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Curso: OdontologiaVivência e Psicologia Aplicada
Profª Carmen Lúcia Carvalho de Souza
Material produzido com base no capítulo: PALÁCIOS, J. O que é a adolescência. Em: COLL, C; PALACIOS, J; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia evolutiva. Porto
Alegre: Artmed, 1995.
Aproximadamente : entre 12 e 13 anos.
Mudanças físicas:
Diferenças no corpo masculino e feminino (caracteres sexuais primários e secundários);
O momento que acontecem as mudanças da puberdade tem uma importância relativa, pois a forma como realizam a transição para a vida adulta envolve, também, outros fatores: história evolutiva anterior; relação com adultos e iguais; êxito ou fracasso acadêmico. (PALÁCIOS, 1995)
Adolescência
Adolescência: Tormenta e drama? Como em outras etapas a
adolescência apresenta problemas específicos.
Em nossa cultura:
Retarda-se a incorporação dos adolescentes ao estado adulto – pessoa física e psicologicamente adulta, mas que não são socialmente consideradas assim – pela dependência dos pais. (PALÁCIOS, 1995)
(PALÁCIOS, 1995)
AdolescenteConflitos
Redefinições deIdentidadeRelaçõesProfissão
PaisCrise da meia-
idade
Os processos psicológicos da adolescência não são mera extensão, para cima dos da infância. Mas tampouco são uma novidade absoluta. (PALÁCIOS, 1995)
Continuidade ou descontinuidade
Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem na adolescência
Denominado na tradição piagetiana, pensamento formal, a fase das operações formais (CARRETERO e CASCÓN, 1995).
Emerge entre 11-12 anos e se consolida pelos 14-15 anos.
Fase final da sequência do desenvolvimento cognitivo. (CARRETERO e CASCÓN, 1995).
Neste nível de pensamento o possível está subordinado ao real.
Esta nova propriedade, tem agora, a capacidade potencial de conceber e elaborar todas ou quase todas as situações possíveis que poderiam coexistir com a situação dada, conceptualizando com maior precisão a proposição e a resolução de um determinado problema. (CARRETERO e CASCÓN, 1995).
Realidade concebida como um subconjunto do possível
Caráter hipotético-dedutivo Antes da adolescência as
crianças são capazes de um pensamento abstrato.
Na adolescência as abstrações ou teorias assumem a forma de hipóteses.
Raciocínio dedutivo.
Esquema de controle de variáveis.
As proposições são essencialmente afirmações sobre “o que pode ser possível”, são de natureza puramente abstrata e hipotética, independentes da realidade concreta.
Organizada a informação: formula hipóteses que estabelecem uma relação de causa-efeito.
Mediante manipulações adequadas do material: comprova, de maneira sistemática, suas hipóteses.
Interpreta de forma pertinente o resultado de suas comprovações.
O caráter proposicional
As diferentes tarefas formais não apresentam a mesma dificuldade. (combinatória mais simples que controle de variáveis e do que as de proporção).
O conteúdo da tarefa influi bastante em sua resolução.
O pensamento formal não é universal. (CARRETERO e CASCÓN, 1995).
Dificuldades de aquisição
A influência do conteúdo Se o sujeito se defronta
com tarefas que estão dentro da sua especialidade ou domínio particular, então seu pensamento expressará seu nível operacional formal.
Familiaridade Conhecimento prévio.
Pode-se pensar que a experiência seja um fator facilitador.
Uma grande variedade de domínios: Impressões que fazemos das pessoas; Atitudes (ideias) de problemas sociais;
Levam a manter hipóteses apesar da realidade mostrar o contrário. (NISBETT & ROSS 1980, apud CARRETERO & CASCÓN, 1995)
Influência do conhecimento prévio
A solução de problemas complexos requer não só habilidades inferenciais – que costumam se caracterizar com o pensamento formal - como também redes conceptuais e informações específicas (CARRETERO & CASCÓN, 1995).
A compreensão das noções sociais na adolescência
Desenvolvimento da personalidade Não é somente um
período preparatório, iniciador da vida adulta.
Processo de: Desconstrução de um
passado pessoal; Projeto de construção
do futuro
Período em que o indivíduo, embora biologicamente já maduro para atividade sexual plena e para o trabalho, é considerado socialmente imaturo, tanto para sexualidade quanto para responsabilidade social (SEBALD, 1977 apud FIERRO, 1995)
Período de Aprazamento
Identidade pessoal O desenvolvimento do
eu (identidade) está vinculado a sua
história.
Representações a respeito de si mesmo; Coordenação das próprias experiências para
enfrentar desafios futuros; Apresentação de si diante dos demais.
Emancipação familiar: “perpétua adolescência”
Grupo de companheiros: observam os pais (futuro) e seguem os amigos (presente).
Conflito e adaptação: o adolescente necessita definir suas posições dentro da família.
O juízo e o raciocínio moral
Relações Sociais na Adolescência
COLL, C; PALACIOS, J; MARCHESI, A. (orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. v. 1. Porto Alegre: Artmed, 1995.
Referência