Upload
lamnhan
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Prof. Roberto Testezlaf
1
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
2
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Água é fator limitante para a produção agrícola A falta ou excesso de água no solo afetam o crescimento, a sanidade
e a produção das plantas.
Produtividade da cultura do
feijoeiro em função da lâmina
de irrigação, para diferentes
coeficientes de uniformidade
de Christiansen
Fonte: Zocoler, J.L. (2010)
3
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Objetivos:
maximizar a produtividade e a eficiência do uso da água;
minimizar os custos de produção.
garantir condições adequadas de umidade para:
Favorecer o desenvolvimento da cultura irrigada;
Reduzir problemas de fitossanidade;
Manter ou melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo. 4
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Duas tomadas de decisão do produtor: 1. Momento de ligar o sistema de irrigação; 2. Momento de desligar o sistema de irrigação;
Depende: Sistema de irrigação utilizado: Uniformidade de distribuição da água Eficiência de aplicação da água
Cultura a ser irrigada Solo da propriedade
5
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
1. Qual a hora certa p/ ligar o sistema de irrigação? • Define o momento de irrigar
• A planta não poder passar por stress hídrico; • O armazenamento de água no solo não pode ultrapassar
do nível crítico para a planta.
6
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Solo ainda está úmido;
Perdas de água por escoamento superficial;
Perdas de água por percolação (saturação das raízes) e de fertilizantes;
Perdas na produção;
Redução na qualidade do produto;
Desperdício de água e de energia (bomba);
Aumento do custo com menor lucro;
Situação 1
Ligar o sistema antes da hora certa
7
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
O solo vai estar seco;
A planta já entrou em stress hídrico;
Redução na produtividade e perdas de produção;
Indisponibilização de fertilizantes p/ planta;
Redução da qualidade do produto;
Aumento do custo de produção com menor lucro;
Situação 2
Ligar o sistema depois da hora certa
8
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
2. Qual o momento de desligar a motobomba?
• Define o volume de água aplicado pelo sistema
• O solo deve receber uma quantidade de água que não ultrapasse a sua capacidade de armazenamento na camada ocupada pelo sistema radicular da planta.
9
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Lâmina de água aplicada baixa;
Volume insuficiente para umedecer a camada de solo ocupada com sistema radicular;
Vai faltar água para a planta;
Perdas de produção;
Redução na qualidade do produto;
Aumento do custo de produção com menor lucro.
Situação 1
Desligar antes do tempo correto
10
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Lâmina de água aplicada alta; Volume excessivo causando saturação das
raízes da planta; Perdas de água por escoamento; Perdas de água e fertilizantes por percolação; Perdas de produção e qualidade do produto; Desperdício de água e de energia (bomba); Aumento do custo de produção e menor
lucro.
Situação 2
Desligar depois do tempo correto
11
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
12
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Momento de ligar o sistema de irrigação
Monitoramento das condições hídricas
Planta (1) e do solo (2).
13
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
14
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
» Método Visual: perda de turgescência;
mudança da posição e coloração das folhas, redução do crescimento de suas partes mais expostas;
Método subjetivo:
depende dos sintomas fisiológicos causado pelo stress hídrico
Define subjetivamente o grau do stress da planta 15
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
» Método Visual: (café)
16
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
» Método Visual: (milho)
17
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
» Método Visual: (feijão)
18
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Estado hídrico da planta – Outros métodos
Temperatura foliar: termômetro infravermelho
Fluxo de seiva: sensores térmicos
Potencial de água na folha: bomba Scholander
Resistência estomática: porômetro Métodos pouco utilizados pelo setor produtivo
Dificuldades práticas nas medições e variabilidade dos dados.
19
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Diferença de temperatura entre plantas com e sem stress,
Critério: temperatura ao meio dia
plantas bem irrigadas apresentam temperatura do dossel menor que a temperatura do ar
plantas sob stress hídrico, essa temperatura torna-se
maior ou igual à temperatura do ar
Dificuldades no uso devido a interferência de fatores ambientais como, velocidade do vento e presença de nuvens.
20
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Mede a pressão hidrostática negativa (tensão) que existe no xilema das plantas (potencial de água na folha);
A folha ou órgão a ser medido tem que ser cortado e colocado na câmara;
21
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Mede-se o fluxo de seiva pelo xilema do caule
Problema: aplicado para plantas arbóreas.
22
Pimentel, et al. (2009)
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Métodos mais utilizados: Método padrão de amostragem
Tensiômetros e tensímetros
Blocos porosos de gesso (resistência)
Reflectometria no domínio do tempo – TDR
Sensores capacitivos
Maior possibilidade de uso pelo produtores 23
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Potencial matricial de água no solo (tensão)
Intervalo prático de operação de 0 to 0,70 bar de tensão (pressão sub-atmosférica)
Limitação para solos com textura média e argilosa
Necessita a curva de retenção de água do solo.
24
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
• Troca o vacuômetro por transdutor de vácuo com medidor digital.
25
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
• A resistividade do solo depende da umidade do solo • Quanto maior é a umidade do solo, menor é a resistência para passagem
da corrente elétrica;
• Leitura é afetada pela salinidade ou concentração de íons no solo
• Utilizam a leitura da corrente elétrica • Pouco sensíveis a pequenas variações de umidade do solo
26
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
• Mede a propagação de ondas eletromagnéticas (frequência) através do solo;
• A velocidade da onda depende da umidade do solo;
• Necessita de calibração para cada tipo de solo.
27
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Utilizam a capacitância elétrica do solo para medir a sua umidade. Sensores geram um campo elétrico de alta frequência à sua volta que se
estende através do tubo de acesso para o interior do solo circundante.
A frequência resultante é uma função da umidade presente no solo. Necessita da curva de calibração
28
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Tubos de acesso são instalados no campo e o agricultor utilizar um sensor para vários locais.
29
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Sistema de leitura fixo no campo, estimando a umidade a diferentes profundidades do solo.
30
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
31
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Momento de desligar o sistema de irrigação:
Repor a água consumida pela cultura
Respeitar a capacidade de armazenamento do solo na camada ocupada pelas raízes.
32
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Tempo suficiente para: Repor a água consumida pela planta
Recompor o solo à capacidade de campo
Respeitar a capacidade de armazenamento do solo na camada ocupada pelas raízes.
Métodos:
Tanque Classe A
Estação Meteorológica
Atmômetros 33
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Leitura diária da lâmina evaporada de uma superfície livre de água.
Estimativa da evapotranspiração de referência da cultura utilizando coeficiente do tanque (Kp).
Método preciso para acumulado de 5 dias de medidas.
34
ECAKET po .
ocp ETKET .
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Respeitar padrão de instalação e operação
Em nível, estrado de madeira pintado na cor branca, a 15 cm do solo.
Tanque abastecido até 5 cm da borda livre do tanque, com profundidade máxima de 20 cm.
35
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Emprega sensores na determinação das variáveis meteorológicas;
Aplica os valores em equações empíricas para estimar a evapotranspiração de referência da cultura. Equação modificada de Penman-Monteith mais
recomendada;
Requer a utilização dos coeficientes de cultura para estimar a evapotranspiração potencial da cultura.
36
ocp ETKET .
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Sensores devem ser calibrados e avaliados frequentemente;
37
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf
Consiste basicamente de uma capsula porosa revestida com um tecido verde instalada no topo de reservatório cilíndrico de água.
Mede a evapotranspiração de referência da cultura
38
FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf