dados estatísticos do exercício corrente e dos 03corrente e dos 03 anteriores.anteriores.

2 – Deve ser objeto de cobrança pelos municípios, que podem estabelecer regras especiais para 2 – Deve ser objeto de cobrança pelos municípios, que podem estabelecer regras especiais para cobrança, com autorizaçãocobrança, com autorização Legislativa.Legislativa.2 – Deve ser objeto de cobrança pelos municípios, que podem estabelecer regras especiais para 2 – Deve ser objeto de cobrança pelos municípios, que podem estabelecer regras especiais para cobrança, com autorizaçãocobrança, com autorização Legislativa.Legislativa.

Negligência na cobrança da Dívida Ativa é considerada, pela L.C. 101, como sendo Negligência na cobrança da Dívida Ativa é considerada, pela L.C. 101, como sendo Renúncia de Receita.Renúncia de Receita.

Negligência na cobrança da Dívida Ativa é considerada, pela L.C. 101, como sendo Negligência na cobrança da Dívida Ativa é considerada, pela L.C. 101, como sendo Renúncia de Receita.Renúncia de Receita.

1- Principais transferênciasConstitucionais

1- Principais transferênciasConstitucionais

2 - Receitas Próprias2 - Receitas Próprias

2.1- Tributárias 2.1- Tributárias

2.2 - Não Tributárias 2.2 - Não Tributárias

Orçamento das Receitas - Ótica FiscalOrçamento das Receitas - Ótica Fiscal

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Tipo de Tipo de Receita Receita Tipo de Tipo de Receita Receita

Previsão Previsão BimestralBimestral

R$ R$

Previsão Previsão BimestralBimestral

R$ R$

Medidas de Medidas de Combate a Evasão Combate a Evasão

e Sonegaçãoe Sonegação

Medidas de Medidas de Combate a Evasão Combate a Evasão

e Sonegaçãoe Sonegação

Ações Ações

AjuizadasAjuizadas

Ações Ações

AjuizadasAjuizadas

Cobrança Cobrança AdministrativaAdministrativa

Cobrança Cobrança AdministrativaAdministrativa

Receita Receita Bimestral Bimestral RealizadaRealizada

Receita Receita Bimestral Bimestral RealizadaRealizada

Quant. R$Quant. R$Quant. R$Quant. R$ Quant. R$Quant. R$Quant. R$Quant. R$ R$R$R$R$

IPTU IPTU IPTU IPTU

ISS ISS ISS ISS

IPVA IPVA IPVA IPVA

TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

Recadastramento Recadastramento Recadastramento Recadastramento

Lacração e Lacração e EstabelecimentoEstabelecimento

Lacração e Lacração e EstabelecimentoEstabelecimento

Autuação de Autuação de VeículoVeículo

Autuação de Autuação de VeículoVeículo

----

----

----

----

---- ---- ---- ---- ----

---- ---- ---- ---- ----

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---- ---- ---- ---- ----

METAS BIMESTRAIS DE METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAÇÃO ARRECADAÇÃO

ATÉ 30 DE JANEIROATÉ 30 DE JANEIRO

Artigo 13 - LRFArtigo 13 - LRF

Data ___/___/____Assinatura

Cargo

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ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTES§1º§1º

ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTES§1º§1º

ANISTIAANISTIASS

ANISTIAANISTIASS

SUBSÍDIOSSUBSÍDIOSSUBSÍDIOSSUBSÍDIOSREMISSÕESREMISSÕESREMISSÕESREMISSÕES

Alteração de Alteração de Alíquota e Outros Alíquota e Outros

BenefíciosBenefícios

Alteração de Alteração de Alíquota e Outros Alíquota e Outros

BenefíciosBenefícios

Isenção Isenção em em

Caráter Caráter não Geralnão Geral

Isenção Isenção em em

Caráter Caráter não Geralnão Geral

CréditoCréditoPresumidPresumid

oo

CréditoCréditoPresumidPresumid

oo

Deverão estar acompanhadas da estimativa do impacto orçamentário-Deverão estar acompanhadas da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que devam iniciar sua vigência e nos 02 exercícios financeiro no exercício em que devam iniciar sua vigência e nos 02 exercícios

seguintes. Atender ao disposto na LDOseguintes. Atender ao disposto na LDODeverá também atender pelo menos a uma das seguintes condições:Deverá também atender pelo menos a uma das seguintes condições:

..I. Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da LOA,

e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.

II. Estar acompanhada de medidas de compensação, no período que deva iniciar sua vigência e nos 02 seguintes, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas , ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

RENÚNCIA DE RECEITARENÚNCIA DE RECEITAArt.. 14 da L.R.F.Art.. 14 da L.R.F.

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•Nunca mais rolagem: um governo não pode financiar o outro, muito menos assumir suas dívidas

•Cada prefeitura cuidará de suas contasCada prefeitura cuidará de suas contas e só a população de e só a população de cada jurisdição territorial será “premiada ou punida” pelos cada jurisdição territorial será “premiada ou punida” pelos acertos ou erros dos administradores e legisladores que elegeu.acertos ou erros dos administradores e legisladores que elegeu. •No passado, quando o governo federal renegociava a dívida de No passado, quando o governo federal renegociava a dívida de um desses governos, na prática, quem pagava a maior parte da um desses governos, na prática, quem pagava a maior parte da conta eram os contribuintes que moravam em outros estados ou conta eram os contribuintes que moravam em outros estados ou municípios. Graças à municípios. Graças à Lei de Responsabilidade Fiscal a conta, Lei de Responsabilidade Fiscal a conta, positiva ou negativa, será da população de cada jurisdição.positiva ou negativa, será da população de cada jurisdição.

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

MUNICÍPIOS :ASPECTOS RELEVANTES

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- Cobram os impostos instituídos pela Constituição:99,4% das prefeituras arrecadam tributos

- Gastam com pessoal dentro do limite legal:•94% dos municípios da amostra com despesa líquida de pessoal já atendendo ao limite máximo •43% da receita corrente é o gasto médio nacional

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

MUNICÍPIOS :ASPECTOS RELEVANTES

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PERÍODO 1999 – 2003 (DADOS DISPONÍVEIS)

-As despesas com pessoal cresceram 3 pontos percentuais.

-Só a Prefeitura de São Paulo ultrapassou o limite da dívida - a média das capitais em dezembro de 2004, fora São Paulo, foi de 24% da RCL, para um limite de 120%.

-98,9% dos municípios que têm menos de 300.000 hab. reduziram suas dívidas

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MUNICÍPIOS :ASPECTOS RELEVANTES

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-Alagoas e Paraíba – estão acima das despesas com pessoal, 49,64% e 50,98%, respectivamente (teto= 49%).

-Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul – estão acima do limite da Dívida Consolidada Líquida (200% RCL).

-Média de Gastos com pessoal dos Estados é de 41,59%

-Média da Dívida Consolidada Líquida é de 124,45%.

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ESTADOS

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

UNIÃO

-Melhorou a Despesa com Pessoal que caiu de 27,8% da RCL em 2001, para 22,77% em 2004. (teto de 40,9% da RCL)

-Melhorou a Dívida Consolidada Líquida que caiu de 325% da RCL em 2001 para 235,9% da RCL em 2004.

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MUNICÍPIOS:

ASPECTOS RELEVANTES

MUNICÍPIOS:

ASPECTOS RELEVANTES

NÍVEL DE

GOVERNO

ARRECADAÇÃO

DIRETA

RECEITA

DISPONÍVEL

FEDERAL 68,7% 57,8%

ESTADUAL 26,8% 25,6%

MUNICIPAL 4,5% 16,6%

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São consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao Patrimônio Público:São consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao Patrimônio Público:

1- A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete 1- A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa;aumento de despesa;

Há uma relação direta desse item com as categorias de programação utilizadas Há uma relação direta desse item com as categorias de programação utilizadas para selecionar objetivos e determinar os meios a serem empregados para alcançá-para selecionar objetivos e determinar os meios a serem empregados para alcançá-

los.los.

Percebe-se lado a lado orçamento/planejamentoPercebe-se lado a lado orçamento/planejamento

Metas de GestãoMetas de Gestão

Houver estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que entrar Houver estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que entrar em vigor e nos dois em vigor e nos dois subseqüentessubseqüentes, acompanhada de previsão e metodologia de , acompanhada de previsão e metodologia de

cálculos utilizados.cálculos utilizados.Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação

orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual, e compatibilidade com o orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual, e compatibilidade com o PPA e LDO.PPA e LDO.

Pode-se aumentar quando:Pode-se aumentar quando:

DESPESA PÚBLICADESPESA PÚBLICA

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São consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao Patrimônio Público :São consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao Patrimônio Público :

2 – Aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado2 – Aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado

Conforme o artigo 17, é aquela despesa corrente derivada de lei, medida Conforme o artigo 17, é aquela despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ENTE a obrigação provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ENTE a obrigação

legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Envolve aumento da despesa com pessoal, seja pelo aumento na quantidade de Envolve aumento da despesa com pessoal, seja pelo aumento na quantidade de servidores admitidos ou pelo aumento real de salários visando recomposição de servidores admitidos ou pelo aumento real de salários visando recomposição de

perda inflacionária.perda inflacionária.

Contratos administrativos derivados de projetos inclusos no PPA.Contratos administrativos derivados de projetos inclusos no PPA.

Serviços de prestação contínua ( vigilância, limpeza, manutenção de equipamentos, Serviços de prestação contínua ( vigilância, limpeza, manutenção de equipamentos, etc. ).etc. ).

Aluguel de equipamento e programas de informática.Aluguel de equipamento e programas de informática.

Prorrogação de contrato de fornecimento e de serviços.Prorrogação de contrato de fornecimento e de serviços.

DESPESA PÚBLICADESPESA PÚBLICA

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Pode-se aumentar despesa obrigatória de caráter continuado quando:Pode-se aumentar despesa obrigatória de caráter continuado quando:

Os Os atosatos que criarem ou aumentarem tais despesas forem instruídas com estimativas que criarem ou aumentarem tais despesas forem instruídas com estimativas do impacto financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois do impacto financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois

subseqüentessubseqüentes, acompanhado das premissas e da metodologia de cálculo., acompanhado das premissas e da metodologia de cálculo.

NÃO APLICÁVEL ÀS DESPESAS DESTINADAS AO SERVIÇO DA DÍVIDA NEM AO REAJUSTAMENTO DE REMUNERAÇÃO DE PESSOAL DO ARTIGO

37, X , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

NÃO APLICÁVEL ÀS DESPESAS DESTINADAS AO SERVIÇO DA DÍVIDA NEM AO REAJUSTAMENTO DE REMUNERAÇÃO DE PESSOAL DO ARTIGO

37, X , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Comprovação de que a despesa não afetará as metas de resultados fiscais da LDO.Comprovação de que a despesa não afetará as metas de resultados fiscais da LDO. Os efeitos financeiros nos períodos seguintes devem ser compensados pelo aumento Os efeitos financeiros nos períodos seguintes devem ser compensados pelo aumento

permanente da receita ou pela redução permanente da despesa.permanente da receita ou pela redução permanente da despesa.

DESPESA PÚBLICADESPESA PÚBLICA

ATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃO

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1- Adicionais1- Adicionais1- Adicionais1- Adicionais

2- Gratificação2- Gratificação2- Gratificação2- Gratificação

3- Horas Extras3- Horas Extras3- Horas Extras3- Horas Extras

4- Vantagens Pessoais4- Vantagens Pessoais4- Vantagens Pessoais4- Vantagens Pessoais

5- Encargos e Contribuições 5- Encargos e Contribuições Recolhidas Pelo Ente às Entidades Recolhidas Pelo Ente às Entidades de Previdênciade Previdência

5- Encargos e Contribuições 5- Encargos e Contribuições Recolhidas Pelo Ente às Entidades Recolhidas Pelo Ente às Entidades de Previdênciade Previdência

6- Vencimentos6- Vencimentos6- Vencimentos6- Vencimentos

7- Subsídios7- Subsídios7- Subsídios7- Subsídios

8- Vantagens Fixas e Variáveis8- Vantagens Fixas e Variáveis8- Vantagens Fixas e Variáveis8- Vantagens Fixas e Variáveis

9-Proventos de Aposentadoria e 9-Proventos de Aposentadoria e ReformasReformas9-Proventos de Aposentadoria e 9-Proventos de Aposentadoria e ReformasReformas

10-Pensões10-Pensões10-Pensões10-Pensões

MAISMAISMAISMAIS

a – Contratos de terceirização de mão de obra, que se refiram à substituição a – Contratos de terceirização de mão de obra, que se refiram à substituição de servidoresde servidoresb – Despesas com pessoal, decorrentes de sentenças judiciaisb – Despesas com pessoal, decorrentes de sentenças judiciais

UNIÃOUNIÃOUNIÃOUNIÃO

ESTADOSESTADOSESTADOSESTADOS

MUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOS

50 % da RCL50 % da RCL50 % da RCL50 % da RCL

60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL

60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL

Mês de referência mais onze anteriores.Mês de referência mais onze anteriores.

APURAÇÃO DOS GASTOS COM PESSOALAPURAÇÃO DOS GASTOS COM PESSOAL

INCLUEMINCLUEMINCLUEMINCLUEM

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•Limite em relação a receita corrente líquida, e a LDO poderá determinar limites inferiores.•Nos Poderes Legislativo e Judiciário, os limites serão repartidos entre seus órgãos, proporcionalmente às despesas médias em relação à RCL nos 03 exercícios imediatamente anteriores à L.R.F.Até o final de 2003, a despesa total com pessoal não ultrapassará em % da RCL, a despesa verificada no exercício anterior acrescida de 10%, se esta for inferior ao limite

Art. 71 – DT – da L.R.F

MUNICÍPIOS 6,0% -- -- 54% 60% da RCL

DESPESAS COM PESSOALDESPESAS COM PESSOALREPATIÇÃO DOS LIMITES GLOBAIS REPATIÇÃO DOS LIMITES GLOBAIS

ESFERALegislativo

eTrib. de Contas Judiciário

MinistérioPúblico

Executivomais

Adm. Indireta

LimiteTotal

FEDERAL 2,5% 6,0% 0,6% 40,9% 50% da RCL

ESTADOS 3,0% 6,0% 2,0% 49% 60% da RCL

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

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